Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
fisiologia cardíaca INTRODUÇÃO Livro para fisiologia cardiovascular A.Katz-Fisiologia do coração Anatomia do coração Ápice e base Base voltada para esquerda ventrículo esquerdo 4 veias pulmonares Aorta Veias cavas inferiores e superiores Valva bicúspide e mitral Cordas tendíneas ligadas aos músculos papilares(contração) Mitral-chapéu do bispo(mitra) Valvas cardíacas e valvas arteriais Valvas arteriais não possuem cordas tendíneas-a diferença de pressão as abre Artéria-sangue vaaai Veia-sangue vem Pequena circulação coração e pulmão Grande circulação corpo todo Coronárias-ramos da aorta Antes de nutrir os outros tecidos coronárias Infarto do miocárdio-obstrução de uma coronária uso da veia safena para fazer uma ligação-ponte de safena Isquemia-redução do fluxo Infarto-sem sangue-obstrução completa Zona de infarto-não vai ser contrátil Acúmulo de colágeno-compromete a contração Pericárdio:envolve o coração como um saco Pericardite-comum em pacientes com tratamento de câncer de mama Acúmulo de fluído causa tamponamento cardíaco -aumenta a pressão intrapericárdica -redução do volume cardíaco Uso de uma agulha Pericárdio se regenera Miocárdio Operacional-sincício-uma despolariza,todas despolarizam-muito glicogênio-pálidas-túbulo T raro ou ausente De condução- Com Células nodais-origem dos impulsos Miocárdio operacional Átrio baixa pressão Ventrículo alta pressão Ventrículo esquerdo mais espesso mais força Sincício funcional ramificações junções intercelulares Disco intercalar vários tipos de junção Fibrilação-perda do sincício atividade superrápida frequência alta taquiarritmia Conectividade celular cardíaca Tecido estriado cardíaco Disco intercalar Junção aderente não permitir que as células se desprendam cadeína Gap junctions permite a passagem de íons e moléculas Sódio despolarização mudança de potencial de membrana O poro se regula Muito cálcio fecha pH Células nodais- Sinoatrial-nodo sinusal atividade de marcapasso origem dos impulsos FrequÊncia de despolarização baixa-problema no nodo sinusal Nodo-atrioventricular condução e atividade de marcapasso quando o nodo sinusal não funcional Atividade retardada interligações Células nodais Nodo sinoatrial Feixes internodais Nodo atrioventricular Feixe de His Ramos esquerdo e direito Rede de Purkinje A maior velocidade de condução está nas células de Purkinje Músculos Pectinados-pente -fibras que compões os feixes internodais-condução Longitudinal -bulboespinal-ventrículo direito Constritor-ventrículo esquerdo Tensão insetos Lei de Laplace Compensação -remodelamento cardíaco Hipertrofia fisiológica-aumento saudável do volume das células Hiperplasia-aumento de células Toda hipertrofia tem seu benefício Hipertrofia concêntrica hipertensão e ganho mucular Hipertrofia excêntrica maratonista e problemas renais Fibra cardíaca -automatismo -condutibilidade -excitabilidade -inotropismo -lusitropismo Coração é uma víscera muscular Nodo sinoatrial(marca passo fisiológico) Soldado mais rápido -Roma-dita o ritmo Despolarização em 75 a 80 bpm (homem 70kg 1,7m) Frequência cardíaca-ditada pela atividade metabólica Criança-alto bpm Ritmo sinusal-ritmo normal(frequência compatível como o nodo sa) Doença do nodo sa-idoso-baixa bpm(40) Nodo atrioventricular-reserva-é o que funciona nessa doença Nodo atrioventricular Células musculares cardíacas que geram o potencial de ação Automatismo-coração funciona sozinho-não precisa da inervação para contrair Parassimpático e simpático(inervação)-apenas modulam Transplantado-sem o controle por inervação Controle humoral Músculo liso parecido com o coração nesse aspecto Atividade física-baixa frequência basal-hipertrofia-coração contrai com mais força-coração mais eficiente Frequência cardíaca cai O coração não bate-ele contrai Som-fechamento das válvulas Bradicardia <60 bpm Taquicardia >100 bpm ECG-conhecimento mais claro Ritmo nodal-o nodo av comanda Feixe de His e fibra de Purkinje também têm automatismo-reserva da reserva Idoso-nodo av basta em alguns casos Marca passo-frequência basal-estimulador Cronotropismo fármacos Positivo-aumenta bpm Negativo -reduz bpm Solução cardioplégica-perfusão no transplante Perfusão cardíaca-perfusão isolada-Langerdoff Condutibilidade Potencial conduzido Condução atrial-feixes internodais(entre sa e av)-anterior,médio e posterior-miocárdio-células muculares cardiadca especialaizadasem condução- Muculas pectinados-condução mais rápido Nodo av-feixe de His Tecido fibroso Esqueleto fibroso-isolante Feixe de his-fazer o potencial de ação entrar nos ventriculos Mais fibras no ve Retardo nodal-fibras-atraso no nodo av Dar tempo para os átrios despolarizarem e os ventrículos de receber o sg Se uma pessoa não apresenta retardo nodal -pouco sangue-não faz diferença O que faz diferença é um retardo muito grande-período refratário Fibrilação perda da atividade sincicial-passa mal átrios normais e ventrículo lento-descompasso-passa mal Bloqueio atrioventricular completo-dilatação do ventriculo Dromotropismo excitabilidadde Fármaco Dromotrópico positivo e negativo Potencial se espalha no ventrículo Excitabilidade Responder a estímulos de fora do marcapasso Estímulo tem que passar do limiar A célula também tem períodos refratários Longo período refratário proteção Sístole e primeiro terço da diastole-não responde a estímulo ext.-inexcitabilidade sistólica Período de excitabilidade-extrassístole-menor-encheu pouco -não responde ao marcapasso-de fora do marcapasso Repouso compensador-coração relaxa depois de uma extrassístole Tempo da pausa maior Potenciação pós pausa O coração ficou mais tempo enchendo Maior liberação de cálcio-trabalha fora do tempo-pausa maior Coração trabalha 3 dias e descansa 5 dias Para compensar a pausa -maior sístole Extrassistole-arritmia-perda do ritmo normal Várias extrasistoles-salva—origem emocional,processo inflamatorio Dor no peito-angina ou angustia Eixo do stress-arritmias de origem emocional Contratilidade /Inotropismo -sinônimo de contratilidade Cálcio Agente inotrópico-aumenta a força de contração Digitálicos-glicosídeos cardiônicos -digoxina-melhora a condição de calcio dentro da celula-inibe a bomda de na -k-uso de ATP para transportar na e k -sai na e entra k Mais sódio p dentro Trocador sódio calcio-sem gasto deATP Aumenta o calcio intracelular Agonistas beta-adrenergicos Adrenalina e noradrenalina-entrada de Cálcio Insuficiencia cardíaca-idoso-problema na contratilidade Lusitropismo Capacidade de relaxar Retirada de cálcio Adrenalina-lusitrópica positiva Atividade elétrica do coração Há uma diversidade nos potenciais de ação Nas células nodais eles têm grande duração Nas células atriais eles têm menor duração micro-eletrodos são usados para diferenciar os potenciais de ação KCl-pipeta bem fina ligada a um voltímetro bem sensível-variação pequena de voltagem medir ddp dentro e fora da célula osciloscópio de raios catódicos-sem registros no papel medida dentro e fora da célula ecg-fora da célula potenciais dos nodos-potenciais lentos-ponta arredondada potenciais nos ventrículos e átrios-potenciais em ponta para cima-depolarizar para baixo-repolarizar Canais iônicos do músculo cardíaco Canal rápido de sódio cinética rápida 3 estados de ativação 2 portões todos portão de ativação e portão de inativação repouso-canal fechado muito sódio fora estimulação→ativação(estado condutivo)--> célula despolarizada repolarização fechamento da comporta de inativação-estado não condutivo(inativado) o que faz essa transição-tempo recuperação do canal período refratário relativo-nem todos os canais estão disponíveis Esse canal é voltagem-dependente Uma mudança de voltagem faz com que sua comporta de ativação se abra. A repolarização faz com que o seu canal de inativação se feche. Canal com o portão de inativação aberto e o de ativação fechado:em repouso. Canal com o portão de ativação aberto,maso de inativação fechado:inativado. Metade dos canais inativados período refratário relativo um estímulo supralimiar tem efeito Todos os canais inativados período refratário absoluto Todos os canais ativados→ período refratário absoluto canal bloqueado por : Tetrodotoxina(TTX) Lidocaína-anestésico-reverte arritmias dependentes de distúrbios de condução -verapamil,nifedipina Canais de cálcio tipo L -long lasting -lento -large(grande) entra muito cálcio -fosforilado por PKA,ativado por fosforilação PKA-aumenta o inotropismo(força de contração) e cronotropismo Bloqueadores do canal de Ca diidropiridinas,fenilalquilaminas,benzodiazepinas Esses medicamentos diminuem a frequência cardíaca e força de contração No sistema circulatório,eles levam à vasodilatação e redução da resistência vascular periférica Causa a fase 0 no tecido nodal e a fase 2 (platô) nas células atriais e ventriculares despolarização até +20mV tipo T -transient→rápido-abre rápido e fecha rápido -predomínio nos nodos ,inativado em potenciais pouco negativos -diferem dos anteriores na cinética e na sensibilidade à di-hidropiridinas(não respondem) Platô→entrada de cálcio Canal de Potássio As correntes repolarizantes são,na maioria das vezes,causadas pela saída de K. retificador de influxo ou de impulso (IK1) É voltagem-dependente Atua no final da fase 3(repolarização) e mantém a fase 4(repouso) Fecha na despolarização anômalo voltar a ficar reto potencial de repouso estável se fecha após a despolarização reduz a saída de K mantém a despolarização explicação no Margarida Aires Canal ativado pela hiperpolarização mantém o potencial de repouso Canal Ito corrente transitória de efluxo único rápido transient outward possui 2 correntes Ito1 Ito2 antiporte de K e Cl Cl entra e K sai corrente repolarizante voltagem dependente É ativado logo depois do canal de Sódio Atua na fase 1 Corrente de potássio retificador retardado Canal lento de potássio Responsável pela fase 2 e 3 Subdivididos em Iks(lento),Ikr(rápido) e Ikur(ultrarrápido) cinética mais lenta IKUR-átrios canal clássico voltagem dependente Ativado por acetilcolina Ik,ach ligante dependente-acetilcolina-receptor muscarínico acetilcolina-reduz a bpm-parassimpático miméticos Nervo vago acetilcolina receptor muscarínico(M2) proteína Gi efluxo de K Presentes no nodo sinoatrial ,nodo atrioventricular e células atriais Ativados efluxo de K hiperpolarização Reduz a duração do PA menor platô Regulado por ATP Ik,atp ligante dependente pouco ATP dentro da célula abertura dos canais de potássio para poupar energia isquemia-hiperpolarização trocador sódio-cálcio digitálicos-bloqueia a bomba de sódio-potássio-digoxina célula despolarizada-entrada do cálcio-contração no platô antiporte potencial de repouso célula polarizada bomba de sódio-potássio(sódio-potássio ATPase) gradiente eletroquímico do potássio potencial de equilibrio do potássio→considera apenas o potencial→próximo ao potencial de repouso um dos íons mais importantes saída passiva de K no repouso injeção letal de KCl-coração para,não consegue repolarizar e contrair IK1-retificador anômalo-ativado com a célula hiperpolarizada potencial de repouso bem negativo Na despolarização,há ligação de Mg na parte intracelular do canal,o que bloqueia sua abertura Potencial de ação rápido células atriais,sistema de condução ventricular e ventrículos fase 0-despolarização-entrada de sódio-canal de sódio rápido-grande permeabilidade ao sódio fase 1-descida -repolarização rápida inicial -repolariza um pouco(ativados os canais rápidos de potássio Ito1 -ativado por despolarização) corente de cloreto nas células de Purkinje (Ito2) fase 2-platô-esquilíbrio de correntes despolarizantes e repolarizantes -período refratário absoluto o abertura dos canais de cálcio lentos (do tipo L) contração o antiporte Ca-Na trocador de cálcio em modo reverso-cálcio para dentro célula permanece depolarizada fluxo efetivo de cargas é pequeno o Inativação dos canais de sódio o Fechamento dos canais Ik1 na fase Somente a partir dessa fase há contração ,nela há equilíbrio entre correntes despolarizantes e polarizantes fase 3- repolarização final(repolarização rápida) fim do platô canais de K se fecham e os de K abrem canais de K retificadores retardados são abertos lentamente pela despolarização reativação de IK1 é determinante da duração do PA célula perde K e volta ao potencial de repouso célula repolariza efluxo de K excede influxo de Ca canais retificadores retardados ativados pela despolarização Ik1 é ativado pela repolarização saída de K fase 4 canais IK1 -retificador de influxo-retificador anômalo potencial de repouso Potássio sai da célula entrada de sódio repolarização rápida inicial corrente despolarizante e repolarizante -influxo e efluxo cálcio e sódio entram-influxo-despolarizante íon cloreto sai da célula→corrente de influxo-corrente despolarizante corrente de efluxo→repolarizante→entrada de cloreto Potencial de ação lento despolarizam mais vezes por minuto devagar e sempre Ocorrem nos nodos sinoatrial e atrioventricular O potencial de repouso é instável não ficam em repouso fase 0-fase 3-fase 4 fase 0-despolarização -canais de cálcio lento-entrada de Ca-sem canais de sódio rápidos potencial não é em ponta,mas arredondado Sem fase 1 e 2 fase 3-repolarização-retificador retardado-Iks e Ikr influxo de K Iks é despolarizado lentamente-ficam abertos na despolarização da diástole fase 4-despolarização diastólica→potencial de repouso instável diástole-o pa fica estável,o potencial de membrana não varia If-funny-não é um canal específico-canal sujo entra Na e Ca e sai K ativado por hiperpolarização chega ao limiar do canal de cálcio rápido fecha-se quando a célula estiver com potencial mais + (Ica,t)-entra Ca canal de cálcio rápido If e Ica,t se opõem a Iks Estimulado pelo simpático e agentes beta-adrenérgicos Suprimido por acetilcolina Há ativação dos canais rápidos de Ca influxo de cálcio Icat(canal rápido de cálcio) principal na origem do potencial marca-passo seguido pela ativação dos Ica,l por despolarização Há maior densidade desses canais no nodo sinoatrial aumento do AMPc e da proteína quinase A →if fica mais tempo aberto→canais de cálcio rápidos→canais de cálcio lentos→maior despolarização vagal→receptores muscarínicos→canais de potássio→cronotropismo negativo nodo sa-rampa mais inclinada-chega mais rápido nodo av-menos inclinada-demora mais Modulação das células autoexcitáveis Modulação pelo sistema nervoso autônomo o parassimpático e o simpático têm terminações nervosas no nodo SA Simpático o aumenta frequência cardíaca o cronotropismo positivo o dromotropismo positivo noradrenalina causa despolarização NAdr interage com receptores B-adrenérgicos no nodo sinoatrial ativação de proteínas G estimulatórias(Gs) aumento da adenilato-ciclase aumento do AMPc aumento de atividade dos canais If corrente funny fica mais inclinada canais funny maior entrada de cálcio aumento do AMPc→PKA acetilcolina-aumenta a permeabilidade ao K -hiperpolarização parassimpático o reduz frequência cardíaca o cronotropismo negativo o dromotropismo negativo silverthorn Estímulos vêm do nervo vago liberação de acetilcolina no nodo sinoatrial Acetilcolina causa hiperpolarização -canal If reduz a atividade -reduz permeabilidade ao k -diminui permeabilidade ao Na Proceso: Ligação de ACh a M2 (receptores muscarínicos) ligados a Gi (proteínas G inibitórias) Gi é ativado permeabilidade ao K aumentada (canais Ik,ach) Adenilato-ciclase é inibida redução de AMPc canal If tem atividade reduzida Neurônio função do PA -tem que ser rápido coração-contração período refratário relativo é importante Margarida Aires Período refratário Inativação dos canais iônicos (Ina) refratário absoluto-1,2,3 as células não conseguem disparar um novo potencial de ação o canal de sódio está no formato inativado refratário efetivo- período para que dois estímulos causem um PA refratário relativo-metade final daparte 3-só responde a estímulos supralimiares A célula está se repolarizando epinefrina→entrada de cálcio desfibrilador→terminar a fibrilação Período refratário efetivo Intervalo mínimo para que os potenciais possam ser estimulados por estímulos externos Canal de sódio inativado não abre de jeito nenhum :isso evita a contração prolongada e tetânica do músculo cardíaco Períodos refratários e somação estímulos no músculo esquelético -contração que vai somando por vários potenciais de ação-tétano-não relaxa estímulos no micárdio- período refratário absoluto evita a tetanização bloqueadores do canal de cálcio-maior chance de arritmia→reduz o período refratário absoluto Sequência de ativação cardíaca ativação atrial:despolarização do nodo sinusal-despolarização dos átrios retardo nodal e seguinte despolarização dos ventrículos demora-bloqueio atrioventricular- ativação septal- septo e regiões mais anteriores da base despolarizam primeiro feixe de His-fio de luz encapado não permite a condução para outros locais características do feixe de His- o transmissão unidirecional impede retorno do impulso dos ventrículos para os átrios o capa fibrosa impede que a despolarização seja primeiro na base despolarização septo→ápice→base onda P–despolarização atrial onda P pode ser negativa ou positiva ou mista Q-apical RS-basal Repolarização atrial as primeiras zonas que despolarizaram são as primeiras a repolarizar perto do nodo SA repolarização sempre é mais lenta-célula a célula Representação vetorial Não é vista no ECG as primeiras são as primeiras Repolariação ventricular Os últimos são os primeiros -As últimas regiões a se despolarizarem são as primeiras a se repolarizarem As últimas são as primeiras -A repolarização vai do epicárdio para o endocárdio as fibras do epicárdio repolarizam mais rápido e seu platô é menor - a despolarização é de dentro para fora a repolarização e de fora para dentro a seta aponta para o local que vai ficar positivo A repolarização aponta para o mesmo sentido A onda T sempre acompanha a onda R Há diferença de amplitude porque o pa é medido com eletrodos dentro da célula e o ECG mostra a atividade elétrica de todas as células na superfície corporal Informações do ECG Etapas da atividade elétrica do coração “O coração não é tão simples,o que é um ônus para os estudantes e uma benção para os escritores de livros de ECG.” Papel do ECG: eixo horizontal:tempo eixo vertical:voltagem →quadrado pequeno=o,1mV →quadrado grande=0,5mV Partes Onda P:despolarização e contração atrial Primeira parte:átrio direito Segunda parte:átrio esquerdo Segmento PQ: indica o retardo nodal é fisiológico já que os átrios devem relaxar e todo o sangue ir para os ventrículos antes deles contraírem Feixe de His:atua na propagação dos impulsos do nodo atrioventricular para os ventrículos. Ramo direito→intacto Ramo esquerdo →dividido em 3 fascículos Complexo QRS ● primeira deflexão para baixo:onda Q ● primeira deflexão para cima:onda R ● segunda deflexão para cima:onda R´ ● primeira onda para baixo depois de para cima:onda S ● apenas uma onda para baixo:onda QS Etapas dos ventrículos: I-Despolarização do septo interventricular pelo fascículo do ramo esquerdo do feixe de His:onda Q II-despolarização do ventrículo esquerdo e direito III-repolarização(onda T ) Concavidade das ondas: Coração→órgão de 3 dimensões uso de 12 derivações para observar melhor. Derivações inferiores:registro do ápice do coração→DII,DIII AVF Derivações laterais:AVL,DI Derivação solitária-lado direito→AVL Derivações Precordiais-são horizontais conseguem ver as forças se movimentarem no eixo ântero-posterior Como cada onda se comporta em cada derivação? V2 e V4 variam onda de pouca amplitude 2,5mm,½ do quadrado grande ,0,25mV Intervalo PR-de 0,12 s a 0,2 s —>retardo AV Duração do complexo QRS-de 0,06 a 0,1 s Onda T→é variável o normal é ondas T positivas com ondas R positivas “nos ventrículos,os últimos são os primeiros”--> as últimas células a se despolarizar são as primeiras a se repolarizarem. A onda T costuma ter ⅓ da altura da onda R e ser mais larga do que ela pode-se pedir mais registros DII-registro de ritmo AVR e V1-apenas eles apresentam registros negativos -lado direito do tórax onda de despolarização se afasta dos vetores DI,DII,DIII nunca negativas por padronização difásica DIII-QRS Informações do ECG: -frequência -ritmo -hipertrofia -infarto -eixo Frequência cardíaca tempo x voltagem quadradinho pequeno→0,05 s quadrados grandes→0,2s 5 quadrados grandes→1 s como calcular a frequência? 1500/n quadrados entre suas ondas R ritmo observar em DII-registro de ritmo ritmo sinusal-normal ondas P presentes? complexos QRS tem 2,5 quadrados grandes ? proporção ondas P/QRS? ritmo regular ou irregular? ritmo nodal-anormal/arritmia arritmia sinusal-normal/fisiológica ritmos ectópicos-automaticidade aumentada/reentrada-intoxicação por medicamentos-digitálicos reentrada-impulsos fazem círculos-pa gira no coração câmara ventricular grande -despolarização demora -velocidade baixa -período refratário encurtado-bloqueadores de canais de cálcio lentos fibrilação fenômenos de reentrada –focos ectópicos contorna zonas refratárias contração com baixa intensidade e alta frequência fibrilação atrial-sem QRS fibrilação ventricular-uma bagunça eixo elétrico médio resultado dos eventos que ocorrem no complexo QRS determinar o eixo: 6 derivações do plano frontal DI e AVF é positivo? encontrar QRS bem isodifásico→eixo perpendicular a esse plano maioria das pessoas→60 graus desvio para direita desvio para esquerda Hipertrofia cardíaca exames de imagem são melhores hipertrofia aumenta a amplitude e duração das ondas não há como diferenciar hipertrofia de dilatação eixo elétrico médio pode estar desviado hipertrofia do ventrículo direito→perda da progressão do complexo QRS tensão:hipertrofia muito grande sem angiogênese proporcional Infarto obstrução completa de uma artéria coronária dano tecidual→lactato desidrogenase,creatina quinase ECG-informação instantânea redução da concentração de ATP canais de potássio sensíveis a ATP se abrem célula cardíaca fica hiperpolarizada vetor da corrente de lesão célula isquêmica →para fora fase de isquemia-ondas Q profundas supra ou infra de ST:infarto!!! desnível do segmento ST→infarto ocorrendo inversão da onda T isquemia começa no endocárdio→vetor da corrente de lesão com outro sentido Contração do músculo cardíaco mitocôndrias-típica atividade aeróbica sarcômero-menores unidades encontradas no músculo Retículo sarcoplasmático-menor reservatório de cálcio→depende mais dos túbulos T Proteínas sarcoméricas sarcômero-delimitado por duas estrias Z filamentos finos-actina,troponina e tropomiosina filamentos grossos-miosina-meio moduladoras-troponina e tropomiosina proteínas estruturais titina-prende o filamento grosso-também é elástica Troponina subunidade T,C e I Miosina cauda-meromiosina leve cabeça articulada-meromiosina pesada-ATPase miosínica Contração muscular Teoria da contração-teoria muscular I-aumento de Ca intracelular II-Ca se liga em troponina III-troponina libera tropomiosina IV-actina e miosina interagem V-hidrólise de ATP e contração Acoplamento excitação-contração PA chega na célula despolarização canais de cálcio voltagem-dependente-tipo L entrada de cálcio aumento da concentração intracelular de cálcio induz a liberação de cálcio canais receptores de rianodina→libera cálcio liberação maior de cálcio do retículo faíscas de cálcio sinal de cálcio contração Relaxamento do miocárdio necessidade de retirar o cálcio recaptação para o retículo efluxo de cálcio o relaxamento é um processo dependente de energia Cálcio ATPase bomba SERCA fosfolambam-fosforilada ativa a SERCA compartimentos do cálcio extracelular membrana plasmática canal de cálcio lento -estimulado por PKA GMPc inibe fosfodiesterases-inibem a degradação de AMPc-agonistas beta-adrenérgicos cálcio nos sítios aniônicos no interiorda célula cálcio do retículo -ligado a proteínas adrenalina-ativa a bomba serca-fosforilação da fosfolambam pelo PKA Ciclo cardíaco força da contração sobre o sangue-tensão carga-resposta do sangue Tipos de contração contração isométrica o comprimento do músculo não varia o músculo não movimenta carga,só desenvolve tensão isso ocorre por causa da presença da titina que mantém o comprimento do músculo ocorre quando a carga é muito grande ou a tensão não é suficiente para movimentar a carga isotônica:varia comprimento,mas não a tensão contração mista/pós-carga:variação da tensão e do comprimento,mas não simultaneamente Atividade mecânica do coração ECG-não consegue ver se a pessoa tem insuficiência cardíaca Determinantes da função de bomba pré-carga:sangue depois da diástole/enchimento pós-carga:força que o ventrículo tem que fazer para ejetar/pressão aórtica contratilidade/inotropismo:variação de força de contração Ciclo cardíaco Uma sístole +uma diástole Períodos-intervalos de tempo maiores o Sístole atrial-pré-sístole única fase o Sístole ventricular o Diástole ventricular Os átrios relaxam enquanto os ventrículos contraem, sístole ventricular predomina sobre a diástole atrial As grandes veias não têm valvas Fases -intervalos dentro dos períodos o Pré-sístole o Fase isométrica sistólica o Fase de ejeção-máxima e reduzida o Fase isométrica diastólica o Fase de enchimento-rápido e lento Ventrículo direito-não desenvolve muita pressão Bernardo Houssay FC muito rápida Fase que encurta-enchimento lento Diagrama de Wiggers Várias medições invasivas simultâneas Fonocardiograma:registro das bulhas cardíacas O ECG é o único que não precisa de um transdutor-piezelétrico Transdutores nos focos cardíacos A terceira bulha só se escuta em crianças normais Primeira bulha-fechamento da valva mitral e da tricúspide Valva aórtica e pulmonar fechada também Contração isométrica-isovolumétrica-sem entrada de sangue no intervalo da primeira bulha:valva mitral e tricúspide se fecham Abertura da valva aórtica e pulmonar início da ejeção turbilhonamento sanguíneo Abertura de valva não produz som normalmente Guyton Ventrículo ejeta Fechamento da valva aórtica Fase isométrica diastólica-ventrículo diminui a pressão Segunda bulha fechamento da valva aórtica e pulmonar(depois) 50ml :Volume residual ou volume sistólico final Abre a valva tricúspide e mitral enche 70% o ventrículo Incisura dicrótica *Terceira bulha fase do enchimento rápido *Quarta bulha pré-sístole Primeiro ruído-mais demorado Valva mitral e tricúspide fecham Contração isométrica Distensão dos vasos turbulência do sg pequeno silêncio segundo ruído fechamento da valva aórtica e pulmonar grande silêncio terceiro ruído-ventrículo sem complacência-fibrose-ritmo+ de galope-aparece na criança-mais fraco diástole demora mais do que a sístole vai de mato grosso a porto alegre com a fafa Focos de ausculta pré-carga é igual nos dois lados bulhas cardíacas -focos de ausculta anêmico-sopro fisiológico criança-sopro patológico débito sistólico-volume sistólico inverso da pós-carga pode ser expresso como a fração de ejeção é importante observar o quanto o coração enche Resumo do ciclo cardíaco: I-Valva mitral e tricúspide abrem,valvas aórtica e pulmonar estão fechadas II-enchimento rápido e lento III-A pressão nos ventrículos fica maior do que a pressão dos átrios. IV-Ocorre fechamento das valvas atrioventriculares. V-Ocorre contração isovolumétrica→coração desenvolve tensão VI-As valvas aórtica e pulmonar se abrem. VII-Ejeção do sangue →sístole VIII-Ocorre relaxamento do ventrículo IX-pressão no ventrículo reduz,as valvas aórtica e pulmonar fecham. X-Valvas atrioventriculares abrem→enchimento/diástole FE>= 50% FE<50% insuficiência cardíaca A fração de ejeção é a medida do débito sistólico ,que é o sangue que de fato é liberado pelo coração a cada batimento. É calculado por: Volume diastólico final:todo o sangue que entra no coração/VDF Volume sistólico final:o sangue que sobra no coração no final da sístole /VSF **A diferença entre VDF e VSF nos indica quanto sangue o coração libera a cada batimento. Ecocardiograma -variação do diâmetro Insuficiência cardíaca inotropismo negativo → uso de Digitálicos Volume residual é constante-ajuda a manter a distensão,é o mesmo que volume final sistólico. O cálculo da fração residual serve para determinar a proporção do quanto sangue sobrou em relação ao que chegou. Mantém sangue dentro anêmico-sangue menos viscoso-frequência cardíaca maior débito cardíaco-volume ejetado para a circulação em um minuto volume X minuto DC=VS X FC VS-volume sistólico FC-frequência cardíaca mL-min Índice cardíaco Débito cardíaco em função da massa corporal IC=DC-SC SC=superfície corporal DC=débito cardíaco Retorno venoso X débito cardíaco o Postura:decúbito,posição ortostática,sentado Em pé-pressão cai Deitado-pressão sobe o Respiração:interfere no retorno venoso Inspiração-contração do diafragma e elevação das costelas Veia cava superior e veias pulmonares-complacência das veias Retorno venoso para o coração diminui Região abdominal-pressão aumentada-VCI-ventrículo direito aumenta Considerar também o aumento da capacidade do pulmão,que estará aumentado,em receber sangue. Expiração-contrário→retorno venoso aumento Arritmia sinusal-arritmia fisiológica-proveniente da inspiração forçada FC aumenta DC e VS caem o Exercício o Estimulação autonômica Segunda bulha desdobrada Dá para escutar o fechamento da valva aórtica e da pulmonar Apenas em crianças Manobra de valsalva Expiração-sobe a pressão Expiração forçada A pressão oscila muito HAS-musculação das pernas Resumo do ciclo cardíaco Alça pressão X volume Pressão ventricular X volume do ventrículo esquerdo Área do gráfico alça pressão=volume trabalho cardíaco A largura da figura indica o débito sistólico(quantidade de sangue que será ejetado por batimento) Se a largura for menor,há redução do débito sistólico,se ela for maior,há aumento do débito sistólico. Aumento da pré-carga aumento do volume que chega A pressão para a abertura da valva aórtica não mudou O volume sistólico final não mudou Auto-regulação-mecanismo de Frank-Starling Estenose aórtica→não são encontrados períodos isovolumétricos ,vlava aórtica está abaulada Aumento da pós-carga Aumento da tensão Aumenta a altura da alça Mais volume residual-sobrou mais volume residual Trensurb -não consegue ejetar tudo→sobra muito,a força para que haja ejeção deve ser maior. HAS-diminui o volume ejetado por minuto coração hipertrofia O que eu entendo por inclinada→ângulo maior Inotropismo-quanto mais inclinada pior. O ponto a ser tomado como referência é o da segunda bulha,considera-se em que volume e em que pressão a sístole acabou,ou seja,o quanto coração contraiu. Se a linha vindo da origem do gráfico até esse ponto estiver mais inclinada e com abcissa menor,mas ordenada maior,o inotropismo é positivo,ou seja,o coração conseguiu ejetar mais sangue e desenvolveu uma maior pressão(inotropismo positivo ),caso contrário,o inotropismo é negativo. Lusitropismo-quanto mais inclinada pior O ponto de referência é o da primeira bulha,em que começa a contração isovolumétrica.Se a linha que vai da origem até esse ponto estiver menos inclinada,o lusitropismo é positivo.Isso indica que em uma pressão menor,entrou mais sangue no coração porque ele estava mais relaxado. Para lusitropismo negativo,é o contrário. Débito cardíaco débito sistólico/volume sistólico volume ejetado em uma sístole Volume residual:sangue que sobra após a sístole ecocardiograma-encontrar esses dados débito cardíaco(mL/min) débito cardíaco é um fluxo volume de sangue bombeado até a aorta índice cardíaco débito em relação à massa corporal Alça pressão X volume dá para encontrar o débito sistólico e fração de ejeção,mas não débito cardíaco. Relação entre débito cardíaco e retorno venoso retorno venoso=sangueque flui para o átrio direito por minuto determina a pré-carga Fatores que alteram o débito cardíaco a atividade metabólica interfere ● exercício-aumento do débito cardíaco,menor débito sistólico ● postura-ortostática(em pé)reduz o débito cardíaco,há aumento da frequência cardíaca,decúbito-aumenta o débito→interferência no retorno venoso Variações do débito cardíaco durante o ciclo respiratório Inspiração:reduz a pressão intratorácica →retorno venoso esquerdo reduz ,retorno venoso direito aumenta(aumento do volume sistólico do VD) Taquicardia sinusal Desdobramento fisiológico da segunda bulha inspiração a valva aórtica fecha antes-enche menos a valva pulmonar fecha depois-enche mais ocorre em crianças durante a inspiração-complacência maior tum ta ta Manobra de valsalva expiração forçada com a glote fechada há aumento da pressão intratorácica→aumento do retorno venoso→pressão arterial aumenta Autorregulação da atividade cardíaca Força de contração autorregulação heterométrica Mecanismo de Frank-Starling Curva de função cardíaca/de Frank-Starling gráfico com volume sistólico X volume diastólico final O coração atinge um platô -músculo muito esticado Quanto maior for a pré-carga,maior é o débito sistólico até um limite. Com variação do inotropismo deslocamento da curva de Frank-Starling Para cima-maior inotropismo Para baixo-menor inotropismo Efeito da pós-carga(pressão na aorta contra a ejeção) Efeito Bowditch fenômeno de escada O aumento da frequência cardíaca aumenta a tensão. Autorregulação homeométrica O comprimento das fibras varia,a força de contração também. ● Concentração de cálcio ● Sensibilidade ao cálcio (afinidade TnC,fosforilação da fosfolambam,isoenzimas da miosina) -Estimulação adrenérgica -Fosforilação da cadeia leve da miosina -Fosfato inorgânico (Pi) -pH -Hipóxia e isquemia -sensibilizadores naturais e sintéticos do cálcio -mecanismo de Frank-Starling Efeito ANREP ;( Aumento brusco da pressão arterial leva ao aumento da pressão diastólica final no ventrículo direito e depois à queda da pressão arterial causada por aumento no inotropismo(melhor perfusão). Autorregulação da frequência cardíaca distensão do átrio direito →aumento da frequência cardíaca Mecanismo intrínseco-marcapasso e fibras de Purkinje Reflexo de Bainbridge bulbo ventrolateral rostral→atividade simpática→liberação do peptídeo natriurético atrial O mecanismo de Frank-Starling funciona no coração transplantado/desnervado. Introdução à circulação veias pouca espessura,maior diâmetro→complacência reservatório de volume pele e rins →excesso de perfusão,não usam todo o sangue para o metabolismo pele-termorregulação rins-depuração músculo esquelético-falta de perfusão em repouso exercício-sangue vai para o músculo Lei da pressão alta nas artérias e baixa nas veias velocidade é inversamente proporcional à área de secção(velocidade é maior nos capilares) Lei do caudal/do fluxo o fluxo é constante em todos os segmentos Determinantes do fluxo sanguíneo ● bombeamento cardíaco ● retração diastólica das paredes arteriais ● compressão venosa pela musculatura esquelética ● pressão torácica negativa na inspiração Circulação capilar e linfática estrutura do capilar metarteríolas→esfíncteres pré-capilares(acesso do sangue aos capilares) →capilares preferenciais→capilares pequenos→vênulas esfíncteres pré-capilares contraídos relaxados não têm inervação respondem a fatores locais parede capilar membrana basal e camada de células endoteliais não tem músculo→não contrai pericitos/células mesangiais no rim →contração nos capilares tipos de capilares -contínuos -fenestrados -sinusóides Pressões e fluxo capilar diferença de pressão arteríola/vênula velocidade lenta filtração e reabsorção Forças de Starling -pressão hidrostática-pressão no capilar e interstício -pressão oncótica -pressão de proteínas Parte arterial dos capilares→mais filtração Parte venosa dos capilares→mais reabsorção Circulação linfática excedente do filtrado entra nos vasos linfáticos vasos linfáticos são de fundo cego vão dos capilares até as veias vasos linfáticos→células endoteliais e valvas edema Acúmulo de líquido intersticial ● gravidade ● imobilidade ● obstrução venosa ● retenção de sal e água ● insuficiência cardíaca e congestiva ● inadequada drenagem linfática Circulação venosa veias menor camada muscular grandes veias-vasa vasorum grande diâmetro e pouca espessura valvas orientam o fluxo para apenas uma direção e previnem o fluxo retrógrado insuficiência valvular veias varicosas edema veias ulceradas excesso de peso,gravidez,idade controlar com o uso de meias elásticas Complacência propriedade importante das veias -idade e aterosclerose diminuem a complacência do vaso Pressão e fluxo venoso nas veias a velocidade aumenta,mas ainda é menor do que nas artérias Pressão hidrostática posição ortostática→reduz o retorno venoso(maior pressão hidrostática) Pulso venoso central apenas as artérias pulsam alta pressão-veias podem vir a pulsar pode haver pulsação das veias do pescoço jugular e cavas variação da pressão venosa de acordo com o ciclo cardíaco Circulação Arterial Parede arterial grande raio interno e espessura de parede elasticidade das artérias:recebem e devolvem a força adventícia:tecido conjuntivo e fibras elásticas média:músculo liso,inervação autonômica íntima : endotélio,EDRF,EDCF,EDHF(ação parácrina) Fluxo arterial Diretamente proporcional à diferença de pressão entre as duas extremidades de um vaso Inversamente proporcional à resistência Lei de Poiseuille fluxo é diretamente proporcional à diferença de pressão e à quarta potência do raio Quanto maior o raio,maior o fluxo→reduz a resistência Viscosidade atrito entre as moléculas do líquido POISE=1 dina/s/cm2 água-1cp sangue-2,7 cp a viscosidade depende do hematócrito pequeno efeito sobre a resistência periférica total Pressão arterial Medida da pressão arterial -medida direta -uso de mercúrio mmHg 1 mmHg=13,6 mm água 1 ATM=760 mmHg é uma medida relativa Determinantes da pressão arterial pressão sistólica/máxima:durante a ejeção→importância do débito cardíaco -volume sistólico -velocidade de ejeção -resistência da aorta pressão diastólica/mínima: o quão rápido o sangue esvazia para os capilares na sístole -nível de pressão durante a sístole -resistência periférica total -duração da diástole/FC Pressão de pulso/diferencial diferença entre p sistólica e diastólica determina o fluxo valores menores de p de pulso→menor perfusão valores maiores→situação adaptativa→hipertireoidismo PP=PS-PD Pressão arterial média pressão média durante o ciclo cardíaco ,possui maior influência da diástole Registro da pressão arterial variações respiratórias-inspiração-pressão arterial cai variações vasomotoras- variações cardíacas Resistência periférica total somatório da resistência de todos os pequenos vasos,é evidenciada pela pressão arterial diastólica. Aferição da pressão arterial métodos esfigmomanométricos método palpatório/de Riva-avalia a pressão sistólica método auscultatório/de Korotkow -esfigmomanômetro e estetoscópio auscultação da artéria fluxo laminar não produz som fluxo turbilhonar produz som Controle da pressão arterial Neural e humoral Mecanismos rápidos controle barorreflexo receptores de estiramento em grandes artérias barorreceptores na aorta e na bifurcação das carótidas aumento da PA→aferências ao SNC→resposta do SNA→redução da PA Os receptores de estiramento possuem canais iônicos mecanossensíveis com abertura proporcional à deformação.Despolarizações acima do normal provocam um potencial de ação de frequência proporcional à magnitude da despolarização. Pode ocorrer adaptação pressorreceptora em situações de aumento crônico da pressão. Há estímulo do SNAS em hipotensão hemorrágica,isso leva à liberação de adrenalina e noradrenalina,vasopressina e renina. Hipotensão ortostática→retirada da inibiçãosimpática →há estímulo do bulbo ventrolateral rostral→há aumento da atividade simpática Mecanismo quimiorreceptor arterial Alteração da pressão parcial de oxigênio,de CO2 e do pH. Redução do pH e de PP O2 e aumento do CO2→elevação da resistência periférica total e da PA Estimulam os centros respiratórios e centros cardiovasculares. Estão localizados na aorta,carótidas e em vasos periféricos. Os quimiorreceptores periféricos são muito sensíveis às alterações de PO2 HAS:possível papel dos quimiorreceptores(ligação entre apneia do sono e hipertensão). Mecanismos quimiorreceptores cardiopulmonares Reflexo de Bainbridge taquicardia causada por aumento do retorno venoso,que provoca disparo das fibras B de alta pressão,causada por: distensão dos átrios que leva ao aumento de PNA,inibição do ADH e aumento da frequência cardíaca. Reflexo ventricular Leva à hipotensão e bradicardia,causado pela presença de mediadores inflamatórios causada por isquemia do miocárdio. Quimiorreflexo coronariano,pode ser bloqueado por acetilcolina. Resposta isquêmica do SNC Emergência Quando a pressão no cérebro cai abaixo de 40 mmHg,há ativação do sistema simpático-adrenal. Está associada à percepção de CO2 e causa excitação de vasoconstritores e cardioaceleradores. Ocorre elevada vasoconstrição e aumento do inotropismo. Eleva muito a pressão arterial. Pode até mesmo paralisar a produção de urina,obstruir totalmente vasos periféricos, Reação de cushing Perda de circulação sanguínea por aumento da pressão no líquido cefalorraquidiano,ocorre em traumatismo craniano. Ocorre elevação da PA. Mecanismo lento Procura o balanço entre ingestão e ejeção de líquido. Diurese e natriurese pressórica→curva de função renal,aumento de pressão causa diurese e natriurese. Ponto de equilíbrio→ponto de referência para regulação Princípio do ganho infinito →a pressão retorna ao ponto de equilíbrio por feedback A longo prazo:disfunção renal ou ingesta excessiva de água e sal podem alterar a curva de função renal. Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona PA reduz→renina(rins) →angiotensina I→ECA→angiotensina II→vasoconstrição,retenção de água e sal→ aumento da PA Pode atuar em casos de hemorragia,tendo importante função na restauração da pressão arterial,mas demora cerca de 20 minutos para ser ativado. Variações na ingesta de sal causa aumento do volume extracelular e consequente aumento da pressão arterial,portanto,há redução desse mecanismo para haver normalização da pressão arterial. Aldosterona estimula secreção de ADH Vasopressina/hormônio antidiurético produzido no hipotálamo e secretado na neurohipófise sistema muito sensível ,estimulado pelo aumento na osmolaridade plasmática,redução da pressão arterial ou do volume sanguíneo. Estimulado por:náusea,angiotensina II,nicotina Inibido por:etanol,peptídeo natriurético atrial Ele estimula a expressão de aquaporinas,portanto,aumenta a reabsorção de água no túbulo contorcido distal e no ducto coletor. Mecanismo da sede aumento da osmolaridade e redução do volume plasmático→estímulo do ADH e do centro mediador da sede Quando há hipovolemia e hipotensão (baixa pressão na perfusão renal) ,há estímulo da renina,mas não do ADH(osmolaridade). Controle do fluxo sanguíneo Vasoconstrição→menor fluxo vasodilatação→maior fluxo Músculo liso vascular filamentos grossos e finos de distribuição de losango,ligam-se em corpos densos na contração viram sacos de batata Contração dependente da entrada de cálcio Ca se liga na calmodulina demora para ocorrer e para passar usa menos energia Autorregulação miogênica pressão transmural-diferença de pressão lei de Laplace tensão=pressãoxraio ajustes de resistência pré-capilar quando há variação da pressão de perfusão Aumento de pressão→arteríolas se contraem e evitam a entrada de sangue com muita pressão nos capilares→evita AVC mecanismo ocorre apenas na microcirculação,é independente do endotélio Autorregulação metabólica fluxo sanguíneo maior em um tecido com maior metabolismo suprimento inadequado de O2→aumento de metabólitos vasodilatadores metabólitos vasodilatadores adenosina(coronárias),nucleotídeos de adenina(adp,amp),fosfato inorgânico,CO2,ácido lático,k,osmolaridade todos esses fatores inibem a ação vasoconstritora do simpático Hiperemia ativa /funcional tecido mais ativo→aumento da demanda de sangue/aporte glândula em hipersecreção,cérebro em atividade Hiperemia reativa resposta ao baixo fluxo fluxo interrompido→fluxo reestabelecido pelo mesmo tempo em que foi ocluído Regulação nervosa principal mecanismo -simpático vasos sistêmicos-apenas inervação simpática axônios na camada média(varicosidades) noradrenalina receptor alfa→vasoconstrição receptor beta→vasodilatação -parassimpático genitália ext,bexiga,reto,glândulas salivares e sudoríparas,vasos cerebrais acetilcolina→dependente de ach -simpático colinérgico levam a vasodilatação controlada pelo hipotálamo-vasodilatação que precede o exercício músculo esquelético e órgãos genitais Regulação humoral substâncias produzidas pelo endotélio endotelina-EDCF efeito pressor durador Estimulados por trombina,vasopressina,angiotensina II,adrenalina Óxido nítrico estimulado por ach,bradicinina,ATP,estresse de cisalhamento(shear stress) EDRF viagra Histamina produção pelos mastócitos atuação sobre receptores H2 liberada quando há dano tecidual,inflamação,reações alérgicas -vasodilatação arteriolar -vasoconstrição -aumento de permeabilidade capilar bradicinina apresenta a mesma resposta Angiotensina II EDCF vasoconstrição estimula ADH efeito inotrópico positivo aumenta a pressão arterial hormônio pressor →ligação no receptor AT-1 receptor AT-2-vasodilatação angiotensina II pode ser convertida →angiotensina 1-7 (ECA II) resposta cardioprotetora reduzir tônus dos vasos Vasopressina(ADH) hipotálamo→neurohipófise→receptores V1 vasoconstrição induz endotelina estimulado por hipotensão hipovolêmica,hemorragia ajuda a inserir aquaporinas no ducto coletor peptídeo atrial natriurético(ANP) promove vasodilatação das arteríolas aferentes e constrição da eferente →aumenta a taxa de filtração glomerular inibe renina e aldosterona ação diurética e natriurética inibe ADH estimulada pela distensão dos miócitos atriais reflexo de Bainbridge Regulação do débito cardíaco Determinantes do débito cardíaco Dependência do retorno venoso retorno venoso determina a pressão arterial direita balanço entre o sg que chega e o sg que sai Curva de função vascular Pressão média de enchimento circulatório alterada pela volemia,tônus simpático,compressão extrínseca dos vasos pela musculatura esquelética Sistema nervoso simpático HEMOSTASIA Preservação da integridade vascular por equilíbrio de processos fisiológicos que mantêm o sangue fluido na normalidade e previnem o sangramento excessivo após danos. Preservação da fluidez sanguínea: -endotélio intacto -vias trombolíticas -vias de regulação do estado quiescente das plaquetas Preservação do sangramento excessivo:hemostasia -fase vascular-espasmo e constrição -hemostasia primária-fase plaquetária(tampão plaquetário) -hemostasia secundária-coágulo→retração -fibrinólise Quais as fases envolvidas no processo hemostático de prevenção do sangramento ? fase vascular,fase de hemostasia primária e fase de hemostasia secundária. Na fase vascular,quais são os agentes mais comumente envolvidos e de onde eles vêm? Endotelina vem do endotélio,serotonina e tromboxano A2 vem das plaquetas e sistema alfa-adrenérgico. Fase vascular-contração fatores vasoconstritores: -sistema alfa-adrenérgico -tromboxano A2 -serotonina -endotelina Endotelina e tromboxano vêm do endotélio Hemostasia primária adesão→ativação→agregação Plaqueta: filamentos contráteis:actina,miosina e trombostenina grânulos alfa:fator de Von Willebrand,fibrinogênio plaquetário,fator de coagulação V,fator de crescimento derivado das plaquetas. grânulos densos:cálcio,ADP,ATP,serotoninae histamina. Adesão:ligação das plaquetas entre si ou a outros componentes. Receptores plaquetários:glicoproteínas na membrana plaquetária ativados por fosfolipase C e cálcio GPIIB-IIIa:ligam-se a fibrinogênio ou ao FVW→ligação cruzada entre as plaquetas GPIa/IIa e GPIc:ligam-se a FVW,colágeno e fibronectina GPIV:colágeno GPIb,GPIb/Ia e GPIIb/III,GPV:FVW estrutura das plaquetas:sem núcleo,derivadas dos megacariócitos Retículo endoplasmático e cg:enzimas e cálcio membrana plasmática com fosfolipídios plaquetários (conversão fator X→fator Xa e fator II →fator IIa) Ativação emissão dos filopódios exocitose dos grânulos densos e alfa liberação de tromboxano A2→vasoconstrição e estabilidade ao agregado plaquetário Agregação ampliação da resposta FVW,ADP,serotonina e tromboxano A2→ativam mais plaquetas FVW-pontes entre as plaquetas Receptor GpIIb/IIIa→liga ao fibrinogênio→pontes entre plaquetas Etapas: aumento do cálcio exposição das cargas negativas liberação dos grânulos alfa e densos conversão do receptor GPIIb/IIIa para um estado de alta afinidade formação do tromboxano rearranjo do citoesqueleto Hemostasia secundária-coagulação Final:geração de fibrina,que é firme e estável Via extrínseca-explosiva trauma→FT liga a fator VII→VIIa→ativa IX e X→ativa V+ Ca+Xa→protrombina→trombina Via intrínseca-mais lenta trauma dentro→fator XII,fosfolipídeos da plaqueta→XIIa+cicinogênio de alto peso molecular→cofator XI em XIa→fator IX em IXa→fator X em Xa →protrombina em trombina Cálcio é importante para a coagulação,sem ele,ela não ocorre. Fatores dependentes de vitamina K:protrombina II,X,IX e VII. Fator VIII:anti-hemofílico Fibrinólise moléculas de plasmina degradam o coágulo. Elas são derivadas do plasminogênio e modificadas pela trombina e ativador tecidual de plasminogênio.
Compartilhar