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Sistema RespiratórioSistema Respiratório RESUMOS DORESUMOS DO Por: Gabriela OlíviaPor: Gabriela Olívia Oii gente!!! tudo bem com vocês? Me chamo Gabriela, tenho 19 anos e estou no 3° período de Fisioterapia. Preparei esta apostila com o propósito de apresentar as estruturas do Sistema Respiratório e algumas de suas patologias. Sabemos que são muitas estruturas e processos, e por isso, eu quero facilitar os seus estudos através desses resumos!! Preparei tudo com muito carinho, espero que gostem! Abraços, Gabi. Introdução Sistema RespiratórioSistema Respiratório O sistema respiratório é o sistema responsável por garantir a captação de oxigênio do meio ambiente e a liberação do gás carbônico. Além disso, esse sistema está relacionado com o olfato, ou seja, nossa capacidade de permitir odores e relacionado também com a fala, devido à presença das chamadas pregas vocais em um dos órgãos do sistema respiratório. Fossas nasais: o primeiro local por onde o ar passa. Nelas é possível observar três regiões: o vestíbulo, a área respiratória e a área olfatória. Faringe: é um órgão musculomembranoso comum ao sistema digestório e respiratório. A parte que faz parte do sistema respiratório é denominada de nasofaringe. Laringe: é um tubo que atua garantindo a conexão entre a faringe e a traqueia. Na laringe, é possível perceber a chamada epiglote, que é um prolongamento que se estende desse órgão em direção à faringe e evita a entrada de alimentos. Também, na laringe encontramos as pregas vocais, que são responsáveis pela produção de som. Traqueia: é um tubo formado por cartilagens hialinas em formato de C, logo depois da laringe. A traqueia ramifica-se dando origem a dois brônquios, denominados de brônquios primários. Brônquios: são ramificações da traqueia, denominados de brônquios primários penetram pelos pulmões e ramificam-se em três brônquios no pulmão direito e dois no pulmão esquerdo. Bronquíolos: são ramificações dos brônquios e formam a chamada árvore respiratória. Alvéolos pulmonares: . São semelhantes a pequenas bolsas, apresentam uma parede epitelial fina e são o local onde ocorrem as trocas gasosas. Geralmente, os alvéolos estão organizados em grupos chamados de saco alveolar. Pulmões: são dois órgãos esponjosos que estão situados no interior da caixa torácica e possuem a forma de cone. O órgão encontra- se revestido por duas membranas denominadas pleuras e entre elas há um líquido chamado de interpleural. Esse órgão é formado por milhares de bronquíolos e alvéolos. Volumes e CapacidadesVolumes e Capacidades P U L M O N A R E SP U L M O N A R E SP U L M O N A R E S Volumes PulmonaresVolumes Pulmonares Volume Corrente: é o volume de ar inspirado ou expirado, em cada respiração normal; cerca de 500 ml. Volume de Reserva Inspiratório: é o volume extra de ar que pode ser inspirado, além do volume corrente normal, quando a pessoa inspira com força total; cerca de 3.000 ml. Volume de Reserva Expiratório: é o máximo volume de ar que pode ser expirado na expiração forçada; cerca de 1.100 ml. Volume Residual: é o volume de ar que fica nos pulmões após a expiração forçada; cerca de 1.200 ml. Capacidades PulmonaresCapacidades Pulmonares Capacidade Inspiratória: é igual ao volume corrente + volume de reserva inspiratório; cerca de 3.500ml. Capacidade Residual Funcional: é igual ao volume de reserva expiratório + volume residual; cerca de 2.300 ml. Capacidade Residual Funcional: é igual ao volume de reserva inspiratório + volume corrente + volume de reserva expiratório; cerca de 4.600 ml. Capacidade Pulmonar Total: é o volume máximo que os pulmões podem ser expandidos com o maior esforço; cerca de 5.800 ml. Capacidade vital (CV): representa o maior volume de ar mobilizado; Capacidade vital forçada (CVF): representa o volume máximo de ar exalado com esforço máximo; Volume expiratório forçado de primeiro segundo (VEF1): representa o volume de ar exalado no primeiro segundo durante a manobra de CVF; Fluxo expiratório forçado médio (FEF25-75%): representa o fluxo expiratório forçado na faixa intermediária da CVF, isto é, entre 25 e 75% da curva de CVF; Relação VEF1/CV: razão entre o volume expiratório forçado de primeiro segundo (VEF1) e capacidade vital; Pico de fluxo expiratório (PFE): representa o fluxo máximo de ar durante manobra de CVF. EspirometriaEspirometria Espirometria é um exame que mede a quantidade de ar que uma pessoa é capaz de inspirar ou expirar a cada vez que respira, ou seja, a quantidade de ar que um indivíduo é capaz de colocar para dentro e para fora dos pulmões e a velocidade com que o faz (análise dos fluxos). O que é?O que é? Como é feito o exame?Como é feito o exame? Paciente sentado, deverá soprar através de um tubo contendo um bocal para espirometria, conectado ao espirômetro. É usado clipe nasal para impedir a passagem de ar pelas narinas, para que toda respiração seja feita pela boca e tenha que passar pelo espirômetro que faz as medições. ParâmetrosParâmetros TaquipnéiaTaquipnéia Padrões RespiratóriosPadrões Respiratórios A taquipnéia, consiste na aceleração do ritmo respiratório . Muitas situações podem desencadear esta condição, por exemplo, acidose metabólica, patologias restritivas do tórax, atelectasias, entre outras. A dispneia suspirosa consiste na presença de inspirações profundas, esporádicas, em meio a um ritmo respiratório normal. Dispnéia SuspirosaDispnéia Suspirosa O ritmo de Cantani é caracterizado pelo aumento da amplitude dos movimentos respiratórios, de modo regular e secundário à presença de acidose metabólica. É determinada por uma constante irregularidade, com inspirações profundas esporádicas. Ritmo de CantaniRitmo de Cantani Ritmo de BiotRitmo de Biot Respiração deRespiração de KussmaulKussmaul Se caracteriza por inspirações ruidosas, por apneia em inspiração, expiração ruidosa e, finalmente, apneia em expiração. Os pacientes com asma são tratados com dois tipos de medicação: 1° medicação controladora (corticoides inalados isolados ou em associação com uma droga broncodilatadora de ação prolongada), para prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar as crises e, 2° medicação de alívio, que serve para aliviar os sintomas quando houver piora da asma. Ácaros Fungos Pólens Animais de estimação Fezes de barata Exposição ao ar frio Infecções virais Fumaça de cigarro Poluição ambiental São fatores que quando o asmático é exposto a eles podem piorar a asma ou fazer aparecer os sintomas. São eles: AsmaAsma O que é?O que é? A asma é uma inflamação crônica que afeta as vias aéreas ou brônquios. Durante a crise de asma, os brônquios se inflamam e reduzem a passagem de ar. SintomasSintomas Tosse com ou sem produção de escarro (muco) Deficiência respiratória Chiado Falta de ar repentina Aperto no peito Respiração ofeganteCausaCausa A causa da asma ainda não é conhecida, mas acredita-se que é causada por um conjunto de fatores: genéticos (história familiar de alergias respiratórias – asma ou rinite) e ambientais. TratamentoTratamento GatilhosGatilhos Pulmão normal Pulmão com Asma DPOCDPOC O que é?O que é? DPOC é uma doença que pode acometer os brônquios e os alvéolos. Essa doença bloqueia a passagem de ar, tornando difícil a respiração. SintomasSintomas Falta de ar Tosse com escarro Uso de musculatura acessória Tiragem Aumento da FR Taquipnéia Dispneia (exacerbada aos esforços) Lábios ou camas de unhas azuladasCausaCausa O tabagismo é a grande causa da DPOC, principalmente em pessoas acima de 40 anos e fumantes de um ou mais maços de cigarro por dia. Além disso, pacientes podem ter uma mistura de bronquite crônica e enfisema com exposição à fumaça de fogão, lenha ou carvão, assim como vapores industriais ou poluição ambiental. No tratamento é preciso para de fumar imediatamente e se afastar da fumaça. Nas fases mais avançadas da doença, medicamentos broncodilatadores são usados, além de oxigênio domiciliar contínuo para melhorar a oxigenação e a qualidade de vida. Em alguns casos,é recomendado cirurgia TratamentoTratamento NormalDPOC Derrame PleuralDerrame Pleural O que é?O que é? O derrame pleural é caracterizado pelo acúmulo excessivo de líquido no espaço entre a pleura visceral e a pleura parietal. CausaCausa As causas mais comuns dos derrames pleurais são a falta de algumas proteínas que ajudam a manter a água dentro dos vasos sanguíneos e a obstrução de canais responsáveis pelo escoamento do líquido pleural. Câncer, infecções como pneumonia, pancreatite e tuberculose, artrite reumatoide, sangramentos, lúpus, doenças cardíacas e infecções são também causas possíveis da enfermidade. SintomasSintomas Falta de ar (dispneia), mesmo em repouso; Cansaço ao realizar esforços; Dor para respirar, especialmente nas inspirações profundas (a chamada dor pleurítica). A maioria dos derrames pleurais é pequeno e se resolve em pouco tempo, com a absorção do excesso de líquido espontaneamente pelo próprio organismo. Mesmo nesses casos, é preciso encontrar a causa e tratá-la. Quando o derrame causa sintomas, o tratamento é feito por meio da punção e inserção de um fino cateter entre as costelas inferiores com uso de sedação, para aspirar o excesso de líquido. TratamentoTratamento FisioterapiaFisioterapia Exercícios de fisioterapia respiratória são fundamentais e devem ser introduzidos desde o início do tratamento. Entre outros benefícios, eles ajudam a acalmar os sintomas dolorosos e a aumentar a amplitude respiratória. PneumoniaPneumonia O que é?O que é? Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões, podendo acometer a região dos alvéolos pulmonares. CausaCausa Muitos germes podem causar pneumonia, as mais comuns são bactérias e vírus presentes no ar que respiramos. TiposTipos Pneumonia viral Pneumonia bacteriana Pneumonia química Pneumonia por fungos O tratamento da pneumonia requer o uso de antibióticos, e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. TratamentoTratamento SintomasSintomas Febre alta (Acima de 37,5° C); Tosse seca ou com catarro de cor amarelada ou esverdeada; Falta de ar e dificuldade de respirar; Dor no peito ou tórax; Mal-estar generalizado; Prostração (fraqueza); Suores intensos; Náuseas e vômito.
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