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CURSO DE LIBRAS BÁSICO I (1)

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CURSO DE LIBRAS BÁSICO I 
 
 
 
 
 
Professora: Ana Carla S. Cruz Andrade 
 
 SÚMARIO 
 
 
 
 
Índice do conteúdo: 
O QUE SIGUINIFICA LIBRAS 
CULTURA E IDENTIDADE 
CARACTERÍSTICAS 
PRECONCEITOS 
VALORIZAÇÃO 
HISTÓRIA DOS SURDOS 
PARÂMETROS LINGUÍSTICOS 
ALFABETO MANUAL - DATILOLOGIA 
SAUDAÇÕES 
 VERBOS 
NÚMEROS 
DIAS DA SEMANA 
CALENDÁRIO/MESES 
CORES 
ADVERBIO DE TEMPO. 
 
" O surdo ouve com os OLHOS e fala com as MÃOS" 
 frase inspiradora 
 bom estudos! 
 
 
 
 
O que significa Libras? 
 Libras é a sigla da Língua Brasileira de Sinais, uma língua de modalidade 
gestual-visual onde é possível se comunicar através de sinais, expressões 
faciais e corporais. É reconhecida como uma Língua desde 24 de abril de 
2002, através da Lei nº 10.436 pelo presidente da República Fernando 
Henrique Cardoso, onde estabeleceu a obrigatoriedade do ensino de 
Libras nos cursos de licenciaturas e saúde, significando um grande avanço. 
Essa Língua é de suma importância para inclusão social. 
Cultura e identidade: 
A cultura surda é o conjunto de características que tornam uma pessoa 
parte da comunidade surda ou do povo surdo por meio da (LIBRAS) Língua 
Brasileira de Sinais. Nesse contexto, a cultura possui um sentido próximo à 
identidade surda. Para ilustrar, é possível fazer um paralelo com outros 
grupos sociais: por exemplo, a população negra que em vários países, os 
movimentos negros levantam a identidade negra, valorizando as culturas 
africanas e denunciando o racismo e a desigualdade social etc. A cultura 
surda se orgulha dessa identidade. 
Características: 
As pessoas nunca são completamente iguais, nem totalmente diferentes. 
O surdo tem sua característica (a surdez) dentre outras. Os componentes 
da cultura surda: uso da Libras; sensibilidade visual e às vibrações; visão 
aguçada; e uso de tecnologias como campainha de luz. Outras 
características pessoas surdas: sinceridade; não medem as palavras; 
desconfiança; prazer em conversar; entre outros. O fato de não 
verbalizarem não é um demérito significado: que não tem mérito ou 
que perdeu o merecimento. 
 
Preconceitos: 
 
Na idade média, apesar de terem direito à vida, os surdos não eram 
considerados seres humanos. Argumentava-se que eles não se 
comunicavam como as demais pessoas. Por isso, não tinha valor perante o 
mundo. Os surdos, então, eram colocados fora do meio social. Filósofo 
Aristóteles (384 – 322 a.C.) acreditava que quando não se falavam, 
consequentemente não possuíam linguagem e tampouco pensamento, 
dizia que por não possuírem linguagem não eram capazes de raciocinar. 
Valorização: 
Dia 26 de Setembro, oficializado como Dia Nacional do Surdo. Assim como 
os ouvintes, o surdo tem um dia especial dedicado a ele. Dia 26 de 
setembro é, nacionalmente, dedicado ao surdo. Serve como lembrete 
para as pessoas extremamente sofridas, com os problemas da surdez, que 
são de dois tipos: a de nascença (surdo). Imagina uma pessoa que jamais 
escutou um som? O outro tipo é a perda gradativa da audição (deficiente 
auditivo). São situações diferentes, mas igualmente sofridas. Todos tem 
diretos, somos todos iguais! 
 
 
 A história dos surdos revela todas as lutas e conquistas de 
pessoas que dia a dia superam inúmeros desafios. 
Por meio dela, também é possível ver como a sociedade tem se 
desenvolvido e, pouco a pouco, construindo um mundo mais 
inclusivo. 
A história dos surdos no mundo 
Para contar a história dos surdos é preciso consideramos 
referências bem antigas. 
Os hebreus 
Uma das principais é a do povo hebreu. Esses escritos da Lei 
Hebraica trazem a informação de que os “surdos-mudos” eram 
considerados crianças. 
Por esse motivo, as pessoas que apresentavam deficiência auditiva 
eram protegidas por suas famílias. 
É possível afirmar que esse tratamento mais humano oferecido pela 
sociedade hebraica ocorria em grande parte devido à religião da 
época. 
Os egípcios e a história dos surdos 
A história dos surdos também tem importantes referências nos 
antigos egípcios. 
Nessa antiga sociedade, os surdos eram considerados como 
deuses. Ou seja, eles eram adorados e tinham por função realizar 
uma mediação entre os faraós e os deuses. 
Devido a essa posição de autoridade e prestígio, os surdos eram 
muito respeitados e até mesmo temidos pela sociedade. 
Grécia Antiga 
A história dos surdos passa por uma mudança radical na antiga 
sociedade grega. 
Para os antigos gregos, as pessoas surdas eram tidas como 
incapazes de raciocinar e incompetentes. 
Dessa forma, os surdos não podiam ter qualquer espécie de direito, 
sendo muito discriminados pela sociedade como um todo. 
Nos casos mais extremos, as pessoas surdas chegavam a ser 
condenadas à morte. 
Entretanto, mesmo em meio a uma profunda discriminação, 
Sócrates, um dos mais notáveis filósofos gregos, no ano de 360 a.C 
afirmou ser aceitável que os surdos tivessem uma comunicação que 
utilizasse o corpo e as mãos. 
A Roma Antiga 
A antiga sociedade romana foi totalmente influenciada pela cultura 
grega. 
Por esse motivo, na Roma Antiga, as pessoas surdas eram vistas 
com os mesmos preconceitos existentes na Grécia Antiga. 
Quem apresentava deficiência auditiva era tido como imperfeito. 
Dessa forma, as pessoas surdas eram excluídas quase que 
totalmente do convívio social. 
A Igreja Católica e a história dos surdos 
Santo Agostinho (354 d.C – 430 d.C), um dos nomes de maior 
relevância na Igreja Católica, chegou a dizer que uma pessoa era 
surda pelo fato de os pais precisarem pagar pecados anteriormente 
cometidos. 
Entretanto, Santo Agostinho, assim como o filósofo grego Sócrates, 
defendia a ideia de que os surdos podiam se comunicar utilizando 
gestos. 
Nesse contexto, a comunicação por meio de gestos era 
considerada como um importante recurso para a salvação da alma. 
Em 700 d.C, John Beverly, um bispo inglês, foi a primeira pessoa a 
ensinar um surdo a se comunicar. 
Por essa razão, ele é lembrado como um dos pioneiros no processo 
de educação dos surdos. 
Por mais que o bispo Beverley seja considerado pioneiro na 
educação de pessoas com deficiência auditiva, o reconhecimento 
formal como primeiro professor para surdos foi dado a um monge 
beneditino chamado Pedro Ponce de León (1520-1584). 
O reconhecimento de Pedro Ponce foi obtido pelo fato de ele ter 
criado o alfabeto manual que ajudou as pessoas surdas a 
soletrarem as palavras. 
Juan Pablo Bonet (1573-1633) seguiu o trabalho que começou por 
meio de Pedro Ponce. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agostinho_de_Hipona
Bonet ensinava os surdos a lerem e falarem usando um método 
diferenciado, que era classificado como método oral. 
Outras referências 
John Bulwer (1606-1656), um médico britânico, defendeu a 
utilização de gestos como uma maneira de comunicação para os 
surdos. 
John produziu vários livros para demonstrar a importância da língua 
gestual no processo de educação dos surdos. 
O matemático John Wallis (1616-1703) se dedicou a ensinar 
pessoas surdas usando somente a comunicação gestual. 
Durante a Idade Moderna, período que ocorreu de 1453 a 1789, 
pela primeira vez a surdez e a mudez foram diferenciadas. 
Dessa maneira, o termo surdo-mudo não foi mais designado aos 
surdos. 
A história dos surdos no Brasil 
 
No nosso país, a história dos surdos teve seu início no período do 
segundo império, que era liderado por Dom Pedro II. 
O segundo império começou em 1840 e finalizou em 1889, devido à 
Proclamação da República. 
Devido a um convite de Dom Pedro II, em 1855, o conde e 
professor francês Eduard Huet veio de mudança para o Brasil. 
A missão desse professor era ensinar uma metodologia já adotada 
na França, e grande parteda Europa, para a educação das pessoas 
surdas. 
Em decorrência do brilhante trabalho de Huet, foi fundado no Brasil, 
na cidade do Rio de Janeiro, o Imperial Instituto Nacional de 
Surdos-Mudos. 
Essa fundação ocorreu no ano de 1857 e foi um dos grandes 
marcos para a história dos surdos brasileiros. 
Nos dias atuais, o instituto criado por Eduard Huet recebe o nome 
de Instituto Nacional de Educação dos Surdos – INES. 
Nos anos 70, o instituto já disponibilizava um tratamento adequado 
e diferenciado para bebês que apresentavam surdez. 
Na década de 80, o INES reforçou as pesquisas com relação à 
Libras – Língua Brasileira de Sinais. 
Além disso, esse instituto dedicou-se ainda mais a pesquisas e 
estudos sobre as metodologias e processos utilizados na educação 
de surdos. 
A partir dessas pesquisas, foi criado o primeiro curso em nível de 
especialização para professores que atuam na educação para 
surdos. 
O reconhecimento da Libras tornou-se uma realidade em 2002, com 
a lei nº 10.436. 
Essa foi uma das mais importantes conquistas da comunidade 
surda brasileira. 
Por meio desse reconhecimento, foram ampliados o ensino e 
difusão da Língua Brasileira de Sinais. 
Nomes de destaque na história dos surdos 
– Alexandre Graham Bell: cientista e inventor que defendeu a 
oralização das pessoas surdas. 
– Jean Itarde: primeiro médico que se dedicou de maneira mais 
profunda à surdez. 
– Helen Keller: surda e cega aos 7 anos, a história de Helen é 
conhecida em todo o planeta. Ela foi escritora, conferencista e 
ativista social. 
– Thomas Braidwood: fundou uma escola para pessoas surdas na 
Europa. 
– Thomas Hapkins Gallaudet: importanteeducador que fundou 
uma escola para surdos nos Estados Unidos, em 1817. Gallaudet 
também foi determinante para a criação da Língua Gestual 
Americana. 
Além de aprender a história dos surdos, veja nossos outros temas 
de grande importância para as pessoas que apresentam deficiência 
auditiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 PARÂMETROS LINGUÍSTICOS 
‘DA LIBRAS? 
• 1 - A configuração da mão; 
• 2 - Ponto ou local de articulação; 
• 3 - O movimento; 
• 4 - Orientação/direcionalidade; 
• 5 - Expressão facial e/ou corporal; 
 
Vamos conhecer cada um dos parâmetros: 
 
1 - A configuração da mão 
A configuração adotada pela mão, tem como resultado a posição 
dos dedos. Cada configuração pode ser feita pela mão dominante 
(mão direita para os destros, mão esquerda para os canhotos), ou 
pelas duas mãos dependendo do sinal. Os sinais APRENDER, 
https://academiadelibras.com/blog/acessibilidade-e-as-leis-no-brasil/
https://academiadelibras.com/blog/acessibilidade-e-as-leis-no-brasil/
SÁBADO, LARANJA e DESODORANTE-SPRAY têm a mesma 
configuração de mão e são realizados na testa, na boca e na axila, 
respectivamente. 
 
 
 
 
 
 
 
2 - Ponto ou local de articulação 
Este parâmetro indica onde o sinal pode ser realizado. Ele é 
delimitado pela extensão máxima dos braços do emissor e ocorre 
tocado em alguma parte do corpo ou no espaço neutro, que é a 
região do meio do corpo até à cabeça ou para frente do emissor. 
Deve-se dizer que no discurso normal as extremidades são articuladas 
em um espaço mais limitado que a extensão máxima, portanto, o 
tamanho do sinal pode ser comparado à intensidade da voz. 
Felipe e Monteiro (2007, pg. 22) citam como exemplos de ponto ou 
local de articulação os sinais TRABALHAR, BRINCAR, PAQUERAR, 
realizados no espaço neutro e os sinais ESQUECER, APRENDER e 
DECORAR realizados na testa. 
https://www.libras.com.br/ct__images/artigos/os-5-parametros-da-libras/exemplos-de-configuracoes-de-mao-libras.png
 
Exemplos de ponto ou local de articulação. 
 
3 - O movimento 
Alguns sinais são estáticos em um local, outros contêm algum 
movimento. Dessa forma, podemos entender que o parâmetro de 
movimento refere-se ao modo como as mãos se movimentam 
(movimento linear, em movimento da forma de seta arqueada, 
circular, simultânea ou alternada com ambas as mãos, etc.) e para 
onde estão movimentando (para a frente, em direção à direita, 
esquerda, etc...). 
Alguns exemplos de sinais com movimento e sinais sem movimento: 
 
https://www.libras.com.br/ct__images/artigos/os-5-parametros-da-libras/exemplos-de-ponto-de-articulacao.png
 
Exemplos de sinais com movimento e sem movimento. 
Fonte: Felipe, Tanya A., Monteiro, Myrna Salerno S. - Libras em Contexto - Livro do 
Professor pg. 22. 
 
 
 
 
4 - Orientação/direcionalidade 
É o plano em direção ao qual a palma da mão é orientada. Alguns 
sinais têm a mesma configuração, o mesmo ponto de articulação e o 
mesmo movimento, e diferem apenas na orientação da mão. É 
importante perceber como a modificação de um único parâmetro 
pode alterar completamente o significado do sinal. 
Segundo Felipe e Monteiro (2007, pg. 23) os verbos IR e VIR se opõem 
em relação à direcionalidade, como os verbos SUBIR e DESCER, 
ACENDER e APAGAR, ABRIR-PORTA e FECHAR-PORTA. 
https://www.libras.com.br/ct__images/artigos/os-5-parametros-da-libras/exemplos-de-sinais-com-movimento-e-sem-movimento.png
 
Exemplos de sinais com movimento e sem movimento. 
 
 
 
 
 
5 - Expressão facial e/ou corporal 
Também chamados de componentes não manuais, incluem o uso de 
expressões faciais, linguagem corporal, movimentos da cabeça, 
olhares, etc. 
Se uma pessoa quer demonstrar que está com raiva de alguém ou de 
algo, talvez não precise usar nem um sinal. Basta utilizar apenas a 
expressão facial. Ou, se alguém fizer uma pergunta para responder 
"sim" ou "não", basta simplesmente balançar a cabeça de acordo. 
Estas são simples situações para exemplificar este parâmetro, todavia, 
durante uma conversa em Libras, é necessário combinar diversos 
https://www.libras.com.br/ct__images/artigos/os-5-parametros-da-libras/exemplos-de-orientacao-direcionalidade.png
componentes não manuais com sinais específicos para esclarecer a 
mensagem. 
Exemplos de componentes não manuais, extraído de Ferreira-Brito 
(1995, p.240 - 242): 
• Rosto: 
Parte superior: sobrancelhas franzidas; olhos arregalados; lance 
de olhos; sobrancelhas levantadas. 
Parte inferior: bochechas infladas; bochechas contraídas; lábios. 
• Cabeça: 
Movimento de assentimento (sim); movimento de negação; 
inclinação para frente; inclinação para o lado; inclinação para 
trás. 
• Rosto e Cabeça : 
Cabeça projetada para frente; olhos levemente cerrados, 
sobrancelhas franzidas; cabeça projetada para trás e olhos 
arregalados. 
• Tronco: 
Para frente; para trás; balanceamento alternado (ou simultâneo) 
dos ombros. 
 
Segundo Felipe e Monteiro (2007, pg. 27): "Na combinação destes 
quatro parâmetros, ou cinco, tem-se o sinal. Falar com as mãos é, 
portanto, combinar estes elementos para formarem as palavras e 
estas formarem as frases em um contexto". 
Geralmente, a expressão facial e/ou corporal se desenvolve ao longo 
do tempo à medida em que se torna fluente em Libras. Ao conversar 
com pessoas surdas, é importante observar quais componentes não 
manuais elas usam. Por exemplo: balançam a cabeça para indicar uma 
afirmação? Movimentam o corpo ou os olhos? Fazem expressões 
faciais quando estão conversando sobre felicidade, tristeza, raiva, 
susto? Por isso é extremamente importante observar cuidadosamente 
os sinais e seus parâmetros para reproduzi-los corretamente. 
 
 
ALFABETO MANUAL (DATILOLOGIA) 
O alfabeto manual de Libras são formas de mãos que representam as letras 
do alfabeto. A datilologia é a soletração de uma palavra usando o alfabeto 
manual, sendo mais usada para expressar nome de pessoas, localidades e 
outras palavras que não possuem um sinal específico. Uma pessoa que não 
é surda pode usar a datilologia quando ela não sabe o sinal correspondente 
do que quer falar com outra pessoa surda e para que o surdo entenda do 
que se trata, devemos soletrar usando o alfabeto manual. 
 
https://www.libras.com.br/ct__images/artigos/os-5-parametros-da-libras/exemplos-de-expressao-facial-libras.pngDo mesmo modo que algumas línguas orais possuem alfabetos diferentes, como é o caso da 
língua japonesa e chinesa, nas línguas de sinais, as formas de mãos para a formação do alfabeto 
manual também variam de país para país. 
Veja abaixo outros exemplos de alfabeto manual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ATIVIDADE 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SAUDAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEU NOME 
 
 
 
 
 
Atividade 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Atividade 3 
 
 Vamos formar pequenas frases com os verbos que aprendemos 
Escolha 3 verbos e elabora as frases e apresente na próxima aula. 
 
 
 
 
 
 DIAS DA SEMANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Apresentar dias e meses do ano e escolher 3 cores para reproduzir na 
professora na próxima aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prova final no Microsoft Forms 
Breve mando o link! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradecimentos 
 
Quero agradecer a todos que tem se desenvolvido para o avanço dessa língua tão 
especial. 
Parabéns a todos. 
 
Até próximo curso básico II 
 
 
 
 
Atenciosamente 
Professora: Ana Carla Cruz de Andrade 
 
	A história dos surdos no mundo
	Os hebreus
	Os egípcios e a história dos surdos
	Grécia Antiga
	A Roma Antiga
	A Igreja Católica e a história dos surdos
	Outras referências
	A história dos surdos no Brasil
	Nomes de destaque na história dos surdos
	1 - A configuração da mão
	2 - Ponto ou local de articulação
	3 - O movimento
	4 - Orientação/direcionalidade
	5 - Expressão facial e/ou corporal
	ALFABETO MANUAL (DATILOLOGIA)

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