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Derivativos: Mercado Futuro e Opções

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@laismazzini 
 
DERIVATIVOS 
• Mercado a termo: negocia-se contrato a termo, um acordo de compra ou venda, a 
prazo, em que o ativo, a quantidade, o preço e a data de entrega são previamente 
estabelecidos. Suas principais características são: contratos feitos sob encomenda e 
negociados em bolsa; possuem risco de liquidez; a formação de preços não é 
transparente; há risco de crédito; e ocorre a liquidação física e financeira da operação. 
• Mercado futuro: ocorre negociação de contrato futuro; é um contrato a termo, porém 
padronizado. A BOVESPA especifica o ativo, o volume e o vencimento, assim negociam-
se apenas preço e quantidade. Suas principais características são: padronização, 
margem garantida, ajustes diários, limite de contratos abertos, por participante, entre 
outras. 
contratos em que seus preços são ligados a outros 
ativos, que poderão ser, além de ações, moedas, produtos agrícolas ou índices. Os derivativos 
existem pela necessidade de negociação antecipada, para diminuir as incertezas de variações de 
preços. 
 Bolsas de Mercadorias e Futuros (BM&F), no Brasil a chamada 
BM&FBOVESPA. 
Além de contratos a termos e contratos futuros, um contrato derivativo 
por meio do qual os participantes combinam um valor de referência e corrigem esse valor por 
dois índices diferentes. 
• No vencimento, quem perdeu paga a diferença ao outro participante. 
 a taxa prefixada, o CDI e o dólar. 
 as opções, contratos em que 
se negociam direitos referentes a compras ou vendas de ações, moedas, índices ou mercadorias 
(ativos), negociados na BM&FBOVESPA, no caso brasileiro. opções 
de compra e opções de venda, sendo que nas opções de compra (call), o comprador paga um 
prêmio antecipado ao vendedor pelo direto de comprar um ativo em data futura, a um preço 
previamente combinado. No vencimento, o comprador deverá tomar a decisão de compra, ou 
não, do ativo. No entanto, o vendedor deverá vender o ativo pelo preço combinado (caso o 
comprador opte por comprá-lo). Na opção de venda (put), o comprador paga um prêmio 
antecipado ao vendedor pelo direito de vender um ativo, em data futura, a um preço 
previamente combinado. No vencimento da opção, o vendedor da opção deverá comprar o 
ativo, já o comprador terá a opção de vender ou não o ativo. Perceba que, na opção de compra, 
o comprador aposta na alta do ativo negociado. Já na opção de venda, o comprador aposta na 
baixa do ativo negociado. 
Ainda sobre opções, você deve saber que, no mundo, elas poderão ser americanas, sendo que 
o titular poderá exercer seu direito a qualquer momento até o vencimento, ou seja, o comprador 
poderá adquirir o ativo, desde a data da negociação, até seu vencimento. Também podem ser 
europeias, sendo que o titular só poderá exercer seu direito no vencimento da opção. No Brasil, 
a BM&FBOVESPA negocia apenas opções de compras americanas e opções de venda europeias. 
@laismazzini 
 
• As opções in the money são aquelas que daria exercício imediato, ou seja, o preço 
negociado é menor que o preço à vista. 
• Opções at the money possuem preço de exercício e preço à vista iguais. 
• Opções out the money são as que não dão exercício imediato por seu preço de 
negociação ser maior que o preço à vista. 
 
• Hedger: participante que atua para se proteger da incerteza em relação ao preço futuro 
de um ativo. 
• Especulador: participante que aposta em uma tendência futura para o preço de um 
ativo. Os derivativos permitem a esse tipo de participante, alavancar seus ativos, pois 
não se imobiliza o valor total e sim parte dele, além disso podem montar posições 
vendidas, mesmo sem ter os ativos. Aqui cabe uma observação: muitos consideram os 
especuladores um mal, mas são úteis ao mercado e seu bom funcionamento, pois, ao 
realizarem suas apostas (na alta ou baixa de determinado ativo), suas posições são 
contrárias aos hedgers e fornecem liquidez ao mercado. 
• Arbitrador: opera simultaneamente em dois ou mais mercados, na busca de aproveitar 
distorções no preço de determinado ativo, obtendo ganhos livres de riscos. 
 alavancar investimentos, pois não são necessários recursos, como 
negociações no mercado à vista, por isso são muito arriscados e, consequentemente, 
proporcionam altos retornos ou prejuízos elevados. Nas operações com derivativos, as perdas 
poderão superar o depósito inicial realizado, por isso exige-se que, conforme ocorram perdas, 
os compradores devem fazer depósitos ou a BM&FBOVESPA encerra a operação. Veja que 
dissemos que não são necessários tantos recursos quanto negociações no mercado à vista, 
porém, é necessário que sejam depositadas a quantia inicial e as complementares, no caso de 
perdas. Uma exceção a esta regra de mercado é a compra de opções de ações, que permitem 
fazer apostas na alta do ativo e, com isso, alavancar o ganho, mas com risco de perda limitado 
ao prêmio pago. No entanto, lembre-se que tal opção pode limitar ganhos, pois risco e retorno 
são inversamente proporcionais. 
 para minimizar e conhecer riscos. 
estabelecidas e investidores para a gestão de riscos em ativos financeiros com objetivo de 
cobertura para prováveis perdas provenientes das oscilações nos preços de mercadorias, taxas 
de câmbio, taxas de juros e ações. A estratégia consiste em adquirir ativos no mercado futuro 
em posição contrária ao investimento realizado ou obrigação futura assumida 
 
 
 
Referência: Mercado de capitais - José Roberto Pereira Sinatora

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