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Controle de constitucionalidade ADO E MI - Ação Direta de Inconstitucionalidade por omissão (ADO) (art. 103, § 2º CF e Lei 9.868/99) - Mandado de Injunção (MI) (art. 5º, LXXI, CF e Lei 13.300/16) ADO Art. 103, § 2º, CF - ADO “Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias (ou prazo razoável – Lei 9.868/99).” CAUTELAR NA ADO Em caso de excepcional urgência e relevância da matéria, o Tribunal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá conceder MEDIDA CAUTELAR, após a audiência dos órgãos ou autoridades responsáveis pela omissão inconstitucional, que deverão pronunciar-se no prazo de 5 (cinco) dias. AMEDIDA CAUTELAR poderá consistir: • na suspensão da aplicação da lei ou do ato normativo questionado, no caso de omissão parcial • na suspensão de processos judiciais ou de procedimentos administrativos • em outra providência a ser fixada pelo Tribunal MANDADO DE INJUNÇÃO Art. 5º, LXXI, CF conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania LEI N 13.300, DE 23 DE JUNHO DE 2016 mandados de injunção individual e coletivo Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta total ou parcial de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania LEGITIMADOS: • IMPETRANTES - as pessoas naturais ou jurídicas titulares direitos/liberdades/prerrogativas • IMPETRADO - Poder, órgão ou autoridade com atribuição para editar a norma regulamentadora Ministério Público é ouvido Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para: I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora; II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado. ATENÇÃO: Será dispensada a determinação de prazo razoável para a edição da norma quando comprovado que o impetrado deixou de atender este prazo, em mandado de injunção anterior A decisão terá eficácia subjetiva limitada às partes e produzirá efeitos até o advento da norma regulamentadora Transitada em julgado a decisão, efeitos poderão ser estendidos aos casos análogos por decisão monocrática do relator ATENÇÃO: Poderá ser conferida eficácia ultra partes ou erga omnes à decisão, quando isso for inerente ou indispensável ao exercício do direito, da liberdade ou da prerrogativa objeto da impetração. ATENÇÃO: O indeferimento do pedido por insuficiência de prova não impede a renovação da impetração fundada em outros elementos probatórios. Sem prejuízo dos efeitos já produzidos, a decisão poderá ser revista, a pedido de qualquer interessado, quando sobrevierem relevantes modificações das circunstâncias de fato ou de direito. A norma regulamentadora superveniente produzirá efeitos ex nunc em relação aos beneficiados por decisão transitada em julgado, salvo se a aplicação da norma editada lhes for mais favorável MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO MI coletivo pode ser promovido: I - pelo Ministério Público Defesa ordem jurídica, regime democrático, interesses sociais ou individuais indisponíveis II - por partido político com representação no CN Direitos, liberdades e prerrogativas seus integrantes ou relacionados a finalidade partidária P ·I III - por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 1 (um) ano exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membros ou associados na forma de seus estatutos e pertinentes suas finalidades dispensada, para tanto, autorização especial IV - pela Defensoria pública quando a tutela requerida for especialmente relevante para promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados ATENÇÃO: Os direitos, liberdades e prerrogativas protegidos por MI coletivo são os pertencentes, indistintamente, a uma coletividade indeterminada de pessoas ou determinada por grupo, classe ou categoria e a sentença fará coisa julgada limitadamente às pessoas integrantes da coletividade, grupo, classe ou categoria substituídos I
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