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Petrobras2023 técnico em logística de transporte

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Prévia do material em texto

Petróleo Brasileiro S.A. 
PETROBRAS 
 
Técnico(a) de Logística de 
Transporte Júnior - Operação 
 
 
Língua Portuguesa 
Interpretação textual. ......................................................................................................................................................... 1 
Pontuação: emprego da vírgula. ....................................................................................................................................... 2 
Emprego do acento indicativo de crase. .......................................................................................................................... 3 
Ortografia (escrita correta das palavras e acentuação gráfica – em conformidade com o novo acordo 
ortográfico). .......................................................................................................................................................................... 6 
Colocação pronominal dos pronomes oblíquos átonos (próclise, mesóclise e ênclise). ..................................... 12 
Uso dos pronomes relativos. .......................................................................................................................................... 12 
Concordância verbal e nominal. .................................................................................................................................... 13 
Regência verbal. ................................................................................................................................................................ 16 
Uso das palavras: porque, por que, por quê e porquê; que; se; há e a. ................................................................... 18 
Classes das palavras e suas funções sintáticas. ........................................................................................................... 18 
 
 
Matemática 
Teoria dos Conjuntos. Conjuntos Numéricos. Relações entre conjuntos. ................................................................. 1 
Funções exponenciais, logarítmicas e trigonométricas. Equações de 1º grau. Equações Polinomiais reduzidas 
ao 2º grau. Equações exponenciais, logarítmicas e trigonométricas. ..................................................................... 13 
Análise Combinatória: permutação, arranjo, combinação. Eventos independentes. ........................................... 25 
Progressão Aritmética. Progressão Geométrica. ........................................................................................................ 28 
Matrizes. Determinantes. Sistemas Lineares. .............................................................................................................. 30 
Trigonometria. .................................................................................................................................................................. 43 
Geometria Plana. .............................................................................................................................................................. 47 
Geometria Espacial. .......................................................................................................................................................... 50 
Geometria Analítica: equação da reta, parábola e círculo. ........................................................................................ 54 
Matemática Financeira: capital, juros simples, juros compostos, montante. ........................................................ 52 
 
 
Conhecimentos Específicos 
Bloco 1: Manutenção básica: eletricidade básica, motores de combustão interna, lubrificantes e lubrificação, 
sistemas hidráulicos e pneumáticos, ................................................................................................................................ 1 
 direção defensiva, acidente evitável ou não evitável, colisões, estabilidade do veículo, ultrapassagem. ........ 17 
 Bloco 2: Prevenção de incêndios: conceito de fogo, triângulo de fogo, formas de ignição, classificação de 
incêndios, tipos de aparelhos extintores, agentes extintores, escolha, manuseio e aplicação dos agentes 
extintores ............................................................................................................................................................................ 24 
. Bloco 3: Movimentação de cargas e produtos perigosos: produtos perigosos, explosivos, gases, líquidos 
inflamáveis, sólidos ou substâncias inflamáveis, substâncias oxidantes, substâncias tóxicas, infectantes e 
irritantes, substâncias radioativas, corrosivos, substâncias perigosas diversas, legislação de transporte 
terrestre de produtos perigosos. Equipamentos de transporte e movimentação de cargas: carretas, caminhões, 
guindastes, guindautos, empilhadeiras, tratores, escavadeiras, pórticos rolantes, pontes rolantes, guinchos, 
talhas. Noções de sistemas de transporte aquaviário e aéreo. .................................................................................. 31 
 
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Pedido N.: 2897095 - Apostila Licenciada para acosta39@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasmais.com.br
 
 
 
 
 
A apostila OPÇÃO não está vinculada a empresa organizadora do concurso público a que se destina, 
assim como sua aquisição não garante a inscrição do candidato ou mesmo o seu ingresso na carreira 
pública. 
 
O conteúdo dessa apostila almeja abordar os tópicos do edital de forma prática e esquematizada, 
porém, isso não impede que se utilize o manuseio de livros, sites, jornais, revistas, entre outros meios 
que ampliem os conhecimentos do candidato, visando sua melhor preparação. 
 
Atualizações legislativas, que não tenham sido colocadas à disposição até a data da elaboração da 
apostila, poderão ser encontradas gratuitamente no site das apostilas opção, ou nos sites 
governamentais. 
 
Informamos que não são de nossa responsabilidade as alterações e retificações nos editais dos 
concursos, assim como a distribuição gratuita do material retificado, na versão impressa, tendo em vista 
que nossas apostilas são elaboradas de acordo com o edital inicial. Porém, quando isso ocorrer, inserimos 
em nosso site, www.apostilasopcao.com.br, no link “erratas”, a matéria retificada, e disponibilizamos 
gratuitamente o conteúdo na versão digital para nossos clientes. 
 
Caso haja dúvidas quanto ao conteúdo desta apostila, o adquirente deve acessar o site 
www.apostilasopcao.com.br, e enviar sua dúvida, que será respondida o mais breve possível, assim como 
para consultar alterações legislativas e possíveis erratas. 
 
Também ficam à disposição do adquirente o telefone (11) 2856-6066, dentro do horário comercial, 
para eventuais consultas. 
 
Eventuais reclamações deverão ser encaminhadas por escrito, respeitando os prazos instituídos no 
Código de Defesa do Consumidor. 
 
É proibida a reprodução total ou parcial desta apostila, de acordo com o Artigo 184 do Código 
Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA
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1Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Interpretaçãotextual. 
Interpretação de Texto
A leitura é o meio mais importante para chegarmos ao 
conhecimento, portanto, precisamos aprender a ler e não 
apenas “passar os olhos sobre algum texto”. Ler, na verdade, 
é dar sentido à vida e ao mundo, é dominar a riqueza de 
qualquer texto, seja literário, informativo, persuasivo, narrativo, 
possibilidades que se misturam e as tornam infinitas. É preciso, 
para uma boa leitura, exercitar-se na arte de pensar, de captar 
ideias, de investigar as palavras… Para isso, devemos entender, 
primeiro, algumas definições importantes:
Texto
O texto (do latim textum: tecido) é uma unidade básica de 
organização e transmissão de ideias, conceitos e informações de 
modo geral. Em sentido amplo, uma escultura, um quadro, um 
símbolo, um sinal de trânsito, uma foto, um filme, uma novela de 
televisão também são formas textuais.
Interlocutor
É a pessoa a quem o texto se dirige.
Texto-modelo
“Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, 
uma pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. 
Se sua amiga disser que não, está mentindo ou se enganando. 
Quem agüenta ver o namorado conversando todo animado com 
outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? (…)
É normal você querer o máximo de atenção do seu namorado, 
das suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte mais importante 
da sua vida.”
(Revista Capricho)
Modelo de Perguntas
1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar quem 
é o seu interlocutor preferencial?
Um leitor jovem.
2) Quais são as informações (explícitas ou não) que permitem 
a você identificar o interlocutor preferencial do texto?
Do contexto podemos extrair indícios do interlocutor 
preferencial do texto: uma jovem adolescente, que pode ser 
acometida pelo ciúme. Observa-se ainda , que a revista Capricho 
tem como público-alvo preferencial: meninas adolescentes.
A linguagem informal típica dos adolescentes.
09 DICAS PARA MELHORAR A INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
01) Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do 
assunto;
02) Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a 
leitura;
03) Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo 
menos duas vezes;
04) Inferir;
05) Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do 
autor;
07) Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor 
compreensão;
08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada 
questão;
09) O autor defende ideias e você deve percebê-las;
Fonte: http://portuguesemfoco.com/09-dicas-para-melhorar-a-
interpretacao-de-textos-em-provas/
Não saber interpretar corretamente um texto pode gerar 
inúmeros problemas, afetando não só o desenvolvimento 
profissional, mas também o desenvolvimento pessoal. O mundo 
moderno cobra de nós inúmeras competências, uma delas é a 
proficiência na língua, e isso não se refere apenas a uma boa 
comunicação verbal, mas também à capacidade de entender 
aquilo que está sendo lido. O analfabetismo funcional está 
relacionado com a dificuldade de decifrar as entrelinhas do 
código, pois a leitura mecânica é bem diferente da leitura 
interpretativa, aquela que fazemos ao estabelecer analogias e 
criar inferências. Para que você não sofra mais com a análise de 
textos, elaboramos algumas dicas para você seguir e tirar suas 
dúvidas.
Uma interpretação de texto competente depende de 
inúmeros fatores, mas nem por isso deixaremos de contemplar 
alguns que se fazem essenciais para esse exercício. Muitas vezes, 
apressados, descuidamo-nos das minúcias presentes em um 
texto, achamos que apenas uma leitura já se faz suficiente, o que 
não é verdade. Interpretar demanda paciência e, por isso, sempre 
releia, pois uma segunda leitura pode apresentar aspectos 
surpreendentes que não foram observados anteriormente. 
Para auxiliar na busca de sentidos do texto, você pode também 
retirar dele os tópicos frasais presentes em cada parágrafo, 
isso certamente auxiliará na apreensão do conteúdo exposto. 
Lembre-se de que os parágrafos não estão organizados, pelo 
menos em um bom texto, de maneira aleatória, se estão no lugar 
que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo 
uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando 
ideias supracitadas ou apresentando novos conceitos.
Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram 
explicitadas pelo autor: os textos argumentativos não costumam 
conceder espaço para divagações ou hipóteses, supostamente 
contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às ideias do autor, 
isso não quer dizer que você precise ficar preso na superfície 
do texto, mas é fundamental que não criemos, à revelia do 
autor, suposições vagas e inespecíficas. Quem lê com cuidado 
certamente incorre menos no risco de tornar-se um analfabeto 
funcional e ler com atenção é um exercício que deve ser 
praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de nós 
leitores proficientes e sagazes. Agora que você já conhece nossas 
dicas, desejamos a você uma boa leitura e bons estudos!
Fonte: http://portugues.uol.com.br/redacao/dicas-para-uma-boa-
interpretacao-texto.html
Questões
O uso da bicicleta no Brasil
A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil 
ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países 
como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta 
é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez 
mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa 
comparação entre todos os meios de transporte, um dos que 
oferecem mais vantagens. 
A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas 
e a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais 
na calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos 
considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e 
prioridade sobre os automotores.
Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à bicicleta 
no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, pois as bikes 
não emitem gases nocivos ao ambiente, não consomem petróleo 
e produzem muito menos sucata de metais, plásticos e borracha; 
a diminuição dos congestionamentos por excesso de veículos 
motorizados, que atingem principalmente as grandes cidades; o 
favorecimento da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito 
bom; e a economia no combustível, na manutenção, no seguro e, 
claro, nos impostos.
No Brasil, está sendo implantado o sistema de 
compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo, 
o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da Prefeitura, em 
parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com quase um 
ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, 
Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país aderirem a 
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2Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
esse sistema, mais duas capitais já estão com o projeto pronto 
em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do compartilhamento é 
semelhante em todas as cidades. Em Porto Alegre, os usuários 
devem fazer um cadastro pelo site. O valor do passe mensal é 
R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, podendo-se utilizar o sistema 
durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. Em 
todas as cidades que já aderiram ao projeto, as bicicletas estão 
espalhadas em pontos estratégicos.
A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção 
não está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não 
sabem que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, 
ou desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de 
um trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas, 
ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas vezes, 
discussões e acidentes que poderiam ser evitados. 
Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A 
verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão 
totalmente vulneráveis emcima de suas bicicletas. Por isso 
é tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A 
maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e 
caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos 
ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos 
e deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de 
vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender 
que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para 
poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, 
as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com 
campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos 
pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo.
(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado)
01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de 
locomoção nas metrópoles brasileiras
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra 
devido à falta de regulamentação.
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido 
incentivado em várias cidades.
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela 
maioria dos moradores.
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os 
demais meios de transporte.
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade 
arriscada e pouco salutar.
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos 
objetivos centrais do texto é
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do 
ciclista.
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é 
mais seguro do que dirigir um carro.
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta 
no Brasil.
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio de 
locomoção se consolidou no Brasil.
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista deve 
dar prioridade ao pedestre.
03. Considere o cartum de Evandro Alves.
Afogado no Trânsito
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br)
Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto 
concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum é
(A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas.
(B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas.
(C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas.
(D) o número excessivo de automóveis nas ruas.
(E) o uso de novas tecnologias no transporte público.
Respostas
1. (B) / 2. (A) / 3. (D)
Pontuação: emprego da vírgula. 
Pontuação
Os sinais de pontuação são marcações gráficas que servem 
para compor a coesão e a coerência textual além de ressaltar 
especificidades semânticas e pragmáticas. Vejamos as principais 
funções dos sinais de pontuação conhecidos pelo uso da língua 
portuguesa.
Ponto
1- Indica o término do discurso ou de parte dele.
- Façamos o que for preciso para tirá-la da situação em que 
se encontra.
- Gostaria de comprar pão, queijo, manteiga e leite.
- Acordei. Olhei em volta. Não reconheci onde estava.
2- Usa-se nas abreviações - V. Exª. - Sr.
Ponto e Vírgula ( ; )
1- Separa várias partes do discurso, que têm a mesma 
importância.
- “Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão pelo pão 
a fazenda; os de espíritos generosos dão pelo pão a vida; os de 
nenhum espírito dão pelo pão a alma...” (VIEIRA)
2- Separa partes de frases que já estão separadas por 
vírgulas.
- Alguns quiseram verão, praia e calor; outros montanhas, frio 
e cobertor.
3- Separa itens de uma enumeração, exposição de motivos, 
decreto de lei, etc.
- Ir ao supermercado;
- Pegar as crianças na escola;
- Caminhada na praia;
- Reunião com amigos.
Dois pontos
1- Antes de uma citação
- Vejamos como Afrânio Coutinho trata este assunto:
2- Antes de um aposto
- Três coisas não me agradam: chuva pela manhã, frio à tarde 
e calor à noite.
3- Antes de uma explicação ou esclarecimento
- Lá estava a deplorável família: triste, cabisbaixa, vivendo a 
rotina de sempre.
4- Em frases de estilo direto
 Maria perguntou: 
- Por que você não toma uma decisão?
Ponto de Exclamação
1- Usa-se para indicar entonação de surpresa, cólera, susto, 
súplica, etc.
- Sim! Claro que eu quero me casar com você!
2- Depois de interjeições ou vocativos
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3Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
- Ai! Que susto!
- João! Há quanto tempo!
Ponto de Interrogação
Usa-se nas interrogações diretas e indiretas livres.
“- Então? Que é isso? Desertaram ambos?” (Artur Azevedo)
Reticências
1- Indica que palavras foram suprimidas.
- Comprei lápis, canetas, cadernos...
2- Indica interrupção violenta da frase.
“- Não... quero dizer... é verdad... Ah!”
3- Indica interrupções de hesitação ou dúvida
- Este mal... pega doutor?
4- Indica que o sentido vai além do que foi dito
- Deixa, depois, o coração falar...
Vírgula
Não se usa vírgula 
*separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam-se 
diretamente entre si:
a) entre sujeito e predicado.
Todos os alunos da sala foram advertidos. 
 Sujeito predicado
b) entre o verbo e seus objetos.
O trabalho custou sacrifício aos realizadores. 
 V.T.D.I. O.D. O.I.
c) entre nome e complemento nominal; entre nome e adjunto 
adnominal.
A surpreendente reação do governo contra os sonegadores 
despertou reações entre os empresários.
 adj. adnominal nome adj. adn. complemento nominal
Usa-se a vírgula:
- Para marcar intercalação:
a) do adjunto adverbial: O café, em razão da sua abundância, 
vem caindo de preço.
b) da conjunção: Os cerrados são secos e áridos. Estão 
produzindo, todavia, altas quantidades de alimentos.
c) das expressões explicativas ou corretivas: As indústrias 
não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem abrir 
mão dos lucros altos.
- Para marcar inversão:
a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração): 
Depois das sete horas, todo o comércio está de portas fechadas.
b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos 
pesquisadores, não lhes destinaram verba alguma.
c) do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de maio 
de 1982.
- Para separar entre si elementos coordenados (dispostos 
em enumeração):
Era um garoto de 15 anos, alto, magro.
A ventania levou árvores, e telhados, e pontes, e animais.
- Para marcar elipse (omissão) do verbo:
Nós queremos comer pizza; e vocês, churrasco.
- Para isolar:
 - o aposto:
São Paulo, considerada a metrópole brasileira, possui um 
trânsito caótico.
 - o vocativo:
Ora, Thiago, não diga bobagem.
Questões
01. Assinale a alternativa em que a pontuação está 
corretamente empregada, de acordo com a norma-padrão da 
língua portuguesa.
(A) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora, 
experimentasse, a sensação de violar uma intimidade, procurou 
a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse 
ajudar a revelar quem era a sua dona.
(B) Diante, da testemunha o homem abriu a bolsa e, embora 
experimentasse a sensação, de violar uma intimidade, procurou 
a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse 
ajudar a revelar quem era a sua dona.
(C) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora 
experimentasse a sensação de violar uma intimidade, procurou 
a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse 
ajudar a revelar quem era a sua dona.
(D) Diante da testemunha, o homem, abriu a bolsa e, embora 
experimentasse a sensação de violar uma intimidade, procurou 
a esmo entre as coisinhas, tentando, encontrar algo que pudesse 
ajudar a revelar quem era a sua dona.
(E) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora, 
experimentasse a sensação de violar uma intimidade, procurou 
a esmo entre as coisinhas, tentando, encontrar algo que pudesse 
ajudar a revelar quem era a sua dona.
02. Assinale a opção em que está corretamente indicada a 
ordem dos sinais de pontuação que devempreencher as lacunas 
da frase abaixo:
 “Quando se trata de trabalho científico ___ duas coisas devem 
ser consideradas ____ uma é a contribuição teórica que o trabalho 
oferece ___ a outra é o valor prático que possa ter.
A) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula
B) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula;
C) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
D) pontos vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
E) ponto e vírgula, vírgula, vírgula.
03. Os sinais de pontuação estão empregados corretamente 
em:
A) Duas explicações, do treinamento para consultores 
iniciantes receberam destaque, o conceito de PPD e a construção 
de tabelas Price; mas por outro lado, faltou falar das metas de 
vendas associadas aos dois temas.
B) Duas explicações do treinamento para consultores 
iniciantes receberam destaque: o conceito de PPD e a construção 
de tabelas Price; mas, por outro lado, faltou falar das metas de 
vendas associadas aos dois temas.
C) Duas explicações do treinamento para consultores 
iniciantes receberam destaque; o conceito de PPD e a construção 
de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas de 
vendas associadas aos dois temas.
D) Duas explicações do treinamento para consultores 
iniciantes, receberam destaque: o conceito de PPD e a construção 
de tabelas Price, mas, por outro lado, faltou falar das metas de 
vendas associadas aos dois temas.
E) Duas explicações, do treinamento para consultores 
iniciantes, receberam destaque; o conceito de PPD e a construção 
de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas, de 
vendas associadas aos dois temas.
Resposta
1-C 2-C 3-B
Emprego do acento indicativo de 
crase. 
Crase
A palavra crase é de origem grega e significa «fusão», 
«mistura». Na língua portuguesa, é o nome que se dá à «junção» 
de duas vogais idênticas. É de grande importância a crase da 
preposição “a” com o artigo feminino “a” (s), com o “a” inicial dos 
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4Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
pronomes aquele(s), aquela (s), aquilo e com o “a” do relativo a 
qual (as quais). Na escrita, utilizamos o acento grave ( ` ) para 
indicar a crase. O uso apropriado do acento grave depende da 
compreensão da fusão das duas vogais. É fundamental também, 
para o entendimento da crase, dominar a regência dos verbos 
e nomes que exigem a preposição “a”. Aprender a usar a 
crase, portanto, consiste em aprender a verificar a ocorrência 
simultânea de uma preposição e um artigo ou pronome. 
Observe:
Vou a + a igreja.
Vou à igreja.
No exemplo acima, temos a ocorrência da 
preposição “a”, exigida pelo verbo ir (ir a algum lugar) e a 
ocorrência do artigo “a” que está determinando o substantivo 
feminino igreja. Quando ocorre esse encontro das duas vogais e 
elas se unem, a união delas é indicada pelo acento grave. Observe 
os outros exemplos:
Conheço a aluna. 
 Refiro-me à aluna.
No primeiro exemplo, o verbo é transitivo direto (conhecer 
algo ou alguém), logo não exige preposição e a crase não pode 
ocorrer. No segundo exemplo, o verbo é transitivo indireto 
(referir-se a algo ou a alguém) e exige a preposição “a”. 
Portanto, a crase é possível, desde que o termo seguinte seja 
feminino e admita o artigo feminino “a” ou um dos pronomes já 
especificados.
Veja os principais casos em que a crase NÃO ocorre:
1-) diante de substantivos masculinos:
Andamos a cavalo.
Fomos a pé.
2-) diante de verbos no infinitivo:
A criança começou a falar.
Ela não tem nada a dizer. 
Obs.: como os verbos não admitem artigos, o “a” dos 
exemplos acima é apenas preposição, logo não ocorrerá crase.
3-) diante da maioria dos pronomes e das expressões de 
tratamento, com exceção das formas senhora, senhorita e dona:
Diga a ela que não estarei em casa amanhã.
Entreguei a todos os documentos necessários.
Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de ontem.
Os poucos casos em que ocorre crase diante dos pronomes 
podem ser identificados pelo método: troque a palavra feminina 
por uma masculina, caso na nova construção surgir a forma ao, 
ocorrerá crase. Por exemplo:
Refiro-me à mesma pessoa. (Refiro-me ao mesmo indivíduo.)
Informei o ocorrido à senhora. (Informei o ocorrido ao senhor.)
Peça à própria Cláudia para sair mais cedo. (Peça ao próprio 
Cláudio para sair mais cedo.)
4-) diante de numerais cardinais:
Chegou a duzentos o número de feridos
Daqui a uma semana começa o campeonato.
Casos em que a crase SEMPRE ocorre:
1-) diante de palavras femininas:
Amanhã iremos à festa de aniversário de minha colega.
Sempre vamos à praia no verão.
Ela disse à irmã o que havia escutado pelos corredores.
Sou grata à população.
Fumar é prejudicial à saúde.
Este aparelho é posterior à invenção do telefone.
2-) diante da palavra “moda”, com o sentido de “à moda de” 
(mesmo que a expressão moda de fique subentendida):
O jogador fez um gol à (moda de) Pelé. 
Usava sapatos à (moda de) Luís XV.
Estava com vontade de comer frango à (moda de) passarinho.
O menino resolveu vestir-se à (moda de) Fidel Castro.
3-) na indicação de horas:
Acordei às sete horas da manhã.
Elas chegaram às dez horas.
Foram dormir à meia-noite. 
4-) em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de 
que participam palavras femininas. Por exemplo:
à tarde às ocultas às pressas à medida que
à noite às claras às escondidas à força
à vontade à beça à larga à escuta
às avessas à revelia à exceção de à imitação de
à esquerda às turras às vezes à chave
à direita à procura à deriva à toa
à luz à sombra de à frente de à proporção que
à 
semelhança 
de
às ordens à beira de
Crase diante de Nomes de Lugar
Alguns nomes de lugar não admitem a anteposição do 
artigo “a”. Outros, entretanto, admitem o artigo, de modo que 
diante deles haverá crase, desde que o termo regente exija a 
preposição “a”. Para saber se um nome de lugar admite ou não 
a anteposição do artigo feminino “a”, deve-se substituir o termo 
regente por um verbo que peça a preposição “de” ou “em”. A 
ocorrência da contração “da” ou “na” prova que esse nome de 
lugar aceita o artigo e, por isso, haverá crase.
Por exemplo:
Vou à França. (Vim da [de+a] França. Estou na [em+a] 
França.)
Cheguei à Grécia. (Vim da Grécia. Estou na Grécia.)
Retornarei à Itália. (Vim da Itália. Estou na Itália)
Vou a Porto Alegre. (Vim de Porto Alegre. Estou em Porto 
Alegre.) 
- Minha dica: use a regrinha “Vou A volto DA, crase HÁ; vou A 
volto DE, crase PRA QUÊ?”
Ex: Vou a Campinas. = Volto de Campinas.
 Vou à praia. = Volto da praia.
- ATENÇÃO: quando o nome de lugar estiver especificado, 
ocorrerá crase. Veja:
Retornarei à São Paulo dos bandeirantes. = 
mesmo que, pela regrinha acima, seja a do “VOLTO DE” 
Irei à Salvador de Jorge Amado.
 
Crase diante dos Pronomes Demonstrativos Aquele (s), 
Aquela (s), Aquilo
Haverá crase diante desses pronomes sempre que o termo 
regente exigir a preposição “a”. Por exemplo:
Refiro-me a + aquele atentado.
Preposição Pronome
Refiro-me àquele atentado.
O termo regente do exemplo acima é o verbo transitivo 
indireto referir (referir-se a algo ou alguém) e exige preposição, 
portanto, ocorre a crase. Observe este outro exemplo:
Aluguei aquela casa.
O verbo “alugar” é transitivo direto (alugar algo) e não exige 
preposição. Logo, a crase não ocorre nesse caso. 
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5Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Veja outros exemplos:
Dediquei àquela senhora todo o meu trabalho.
Quero agradecer àqueles que me socorreram.
Refiro-me àquilo que aconteceu com seu pai.
Não obedecerei àquele sujeito.
Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Quais
A ocorrênciada crase com os pronomes relativos a qual e as 
quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes 
exigir a preposição «a», haverá crase. É possível detectar a 
ocorrência da crase nesses casos utilizando a substituição do 
termo regido feminino por um termo regido masculino. 
Por exemplo:
A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade.
O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidade
Caso surja a forma ao com a troca do termo, ocorrerá a crase. 
Veja outros exemplos:
São normas às quais todos os alunos devem obedecer.
Esta foi a conclusão à qual ele chegou.
Várias alunas às quais ele fez perguntas não souberam 
responder nenhuma das questões.
A sessão à qual assisti estava vazia.
Crase com o Pronome Demonstrativo “a”
A ocorrência da crase com o pronome 
demonstrativo “a” também pode ser detectada através da 
substituição do termo regente feminino por um termo regido 
masculino. 
Veja:
Minha revolta é ligada à do meu país.
Meu luto é ligado ao do meu país.
As orações são semelhantes às de antes.
Os exemplos são semelhantes aos de antes.
Suas perguntas são superiores às dele.
Seus argumentos são superiores aos dele.
Sua blusa é idêntica à de minha colega.
Seu casaco é idêntico ao de minha colega.
A Palavra Distância
Se a palavra distância estiver especificada, determinada, a 
crase deve ocorrer.
Por exemplo:
Sua casa fica à distância de 100 Km daqui. (A palavra está 
determinada)
Todos devem ficar à distância de 50 metros do palco. (A 
palavra está especificada.)
Se a palavra distância não estiver especificada, a 
crase não pode ocorrer. 
Por exemplo:
Os militares ficaram a distância.
Gostava de fotografar a distância.
Ensinou a distância.
Dizem que aquele médico cura a distância.
Reconheci o menino a distância.
Observação: por motivo de clareza, para evitar ambiguidade, 
pode-se usar a crase. 
Veja:
Gostava de fotografar à distância.
Ensinou à distância.
Dizem que aquele médico cura à distância.
Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA
1-) diante de nomes próprios femininos:
Observação: é facultativo o uso da crase diante de nomes 
próprios femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe:
Paula é muito bonita. Laura é minha amiga.
A Paula é muito bonita. A Laura é minha amiga.
Como podemos constatar, é facultativo o uso do artigo 
feminino diante de nomes próprios femininos, então podemos 
escrever as frases abaixo das seguintes formas:
Entreguei o cartão a Paula. Entreguei o cartão a 
Roberto.
Entreguei o cartão à Paula. Entreguei o cartão ao 
Roberto.
2-) diante de pronome possessivo feminino:
Observação: é facultativo o uso da crase diante de 
pronomes possessivos femininos porque é facultativo o uso do 
artigo. Observe:
Minha avó tem setenta anos. Minha irmã está 
esperando por você.
A minha avó tem setenta anos. A minha irmã está 
esperando por você.
Sendo facultativo o uso do artigo feminino diante de 
pronomes possessivos femininos, então podemos escrever as 
frases abaixo das seguintes formas:
Cedi o lugar a minha avó. Cedi o lugar a meu avô.
Cedi o lugar à minha avó. Cedi o lugar ao meu avô.
3-) depois da preposição até:
Fui até a praia. ou Fui até à praia.
Acompanhe-o até a porta. ou Acompanhe-o até à porta.
A palestra vai até as cinco horas da tarde. ou 
A palestra vai até às cinco horas da tarde.
Questões
01. No Brasil, as discussões sobre drogas parecem limitar-
se ______aspectos jurídicos ou policiais. É como se suas únicas 
consequências estivessem em legalismos, tecnicalidades 
e estatísticas criminais. Raro ler ____respeito envolvendo 
questões de saúde pública como programas de esclarecimento 
e prevenção, de tratamento para dependentes e de reintegração 
desses____ vida. Quantos de nós sabemos o nome de um médico 
ou clínica ____quem tentar encaminhar um drogado da nossa 
própria família?
 
 (Ruy Castro, Da nossa própria família. Folha de S.Paulo, 
17.09.2012. Adaptado)
As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e 
respectivamente, com:
(A) aos … à … a … a
(B) aos … a … à … a
(C) a … a … à … à
(D) à … à … à … à
(E) a … a … a … a
02. Leia o texto a seguir.
Foi por esse tempo que Rita, desconfiada e medrosa, correu 
______ cartomante para consultá-la sobre a verdadeira causa do 
procedimento de Camilo. Vimos que ______ cartomante restituiu-
lhe ______ confiança, e que o rapaz repreendeu-a por ter feito o 
que fez.
(Machado de Assis. A cartomante. In: Várias histórias. Rio de 
Janeiro: Globo, 1997, p. 6)
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na 
ordem dada:
A) à – a – a
B) a – a – à
C) à – a – à
D) à – à – a
E) a – à – à
03 “Nesta oportunidade, volto ___ referir-me ___ problemas já 
expostos ___ V. Sª ___ alguns dias”.
a) à - àqueles - a - há 
b) a - àqueles - a - há 
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6Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
c) a - aqueles - à - a 
d) à - àqueles - a - a 
e) a - aqueles - à - há
Respostas
1-B / 2-A / 3-B 
Ortografia (escrita correta das 
palavras e acentuação gráfica 
- em conformidade com o novo 
acordo ortográfico). 
Ortografia
A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a 
forma escrita das palavras. Essa escrita está relacionada tanto 
a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto 
fonológicos (ligados aos fonemas representados). É importante 
compreender que a ortografia é fruto de uma convenção. A 
forma de grafar as palavras é produto de acordos ortográficos 
que envolvem os diversos países em que a língua portuguesa é 
oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e 
consultar o dicionário sempre que houver dúvida.
O Alfabeto
O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. Cada 
letra apresenta uma forma minúscula e outra maiúscula. Veja:
a A (á) b B (bê)
c C (cê) d D (dê)
e E (é) f F (efe)
g G (gê ou guê) h H (agá)
i I (i) j J (jota)
k K (cá) l L (ele)
m M (eme) n N (ene)
o O (ó) p P (pê)
q Q (quê) r R (erre)
s S (esse) t T (tê)
u U (u) v V (vê)
w W (dáblio) x X (xis)
y Y (ípsilon) z Z (zê)
Observação: emprega-se também o ç, que representa o 
fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras.
Emprego das letras K, W e Y
Utilizam-se nos seguintes casos:
a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus 
derivados.
Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Taylor, 
taylorista.
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus 
derivados.
Exemplos: Kuwait, kuwaitiano.
c) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como 
unidades de medida de curso internacional.
Exemplos: K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km 
(quilômetro), Watt.
Emprego de X e Ch
Emprega-se o X:
1) Após um ditongo.
Exemplos: caixa, frouxo, peixe
Exceção: recauchutar e seus derivados
2) Após a sílaba inicial “en”.
Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca
Exceção: palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo 
“en-”
Exemplos: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro), 
encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...)
3) Após a sílaba inicial “me-”.
Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão
Exceção: mecha
4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras 
inglesas aportuguesadas.
Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu
5) Nas seguintes palavras:
bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, 
rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara, xale, 
xingar, etc.
Emprega-se o dígrafo Ch:
1) Nos seguintes vocábulos:
bochecha, bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, 
chuchu, chute, cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, 
mochila, pechincha, salsicha, tchau, etc.
 Para representar o fonema /j/ na forma escrita, a grafia 
considerada correta é aquela queocorre de acordo com a origem 
da palavra. Veja os exemplos:
gesso: Origina-se do grego gypsos
jipe: Origina-se do inglês jeep.
Emprega-se o G:
1) Nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem
Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem
Exceção: pajem
2) Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio
Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio
3) Nas palavras derivadas de outras que se grafam com g
Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), 
vertiginoso (de vertigem)
4) Nos seguintes vocábulos:
algema, auge, bege, estrangeiro, geada, gengiva, gibi, gilete, 
hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, vagem.
Emprega-se o J:
1) Nas formas dos verbos terminados em -jar ou -jear
Exemplos:
arranjar: arranjo, arranje, arranjem 
despejar: despejo, despeje, despejem 
gorjear: gorjeie, gorjeiam, gorjeando
enferrujar: enferruje, enferrujem 
viajar: viajo, viaje, viajem
2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica
Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji
3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam j
Exemplos:
laranja- laranjeira loja- lojista lisonja - 
lisonjeador nojo- nojeira
cereja- cerejeira varejo- varejista rijo- enrijecer 
jeito- ajeitar
4) Nos seguintes vocábulos:
berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, jeito, jejum, laje, 
traje, pegajento
Emprego das Letras S e Z
Emprega-se o S:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam s no 
radical
Exemplos:
análise- analisar catálise- catalisador
casa- casinha, casebre liso- alisar
2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título 
ou origem
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7Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Exemplos:
burguês- burguesa inglês- inglesa
chinês- chinesa milanês- milanesa
3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e -osa
Exemplos:
catarinense gostoso- gostosa amoroso- amorosa
palmeirense gasoso- gasosa teimoso- teimosa
4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osa
Exemplos:
catequese, diocese, poetisa, profetisa, sacerdotisa, glicose, 
metamorfose, virose 
5) Após ditongos
Exemplos:
coisa, pouso, lousa, náusea
6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus 
derivados
Exemplos:
pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, puséssemos
quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, quiséssemos
repus, repusera, repusesse, repuséssemos
7) Nos seguintes nomes próprios personativos:
Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, Resende, Sousa, 
Teresa, Teresinha, Tomás
8) Nos seguintes vocábulos:
abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, cortesia, 
decisão,despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, mesada, 
paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, querosene, 
raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, visita, etc.
Emprega-se o Z:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam z no 
radical
Exemplos:
deslize- deslizar razão- razoável vazio- esvaziar
raiz- enraizar cruz-cruzeiro 
2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos a 
partir de adjetivos
Exemplos:
inválido- invalidez limpo-limpeza macio- maciez 
rígido- rigidez
frio- frieza nobre- nobreza pobre-pobreza surdo- 
surdez
3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar 
substantivos
Exemplos:
civilizar- civilização hospitalizar- hospitalização
colonizar- colonização realizar- realização
4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita
Exemplos:
cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, avezita
5) Nos seguintes vocábulos:
azar, azeite, azedo, amizade, buzina, bazar, catequizar, chafariz, 
cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc.
6) Nos vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no 
contraste entre o S e o Z
Exemplos:
cozer (cozinhar) e coser (costurar)
prezar( ter em consideração) e presar (prender)
traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior)
Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. Veja os 
exemplos:
exame exato exausto exemplo existir exótico 
inexorável
Emprego de S, Ç, X e dos Dígrafos Sc, Sç, Ss, Xc, Xs
Existem diversas formas para a representação do fonema /S/. 
Observe:
Emprega-se o S:
Nos substantivos derivados de verbos terminados em 
“andir”,”ender”, “verter” e “pelir”
Exemplos:
expandir- expansão pretender- pretensão verter- 
versão expelir- expulsão
estender- extensão s u s p e n d e r - s u s p e n s ã o 
converter - conversão repelir- repulsão
Emprega-se Ç:
Nos substantivos derivados dos verbos “ter” e “torcer”
Exemplos:
ater- atenção torcer- torção
deter- detenção distorcer-distorção
manter- manutenção contorcer- contorção
Emprega-se o X:
Em alguns casos, a letra X soa como Ss
Exemplos:
auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, sintaxe, texto, 
trouxe
Emprega-se Sc:
Nos termos eruditos
Exemplos:
acréscimo, ascensorista, consciência, descender, discente, 
fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, miscível, 
plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc.
Emprega-se Sç:
Na conjugação de alguns verbos
Exemplos:
nascer- nasço, nasça
crescer- cresço, cresça
descer- desço, desça
Emprega-se Ss:
Nos substantivos derivados de verbos terminados em “gredir”, 
“mitir”, “ceder” e “cutir”
Exemplos:
agredir- agressão demitir- demissão ceder- cessão 
discutir- discussão
progredir- progressão t r a n s m i t i r - t r a n s m i s s ã o 
exceder- excesso repercutir- repercussão
Emprega-se o Xc e o Xs:
Em dígrafos que soam como Ss
Exemplos:
exceção, excêntrico, excedente, excepcional, exsudar
Observações sobre o uso da letra X
1) O X pode representar os seguintes fonemas:
/ch/ - xarope, vexame
/cs/ - axila, nexo
/z/ - exame, exílio
/ss/ - máximo, próximo
/s/ - texto, extenso
2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci-
Exemplos: excelente, excitar
Emprego das letras E e I
Na língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i / 
pode não ser nítida. Observe:
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8Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Emprega-se o E:
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar
Exemplos:
magoar - magoe, magoes
continuar- continue, continues
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, anterior)
Exemplos: antebraço, antecipar
3) Nos seguintes vocábulos:
cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, mexerico, 
orquídea, etc.
Emprega-se o I :
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir
Exemplos:
cair- cai
doer- dói
influir- influi
2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra)
Exemplos:
Anticristo, antitetânico
3) Nos seguintes vocábulos:
aborígine, artimanha, chefiar, digladiar, penicilina, privilégio, 
etc.
Emprego das letras O e U
Emprega-se o O/U:
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado de 
algumas palavras. Veja os exemplos:
comprimento (extensão) e cumprimento (saudação, 
realização)
soar (emitir som) e suar (transpirar)
Grafam-se com a letra O: bolacha, bússola, costume, 
moleque.
Grafam-se com a letra U: camundongo, jabuti, Manuel, tábua
Emprego da letra H
Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético. 
Conservou-se apenas como símbolo, por força da etimologia e 
da tradição escrita. A palavra hoje, por exemplo, grafa-se desta 
forma devido a sua origem na forma latina hodie.
Emprega-se o H:
1) Inicial, quando etimológico
Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio
2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh
Exemplos: flecha, telha, companhia
3) Final e inicial, em certas interjeições
Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc.
4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo 
elemento, seetimológico
Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc.
Observações:
1) No substantivo Bahia, o “h” sobrevive por tradição. Note que 
nos substantivos derivados como baiano, baianada ou baianinha 
ele não é utilizado.
2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não possuem a 
letra “h” na sua composição. No entanto, seus derivados eruditos 
sempre são grafados com h. Veja:
herbívoro, hispânico, hibernal.
Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas
1) Utiliza-se inicial maiúscula:
a) No começo de um período, verso ou citação direta.
Exemplos:
Disse o Padre Antonio Vieira: “Estar com Cristo em qualquer 
lugar, ainda que seja no inferno, é estar no Paraíso.”
“Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que à luz do sol encerra
As promessas divinas da Esperança…”
(Castro Alves)
Observações:
- No início dos versos que não abrem período, é facultativo o 
uso da letra maiúscula.
Por Exemplo:
“Aqui, sim, no meu cantinho,
vendo rir-me o candeeiro,
gozo o bem de estar sozinho
e esquecer o mundo inteiro.”
- Depois de dois pontos, não se tratando de citação direta, usa-
se letra minúscula.
Por Exemplo:
“Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, 
incenso, mirra.” (Manuel Bandeira)
b) Nos antropônimos, reais ou fictícios.
Exemplos:
Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote.
c) Nos topônimos, reais ou fictícios.
Exemplos: 
Rio de Janeiro, Rússia, Macondo.
d) Nos nomes mitológicos.
Exemplos: 
Dionísio, Netuno.
e) Nos nomes de festas e festividades.
Exemplos:
Natal, Páscoa, Ramadã.
f) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais.
Exemplos: 
ONU, Sr., V. Ex.ª.
g) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, 
políticos ou nacionalistas.
Exemplos:
Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, Nação, Pátria, 
União, etc.
Observação: esses nomes escrevem-se com inicial minúscula 
quando são empregados em sentido geral ou indeterminado.
Exemplo: 
Todos amam sua pátria.
Emprego FACULTATIVO de letra maiúscula:
a) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios.
Exemplos:
Rua da Liberdade ou rua da Liberdade 
Igreja do Rosário ou igreja do Rosário 
Edifício Azevedo ou edifício Azevedo
2) Utiliza-se inicial minúscula:
a) Em todos os vocábulos da língua, nos usos correntes.
Exemplos: 
carro, flor, boneca, menino, porta, etc.
b) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana.
Exemplos:
janeiro, julho, dezembro, etc.
segunda, sexta, domingo, etc. 
primavera, verão, outono, inverno
c) Nos pontos cardeais.
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9Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Exemplos:
Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste. 
Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, sudeste, 
sudoeste.
Observação: quando empregados em sua forma absoluta, os 
pontos cardeais são grafados com letra maiúscula.
Exemplos:
Nordeste (região do Brasil)
Ocidente (europeu)
Oriente (asiático)
Lembre-se:
Depois de dois-pontos, não se tratando de citação direta, usa-
se letra minúscula.
Exemplo:
“Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, 
incenso, mirra.” (Manuel Bandeira)
Emprego FACULTATIVO de letra minúscula:
a) Nos vocábulos que compõem uma citação bibliográfica.
Exemplos:
Crime e Castigo ou Crime e castigo 
Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredas
Em Busca do Tempo Perdido ou Em busca do tempo perdido
b) Nas formas de tratamento e reverência, bem como em 
nomes sagrados e que designam crenças religiosas.
Exemplos:
Governador Mário Covas ou governador Mário Covas 
Papa João Paulo II ou papa João Paulo II 
Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo senhor reitor
Santa Maria ou santa Maria.
c) Nos nomes que designam domínios de saber, cursos e 
disciplinas.
Exemplos:
Português ou português
Línguas e Literaturas Modernas ou línguas e literaturas 
modernas
História do Brasil ou história do Brasil
Arquitetura ou arquitetura
Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/
fono24.php
Algumas palavras ou expressões costumam apresentar 
dificuldades colocando em maus lençóis quem pretende falar 
ou redigir português culto. Esta é uma oportunidade para você 
aperfeiçoar seu desempenho. Preste atenção e tente incorporar 
tais palavras certas em situações apropriadas.
A anos: a indica tempo futuro: Daqui a um ano iremos à 
Europa.
Há anos: há indica tempo passado: não o vejo há meses.
Atenção: Há muito tempo já indica passado. Não há 
necessidade de usar atrás, isto é um pleonasmo.
Acerca de: equivale a (a respeito de): Falávamos acerca de 
uma solução melhor.
Há cerca de: equivale a (faz tempo). Há cerca de dias 
resolvemos este caso.
Emprego do Porquê
Por 
Que
Orações 
Interrogativas
(pode ser 
substituído por: 
por qual motivo, 
por qual razão)
Exemplo:
Por que devemos nos 
preocupar com o meio 
ambiente?
Equivalendo 
a “pelo qual”
Exemplo:
Os motivos por que não 
respondeu são desconhecidos.
Por 
Quê
Final de 
frases e seguidos 
de pontuação
Exemplos:
Você ainda tem coragem de 
perguntar por quê?
Você não vai? Por quê?
Não sei por quê!
Porque
Conjunção 
que indica 
explicação ou 
causa
Exemplos:
A situação agravou-se 
porque ninguém reclamou.
Ninguém mais o espera, 
porque ele sempre se atrasa.
Conjunção de 
Finalidade – 
equivale a “para 
que”, “a fim de 
que”.
Exemplos:
Não julgues porque não te 
julguem.
Porquê
Função de 
substantivo 
– vem 
acompanhado 
de artigo ou 
pronome
Exemplos:
Não é fácil encontrar o 
porquê de toda confusão.
Dê-me um porquê de sua 
saída.
1. Por que (pergunta)
2. Porque (resposta)
3. Por quê (fim de frase: motivo)
4. O Porquê (substantivo)
Emprego de outras palavras
Senão: equivale a “caso contrário”, “a não ser”: Não fazia coisa 
nenhuma senão criticar.
Se não: equivale a “se por acaso não”, em orações adverbiais 
condicionais: Se não houver homens honestos, o país não sairá 
desta situação crítica.
Tampouco: advérbio, equivale a “também não”: Não 
compareceu, tampouco apresentou qualquer justificativa.
Tão pouco: advérbio de intensidade: Encontramo-nos tão 
pouco esta semana.
Trás ou Atrás = indicam lugar, são advérbios. 
Traz - do verbo trazer.
Vultoso: volumoso: Fizemos um trabalho vultoso aqui.
Vultuoso: atacado de congestão no rosto: Sua face está 
vultuosa e deformada.
Questões
01. Que mexer o esqueleto é bom para a saúde já virou 
até sabedoria popular. Agora, estudo levanta hipóteses sobre 
........................ praticar atividade física..........................benefícios 
para a totalidade do corpo. Os resultados podem levar a novas 
terapias para reabilitar músculos contundidos ou mesmo para 
.......................... e restaurar a perda muscular que ocorre com o 
avanço da idade.
(Ciência Hoje, março de 2012)
As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e 
respectivamente, com:
(A) porque … trás … previnir
(B) porque … traz … previnir
(C) porquê … tras … previnir
(D) por que … traz … prevenir
(E) por quê … tráz … prevenir
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10Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
02. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas 
da frase abaixo: Não sei o _____ ela está com os olhos vermelhos, 
talvez seja _____ chorou. 
(A) porquê / porque;
(B) por que / porque;
(C) porque / por que;
(D) porquê / por quê;
(E) por que / por quê.
03. 
Considerando a ortografia e a acentuação da norma-
padrão da língua portuguesa, as lacunas estão, correta e 
respectivamente, preenchidas por:
(A) mal ... por que ... intuíto
(B) mau ... por que ... intuito
(C) mau ... porque ... intuíto
(D) mal ... porque ... intuito
(E) mal ... por quê ... intuito
04. Assinale a alternativa que preenche,correta e 
respectivamente, as lacunas do trecho a seguir, de acordo com 
a norma-padrão.
Além disso, ___certamente ____entre nós ____do fenômeno da 
corrupção e das fraudes.
(A) a … concenso … acerca
(B) há … consenso … acerca
(C) a … concenso … a cerca
(D) a … consenso … há cerca
(E) há … consenço … a cerca
05. Assinale a alternativa cujas palavras se apresentam 
flexionadas de acordo com a norma-padrão.
(A) Os tabeliãos devem preparar o documento.
(B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis.
(C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local.
(D) Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos.
(E) Cuidado com os degrais, que são perigosos!
Respostas
01. D/02. B/03. D/4-B/5-D
Acentuação
A acentuação é um dos requisitos que perfazem as regras 
estabelecidas pela Gramática Normativa. Esta se compõe de 
algumas particularidades, às quais devemos estar atentos, 
procurando estabelecer uma relação de familiaridade e, 
consequentemente, colocando-as em prática na linguagem 
escrita.
Regras básicas – Acentuação tônica
A acentuação tônica implica na intensidade com que são 
pronunciadas as sílabas das palavras. Aquela que se dá de 
forma mais acentuada, conceitua-se como sílaba tônica. As 
demais, como são pronunciadas com menos intensidade, são 
denominadas de átonas.
De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas 
como:
Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a 
última sílaba.
Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel
Paroxítonas – São aquelas em que a sílaba tônica se 
evidencia na penúltima sílaba.
Ex.: útil – tórax – táxi – leque – retrato – passível
Proparoxítonas - São aquelas em que a sílaba tônica se 
evidencia na antepenúltima sílaba.
Ex.: lâmpada – câmara – tímpano – médico – ônibus
Como podemos observar, mediante todos os exemplos 
mencionados, os vocábulos possuem mais de uma sílaba, mas 
em nossa língua existem aqueles com uma sílaba somente: 
são os chamados monossílabos, que, quando pronunciados, 
apresentam certa diferenciação quanto à intensidade.
Tal diferenciação só é percebida quando os pronunciamos 
em uma dada sequência de palavras. Assim como podemos 
observar no exemplo a seguir:
“Sei que não vai dar em nada, seus segredos sei de cor”.
Os monossílabos em destaque classificam-se como tônicos; 
os demais, como átonos (que, em, de).
Os Acentos Gráficos
acento agudo (´) – Colocado sobre as letras “a”, “i”, “u” e 
sobre o “e” do grupo “em” - indica que estas letras representam 
as vogais tônicas de palavras como Amapá, caí, público, parabéns. 
Sobre as letras “e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre aberto. 
Ex.: herói – médico – céu(ditongos abertos)
acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”, “e” e 
“o” indica, além da tonicidade, timbre fechado:
Ex.: tâmara – Atlântico – pêssego – supôs
acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com 
artigos e pronomes.
Ex.: à – às – àquelas – àqueles
trema (¨) – De acordo com a nova regra, foi totalmente 
abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado em palavras 
derivadas de nomes próprios estrangeiros.
Ex.: mülleriano (de Müller)
til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais 
nasais.
Ex.: coração – melão – órgão – ímã
Regras fundamentais:
Palavras oxítonas:
Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”, “e”, “o”, 
“em”, seguidas ou não do plural(s):
Pará – café(s) – cipó(s) – armazém(s)
Essa regra também é aplicada aos seguintes casos:
Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, seguidos 
ou não de “s”.
Ex.: pá – pé – dó – há
Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, seguidas 
de lo, la, los, las.
respeitá-lo – percebê-lo – compô-lo
Paroxítonas:
Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em:
- i, is
táxi – lápis – júri
- us, um, uns
vírus – álbuns – fórum
- l, n, r, x, ps
automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps
- ã, ãs, ão, ãos
ímã – ímãs – órfão – órgãos
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11Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
- Dica: Memorize a palavra LINURXÃO. Para quê? Repare que 
essa palavra apresenta as terminações das paroxítonas que são 
acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM =fórum), R, X, Ã, ÃO. Assim 
ficará mais fácil a memorização!
- ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de “s”.
água – pônei – mágoa – jóquei
Regras especiais:
Os ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi” ( ditongos abertos), 
que antes eram acentuados, perderam o acento de acordo com 
a nova regra, mas desde que estejam em palavras paroxítonas. 
Cuidado: Se os ditongos abertos estiverem em uma 
palavra oxítona (herói) ou monossílaba (céu) ainda são 
acentuados. Mas caso não forem ditongos perdem o acento. 
Ex.:
Antes Agora
assembléia assembleia
idéia ideia
jibóia jiboia
apóia (verbo apoiar) apoia
Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, acompanhados 
ou não de “s”, haverá acento:
Ex.: saída – faísca – baú – país – Luís
Observação importante:
Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos, formando hiato 
quando vierem depois de ditongo: Ex.:
Antes Agora
bocaiúva bocaiuva
feiúra feiura
O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi abolido. 
Ex.:
Antes Agora
crêem creem
vôo voo
- Agora memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos que, 
no plural, dobram o “e”, mas que não recebem mais acento 
como antes: CRER, DAR, LER e VER.
Repare:
1-) O menino crê em você
 Os meninos creem em você.
2-) Elza lê bem!
 Todas leem bem!
3-) Espero que ele dê o recado à sala.
 Esperamos que os dados deem efeito!
4-) Rubens vê tudo!
 Eles veem tudo!
- Cuidado! Há o verbo vir:
 Ele vem à tarde!
Eles vêm à tarde!
Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quando 
seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z:
Ra-ul, ru-im, con-tri-bu-in-te, sa-ir, ju-iz
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se estiverem 
seguidas do dígrafo nh:
ra-i-nha, ven-to-i-nha.
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem 
precedidas de vogal idêntica:
xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba
As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz, com 
“u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i” não 
serão mais acentuadas. Ex.:
Antes Depois
apazigúe (apaziguar) apazigue
argúi (arguir) argui
Acentuam-se os verbos pertencentes à terceira pessoa do 
plural de:
ele tem – eles têm
ele vem – eles vêm (verbo vir)
A regra prevalece também para os verbos conter, obter, reter, 
deter, abster. 
ele contém – eles contêm
ele obtém – eles obtêm
ele retém – eles retêm
ele convém – eles convêm
Não se acentuam mais as palavras homógrafas que antes 
eram acentuadas para diferenciá-las de outras semelhantes 
(regra do acento diferencial). Apenas em algumas exceções, 
como:
A forma verbal pôde (terceira pessoa do singular do 
pretérito perfeito do modo indicativo) ainda continua 
sendo acentuada para diferenciar-se de pode (terceira 
pessoa do singular do presente do indicativo). Ex: 
Ela pode fazer isso agora.
Elvis não pôde participar porque sua mão não deixou...
 
O mesmo ocorreu com o verbo pôr para diferenciar da 
preposição por.
- Quando, na frase, der para substituir o “por” por “colocar”, 
então estaremos trabalhando com um verbo, portanto: “pôr”; 
nos outros casos, “por” preposição. Ex:
Faço isso por você.
Posso pôr (colocar) meus livros aqui?
Questões
01. “Cadáver” é paroxítona, pois:
A) Tem a última sílaba como tônica.
B) Tem a penúltima sílaba como tônica.
C) Tem a antepenúltima sílaba como tônica.
D) Não tem sílaba tônica.
02. Assinale a alternativa correta.
A palavra faliu contém um:
A) hiato
B) dígrafo
C) ditongo decrescente
D) ditongo crescente
03. Em “O resultado da experiência foi, literalmente, 
aterrador.” a palavra destacada encontra-se acentuada pelo 
mesmo motivo que:
A) túnel
B) voluntárioC) até
D) insólito
E) rótulos
04. Assinale a alternativa correta.
A) “Contrário” e “prévias” são acentuadas por serem 
paroxítonas terminadas em ditongo.
B) Em “interruptor” e “testaria” temos, respectivamente, 
encontro consonantal e hiato.
C) Em “erros derivam do mesmo recurso mental” as palavras 
grifadas são paroxítonas.
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12Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
D) Nas palavras “seguida”, “aquele” e “quando” as partes 
destacadas são dígrafos.
E) A divisão silábica está correta em “co-gni-ti-va”, “p-si-có-
lo-ga” e “a-ci-o-na”.
05. Todas as palavras abaixo são hiatos, EXCETO:
A) saúde
B) cooperar
C) ruim
D) creem
E) pouco
Respostas
1-B / 2-C / 3-B / 4-A / 5-E 
Colocação pronominal dos 
pronomes oblíquos átonos 
(próclise, mesóclise e ênclise). 
Colocação dos Pronomes Oblíquos 
Átonos
De acordo com as autoras Rose Jordão e Clenir Bellezi, a 
colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais 
oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao verbo a que se 
referem.
São pronomes oblíquos átonos: me, te, se, o, os, a, as, lhe, 
lhes, nos e vos.
O pronome oblíquo átono pode assumir três posições na 
oração em relação ao verbo:
1. próclise: pronome antes do verbo
2. ênclise: pronome depois do verbo
3. mesóclise: pronome no meio do verbo
Próclise 
A próclise é aplicada antes do verbo quando temos:
- Palavras com sentido negativo:
Nada me faz querer sair dessa cama. 
Não se trata de nenhuma novidade. 
- Advérbios:
Nesta casa se fala alemão.
Naquele dia me falaram que a professora não veio.
- Pronomes relativos:
A aluna que me mostrou a tarefa não veio hoje.
Não vou deixar de estudar os conteúdos que me falaram.
- Pronomes indefinidos:
Quem me disse isso?
Todos se comoveram durante o discurso de despedida.
- Pronomes demonstrativos:
Isso me deixa muito feliz!
Aquilo me incentivou a mudar de atitude!
- Preposição seguida de gerúndio:
Em se tratando de qualidade, o Brasil Escola é o site mais 
indicado à pesquisa escolar.
- Conjunção subordinativa:
Vamos estabelecer critérios, conforme lhe avisaram.
Ênclise
A ênclise é empregada depois do verbo. A norma culta não 
aceita orações iniciadas com pronomes oblíquos átonos. A 
ênclise vai acontecer quando:
- O verbo estiver no imperativo afirmativo:
Amem-se uns aos outros.
Sigam-me e não terão derrotas.
- O verbo iniciar a oração:
Diga-lhe que está tudo bem.
Chamaram-me para ser sócio.
- O verbo estiver no infinitivo impessoal regido da preposição 
“a”:
Naquele instante os dois passaram a odiar-se.
Passaram a cumprimentar-se mutuamente.
- O verbo estiver no gerúndio:
Não quis saber o que aconteceu, fazendo-se de 
despreocupada.
Despediu-se, beijando-me a face.
- Houver vírgula ou pausa antes do verbo:
Se passar no vestibular em outra cidade, mudo-me no 
mesmo instante.
Se não tiver outro jeito, alisto-me nas forças armadas.
Mesóclise 
A mesóclise acontece quando o verbo está flexionado no 
futuro do presente ou no futuro do pretérito:
A prova realizar-se-á neste domingo pela manhã. (= ela se 
realizará)
Far-lhe-ei uma proposta irrecusável. (= eu farei uma 
proposta a você)
Fontes:
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf42.php
http://www.brasilescola.com/gramatica/colocacao-pronominal.
htm
Questões
01. Considerada a norma culta escrita, há correta substituição 
de estrutura nominal por pronome em: 
(A) Agradeço antecipadamente sua Resposta // Agradeço-
lhes antecipadamente. 
(B) do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica. // do 
verbo fabricar se extraiu-lhe. 
(C) não faltam lexicógrafos // não faltam-os. 
(D) Gostaria de conhecer suas considerações // Gostaria de 
conhecê-las. 
(E) incluindo a palavra ‘aguardo’ // incluindo ela.
02. Caso fosse necessário substituir o termo destacado em 
“Basta apresentar um documento” por um pronome, de acordo 
com a norma-padrão, a nova redação deveria ser 
(A) Basta apresenta-lo. 
(B) Basta apresentar-lhe. 
(C) Basta apresenta-lhe. 
(D) Basta apresentá-la. 
(E) Basta apresentá-lo.
Respostas
01. D/02. E
Uso dos pronomes relativos. 
Pronomes Relativos
São aqueles que representam nomes já mencionados 
anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as 
orações subordinadas adjetivas.
O racismo é um sistema que afirma a superioridade de um 
grupo racial sobre outros.
(afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros = 
oração subordinada adjetiva).
O pronome relativo “que” refere-se à palavra “sistema” e 
introduz uma oração subordinada. Diz-se que a palavra “sistema” 
é antecedente do pronome relativo que.
O antecedente do pronome relativo pode ser o pronome 
demonstrativo o, a, os, as.
Não sei o que você está querendo dizer.
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13Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Às vezes, o antecedente do pronome relativo não vem 
expresso.
Quem casa, quer casa.
Observe:
Pronomes relativos variáveis = o qual, cujo, quanto, os quais, 
cujos, quantos, a qual, cuja, quanta, as quais, cujas, quantas.
Pronomes relativos invariáveis = quem, que, onde.
Note que:
a) O pronome “que” é o relativo de mais largo emprego, 
sendo por isso chamado relativo universal. Pode ser substituído 
por o qual, a qual, os quais, as quais, quando seu antecedente for 
um substantivo.
O trabalho que eu fiz refere-se à corrupção. (= o qual)
A cantora que acabou de se apresentar é péssima. (= a qual)
Os trabalhos que eu fiz referem-se à corrupção. (= os quais)
As cantoras que se apresentaram eram péssimas. (= as quais)
b) O qual, os quais, a qual e as quais são exclusivamente 
pronomes relativos: por isso, são utilizados didaticamente para 
verificar se palavras como “que”, “quem”, “onde” (que podem ter 
várias classificações) são pronomes relativos. Todos eles são 
usados com referência à pessoa ou coisa por motivo de clareza 
ou depois de determinadas preposições:
Regressando de São Paulo, visitei o sítio de minha tia, o 
qual me deixou encantado. (O uso de “que”, neste caso, geraria 
ambiguidade.)
Essas são as conclusões sobre as quais pairam muitas 
dúvidas? (Não se poderia usar “que” depois de sobre.)
c) O relativo “que” às vezes equivale a o que, coisa que, e se 
refere a uma oração.
Não chegou a ser padre, mas deixou de ser poeta, que era a 
sua vocação natural.
d) O pronome “cujo” não concorda com o seu antecedente, 
mas com o consequente. Equivale a do qual, da qual, dos quais, 
das quais.
Este é o caderno cujas folhas estão rasgadas.
 (antecedente) (consequente) 
e) “Quanto” é pronome relativo quando tem por antecedente 
um pronome indefinido: tanto (ou variações) e tudo:
Emprestei tantos quantos foram necessários.
 (antecedente) 
Ele fez tudo quanto havia falado.
 (antecedente) 
 
f) O pronome “quem” se refere a pessoas e vem sempre 
precedido de preposição.
É um professor a quem muito devemos.
 (preposição) 
g) “Onde”, como pronome relativo, sempre possui 
antecedente e só pode ser utilizado na indicação de lugar.
A casa onde morava foi assaltada.
h) Na indicação de tempo, deve-se empregar quando ou em 
que.
Sinto saudades da época em que (quando) morávamos no 
exterior.
i) Podem ser utilizadas como pronomes relativos as palavras:
- como (= pelo qual)
Não me parece correto o modo como você agiu semana 
passada.
- quando (= em que)
Bons eram os tempos quando podíamos jogar videogame.
j) Os pronomes relativos permitem reunir duas orações 
numa só frase.
O futebol é um esporte.
O povo gosta muito deste esporte.
O futebol é um esporte de que o povo gosta muito.
k) Numa série de orações adjetivas coordenadas, podeocorrer a elipse do relativo “que”.
A sala estava cheia de gente que conversava, (que) ria, 
(que) fumava.
Concordância verbal e nominal. 
Concordância Verbal
Ao falarmos sobre a concordância verbal, estamos nos 
referindo à relação de dependência estabelecida entre um termo 
e outro mediante um contexto oracional. Desta feita, os agentes 
principais desse processo são representados pelo sujeito, que no 
caso funciona como subordinante; e o verbo, o qual desempenha 
a função de subordinado. 
Dessa forma, temos que a concordância verbal caracteriza-
se pela adaptação do verbo, tendo em vista os quesitos “número 
e pessoa” em relação ao sujeito. Exemplificando, temos: O aluno 
chegou 
Temos que o verbo apresenta-se na terceira pessoa do 
singular, pois faz referência a um sujeito, assim também expresso 
(ele). Como poderíamos também dizer: os alunos chegaram 
atrasados.
Temos aí o que podemos chamar de princípio básico. 
Contudo, a intenção a que se presta o artigo em evidência é 
eleger as principais ocorrências voltadas para os casos de sujeito 
simples e para os de sujeito composto. Dessa forma, vejamos: 
Casos referentes a sujeito simples
1) Em caso de sujeito simples, o verbo concorda com o 
núcleo em número e pessoa: O aluno chegou atrasado. 
2) Nos casos referentes a sujeito representado por 
substantivo coletivo, o verbo permanece na terceira pessoa do 
singular: A multidão, apavorada, saiu aos gritos.
Observação:
- No caso de o coletivo aparecer seguido de adjunto adnominal 
no plural, o verbo permanecerá no singular ou poderá ir para o 
plural: Uma multidão de pessoas saiu aos gritos.
Uma multidão de pessoas saíram aos gritos.
3) Quando o sujeito é representado por expressões partitivas, 
representadas por “a maioria de, a maior parte de, a metade de, 
uma porção de, entre outras”, o verbo tanto pode concordar 
com o núcleo dessas expressões quanto com o substantivo 
que a segue: A maioria dos alunos resolveu ficar. A maioria 
dos alunos resolveram ficar.
4) No caso de o sujeito ser representado por expressões 
aproximativas, representadas por “cerca de, perto de”, o verbo 
concorda com o substantivo determinado por elas: Cerca de 
vinte candidatos se inscreveram no concurso de piadas.
5) Em casos em que o sujeito é representado pela expressão 
“mais de um”, o verbo permanece no singular: Mais de 
um candidato se inscreveu no concurso de piadas. 
Observação:
- No caso da referida expressão aparecer repetida ou 
associada a um verbo que exprime reciprocidade, o verbo, 
necessariamente, deverá permanecer no plural: Mais de um 
aluno, mais de um professor contribuíram na campanha de 
doação de alimentos. 
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14Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Mais de um formando se abraçaram durante as solenidades 
de formatura. 
6) Quando o sujeito for composto da expressão “um dos 
que”, o verbo permanecerá no plural: Esse jogador foi um dos 
que atuaram na Copa América.
7) Em casos relativos à concordância com locuções 
pronominais, representadas por “algum de nós, qual de vós, 
quais de vós, alguns de nós”, entre outras, faz-se necessário nos 
atermos a duas questões básicas:
- No caso de o primeiro pronome estar expresso no plural, 
o verbo poderá com ele concordar, como poderá também 
concordar com o pronome pessoal: Alguns de nós o receberemos. 
/ Alguns de nós o receberão.
- Quando o primeiro pronome da locução estiver expresso 
no singular, o verbo permanecerá, também, no singular: Algum 
de nós o receberá. 
8) No caso de o sujeito aparecer representado pelo pronome 
“quem”, o verbo permanecerá na terceira pessoa do singular 
ou poderá concordar com o antecedente desse pronome: 
Fomos nós quem contou toda a verdade para ela. / Fomos 
nós quem contamos toda a verdade para ela.
9) Em casos nos quais o sujeito aparece realçado pela palavra 
“que”, o verbo deverá concordar com o termo que antecede essa 
palavra: Nesta empresa somos nós que tomamos as decisões. / 
Em casa sou eu que decido tudo. 
10) No caso de o sujeito aparecer representado por 
expressões que indicam porcentagens, o verbo concordará com o 
numeral ou com o substantivo a que se refere essa porcentagem: 
50% dos funcionários aprovaram a decisão da diretoria. / 50% 
do eleitorado apoiou a decisão.
Observações:
- Caso o verbo aparecer anteposto à expressão de 
porcentagem, esse deverá concordar com o numeral: Aprovaram 
a decisão da diretoria 50% dos funcionários. 
- Em casos relativos a 1%, o verbo permanecerá no singular: 
1% dos funcionários não aprovou a decisão da diretoria. 
- Em casos em que o numeral estiver acompanhado de 
determinantes no plural, o verbo permanecerá no plural: Os 
50% dos funcionários apoiaram a decisão da diretoria. 
11) Nos casos em que o sujeito estiver representado por 
pronomes de tratamento, o verbo deverá ser empregado na terceira 
pessoa do singular ou do plural: Vossas Majestades gostaram das 
homenagens. Vossa Majestade agradeceu o convite. 
12) Casos relativos a sujeito representado por substantivo 
próprio no plural se encontram relacionados a alguns aspectos 
que os determinam:
- Diante de nomes de obras no plural, seguidos do verbo ser, 
este permanece no singular, contanto que o predicativo também 
esteja no singular: Memórias póstumas de Brás Cubas é uma 
criação de Machado de Assis. 
- Nos casos de artigo expresso no plural, o verbo também 
permanece no plural: Os Estados Unidos são uma potência 
mundial.
- Casos em que o artigo figura no singular ou em que ele nem 
aparece, o verbo permanece no singular: Estados Unidos é uma 
potência mundial. 
Casos referentes a sujeito composto
1) Nos casos relativos a sujeito composto de pessoas 
gramaticais diferentes, o verbo deverá ir para o plural, estando 
relacionado a dois pressupostos básicos:
- Quando houver a 1ª pessoa, esta prevalecerá sobre as 
demais: Eu, tu e ele faremos um lindo passeio.
- Quando houver a 2ª pessoa, o verbo poderá 
flexionar na 2ª ou na 3ª pessoa: Tu e ele sois primos. 
Tu e ele são primos.
2) Nos casos em que o sujeito composto aparecer anteposto 
ao verbo, este permanecerá no plural: O pai e seus dois 
filhos compareceram ao evento. 
3) No caso em que o sujeito aparecer posposto ao verbo, este 
poderá concordar com o núcleo mais próximo ou permanecer 
no plural: Compareceram ao evento o pai e seus dois filhos. 
Compareceu ao evento o pai e seus dois filhos.
4) Nos casos relacionados a sujeito simples, porém com 
mais de um núcleo, o verbo deverá permanecer no singular: 
Meu esposo e grande companheiro merece toda a felicidade do 
mundo.
5) Casos relativos a sujeito composto de palavras sinônimas 
ou ordenado por elementos em gradação, o verbo poderá 
permanecer no singular ou ir para o plural: Minha vitória, 
minha conquista, minha premiação são frutos de meu esforço. 
/ Minha vitória, minha conquista, minha premiação é fruto de 
meu esforço.
Questões
01. A concordância realizou-se adequadamente em qual 
alternativa?
(A) Os Estados Unidos é considerado, hoje, a maior potência 
econômica do planeta, mas há quem aposte que a China, em 
breve, o ultrapassará.
(B) Em razão das fortes chuvas haverão muitos candidatos 
que chegarão atrasados, tenho certeza disso.
(C) Naquela barraca vendem-se tapiocas fresquinhas, pode 
comê-las sem receio!
(D) A multidão gritaram quando a cantora apareceu na 
janela do hotel!
02. “Se os cachorros correm livremente, por que eu não 
posso fazer isso também?”, pergunta Bob Dylan em “New 
Morning”. Bob Dylan verbaliza um anseio sentido por todos 
nós, humanos supersocializados: o anseio de nos livrarmos 
de todos os constrangimentos artificiais decorrentes do fato 
de vivermos em uma sociedade civilizada em que às vezes nos 
sentimos presos a uma correia. Um conjunto cultural de regras 
tácitas

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