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1 - COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA

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COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 Apresentação da Disciplina - 25/02/2019 
1) A Língua Portuguesa e o Mundo Corporativo 
 
1.1 Diferenças de Língua e Linguagem 
1.2 Variantes Linguísticas 
1.3 Erros mais frequentes no Mundo Corporativo 
1.4 Forma e Grafia de Algumas Palavras e Expressões 
1.5 Ortografia (De acordo com o novo Acordo Ortográfico) 
 
2) A Sintaxe de Regência e Concordância para a Construção de um Texto de 
Qualidade 
 
2.1 Regras Básicas de Concordância Verbal 
2.2 Concordância Nominal 
2.3 Regência Verbal 
2.4 Regência Nominal 
 
3) Crase, Pontuação, Colocação Pronominal: Preceitos para uma Escrita e Oralidade 
Culta 
 
3.1 Uso da Crase 
3.2 Colocação Pronominal 
3.3 Erro Por Falta de Pontuação, Gerando Múltiplas Interpretações 
 
4) Aplicando os Saberes Aprendidos em Textos Voltados à Profissão 
 
4.1 Produção de Texto 
4.2 Resumo 
4.3 Texto Técnico 
4.4 Correspondências Oficiais e Empresariais 
4.5 Correspondência Eletrônica 
4.6 A Importância da Língua Portuguesa para a Carreira (FÓRUM - Tópico criado por 
Lourdes Maria de Quadros Pierri) 
4.7 Dez dúvidas do Português esclarecidas (FÓRUM - Tópico criado por CHAIANY 
FARIAS) 
4.8 A importância de Dominar o Português para Carreira Bem-Sucedida 
(FÓRUM - Tópico criado por CHAIANY FARIAS) 
 
 
 
 
 
 
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA – 25/02/2019 
1) A Língua Portuguesa e o Mundo Corporativo 
 
1.1) Diferenças de Língua e Linguagem: 
 
Uma fala de um discurso adequado e correto, de acordo com o português formal, mas sem 
afetação, é um diferencial para qualquer elemento em busca do sucesso profissional. 
 
Linguagem 
Capacidade que os seres humanos têm para produzir, desenvolver e compreender a 
língua e outras manifestações. A pintura, a música e a dança também são formas de 
linguagem. 
Língua 
Conjunto organizado de elementos (sons e gestos) que possibilitam a comunicação. As 
línguas podem se manifestar de forma oral ou gestual. A Língua Brasileira de Sinais 
(Libras) é uma língua gestual utilizada pelos deficientes auditivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) A Língua Portuguesa e o Mundo Corporativo 
 
1.2) Variantes Linguísticas: 
A língua está sempre sujeita a variações, que acabam por alterar a forma com que algumas 
palavras são escritas ou pronunciadas a isso damos o nome de Variantes Linguísticas. 
A forma mais correta: a linguagem formal ou informal - fala bem o indivíduo que consegue utilizar-
se da maneira mais adequada para determinada situação. Observe a seguir dois tipos distintos 
de diálogo - o formal e o informal -, sendo que, nenhum deles está incorreto: tratam-se apenas de 
diferentes situações. 
Diálogo Formal: 
 
Diálogo Informal: 
 
Atenção: Ao apelar para uma linguagem muito formal, o indivíduo poderá transmitir a imagem de 
petulância e artificialidade. Do mesmo modo, quem faz uso de gírias e termos chulos, passará a 
imagem de ser alguém desrespeitoso, mal-educado e que deprecia a imagem social do 
falante. 
Ainda sobre o tema, é importante diferenciar a Língua Escrita da Língua Escrita e Falada. 
Observe na tabela a seguir: 
Língua Escrita O sentido adequado das palavras, a acentuação, a crase e as grafias das palavras. 
Língua Escrita 
e Falada 
O sentido adequado das palavras, a conjugação verbal, a concordância e a regência verbal 
e nominal, a colocação pronominal, a função sintática e a pontuação. 
 
1) A Língua Portuguesa e o Mundo Corporativo 
 
1.3) Erros mais frequentes no Mundo Corporativo 
 
Na hora de produzir um texto, o primeiro cuidado que precisamos ter é com o uso correto 
da língua, já que deslizes constantes no português podem prejudicar a carreira de um 
profissional. Nesta Unidade de Estudo, vamos relembrar alguns dos erros mais 
recorrentes cometidos por executivos ao redigir um documento ou correspondência, e 
compreender estratégias para tentar evitá-los! 
 
 
Para começar, responda a Enquete: QUAL É O CERTO? 
 
Fazem dois meses que mudei de emprego. Faz dois meses que mudei de emprego. 
O novo colega não comprimentou ninguém. O novo colega não cumprimentou ninguém. 
Falta 30 dias para minhas férias começarem. Faltam 30 dias para minhas férias 
começarem. 
Se ele não vir amanhã, vai perder o compromisso. Se ele não vier amanhã, vai perder o 
compromisso. 
Está confuso em alguns casos? Não faz mal (isso mesmo, mal com "l" é antônimo de "bem"). 
 
A frase a seguir não está correta: 
 
Ao invés de comprar carros, compraremos caminhões para aumentar nossa frota. 
 
“Ao invés de” representa contrariedade, oposição, o inverso, e “em vez de” quer dizer no lugar de. 
É uma locução prepositiva, sendo terminada em "de" normalmente. 
O correto é: 
Em vez de comprar carros, compraremos caminhões para aumentar nossa frota. 
 
Outros exemplos: 
Ao invés de protestar seu nome, conceder-lhe-ei uma nova chance. 
 
A menina assistiu à TV em vez de filme. 
 
A professora, em vez de diminuir a nota do aluno, aumentou-a. 
 
O banco ao invés de liberar o boleto realizou o desconto na conta bancária. 
 
A criança preferiu brincar ao invés de ir ver televisão. 
 
A sua atitude prejudicou ao invés de ajudar na nossa causa. 
 
A frase a seguir não está correta: 
 
Não sei aonde fica a sala do diretor. 
 
O advérbio onde indica lugar em que algo ou alguém está. Deve ser utilizado somente para 
substituir vocábulo que expressa a ideia de lugar. 
Não sei onde fica a cidade de Araguari. 
O advérbio aonde expressa a ideia de destino, movimento. 
Aonde você irá depois das visitas? 
 
O correto é: 
 Não sei onde fica a sala do diretor. 
 
 
A frase a seguir não está correta: 
 
Fui avisada através de um e-mail de que a reunião está cancelada. 
 
Para muitos gramáticos, através se refere àquilo que atravessa. Portanto, prefira pelo e-mail ou, 
ainda, por e-mail. 
 
O correto é: 
 
 Fui avisada por e-mail de que a reunião está cancelada. 
 
A frase a seguir não está correta: 
Se ele dispor de tempo, poderá atendê-lo em breve. 
 
A conjugação correta do verbo dispor na terceira pessoa do singular no futuro do pretérito é se ele 
dispuser. 
 
O correto é: 
 
 Se ele dispuser de tempo, poderá atendê-lo em breve. 
 
A frase a seguir não está correta: 
 
Estou em vias de finalizar o projeto. 
 
A locução é "em via de". 
O correto é: 
 
 Estou em via de finalizar o projeto. 
 
 
 
 
A frase a seguir não está correta: 
A falência é eminente. 
 
Eminente é um adjetivo que significa alto, grande, elevado, saliente, pessoa importante, notável. 
Exemplo: Era um eminente orador. 
Iminente também é um adjetivo e indica que algo está prestes a acontecer. 
Exemplo: A sua morte é iminente. 
 
O correto é: 
 A falência é iminente. 
 
 
A frase a seguir não está correta: 
 
O diretor chegará daqui há pouco. 
 
A pouco indica ação que ainda vai ocorrer, a ideia é de futuro. Só na ação passada, o "a" é do 
verbo haver (há). 
 
O correto é: 
 
 O diretor chegará daqui a pouco. 
 
A frase a seguir não está correta: 
 
Era um mal funcionário e foi demitido. 
 
Mal é antônimo de bem e mau é antônimo de bom. 
 
Exemplos: 
"Ele é mau aluno". ("bom aluno") 
"Seu filho se comportou mal na escola". ( "se comportou bem ) 
 
O correto é: 
 
 Era um mau funcionário e foi demitido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) A Língua Portuguesa e o Mundo Corporativo 
 
1.4) Forma e Grafia de Algumas Palavras e Expressões: 
A escrita é uma atividade que vai além da vida escolar dos nossos primeiros anos e das provas 
e redações do vestibular, quando tomavam grande parte de nossa rotina. 
QUÊ (com acento) 
Escreve-se no final da frase: Você precisa de quê? 
 
Você disse o quê? 
Quando é um substantivo: Você tem um quê inexplicável. 
Quando representa uma interjeição: Quê! Você não sabe de nada! 
 
Quê! Eu nãopeguei, ganhei! 
 
QUE (sem acento) 
Representa um pronome: O trabalho que eu fiz refere-se à corrupção. 
 
O jovem que lê muito, escreve bem. 
Uma conjunção: Quero que você me escute. 
 
Ele disse que jamais voltaria. 
Uma partícula expletiva: O que você está lendo? 
 
POR QUE (separado, sem acento circunflexo) 
Escreve-se no início de 
uma frase interrogativa: 
Por que você pensa assim? 
 
Por que eu desconheço a verdade? 
Expressão equivalente a 
por qual motivo? Por qual 
razão? 
Não sei por que você pensa assim. 
 
Não tenho por que te dizer a verdade. 
Representa “pelo qual, 
pela qual, pelos quais, 
pelas quais”: 
O túnel por que passamos, não existe mais. 
 
 
 
 
 
POR QUÊ (separado, com acento circunflexo) 
 
Final de frase interrogativa: Ainda não terminou, por quê? 
 
Você tem coragem de perguntar, por quê? 
 
PORQUE (junto, sem acento circunflexo) 
Equivale “a pois, já que, uma vez 
que”: 
A situação se agravou porque muita gente se omitiu. 
Equivale a uma finalidade, causa, 
motivo: 
Eu estudo porque quero ser alguém. 
 
PORQUÊ (junto, com acento circunflexo) 
Representa um substantivo: Não é fácil encontrar o porquê dessa situação. 
 
Os verdadeiros porquês não foram revelados. 
Equivale a um substantivo: Não é fácil encontrar os porquês da felicidade. 
ONDE 
Deve ser usado somente quando indicar 
ideia de lugar e nunca substituindo por 
“em que” e “na qual”: 
Onde ela está? 
 
O lugar onde moro é florido. 
 
Alguém sabe me informar onde fica o fórum da cidade? 
 
AONDE 
Fez-se a junção da preposição “a” 
+ “onde” indica deslocamento, 
movimentação: 
 
Emprega-se seu uso em verbos 
como chegar, ir, voltar, retornar, 
dentre outros que indiquem 
movimento: 
Rafaela, aonde você pensa que vai? 
 
Aonde eu vou, a vaca vai... 
 
Aonde esta carroça nos levará? Chegaremos atrasados, com 
certeza. 
 
AONDE 
MAS 
Equivale a “contudo, entretanto, 
porém”: 
Não conseguiu, mas tentou. 
 
Ela contou a verdade, mas ninguém acreditou. 
MAIS 
Opõe-se a menos: Ele foi quem mais tentou a vitória. 
 
Mais amor e menos guerra. 
 
MAL 
Opõe-se a “bem”: Era sabido que ele se comportaria mal. 
 
Safira sentia-se mal em lugar fechado. 
MAU 
Opõe-se a “bom”: Ele era um mau aluno. 
 
O mau hálito afasta as pessoas. 
 
A PAR 
Significa “bem informado, ciente”: Mantenha-me a par sempre. 
 
Estou a par de sua má vontade. 
AO PAR 
Expressão usada para indicar relação de 
equivalência, igualdade entre valores financeiros: 
As moedas mantêm um câmbio praticamente ao 
par. 
 
O número de garotos na sala é ao par ao das 
garotas. 
AO ENCONTRO DE 
Indica “ser favorável a ou aproximar-se de”: Sua posição veio ao encontro da minha. 
 
Sua ideia veio ao encontro à nossa. 
DE ENCONTRO A 
Indica “oposição, choque, colisão”: O caminhão foi de encontro à mureta. 
 
Caí de encontro a sua perna. 
 
HÁ (DO VERBO HAVER) 
Usado em expressões que indicam 
tempo transcorrido e podem ser 
substituído pelo verbo fazer: 
Tais, fatos aconteceram há dez anos. (faz dez anos) 
 
Há anos, tem se estudado a existência de vida em outros 
planetas. 
 
A (PREPOSIÇÃO) 
Quando não puder ser substituído pelo 
verbo fazer ou indicação de futuro: 
Partirão a duas semanas. 
 
Daqui a duas semanas terei meu amor novamente. 
Quando puder substituir por “para”: Entregarei a João o prêmio. (para João) 
 
Lacei a você meu olhar 1001. (para você) 
 
ACERCA DE/DAS/DOS 
Significa “sobre, a respeito”: Falei acerca das mortes precoces no trânsito. 
 
Acerca de vida após morte será minha palestra. 
 
HÁ CERCA DE 
Significa um período de tempo já 
transcorrido: 
Os primeiros colonizadores surgiram há cerca de 
quinhentos anos. 
 
Há cerca de alguns anos, não o vejo mais. 
 
AFIM DE 
Significa “igual ou semelhante”: 
 
Relaciona-se com a ideia de afinidade: 
O casal tinha ideias afins. 
 
Quero alguém que me complete com ideias afins. 
 
A FIM DE 
Significa com a finalidade: Trouxe flores a fim de me agradar. 
 
Estou a fim daquele cara desengonçado. 
 
 
 
 
 
DEMAIS 
Denota intensidade: Estou bem até demais. 
 
Isto é demais de bom! 
Equivale a outros e restantes: Deixe um pouco para os demais. 
 
Uns levantaram, e os demais permaneceram sentados. 
DE MAIS 
Opõe-se a “de menos”: Não vejo nada de mais. 
 
Todos querem de mais de mim. 
SENÃO 
Equivale a “caso contrário ou a 
não ser”: 
Não fazia nada senão criticar. 
 
Seria bom ajudar, senão não receberá a mesada. 
SE NÃO 
Equivale a “caso não”: Se não houver feriado, ficaremos furiosos. 
 
Viajarei sozinho se não fores comigo. 
NA MEDIDA EM QUE 
Exprime relação de causa e equivale a “porque, 
já que, uma vez que”: 
Na medida em que os projetos foram 
abandonados, o povo humilde ficou sem 
assistência. 
 
Na medida em que leio, mais aprendo. 
À MEDIDA QUE 
Indica proporção, 
desenvolvimento simultâneo e 
gradual. Equivale a “a 
proporção que”: 
A ansiedade aumentava à medida que o prazo vencia. 
 
Minha vida mudava à medida que estudava. 
 
 
 
 
REVISÃO DE ENCONTROS VOCÁLICOS: 
 
 Hiato Sequência de duas vogais em uma mesma palavra que pertencem a sílabas 
diferentes. 
 
Exemplo: Saída (sa-í-da), saúde (sa-ú-de) 
Ditongo É a sequência de duas vogais em uma mesma sílaba. 
 
Exemplo: Série (sé-rie), inocência (i-no-cên-cia) 
 
Tritongo 
É a sequência de três vogais em uma mesma sílaba. 
 
Exemplo: Paraguai (Pa-ra-guai) Iguais (i-guais) 
 
 
Aqui, uma informação importante: Os ditongos "éi", "ói" e "éu" quando no final da 
palavra continuam acentuados. Exemplos: herói, caubói, céu, dói, anéis, lençóis, chapéu... 
 
 
Algumas palavras paroxítonas, compostas de ditongo aberto éi e ói, perderam o acento, entre 
elas: Plateia, Ideia, Centopeia, Boia, Paranoico, Asteroide, Coreia, Apoio, Joia e Tipoia. 
 
 
ATENÇÃO: Se o “ i “ e o “ u “ estiverem na última sílaba, o acento continua como em “ 
Tuiuiú” ou “ Piauí “ 
 
Desaparecem o acento no “ i “ e o “ u “ tônicos depois de ditongos (junção de duas vogais) em 
palavras paroxítonas: Baiuca, Bocaiuva e Feiura 
 
 
Os hiatos "oo" e "ee" não são mais acentuados. Entre as palavras com hiatos “ oo” e “ee” que 
perderam o acento, estão: Abençoo, Perdoo, Magoo Voo e Enjoo 
 
Também deram adeus ao acento: Leem (de ler), Veem (de ver), Deem (de dar) e Creem (de 
crer). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGRAS BÁSICAS PARA A UTILIZAÇÃO OU NÃO DE HÍFEN: 
Acento diferencial 
Desaparece o acento diferencial (aquele utilizado para distinguir timbres vocálicos): 
pêlo pelo 
pára para 
pólo polo 
pêra pera 
côa coa 
 
ATENÇÃO! Permanece o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / 
pode (presente). Fôrma/Forma 
Acento agudo no "u" forte 
Desaparece o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui e de verbos como averiguar, 
apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar: 
averigúe averigue 
apazigúe apazigue 
ele argúi ele argui 
enxagúe você enxague você 
 
O hífen não será mais utilizado nos seguintes casos: 
 
1. Quando o prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar com uma vogal diferente: 
USO DO HÍFEN 
Regras 
extra-escolar extraescolar 
aero-espacial aeroespacial 
auto-estrada autoestrada 
2. Quando o segundo elemento começar com s ou r, devendo estas consoantes serem duplicadas: 
anti-religioso antirreligioso 
anti-semita antissemita 
contra-regra contrarregra 
infra-som infrassom 
ATENÇÃO! O hífen será mantido quando o prefixo terminar em r- 
Exemplos: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista. 
 
1) A Língua Portuguesa e o Mundo Corporativo 
 
1.5) Ortografia (De acordo com o novo Acordo Ortográfico) 
O novo acordo ortográfico, em vigor desde 2009, mas obrigatório a partir de 2016, alterou algumas 
regras da nossa língua com o objetivo de aproximar a escrita do português brasileiro com o utilizado 
nas demais nações de língua portuguesa, como Portugal,Angola, Moçambique, entre outras. 
Trema - Deixou de ser usado, mas nada muda na pronúncia. 
aguentar – eloquente – consequência – sequestro – tranquilo – pinguim – bilíngue 
Exceção para nomes próprios brasileiros ou estrangeiros: 
Brückner – Müller – Bündchen – Löhnhoff 
 
Encontros Vocálicos: 
HIATO: 
É o encontro de dois sons vocálicos cujas vogais são separadas em sílabas diferentes. 
Exemplo: ju-í-zo 
 
DITONGO: 
É a sequência de duas vogais numa mesma sílaba. 
Exemplo: pei-xe 
 
TRITONGO: 
É a sequência de três vogais numa mesma sílaba. 
Exemplo: sa-guão 
 
 
Os Ditongos “éi”, “ói” e “éu” no final da palavra continuam acentuados. 
Exemplos: Herói – Caubói – Anéis – Chapéu – Lençóis 
 
 
Palavras compostas de Ditongo e Hiato não são mais acentuadas. 
Exemplos: Ideia – Plateia – Centopeia – Heroico – Boia 
 
Não são mais acentuadas as palavras que as vogais funcionam com ditongo + hiato. 
Exemplo: I-dei-a 
 
Ditongo: ei (duas vogais na mesma sílaba) / Hiato: i-a (separação de duas vogais ) 
 
 
 
 
 
 
Acento Diferencial de Tonicidade: 
 
Não se acentuam mais certos substantivos e formas verbais para distingui-los graficamente de 
outras palavras. 
Viajarei para Recife. (preposição) 
Ele não para de gritar. (verbo) 
Irei pelo morro. (contração de preposição + artigo) 
O pelo do meu cachorro cai muito. (substantivo) 
 
ATENÇÃO! Essa regra aplica-se também às palavras compostas: para-brisa, para-raios. Para 
evitar confusões, foram mantidos os acentos do verbo pôr e do pretérito perfeito do verbo poder 
(pôde). O acento de fôrma, distinto de forma, é facultativo. 
 
 
Acento Circunflexo: 
 
Os hiatos “oo” e “ee” não recebem mais acento. 
Perdoo – Veem – Creem – Enjoo – Leem 
 
ATENÇÃO! Continuam acentuados: 
(ele) vê – (eles) vêm [verbo vir] – (eles) têm 
 
Acento agudo sobre o “u”: 
1. Não se acentua mais o “u” tônico das formas verbais: argui, apazigue, averigue. 
2. Não se acentuam mais o “u” e o “i” tônicos precedidos de ditongo em palavras 
paroxítonas: feiura, Sauipe, Bocaiuva. 
 
ATENÇÃO! Feiíssimo e cheiíssimo continuam acentuados porque são proparoxítonos, bem 
como Piauí e teiú, que são oxítonos. 
 
 
Emprego do Hífen: 
O hífen é empregado: 
1. Se o segundo elemento começa por “h”. Geo-história; giga-hertz; super-herói; anti-herói; 
super-homem. 
 
2. Para separar vogais ou consoantes iguais. Inter-racial; micro-ondas; micro-ônibus; mega-
apagão; anti-inflamatório; hiper-real. 
 
3. Prefixos “pan” ou “circum”, seguidos de palavras que começam por vogal, “h”, “m” ou 
“n”. Pan-negritude; pan-hispânico; pan-americano; circum-navegação. 
 
4. Com: “pós”', “pré”, “pró”, pós-graduado; pré-operatório; pró-reitor; pós-auricular; pré-datado; 
pré-escolar. 
 
 
 
 
MOMENTO DO CORRETOR 
 
Vocabulário próprio do Corretor de Imóveis: 
http://www.digitalimobi.com.br/blog/mercado/mercado-imobiliario/glossario/ 
 
E para conhecer gírias e termos utilizados pelos Corretores de Imóveis: 
http://vivareal.com.br/vivacorretor/girias-e-termos-utilizados-no-dia-a-dia-do-
corretor-de-imoveis/ 
 
_____________ ### _____________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.digitalimobi.com.br/blog/mercado/mercado-imobiliario/glossario/
http://vivareal.com.br/vivacorretor/girias-e-termos-utilizados-no-dia-a-dia-do-corretor-de-imoveis/
http://vivareal.com.br/vivacorretor/girias-e-termos-utilizados-no-dia-a-dia-do-corretor-de-imoveis/
 
 
 
 
 
 
 2)A Sintaxe de Regência e Concordância para a Construção de um Texto de Qualidade 
 
2.1) Regras Básicas de Concordância Verbal: 
Ao longo das unidades desta disciplina, será discutida a importância da correta utilização da língua 
portuguesa no cotidiano do indivíduo, visto que tal aspecto influencia não só a imagem da empresa 
onde se atua como também na imagem do profissional e do cidadão. 
Regra 1: 
 
Fundamental determina que o verbo concorde com o sujeito, em número e pessoa. 
 
Observe: Toda pessoa responsável preserva o meio ambiente. 
 
Toda pessoa responsável: 3ª pessoa do singular 
preserva: 3ª pessoa do singular 
 
Pessoas responsáveis preservam o meio ambiente. 
 
Pessoas responsáveis: 3ª pessoa do plural 
preservam: 3ª pessoa do plural 
 
Pai e filho preservam o meio ambiente. 
 
Neste caso, o sujeito composto – Pai e Filho (eles): 3ª pessoa do plural 
preservam: 3ª pessoa do plural 
 
Regra 2: 
 
Nos sujeitos compostos formados por pessoas gramaticais diferentes, a primeira pessoa prevalece 
sobre a segunda pessoa que, por sua vez, prevalece sobre a terceira. 
 
Considere os exemplos: Meus amigos e eu formaremos uma equipe vencedora. 
 
Meus amigos: 3ª pessoa do plural + eu: 1ª pessoa do singular = 1ª pessoa do plural 
formaremos: 1ª pessoa do plural 
 
Tu e meus amigos formareis uma equipe vencedora. 
Tu: 2ª pessoa do singular + meus amigos = 2ª pessoa do plural 
formareis: 2ª pessoa do plural 
 
Regra 3: 
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/651/rota/7#modal-model
 
No caso do sujeito composto posposto ao verbo, o verbo pode estabelecer concordância no plural 
ou com o sujeito mais próximo. Clique aqui para visualizar os exemplos: 
 
Visitaram a feira de exposições a professora e os alunos. 
Visitou a feira de exposições a professora e os alunos. 
 
 
Serão analisados agora, nove casos envolvendo sujeito, que merecem destaque dentro da 
concordância verbal. 
Há necessidade de relembrar a definição de expressão partitiva. 
 
Expressão Partitiva 
 
Parte de, uma porção de, metade de, maioria 
 de, maior parte de, grande número de, ... 
 
 
 
Caso 1: No caso de um sujeito formado por uma expressão partitiva, seguida de um substantivo 
ou pronome no plural, a regra determina que o verbo deva permanecer no singular ou no plural. 
 
Exemplo: Grande parte dos alunos se retirou/se retiraram da sala. 
 
Caso 2: Quando o sujeito for formado por uma expressão que indica quantidade aproximada 
(cerca de, mais de, menos de, perto de...) seguida de substantivo ou numeral, o verbo concorda 
com o substantivo. 
Exemplo: Cerca de mil trabalhadores estão desempregados. 
Mais de uma escola aumentou a mensalidade. 
 
Caso 3: Quando o sujeito for pronome interrogativo ou indefinido plural, seguido de "de", o verbo, 
preferencialmente, concorda no plural com o pronome. 
Exemplo: Quais de vós poderíeis me ajudar? 
Alguns de nós compramos o sucesso. 
Vários de vós ajudareis seus semelhantes. 
 
Caso 4: Quando o sujeito é uma palavra no plural, o verbo fica no singular. 
Exemplo: Flores não recebe mais acento. Flores significa "a palavra flores" (ela = a palavra) 
 
Caso 5: Quando se trata de nome próprio, a concordância deve ser feita através da presença ou 
ausência do artigo "a". 
Exemplo: As Minas Gerais são uma parte da história. 
Minas Gerais é uma parte da história. 
 
Os Lusíadas consumiram anos de dedicação do poeta. 
Lusíadas consumiu anos de dedicação do poeta. 
 
Os Estados Unidos impuseram uma nova ordem mundial. 
Estados Unidos impôs uma nova ordem mundial. 
 
Caso 6: Quando o sujeito for indicação de uma porcentagem, o verbo pode concordar com o 
numeral ou com o substantivo. 
Exemplo: 1% dos trabalhadores recusou-se/recusaram-se a colaborar. 
25% do orçamento destina-se/destinam-se à Educação. 
 
Caso 7: Quando o sujeito for o pronome relativo "que", a concordância é feita com o antecedente 
deste pronome. 
Exemplo: Fui eu que escrevi as novas regras. 
Tu que me provocas risos. 
Fomos nós que relatamos os fatos. 
 
Caso 8: Com as expressões "um dos... que" e "um dos que", o verbo, comumente, assume a 
forma plural. 
Exemplo: O Amazonas é um dos rios que cortam a Floresta Equatorial. 
O ministro é um dos que defendem tal postura. 
 
Caso 9: Quando o sujeito é o pronome relativo quem, pode-se utilizar o verbo na 3ª pessoa do 
singular ou concordar com o antecedente do pronome "quem". 
Exemplo: Fomos nós quem assinamos o ofício. 
Fomos nós quem assinou o ofício.ADJUNTO ADVERBIAL 
É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, 
finalidade, etc.). O adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido de um verbo, de um 
adjetivo ou de um advérbio. Observe: 
 
CIRCUNSTÂNCIA EXEMPLO 
1 de acréscimo Além da tristeza, sentia cansaço. 
2 de afirmação Ele irá com certeza. 
3 de assunto Falávamos sobre futebol. 
4 de causa Com o calor, o poço secou. 
5 de companhia Irei com você ao cinema. 
6 de concessão Apesar do estado do gramado, jogamos bem. 
7 de condição Sem minha autorização, você não irá. 
8 de conformidade Agiu conforme o combinado. 
9 de dúvida Talvez seja melhor irmos mais tarde. 
10 de finalidade Trabalho para o meu sustento. 
11 de frequência Havia reuniões todos os dias. 
12 de instrumento O artista criava seus desenhos a lápis. 
13 de intensidade A atleta corria bastante. 
CIRCUNSTÂNCIA EXEMPLO 
14 de limite Corria do quarto à sala. 
15 de lugar Vive nas montanhas. 
16 de matéria O instrumento era feito de aço. 
17 de instrumento Viajei de trem. 
18 de modo Foram recrutados a dedo. 
19 de negação Em hipótese alguma eu irei. 
20 de preço Estão sendo vendidas a preços muito altos. 
21 de substituição ou troca Abandonou suas convicções por privilégios econômicos. 
22 de tempo O escritório permanece aberto das 8h às 18h. 
 
 
A seguir, algumas regras de concordância verbal relacionadas às 
 palavras-núcleo do Sujeito Composto: 
 
 
Condição 1: Quando os núcleos do sujeito composto são sinônimos ou palavras correlatas, o verbo 
pode concordar no singular ou no plural. 
 
Exemplo: O desalento, a tristeza e as lágrimas minou-lhe/minaram-lhe a força. 
 
 
 
Condição 2: Quando o núcleo do sujeito composto for unido por "ou, nem", existem duas 
possibilidades que dependem da indicação das palavras-núcleo. 
 
Exemplo: 
O verbo fica no plural se as palavras-núcleo do sujeito indicarem um conjunto. 
Um sorriso ou um abraço o tirariam daquela tristeza. 
 
O verbo fica no singular se as palavras-núcleo forem objeto de uma escolha ou de uma exclusão. 
Milão ou Berlim sediará a próxima Copa. 
Nem você nem ele será o representante do grupo. 
 
 
Condição 3: Quando os núcleos do sujeito forem unidos por "com", o verbo pode ficar no singular 
ou no plural. 
Exemplo: 
Plural: "com" com sentido de “e”. 
A presidente com seus ministros reuniram-se hoje. (e) 
 
Singular: Quando dentro do sujeito houver um adjunto adverbial de companhia. 
A loira com seu acompanhante escolheu a melhor mesa do salão. (adjunto adverbial de 
companhia) 
 
Condição 4: Quando os núcleos do sujeito são unidos por expressões correlativas (Não só, mas 
ainda, não somente, não apenas, mas também, tanto quanto, como também, não apenas), o verbo 
concorda de preferência no plural. 
 
Exemplo: Não só a seca, mas também o descaso castigam o Nordeste. 
Tanto a mãe quanto o filho ficaram surpresos com a notícia. 
 
 
Condição 5: Quando os elementos de um sujeito composto são resumidos por um aposto 
recapitulativo, a concordância é feita com esse termo resumidor. 
 
Exemplo: Filmes, novelas boas, comida boa, conversas, nada o tirava da apatia. 
 
 
VOZES VERBAIS 
 
Voz Ativa 
Exemplo: O sujeito é quem pratica a ação, tornando-se agente desta. 
O engenheiro refez o projeto. 
sujeito agente verbo complemento 
 
Voz Passiva Sintética 
Exemplo: O sujeito sofre a ação, tornando-se paciente desta. 
Discutiram-se assuntos importantes. 
pronome apassivador sujeito paciente 
 
Voz Passiva Analítica 
Exemplo: O sujeito sofre a ação, tornando-se paciente desta. 
O pai foi reconhecido pela filha. 
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/651/rota/7#modal-model
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sujeito paciente locução verbal sujeito agente 
 
 Voz Reflexiva 
Exemplo: Quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente, isto é, pratica e recebe a 
ação. 
O menino feriu-se com o facão. 
 
Para finalizar, há necessidade de conhecer a definição e a construção de Locução Verbal. 
 
 
Locução verbal é uma expressão verbal composta por dois verbos ou mais, sendo eles principal 
e auxiliar. 
 
Verbo principal é aquele que expressa a ideia principal da frase. 
 
Verbo auxiliar é aquele que auxilia uma das formas nominais, constituindo uma locução verbal, 
em que só ele é conjugado. 
Exemplos: 
Rui tem estudado muito. 
Tem (verbo ter): verbo auxiliar 
Estudado (verbo estudar): verbo principal 
 
 
 
É importante destacar que há uma grande variedade dessas locuções na língua portuguesa, e elas 
possibilitam exprimir os mais variados tipos de significados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2)A Sintaxe de Regência e Concordância para a Construção de um Texto de Qualidade 
 
2.2) Concordância Nominal: 
Concordância nominal é, basicamente, a relação estabelecida entre um substantivo e artigos, 
adjetivos, pronomes adjetivos, numerais e particípios. O substantivo é, portanto, o centro dessa 
relação. Vejamos a regra geral: 
 
O artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome concordam em gênero e número com o substantivo. 
 
A linda estrela brilhava no céu. 
estrela substantivo feminino singular 
linda adjetivo feminino singular 
As aves que voavam no céu eram lindas e coloridas. 
aves substantivo feminino plural 
lindas adjetivo feminino plural 
coloridas adjetivo feminino plural 
 
 
 
CASOS ESPECIAIS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL 
 
Substantivos de mesmo gênero 
 
O adjetivo vai para o plural ou concorda com o substantivo no plural e no gênero dos 
substantivos. 
 
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/651/rota/8#modal-model
As andorinhas e a gaivota voavam animadas. 
O condor e o albatroz voavam animados. 
 
 
Substantivos de gêneros diferentes 
 
Quando o adjetivo se refere a vários substantivos, a concordância pode variar. Podemos 
sistematizar essa flexão nos seguintes casos: 
 
 
 
 
Adjetivo anteposto aos substantivos: 
 
• O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo. 
Encontramos caídas as roupas e os prendedores. 
Encontramos caída a roupa e os prendedores. 
Encontramos caído o prendedor e a roupa. 
• 
Caso os substantivos sejam nomes próprios ou de parentesco, o adjetivo deve sempre 
concordar no plural. 
• 
As adoráveis Fernanda e Cláudia vieram me visitar. 
Encontrei os divertidos primos e primas na festa. 
 
 
Adjetivo posposto aos substantivos: 
 
O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com todos eles (assumindo forma 
masculino plural se houver substantivo feminino e masculino). 
 
A indústria oferece localização e atendimento perfeito. 
A indústria oferece atendimento e localização perfeita. 
A indústria oferece localização e atendimento perfeitos. 
A indústria oferece atendimento e localização perfeitos. 
 
Se os substantivos possuírem o mesmo gênero, o adjetivo fica no singular ou plural. 
 
A beleza e a inteligência feminina(s) são características das mulheres brasileiras. 
O carro e o iate novo(s) foram escondidos na garagem do político. 
 
Expressões formadas pelo verbo SER + adjetivo 
 
• O adjetivo fica no masculino singular, se o substantivo não for acompanhado de 
nenhum modificador: 
Água é bom para saúde. 
• O adjetivo concorda com o substantivo, se este for modificado por um artigo ou 
qualquer outro determinativo. 
Esta (a) água é boa para saúde. 
 
Concordância de um adjetivo com um pronome pessoal 
 
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/651/rota/8#modal-model
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O adjetivo concorda em gêneroe número com os pronomes pessoais a que se refere. 
Juliana as viu ontem muito felizes. 
 
Concordância de um pronome indefinido neutro + um adjetivo 
 
As expressões formadas por pronome indefinido neutro (nada, algo, muito, tanto, etc.) + 
preposição DE + adjetivo, este último geralmente é usado no masculino singular. 
Os jovens tinham algo de misterioso. 
As jovens tinham algo de misterioso. 
 
Concordância da palavra “só” quando equivale a sozinho 
 
 
A palavra "só", quando equivale a "sozinho", tem função adjetiva e concorda normalmente 
com o nome a que se refere. 
Cristina saiu só. 
Cristina e Débora saíram sós. 
Obs.: quando a palavra "só" equivale a "somente" ou "apenas", tem função adverbial, ficando, 
portanto, invariável. 
Eles só desejam ganhar presentes. 
 
Quando um único substantivo for modificado por dois ou mais adjetivos no singular 
 
• O substantivo permanece no singular e coloca-se o artigo antes do último adjetivo. 
Admiro a cultura espanhola e a portuguesa. 
• O substantivo vai para o plural e omite-se o artigo antes do adjetivo. 
Admiro as culturas espanhola e portuguesa. 
 
 
 
Você lembra o que é predicativo? 
É o atributo, a característica, informação, qualidade ou estado do sujeito. 
 
Exemplo na tabela: 
Sua história de vida é belíssima. 
Sua história de vida sujeito 
é verbo de ligação 
belíssima. predicativo do sujeito 
 
Adjetivo funciona como predicativo do sujeito. Exemplo: 
• Gêneros iguais: O adjetivo concorda com o gênero dos substantivos e no plural. 
O repórter e o fotógrafo estavam perdidos. 
A gueixa e sua amiga são companheiras. 
 
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• Gêneros diferentes: O adjetivo fica no masculino plural. 
O leitor e a bibliotecária estavam animados. 
 
Adjetivo anteposto funcionando como predicativo e neste caso, o adjetivo deve concordar 
com o mais próximo ou ir para o plural. Exemplo: 
 
Estavam muito magros o ator e as modelos. 
Estava muito magro o ator e as modelos. 
 
Pronome de tratamento sempre concorda com a 3ª pessoa. Exemplo: 
Vossa Majestade é uma verdadeira rainha. 
Anexo, incluso, próprio, obrigado. Concordam com o substantivo a que se referem. Exemplo: 
 
Os documentos estão anexos. 
A sobremesa está inclusa. 
Eles próprios defenderam-se. 
Obrigado, agradeceu o jovem. 
Obrigada, agradeceu a jovem. 
 
Um(a) e outro(a), num(a) e noutro(a). Após essas expressões, o substantivo fica sempre no 
singular e o adjetivo no plural. Exemplo: 
Mario avaliou uma e outra prova realizadas. 
Encontramos numa e noutra sala depredadas os vândalos. 
 
É bom, é necessário, é proibido. Essas expressões não variam se o sujeito não vier precedido 
de artigo ou outro determinante. Exemplo: 
 
 
Ler é bom. / A leitura é boa. 
É necessário sua assinatura. / É necessária a sua assinatura. 
É proibido saída sem mostrar o pagamento. / É proibida a saída sem mostrar o pagamento. 
 
 
Muito, pouco, caro. Como adjetivos: seguem a regra geral. Exemplo: 
 
Li muitos livros interessantes. 
Pouco juízo é perigoso. 
Os livros estavam muito caros. 
 
Como advérbios: são invariáveis. Exemplo: 
 
Ri muito para não chorar. 
Li pouco para me aventurar à jornalista. 
Vendi caro os segredos. 
 
Mesmo, bastante. Como advérbio são invariáveis. Exemplo: 
 
Preciso mesmo da sua ajuda. 
Fiquei bastante contente com a proposta de emprego. 
 
Como adjetivos seguem a regra geral. Exemplo: 
Tenho bastantes amigos. 
Os mesmos amigos preservei da infância até a vida adulta. 
 
 
Menos, alerta. Em todas as ocasiões são invariáveis. Exemplo: 
 
Os escoteiros estão sempre alerta. 
Carolina tem menos bonecas que sua amiga. 
 
 
Tal qual. Com verbo de ligação (ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar, viver) concorda 
com seu respectivo sujeito. Exemplo: 
 
O filho é tal qual seu pai. 
Os filhos parecem tais qual seu pai. 
Os filhos permanecem tais quais seus pais. 
 
Com outros verbos é invariável. 
 
Os jogadores procedem tal qual manda o técnico. 
 
Aqueles rapazes trabalham tal e qual o patrão. 
 
 
Tal possível. Quando acompanhado de expressões superlativas (o mais, a menos, o melhor, a 
pior), a concordância do adjetivo "possível" com o artigo que as integra, é a mais aceita pela 
maioria dos gramáticos. Exemplos: 
 
Os prédios devem ficar o mais afastados possível. 
 
Ele trazia sempre as unhas o mais bem aparadas possível. 
 
O médico atendeu o maior número de pacientes possível. 
 
As previsões eram as melhores possíveis. 
 
Os resultados eram os piores possíveis. 
 
Ele escolhia as tarefas menos penosas possíveis. 
 
Joaquim escolheu a mulher mais bonita possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELEMBRANDO OS ADVÉRBIOS. 
 
Observe a tabela comparativa entre Adjetivos e Advérbios: 
ADJETIVO ADVÉRBIO 
Relaciona-se a um substantivo. Relaciona-se a um verbo. 
É variável, sofre flexões. É invariável, não admite flexões. 
Ela lê muitos livros. Ela lê muito. 
 
Os advérbios são classificados em: 
ADVÉRBIOS 
De Tempo Hoje, nunca, cedo 
De Lugar Ali, abaixo, dentro 
De Intensidade Bastante, muito, tão 
De Modo Bem, assim 
De Afirmação Sim, certamente 
De Dúvida Talvez, quiçá, acaso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2)A Sintaxe de Regência e Concordância para a Construção de um Texto de Qualidade 
 
2.3) Regência Verbal: 
Chegou a hora de revisarmos o conteúdo relacionado à Regência Verbal. 
 
“ A Regência Verbal é responsável por compreender a relação estabelecida entre os verbos e os 
termos que os complementam objetos diretos, objetos indiretos ou caracterizam adjuntos 
adverbiais.” 
A seguir, alguns dos exemplos relacionados à transitividade dos verbos de ação. 
 
Vamos rever abaixo, o conceito de um Verbo de Ação, que são nossos protagonistas desta 
Unidade. O que é um Verbo de Ação ? 
 
Indica um fazer por parte desse sujeito, que tem traços de atividade - um sujeito que age, realiza 
ações. 
 
São ações, atitudes, acontecimentos, desejos ou atividades mentais. 
 
Correr, beijar, jogar, pegar, falar, pensar... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REVISANDO OS VERBOS DE AÇÃO DE ACORDO COM SUA REGÊNCIA VERBAL 
 
1: O verbo aspirar pode ser transitivo direto ou transitivo indireto e intransitivo. 
2: O verbo morar é intransitivo, pois significa morar. 
3: O verbo chamar pode ser transitivo direto ou transitivo indireto. 
4: O verbo visar pode ser transitivo direto (sem preposição) ou transitivo indireto (c/ preposição). 
5: Vale lembrar que, quando o verbo “visar” é seguido por um infinitivo, a preposição é 
geralmente omitida. Exemplo: Ele visava atingir o posto de comando. 
 
6: No caso dos verbos esquecer e lembrar, podemos destacar três casos distintos. Clique nos 
botões a seguir para visualizar cada um deles. 
Exemplos: 
1º Caso: Lembrar algo – Esquecer algo 
Os verbos são transitivos diretos, ou seja, exigem complemento sem preposição. 
Ele esqueceu o livro. 
 
2º Caso: Lembrar-se de algo – Esquecer-se de algo (pronominal) 
Os verbos são pronominais (-se, -me, etc.) e exigem complemento com a preposição “de”. São, 
portanto, transitivos indiretos. 
Ele se esqueceu do caderno. 
Eu me esqueci da chave. 
Eles se esqueceram da prova. 
Nós nos lembramos de tudo o que aconteceu. 
 
3º Caso: O verbo lembrar também pode ser transitivo direto e indireto (lembrar alguma coisa a 
alguém ou alguém de alguma coisa). 
Preciso lembrar Marina de comprar as passagens. 
 
7: O verbo preferir é transitivo direto e indireto, ou seja, possui um objeto direto (complemento 
sem preposição) e um objeto indireto (complemento com preposição). Exemplo: 
Prefiro cinema a teatro. 
Prefiro passear a ver TV. 
Não é correto dizer: “Prefiro cinema do que teatro”. 
 
8: Verbos como simpatizar são transitivosindiretos e exigem a preposição “com”. 
Exemplo: Não simpatizei com os jurados. 
 
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/651/rota/9#modal-model
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9: O verbo querer pode ser transitivo direto (no sentido de “desejar”) ou transitivo indireto (no 
sentido de “ter afeto”, “estimar”). Exemplo: A criança quer sorvete. 
Quero a meus pais. 
 
10: O verbo namorar é transitivo direto, ou seja, não admite preposição. 
Exemplo: Maria namora João. 
Não é correto dizer: Maria “namora com João”. 
 
11: O verbo obedecer é transitivo indireto, ou seja, exige complemento com a preposição “a” 
(obedecer a). Exemplo: Devemos obedecer aos pais. 
 
12: Por fim, o verbo ver é transitivo direto, ou seja, não exige preposição. 
Exemplo: Ele viu o filme. 
 2) A Sintaxe de Regência e Concordância para a Construção de um Texto de Qualidade 
 2.4) Regência Nominal: 
 
“ Regência Nominal é a relação existente entre um nome que pode ser um substantivo, um 
adjetivo, um advérbio e os termos regidos por este nome esta relação é sempre intermediada por 
uma preposição. “ 
 
 
Na tabela a seguir, são apresentadas as preposições indicadas para cada um dos substantivos 
listados. 
 
 
SUBSTANTIVO PREPOSIÇÃO 
admiração a, por 
atentado a, contra 
aversão a, para, por 
bacharel em 
doutor em 
capacidade de, para 
devoção a, para, com, por 
horror a 
impaciência com 
medo a, de 
obediência a 
ojeriza a, por 
SUBSTANTIVO PREPOSIÇÃO 
dúvida acerca de, em, sobre 
respeito a, com, para, com, por 
proeminência sobre 
 
 
 
 
 
 
 
 
E quanto aos adjetivos? Quais as preposições indicadas para cada um dos adjetivos listados? 
Confira na tabela! 
 
ADJETIVO PREPOSIÇÃO 
acessível a 
acostumado a, com 
agradável a 
alheio a, de 
análogo a 
ansioso de, para, por 
apto a, para 
ávido de 
benéfico a 
capaz de, para 
compatível com 
contemporâneo a, de 
contíguo a 
contrário a 
descontente com 
desejoso de 
diferente de 
ADJETIVO PREPOSIÇÃO 
entendido em 
equivalente a 
escasso de 
essencial a, para 
fácil de 
fanático por 
favorável a 
generoso com 
grato a, por 
hábil em 
habituado a 
idêntico a 
impróprio para 
indeciso em 
insensível a 
liberal com 
natural de 
necessário a 
nocivo a 
paralelo a 
passível de 
preferível a 
prejudicial a 
prestes a 
propício a 
próximo a 
ADJETIVO PREPOSIÇÃO 
relacionado com 
relativo a 
satisfeito com, de, em, por 
semelhante a 
sensível a 
sito e em 
suspeito de 
vazio de 
 
Por último, considere as preposições indicadas para os advérbios abaixo. 
 
ADVERBIO PREPOSIÇÃO 
longe de 
perto de 
...mente a 
 
 
 
É hora de recordar o uso de: de ele(s), de ela(s) e dele(s), dela(s) por meio dos exemplos a seguir: 
 
 
• Eu cheguei na hora 
de ele 
• 
• É hora de ele fechar as portas da taberna. 
• Este cão 
é dele 
• A casa dele foi 
invadida pelos ladrões. 
• 
DE ELE sair, pois DELE indica posse, e não é o caso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3) Crase, Pontuação, Colocação Pronominal: Preceitos para uma Escrita e Oralidade Culta 
3.1) Uso da Crase (Acento Grave) : 
Serão apresentadas as noções do uso do indicador de crase. A palavra crase significa fusão. 
Em língua portuguesa, significa a fusão de duas vogais idênticas. 
 
• “a” + o artigo a (s) – Entreguei o diploma à estudante; 
 
 Quem entrega, entrega (algo) a (alguém) + a estudante 
 
• “a” + o pronome demonstrativo aquilo, aquele (s), aquela (as) – Entreguei o diploma àquela 
estudante; 
 
 Quem entrega, entrega (algo) a (alguém) + aquela 
 
• “a” + o pronome relativo a qual (as quais) - A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade. 
 
 Quem se refere se refere a (algo) + a igreja 
 
IMPORTANTE: 
 
“ Aprender a usar a crase consiste em aprender a verificar a ocorrência simultânea de uma 
preposição + um artigo ou pronome “. Somente a CRASE em frente de palavra feminina. 
 
Regra Geral: - Se der para trocar uma palavra feminina por uma masculina e aparecer a 
combinação AO haverá crase no a. Exemplo: 
 
- Refiro-me às candidatas do concurso (aos candidatos). Neste caso tem CRASE 
 
“ Deve-se empregar a crase em locuções adverbias prepositivas e conjuntivas de que 
participam palavras femininas. “ 
 
- A reunião foi adiada para amanhã à noite. - Ele está à procura de um novo emprego. 
 
 
IMPORTANTE: 
“ Casos em que se emprega a Crase ” 
 
Quando venho, venha da ... Cheguei (de) a São Paulo (NÃO TEM CRASE) 
Quando vou, craseio o “A” . Vou (venho da ) à Itália (TEM CRASE) 
 
 Ao meio-dia: À (Se der para trocar as horas por AO, TERÁ CRASE) 
 Exemplo: Voltamos às duas horas da madrugada (Voltamos AO meio-dia ...) 
 
 O meio-dia: A (Se der para trocar as horas por O, NÃO terá CRASE) 
 Exemplo: Estou aqui desde as cinco da manhã (Estou aqui desde O meio-dia ...) 
 
Locuções Adverbias Femininas, exemplos: 
Comprei a prazo (masculina) (NÃO TEM CRASE) 
Comprei à vista (feminina) (TEM CRASE) 
Nas expressões que diga A MODA DE, exemplo: Fez um Gol à Neymar 
“ Casos em que NÃO se emprega a Crase ” 
 
 
a) Antes de verbo no Infinitivo (AR) 
 
Exemplos: Comecei a chorar quando cheguei / Voltamos a caminhar ontem a noite 
 
b) Entre palavras repetidas 
 
Exemplos: Face a face / Boca a boca / Dia a dia 
 
c) Antes de palavras no plural se a preposição A estiver no singular 
 
 Exemplos: Adoro assistir a Comédias 
Para aplicar os conceitos de crase, é necessário utilizar conhecimentos de regência verbal e 
nominal. Observe o raciocínio na tabela a seguir: 
Conheço a nova 
professora. 
→ Quem conhece, conhece alguém ou algo. 
Refiro-me à nova 
professora. 
→ Quem se refere, se refere a alguém ou a algo. 
 
“Conversando” com o verbo, percebe-se, no 2º caso, a presença do “a”/preposição que se funde 
ao “a”/artigo de “a professora” e registra-se, assim, a crase. 
 
 
A crase, obviamente, não ocorre diante de palavras que não podem ser precedidas de artigo 
feminino (a, as). 
 
De substantivos masculinos Ela vende a prazo. 
De verbos no infinitivo Nada tenho a falar. 
Da maioria dos pronomes 
Pedi a ela que me ajudasse. 
 
Vinde a mim as criancinhas. 
 
Não conto nada a vocês. 
 
Mandei a carta a Vossa Santidade. 
 
Não me referi a ninguém. 
 
Não me referi a esta gente. 
 
- Diante da palavra "moda", com o sentido de "à moda de" (mesmo que a expressão moda 
de fique subentendida) há crase. 
 
O jogador fez um gol à (moda de) Pelé. 
 
Usava sapatos à (moda de) Luís XV. 
 
O menino resolveu vestir-se à (moda de) Fidel Castro. 
 
- Na indicação de “horas” sempre haverá crase. 
 
Acordei às sete horas da manhã. 
Elas chegaram às dez horas. 
Foram dormir à meia-noite. 
Ele saiu às duas horas. 
 
Obs.: com a preposição "até", a crase será facultativa. 
Por exemplo: Dormiram até as/às 14 horas. 
 
Há pronomes que admitem o artigo, e por isso recebem crase. Exemplos: 
 
Estou me referindo à mesma pessoa. (ao mesmo homem) 
Estou me referindo à própria menina. (ao próprio menino) 
Comunique o ocorrido à senhora Garcia. (ao senhor Garcia) 
Àquele jovem entreguei minha vida. (entreguei a + aquele) 
 
A crase, que antecede os pronomes possessivos femininos, é optativa. Exemplos: 
 
Refiro-me àquela jovem. 
Refiro-me aquela jovem. 
 
 
Diante de palavras femininas no plural precedidas de um “a” não há crase.Não gosto de ficar próximo a pessoas que conversam demais! 
Gosto de ir a praças para ler! 
 
 
Entre substantivos que se repetem não há crase. 
 
Fiquei frente a frente com o bandido. 
Ele bebericou gota a gota. 
 
 
Antes de números cardinais não há crase. 
 
Vou embora daqui a quinze minutos. 
 
 
Antes de nomes de mulheres consideradas célebres não há crase. 
 
Refiro-me a Brigitte Bardot e sua má postura! 
Este livro faz referência a Joana D’Arc. 
 
 
Só se craseia antes da palavra “casa” se houver um indicador de posse. 
 
Fui à casa de meus avós. 
Voltei à casa de meus pais. 
Fui à Casa Rosada vê-la iluminada. 
 
 
Não se craseia adiante da palavra “terra” quando significar “terra firme” e não estiver 
especificada. 
 
Após viajarmos muito pelos mares, voltamos a terra. 
 
No caso de a palavra terra estiver especificada, a crase estará confirmada. 
 
Voltamos à terra de meus avôs. 
 
Porém, quando possuir o sentido de planeta, ocorrerá a crase. 
 
Os astronautas voltaram à Terra. 
 
 
Em expressões adverbiais de lugar, deve-se perceber a ocorrência da crase através da troca 
do termo regente. Somente se craseia o “a” quando se puder usar a expressão “venho 
da”. Observe os exemplos: 
Dica: quando venho, venho......., quando vou craseio o “a”. 
Vou à Espanha. -> Venho da Espanha. 
Irei a Portugal. -> Venho de Portugal. 
 
Diante da palavra DISTÂNCIA, só ocorrerá crase, se houver a formação de locução 
prepositiva, ou seja, se não houver a preposição de, não ocorrerá crase. Observe os 
exemplos: 
Reconheci-o a distância. 
Reconheci-o à distância de duzentos metros. (Aqui há crase, pois a palavra “de” está presente) 
 
Sobre os usos facultativos ou opcionais: 
 
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/651/rota/11#modal-model
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/651/rota/11#modal-model
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Diante de nomes próprios femininos, depois da preposição “até” e pronomes possessivos femininos 
como: [minha(s), tua(s), sua(s), nossa(s), vossa(s)]. O uso da crase, é facultativo o uso do artigo, 
então, quando houver a preposição a, será facultativa a ocorrência de crase. Observe os exemplos 
 
Diante de nomes pronomes possessivos: 
Referi-me a sua professora. 
Referi-me à sua professora. 
 
Cedi o lugar a minha vó 
Cedi o lugar à minha vó. 
 
- Diante de nomes próprios femininos: 
Exemplos: Entreguei o cartão a Paula. 
Entreguei o cartão à Paula. 
 
- Depois da proposição até: 
Exemplos: Fui até a praia 
Fui até à praia. 
 Em expressões adverbiais, prepositivas ou conjuntivas femininas a crase é obrigatória. 
 
à tarde às ocultas 
à noite às claras 
à vontade à beça 
às avessas à revelia 
à esquerda às turras 
à direita à procura 
à luz à sombra de 
à semelhança de às ordens 
às pressas à medida que 
às escondidas à força 
à larga à escuta 
à exceção de à imitação de 
http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/651/rota/11#modal-model
às vezes à chave 
à deriva à toa 
à frente de à proporção que 
à beira de à proporção que 
 
CRASE NÃO É ACENTO 
 
 
 
 
3)Crase, Pontuação, Colocação Pronominal: Preceitos para uma Escrita e Oralidade Culta 
3.2) Colocação Pronominal: 
O tema dessa Unidade de Estudo é Colocação Pronominal, que é o estudo da colocação dos 
pronomes oblíquos átonos em relação ao verbo. Tais pronomes (me, te, se, nos, vos, se, os, as, 
lhes) podem assumir três posições: Próclise, Ênclise e Mesóclise. 
 
Colocação pronominal é o estudo da colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, 
lhe, nos, vos, os, as, lhes) em relação ao verbo. Os pronomes átonos podem ocupar três posições: 
antes do verbo (próclise), no meio do verbo (mesóclise) e depois do verbo (ênclise). 
 
A Próclise é considerada obrigatória e acontece nas seguintes condições: 
 
PRÓCLISE 
CONDIÇÃO EXEMPLOS 
Com palavras e expressões de 
sentido negativo: 
Nada me perturba. 
 
Ninguém se mexeu. 
 
De modo algum me afastarei daqui. 
 
Ela nem se importou com meus problemas. 
Com advérbios: Aqui se tem paz. 
 
Sempre me dediquei aos estudos. 
PRÓCLISE 
CONDIÇÃO EXEMPLOS 
 
Talvez o veja na escola. 
Com pronomes relativos, 
indefinidos, demonstrativos: 
Alguém me ligou? (indefinido) 
 
A pessoa que me ligou era minha amiga. (relativo) 
 
Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo) 
Com conjunções 
subordinativas (quando, se, 
porque, que, conforme, 
embora, logo, que): 
Quando se trata de comida, ele é um “expert”. 
 
É necessário que a deixe na escola. 
 
Fazia a lista de convidados, conforme me lembrava dos 
amigos sinceros. 
Nas frases: a. Interrogativas: 
Quem te indicou para o emprego? 
 
b. Exclamativas: 
Essas coisas me irritam! 
 
c. Optativas (exprimem desejo): 
Deus te proteja! 
Com gerúndio precedido da 
preposição “em”: 
Em se plantando tudo dá. 
 
Em se tratando de beleza, ele é campeão. 
Com infinitivo pessoal 
precedido da preposição por: 
Foram punidos por nos desprezarem. 
Com formas verbais 
proparoxítonas: 
Nós o cen/su/rá/va/mos. 
MESÓCLISE 
Emprega-se a mesóclise quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito do 
indicativo, desde que não se justifique a próclise. O pronome fica intercalado ao verbo. 
Exemplos: 
 
Convidar-me-ão para a festa. (futuro do presente) 
Convidar-me-iam para a festa. (futuro do pretérito) 
 
ÊNCLISE 
O pronome é empregado depois do verbo, se não houver caso de próclise. 
Revisar sempre é bom: os verbos no imperativo exprimem ordem, desejo. Observe as condições a 
seguir: 
ÊNCLISE 
CONDIÇÃO EXEMPLOS 
Com o imperativo afirmativo: Afaste-se já. 
 
Perdoe-me, por favor. 
Com o gerúndio não precedido 
de preposição ou palavra 
atrativa: 
Em se tratando de cinema, prefiro o suspense. 
 
Saiu do escritório, não nos revelando os motivos. 
Observemos um pouco mais sobre colocação pronominal com locuções verbais. 
 
AUXILIAR + PARTICÍPIO: o pronome deve ficar depois do verbo auxiliar. Se houver palavra 
atrativa, o pronome deverá ficar antes do verbo auxiliar. 
 
Exemplos: 
 
Havia-lhe contado a verdade. 
Não (palavra atrativa) lhe havia contado a verdade. 
 
 
AUXILIAR + GERÚNDIO OU INFINITIVO: se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá 
depois do verbo auxiliar ou do verbo principal. 
 
Exemplos: 
Infinitivo 
Quero-lhe dizer o que aconteceu. 
Quero dizer-lhe o que aconteceu. 
 
Gerúndio 
Ia-lhe dizendo o que aconteceu. 
Ia dizendo-lhe o que aconteceu. 
 
Se houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá antes do verbo auxiliar ou depois do verbo 
principal. 
 
Exemplos: 
Infinitivo 
Não lhe quero dizer o que aconteceu. 
Não quero dizer-lhe o que aconteceu. 
 
Gerúndio 
Não lhe ia dizendo a verdade. 
Não ia dizendo-lhe a verdade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3)Crase, Pontuação, Colocação Pronominal: Preceitos para uma Escrita e Oralidade Culta 
3.3) Erro Por Falta de Pontuação, Gerando Múltiplas Interpretações: 
Para evitar que um texto se torne ambíguo ou, até mesmo, incompreensível, é preciso utilizar 
corretamente os sinais de pontuação. 
Por isso, esta Unidade de Estudo é inteiramente dedicada aos principais cuidados relacionados 
à falta de pontuação. 
 
, ; ! ? - 
Os Sinais de Pontuação são marcações gráficas que atuam como coadjuvantes do texto, para 
compor a coesão e a coerência textual, além de destacar especificidades semânticas e 
pragmáticas. 
Trata-se de recursos típicos da língua escrita, já que esta não dispõe do ritmo e da melodia da 
língua falada. 
Os sinais de pontuação representam a organização lógica dos textos falados. 
 
Para pontuar corretamente um texto, deve-se levar em conta a organização sintática e significativa 
de um texto escrito. O estudo da pontuação deve partir dos estudos de sintaxe. 
Na tabela a seguir, observe os principais casos em que são empregados os sinais de pontuaçãomais conhecidos: 
Sinal de 
Pontuação Geralmente, é empregado(a) 
Ponto - Para indicar o final de uma frase declarativa. 
- Para separar os períodos entre si, simples ou compostos. 
- Nas abreviaturas. 
Vírgula - Em datas e endereços. 
- Em termos independentes entre si, mas de mesma função sintática. 
- No vocativo, para separá-lo da frase. 
- No aposto, para separá-lo da frase. 
Sinal de 
Pontuação Geralmente, é empregado(a) 
- Em certas expressões explicativas, como isto é, por exemplo, ou seja, etc. 
- Para separar adjuntos adverbiais. 
- Com certas conjunções. 
- Para separar partes de um provérbio. 
- Para indicar a elipse de um termo. 
- Para separar orações coordenadas. 
- Para separar orações subordinadas adverbiais. 
- Para isolar a oração subordinada adjetiva explicativa do restante da frase. 
- Para separar a oração subordinada adverbial da principal, quando esta 
aparece depois da adverbial. 
Ponto e vírgula - Para separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma sequência. 
- Para separar as partes de um período. 
Dois pontos - Antes de apostos. 
- Depois de certos verbos declarativos (como dizer, perguntar e responder). 
- Para indicar algo que vai ser anunciado. 
- Para apresentar uma citação. 
Reticências - Para indicar a supressão de palavras. 
- Para indicar a interrupção da frase ou que, ao final de uma oração, o sentido 
continua. 
Parênteses - Para isolar palavras explicativas. 
- Para destacar datas. 
- Para isolar frases intercaladas. 
Ponto de 
exclamação 
- Depois de palavras ou frases que indicam estado emocional. 
- Depois de vocativo. 
- Depois de imperativo. 
- Depois de interjeição. 
Ponto de 
interrogação 
- Empregado nas perguntas diretas. 
Travessão - Para indicar início e mudança de fala de personagem. 
- Para destacar expressões explicativas. 
Aspas - Para assinalar transcrições e para isolar citações. 
Fonte: MESQUITA, Roberto Melo; MARTOS Cloder Rivas. Gramática Pedagógica, 30 ed. Vol. único, 
São Paulo: Saraiva, 2009. 
 
 
 
 
A seguir, serão expostos casos de pontuação relacionados a Sujeitos e Predicados, conhecidos 
como os termos essenciais da oração. 
 
Sujeitos e Predicados têm ligação entre si e não podem ser divididos por vírgula! 
A intercalação de termos entre o sujeito e o predicado deve ser marcada por vírgulas. 
 
Exemplos: 
¹Os deputados, ²ontem à noite, ³aprovaram a redução da maioridade penal. 
¹sujeito + ²termo intercalado + ³predicado 
 
 
 
Usa-se vírgula para separar termos que formam o sujeito composto. 
 
Exemplos: 
¹Ônibus, carros, motos e caminhões ²foram parados no pedágio. 
 
¹sujeito composto + ²predicado 
 
 
A tabela de revisão de Conjunção Coordenativa: 
 
Tipos Relações Conjunções 
Aditivas Adição/Soma Não, não só, e 
Adversativas Oposição/Contrate Porém, mas, todavia, contudo, entretanto 
Alternativas Separação/Exclusão Ou, ou... ou, ora...ora, já...já, quer...quer, nem...nem 
Conclusivas Conclusão Por isso, portanto, pois, logo, assim 
Explicativas Explicação/Justificativa Que, porque, pois, porquanto 
 
 
 
 
A seguir serão considerados casos de vírgula em orações coordenadas. 
 
Exemplos: Pedro chegou e saiu apressadamente. 
 
Neste caso, temos a 1ª oração – Pedro chegou. 
Temos também o conectivo que as liga – representado pela conjunção “e”. 
E a segunda oração – saiu apressadamente – o sujeito da oração é o mesmo da primeira. 
Portanto, não há vírgula. 
 
(*) Se as orações tivessem sujeitos diferentes, haveria vírgula. Por exemplo: 
Pedro chegou, e Sandra saiu apressadamente. 
Neste caso, temos a 1ª oração – Pedro chegou. 
Temos também o conectivo que as liga – representado pela conjunção “e”. 
E a segunda oração – Sandra saiu apressadamente – o sujeito da oração é diferente da 
primeira. 
 
Outro aspecto digno de nota é que as orações coordenadas se subdividem 
em assindéticas e sindéticas. O termo “assindéticas” revela-nos a ausência de síndeto (= 
conjunção), como em: 
 
Abriu a porta, não viu ninguém. 
Não há nenhum conectivo ligando as duas orações, razão pela qual se denominam de 
assindéticas. 
As coordenadas assindéticas são separadas por vírgula. 
 
Exemplo: Chegou, sentou, começou a discursar. 
 
As coordenadas sindéticas, de modo geral, separam-se entre vírgulas, exceto aquelas 
demarcadas pela conjunção “e”, quando os sujeitos forem diferentes. 
 
Exemplos: 
 
Ele a respeitava bastante, mas não concordava com as opiniões dela. 
Or. coordenada assindética | oração coordenada sindética adversativa. 
 
Ou você fala, ou vaza! 
Or. coordenada sindética alternativa | oração coordenada sindética adversativa. 
 
Ela estudou muito, portanto irá bem na prova. 
Or. coordenada assindética | oração coordenada sindética conclusiva. 
 
A jovem sorriu, porque Adroaldo chegou. 
Or. coordenada assindética | oração coordenada sindética explicativa. 
 
 
 
A vírgula também se faz presente quando a conjunção “e” aparece repetidas vezes, 
caracterizando um recurso linguístico denominado de polissíndeto. 
 
 
Exemplo: Ele estuda, e trabalha, e faz serviços extras, e ainda encontra tempo para se divertir 
nos finais de semana. 
 
 
 
Separam-se por vírgulas todas as orações intercaladas. 
 
 
Exemplos: 
 
 
São somente estas, a não ser que existam outras, as encomendas que deverão ser entregues. 
 
Neste caso, a vírgula também poderá ser substituída por outro sinal de pontuação – o travessão. 
 
São somente estas – a não ser que existam outras – as encomendas que deverão ser entregues. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É tempo de relembrar! Predicativo do sujeito e do objeto. 
 
 
 
 
O predicativo, o sujeito ou o objeto 
É o termo da oração que caracteriza o sujeito ou o objeto atribuindo-lhes uma característica. É 
relacionado ao predicado verbo-nominal. 
 
Predicativo do sujeito 
Os alunos conversaram alegres. 
Os alunos: sujeito 
conversaram: verbo significativo, também chamado de verbo de ação. 
alegres: predicativo do sujeito 
 
Predicativo do objeto 
As mulheres julgam os homens insensíveis. 
as mulheres: sujeito 
julgam: verbo significativo, também chamado de verbo de ação. 
os homens: objeto direto 
insensíveis: predicativo do objeto 
 
 
 
O predicativo do objeto, quando anteposto à frase, recebe vírgula. Exemplos: 
 
“¹Amedrontado, ²o estudante ³recebeu a nota.” 
 
¹predicativo + ²sujeito + ³predicado 
 
Sempre que o predicativo estiver no meio da frase, deve-se colocar a vírgula para separá-lo do 
restante da oração. Exemplos: 
 
“¹O estudante, ²amedrontado, ³recebeu a nota.” 
 
¹sujeito + ²predicativo + ³predicado 
 
 
 
A vírgula também pode indicar a omissão de um verbo. Exemplos: 
 
“Sua palavra é a verdade; a minha, a lei.” 
Observe o verbo que está omisso: 
“Sua palavra é a verdade; a minha é a lei.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vale ainda rever o conceito de preposição. 
 
Termo gramatical, invariável, que liga dois elementos de uma frase, estabelecendo uma relação 
entre eles. 
 
Relembrar Contração: 
Preposição Elementos de União Contração 
a a (artigo) 
as (artigo) 
à 
às 
a aquele (pronome) àquele 
a aquela (pronome) àquela 
a aqueles (pronome) àqueles 
a aquelas (pronome) àquelas 
a aquilo (pronome) àquilo 
a onde aonde 
de o(artigo) do 
de a (artigo) da 
de os (artigo) dos 
de as (artigo) das 
de aquele (pronome) daquele 
der aquela (pronome) daquela 
Preposição Elementos de União Contração 
de aqueles (pronome) daqueles 
de aquelas (pronome) daquelas 
de aquilo (pronome) daquilo 
per o(artigo) pelo 
per a (artigo) pela 
per os (artigo) pelos 
per as (artigo) pelas 
 
 
 
TERMOS ACESSÓRIOS E A PONTUAÇÃO 
O primeiro dos termos é o vocativo. 
Vocativo é a palavra ou expressão por meio da qual chamamos alguém ou algo. 
Estamos de férias, pessoal! 
Gente boa, vamos ajudar? 
Respeito, Jean, a sua opinião. 
 
Exemplos de aplicação da vírgula em vocativos: 
 
a. ¹Repita, ²compadre, ³a sua opinião. 
¹verbo + ²vocativo + ³estrutura frasal 
b. ¹Compadre, ²repita a sua opinião. 
¹vocativo+ ²verbo + ³estrutura frasal 
c. ¹Repita ²sua opinião, ³compadre. 
¹verbo + ³estrutura frasal + vocativo 
 
 
Aposto e posição da vírgula na frase. 
Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou 
especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois pontos ou 
travessão. 
 
Exemplos de aplicação da vírgula em apostos. 
 
Iracema, a virgem dos lábios de mel, era uma das personagens de José de Alencar. 
A virgem dos lábios de mel, Iracema era uma das personagens de José de Alencar. 
Aprecio todos os tipos de música: MPB, rock, blues, chorinho, samba, etc. 
Aída, jovem encantadora, servia o patrão que estava faminto. 
 
Emprego da vírgula em intercalações, quando palavras ou expressões se interpõem entre o 
sujeito e o verbo; entre o verbo e seus complementos (objetos) ou entre o verbo e o predicativo. 
 
Exemplos de aplicação da vírgula em intercalações. 
 
Os funcionários, a pedido do diretor, alteraram o horário. 
Sujeito: Os funcionários 
Termo intercalado: a pedido do diretor 
Verbo: alteraram 
Complemento: o horário 
Os funcionários alteraram, a pedido do diretor, o horário. 
Sujeito: Os funcionários 
Verbo: alteraram 
Termo intercalado: a pedido do diretor 
Complemento: o horário 
 
Os funcionários pareciam, infelizmente, cansados. 
Sujeito: Os funcionários 
Verbo: pareciam 
Termo intercalado: infelizmente 
Predicativo: cansados 
Para finalizar, atente para a tabela com adjuntos adverbiais e algumas aplicações: 
 
Adjuntos Adverbiais 
1 Assunto Estudei pra falar sobre adjuntos adverbiais. 
2 Matéria Essa esteira foi feita de material reciclado. 
3 Instrumento Feriu-se com a faca de carne. 
4 Meio Fui à Bahia de ônibus. 
5 Finalidade Estudava só para a prova. 
6 Companhia Saiu com os amigos. 
7 Lugar Aqui, ali, lá, acolá, acima, abaixo, dentro... 
Fui ao parque com meus cães. 
8 Tempo Ontem, hoje, amanhã, cedo, tarde, ainda, agora... 
Acordaremos cedo amanhã. 
9 Modo Bem, mal, pior, assim,... e quase todos terminados em –mente. 
Sofisticadamente ele agiu. 
Adjuntos Adverbiais 
10 Intensidade Muito, pouco, mais, menos, bastante, intensamente... 
Eles leem bastante. 
11 Dúvida Talvez, acaso, provavelmente... 
Quiçá ele melhorará após a cirurgia. 
12 Causa O idoso morreu de frio. 
A vírgula é usada para separar o adjunto adverbial, sempre que ele seja extenso ou quando se 
quer destacá-lo. 
Exemplos de aplicação da vírgula para separar advérbios. 
 
Depois de muitos anos, eles se encontraram. (adjunto adverbial extenso) 
Ontem,eles se encontraram. (adjunto adverbial curto) 
No bosque, havia uma casa assombrada. (adjunto adverbial extenso) 
Ali havia uma casa assombrada. (adjunto adverbial curto) 
 
 
 REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: 
 
BUSUTH, M. F. Redação Técnica Empresarial. QualityMark, 2010. 
 
CEREJA, W.R. e MAGALHÂES T. C. Português - Linguagens. Volume único. 4ª ed. São Paulo: 
Atual, 2013. 
 
GOLD. M. Redação Empresarial. 4ª ed. São Paulo: Pearson, 2010. 
 
GRION, L. Erros que Um Executivo Comete ao Redigir, Mas Não Deveria Cometer. Saraiva, 2006. 
 
HOUAISS, I. A. Escrevendo pela Nova Ortografia: como usar as regras do novo acordo ortográfico 
da língua portuguesa. Publifolha, 2008. 
 
INFANTE, U. Lições Práticas de Gramática. São Paulo: Scipione, 1996. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) Aplicando os Saberes Aprendidos em Textos Voltados à Profissão 
 
4.1) Produção de Texto: 
O assunto principal desta Unidade de Estudo é produção de texto! Além disso, será dada ênfase 
na importância da coesão e da coerência. 
Um texto coeso e coerente precisa transmitir a mensagem pretendida. A coesão e a coerência 
garantem ao texto uma unidade de significados encadeados. 
 
COESÃO: 
A coesão textual está relacionada ao encadeamento das ideias dentro de um texto e às referências 
que fazemos. É necessário que o texto tenha um encadeamento adequado, pois assim facilitará a 
leitura e a compreensão do mesmo. Quando há a sensação de fluidez, o texto não fica cansativo. 
Isto que é coesão. Exemplo: 
“Era uma vez um menino e uma menina. O menino e a menina eram irmãos. O menino e a 
menina viviam brigando por tudo. O menino e a menina conviviam com um cãozinho. Só que 
o menino e a menina brigavam tanto que o menino e a menina não davam nenhuma atenção ao 
cãozinho.” 
Percebeu como o texto do exemplo não leva em conta o princípio da coesão? Há repetição 
exaustiva e desnecessária de um termo, o que faz interromper e/ou afastar a vontade de o leitor 
dar continuidade à leitura. 
Há necessidade de usar recursos linguísticos adequados para construir um texto coeso, como o 
correto uso da pontuação e a paragrafação adequada. 
(*) Coesão sequencial é uma das formas de fazer com que a compreensão de um texto seja mais 
fácil para o leitor. É um recurso que colabora com a evolução textual apontando a passagem do 
tempo por meio de marcadores verbais e conectivos com os quais indicam essa progressão ao 
longo do texto. 
 
Exemplos: - Para compreender melhor o conceito de coesão sequencial, leia o trecho abaixo 
extraído da obra O Cortiço de Aluísio Azevedo. 
 
"João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu entre as 
quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou do 
pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em 
pagamento de ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava dentro, como ainda um conto e 
quinhentos em dinheiro. Proprietário e estabelecido por sua conta, o rapaz atirou-se à labutação ainda 
com mais ardor, possuindo-se de tal delírio de enriquecer, que afrontava resignado as mais duras 
privações. Dormia sobre o balcão da própria venda, em cima de uma esteira, fazendo travesseiro de um 
saco de estopa cheio de palha." 
 
Nesse caso, essa evolução na narrativa é caracterizada por marcadores verbais que determinam 
a passagem do tempo no texto: “ João Romão foi... enriqueceu... economizou... ganhara... 
retirar-se... estava... estabelecido... atirou-se... possuindo-se... afrontava... dormia... “ 
 
A coesão sequencial também atua com o uso de conectivos. Sem ela, o texto não é linear e a 
mensagem pode não ser compreendida. 
"Não obstante, ao lado dele a crioula roncava, de papo para o ar, gorda, estrompada de serviço, 
tresandando a uma mistura de suor com cebola crua e gordura podre. Mas João Romão nem dava por ela; 
só o que ele via e sentia era todo aquele voluptuoso mundo inacessível vir descendo para a terra, chegando-
se para o seu alcance, lentamente, acentuando-se." 
"Houve um silêncio, no qual o desgraçado parecia arrancar de dentro uma frase que, no entanto, era a 
única idéia que o levava a dirigir-se à mulher. Afinal, depois de coçar mais vivamente a cabeça, gaguejou 
com a voz estrangulada de soluços:" 
 
COERÊNCIA: 
Um texto não mantém coerência se, em determinada situação, seu autor não consegue atribuir a 
ele um sentido, uma ideia através da articulação de suas frases e parágrafos e por meio de recursos 
linguísticos (pontuação, vocabulário, etc.). 
A coerência textual é a relação lógica entre as ideias, pois essas devem se complementar. 
A coerência se resulta de vários fatores como o conhecimento do assunto abordado no texto, o 
conhecimento de mundo, como também, o conhecimento da língua que usam e intertextualidade. 
 
 
(*) Depois de conhecer os elementos necessários para a produção de um texto, recomenda-se 
identificar os tipos de textos necessários para escrevê-los com adequação. 
 
O texto informativo é uma produção textual com informação sobre um determinado assunto, que 
tem como objetivo esclarecer uma pessoa ou conjunto de pessoas sobre essa matéria. 
 
Em outras palavras, representa as produções textuais objetivas, normalmente em prosa, com 
linguagem clara e direta (linguagemdenotativa), que tem como objetivo principal transmitir 
informação sobre algo isento de duplas interpretações. 
O texto informativo diferente dos poéticos ou literários que fazem uso da linguagem conotativa é 
empregado para conhecer de maneira breve informações a respeito de determinado tema. Este 
tipo de texto apresenta dados e referências sem interferências, sentimentos, sensações, opiniões 
e apreciações por parte do autor, por isso nos textos informativos o autor atua como um transmissor 
preocupado em relatar informações da maneira mais objetiva e veríssima. 
 
Igualmente a outros gêneros textuais, o texto informativo é constituído por três partes distintas: 
 
Introdução: Momento de exposição das informações necessárias para informar o tema. 
Afirmação geral sobre o assunto. Uma consideração do histórico-filosófico. Uma citação. Uma 
comparação. Uma ou mais perguntas. 
 
Desenvolvimento: Parte fundamental que contém as informações completas sobre o tema (dados 
mais relevantes para a apresentação do tema). Argumentações, Comprovações e Raciocínio 
Lógico. 
 
Conclusão: Encerramento do texto com exposição da ideia central. Deve-se evitar (não conseguir 
finalizar). Evitar: Em resumo, Concluindo, Terminando. 
 
 
Exemplo de texto informativo: 
 
VOCÊ SABE COMO SURGIU A PROFISSÃO DE CORRETOR NO BRASIL? 
 
Os corretores de imóveis devem muito do início da profissão a Argemiro Bicudo. Ele, que foi 
participante da fundação da primeira associação da categoria, é um representante nato dos 
corretores que saíram de sua cidade natal para grandes metrópoles em busca de uma boa condição 
de vida. 
Argemiro saiu de Santos e chegou à capital paulista com o título de Agente Avulso de Negócios. A 
partir da leitura de pequenas notas do Jornal Diário Popular, recortando pequenos anúncios de 
oferta e procura imobiliária, garimpou contatos para iniciar suas vendas, e, desta forma, passou a 
descobrir a arte da negociação, e o quanto era importante, além de mediar vendas, ter seus próprios 
imóveis para locação. 
Surgimento do nome “Corretor de Imóveis” 
O surgimento do nome profissional do mediador de vendas de imóveis foi surgir na última década 
do século XIX quando o estado de São Paulo cresceu 168% entre 1890 e 1900 e 141% entre 1900 
e 1920. Isso provocou, portanto, uma grande demanda de busca de habitações. De São Paulo, a 
profissão foi se espalhando pelos grandes centros e conglomerados urbanos, até evoluir e chegar 
a ser o que é hoje. 
Fonte: COFECI 
O texto de opinião é conhecido como texto dissertativo ou texto argumentativo uma vez que 
expõe a opinião sobre determinado assunto ou tema, por meio de uma argumentação lógica, 
coerente e coesa. 
O texto de opinião também transmite informações ao leitor, mas as informações transmitidas nele 
estão a serviço da opinião, as quais podem servir de provas, em defesa da opinião defendida. 
 
Há de se considerar alguns momentos-chave para o desenvolvimento de um texto de opinião. 
Considere a estrutura de um texto de opinião, leia abaixo: 
 
Título 
Na maioria das vezes, o título antecipa a opinião do autor ou o assunto que será considerado. 
Introdução 
Identificação do assunto/tema. A introdução deve conter todas as ideias que serão apresentadas 
no decorrer do texto. Essas ideias devem estar organizadas de forma simples e que interesse ao 
leitor. 
Desenvolvimento 
É a análise do tema. Apresenta a informação pertinente sobre o assunto. É a tomada de posição 
do autor, em que ele apresenta os seus pontos de vista – em forma de argumentos – e afirma 
claramente a sua opinião. Em cada final de parágrafo deixe um “gostinho de quero mais” e prepare 
o leitor para a conclusão. Pense sempre como leitor. 
Conclusão 
A conclusão deve conter um resumo breve, forte e coerente de tudo que foi abordado no texto. Não 
se esqueça do que foi falado no começo e proponha um final legítimo e coerente ao que foi dito 
durante todo o texto. Pode até fazer sugestões que ratifiquem a opinião citada. 
Tem dúvidas na hora de criar um texto de opinião correto? Na tabela a seguir, você conhecerá 
algumas expressões que poderão auxiliá-lo na criação de seu texto. 
APLICAÇÃO TERMOS 
Anunciam a posição do 
autor diante do que está 
sendo enunciado. 
“na minha opinião”, “penso que”, “acho que”, “pessoalmente”, 
“no meu ponto de vista” , “indubitavelmente”, ”realmente”, “com 
certeza”, “parece-me que”, “provavelmente”, “infelizmente”; 
Introduzem argumentos, 
estabelecendo relações 
lógicas entre as partes dos 
enunciados (orações, 
períodos). 
“porque”, “pois”, “por isso”, “embora”, “apesar de”, “para”, “a fim 
de”, “logo”, “então”; 
Apresentam o fechamento, 
a conclusão do texto. 
“consequentemente”, “por conseguinte”, “assim”, “então”, 
“desse modo”; 
Articulam o texto como um 
todo (grupos de períodos, 
parágrafos, partes maiores 
do texto). 
“em primeiro lugar (...) em segundo lugar (...) finalmente”, “por 
um lado (...) por outro lado”. 
Para finalizar: - Exemplo do texto de opinião: 
 
A QUESTÃO DA ENUNCIAÇÃO 
 
O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à quantidade e à qualidade de suas águas, mas, 
se não fizermos boas campanhas educativas para a população, logo perderemos esse privilégio. 
Em nossa opinião, já manifestada em artigos anteriores, as campanhas são necessárias porque 
muitas pessoas desperdiçam água lavando calçadas diariamente, não consertando torneiras que 
vazam e passando muito tempo nos chuveiros. 
Nem todos são favoráveis às campanhas educativas. Para alguns economistas, a solução é 
aumentar o preço da água. 
Pensamos que isso seria um verdadeiro absurdo, pois o preço da água brasileira é um dos mais 
altos do mundo! Por outro lado, mesmo pagando caro, os brasileiros continuam desperdiçando 
água. 
Todos sabemos que seria impossível viver sem água. Então, a solução melhor é fazer campanhas 
educativas que ajudem a conscientizar a população, mostrando a todos que a água é um recurso 
que pode se esgotar com o mau uso. 
 
(Adaptado de Antônio Ermínio de Moraes: 
Depois da água, por que não o ar? Folha de São Paulo: Opinião – 24/03/02) 
 
 
 
 
 
 
4) Aplicando os Saberes Aprendidos em Textos Voltados à Profissão 
 
 
4.2) Resumo: 
 
Nesta segunda Unidade de Estudo será realizada uma análise comparativa de um Resumo em 
relação ao seu texto de origem. 
 
 
 
O resumo é uma condensação fiel das ideias ou fatos contidos no texto. É a redução do texto 
original, captando as ideias essenciais, na progressão, e no encadeamento sequencial em que 
aparecem no texto. 
 
 
Quem resume deve exprimir objetivamente os elementos essenciais do texto. Por isso, não cabem, 
em um resumo, comentários e julgamentos às ideias do autor. 
 
Atenção! Resumir não é uma colagem de partes do texto original; é apresentar as ideias do texto 
com as próprias palavras. 
 
 
Para produzir um bom resumo, é preciso ler o texto integralmente, compreendendo o conteúdo 
global inserido nele. Lembre-se: quanto mais complexo, mais difícil será resumir. A construção de 
um resumo depende do amadurecimento intelectual do autor resumista, assim como do repertório 
de informações que ele possui, e da sua familiarização com o tema proposto no texto de origem 
. 
 
A técnica de resumos pode ser uma grande aliada para melhorar a sua capacidade de sintetizar e 
compreender informações, antes mesmo de transmiti-las a outras pessoas, principalmente se você 
tem dificuldades em assimilar tudo o que lê, ou de organizar todo o conteúdo com o qual está 
trabalhando. 
Pessoas que possuem a chamada “memória visual”, ou seja, que tem maior facilidade em lembrar-
se daquilo que “veem”, devem dar ênfase aos resumos, principalmente quando os conteúdos 
tornam-se visuais – como em gráficos e infográficos, ou um trecho grifado em amarelo, por 
exemplo, indicando qual a parte importante de um material. 
Dessa forma, a memória absorve todo aquele conteúdo, e o aprendizado acontece mais facilmente. 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo

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