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AULA 06 - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO

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SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................. 3 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO ................................................ 4 
RESPONSABILIDADE PELAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ........................................................ 6 
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO .............................................................................................................. 7 
ELABORAÇÃO ................................................................................................................................... 7 
BALANÇO FINANCEIRO .................................................................................................................... 10 
ELABORAÇÃO ................................................................................................................................. 11 
BALANÇO PATRIMONIAL ................................................................................................................ 14 
ELABORAÇÃO ................................................................................................................................. 15 
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS .................................................................... 17 
ELABORAÇÃO ................................................................................................................................. 17 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA .................................................................................... 21 
ELABORAÇÃO ................................................................................................................................. 22 
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................ 25 
ELABORAÇÃO ................................................................................................................................. 26 
NOTAS EXPLICATIVAS ...................................................................................................................... 27 
ESTRUTURA .................................................................................................................................... 28 
DIVULGAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTÁBEIS ................................................................................ 29 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................. 31 
QUESTÕES COMENTADAS NA AULA .............................................................................................. 32 
GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NA AULA ................................................................. 39 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
Salve, salve, amigos da Contabilidade! Tudo tranquilo com vocês? 
Professor Fábio Vasconcelos na área para darmos início à nossa ÚLTIMA AULA do módulo de 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público aqui no CFC De A a Z e Escola Contábil! É com enorme 
satisfação que fecho esse curso com o assunto denominado Demonstrações Contábeis 
Aplicadas ao Setor Público (DCASP, como chamarei daqui para frente). 
Espero que você tenha curtido o curso. Caso queira dar algum feedback (positivo ou negativo), 
fico à disposição no Fórum de dúvidas ou no meu direct do Instagram @proffabiovasconcelos. 
Então vamos nessa! Sem mais delongas! 
 
Bons estudos! 
 
Fábio Vasconcelos. 
 
http://www.instagram.com/proffabiovasconcelos
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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO 
Bom, jovem. Estudaremos as DCASP através dos pontos que mais são cobrados em provas de 
acordo com o que analisamos. Tentarei ser o mais direto possível, beleza? 
 
Começo dizendo a você que o item 21 da NBC TSP 11 – Apresentação das Demonstrações 
Contábeis prevê quais as demonstrações que compõem o conjunto completo de demonstrações 
contábeis e esclarece que tais demonstrações podem ter outras nomenclaturas definidas conforme 
normas específicas ou de acordo com a legislação aplicável, desde que evidenciem as informações 
conforme seus dispositivos e das demais NBC TSP. É o caso, por exemplo, da Demonstração do 
Resultado e da Demonstração de Informações Orçamentárias, as quais, em decorrência da 
legislação brasileira são denominadas Demonstração das Variações Patrimoniais e Balanço 
Orçamentário, respectivamente. 
Cumpre destacar ainda que a NBC TSP não prevê o Balanço Financeiro, porém sua 
elaboração e publicação é OBRIGATÓRIA por força do art. 101 da Lei nº 4.320/1964. Assim, a 
Lei 4.320/1964 traz como demonstrações que devem ser divulgadas pela administração pública: 
Balanço Patrimonial, Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro e Demonstração das 
Variações Patrimoniais. 
Dito isso e conjugando as disposições legais da 4.320/64 e aquelas contidas na NBC TSP 11, 
compõem o conjunto de Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP): 
a) Balanço Patrimonial; 
b) Demonstração das Variações Patrimoniais; 
c) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; 
d) Demonstração dos Fluxos de Caixa; 
e) Balanço Orçamentário; 
f) Balanço Financeiro; 
g) Notas explicativas, compreendendo a descrição sucinta das principais políticas contábeis e 
outras informações elucidativas; e 
h) Informação comparativa com o período anterior. 
 
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Falaremos dos principais pontos de cada uma delas e como podem ser objeto de cobrança em 
prova. 
As demonstrações contábeis correspondem às demonstrações contábeis de propósito geral, 
destinadas a satisfazer às necessidades de informação de usuários que não se encontram em 
condições de exigir relatórios elaborados para atender às suas necessidades específicas. Os 
usuários das demonstrações contábeis incluem contribuintes, parlamentares, credores, 
fornecedores, mídia e empregados, dentre outros. 
As demonstrações contábeis são a representação estruturada da situação patrimonial, 
financeira e do desempenho da entidade. As demonstrações contábeis no setor público devem 
proporcionar informação útil para subsidiar a tomada de decisão e a prestação de contas e 
responsabilização (accountability) da entidade quanto aos recursos que lhe foram confiados. 
As demonstrações contábeis também podem ter a função preditiva ou prospectiva, 
proporcionando informações úteis para prever o nível de recursos necessários para a continuidade 
de suas operações, os recursos que podem ser gerados pela continuidade dessas operações e os 
riscos e as incertezas associadas. As demonstrações contábeis também podem proporcionar 
informação aos usuários indicando: 
• se os recursos foram obtidos e utilizados de acordo com o orçamento aprovado; e 
• se os recursos foram obtidos e utilizados de acordo com os requisitos legais e 
contratuais, inclusive os limites financeiros estabelecidos por autoridades competentes. 
As demonstrações contábeis devem ser elaboradas no pressuposto de que a entidade terá 
continuidade, permanecerá em operação e atenderá às suas obrigações legais no futuro previsível, 
a menos que a administração tenha intenção de liquidar a entidade ou cessar as suas operações, 
ou se não possuir alternativa realista senão a descontinuidade de suas atividades. 
A menos que uma norma permita ou exija de outra forma, a entidade deve divulgar informação 
comparativa referente ao período anterior para todos os montantes apresentados nas 
demonstrações contábeis do período corrente. 
Quando a apresentação ou a classificação de itens nas demonstrações contábeis forem 
modificadas, os montantes apresentados para fins comparativos devem ser reclassificados, a 
menos que a reclassificaçãoseja impraticável. As demonstrações contábeis devem ser 
identificadas claramente e distinguidas de qualquer outra informação que porventura conste 
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no mesmo documento divulgado. As demonstrações contábeis devem ser apresentadas pelo 
menos anualmente (inclusive informação comparativa). Quando se altera a data de encerramento 
das demonstrações contábeis da entidade e elas são apresentadas para período mais longo ou 
mais curto do que um ano, a entidade deve divulgar, além do período abrangido pelas 
demonstrações contábeis: 
• a razão de se usar período mais longo ou mais curto; e 
• o fato de que não são inteiramente comparáveis os valores comparativos apresentados em 
certas demonstrações. 
A utilidade das demonstrações contábeis é prejudicada quando não forem disponibilizadas aos 
usuários dentro de período razoável (tempestivamente). 
 
RESPONSABILIDADE PELAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
De acordo com a NBC TSP 11, compete à legislação brasileira definir a responsabilidade pela 
elaboração e apresentação das demonstrações contábeis do governo e das entidades do setor 
público, bem como pela elaboração das demonstrações contábeis consolidadas nacionais e por 
esfera de governo. Atualmente, tais responsabilidades são definidas pela Lei nº 4.320/1964 3 e 
pela Lei Complementar nº 101/2000 (LRF). 
De acordo com o art. 51 da LRF compete ao Poder Executivo da União promover, até o dia 30 
de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da 
Federação relativas ao exercício anterior, bem como a sua divulgação. Atualmente esta 
competência é exercida pela Secretaria do Tesouro Nacional. Para viabilizar a elaboração dos 
demonstrativos consolidados, a lei estabelece a obrigatoriedade de envio das contas dos estados 
e municípios à União. 
Quanto às demonstrações dos entes públicos, cabe à legislação local dispor sobre os responsáveis 
bem como respectivos prazos de publicação, observada a obrigatoriedade constitucional de envio 
das contas aos respectivos Tribunais de Contas para emissão de parecer prévio. 
Ressalta-se que, em decorrência do disposto na Resolução CFC nº 560/83, a qual disciplina o 
artigo 25 do Decreto-lei nº 9.295/1946, que trata sobre as prerrogativas profissionais dos 
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contabilistas, os demonstrativos contábeis deverão ser elaborados por contabilista, o qual 
deverá apor sua assinatura, categoria profissional e número de registro no CRC respectivo. 
 
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 
A NBC TSP 13 – Apresentação de Informação Orçamentária nas Demonstrações Contábeis 
determina que a comparação dos valores orçados com os valores realizados decorrentes da 
execução do orçamento deve ser incluída nas demonstrações contábeis das entidades que 
publicam seu orçamento aprovado, obrigatória ou voluntariamente, para fins de cumprimento das 
obrigações de prestação de contas e responsabilização (accountability) das entidades do setor 
público. 
A Lei 4.320/1964 prevê a elaboração do BALANÇO ORÇAMENTÁRIO e dispõe que ele 
DEMONSTRARÁ as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas (importante 
demais esse trecho, se ligue). 
 
ELABORAÇÃO 
O Balanço Orçamentário será elaborado utilizando-se as seguintes classes e grupos do Plano de 
Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP): 
• Classe 5 (Orçamento Aprovado), Grupo 2 (Previsão da Receita e Fixação da Despesa); e 
• Classe 6 (Execução do Orçamento), Grupo 2 (Realização da Receita e Execução da Despesa). 
O Balanço Orçamentário é composto por: 
a) Quadro Principal; 
b) Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e 
c) Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados. 
O quadro principal apresentará as receitas e despesas previstas em confronto com as 
realizadas. As receitas e despesas serão apresentadas conforme a classificação por natureza. No 
caso da despesa, a classificação funcional também será utilizada complementarmente à 
classificação por natureza. 
 
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ATENÇÃO 
O RESULTADO ORÇAMENTÁRIO é o confronto da RECEITA REALIZADA (ou ARRECADADA) 
com a DESPESA EMPENHADA. Esse resultado é equivalente a: 
 
SUPERÁVIT orçamentário: receita arrecadada > despesa empenhada 
DÉFICIT orçamentário: receita arrecadada < despesa empenhada 
Resultado orçamentário NULO: receita arrecadada = despesa empenhada 
 
Supondo que o examinador traga na prova uma relação de contas de receita e despesa 
orçamentárias. A receita realizada (ou arrecadada) é de 1.000 e a despesa empenhada é de 900. 
Nesse caso, teremos um SUPERÁVIT ORÇAMENTÁRIO no valor de 100, concorda? Para fins de 
Exame de Suficiência guarde isso pois já foi cobrado. 
 
1. (VUNESP/PRODEST) O Balanço Orçamentário demonstrará a receita e a despesa 
orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária. 
a) os Restos a Pagar do exercício, que serão computados na receita extraorçamentária. 
b) as receitas e despesas previstas, apenas. 
c) as despesas e receitas orçadas, com previsão para o próximo triênio. 
d) as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. 
 
Comentários: questãozinha simples. O BO demonstrará as receitas e despesas PREVISTAS em 
confronto com as REALIZADAS. 
Gabarito: E. 
 
2. (CONSULPLAN/Exame de Suficiência 2019.2) Um ente público apresentou as seguintes 
informações no seu Balanço Orçamentário, referente ao exercício financeiro do ano X1: 
• Previsão Inicial R$ 10.200.000,00 
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• Previsão Atualizada R$ 10.210.000,00 
• Receita Realizada R$ 10.100.000,00 
• Dotação Inicial R$ 10.200.000,00 
• Dotação Atualizada R$ 10.210.000,00 
• Despesa Empenhada R$ 10.150.000,00 
• Despesa Liquidada R$ 10.090.000,00 
• Despesa Paga R$ 10.000.000,00 
• Saldo de Exercícios Anteriores R$ 5.000.000,00 
Com base nessas informações, sabe-se que esse Balanço Orçamentário apresentará um superávit 
ou um déficit; no exercício financeiro de X1 é correto afirmar que foi apresentado um: 
a) Déficit de R$ 50.000,00. 
b) Déficit de R$ 110.000,00. 
c) Superávit de R$ 10.000,00. 
d) Superávit de R$ 110.000,00. 
 
Comentários: como eu disse, o confronto de receita REALIZADA (ou arrecadada) com a despesa 
EMPENHADA é um SUPERÁVIT orçamentário, um DÉFICIT orçamentário ou um resultado 
orçamentário NULO. No caso dessa questão, temos a receita realizada de R$ 10.100.000,00 e a 
despesa empenhada de R$ 10.150.000,00. 
• 10.100.000 – 10.150.000 = -50.000 
Ou seja, temos aí um DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO de 50.000. 
Gabarito A. 
 
3. (FUNDATEC/CIGA-SC/Controlador Interno) A Lei nº 4.320/1964 prevê que as receitas e 
despesas previstas em confronto com as realizadas sejam demonstradas por meio do: 
a) Balanço da Gestão Orçamentária. 
b) Balanço da Execução Orçamentária. 
c) Demonstrativo das Variações Patrimoniais. 
d) Balanço Financeiro. 
e) Balanço Orçamentário. 
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Comentários: mais uma vez para fixar. Questão simples, né? Receitas e despesas previstas em 
confronto com as realizadas são demonstradas, de acordo com a Lei nº 4.320/1964, no Balanço 
Orçamentário. 
Gabarito: E. 
 
BALANÇO FINANCEIRO 
O Balanço Financeiro (BF) evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os 
ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício 
anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte (art. 103 da Lei 4.320/1964). 
O BF é composto por um único quadro que evidencia a movimentação financeira das 
entidades do setor público, demonstrando: 
a) a receita orçamentária realizada e a despesa orçamentária executada, por fonte / destinação 
de recurso, discriminando as ordinárias e as vinculadas; 
b) os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários;c) as transferências financeiras recebidas e concedidas, decorrentes ou independentes da 
execução orçamentária, destacando os aportes de recursos para o RPPS; e 
d) o saldo em espécie do exercício anterior e para o exercício seguinte. 
O Balanço Financeiro possibilita a apuração do RESULTADO FINANCEIRO DO EXERCÍCIO (não 
confunda com SUPERÁVIT FINANCEIRO, pois esse é encontrado, como já dito, confrontando 
ATIVO FINANCEIRO com PASSIVO FINANCEIRO no BALANÇO PATRIMONIAL). O cálculo do 
resultado financeiro pode ser efetuado de dois modos: 
 
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Veja que o Balanço Financeiro (BF) é mais abrangente que o Balanço Orçamentário (BO), pois 
além dos aspectos orçamentários, o balanço financeiro evidencia também os aspectos 
extraorçamentários. Isso permite ao balanço financeiro que qualquer entrada ou saída de recurso 
financeiro seja exposto na demonstração. 
 
ELABORAÇÃO 
O Balanço Financeiro será elaborado utilizando-se as seguintes classes do Plano de Contas 
Aplicado ao Setor Público (PCASP): 
• Classes 1 (Ativo) e 2 (Passivo) para os Recebimentos e Pagamentos Extraorçamentários de 
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados, Saldo em Espécie do Exercício Anterior e Saldo 
em Espécie para o Exercício Seguinte; 
• Classe 3 (Variações Patrimoniais Diminutivas) para as Transferências Financeiras Concedidas; 
• Classe 4 (Variações Patrimoniais Aumentativas) para as Transferências Financeiras 
Recebidas; 
• Classe 5 (Orçamento Aprovado) para a Inscrição de Restos a Pagar; e 
• Classe 6 (Execução do Orçamento) para a Receita Orçamentária, Despesa Orçamentária e 
Pagamento de Restos a Pagar. 
Os Ingressos (Receitas Orçamentárias e Recebimentos Extraorçamentários) e Dispêndios (Despesa 
Orçamentária e Pagamentos Extraorçamentários) se equilibram por meio da inclusão do Saldo em 
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Espécie do Exercício Anterior na coluna dos Ingressos e do Saldo em Espécie para o Exercício 
Seguinte na coluna dos Dispêndios. 
 
4. (CESPE/TCU) O balanço financeiro demonstra a receita e a despesa orçamentárias, bem como 
os recebimentos e pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em 
espécie do exercício anterior e os que se transferem para o exercício seguinte. 
 
Comentários: perfeito! É justamente o que diz o artigo 103 da Lei 4.320/1964. Guarde isso! 
Gabarito: CERTO. 
 
5. (VUNESP/Câmara de Pirassununga) Pode-se afirmar que o Resultado Financeiro representa 
a) a diferença observada entre receitas e despesas orçamentárias. 
b) a variação de saldos de disponibilidades entre exercícios. 
c) as variações do patrimônio líquido. 
d) uma economia na execução das dotações autorizadas. 
e) a diferença, positiva ou negativa, das movimentações extraorçamentárias. 
 
Comentários: é justamente o que eu mencionei o MODO 1 do quadro acima. Melhorando a 
visualização: 
Saldo em espécie do exercício seguinte – Saldo em espécie do exercício anterior = Resultado 
Financeiro 
Gabarito: B. 
 
6. (CONTEMAX/Pref. de Aroeiras-PB/Téc. em Contabilidade) Acerca da Lei nº 4.320, de 17 de 
março de 1964, analise a afirmativa a seguir: “demonstrará a receita e a despesa orçamentárias 
bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os 
saldos em espécie proveniente do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício 
seguinte”. É CORRETO afirmar que este demonstrativo refere-se ao (a): 
a) Balanço Orçamentário. 
b) Balanço Financeiro. 
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c) Balanço Patrimonial. 
d) Demonstração do Resultado Patrimonial do exercício. 
e) Demonstração das Variações Patrimoniais. 
 
Comentários: simples, né? Conceito tirado da Lei 4.320/1964 e faz referência ao Balanço 
Financeiro. 
Gabarito: B. 
 
7. (INÉDITA) Considere os dados a seguir extraídos do sistema de contabilidade de determinado 
ente estadual referentes ao exercício financeiro de 2019: 
• Receita Orçamentária Arrecadada 44.000.000,00 
• Transferências Financeiras Recebidas 120.000,00 
• Recebimento de Depósito Caução 500.000,00 
• Despesa Orçamentária Empenhada 37.000.000,00 
• Transferência Financeira Concedida 1.000.000,00 
• Pagamento de Restos a Pagar 700.000,00 
Com base nos dados acima, o resultado financeiro em 2019 foi de: 
a) 7.000.000,00 
b) 5.920.000,00 
c) 6.120.000,00 
d) 6.800.000,00 
 
Comentários: conforme o modo 2 para apuração do resultado financeiro, temos que: 
 
 
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Gabarito: B. 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e 
quantitativamente, a SITUAÇÃO PATRIMONIAL da entidade pública por meio de contas 
representativas do patrimônio público, bem como os atos potenciais, que são registrados 
em contas de compensação (natureza de informação de controle). 
A Lei nº 4.320/1964 confere viés orçamentário ao Balanço Patrimonial ao separar o ativo e o 
passivo em dois grupos, financeiro e permanente, em função da dependência ou não de 
autorização legislativa ou orçamentária para realização dos itens que o compõem. A fim de 
atender aos novos padrões da Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP), as estruturas das 
demonstrações contábeis contidas nos anexos da Lei nº 4.320/1964 foram alteradas pela Portaria 
STN nº 438/2012. 
Assim, de modo a atender às determinações legais e às normas contábeis vigentes, 
atualmente o Balanço Patrimonial é composto por: 
a) Quadro Principal; 
b) Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes; 
c) Quadro das Contas de Compensação (controle); e 
d) Quadro do Superávit / Déficit Financeiro. 
 
Ainda sobre o Balanço Patrimonial, o artigo 105 da Lei nº 4.320/1964 diz: 
Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará: 
I. O Ativo Financeiro; 
II. O Ativo Permanente; 
III. O Passivo Financeiro; 
IV. O Passivo Permanente; 
V. O Saldo Patrimonial; 
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VI. As Contas de Compensação. 
§ 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de 
autorização orçamentária e os valores numerários. 
§ 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação 
dependa de autorização legislativa. 
§ 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras cujo pagamento independa de 
autorização orçamentária. 
§ 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de 
autorização legislativa para amortização ou resgate. 
§ 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não 
compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o 
patrimônio. 
 
ELABORAÇÃO 
O ATIVO deve ser classificado como circulante quando satisfizer a qualquer dos seguintes 
critérios: 
• espera-se que esse ativo seja realizado, ou pretende-se que seja mantido com o propósito 
de ser vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade; 
• o ativo está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; 
• espera-se que o ativo seja realizado até doze meses após a data das demonstrações 
contábeis; ou 
• o ativo seja caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para pagamento 
de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data das 
demonstrações contábeis. 
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes. 
 
Já o PASSIVO deve ser classificado como circulante quando satisfizer a qualquer dos seguintes 
critérios: 
• espera-se que o passivo seja pago durante o ciclo operacional normal da entidade; 
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• o passivo está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado; 
• o passivo deve serpago no período de até doze meses após a data das demonstrações 
contábeis; ou 
• a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo 
menos doze meses após a data do balanço. 
Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes. 
 
Lembrando que a classificação do ativo e do passivo é segregada em circulante e não 
circulante de acordo com o GRAU DE CONVERSIBILIDADE e EXIGIBILIDADE, respectivamente. 
 
8. (INÉDITA) De acordo com o MCASP 9ª edição, julgue o item abaixo como certo ou errado de 
acordo com a situação no Balanço Patrimonial do setor público. 
O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e quantitativamente, o 
resultado patrimonial da entidade pública por meio de contas representativas do patrimônio 
público, bem como os atos potenciais, que são registrados em contas de compensação (natureza 
de informação de controle). 
 
Comentários: numa passada de olho mais rápida, o(a) candidato(a) acredita que essa questão está 
correta. Mas se você achou isso, pare e leia com calma. Eu espero você, rsrs... 
Pois bem! O Balanço Patrimonial evidencia a SITUAÇÃO PATRIMONIAL da entidade pública e não 
o RESULTADO PATRIMONIAL como diz o enunciado da questão. Quem evidencia o resultado 
patrimonial é a nossa querida Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) que será estudada 
a seguir. 
Gabarito: ERRADO. 
 
9. (VUNESP/IPSMI) Conforme o art. 105 da Lei n.º 4.320/1964, o ativo no Balanço Patrimonial é 
classificado da seguinte forma: 
a) ativo imobilizado e ativo intangível. 
b) ativo financeiro e ativo permanente. 
c) ativo da concessão e ativo registrado. 
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d) receita tributária e receita patrimonial. 
e) créditos a longo prazo e VPD paga antecipadamente. 
 
Comentários: lembra do que eu falei sobre o artigo 105 da lei 4.320/1964 mais acima? Tal artigo 
diz que o BP demonstrará: o Ativo Financeiro; Ativo Permanente; Passivo Financeiro; Passivo 
Permanente; o Saldo Patrimonial; as Contas de Compensação. 
Gabarito: B. 
 
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS 
A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) evidenciará as alterações verificadas no 
patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o RESULTADO 
PATRIMONIAL do exercício. O resultado patrimonial do período é apurado na DVP pelo 
confronto entre as variações patrimoniais quantitativas aumentativas (VPAs) e diminutivas 
(VPDs). O valor apurado passa a compor o saldo patrimonial do Balanço Patrimonial (BP) do 
exercício. 
Este Demonstrativo tem função semelhante à Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
do setor privado. Contudo, é importante ressaltar que a DRE apura o resultado em termos de lucro 
ou prejuízo líquido, como um dos principais indicadores de desempenho da entidade. Já no setor 
público, o resultado patrimonial não é um indicador de desempenho, mas um medidor do quanto 
o serviço público ofertado promoveu alterações quantitativas dos elementos patrimoniais. 
A DVP permite a análise de como as políticas adotadas provocaram alterações no patrimônio 
público, considerando-se a finalidade de atender às demandas da sociedade. 
 
ELABORAÇÃO 
A DVP será elaborada utilizando-se as classes 3 (variações patrimoniais diminutivas) e 4 (variações 
patrimoniais aumentativas) do PCASP. Os itens de VPA e VPD não devem ser compensados, exceto 
quando exigido ou permitido por norma específica. 
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Caso haja contas intraorçamentárias, estas devem ser excluídas para fins de consolidação das 
demonstrações contábeis no âmbito de cada ente. Entretanto, se a DVP se referir apenas às contas 
de um órgão, uma entidade ou uma empresa pública, então não há exclusão das contas 
intraorçamentárias. 
Quando a entidade distribui dividendos ou outro item similar para os seus proprietários e possui 
capital representado por ações, ela deve divulgar, na demonstração do resultado, na 
demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, o valor de 
dividendos ou outro item similar distribuídos e reconhecidos como distribuições aos proprietários 
durante o período e o respectivo valor por ação. 
A NBC TSP 11 incentiva a apresentação de análise das variações patrimoniais diminutivas 
utilizando a classificação baseada em dois métodos alternativos: quanto à natureza ou quanto 
à sua função dentro da entidade. Segundo a norma, deve-se selecionar o critério que 
proporcionar informação que seja representação fidedigna e seja mais relevante. Ressalta-se 
que, para tal finalidade, os termos “natureza da despesa” e “classificação funcional” não se 
confundem com os termos correspondentes utilizados na execução orçamentária. Como a 
estrutura do PCASP detalha as VPD conforme a abordagem da natureza, a utilização do método 
da natureza é OBRIGATÓRIA para todos os entes, sendo facultado publicar, adicionalmente, 
análise segundo o método da função. 
De acordo com o método da natureza, as VPD são agregadas na demonstração do resultado de 
acordo com a sua natureza, como, por exemplo: depreciações, consumo de materiais, despesas 
com transporte, benefícios a empregados e despesas de publicidade. 
Segundo o método da função, as VPD são classificadas de acordo com o programa ou o 
propósito para o qual elas foram incorridas. As despesas associadas às principais funções 
empreendidas pela entidade são apresentadas separadamente. Um exemplo de apresentação 
conforme este método é a classificação dos serviços de saúde e educação. 
 
10. (VUNESP/CM Jaboticabal) A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as 
alterações verificadas no Patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e 
indicará 
a) o resultado patrimonial do exercício. 
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b) o lucro social do exercício. 
c) o superávit ou déficit líquido acumulado. 
d) o superávit ou déficit social acumulado. 
e) o resultado social do exercício e acumulado. 
 
Comentários: de acordo com o artigo 104 da lei 4.320/1964, a DVP evidenciará as alterações 
verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o 
resultado patrimonial do exercício. 
Gabarito: A. 
 
11. (FCC/Prefeitura do Recife) Atenção: Para responder à questão, considere as transações a 
seguir, ocorridas em dezembro de 2018 em um ente público municipal: 
I. Lançamento e arrecadação de Receita Tributária no valor de R$ 9.000.000,00. 
II. Recebimento, no valor de R$ 1.200.000,00, de créditos tributários inscritos em dívida ativa 
em outubro de 2017. 
III. Pagamento dos salários dos servidores, no valor de R$ 6.350.000,00, referentes a novembro 
de 2018. 
IV. Empenho e liquidação de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais, no valor de R$ 
8.600.000,00, referentes a dezembro de 2018. O pagamento da despesa foi realizado em 
janeiro de 2019. 
V. Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado no valor de R$ 1.100.000,00. 
VI. Reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável, no valor de R$ 200.000,00, 
referente ao ativo intangível com vida útil indefinida. 
VII. Pagamento, no valor de R$ 820.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 
31/12/2017 referentes a despesas correntes com Outros Serviços de Terceiros − Pessoa 
Jurídica. 
 
Com base nessas transações tomadas em conjunto, em dezembro de 2018, o resultado 
patrimonial do referido ente público municipal referente ao exercício financeiro de 2018 teve 
a) uma redução de R$ 520.000,00. 
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b) um aumento de R$ 530.000,00. 
c) uma redução de R$ 700.000,00. 
d) um aumento de R$ 300.000,00. 
e) uma redução de R$ 900.000,00. 
 
Comentários: questão gigante, tirada de um concurso de nível alto e que assusta vendo deprimeira. Mas, e esse tipo de questão cair no seu Exame? Pode acontecer! Portanto, respira e vem 
comigo para aprendermos como resolver. 
Nessas questões, as VPAs são reconhecidas, geralmente, no lançamento da receita orçamentária 
ou no recebimento de alguma coisa pelo ente público por doação (um veículo doado a uma 
prefeitura, por exemplo, é débito no ativo imobilizado e crédito de VPA). Já as VPDs são 
reconhecidas geralmente na liquidação de uma despesa orçamentária, depreciação ou 
amortização, ou perda por redução ao valor recuperável. Sabendo disso, vamos às situações: 
I. LANÇAMENTO e arrecadação de Receita Tributária no valor de R$ 9.000.000,00. [VPA] 
II. Recebimento, no valor de R$ 1.200.000,00, de créditos tributários inscritos em dívida ativa 
em outubro de 2017. [é um fato permutativo, baixando o crédito a receber no ativo e 
debitando o banco] 
III. Pagamento dos salários dos servidores, no valor de R$ 6.350.000,00, referentes a novembro 
de 2018. [é um fato permutativo, baixando salários a pagar no passivo e creditando o 
banco do pagamento] 
IV. Empenho e LIQUIDAÇÃO de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais, no valor de 
R$ 8.600.000,00, referentes a dezembro de 2018. O pagamento da despesa foi realizado em 
janeiro de 2019. [VPD] 
V. Reconhecimento da DEPRECIAÇÃO mensal do ativo imobilizado no valor de R$ 
1.100.000,00. [VPD] 
VI. Reconhecimento de PERDA POR REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL, no valor de R$ 
200.000,00, referente ao ativo intangível com vida útil indefinida. [VPD] 
VII. Pagamento, no valor de R$ 820.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 
31/12/2017 referentes a despesas correntes com Outros Serviços de Terceiros − Pessoa 
Jurídica. [mais um fato permutativo, baixando o passivo e creditando o banco] 
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Logo: Total de VPAs – Total de VPDs → 9.000.000 – (8.600.000 + 1.100.000 + 200.000) = - 
900.000. 
Ou seja, houve uma redução de 900.000 no patrimônio do município. 
Gabarito: E. 
 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) apresenta as entradas e saídas de caixa e as classifica 
em fluxos OPERACIONAL, de INVESTIMENTO e de FINANCIAMENTO. A DFC identificará: 
• as fontes de geração dos fluxos de entrada de caixa; 
• os itens de consumo de caixa durante o período das demonstrações contábeis; e 
• o saldo do caixa na data das demonstrações contábeis. 
A informação dos fluxos de caixa permite aos usuários avaliar como a entidade do setor público 
obteve recursos para financiar suas atividades e a maneira como os recursos de caixa foram 
utilizados. Tais informações são úteis para fornecer aos usuários das demonstrações contábeis 
informações para prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão. 
Fluxos de caixa são as entradas e as saídas de caixa e de equivalentes de caixa. Os fluxos de caixa 
excluem movimentos entre itens que constituem caixa ou equivalentes de caixa porque esses 
componentes são parte da gestão de caixa da entidade e não parte de suas atividades 
operacionais, de investimento e de financiamento. 
a) Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na 
composição do capital próprio e no endividamento da entidade. 
b) Atividades de investimento são referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo 
e de outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa. 
c) Atividades operacionais são as atividades da entidade que não as de investimento e de 
financiamento. 
 
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ELABORAÇÃO 
A DFC deve ser elaborada pelo método direto e deve evidenciar as alterações de caixa e 
equivalentes de caixa verificadas no exercício de referência, classificadas nos seguintes 
fluxos, de acordo com as atividades da entidade: 
a) operacionais; 
b) de investimento; e 
c) de financiamento. 
A soma dos três fluxos deverá corresponder à diferença entre os saldos iniciais e finais de 
Caixa e Equivalentes de Caixa do exercício de referência. Lembrando que equivalentes de caixa 
são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em 
valor conhecido de caixa e que estão sujeitas a insignificante risco de mudança de valor. 
Para a elaboração da DFC são utilizadas as contas da classe 6 (Controles da Execução do 
Planejamento e Orçamento) do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), com filtros 
pelas naturezas orçamentárias de receitas e despesas, bem como funções e subfunções, assim 
como outros filtros e contas necessários para marcar a movimentação extraorçamentária que 
eventualmente transita pela conta Caixa e Equivalentes de Caixa. 
A DFC é composta por: 
a) Quadro Principal 
b) Quadro de Transferências Recebidas e Concedidas 
c) Quadro de Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por Função 
d) Quadro de Juros e Encargos da Dívida 
 
Pela NBC TSP 12, existem dois métodos de elaboração da DFC: o DIRETO e o INDIRETO. 
• MÉTODO DIRETO: nesse método as principais classes de recebimentos brutos e 
pagamentos brutos são informadas. 
• MÉTODO INDIRETO: nesse método o resultado do período é ajustado pelos efeitos de 
transações que não envolvam caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou 
apropriações por competência sobre recebimentos ou pagamentos em caixa operacionais 
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passados ou futuros e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos 
de caixa das atividades de investimento ou de financiamento. 
O que difere os dois métodos é justamente a apresentação dos fluxos de caixa das atividades 
operacionais. Os demais fluxos (investimento e financiamento) seguem o mesmo raciocínio nos 
dois métodos. 
 
12. (VUNESP/CM Itápolis) Na preparação de uma demonstração contábil de fluxo de caixa, as 
operações de geração ou aplicação de caixa estarão representadas pelas atividades 
a) operacionais, de investimento e de financiamento. 
b) operacionais, transacionais e de financiamento. 
c) operacionais, patrimoniais e de investimento. 
d) patrimoniais, de financiamento e de investimento. 
e) econômicas, de resultado e de financiamento. 
 
Comentários: aqui é bem parecido com o CPC 03 (DFC) da Contabilidade Societária, concorda? As 
três atividades da DFC, seja no setor público ou privado, são: operacionais, de investimentos e de 
financiamento. 
Gabarito: A. 
 
13. (FCC/TRE-PR) Correspondem, respectivamente, a uma operação de ingresso e de desembolso 
do Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais da Demonstração dos Fluxos de Caixas: 
a) alienação de bens; concessão de empréstimos e financiamentos. 
b) receitas derivadas e originárias; amortização/refinanciamento da dívida. 
c) transferências correntes recebidas; despesas correntes com pessoal e encargos sociais. 
d) operações de crédito; transferências financeiras concedidas. 
e) alienação de bens; amortização/refinanciamento da dívida. 
 
Comentários: analisando uma a uma: 
a) FCI, FCI; 
b) FCO, FCF; 
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c) FCO, FCO; 
d) FCF, FCO; 
e) FCI, FCF. 
Lembre-se que, quando um ente público CONCEDE um empréstimo a terceiros, é uma atividade 
de investimento (exceto quando o empréstimo é feito por instituição financeira pública). Quando 
ela CONTRAI um empréstimo, é atividade de financiamento. Já uma transferência financeira 
concedida é um pagamento em caixa de uma entidade a outra do setor público para financiar suas 
operações (não inclui empréstimos). Pela NBC TSP 12, é considerada uma atividade operacional. 
Essas são as contas que poderiam gerar dúvidas, por isso comentei. 
Gabarito: C. 
 
14. (CONSULPLAN/Exame de Suficiência 2021.1) Uma entidade do setor público apresentou as 
seguintes informações em sua Demonstração dos Fluxos de Caixa: 
 
Com base nessas informações, o fluxo de caixalíquido das atividades operacionais gerado pela 
entidade é: 
a) R$ 100,00 
b) R$ 160,00 
c) R$ 190,00 
d) R$ 450,00 
 
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Comentários: questão que cobra a DFC no setor público, bem simples. A DFC no setor público é 
regida pela NBC TSP 12 e não é tão diferente da DFC do setor privado. Agora vamos à 
classificação das contas: 
 
A questão pede o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. Temos: 
FCO = - 50 + 50 + 200 - 260 + 250 
FCO = 190 
Gabarito: C. 
 
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
A Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido (DMPL) demonstrará a evolução 
(aumento ou redução) do patrimônio líquido da entidade durante um período. A alteração 
total no patrimônio líquido durante um período representa o valor total do resultado desse 
período, adicionado a outras receitas e despesas reconhecidas diretamente como alterações no 
patrimônio líquido (sem passar pelo resultado do período), junto com qualquer contribuição dos 
proprietários e deduzindo-se as distribuições para os proprietários agindo na sua capacidade de 
detentores do capital próprio da entidade. Assim, dentre os itens demonstrados, podemos citar: 
a) o resultado do período; 
b) cada item de receita e de despesa do período que seja reconhecido diretamente no 
patrimônio líquido em virtude de norma específica (Ex.: aumento ou redução por 
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reavaliação e ganhos, quando utilizada a reserva de reavaliação, ou perdas decorrentes de 
ajustes específicos de conversão para moeda estrangeira); 
c) os ajustes de exercícios anteriores; 
d) a destinação do resultado, como por exemplo, constituição de reservas e a distribuição de 
e) dividendos; 
f) as transações de capital com os proprietários como, por exemplo: o aumento de capital, a 
aquisição ou venda de ações em tesouraria. os juros sobre capital próprio e as distribuições 
aos proprietários; 
g) para cada item do patrimônio líquido divulgado, os efeitos das alterações nas políticas 
contábeis e da correção de erros. 
A DMPL é obrigatória para as empresas estatais dependentes constituídas sob a forma de 
sociedades anônimas e facultativa para os demais órgãos e entidades dos entes da 
Federação. 
 
ELABORAÇÃO 
A DMPL será elaborada utilizando-se o grupo 3 (patrimônio líquido) da classe 2 (passivo) do 
PCASP. O preenchimento de cada célula do quadro deverá conjugar os critérios informados nas 
colunas com os critérios informados nas linhas, assim como na Contabilidade Societária. Os dados 
dos pares de lançamentos desses critérios poderão ser extraídos através de contas de controle, 
atributos de contas, informações complementares ou outra forma definida pelo ente. 
Nas colunas, são apresentadas as contas contábeis das quais os dados devem ser extraídos, 
enquanto as linhas delimitam o par de lançamento de tais contas. Por exemplo, supondo um 
aumento de capital em dinheiro, o preenchimento da coluna "Patrimônio Social / Capital Social" e 
da linha "Aumento de Capital" deverá extrair os dados do respectivo par de lançamentos com as 
contas “1.1.1.0.0.00.00 – Caixa e Equivalentes de Caixa” e “2.3.1.0.0.00.00 – Patrimônio Social e 
Capital Social”. 
 
15. (CESPE/Polícia Federal) No que se refere ao plano de contas aplicado ao setor público e às 
demonstrações contábeis do setor público, julgue o próximo item. 
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Na demonstração das mutações do patrimônio líquido, a conta ajustes de exercícios anteriores, a 
qual se destina a corrigir erro imputável a exercício, integra a conta resultados acumulados, esta 
também evidenciada no patrimônio líquido, no balanço patrimonial. 
 
Comentários: perfeito! A conta “ajustes de exercícios anteriores” registra o saldo decorrente de 
efeitos da mudança de critério contábil ou da retificação de erro imputável a determinado 
exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes, materializando os ajustes 
da administração direta, autarquias, fundações e fundos. 
Gabarito: CERTO. 
 
16. (CESPE/FUB) Caso uma empresa tenha modificado os critérios contábeis durante determinado 
exercício, esse fato deverá ser evidenciado na demonstração das mutações do patrimônio líquido 
referente ao mesmo exercício. CERTO ou ERRADO? 
 
Comentários: sobre modificação de critérios contábeis, caso ocorra, devem ser evidenciados em 
NOTAS EXPLICATIVAS e não na DMPL. 
Gabarito: ERRADO. 
 
NOTAS EXPLICATIVAS 
Notas explicativas são informações adicionais às apresentadas nos quadros das DCASP e são 
consideradas parte integrante das demonstrações. Seu objetivo é facilitar a compreensão das 
demonstrações contábeis a seus diversos usuários. Portanto, devem ser claras, sintéticas e 
objetivas. Englobam informações de qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis e 
outras informações relevantes não suficientemente evidenciadas ou que não constam nas 
demonstrações. 
 
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ESTRUTURA 
As notas explicativas devem ser apresentadas de forma sistemática. Cada quadro ou item a que 
uma nota explicativa se aplique deverá ter referência cruzada com a respectiva nota 
explicativa. A fim de facilitar a compreensão e a comparação das DCASP com as de outras 
entidades, sugere-se que as notas explicativas sejam apresentadas na seguinte ordem: 
 
a) Informações gerais: 
I. Natureza jurídica da entidade. 
II. Domicílio da entidade. 
III. Natureza das operações e principais atividades da entidade. 
IV. Declaração de conformidade com a legislação e com as normas de contabilidade 
aplicáveis. 
b) Resumo das políticas contábeis significativas, por exemplo: 
I. Bases de mensuração utilizadas, por exemplo: custo histórico, valor realizável líquido, 
valor justo ou valor recuperável. 
II. Novas normas e políticas contábeis alteradas. 
III. Julgamentos pela aplicação das políticas contábeis. 
c) Informações de suporte e detalhamento de itens apresentados nas demonstrações 
contábeis pela ordem em que cada demonstração e cada rubrica sejam apresentadas. 
d) Outras informações relevantes, por exemplo: 
I. Passivos contingentes e compromissos contratuais não reconhecidos; 
II. Divulgações não financeiras, tais como: os objetivos e políticas de gestão do risco 
financeiro da entidade; pressupostos das estimativas; 
III. Reconhecimento de inconformidades que podem afetar a compreensão do usuário 
sobre o desempenho e o direcionamento das operações da entidade no futuro; 
IV. Ajustes decorrentes de omissões e erros de registro. 
 
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DIVULGAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTÁBEIS 
Políticas contábeis são os princípios, bases, convenções, regras e procedimentos específicos 
aplicados pela entidade na elaboração e na apresentação de demonstrações contábeis. Ao decidir 
se determinada política contábil específica será ou não evidenciada, a administração deve 
considerar se sua evidenciação proporcionará aos usuários melhor compreensão da forma em que 
as transações, condições e outros eventos, estão refletidos no resultado e na posição patrimonial 
relatados. 
A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas, incluindo: 
a) a base de mensuração utilizada na elaboração das demonstrações contábeis; 
b) o grau em que a entidade tem aplicado qualquer disposição transitória de outra norma; e 
c) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das 
demonstrações contábeis. 
 
17. (CESPE/TRE-PE) As Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis no Âmbito do Setor 
Público (DCASP) 
a) devem ser formuladas em linguagem contabilística, já que serão consultadas somente por 
especialistas na área. 
b) podem ser aplicadas a determinados itens e, nesse caso, cada item deverá ter referência 
cruzada coma respectiva nota explicativa. 
c) não incluem informações exigidas pela lei ou pelas normas contábeis. 
d) não incluem informações que não constem nas demonstrações contábeis. 
e) não são parte integrante das demonstrações contábeis. 
 
Comentários: As notas explicativas são parte integrantes das demonstrações contábeis. 
Segundo o MCASP, notas explicativas são informações adicionais às apresentadas nos quadros das 
DCASP. São consideradas parte integrante das demonstrações. Seu objetivo é facilitar a 
compreensão das demonstrações contábeis a seus diversos usuários. Portanto, devem ser claras, 
sintéticas e objetivas. 
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Englobam informações de qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis e 
outras informações relevantes não suficientemente evidenciadas ou que não constam nas 
demonstrações. As notas explicativas devem ser apresentadas de forma sistemática. Cada quadro 
ou item a que uma nota explicativa se aplique deverá ter referência cruzada com a 
respectiva nota explicativa. 
Gabarito: B. 
 
18. (CONSULPLAN/Exame de Suficiência 2019.2) As demonstrações contábeis no setor público 
possuem como finalidade disponibilizar informação útil para subsidiar a tomada de decisão e a 
prestação de contas e responsabilização da entidade quanto aos recursos que lhe foram 
confiados. Sobre as demonstrações contábeis aplicadas ao setor público, é INCORRETO afirmar: 
a) A Demonstração dos Fluxos de Caixa identificará as fontes de geração dos fluxos de entrada 
de caixa; os itens de consumo de caixa durante o período das demonstrações contábeis; e o 
saldo do caixa na data das demonstrações contábeis. 
b) No Balanço Financeiro são demonstradas as receitas e despesas orçamentárias, bem como 
os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do 
exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte. 
c) No Balanço Orçamentário é demonstrada uma situação de desequilíbrio entre a previsão 
atualizada da receita e a dotação atualizada, em decorrência da utilização do superávit 
financeiro de exercícios anteriores para abertura de créditos adicionais. 
d) A Demonstração da Variações Patrimoniais evidencia, qualitativa e quantitativamente, a 
situação patrimonial da entidade pública por meio de contas representativas do patrimônio 
público, bem como os atos potenciais, que são registrados em contas de compensação. 
 
Comentários: percebeu o erro da questão? Ela disse na alternativa D que a DVP evidencia a 
SITUAÇÃO PATRIMONIAL da entidade pública. O que já vimos ser mentira, né? A DVP evidencia o 
RESULTADO PATRIMONIAL. Quem evidencia a SITUAÇÃO PATRIMONIAL é o BALANÇO 
PATRIMONIAL. Não caia nessa pegadinha de prova! 
Gabarito: D. 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Bom, futuro(a) contador(a), chegamos à nossa aula final. Espero, de coração, que você tenha 
gostado das aulas. Sei que Contabilidade Pública é uma disciplina não muito convencional (rsrs), 
pouca gente gosta, mas é necessária para a sua aprovação. 
Fiz o meu máximo para que você entenda pelo menos o que propus aqui e consiga acertar as 
questões do Exame. Para qualquer dúvida, estarei no Fórum de Dúvidas na sua área do aluno, 
certo? 
 
Forte abraço e RUMO A APROVAÇÃO! 
 
Prof. Fábio Vasconcelos 
 
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QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 
1. (VUNESP/PRODEST) O Balanço Orçamentário demonstrará a receita e a despesa 
orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária. 
a) os Restos a Pagar do exercício, que serão computados na receita extraorçamentária. 
b) as receitas e despesas previstas, apenas. 
c) as despesas e receitas orçadas, com previsão para o próximo triênio. 
d) as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. 
 
2. (CONSULPLAN/Exame de Suficiência 2019.2) Um ente público apresentou as seguintes 
informações no seu Balanço Orçamentário, referente ao exercício financeiro do ano X1: 
• Previsão Inicial R$ 10.200.000,00 
• Previsão Atualizada R$ 10.210.000,00 
• Receita Realizada R$ 10.100.000,00 
• Dotação Inicial R$ 10.200.000,00 
• Dotação Atualizada R$ 10.210.000,00 
• Despesa Empenhada R$ 10.150.000,00 
• Despesa Liquidada R$ 10.090.000,00 
• Despesa Paga R$ 10.000.000,00 
• Saldo de Exercícios Anteriores R$ 5.000.000,00 
Com base nessas informações, sabe-se que esse Balanço Orçamentário apresentará um superávit 
ou um déficit; no exercício financeiro de X1 é correto afirmar que foi apresentado um: 
a) Déficit de R$ 50.000,00. 
b) Déficit de R$ 110.000,00. 
c) Superávit de R$ 10.000,00. 
d) Superávit de R$ 110.000,00. 
 
3. (FUNDATEC/CIGA-SC/Controlador Interno) A Lei nº 4.320/1964 prevê que as receitas e 
despesas previstas em confronto com as realizadas sejam demonstradas por meio do: 
a) Balanço da Gestão Orçamentária. 
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b) Balanço da Execução Orçamentária. 
c) Demonstrativo das Variações Patrimoniais. 
d) Balanço Financeiro. 
e) Balanço Orçamentário. 
 
4. (CESPE/TCU) O balanço financeiro demonstra a receita e a despesa orçamentárias, bem como 
os recebimentos e pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em 
espécie do exercício anterior e os que se transferem para o exercício seguinte. 
 
5. (VUNESP/Câmara de Pirassununga) Pode-se afirmar que o Resultado Financeiro representa 
a) a diferença observada entre receitas e despesas orçamentárias. 
b) a variação de saldos de disponibilidades entre exercícios. 
c) as variações do patrimônio líquido. 
d) uma economia na execução das dotações autorizadas. 
e) a diferença, positiva ou negativa, das movimentações extraorçamentárias. 
 
6. (CONTEMAX/Pref. de Aroeiras-PB/Téc. em Contabilidade) Acerca da Lei nº 4.320, de 17 de 
março de 1964, analise a afirmativa a seguir: “demonstrará a receita e a despesa orçamentárias 
bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os 
saldos em espécie proveniente do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício 
seguinte”. É CORRETO afirmar que este demonstrativo refere-se ao (a): 
a) Balanço Orçamentário. 
b) Balanço Financeiro. 
c) Balanço Patrimonial. 
d) Demonstração do Resultado Patrimonial do exercício. 
e) Demonstração das Variações Patrimoniais. 
 
7. (INÉDITA) Considere os dados a seguir extraídos do sistema de contabilidade de determinado 
ente estadual referentes ao exercício financeiro de 2019: 
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• Receita Orçamentária Arrecadada 44.000.000,00 
• Transferências Financeiras Recebidas 120.000,00 
• Recebimento de Depósito Caução 500.000,00 
• Despesa Orçamentária Empenhada 37.000.000,00 
• Transferência Financeira Concedida 1.000.000,00 
• Pagamento de Restos a Pagar 700.000,00 
Com base nos dados acima, o resultado financeiro em 2019 foi de: 
a) 7.000.000,00 
b) 5.920.000,00 
c) 6.120.000,00 
d) 6.800.000,00 
 
8. (INÉDITA) De acordo com o MCASP 9ª edição, julgue o item abaixo como certo ou errado de 
acordo com a situação no Balanço Patrimonial do setor público. 
O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e quantitativamente, o 
resultado patrimonial da entidade pública por meio de contas representativas do patrimônio 
público, bem como os atos potenciais, que são registrados em contas de compensação (natureza 
de informação decontrole). 
 
9. (VUNESP/IPSMI) Conforme o art. 105 da Lei n.º 4.320/1964, o ativo no Balanço Patrimonial é 
classificado da seguinte forma: 
a) ativo imobilizado e ativo intangível. 
b) ativo financeiro e ativo permanente. 
c) ativo da concessão e ativo registrado. 
d) receita tributária e receita patrimonial. 
e) créditos a longo prazo e VPD paga antecipadamente. 
 
10. (VUNESP/CM Jaboticabal) A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as 
alterações verificadas no Patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e 
indicará 
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a) o resultado patrimonial do exercício. 
b) o lucro social do exercício. 
c) o superávit ou déficit líquido acumulado. 
d) o superávit ou déficit social acumulado. 
e) o resultado social do exercício e acumulado. 
 
11. (FCC/Prefeitura do Recife) Atenção: Para responder à questão, considere as transações a 
seguir, ocorridas em dezembro de 2018 em um ente público municipal: 
I. Lançamento e arrecadação de Receita Tributária no valor de R$ 9.000.000,00. 
II. Recebimento, no valor de R$ 1.200.000,00, de créditos tributários inscritos em dívida ativa 
em outubro de 2017. 
III. Pagamento dos salários dos servidores, no valor de R$ 6.350.000,00, referentes a novembro 
de 2018. 
IV. Empenho e liquidação de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais, no valor de R$ 
8.600.000,00, referentes a dezembro de 2018. O pagamento da despesa foi realizado em 
janeiro de 2019. 
V. Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado no valor de R$ 1.100.000,00. 
VI. Reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável, no valor de R$ 200.000,00, 
referente ao ativo intangível com vida útil indefinida. 
VII. Pagamento, no valor de R$ 820.000,00, de restos a pagar processados inscritos em 
31/12/2017 referentes a despesas correntes com Outros Serviços de Terceiros − Pessoa 
Jurídica. 
 
Com base nessas transações tomadas em conjunto, em dezembro de 2018, o resultado 
patrimonial do referido ente público municipal referente ao exercício financeiro de 2018 teve 
a) uma redução de R$ 520.000,00. 
b) um aumento de R$ 530.000,00. 
c) uma redução de R$ 700.000,00. 
d) um aumento de R$ 300.000,00. 
e) uma redução de R$ 900.000,00. 
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12. (VUNESP/CM Itápolis) Na preparação de uma demonstração contábil de fluxo de caixa, as 
operações de geração ou aplicação de caixa estarão representadas pelas atividades 
a) operacionais, de investimento e de financiamento. 
b) operacionais, transacionais e de financiamento. 
c) operacionais, patrimoniais e de investimento. 
d) patrimoniais, de financiamento e de investimento. 
e) econômicas, de resultado e de financiamento. 
 
13. (FCC/TRE-PR) Correspondem, respectivamente, a uma operação de ingresso e de desembolso 
do Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais da Demonstração dos Fluxos de Caixas: 
a) alienação de bens; concessão de empréstimos e financiamentos. 
b) receitas derivadas e originárias; amortização/refinanciamento da dívida. 
c) transferências correntes recebidas; despesas correntes com pessoal e encargos sociais. 
d) operações de crédito; transferências financeiras concedidas. 
e) alienação de bens; amortização/refinanciamento da dívida. 
 
14. (CONSULPLAN/Exame de Suficiência 2021.1) Uma entidade do setor público apresentou as 
seguintes informações em sua Demonstração dos Fluxos de Caixa: 
 
Com base nessas informações, o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais gerado pela 
entidade é: 
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a) R$ 100,00 
b) R$ 160,00 
c) R$ 190,00 
d) R$ 450,00 
 
15. (CESPE/Polícia Federal) No que se refere ao plano de contas aplicado ao setor público e às 
demonstrações contábeis do setor público, julgue o próximo item. 
Na demonstração das mutações do patrimônio líquido, a conta ajustes de exercícios anteriores, a 
qual se destina a corrigir erro imputável a exercício, integra a conta resultados acumulados, esta 
também evidenciada no patrimônio líquido, no balanço patrimonial. 
 
16. (CESPE/FUB) Caso uma empresa tenha modificado os critérios contábeis durante determinado 
exercício, esse fato deverá ser evidenciado na demonstração das mutações do patrimônio líquido 
referente ao mesmo exercício. CERTO ou ERRADO? 
 
17. (CESPE/TRE-PE) As Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis no Âmbito do Setor 
Público (DCASP) 
a) devem ser formuladas em linguagem contabilística, já que serão consultadas somente por 
especialistas na área. 
b) podem ser aplicadas a determinados itens e, nesse caso, cada item deverá ter referência 
cruzada com a respectiva nota explicativa. 
c) não incluem informações exigidas pela lei ou pelas normas contábeis. 
d) não incluem informações que não constem nas demonstrações contábeis. 
e) não são parte integrante das demonstrações contábeis. 
 
18. (CONSULPLAN/Exame de Suficiência 2019.2) As demonstrações contábeis no setor público 
possuem como finalidade disponibilizar informação útil para subsidiar a tomada de decisão e a 
prestação de contas e responsabilização da entidade quanto aos recursos que lhe foram 
confiados. Sobre as demonstrações contábeis aplicadas ao setor público, é INCORRETO afirmar: 
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a) A Demonstração dos Fluxos de Caixa identificará as fontes de geração dos fluxos de entrada 
de caixa; os itens de consumo de caixa durante o período das demonstrações contábeis; e o 
saldo do caixa na data das demonstrações contábeis. 
b) No Balanço Financeiro são demonstradas as receitas e despesas orçamentárias, bem como 
os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do 
exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte. 
c) No Balanço Orçamentário é demonstrada uma situação de desequilíbrio entre a previsão 
atualizada da receita e a dotação atualizada, em decorrência da utilização do superávit 
financeiro de exercícios anteriores para abertura de créditos adicionais. 
d) A Demonstração da Variações Patrimoniais evidencia, qualitativa e quantitativamente, a 
situação patrimonial da entidade pública por meio de contas representativas do patrimônio 
público, bem como os atos potenciais, que são registrados em contas de compensação. 
 
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GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 
1. E 
2. A 
3. E 
4. CERTO 
5. B 
6. B 
7. B 
8. ERRADO 
9. B 
10. A 
11. E 
12. A 
13. C 
14. C 
15. CERTO 
16. ERRADO 
17. B 
18. D 
 
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