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Processo Judicial Tributario 2022 II - 1-25

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DIREITO TRIBUTÁRIO II
PROCESSO
JUDICIAL
TRIBUTÁRIO
Prof. Fábio Vinícius Guero
www.gueroecoelho.com.br
PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO
Ações de Iniciativa do Fisco
Ação de Execução Fiscal
Ação Cautelar Fiscal
Ação de execução fiscal
Ação de Execução Fiscal
BASE LEGAL
Lei nº. 6.830/80 – Lei de Execuções Fiscais (LEF)
CPC aplicável – subsidiariamente (sem previsão) supletivamente (incompleto)
Linha do tempo do crédito tributário
Com a ocorrência do fato gerador tributário, deve, o contribuinte, no prazo legal,
pagar o tributo correspondente. Se não pagar, após apurado o crédito tributário
líquido, o Fisco formaliza o título executivo, inscrevendo o crédito tributário no
Livro da Dívida Ativa, de onde extrairá a Certidão de Dívida Ativa (CDA), que é o
título executivo extrajudicial, que autoriza a propositura da Ação de Execução
Fiscal. Cassone.
Ação de Execução Fiscal
REQUISITO INDISPENSÁVEL: Título de crédito, 
CPC. Art. 783. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de
obrigação certa, líquida e exigível.
Exigível [lançamento] x Exequível [CDA]
Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:
IX - a certidão de dívida ativa da União, Estados, Municípios, DF.........
Deve haver relação de império entre SA e SP:
Dano ao patrimônio de PJ de direito público? Benefício previdenciário indevidamente recebido?
CTN ‐ Art. 204. A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o
efeito de prova pré‐constituída.
Presunção juris tantum de liquidez e certeza
Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova
inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite. Por qual meio?
INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA
Lei 4320/64 Inscrição em dívida ativa
Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como
receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.
§ 1º ‐ Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos,
na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e
certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.
§ 2º ‐ DÍVIDA ATIVA TRIBUTÁRIA É o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação
legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e DÍVIDA ATIVA NÃO TRIBUTÁRIA SÃO os demais
créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições
estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis
ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos,
indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os
créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra
garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.
INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA
Dívida Ativa
LEF – Lei 68.30. Art. 2º ‐ Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não tributária na Lei nº 
4.320, de 17 de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e 
controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
§ 1º ‐ Qualquer valor, cuja cobrança seja atribuída por lei às entidades de que trata o artigo 1º, será considerado Dívida Ativa da 
Fazenda Pública.
§ 2º ‐ A Dívida Ativa da Fazenda Pública, compreendendo a tributária e a não tributária, abrange atualização monetária, juros e 
multa de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato.
INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA
Após a inscrição, haverá acréscimo de 
20% (vinte por cento) sobre o valor principal.
Decreto-Lei n° 1.025, de 21 de outubro de 
1969, 
Caso o pagamento seja efetuado pelo 
contribuinte antes do encaminhamento para 
ajuizamento da ação de execução fiscal, é 
aplicado um desconto no encargo legal, que passa 
ter o percentual de 10% (dez por cento) sobre o 
valor da dívida, conforme disposto no art. 3.°
do Decreto‐Lei n° 1.569, de 08 de agosto de 1977.
Ação de Execução Fiscal
Requisitos da CDA: [ver art. 2º, § 5º da LEF – L6.830/80]
CTN - Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade
competente, indicará obrigatoriamente:
I – o nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre que
possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;
II – a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
III – a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em
que seja fundado;
IV – a data em que foi inscrita; por qual motivo???? É o lançamento?
V – sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.
Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do
livro e da folha da inscrição.
Ação de Execução Fiscal
ALTERABILIDADE DA CDA – CTN 203
Em casos de não observância dos requisitos do art. 202 ou erro a eles relativo.
Pode ser sanada até decisão de primeira instância
– substituição CDA – novo prazo defesa
A faculdade de substituição da Certidão de Dívida Ativa pelo ente credor, nos moldes dos artigos
203 do Código Tributário Nacional e art. 2º, parágrafo 8º, da Lei n. 6.830/80, somente se verifica
nas hipóteses de erro material ou formal do título executivo, sendo vedada nos casos em
que tal substituição implica verdadeira modificação do próprio lançamento’ AgRg nos EDcl no
Resp 1.102.769/SP. Por qual motivo não pode ser alterado lançamento????
A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença
de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação
do sujeito passivo da execução. Súmula 392 STJ.
Ação de Execução Fiscal
SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO?
LEF. Art. 2º, § 3º - A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, será
feita pelo órgão competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e suspenderá a prescrição,
para todos os efeitos de direito, por 180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta
ocorrer antes de findo aquele prazo.
CF 146, III, b – Lei complementar - prescrição
Crédito tributário:
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
I ‐ pela citação pessoal feita ao devedor;
I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)
II ‐ pelo protesto judicial;
III ‐ por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
IV ‐ por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.
Crédito não tributário: LEF. Art. 2º, §3º
LEF. Art. 2º§ 9º - O prazo para a cobrança das contribuições previdenciárias continua a ser o
estabelecido no artigo 144 da Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960. 30 anos?. Ou CTN?
Ação de Execução Fiscal
SUJEITOS PASSIVOS
LEF - Art. 4º - A execução fiscal poderá ser promovida contra:
I - o devedor; [contribuinte]
II - o fiador; existe fiador de crédito tributário? [fiança bancária] – se sócio ou não, q já se retirou?
III - o espólio; [não contra falecido]
IV - a massa;?????
V - o responsável, nos termos da lei, por dívidas, tributárias ou não, de pessoas físicas ou pessoas
jurídicas de direito privado; e
VI - os sucessores a qualquer título???? Compro uma empresa: respondo pelas dívidas
anteriores?
§ 1º ‐ Ressalvado o disposto no artigo 31 (autorização judicial), o síndico, o comissário, o liquidante, o
inventariante e o administrador, nos casos de falência, concordata, liquidação, inventário, insolvência ou
concurso de credores, se, antes de garantidos os créditos daFazenda Pública, alienarem ou derem em
garantia quaisquer dos bens administrados, respondem, solidariamente, pelo valor desses bens.
Ação de Execução Fiscal
Petição inicial
LEF, Art. 6º - A petição inicial indicará apenas:
I - o Juiz a quem é dirigida;
II - o pedido; e
III - o requerimento para a citação.
O valor da causa: valor da CDA acrescido dos encargos legais
A CDA é parte integrante da Petição Inicial, podendo as duas se constituírem em um único 
documento
• A produção de provas:
• Pela Fazenda Pública: independe de requerimento na petição inicial
Pelo executado: Nos Embargos à execução devem ser indicadas as provas
Ação de Execução Fiscal
O despacho do juiz que deferir a inicial importa em ordem para:
I – citação
II - penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a execução, por meio de
depósito ou fiança; (isto ocorre no mesmo momento em q se der a citação?)
III - arresto, se o executado não tiver domicílio ou dele se ocultar;
IV - registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas
ou outras despesas
V - avaliação dos bens penhorados ou arrestados.
Ação de Execução Fiscal
CITAÇÃO NA EXECUÇÃO FISCAL – Art. 8º LEF
PELO CORREIO, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por
outra forma;
considera-se feita na data da entrega da carta [e no CPC?] no endereço do
executado, ou, (deve ser pessoal???)
se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à
agência postal;
POR OFICIAL DE JUSTIÇA ou por EDITAL se o aviso de recepção não retornar no
prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência postal;
Art. 8º, IV - o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial,
gratuitamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação
da exeqüente, o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a data e
o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo.
Ação de Execução Fiscal
- O EXECUTADO AUSENTE DO PAÍS será citado por edital, com prazo de 60 (sessenta) dias.
 Súmula nº. 106, do STJ
 Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos 
inerentes ao mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da arguição de prescrição
ou decadência. Há decadência?
O despacho do Juiz, que ordenar a citação, interrompe a prescrição:
CTN ‐ Art.. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da
sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
I – pela citação pessoal feita ao devedor;
I –pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)
Prescrição: É o protocolo da execução (súmula 106) ou o despacho (174) ?????
Não localizado o devedor ou bens e intimada a fazenda: 1 ano suspensão, após prazo
prescrição – Art. 40 LEF
Ação de Execução Fiscal
- Perfectibilizada a citação: o executado terá prazo de 5 (cinco) dias para:
a) pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de
Dívida Ativa
b) ou garantir a execução, observadas as seguintes normas:
I ‐ efetuar depósito em dinheiro, à ordem do Juízo em estabelecimento oficial de crédito, que 
assegure atualização monetária;
II ‐ oferecer fiança bancária ou seguro garantia;
III ‐ nomear bens à penhora, observada a ordem do artigo 11; ou
IV ‐ indicar à penhora bens oferecidos por terceiros e aceitos pela Fazenda Pública.
bem imóvel à penhora com o consentimento expresso do respectivo cônjuge?
Ação de Execução Fiscal
LEL. Art. 9º, § 2o Juntar‐se‐á aos autos a prova do depósito, da fiança bancária, do seguro
garantia ou da penhora dos bens do executado ou de terceiros.
§ 3o A garantia da execução, por meio de depósito em dinheiro, fiança bancária ou seguro
garantia, produz os mesmos efeitos da penhora.
§ 4º ‐ Somente o depósito em dinheiro, na forma do artigo 32, faz cessar a responsabilidade pela
atualização monetária e juros de mora.
§ 6º ‐ O executado poderá pagar parcela da dívida, que julgar incontroversa, e garantir a
execução do saldo devedor. [parte controversa]
Art. 32. § 1º ‐ Os depósitos de que trata este artigo estão sujeitos à atualização monetária,
segundo os índices estabelecidos para os débitos tributários federais.
Ação de Execução Fiscal
Não havendo pagamento ou garantia da execução:
a penhora poderá recair em qualquer bem do executado
Art. 833, do NCPC - exceto os que a lei declare absolutamente impenhoráveis
Art. 184, do CTN.
penhora Bacenjud
Ação de Execução Fiscal
INDISPONIBILIDADE DE BENS E DIREITOS:
CTN. Art. 185‐A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem
apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis:
o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão,
preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de
transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades
supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas
atribuições, façam cumprir a ordem judicial.
Indisponibilidade aplicável somente ao crédito tributário
Ação de Execução Fiscal
INTIMAÇÃO DA PENHORA
Pessoalmente ou mediante publicação, no órgão oficial;
Se a penhora recair sobre imóvel, far-se-á a intimação ao cônjuge, observadas as
normas previstas para a citação
Súmula nº. 251, do STJ
A meação só responde pelo ato ilícito quando o credor, na execução 
fiscal, provar que o enriquecimento dele resultante aproveitou ao casal
O termo ou auto de penhora conterá, também, a avaliação dos bens penhorados,
efetuada por quem o lavrar.
Possibilidade de impugnação ao valor da avaliação
Ação de Execução Fiscal
ORDEM DE BENS
LEF - Art. 11 - A penhora ou arresto de bens obedecerá à seguinte ordem:
I - dinheiro;
II - título da dívida pública, bem como título de crédito, que tenham cotação em bolsa;
III - pedras e metais preciosos;
IV - imóveis;
V - navios e aeronaves;
VI - veículos;
VII - móveis ou semoventes; e
VIII - direitos e ações.
Ordem deve ser seguida, cabendo ao executado demonstrar circunstâncias que 
justifiquem a prevalência do princípio da menor onerosidade. Resp 1.337.790 
Ação de Execução Fiscal
AVALIAÇÃO DOS BENS PENHORADOS
• 0 termo ou auto de penhora conterá, também, a avaliação dos
bens penhorados, efetuada por quem o lavrar. (art. 13 da LEF)
IMPUGNAÇÃO À AVALIAÇÃO
•  Impugnada a avaliação, pelo executado, ou pela Fazenda Pública, antes de 
publicado o edital de leilão, o Juiz, ouvida a outra parte, nomeará avaliador oficial 
para proceder a nova avaliação dos bens penhorados.(art. 13, §1º da LEF)
Ação de Execução Fiscal
SUBSTITUIÇÃO DA PENHORA ‐ ART. 15 DA LEF
•  Deferimento a pedido do executado – se for substituída por dinheiro, fiança bancária ou seguro garantia.
• Deferimento a pedido da Fazenda Pública, para penhora de outros bens.
CPC/2015
Art. 835. 
§2º Para fins de substituição da penhora, equiparam‐se a dinheiro a fiança bancária e o seguro garantia judicial, 
desde que em valor não inferior ao do débito constante da inicial, acrescido de trinta por cento.
Ação de Execução Fiscal ‐ FRAUDE
“Art. 185. Presume‐se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito 
para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.”
Súmula do STJ 375 estabelece que “O reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhora do bem alienado 
ou da prova de má‐fé do terceiro adquirente”.
Contudo, em decisão publicada no dia 21.11.2018, o STJ definiu que a partir da nova redação do artigo 185 do CTN é inaplicável a
Súmula 375 para execução fiscal e que não há como afastar a presunção de fraude, quando há alienação dos bens do devedor 
após a inscrição do débito em dívida ativa, mesmoque adquirente tenha boa fé.
Segundo o STJ, a finalidade do artigo 185 do CTN não é resguardar o direito do terceiro de boa‐fé, mas proteger o interesse 
público contra atos de dilapidação patrimonial por parte do devedor, porquanto o recolhimento dos tributos serve à satisfação
das necessidades coletivas.
EDcl no REsp 1141990/PR, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 14/11/2018, DJe
21/11/2018

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