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Memorex Direito civil

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 Toda pessoa é doada de direitos e deveres no ordenamento jurídico. 
A. Física 
B. Jurídica 
 Animais não são dotados de direitos e deveres – são bens móveis. É vedado 
maus tratos e atos de crueldade contra os animais. Os filhotes desses 
animais são considerados seus frutos e, portanto, pertenceram ao dono. 
1. DIREITOS REAIS 
 Os negócios não transferem a propriedade de bem móvel – celebrado um 
negócio versado sobre bem móvel não será transferida a propriedade pela 
celebração do negócio, haverá apenas a transferência de propriedade quando 
houver a TRADIÇÃO (entrega). Ex.: Laurindo vende Vaca Malhada para 
Joaquim, celebrando o contrato de compra e venda em 22 de fevereiro de 
2023, mas eles combinam a entrega da Vaca Malhada para daqui a 30 dias – 
a propriedade não foi transferida em 22/02/2023. Antes da entrega do produto 
Vaca Malhada dá à luz a dois bezerros – como o animal é bem móvel e os 
bezerros dele nasceram são chamados frutos colhidos que pertencerão a 
Laurindo dono da Vaca Malhada. Res cresciti domino = a coisa acresce para 
o dono. Se a Vaca Malhada estivesse prenha e chegou a data de entrega – s 
bezerros não seriam o fruto colhido, mas sim o fruto pendente, nesse caso 
Laurindo transferiria os bens a Joaquim – acrescendo a coisa para o 
comprador. 
2. NASCITURO 
 
 
 Ainda não é pessoa, pois ele ainda não nasceu com vida, entretando se 
resguarda os direitos do nascituro – SUJEITO DE DIREITOS – o nascituro 
tem direito a indenização por danos morais. 
3. MAIORIDADE CIVIL – ocorre em regra quando a pessoa atinge 18 anos, 
excepcionalmente é possível antecipara a maioridade civil – EMANCIPAÇÃO 
= antecipação da maioridade CIVIL. (Uma pessoa emancipada com 16 anos 
não poderá responder por crimes, pois para que isso ocorra ela precisara ter 
a maioridade penal que somente é atingida aos 18 anos – se sujeitando aos 
regramentos do ECA). 
A. Através da emancipação a pessoa poderá celebrar negócios sem ser 
assistida ou representada, 
B. Poderá administrar seu patrimônio sem ser assistida ou representada, 
C. Possui a plena capacidade civil. 
 Existem três tipos de emancipação: 
A. Voluntária – depende da vontade dos pais que em comum acordo decidem 
emancipar seu filho que deverá ter no mínimo 16 anos. Essa emancipação é 
feita no cartório por meio de instrumento público. Não se faz necessário a 
homologação judicial. STJ – pais não podem se utilizar da emancipação 
voluntária para burlar a lei da responsabilidade civil – os pais indenizam por 
danos causados aos seus filhos menores – dessa forma ocorrendo a 
emancipação voluntária os pais continuarão a se responsabilizar pelos danos 
causados por seus filhos a terceiros até efetivamente eles atingirem a 
maioridade civil (18 anos). 
B. Judicial – precisa de uma decisão judicial, quando: 
 Tutor quiser emancipar o tutelado – a partir dos 16 anos do tutelado é 
possível buscar a sua emancipação – será movida uma ação – na qual será 
ouvido em juízo o tutor. 
C. Legal – ocorrida uma das hipóteses ocorridas em lei a pessoa estará 
civilmente emancipada. Hipóteses: 
 Emprego público efetivo 
 
 
 Economia própria da pessoa com 16 anos gerada a partir de seu trabalho 
(poder de auto sustento). Uma youtuber com 17 anos, começa a fazer 
bastante sucesso em seu canal, entretanto até o momento não celebrou 
nenhum contrato de publicidade para conseguir ganhos de seu trabalho – ela 
não estará civilmente emancipada, visto não ter economia própria. Um artista 
mirim, com 12 anos, que possui economia própria não está civilmente 
emancipado visto ter apenas 12 anos. João com 16 anos herda uma grande 
fortuna – não é emancipado civilmente, ele terá uma economia própria que 
não é fruto de seu trabalho. 
 Casamento – é possível se casar a partir dos 16 anos, sendo necessário a 
autorização dos pais para a realização do casamento – se os pais 
autorizarem e o filho não vier a se casar não ocorre a emancipação. A União 
Estável não gera emancipação. 
 Colação de grau em ensino superior 
 Uma vez concedida a emancipação ela é irrevogável e irretratável. 
4. INCAPACIDADES –Lei 13146/2015 – Estatuto da pessoa com deficiência. 
Existem 4 tipos de deficiência: 
A. Física 
B. Mental 
C. Intelectual 
D. Sensorial 
 Não importa qual é a deficiência – isso não afeta o exercício da plena 
capacidade civil. Não existe incapacidade por deficiência ou enfermidade. 
Uma pessoa com deficiência é plenamente capaz. Joana, 21 anos, autista, se 
apaixona por Sérgio, de 19 anos, também autista, sendo que a mãe de Joana 
queria impedir esse relacionamento – a mãe não possui direito de proibir o 
relacionamento ou casamento, pois autismo é uma hipótese de deficiência, 
entretanto não afeta a plena capacidade civil do sujeito. 
A. Absolutamente incapazes – menores de 16 anos 
 
 
B. Relativamente incapazes 
 Pessoas entre 16 anos até 18 anos 
 Ébrios habituais e viciados em tóxico 
 Aqueles que por causa permanente ou transitória não puderem exprimir sua 
vontade 
 Pródigos – aqueles que gastam demais comprometendo a sua subsistência. 
(Viciado em jogo) 
5. INVALIDADES 
A. Negócios nulos – ofende interesse público – não convalesce pelo decurso do 
tempo – o juiz pode reconhecer de ofício 
B. Negócios anuláveis – ofendeu apenas interesse particular – existe um prazo 
para efetuar a reclamação = prazo decadencial definido por lei. 
 Negócio celebrado por absolutamente incapaz serão negócios NULOS. Já 
negócios celebrados por relativamente incapazes serão ANULÁVEIS – prazo 
decadencial de 4 ANOS a contar de quando cessar a incapacidade. 
6. PRESCRIÇÃO 
A. Prazo prescricional para se mover AÇÃO DE COBRANÇA - 5 anos 
B. Reparação de danos – STJ – quando se tratar de um ilícito extracontratual (a 
pessoa praticou o ilícito porque ela ofendeu alguma lei, norma jurídica – Ex.: 
acidente de trânsito) – prazo prescricional – 3 anos. Já quando se tratar de 
um ilícito contratual (a pessoa fere uma cláusula contratual, descumprimento 
de um contrato) (ação de indenização ou reparação de danos) – prazo 
prescricional de 10 anos. 
 OBS.: No CDC o consumidor vítima ao mover uma ação de reparação de 
danos, a ela é aplicada a lei do CDC – que possui o prazo de 5 anos. 
 Não corre prazo de prescrição contra absolutamente incapaz (Em um 
acidente de trânsito Maria e seu sobrinho Eron de 12 anos foram vítimas do 
acidente. Eron quebrou o braço e teve cicatrizes, vindo a sofrer danos 
 
 
estéticos – o prazo prescricional somente começará a contar quando ele se 
tornar relativamente incapaz. 
 Corre prazo de prescrição contra relativamente incapaz. 
7. DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 
A. Devedor – aquele que cumpre algum tipo de obrigação. 
 Será direito das obrigações: 
 Quando um devedor deve dinheiro a um credor ele deverá realizar uma 
OBRIGAÇÃO de dar dinheiro ao credor – OBRIGAÇÃO DE DAR (pagar, 
entregar, devolver/restituir) 
 Quando alguém se comprometer a FAZER algo - Pedreiro se compromete a 
fazer uma edícula no quintal da casa de Sara. 
 Quando alguém se comprometer a NÃO FAZER (negativa) algo – O 
perfumista se compromete a não revelar a formula da composição de um 
determinado perfume. 
B. Credor – aquele que recebe o cumprimento da obrigação. 
8. INADIMPLEMENTO – a obrigação não foi cumprida na forma combinada. 
Tipos: 
A. Absoluto – a obrigação não foi cumprida e nunca será cumprida. Hipóteses: 
 Incapacidade física (Joana que não está bem de saúde contrata serviço de 
home care, em um determinado dia ela precisa do serviço com urgência, liga 
para central e a ambulância leva uma hora e meia para chegar, quando a 
ambulância chega Maria já não pode mais ser salva – a empresa de 
ambulância não cumpriu o que foi combinado e nunca mais cumprirá) 
 Quando a obrigação não se tornar mais útil ao credor da obrigação (credor 
não quer mais a obrigação) – devido ao atraso (Um atelier tem a obrigação de 
entregarum vestido de noiva a Carla na manhã de seu casamento. Na manhã 
do casamento o atelier se atropela com as coisas a fazer e não consegue 
entregar o vestido. Carla aluga outro vestido às pressas. Uma semana após o 
casamento o atelier entra em contato com Carla a fim de entregar-lhe o 
 
 
vestido – o atelier praticou inadimplemento absoluto, pois a obrigação não foi 
cumprida da forma combinada). 
 Quando se faz uma obrigação de não fazer – não se volta no tempo 
(Perfumista tem a obrigação de não revelar a fórmula do perfume para a 
concorrência e ele revela – inadimplemento absoluto) 
B. Relativo – a obrigação ainda será cumprida. (Ângela possui um boleto a ser 
pago no dia 10 no valor de quinhentos reais – se ela não fizer o pagamento 
no dia 10 ocorre o descumprimento do que foi acordado, entretanto ela ainda 
terá que cumprir essa obrigação – ela terá que pagar a obrigação + multa + 
juros). Inadimplemento relativo = MORA (não cumpriu a obrigação da forma 
combinada, mas ainda cumprirá). (Lúcia pega o carro de Renata emprestado 
pelo prazo de 5 dias, passado esse período de tempo Lúcia não devolve o 
carro a Renata – Lúcia está em mora). Se o carro for roubado – 
inadimplemento absoluto. 
 Em REGRA, as pessoas não indenizam danos decorrentes de caso fortuito e 
força maior – não ocorreu a culpa. 
 Res periti domino – a coisa perece para o dono. (Getúlio pega em comodato 
(empréstimo gratuito de um bem não fungível (insubstituível)) o carro antigo 
de Juscelino (no caso do empréstimo de um carro a devolução deve ser do 
mesmo carro). Getúlio pegou o carro emprestado para levar sua filha para 
casar no sábado, sendo que a devolução do carro deverá ser feita na 
segunda-feira próxima. Ao término do casamento, Getúlio segue para sua 
casa, estaciona o carro na garagem e vai dormir. De madrugada ocorre uma 
chuva torrencial que provoca uma enchente, a água invade a garagem e 
atinge o carro ocasionando a perda total do veículo. Getúlio não que indenizar 
Juscelino). 
 Se o devedor estiver em mora (devedor em mora) – o devedor em mora 
responde/indeniza por todos os danos, inclusive por caso fortuito e força 
maior, salvo se provar que o dano teria ocorrido de qualquer maneira. (Lúcia 
pega o carro de Renata pelo prazo de 5 dias e passado esse tempo não 
devolveu o carro, sete dias depois ocorre uma chuva torrencial de granizo que 
danifica a lataria do carro e quebrando as lanternas – dano decorrente da 
 
 
chuva – caso fortuito ou força maior, entretanto Lúcia terá que indenizar 
Renata, pois Lúcia está em mora com Renata). 
9. CLÁUSULA PENAL – multa contratual, uma pena convencional, valor que as 
partes estipulam que vai incidir caso ocorra o inadimplemento. Tipos: 
A. Cláusula penal moratória – incide quando houver mora (Consta do Boleto) – 
(Paulo vende para Plínio seu vizinho um computador, ambos combinaram que 
a entrega aconteceria no dia 10 e caso houvesse atraso na entrega do bem, 
ocorreria um acréscimo de 100 reais. Paulo efetivamente atrasa a entrega – 
ocorreu em inadimplemento relativo/mora – os 100 reais que devem ser 
pagos em caso de atraso configuram uma cláusula penal moratória). 
 Nas relações de consumo a cláusula penal moratória possui um limite de 2% 
valor da multa. 
 Na contribuição o valor máximo de contribuição da multa por atraso é 2%. 
 Para as demais relações cíveis não é interposto limite, entretanto não podem 
ser abusivas as cobranças de mora. 
B. Cláusula penal compensatória – compensação por ter ocorrido o total 
inadimplemento – indenização, previamente fixada pelas partes 
(Contrato/negócio) – tem como limite o valor da obrigação principal (valor do 
negócio/contrato). Em REGRA, não caberá pedir mais indenização além do 
valor já estabelecido (não cabe indenização suplementar), salvo expressa 
autorização no contrato. 
 Para que o credor cobre a cláusula penal ele NÃO necessita alegar ou provar 
o prejuízo. 
10. DIREITO DOS CONTRATOS 
10.1. VÍCIOS REDIBITÓRIOS – impõem o dever de garantia ao vendedor de 
que o bem que ele está vendendo não possui nenhum vício, defeito físico 
oculto. No direito civil não existe diferença entre vício e defeito, já nas 
relações de consumo vício tem a ver com qualidade, defeito – sangue, 
saúde, segurança. Paula vai a uma loja de departamento e compra um 
secador, quando ela vai usar o equipamento ele explode e acaba por 
 
 
machucar a mão de Paula – relação de Paula com a loja de departamento 
é uma relação de consumo. O dano produzido a sua mão ocasiona um 
defeito - CDC. Nas negociações civis o defeito é produzido para um 
particular que realiza um negócio com outro – sendo que o particular terá 
que fornecer garantia de defeito físico e oculto. Não é necessário que o 
vendedor saiba do vício oculto para responder com o dever de garantia. 
 Uma vez presente os vícios redibitórios o comprador pode: 
A. Desfazer o negócio = redibir = desfazer um contrato em razão de vício 
redibitório – o comprador fará jus a devolução do pagamento e ressarcimento 
das despesas. 
B. Abatimento proporcional do preço 
 Se o vendedor tinha ciência da existência do vício e mesmo assim realizou o 
negócio sem garantia irá pagar perdas e danos = indenização. (Renata 
sabendo que estava com os móveis infestados de cupim vende os móveis, 
alguns dias após a realização do negócio a compradora descobre o primeiro 
foco de cupins, faz uma perícia e descobre que todos os móveis estavam 
infestados por cupins – a compradora poderá pedir o desfazimento do 
negócio ou o abatimento do preço e como a vendedora tinha ciência do 
problema ainda caberá perdas e danos). 
 Prazo de garantia por vícios redibitórios: 
A. Bens móveis – 30 dias da entrega – se já estava na posse o prazo é reduzido 
pela metade – se o defeito for difícil de ser percebido – 180 dias. 
B. Bens imóveis – prazo de garantia 1 ano da entrega. Se já estava na posse o 
prazo é reduzido pela metade. Se for de difícil constatação prazo de 1 ano. 
 Venda e garantias contratuais – somam-se as garantias. 
Art. 446 CC. Não correrão os prazos do artigo antecedente na constância de 
cláusula de garantia; mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos 
trinta dias seguintes ao seu descobrimento, sob pena de decadência. 
10.2. EVICÇÃO 
 
 
 Perda 
 Vendedor deve garantir que o produto que está vendendo não possui nenhum 
vício ou defeito jurídico. 
 Se ocorrer a perda pelo defeito ou vício jurídico caberá ao comprador 
reclamar por indenização. (Paulo compra um imóvel que possuía fraude no 
Registro de Imóveis – Paulo perderá o bem, mas poderá pedir uma ampla 
indenização). 
 A ampla indenização dá direito a devolução do preço pago, ressarcimento das 
despesas do contrato, indenização de bem feitorias realizadas, despesas 
processuais e honorários advocatícios. 
10.3. RESPONSABILIDADE CIVIL 
 Responsabilidade civil objetiva – ocorrida uma das hipóteses previstas em lei 
o responsável terá que indenizar. A pessoa responde porque a lei diz que ela 
deve responder (não é culpa presumida, culpa in vigilando (culpa em vigiar, 
culpa in elegendo (escolheu mal)). A pessoa responde tendo ou não culpa. 
Hipóteses de responsabilidade objetiva: 
A. Abuso de direito – a pessoa tem um direito, mas está exercendo esse direito 
de forma abusiva. Quem pratica abuso de direito tem que indenizar, mesmo 
que não haja intenção de causar algum tipo de dano. 
B. Atividade de risco – cabe indenização mesmo que não haja culpa ou intenção. 
(Banco) 
C. Dono do animal – o dono indeniza pelos danos causados pelo animal, salvo 
em caso de culpa exclusiva da vítima ou força maior. 
D. Danos decorrentes de prédio – prédio sentido amplo – o dono do prédio 
responde pela ruína do prédio – ruína pode ser total ou parcial. 
E. Habitante do prédio – dono ou locatário, comodatário – responde pelas coisas 
que são lançadas e pelas coisas que caem da janela. (Quando a vítimaé 
atingida por um objeto que caiu, mas não consegue identificar de onde caiu, o 
condomínio todo responde pelo princípio da causalidade alternativa) 
 
 
F. Responsabilidade por fato de terceiro – quando uma pessoa responde por 
fato cometido por terceiro. 
 Pais indenizam os danos causados por seus filhos menores. Ascendente não 
tem direito de regresso contra seus descentes. 
 Empregador responde pelos danos praticados pelos seus empregados 
(mesmo que não haja culpa ou dolo). O empregador tem o direito de regresso 
em relação ao empregado. 
11. MARCO CIVIL DA INTERNET 
 Pornografia de vingança – quando a vítima descobre que seu parceiro 
publicou fotos de seu relacionamento na internet, ela poderá notificar o 
provedor para que retire o conteúdo do ar – o provedor não precisará de 
ordem judicial para efetuar a retirada. Sob pena de responder 
subsidiariamente por todos os danos que a vítima tenha suportado. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=DN80yUHyQ6A 
1 h 13 MIN 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=DN80yUHyQ6A

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