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A importância social, econômica e ambiental da água

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Educandário Nossa Senhora das Neves 
Aln.annaclara@ensnvigia.com 
 
 
No planeta Terra, a água é 
abundante, porém distribuída de 
maneira extremamente irregular 
pelos continentes e territórios 
nacionais. 
Estima-se que no planeta inteiro 
exista cerca de 1,5 bilhão de km³ de 
águas superficiais. 
No entanto, 60% dessa soma se 
concentra em apenas nove países, 
um deles o Brasil, que dispõe 
sozinho de 12% daquele volume. 
Por outro lado, há regiões em que 
os índices de precipitação são 
inferiores aos de evapotranspiração, 
como nos desertos e em seus 
entornos. Nesses casos, registra-se 
uma situação de déficit hídrico. 
Cerca de 97,5% da água existente 
no planeta encontra-se nos mares e 
oceanos. 
Dos menos de 3% restantes, mais 
de dois terços está congelada, 
especialmente na Antártica, e pouco 
menos de um terço encontra-se em 
aquíferos subterrâneos. 
Estes, por conta do difícil acesso ou 
pelas propriedades inadequadas 
para consumo, podem exigir altos 
custos de perfuração e tratamento, 
tornando a exploração muitas vezes 
pouco viável ou insustentável. 
Mais precisamente, as reservas de 
água doce disponíveis para 
consumo imediato representam 
apenas 0,016% do total, 
aproximadamente, o que inclui toda 
a água presente na atmosfera, rios, 
lagos e lençóis freáticos do mundo 
somados. 
Temos que considerar, ainda, que 
boa parte dessa pequena parcela se 
encontra afetada pelas ações 
antrópicas, que exercem forte 
pressão sobre os recursos hídricos 
existentes. 
Locais como a Califórnia, estado 
mais rico dos Estados Unidos, a 
Cidade do México, que vimos 
anteriormente, ou a Cidade do 
Cabo, metrópole sul-africana 
famosa por seus pontos turísticos e 
sofisticada infraestrutura urbana, 
passaram por períodos de 
racionamento e episódios de risco 
de esgotamento hídrico nos últimos 
anos e se encontram atualmente em 
busca de maneiras de evitar 
maiores problemas no futuro. 
Também no Brasil essa situação 
ocorre em grandes centros urbanos 
como São Paulo (SP), Salvador 
(BA) e a capital, Brasília (DF). 
 
Com base nos dados de 2017, a 
escassez de água atinge cerca de 
460 milhões de pessoas ao redor do 
mundo, as quais vivem com menos 
Educandário Nossa Senhora das Neves 
Aln.annaclara@ensnvigia.com 
 
de cinco litros de água por dia, e 29 
países têm algum tipo de problema 
decorrente da falta de água. 
Apesar disso, o consumo doméstico 
ainda responde por proporção 
minoritária do consumo mundial, 
cerca de 10% apenas. 
Segundo a FAO, aproximadamente 
70% da água consumida no mundo 
se destina à agricultura, na irrigação 
das lavouras, enquanto as 
atividades industriais utilizam 22% 
do total da água consumida. 
 
 
Com o comprometimento de 
numerosas fontes naturais de água, 
por um lado, e a demanda 
crescente, por outro, aumenta a 
necessidade de capital para seu 
tratamento, o que a torna muitas 
vezes um recurso cada vez mais 
caro e menos garantido. 
Muitas vezes os rios, lagos e 
aquíferos são transfronteiriços, 
exigindo uma gestão compartilhada 
que, se não for realizada com 
diplomacia, ou seja, por meio de 
diálogos e negociações entre os 
governos envolvidos, pode resultar 
em tensão geopolítica entre países 
vizinhos ou próximos.

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