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Relatório de Campo Recursos Energéticos - Vitória de Azevedo

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
FACULDADE DE GEOLOGIA – FGEL 
PROFESSORES: SERGIO BERGAMASCHI E MARCUS 
VINICIUS BERAO ADE 
DISCIPLINA: RECURSOS ENERGÉTICOS 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE CAMPO DE RECURSOS ENERGÉTICOS, GEOLOGIA DO 
PETRÓLEO E GEOLOGIA DO CARVÃO 
 
 
 
 
 
ALUNA: VITÓRIA DE AZEVEDO SILVA 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
 
 
2023 
1. DESCRIÇÃO DAS LOCALIDADES VISITADAS 
Dia 1 – 20/01/2023 às 10h 
Ponto 1 – Visita a INB (Indústrias Nucleares do Brasil), Engenheiro Passos, Rio de 
Janeiro 
 Responsável pela energia nuclear. Yellow cake é o minério da urânio extraído 
do UNB – Caetité, Bahia. Tem lixiviação do minério, extração e concentração (o que não 
é urânio, é segregado) utiliza solvente. Na ultracentrifugação tem enriquecimento de 
urânio. A pastilha de urânio é feita em tubos. A energia nuclear não emite gases que 
contribuem para o efeito estufa. 
 A atividade da INB no ciclo do combustível nuclear foi dada essa palestra pelo 
Sérgio. Onde houve a produção de combustível para energia. Objetivo de melhorar o 
gerenciamento energético. Preservação do meio ambiente. Ciclo do combustível nuclear 
começa pela mineração, conversão, enriquecimento, reconversão, pastilha, elemento 
combustível e geração de energia. 
 A localização de recursos de urânio é em Caetité (Bahia), Caldas 
(descontinuada), Figueira, Quadrilátero Ferrífero, Amorinópolis. A produção 
concentrada de urânio é em Caetité (Bahia), na produção da mina de engenho é de 260 
t/a. Com vida útil de 16 anos. Previsto para 2023 exploração de 800 t/a. 
 No projeto Santa Quitéria de fosfato e urânio, produto é o fertilizante fosfatado, 
fosfato bicálcio e concentrado de urânio. Conversão de uranio para hexafluoreto de 
urânio, quando exportado internacionalmente. A fábrica de pastilha utiliza o pó feito na 
reconversão, essas pastilhas são montadas em placas de molibdênio. No reator de fissão 
utiliza urânio. Equivalência energética de 1kg de UO2 = 103 mil litros de petróleo. 
Emissão de CO2: na usina nucelar é igual a 0 ao ano e na usina a gás é igual a 5 milhões 
de t/a. 
 Coordenação de pesquisa geológica e recursos minerais, palestra feita pela 
Jamyle, mostrou que às principais jazidas de urânio do Brasil são em: Figueiras, Poços 
das Caldas, Quadrilátero Ferrífero, Itatiaia, Lagoa Real e Espinhares. 
O cratón São Francisco é um complexo de terrenos metamórficos de alto grau, do 
Arqueano, com gnaisse e rocha plutônica. De Minas Gerais até a Bahia. Na Bahia tem o 
aulacógeno Paramirim, é antigo do Meso-Neoproterozoico. 
 Em Lagoa Real tem rocha denominada de albitito que é a rocha do minério (≥ 
60 de albita) com albita, microclina, epidoto, anfibólio e magnetita. Minerais que 
hospedam urânio: uraninita, Pechblenda e uranofano (supergênico e em fraturas). 
 
Dia 1 – 20/01/2023 às 15h 
Ponto 2 – Visita à Usina Hidrelétrica do Funil, Itatiaia, Rio de Janeiro 
 Construída no rio Paraíba do Sul, no local conhecido como Salto do Funil, a 
hidrelétrica tem capacidade instalada de 216 MW. Destaca-se por apresentar uma 
arquitetura diferente das demais usinas de Furnas, devido conter uma barragem do tipo 
abóbada de concreto (figura 1), com dupla curvatura, é única no Brasil. 
 A história dessa Usina (figura 2) começou a ser planejada na década de 30, com 
objetivo de permitir a eletrificação de uma estrada de ferro ligando Rio de Janeiro, São 
Paulo e Belo Horizonte. Porém, somente em 1961 foi iniciada a sua construção pela 
Chevap (Companhia Hidrelétrica do Vale do Paraíba), Em 1965, a usina foi absorvida 
pela Eletrobras, que, dois anos mais tarde, designou FURNAS para concluir a obra. A 
operação teve início em 1969. Um ano e meio depois, a usina já fornecia ao sistema 
elétrico sua potência total. A hidrelétrica tem importância por garantir confiabilidade ao 
suprimento de energia elétrica à Região Sul do estado do Rio de Janeiro. Além disso, 
adequa a tensão nessa região, onde estão instaladas grandes indústrias, como a 
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda. 
 Nos projetos ambientais destaca-se por utilizar água do rio Paraíba do Sul, a 
Furnas participa de ações ambientais da região, por meio Projeto Funil, que inclui a 
recuperação ambiental e inserção social. No Horto Florestal do Funil são cultivadas 64 
espécies de árvores nativas da Mata Atlântica. As mudas são usadas no reflorestamento 
das margens de seu reservatório, plantadas em outras áreas da empresa e doadas para 
entidades públicas e propriedades agrícolas. 
 Contém 3 geradores. A vazão máxima é de 123 m2/s. Abastece 520 mil 
habitantes. A nascente é em São Paulo. Não gera energia. Houve visitação da galeria de 
rocha para observar um granodiorito com veios (figura 3). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Barragem do tipo abóbada de concreto. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2: Maquete da Usina do Funil. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: Visitação da galeria de rocha com um granodiorito com veios. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dia 2 – 21/01/2023 às 10h 
Ponto 1 – Visita à ocorrência de folhelho Betuminoso na mina da Empresa 
Mineração Amaral Machado, em Saltinho, São Paulo 
 Na Bacia do Paraná aquecimento é por ígneas, é uma bacia rasa por isso não 
teve aquecimento por soterramento. 
 A Formação Irati atinge a superfície de transgressão máxima. Presença do 
Membro Assistência na localidade, foi encontrado restos fósseis, provavelmente de 
mesossauro (figura 4). 
 Rochas pelíticas no centro da bacia. Na borda da bacia tem sedimentos mais 
grosseiros, pelito, carbonato (pouca circulação de água, clima quente). Intercalação de 
folhelho e carbonato (figura 5) marca uma oscilação da espessura de água, oscilação 
maior deposita pelito, oscilação menor deposita carbonato. 
 Ocorre carbonato no Irati no Paraná pra cima, como em Piracicaba (SP) e Mato 
Grosso. 
 A marga é uma mistura de carbonato com argila, de 30-70%. De 70% ou mais 
de carbonato tem um carbonato argiloso. De 30-0% tem um argilito calcítico. 
 O folhelho possui um COT de 12%. Baixa oxidação, pouca circulação de água, 
em alguns folhelhos tem pirita (figura 6). 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4: Restos fósseis de mesossauro. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5: Intercalação de folhelho e carbonato. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6: Folhelho com pirita. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
 
 
 
 
Dia 3 – 22/01/2023 às 10h 
Ponto 1 – Visita à ocorrência de arenito asfáltico na Fazenda Betumita – Anhembi, 
São Paulo 
 A rocha reservatório é um arenito quartzoso (figura 7), de espessura métrica, 
com estratificação plano paralela e estratificação cruzada tabular (figura 8). De grãos 
escuros devido ter presença de óleo na rocha. O sentido da direção do agente: da direita 
para a esquerda. Ocorre o processo de tração. Há o processo subaquoso, onde o material 
é mais vítreo, devido o contato de grão com grão, é suavizado pela água. Cromatografia 
líquida gamacerano é o gerador líquido do Irati, que é hipersalino. Pirambóia ocorre nesta 
localidade na parte Sudeste. Bactéria pega a parte boa do óleo, ataca cadeias grandes e 
sobra a parte mais densa, das cadeias leves. Bactéria chega infiltrando e levando as 
bactérias através de água meteórica. Começou através do lençol freático ou por chuva que 
foi permeando e chegou nos arenitos. 
 Arenito asfáltico, arenito betuminoso = oil sands = tar sands = sistema 
petrolífero não convencional. Ocorre quando diques de basalto cozinharam/aqueceram o 
arenitoIrati. A migração ocorre através das paredes do dique, sendo um sistema 
petrolífero atípico. A rocha geradora é imatura, porém se torna 
maturação/matura/geradora pelo aquecimento do dique. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7: Rocha reservatório é um arenito quartzoso. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8: Arenito quartzoso com estratificação plano paralela e estratificação cruzada tabular. Fonte: 
Vitória Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dia 3 – 22/01/2023 às 15h 
Ponto 2 – Visita à ocorrência de Geiseritos na região de Anhembi, São Paulo 
 Atualmente é um monumento natural, as rochas são chamadas de Geiseritos 
(figura 9), que está na Formação Serra Alta, com duto interno por onde os gêiseres (jatos 
de água quente com vapor) saíam do interior da terra e chegavam até a atmosfera. Talvez 
o único registro geológico no mundo de atividade hidrotermal muito intensa no período 
Permiano, quando a área era um grande mar. Com domos agrupados, estruturas anelares. 
Encontra-se silicificado. Mostrando que teve atividade magmatica antes do Serra Geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9: Geiseritos. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
Dia 4 – 22/01/2023 às 10h 
Ponto 1 – Visita a Mina de Carvão da Carbonífera do Cambuí, em Figueira, Paraná 
 Sua produção ocorre em mina subterrânea de onde é extraído o carvão bruto 
(ROM) que, após passar por processos de beneficiamento em uma planta (lavador de 
carvão), transforma-se em carvões utilizados nas mais variadas aplicações industriais. O 
carvão mineral produzido pela Cambuí é classificado com um rank do tipo sub-
betuminoso, alto volátil. Esta característica torna o carvão mineral ideal para a queima 
em fornalhas, devido liberar uma grande quantidade de gases combustíveis, favorecendo 
a manutenção da chama. 
 Os produtos da Carbonífera do Cambuí são submetidos a ensaios para garantir 
que todos os requisitos sejam atendidos visando a total satisfação do cliente. Para isto a 
empresa conta com estrutura de amostradores automáticos no seu processo produtivo e 
Laboratório de Controle de Qualidade para o preparo de amostras e análises imediatas. 
Seguindo normas e padrões específicos, as principais análises efetuadas no Laboratório 
de Controle de Qualidade são: teor de cinzas, teor de matérias voláteis, teor de carbono 
fixo, teor de carbono livre, teor de carbono vítreo, teor de umidade, teor de enxofre e PCS 
(Poder Calorífico Superior). Além das análises de controle de qualidade, são 
desenvolvidas atividades de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, para atender 
a demanda de diferentes aplicações do carvão mineral em diversos setores da economia, 
assim como a utilização de recursos de toda a cadeia produtiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dia 5 – 24/01/2023 às 10h 
Ponto 1 – Visita à Termoelétrica em Capivari de Baixo, Santa Catarina 
 Diamante Geração de Energia é uma empresa, que também é conhecida como 
Complexo Termelétrico Jorge Lacerda. Capacidade de 857 mw. Garantia física 650 MW. 
Funciona 24h por dia. A transmissão é com a conexão com o SIN: Subestação JLA e JLB. 
Contém um Parque Ambiental Encantos do Sul. Capacidade de transição energética, 
sendo referência em geração de energia confiável e desenvolvimento das regiões em que 
atua. Na visita a usina deve seguir regras para garantir a segurança. A mina de carvão tem 
ferrovia integrada, está a 60 km de usina. Queima óleo diesel e óleo bruto/pesado. 
 A água de reposição é do Rio Tubarão não faz tratamento. A água do Rio 
Capivari tem que ser desmineralizada, provê água para as estações de desmineralização e 
reposição da Torre de resfriamento (figura 10). Já a captação e descarte de água, é feita 
uma captação no Rio Capivari com uma reposição de água, essa água é devolvida com 
uma diferença de 3 graus da água do rio. 
 À deposição de cinzas (figura 11) se for leve é comercializada, misturada com 
cimento vira um cimento Pozolanico. Cinzas pesadas são depositadas e utilizadas como 
aterro em áreas licenciadas, recuperação de áreas degradadas, serve para usar no cimento 
também. A Votorantim que fiscaliza essas cinzas. 
 As unidades geradoras são: UTLA 1, UTLA 2, UTLB e UTLC 
 Caldeira é uma chaleira para aquecer a água transformando-a em vapor, para 
mover as turbinas (rotação de 3600 rotações por minuto, na horizontal) tem o gerador que 
irá produzir energia elétrica. Há um ventilador forçado, forma o triângulo do fogo, 
oxigênio carvão e combustível mantém o fogo na caldeira. 
 A parte ambiental tem o monitoramento da qualidade do ar, onde contém 3 
estações de monitoramento da qualidade do ar, 1 estação meteorológica, o monitoramento 
é continuo e tem transmissão automática IMA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10: Água do reservatório. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11: Deposição de cinzas. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
 
Dia 6 – 25/01/2023 às 10h 
Ponto 1 – Visita à turfeira da empresa Florestal SA, em Araranguá, Santa Catarina 
 A empresa Turfa Fértil Agro S.A fica no Balneário Arroio da Silva (SC) é uma 
filial. A matriz fica em Criciúma. Trabalho com turfas em 1988. A turfeira está dentro de 
uma mineradora. Em 1984 a turfa começou a ser utilizada na produção de insumos 
agrícolas (fertilizante orgânico, fertilizante organominerais, substratos para plantas e 
condicionares de solo. Em 2003 começou a extração de substâncias úmidas. A partir de 
2018 a Florestal S.A mudou-a razão social apta Turfa Fértil Agro S.A Em 2019 teve a 
produção a de fertilizantes para solução via fertirrigação utilizado na agrícola de precisão. 
 Turfa é substância fóssil formada pelo acúmulo de restos vegetais e algum 
mineral no fundo de lagos e terrenos alagados. Ocorre em lagoas e pântanos. Turfa é uma 
feição geológica, no mundo tem aproximadamente 10 mil anos. 90% de turfeiras estão 
localizasse nas regiões temperadas e frias do hemisfério norte. O maior produtor mundial 
é a Rússia, depois Finlândia e Irlanda. Em menor escala na Suécia, China, Alemanha, 
Holanda, Escócia, Estados Unidos e Canadá. 
 A turfa no Brasil, está no litoral e em planícies alagadiças de rios. A maioria 
está na planície costeira, de Santa Catarina (figura 12) e Rio Grande do Sul. A Turfa 
Fértil Agro S.A tem reservas de turfas no sul, em Santa Catarina, com 6.000 hectares, 
onde 728 hectares estão em produção no município de Balneário Arroio do Silva, com 
reserva da ordem de 9.850.000 m3. 
 Características da turfa: 97% de matéria orgânica (quase pura) boa capacidade 
de reter água, alta CTC (evita desperdício de nutrientes, retém e disponibiliza as plantas) 
baixa densidade, composição estável e tem pH baixo (podendo ser corrigido para uso), 
isento de patógenos. Os principais usos da turfa são: 
1. Agricultura como no setor ornamental, olericultura, extensiva etc; 
2. Energia como queima direta e geração de gás combustível (energia elétrica); 
3. Meio ambiente como tratamento de efluentes, recuperação de solo degradado, elimina 
ou reduz contaminação da água; 
4. Química fria como carvão ativado, ácidos húmicos, açúcares e álcool; 
5. Medicinal como banhos terapêuticos, fonte de proteína e vitamina. 
 Atividades na Turfa Fértil Agro S.A: Mineração na turfa, produção de insumos 
agrícolas, etc. Matriz: localizada na Quarta Linha, Criciúma, SC; Produção insumos 
agrícolas líquidos a base de extrato fluido da turfa; Grandes culturas, como soja, milho, 
arroz, trigo e sorgo; Hortaliças, Fumo e Fruticultura;
Fertilizantes Líquidos via Solo, 
Foliar, Semente e para Fertirrigação. No link é possível observar como o solo da turfa é 
mole (https://youtube.com/shorts/9Kcd5crfgw0?feature=share).Figura 12: Turfeira. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://youtube.com/shorts/9Kcd5crfgw0?feature=share
Dia 6 – 25/01/2023 às 15h 
Ponto 2 – Visita ao Parque Eólico de Osório, RS 
 A potência instalada alcança 375,4 MW em operação, a qual compreende os 
parques eólicos no Município de Osório e no município vizinho Palmares do Sul, ambos 
controlados pelo Centro Integrado de Operações e Controle de Osório, que atua de 
maneira contínua. Com 149 turbinas no Parque Eólico de Osório (figura 13). 
 A energia eólica é a energia obtida a partir do vento, é uma fonte de energia 
inesgotável, renovável e limpa. A sua geração não contribui para a emissão de gases do 
efeito estufa e aquecimento global. A geração de energia a partir da fonte eólica auxilia a 
minimizar os impactos causados a fauna e a flora originados pelas formas tradicionais de 
geração de energia, além de não interferir nas atividades desenvolvidas nas áreas 
ocupadas pelas usinas. Em vista disso, a energia eólica é a fonte alternativa de energia 
que mais cresce no mundo, pois, além de ser uma fonte limpa, complementa as demais 
fontes energéticas, permitindo a economia de outros recursos naturais utilizados em 
outras formas de geração. No caso do sistema de abastecimento de energia elétrica do 
Estado do Rio Grande do Sul, a energia eólica tem ainda maior complementaridade e 
importância estratégica, pois a época dos ventos coincide com o período de seca no 
estado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13: Parque Eólico de Osório. Fonte: Vitória Azevedo. 
Dia 7 – 26/01/2023 às 15h 
Ponto 1 – Perfil na Serra do Rio do Rastro (Subida da Serra do Rio do Rastro, no 
trecho Lauro Muller a Bom Jardim da Serra (SC), com paradas em locais de 
interesse geológico 
 Bacia do Paraná na Serra do Rio do Rastro. Geradores: no local Irati e Ponta 
Grossa. Reservatórios: Itararé, Rio Bonito. Carvão é gerador de gás. Não gera 
hidrocarboneto líquido. 
 Na localidade foi observado a Formação Serra Alta sucede estratigraficamente 
a Formação Irati (figura 14) contendo um folhelho cinza, quebradiço, serve como selo da 
bacia, não deixando o óleo passar por ele a menos que falhe, frature ou ocorra um dique. 
Há veios de calcita (figura 15). 
 Corpos de areias tabulares intercalado com material síltico e argiloso 
 Acima tem a Formação Teresina (figura 16) com concreção de carbonato. Boa 
parte das concreções tem estruturas, o formato se assemelha a um olho. Como se forma 
uma concreção: se inicia em um ponto, começa a nuclear e começa a precipitar o material 
que o líquido vem carregando. Como por exemplo em uma concreção silicosa o fluido 
era rico em sílica. O mesmo para concreção carbonática. No topo tem o Serra Geral 
(figura 20) visível durante a subida da Serra do Rio do Rastro. 
 Petróleo não tem carbonato de cálcio nem sílica. Água dissolve cálcio e sílica. 
Óleo não dissolve nada. Concreção sempre vem antes do óleo. 
 Há 630 m, tem um arenito muito fino/fino (figuras 17 e 18), da Formação Rio 
do Rastro (Membro Serrinha) mais espesso que a camada de baixo, corpo tabular, cinza 
escuro. Areias espraiam sendo mais largas lateralmente. Intercalado com pelito/folhelho. 
Depósito de suspensão e planície de mare. A tonalidade vermelha em uma bacia é devido 
ao raseamento ou exposição subaérea. No contato da superfície a água evapora e fica só 
a crosta, que geralmente é ferro. 
 Mais acima aumenta a relação de areia e argila (figura 19), onde os pacotes 
ficam mais espessos. Se a espessura está aumentando, as areias ficam mais espessas e há 
progradação (o ciclo aumenta). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 14: Formação Serra Alta. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15: Folhelho cinza com veio de calcita. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 16: Formação Teresina. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 17: Arenito muito fino/fino da Formação Rio do Rastro (Membro Serrinha). Fonte: Vitória 
Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 18: Arenito muito fino/fino em detalhes. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 19: Arenito e pelito. Fonte: Vitória Azevedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 20: No topo tem o Serra Geral visível durante a subida da Serra do Rio do Rastro. Fonte: Vitória 
Azevedo.

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