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Guia Melhores Investimentos para 2023

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2023
INVESTIMENTOS
Introdução
Inflação em 2023
Taxa de juros em 2023
Melhores investimentos em renda fixa para 2023
A melhor ação para 2023
Melhores ações que pagam dividendos para 2023
Melhores ações internacionais para 2023
Melhores small caps para 2023
Melhores fundos imobiliários para 2023
Onde investir R$ 1 mil?
Onde investir R$ 10 mil?
Onde investir R$ 30 mil?
Onde investir R$ 50 mil?
Conclusão
3
4
10
23
30
34
39
46
53
61
70
84
94
101
2
Sumário
@sunoresearch
/sunoresearch @sunoresearch
/sunoresearch /sunoresearch
Siga-nos nas redes sociais! 
Basta clicar nos ícones abaixo.
Neste e-book, trazemos uma seleção do que acreditamos ser os 
melhores investimentos para 2023, além de um panorama geral de 
como estarão a inflação e a taxa de juros no próximo ano. 
Mas, lembre-se, no mercado financeiro, pouco ou quase nada é 
possível prevermos. Portanto, no próximo ano, não deixe de 
acompanhar a sua carteira de investimentos e continuar estudando 
sobre esse universo para conseguir tomar decisões cada vez mais 
assertivas e embasadas.
Introdução
3
https://www.instagram.com/sunoresearch/
https://www.linkedin.com/company/sunobr/
https://twitter.com/sunoresearch
https://www.facebook.com/sunoresearch
https://www.youtube.com/sunoresearch
Inflação em 2023
A elevação dos preços foi uma das maiores preocupações dos 
brasileiros nos últimos meses. 
A pandemia trouxe de volta esse tema, prejudicando o consumo e os 
investimentos das empresas. Contudo, a inflação em 2023 tem tudo 
para seguir em outra direção.
No Brasil, entre março e abril de 2022, o IPCA se manteve acima de 11% 
no acumulado de 12 meses. Os combustíveis e alimentos foram os 
principais vilões.
Contudo, a partir do segundo semestre, alguns aspectos influenciaram 
na queda mais acentuada: a redução da alíquota do ICMS sobre 
diversos bens, a desoneração do PIS/Cofins sobre combustíveis e, mais 
recentemente, a desaceleração dos preços internacionais 
das commodities.
4
https://www.suno.com.br/guias/ipca/
https://www.suno.com.br/artigos/icms/
https://www.suno.com.br/artigos/cofins/
Esse quadro levou a uma forte queda da inflação e atualmente já se 
aproxima de 6% – as expectativas do Copom de dezembro de 2022 já 
apontam para 5,9%.
Com a chegada de 2023 é fundamental que o investidor comece o ano 
compreendendo as projeções de inflação, os riscos e as formas de se 
proteger da alta dos preços.
Inflação em 2023
Para 2023, nossa expectativa é de um IPCA de 5,1%. Com isso, pelo 
terceiro ano seguido, estaríamos estourando a meta que o Banco 
Central estipulou.
Para o próximo ano, existem alguns riscos que precisamos 
monitorar para saber antecipá-los. Ressaltamos alguns pontos 
principais aos quais o investidor deve estar atento em 2023.
Expectativa e riscos da inflação para 2023
Fatores negativos para a inflação em 2023
A indefinição sobre a desoneração dos impostos sobre a gasolina 
e etanol em 2023: a medida é válida até o fim de dezembro de 
2022. O novo governo quer manter, mas não há definições. Caso o 
PIS/Cofins retornem, a inflação será pressionada.
Variação Anual (%) 2022 2023
IPCA 5,9 5,1
5
https://www.suno.com.br/artigos/copom/
https://www.suno.com.br/artigos/bacen/
https://www.suno.com.br/artigos/bacen/
Os efeitos da PEC de transição: o projeto visa a retirar do teto de 
gastos cerca de R$ 200 bilhões para financiar programas sociais e 
investimentos nos próximos quatro anos.
Elevação dos juros no mundo: esse movimento tende a diminuir o 
crescimento da atividade da economia mundial. Há grandes 
chances dos Estados Unidos e Europa entrarem em períodos de 
baixo crescimento, gerando uma desaceleração de preços nos 
países.
Menor demanda por commodities: isso deve ajudar a arrefecer os 
preços de vários insumos como petróleo e alguns produtos 
agrícolas. Com o cenário internacional menos agitado, o Brasil irá 
importar menos inflação de fora.
A incerteza de quanto seria o rombo e qual a duração diminui a 
previsibilidade da dívida pública. Isso eleva o risco-país e pode fazer o 
câmbio se desvalorizar. 
Com isso, os custos de importação de diversos bens podem crescer e 
serem repassados aos consumidores, ou seja, preços mais altos.
Por fim, a perspectiva de elevação dos gastos em 2023 para sustentar 
a demanda das famílias também pode gerar mais inflação. 
Caso esses riscos se materializem, o único remédio para combater a 
inflação será elevar os juros.
Entretanto, bons ventos para inflação brasileira podem surgir em 2023:
Fatores positivos para a inflação em 2023
6
Inflação em 2023
https://www.suno.com.br/artigos/cambio/
Efeitos das taxas de juros: a boa notícia é que sentiremos mais, nos 
próximos meses, os efeitos cumulativos da alta da Selic sobre a 
economia, o que deve desaquecer o consumo e os investimentos.
Enquanto os EUA, Zona do Euro, Inglaterra, entre outros, sobem os 
juros para controlar a inflação, que não está dando sossego, o Brasil fez 
o dever de casa primeiro.
A economia brasileira dá sinais de certa desaceleração neste fim de 
2022, algo já esperado em nosso cenário. Isso deve ajudar a manter os 
preços estáveis.
Pressão dos fatores sobre o IPCA 2023
Risco Fiscal - PEC de Transição
Desoneração Impostos combustíveis
Juros
Atividade Econômica
Commodites
Controle inflacionário global
Desde 2000, o IPCA tem sido, em média, próximo de 5% ao ano. 
Mesmo que seja baixo para o histórico do país, revela que este é 
um problema que sempre ronda a economia brasileira e torna 
fundamental saber se proteger da inflação.
Logo, é essencial para qualquer investidor conhecer algumas 
formas de se blindar da alta dos preços.
Investimentos para se proteger da inflação
7
Inflação em 2023
Existem alguns investimentos do mercado que são mais atrelados à 
inflação e que garantem uma certa proteção contra o aumento dos 
preços. Entre eles:
No caso dos títulos atrelados à inflação (Tesouro IPCA), o investidor se 
protege já que sua remuneração está diretamente atrelada à inflação 
oficial. Ou seja, caso a inflação suba, o retorno será mais elevado e, se 
cair, a rentabilidade será menor.
Títulos públicos, principalmente os atrelados ao IPCA;
No caso das ações, o setor elétrico costuma ser uma boa opção para se 
proteger, já que suas tarifas e contratos são corrigidas pela inflação.
Além disso, empresas que são líderes em seus segmentos possuem 
maior poder para repassar as altas de preços para seus produtos, já 
que isso não teria grandes impactos sobre a demanda de 
seus produtos.
Ações de empresas com poder de repasse dos seus custos ou 
que têm contratos atrelados à inflação, como o setor elétrico.
Para os FIIs, existem muitos ativos que investem em títulos atrelados à 
inflação, repassando as altas de preços para seus dividendos. Isso pode 
ocorrer em caso de fundos de papel, que atrelam boa parte de seus 
títulos ao IPCA. 
No caso dos fundos de tijolo, eles tendem a ter revisão de contratos no 
IPCA ou ser diretamente impactados por ele, seja pela sua alta, que 
afasta inquilinos, seja pela sua baixa, que diminui a vacância.
Fundos Imobiliários (FIIs);
8
Inflação em 2023
Apesar da inflação estar mais controlada para o próximo ano, ainda 
existem riscos a serem monitorados. E o investidor que souber se 
proteger da alta nos preços poderá estar mais bem preparado para 
lidar com as turbulências que rondam os mercados.
9
Inflação em 2023
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Taxa de juros em 2023
A taxa básica de juros da economia brasileira, conhecida como taxa 
Selic, é um instrumento importantíssimo para a economia e balizadorde diversos ativos no mercado financeiro. 
Ela tem influência em todas as taxas de juros do país, como as dos 
empréstimos, financiamentos e das aplicações financeiras, como LCI, 
LCA, poupança e Tesouro Direto.
As mudanças nessa taxa impactam diversos setores da economia, 
como a demanda por crédito, endividamento das empresas e 
rentabilidade dos investimentos. Por esse motivo, é importante 
acompanhar a taxa de juros em 2023.
Quando a Selic sobe, ela torna os investimentos em renda fixa mais 
atrativos, fazendo com que os investidores saiam da renda variável em 
direção aos ativos de menor risco. 
10
https://www.suno.com.br/guias/taxa-selic/
https://www.suno.com.br/artigos/lci/
https://www.suno.com.br/artigos/lca/
https://www.suno.com.br/guias/tesouro-direto/
Taxa de juros em 2023
Isso também vale para as quedas dos juros, já que estas aumentam a 
atratividade da renda variável e o apetite por risco dos investidores, 
além de tornar as condições no mercado imobiliário mais favoráveis.
Tendo isso em vista, é importante os investidores conhecerem quais 
serão as perspectivas para a taxa de juros em 2023, para compreender 
como isso pode afetar suas decisões de investimentos e estratégia de 
aportes mensais.
Em 2022, o Banco Central encerrou o ciclo de alta de juros. Esse 
movimento teve início em março de 2021, quando a Selic estava em 
2,00% a.a., e encerrou em agosto a 13,75% a.a., revelando um 
crescimento de 11,25 p.p.
Vale lembrar que o principal objetivo do BC é controlar os preços e 
levar a inflação ao redor da meta estipulada. No entanto, atualmente, 
há incertezas em seu cenário que podem impactar positivamente ou 
negativamente a inflação. Isso afeta a sua decisão de manter, 
aumentar ou diminuir a taxa de juros.
Listamos a seguir alguns riscos monitorados pela autoridade 
monetária. Considere sinal (+), fator que pressiona a inflação, e (-), 
fator baixista:
(+) uma maior persistência das pressões inflacionárias globais: 
novos choques sobre o mercado de commodities, 
desabastecimento de gás na Europa e lentidão na normalização das 
cadeias produtivas podem elevar a inflação global acima do 
esperado. O Brasil acaba importando essa inflação externa via 
aumento dos preços dos insumos e com uma tendência de câmbio 
mais desvalorizado.
11
https://www.suno.com.br/artigos/bacen/
(+) risco fiscal: a incerteza sobre o futuro do arcabouço fiscal do país 
e estímulos fiscais adicionais que impliquem sustentação da 
demanda agregada.
Por um lado, a atividade mais aquecida pressiona os preços, por 
outro, a falta de perspectivas de reformas sobre os gastos públicos 
irá afetar o câmbio e, consequentemente, os preços dos importados 
e os custos das empresas, gerando inflação.
(+) um hiato do produto mais estreito do que projetado: o hiato é 
a diferença entre o PIB e o PIB potencial. Ele é um bom indicador de 
oscilações da economia. Se o hiato é positivo, quer dizer que a 
atividade econômica está mais aquecida do que o seu ideal, isso vai 
gerar inflação e reduzir o desemprego.
(-) uma queda adicional dos preços das commodities: o efeito 
direto é a redução dos preços dos combustíveis via reajustes da 
Petrobras. Com custos menores, as empresas repassariam um valor 
menor aos seus produtos. A disseminação da inflação da 
economia cai.
(-) uma desaceleração da atividade econômica global mais 
acentuada do que a projetada: se o mundo cresce menos, a 
tendência é a demanda mundial por bens e matérias primas 
também ser menor, gerando uma queda dos preços. Se o mundo 
entrar em uma recessão, provavelmente, teremos uma 
desaceleração da inflação global.
(-) A manutenção dos cortes de impostos projetados para serem 
revertidos em 2023: caso as desonerações do PIS/Cofins sobre a 
gasolina e outros combustíveis realizadas em 2022 se mantenham, 
isso pode ajudar o IPCA.
12
Taxa de juros em 2023
Se os riscos com sinal positivo começarem a pesar mais no cenário do 
Banco Central e piorarem as expectativas do mercado, a taxa de juros 
poderá ser elevada. 
Da mesma forma, se enxergamos um processo de desinflação na 
economia brasileira e a autoridade monetária se sentir segura de que 
não irá perder sua credibilidade, é possível vermos uma queda 
da Selic.
O grande problema é que se não fizemos as lições de casa, riscos 
altistas pesarem mais no balanço, tivermos choques que dificultem o 
processo de desinflação ou desancorem as expectativas de inflação, o 
Copom já comunicou que pode voltar a subir a Selic: “o Comitê se 
manterá vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa 
básica de juros por período suficientemente prolongado será capaz 
de assegurar a convergência da inflação."
Para o ano que vem, caso o cenário inflacionário se mantenha 
benigno, a nossa expectativa é de que a taxa de juros termine o 
ano em 11,50% a.a., com cortes a partir do segundo trimestre.
Diante de todos os riscos, até onde chega a Selic 
em 2023?
COPOM SELIC
out/22 13,75%
dez/22 13,75%
fev/23 13,75%
dez/23 11,50%
13
Taxa de juros em 2023
https://www.suno.com.br/artigos/copom/
O que pode alterar o cenário para a taxa Selic é um crescimento do 
risco fiscal do país e uma má discussão sobre um novo arcabouço 
fiscal. O impacto da política fiscal expansionista afeta a política 
monetária em duas dimensões.
No curto prazo, afeta os ânimos do mercado, impacta positivamente a 
atividade econômica e eleva as expectativas de inflação. No longo 
prazo, reduz a credibilidade do arcabouço fiscal do país.
A autoridade monetária vem sinalizando isso em suas atas em que 
presidente e diretores têm declarado preocupação com 
este problema.
Um olho no equilíbrio fiscal é necessário para a autoridade monetária 
não tomar uma atitude mais tempestiva.
Com a deterioração do cenário, principalmente, do inflacionário, o 
Banco Central terá que subir juros para cumprir seu objetivo de levar a 
inflação ao redor da meta. 
A autonomia do Banco Central, ou seja, a não interferência política, dá 
poder a ela. Contudo, em nosso cenário base, enxergamos uma queda 
dos juros em 2023.
Apesar das incertezas com relação à Selic, as taxas de juros devem 
se manter em patamares elevados em 2023. Assim, é fundamental 
compreender onde investir para encontrar as melhores 
oportunidades de investimentos e definir as estratégias de aporte 
mensal para o ano.
Onde investir com a taxa de juros em 2023?
Taxa de juros em 2023
14
De acordo com o nosso head de Renda Fixa, Vinícius Romano, no 
âmbito de alocação entre os ativos de renda fixa, entendemos que 
o patamar atual da Selic proporciona um bom retorno com um 
baixo risco para os ativos pós-fixados. 
Isso porque eles não sofrem com volatilidade e são 
proporcionalmente impactados pela movimentação da taxa básica 
de juros.
No caso dos títulos indexados à inflação (IPCA+), entendemos que, 
apesar da contínua queda nas expectativas de inflação de curto 
prazo, o IPCA segue acima do limite superior da meta do Banco 
Central para 2023. 
Este fato possibilita um ganho no “carrego” destes ativos, além de 
um juro real atrativo.
Renda fixa com a taxa de juros em 2023
As taxas de juros afetam o valuation das empresas, ou seja, o 
processo de estimar o valor de uma companhia. Dessa forma, juros 
altos acabam diminuindo o valuation, impactando negativamente 
o preço das ações.
Além disso, existem setores dentro da bolsa que são mais 
impactados pela Selic, como os segmentos bancário e de 
seguradoras que têm uma relação positiva com a Selic, já que uma 
fonte importante das receitas dessas empresas são as aplicações 
em títulos públicos.
Renda variável com a taxa de juros em 2023
15
Taxa de juros em 2023
Por outro lado, os setores de construção civil e varejo são impactados 
negativamente, já que o aumento dos juros encarece o crédito, 
inibindo o consumo e a demanda por financiamentos imobiliários.
Porém, são nesses momentos que empresas sólidase com bons 
fundamentos costumam ficar mais baratas, proporcionando maior 
potencial de valorização.
Em suma, acompanhar os movimentos da taxa de juros é essencial 
para o investidor que busca encontrar oportunidades nos diferentes 
mercados e diminuir os riscos de sua carteira. E não tente adivinhar os 
movimentos do Banco Central, isso é uma tarefa extremamente difícil. 
Diante da volatilidade e das incertezas, mantenha sua estratégia e o 
foco no longo prazo.
A resposta para essa questão não é trivial. O rendimento da 
poupança em 2023 segue atrelado às diversas variáveis 
macroeconômicas, geralmente difíceis de serem projetadas com 
exatidão. As duas principais são a inflação medida pelo Índice de 
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e a taxa Selic.
Na prática, a inflação de preços impacta o rendimento real da 
poupança e de todas as outras aplicações financeiras. Afinal, 
quanto maior a elevação dos preços na economia, menor o poder 
de compra da população.
Além disso, no aspecto do rendimento nominal, será a taxa básica 
de juros do país, a taxa Selic, a grande responsável por ditar o 
retorno da poupança. Em suma, a regra que define o seu 
rendimento está diretamente atrelada à variação da Selic.
Qual será o rendimento da poupança em 2023?
16
Taxa de juros em 2023
https://www.suno.com.br/guias/ipca/
https://www.suno.com.br/guias/ipca/
https://www.suno.com.br/guias/taxa-selic/
Por isso, antes de projetar o seu retorno, é preciso compreender como 
se dá a influência da taxa Selic sob a poupança.
Após conhecer a regra de remuneração da caderneta de poupança, 
fica claro porque a taxa Selic é tão importante para esse investimento. 
O retorno da aplicação está diretamente relacionado ao nível da taxa 
básica de juros, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) a 
cada 45 dias.
Dessa forma, para calcular o retorno da poupança em 2023, é preciso 
projetar uma expectativa da taxa Selic para esse período. 
Uma alternativa é observar as projeções do Boletim Focus, que reúne 
a mediana das expectativas das principais instituições financeiras para 
o indicador. 
A seguir, podemos observar as projeções do Boletim Focus em 
novembro de 2022 para a taxa Selic ao final dos anos de 2022 e 2023:
Conforme mencionado, a taxa básica de juros tem influência direta 
no rendimento da poupança. Desde maio de 2012, a regra funciona 
da seguinte forma:
Como a Taxa Selic vai influenciar a poupança 
em 2023?
17
Se a taxa Selic estiver menor ou igual a 8,50% ao ano: rendimento 
de 70% da Selic + Taxa Referencial (TR).
Se a taxa Selic estiver maior que 8,50% ao ano: rendimento de 
0,50% ao mês + TR.
Taxa de juros em 2023
https://www.suno.com.br/artigos/copom/
https://www.suno.com.br/artigos/boletim-focus/
https://www.suno.com.br/guias/taxa-referencial/
Como podemos observar, a expectativa do mercado para a taxa Selic 
ao final de 2022 é de 13,75%. Já para 2023, a projeção da taxa anual está 
em 11,50%. 
Portanto, ao final de 2022 e durante todo o ano de 2023, a expectativa 
é de que a poupança siga com o rendimento de 0,50% ao mês 
(equivalente a 6,17% ao ano) acrescido da TR.
Isso porque, recapitulando, a regra do rendimento da aplicação é de 
0,50% ao mês + TR, quando a Taxa Selic se encontra maior que 8,50% 
ao ano, o que, conforme as projeções do Boletim Focus, seria uma 
realidade durante todo 2023.
18
2022 2023
Mediana - Agregado há 4 sem. há 1 sem. hoje comp. semanal* Resp** 5 dias úteis Resp*** há 4 sem. há 1 sem. hoje comp. semanal*
IPCA (variação %) 5,61 5,88 5,91 5 139 5,93 47 4,94 5,01 5,02 2
PIB Total (variação % sobre ano anterior) 2,76 2,80 2,81 3 101 2,78 26 0,64 0,70 0,70 3
Câmbio (R$/US$) 5,20 5,25 5,27 2 112 5,29 34 5,20 5,24 5,25 2
Selic (% a.a) 13,75 13,75 13,75 23 129 13,75 37 11,25 11,50 11,50 1
IGP-M (variação %) 6,42 6,01 5,95 22 75 5,98 20 4,57 4,50 4,51 1
IPCA Administrados (variação %) -4,24 -3,62 -3,55 8 86 -3,79 22 5,52 5,88 5,86 1
Conta corrente (US$ bilhões) -37,8 -42,7 -44 6 27 -44 11 -32,3 -39,4 -39,7 4
Balança comercial (US$ bilhões) 56,15 55,0 55,0 3 23 53,4 10 56,0 56,0 56,0 5
Investimento direto do país (US$ bilhões 74,21 80,0 80,0 2 24 76,0 10 71,0 75,0 75,0 2
Dívida líquida do setor público (% do PIB) 58,6 57,52 57,7 1 21 58,2 10 62,9 60,7 61,0 1
Resultado primário (% do PIB) 1,00 1,20 1,25 3 30 1,35 12 -0,50 -0,8 -0,8 1
Resultado nominal (% do PIB) -6,20 -6,0 -5,76 1 20 -5,60 10 -7,70 -7,88 -8,25 3
Essa afirmação acaba sendo um consenso no mercado, já que 
existem alternativas de investimento tão ou mais seguras que a 
poupança, além de proporcionarem um rendimento superior a ela. 
Após o entendimento da remuneração da poupança no ano que 
está por vir e da compreensão dos impactos da Selic em sua taxa 
de retorno, será que vale a pena investir na poupança em 2023?
Vale a pena investir na poupança em 2023?
Taxa de juros em 2023
Nesse sentido, é preciso destacar que em diversas análises de 
investimentos a resposta seria: depende. No entanto, este não é o caso 
da poupança, já que ela, com certeza, não é mais um investimento tão 
vantajoso.
Nesse sentido, é preciso destacar que em diversas análises de 
investimentos a resposta seria: depende. No entanto, este não é o caso 
da poupança, já que ela, com certeza, não é mais um investimento tão 
vantajoso. Entre as suas principais desvantagens, estão:
Retorno financeiro baixo em comparação a outras opções;
O rendimento tem “data de aniversário” a partir da aplicação;
Rentabilidade limitada quando a taxa Selic ultrapassa 8,50% ao ano.
19
Apesar de, inicialmente, parecer algo difícil ou trabalhoso, sair da 
poupança não é nada complicado. Além disso, dependendo da 
quantia aplicada, a maior remuneração em outras aplicações pode 
garantir uma quantia extra bem relevante. A seguir, listamos as 
principais aplicações que podem substituir a poupança em 2023, 
garantindo rendimentos superiores com nível de risco semelhante 
(ou até menor).
Como sair da poupança em 2023?
Tesouro Selic;
Certificado de Depósito Bancário (CDB) pós-fixado;
Letra de Crédito Imobiliário/do Agronegócio (LCI/LCA) pós-fixada;
Fundos Referenciados ao DI (Fundos DI) "taxa zero".
O Tesouro Selic é, sem sombra de dúvidas, o investimento que 
melhor substitui a poupança.
Tesouro Selic
Taxa de juros em 2023
https://www.suno.com.br/guias/tesouro-selic/
Basicamente, ao comprar este título público, o investidor está 
emprestando seus recursos para o governo por meio da plataforma do 
Tesouro Direto.
A grande vantagem em relação à poupança é que a remuneração do 
Tesouro Selic acompanha integralmente, como o próprio nome diz, a 
taxa Selic. 
Assim, em momentos em que a taxa está abaixo de 8,50% ao ano, a 
poupança rende apenas 70% da Selic, enquanto o referido título 
público a segue de forma integral.
Além disso, na ocasião de manutenção da taxa básica de juros acima 
de 8,50% ao ano, como é a expectativa para 2023, a poupança renderá 
o limite de 0,50% ao mês (ou 6,17% ao ano) + TR. 
Enquanto isso, o Tesouro Selic acompanhará o rendimento e a 
elevação da taxa Selic, independentemente do nível que ela estiver.
Vale destacar ainda que, além do rendimento superior, mesmo 
considerando a incidência de Imposto de Renda (IR), o risco do 
Tesouro Selic é menor do que o da poupança. Isso porque, ao investir 
na poupança, o risco de crédito (inadimplência) está atrelado à 
instituição financeira em que a aplicação foi realizada.
Por outro lado, ao investir no Tesouro Selic, o risco de crédito está 
atrelado ao governo brasileiro, considerado o melhor pagador da 
economia doméstica. 
No limite, há a possibilidade de impressão de moeda ou de aumento 
dos impostos para arrecadar novos recursos para honrar com o 
pagamento dos investidores.
20
Taxa de juros em 2023
https://www.suno.com.br/guias/tesouro-direto/
21
Outra alternativa para redirecionar o recurso alocado na poupança 
em 2023 são os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) pós-
fixados com liquidez diária. Estessão títulos de crédito privado 
emitidos por instituições financeiras que têm remuneração 
atrelada ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), 
atualmente muito próximo à taxa Selic, além da opção de resgate 
imediato.
Dessa forma, quanto maior a taxa DI, maior se torna o rendimento 
dos CDBs. Da mesma forma, em casos de uma taxa de juros 
menor, o retorno financeiro dessa aplicação segue a 
mesma tendência.
Vale destacar que é possível que o investidor com recursos na 
poupança em determinado banco altere o destino do dinheiro 
dentro da própria instituição, da poupança para um CDB. Assim, o 
risco de crédito permanece o mesmo, enquanto o rendimento 
se eleva.
Entretanto, é importante manter a atenção, porque uma parcela 
dos grandes bancos costuma oferecer CDBs com remunerações 
baixas, como 70% ou 80% do CDI. Para que faça sentido, um 
percentual de remuneração adequado estaria próximo ou acima 
de 100%.
CDB pós-fixado
Semelhantes aos CDBs, as Letras de Crédito Imobiliário/do 
Agronegócio (LCIs/LCAs) também são títulos de emissão bancária, 
mas contam com um grande benefício para os investidores: a 
isenção fiscal.
LCI/LCA pós-fixada
Taxa de juros em 2023
https://www.suno.com.br/guias/cdb/
https://www.suno.com.br/guias/cdi/
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Enquanto os CDBs tornam-se interessantes para investimento a uma 
remuneração mínima de 100% do CDI, a taxa das LCIs/LCAs pós-
fixadas pode ser menor ao descontarmos o efeito do IR.
Por exemplo, imagine que o Banco XYZ te oferece dois investimentos:
Qual dos dois você deveria escolher? A resposta correta é a opção 2, já 
que, ao descontarmos a alíquota de IR para 365 dias (17,50% sobre o 
rendimento) do CDB, teríamos um retorno maior na LCI (com o 
mesmo nível de risco).
CDB a 100% do CDI (prazo de 365 dias, liquidez diária).
LCI a 88% do CDI (prazo de 365 dias, liquidez diária).
1.
2.
Por fim, uma alternativa de investimento que pode substituir a 
poupança são os famosos “fundos DI”. Como o próprio nome diz, 
esses fundos compram títulos de renda fixa e/ou cotas de outros 
fundos de investimento indexados à taxa DI.
De acordo com a Instrução nº 555/14 da Comissão de Valores 
Mobiliários (CVM), os fundos de investimento classificados como 
“renda fixa” devem ter como principal fator de risco de sua carteira 
as variações da taxa de juros, as de índice de preços ou ambas.
Além disso, precisam contar com, no mínimo, 80% da carteira em 
ativos relacionados diretamente (ou sintetizados via derivativos) ao 
fator de risco que dá nome à classe.
Para serem eficientes em termos de custos para os investidores, 
devem apresentar a menor taxa de administração possível. 
Atualmente, existem diversos fundos DI com taxa zero.
Fundos DI "taxa zero"
Taxa de juros em 2023
https://www.suno.com.br/artigos/cvm/
Melhores investimentos 
em renda fixa para 2023
Com uma inflação acelerada e uma forte elevação promovida nas 
taxas de juros, há o aumento da atratividade dessa classe de ativos, já 
bastante popular entre os brasileiros.
23
Em um cenário de inflação acima da meta do Banco Central e de 
juros com mais de dois dígitos para 2023, a atratividade da renda 
fixa volta aos holofotes. Com isso, é preciso estudar as 
oportunidades que o mercado proporciona para encontrar os 
melhores investimentos dessa classe.
Antes disso, devemos resgatar o passado macroeconômico recente 
do Brasil. Isso porque existem muitos investidores iniciantes, que 
começaram na jornada dos seus investimentos nos últimos dois ou 
três anos e se depararam com taxas de juros mais baixas.
Quais são os melhores investimentos em renda fixa 
para 2023?
Melhores investimentos em renda fixa para 2023
24
Todavia, esse foi um tempo atípico para os investidores de renda fixa, 
já que a taxa Selic ficou extremamente baixa se comparada com o 
seu histórico. 
Na prática, a taxa caiu de 6,50% ao ano (durante o governo Temer) e 
chegou até 2,00% ao ano, abaixo da inflação medida pelo Índice 
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), resultando em um 
rendimento real negativo.
Após alguns meses mantendo-se nesse patamar, a taxa Selic voltou a 
subir a partir de março de 2021, chegando novamente próxima à casa 
dos dois dígitos ao final do ano. Assim, uma grande atratividade nos 
investimentos de renda fixa voltou para 2022.
Considerando o alto nível da taxa básica de juros e o cenário 
macroeconômico que vivemos, é preciso conhecer algumas das 
melhores opções de investimentos em renda fixa para 2023.
Assim, os investidores estarão preparados para integrar bons ativos 
em sua carteira de investimentos.
A seguir, portanto, listamos os melhores investimentos em renda 
fixa para o próximo ano:
Investimentos em renda fixa para 2023
Tesouro Selic;
Tesouro IPCA+;
Títulos bancários (CDB/LCI/LCA);
ETFs de Renda Fixa;
Fundos de Infraestrutura (FI-Infra).
https://www.suno.com.br/guias/ipca/
https://www.suno.com.br/guias/ipca/
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O primeiro investimento de renda fixa para o próximo ano é o Tesouro 
Selic. Basicamente, como o seu próprio nome diz, esse título tem seu 
rendimento atrelado à taxa Selic.
Por ser um título público pós-fixado, o Tesouro Selic é diretamente 
impactado pelas decisões de movimentação de juros promovidas pelo 
Banco Central (Bacen). 
Assim, quando a autoridade monetária eleva os juros, por exemplo, o 
rendimento do título aumenta. O contrário também é verdadeiro: 
quando os juros reduzem, o rendimento do Tesouro Selic cai.
Para 2023, existem diversos fatores que corroboram para a 
manutenção da taxa Selic em patamares altos e, consequentemente, 
beneficiando o rendimento do Tesouro Selic. Entre esses fatores estão:
Tesouro Selic
Elevação do risco fiscal
Possibilidade de aumento da inflação;
Fortalecimento do dólar em relação ao real.
Com o aumento do risco fiscal do país, os investidores passam a exigir 
um retorno maior para emprestar seus recursos para o governo 
(Tesouro Nacional). Essa situação faz com que o Bacen precise elevar a 
taxa Selic.
Além disso, o dólar e a inflação mais altos também são afetados pelos 
juros. Nesse sentido, com a elevação das taxas, o câmbio tende a 
depreciar e a inflação a reduzir.
Melhores investimentos em renda fixa para 2023
https://www.suno.com.br/guias/tesouro-selic/
https://www.suno.com.br/guias/tesouro-selic/
https://www.suno.com.br/artigos/bacen/
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Considerando esse cenário, diversos economistas e o próprio Bacen já 
sinalizam uma taxa Selic acima dos dois dígitos para 2023. 
Assim, surge a oportunidade para os investidores aplicarem neste 
título, considerado o mais seguro do nosso país.
Obviamente, o rendimento nominal será maior que 5,95% ou 5,84%. 
Contudo, o retorno desses títulos públicos garante uma 
taxa de juros real.
Além do Tesouro Selic, outro título público que pode estar entre os 
melhores investimentos de renda fixa em 2023 é o Tesouro IPCA+. 
Assim como seu nome já sugere, esse título está atrelado ao índice 
oficial de inflação do Brasil, o IPCA.
O Tesouro IPCA+ costuma ser interessante para aqueles investidores 
que buscam um retorno financeiro real, acima da inflação. Esse fator 
se torna bastante relevante no cenário atual (possibilidade de inflação 
mais elevada), ainda mais se considerarmos o histórico brasileiro.
Uma grande vantagem ao investir no Tesouro IPCA+ é que os 
investidores saberão exatamente o quanto seu dinheiro terá de 
rendimento real até a data de vencimento. Por exemplo:
Tesouro IPCA+
Tesouro IPCA+ 2026: pagará 5,95% de rendimento real anualmente 
até 15/08/2026 (posição em 02/12/2022).
Tesouro IPCA+ 2035: pagará 5,84% de rendimento real anualmente 
até 15/05/2035 (posição em 02/12/2022).
Melhores investimentos em renda fixa para 2023
https://www.suno.com.br/artigos/tesouro-ipca/
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Vale ressaltar que o Tesouro IPCA+ é impactado pela marcação a 
mercado, que ajusta os preços dos títulos diariamente de acordo com 
a curva de juros projetada pelo mercado. No entanto, por serem ativos 
de renda fixa,os rendimentos contratados na data de aplicação 
estarão garantidos se mantidos até o vencimento do título.
Além dos títulos públicos, outra opção de ativos selecionada dentre os 
melhores investimentos de renda fixa em 2023 são os títulos 
bancários. 
Isto é, os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito 
Imobiliário (LCIs) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), todos 
emitidos por instituições financeiras.
A vantagem desses títulos em relação aos papéis emitidos pelo 
governo (títulos públicos) é que, por serem mais arriscados, também 
apresentam, na média, um retorno mais elevado. 
Afinal, conforme afirmou o brilhante investidor Howard Marks: “quanto 
maior o risco, maior a possibilidade de retorno".
Nesse ponto, muitos investidores devem se questionar por que os 
títulos emitidos por instituições financeiras seriam mais arriscados do 
que aqueles emitidos pelo governo. Afinal, sabemos que a situação 
fiscal do Estado não é das melhores.
O motivo disso é que em uma economia o governo é quase sempre 
considerado o pagador mais seguro. Isso porque, caso ele não tenha 
dinheiro para pagar, ele pode elevar os impostos para ter maior 
arrecadação ou, simplesmente, imprimir moeda para honrar os seus 
compromissos, o que, obviamente, traria reflexos negativos no futuro.
Títulos bancários (CDB,LCI,LCA)
Melhores investimentos em renda fixa para 2023
https://www.suno.com.br/artigos/marcacao-mercado/
https://www.suno.com.br/artigos/marcacao-mercado/
https://www.suno.com.br/guias/cdb/
https://www.suno.com.br/artigos/lci/
https://www.suno.com.br/artigos/lci/
https://www.suno.com.br/artigos/lca/
https://www.suno.com.br/tudo-sobre/howard-marks/
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Por outro lado, as instituições financeiras emissoras de títulos não 
apresentam essas alternativas. Dessa forma, elas são consideradas 
mais arriscadas do que o governo e, assim, oferecem rendimentos 
mais altos para atrair os recursos dos investidores.
Na prática, a grande diferença entre os CDBs e as LCIs/LCAs é a 
isenção de imposto de renda (IR) para os dois últimos. No fim das 
contas, o risco de crédito acaba sendo equivalente, caso o título seja 
emitido pela mesma instituição.
Por fim, dentro dos títulos bancários, a tendência é que os pós-fixados 
(%CDI) e os indexados à inflação (IPCA+) apresentem uma 
performance melhor para 2023.
Outra alternativa interessante para 2023 são os ETFs (Exchange-
Traded Funds) de renda fixa, que têm o objetivo de acompanhar a 
rentabilidade de determinado indexador (índice de mercado) ou 
alguma estratégia de investimento predefinida.
Por característica, os ETFs não têm data de vencimento. Porém, no 
caso dos fundos de índice de renda fixa, como todos os ativos da sua 
carteira têm prazo de vencimento por serem títulos de renda fixa, 
podemos dizer que os ETFs têm um prazo médio (duration).
Com relação à sua tributação, não há incidência de IOF e come-cotas, 
como nos fundos de investimento tradicionais. As alíquotas aplicáveis 
ao imposto de renda (IR) variam conforme o prazo médio de 
repactuação (“PMR”) da carteira de ativos financeiros, que vai de
25% a 15%.
ETFs de Renda Fixa
Melhores investimentos em renda fixa para 2023
29
Por seguirem a tendência de um indexador específico (CDI, IMA-B, 
IRF-M etc), entendemos que os ETFs de renda fixa são veículos 
eficientes para os investidores em 2023.
Por fim, o último investimento da lista que pode ser uma ótima opção 
para 2023 são os fundos incentivados de investimento em 
infraestrutura, mais conhecidos como FI-Infra.
Segundo a B3, o FI-Infra é “uma comunhão de recursos destinados à 
aplicação em ativos relacionados à captação de recursos para 
investimento em infraestrutura”.
Um dos motivos para esse tipo de investimento estar se popularizando 
é sua distribuição periódica de rendimentos. De forma semelhante aos 
fundos imobiliários, esses fundos estão se adaptando e distribuindo 
rendimentos mensalmente a seus cotistas, advindos do lucro contábil 
de sua carteira de debêntures incentivadas.
Outro motivo para o crescimento da categoria é a isenção de 
impostos. O cotista do FI-Infra não paga imposto no recebimento de 
rendimentos, tampouco no ganho de capital obtido na alienação da 
cota no mercado secundário. Isso traz uma grande 
vantagem tributária.
FI-Infra
Melhores investimentos em renda fixa para 2023
A melhor ação para 2023
Como já foi adiantado, as quedas nos preços de várias ações da bolsa 
brasileira e norte-americana abriram diversas oportunidades de 
comprar ativos de ótima qualidade a preços bastante razoáveis.
Essas oportunidades surgiram a partir de uma série de fatores, muitos 
dos quais consideramos apenas ruídos, que nos distraem quanto à 
ideia do verdadeiro valor intrínseco de longo prazo desses ativos.
São eles:
30
Aumento das taxas de juros no brasil e em diversos países;
Resultado das eleições brasileiras e indefinições quanto às políticas 
fiscais e econômicas do país;
Guerra na Ucrânia;
Expectativa de recessão na economia dos EUA.
A melhor ação para 2023
31
Na imagem a seguir, podemos verificar o desempenho do índice 
Bovespa até o final do mês de novembro de 2022:
Apesar das inúmeras notícias negativas, que deixaram boa parte dos 
investidores bastante apreensivos, a cotação do principal índice da B3 
permanece em um patamar levemente positivo no ano.
Esse pequeno movimento de valorização não nos causa estranheza, 
uma vez que o índice Bovespa atualmente se encontra em um de seus 
menores índices de Preço/Lucro dos últimos 20 anos.
Segundo dados colhidos no final do mês de novembro, o indicador P/L 
do índice estaria negociando em torno de 7,5x projetado para 2023, o 
que é um patamar que traz um pessimismo extremamente elevado e, 
ao mesmo tempo, uma grande margem de segurança para 
os investidores.
111.180,92
+7.259,33 (6,99%) acumulados no ano
1 D 5 D
mar. de 2022
90.000
100.000
110.000
120.000
130.000
set. de 2022jun. de 2022
YTD Máx
11.180,92 ter., 29 de nov.
5 A1 A6 M1 M
32
Assim, em nossa visão, um cenário de inflação e taxa de juros elevada 
tem gerado um descolamento claro entre preço e o valor das ações 
das empresas de capital aberto.
Em outras palavras, para aqueles investidores que pensam no longo 
prazo, nesse momento há uma ótima oportunidade de investir em 
bons negócios por preços que oferecem uma margem de 
segurança considerável.
Vale ressaltar que, em primeiro lugar, não é possível afirmar com 
exatidão qual será, de fato, o melhor ativo a ser comprado no ano. 
Isso porque o mercado de renda variável conta com inúmeros 
fatores imponderáveis, que acarretam em acontecimentos futuros 
que não podemos prever.
Todavia, existem alguns papéis de empresas específicas que se 
encontram em preços bastante atrativos e, tendo em vista a 
qualidade dos seus resultados operacionais e a competência dos 
seus gestores, enxergamos que estas são boas apostas para 2023.
Nesse sentido, trazemos a que consideramos ser a principal 
empresa que pode se tornar a melhor do ano.
Quais são as melhores ações para 2023?
Essa empresa é uma das maiores redes de farmácias da região Sul do 
país, com mais de 500 lojas espalhadas pelo Rio Grande do Sul, 
Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
Panvel (PNVL3)
A melhor ação para 2023
https://www.suno.com.br/acoes/pnvl3/
33
No plano estratégico da empresa, a meta é atingir 800 farmácias 
abertas até 2025, o que indica um crescimento importante diante do 
parque de lojas atual da empresa.
Além disso, existem várias iniciativas para o aumento da 
produtividade, tais como a inauguração do novo centro de distribuição 
no Paraná, investimentos em energia fotovoltaica, aumento do mix de 
produtos que apresentem melhores margens, tais como marcas 
próprias e genéricos.
Com isso, a Panvel espera atingir uma margem EBITDA de 6,5%, em 
2025, lembrando que a margem reportada nos nove primeiros meses 
de 2022 está em 4,6%.
Adicionalmente, devemos lembrarque a companhia também deverá 
experimentar um crescimento de vendas nas mesmas lojas acima da 
inflação por alguns anos, somente pelo processo de amadurecimento 
do seu parque de lojas que foi aberto nos últimos trimestres.
Por fim, a Panvel também apresenta um balanço patrimonial bastante 
sólido, uma vez que fechou o terceiro trimestre de 2022 com uma 
relação de dívida líquida/EBITDA de apenas 0,55x.
A melhor ação para 2023
Melhores ações que pagam 
dividendos para 2023
Especialmente para 2023, a demanda pelas melhores ações que 
pagam dividendos é maior. Isso porque 2022 foi recorde no 
pagamento de dividendos das empresas e isso deve se repetir no 
próximo ano.
Tendo isso em vista, é fundamental compreender porque os papéis 
dessas empresas fazem bastante sentido para uma carteira de renda 
variável em 2023.
Diferentemente dos anos anteriores, este será o ano que iniciará com 
uma taxa de juros na casa dos dois dígitos e isso resultará em 
impactos relevantes na economia nacional.
Por consequência, muitas empresas terão os seus resultados mais 
afetados, sobretudo aquelas com maior nível de alavancagem e o 
modelo de negócio mais frágil.
34
Melhores ações que pagam dividendos para 2023
35
Neste cenário, entram as ações pagadoras de dividendos, que 
apresentam, em geral, um perfil mais defensivo e um modelo de 
negócio mais maduro.
Em outras palavras, elas representam uma oportunidade nesse 
momento mais desafiador, dado que são mais seguras e garantem ao 
investidor receber dividendos, isentos de imposto de renda, direto na 
sua conta.
Portanto, as ações de dividendos para 2023 podem garantir não só 
uma maior segurança e estabilidade, como também um retorno 
atraente neste ano.
É importante evidenciarmos as características das empresas que 
pagam dividendos recorrentemente, bem como quais são os 
indicadores que podem nos auxiliar para escolhê-las.
Em geral, as companhias têm dois caminhos de atuação com 
recursos gerados nas suas operações. O primeiro deles é investir na 
própria operação, de modo a conquistar novos mercados ou 
ganhar eficiência. 
Já o segundo é distribuir proventos, ou seja, dividendos aos 
seus acionistas.
Quando há oportunidades de fazer novos investimentos rentáveis, 
as empresas reinvestem o dinheiro gerado. Por outro lado, quando 
o negócio já é maduro e as oportunidades são escassas, é natural 
que a companhia distribua a geração de caixa aos seus acionistas.
Quais são as melhores ações que pagam dividendos 
para 2023?
36
Assim, alguns indicadores nos evidenciam que determinada empresa 
pode ser uma boa pagadora de dividendos:
Com base nessas características, destacamos essas que podem ser 
algumas das melhores pagadoras de dividendos em 2023:
Atuação em setores maduros e perenes da economia;
Elevado índice de payout financeiro;
Alto indicador de dividend yield;
Maior estabilidade de receitas;
Maturidade de crescimento.
O Banco do Brasil é um dos maiores bancos do país e sua história 
remonta ao século XIX, quando ele foi criado. Ele está espalhado pela 
maior parte dos municípios brasileiros e é reconhecido pela sua 
solidez.
Nesse sentido, dado que é um banco maduro, com grande 
participação no mercado, o Banco do Brasil consegue distribuir boa 
parte dos seus lucros aos seus acionistas na forma de dividendos.
Além disso, por contar com uma parte significativa da sua carteira de 
crédito oriunda do agronegócio, um setor perene e descorrelacionado 
com a economia, o banco é capaz de entregar bons resultados 
mesmo em um ambiente mais desafiador, de juros elevados.
Banco do Brasil (BBAS3)
Melhores ações que pagam dividendos para 2023
https://www.suno.com.br/artigos/payout/
https://www.suno.com.br/acoes/bbas3/
37
setembro/2021
400
300
200
100
0
Pessoa jurídica
Carteira de Crédito Ampliada (R$ bilhões)
Agronegócio ExternaPessoa Física
junho/2022 setembro/2022março/2022dezembro/2021
Fonte: Banco do Brasil.
Assim, diferentemente dos pares privados, que têm uma exposição 
maior em clientes pessoa física e pequena e média empresa, ou seja, 
clientes mais afetados numa eventual desaceleração econômica, o 
Banco do Brasil é mais resiliente.
Isso porque, além da exposição ao agronegócio, o banco também tem 
muitos clientes funcionários públicos, cujo salário é mais previsível 
e estável.
Os resultados recentes do banco demonstram uma rápida evolução 
na rentabilidade, a qual acreditamos que deve se manter em 
patamares acima da média histórica para 2023.
Como resultado disso, tendo um payout médio de 40% do seu lucro 
líquido, o Banco do Brasil deve entregar bons dividendos, sendo uma 
ótima opção para o investidor que busca essa modalidade.
Melhores ações que pagam dividendos para 2023
38
A Engie Brasil é a segunda maior empresa de energia no país (atrás 
somente da Eletrobras), atuando em Geração e Transmissão, além de 
transporte de gás natural pela sua participação na TAG. Como opera 
contratos regulados de longo prazo, com previsões de reajustes anuais 
pela inflação e em segmentos sempre demandados em diferentes 
cenários econômicos, a companhia detém a previsibilidade de 
geração de caixa necessária para remunerar os seus acionistas por 
dividendos de maneira sustentável e crescente.
Essas características positivas dos segmentos de atuação também 
permitem com que a empresa tenha amplo acesso a capital de 
terceiros para financiar seus novos projetos em condições favoráveis, o 
que é um ponto primordial para que o payout de 100% do lucro 
líquido ajustado seja mantido com segurança.
Adicionalmente, como as concessões da companhia estão 
estabelecidas sem vencimentos previstos no curto e médio prazos, os 
atuais investimentos voltados para geração renovável e transmissão de 
energia elétrica devem se tornar adição de resultados na veia e não 
meras compensações para concessões que poderiam 
estar terminando.
Em 2023, a empresa já deve se beneficiar dessa expansão operacional 
em curso, ao passo que o cenário hidrológico favorável também indica 
um bom cenário para os resultados ainda concentrados em geração 
hidrelétrica. Ao longo do tempo, os investimentos em novos projetos 
também são favoráveis por tornar os resultados cada vez mais 
diversificados e resilientes em diferentes cenários. Por todos esses 
fatores, entendemos que a empresa não pode faltar na carteira de 
quem deseja bons dividendos em 2023 e nos próximos anos.
Engie Brasil (EGIE3)
Melhores ações que pagam dividendos para 2023
https://www.suno.com.br/acoes/egie3/
Melhores ações 
internacionais para 2023
É fato que parcela dos custos e despesas dos brasileiros está atrelada a 
moedas estrangeiras como o dólar. E o tamanho da fatura que 
pagamos todos os meses pode variar conforme o real valoriza ou 
desvaloriza perante outras moedas.
Não é algo intuitivo, mas desde as commodities como o combustível 
até remédios ou mesmo a assinatura do streaming Netflix são gastos 
presentes em nossa rotina que podem “apertar” nosso orçamento em 
cenários desfavoráveis.
Consequentemente, para proteger nosso patrimônio é interessante 
termos fontes de renda em dólar, por exemplo.
A boa notícia é que, apesar de, no passado, haver grandes desafios 
para obter fonte de renda em moeda forte, hoje temos uma 
alternativa extremamente fácil, rápida e com burocracia mínima 
disponível para qualquer brasileiro: investir em empresas com receita 
e lucro dolarizados.
39
Melhores ações internacionais para 2023
40
E, por sorte, atualmente, é possível abrirmos conta em corretoras nos 
Estados Unidos em menos de cinco minutos! Além disso, há centenas 
de BDRs listados na bolsa brasileira que também possibilitam investir 
em companhias que lucram em dólar.
Tendo isso em vista, trazemos aqui duas empresas que consideramos 
interessantes investimentos para 2023:
A Micron Technology (UM/MUTC34) é uma das empresas que 
consideramos interessantes para investirem 2023. Ela está inserida na 
indústria de semicondutores, produtora de memória DRAM e NAND.
A memória DRAM é essencial para o mundo digital, sendo utilizada 
em celulares, computadores, data centers, carros modernos, 
videogames, IoT (internet das coisas) etc.
Porém, não é apenas porque a DRAM é amplamente utilizada que a 
Micron configura um bom investimento. Além de ser essencial para o 
desenvolvimento tecnológico da humanidade, 95% do mercado global 
de DRAM é dominado por apenas três companhias: Samsung, SK 
Hynix e Micron Technology. As duas primeiras são coreanas e a Micron 
norte-americana.
Se estudarmos a indústria de DRAM desde a década de 1970, 
podemos observar que existiram dezenas de empresas batalhando 
por uma fatia de mercado. Porém, havia uma constante batalha para 
estar na liderança tecnológica, além da busca por ganhar efeitos de 
escala, uma vez que essa espécie de memória é uma commodity e 
que um baixo custo unitário se traduz em diferencial competitivo.
Micron Technology
https://www.suno.com.br/artigos/bdr-de-etf/
41
Isso levava um ambiente ruim aos investidores, pois as empresas eram 
obrigadas a reinvestir todo o caixa que geravam para se 
manter competitivas.
Porém, desde 2014, o mercado se consolidou em apenas três 
empresas, a rentabilidade sobre o capital investido aumentou 
substancialmente e, consequentemente, a capacidade de retornar 
capital aos acionistas. A indústria apresenta barreiras de entrada 
gigantescas de necessidade de capital, escala e patentes, tornando 
praticamente impossível o surgimento de um novo competidor.
Os ventos favoráveis para a indústria são grandes. Com a digitalização 
da economia, por exemplo, e a utilização de computação em nuvem, 
os bits de memória armazenados em servidores estãp aumentando a 
passos largos.
Para se ter ideia, hoje, em torno de um quarto dos bits de memória 
globais estão em data centers e dentro de cinco anos é 
completamente plausível que esse número dobre.
Todas as vezes que a AWS da Amazon ou a Azure da Microsoft vão 
construir um data center para seus serviços de cloud, 
aproximadamente 30% do capital necessário é gasto com memória. 
Além disso, carros autônomos, internet das coisas (IoT), dentre outras 
inovações, aumentaram substancialmente a necessidade por 
memória DRAM.
Diante de todo esse valor, a Micron é uma das jóias da coroa dos 
Estados Unidos, visto que, em 2022, foi aprovado o Chips ACTs por Joe 
Biden, um incentivo à indústria de semicondutores norte-americana, 
em que a Micron será amplamente beneficiada.
Melhores ações internacionais para 2023
42
Porém, a indústria de DRAM tem resultados cíclicos, algo que o 
mercado geralmente não gosta. Mas isso não é uma desvantagem, já 
que a ciclicidade age como uma barreira de entrada para 
competidores e a rentabilidade média por ciclo, fomentada pelas 
tendências favoráveis, vem aumentando com o passar do tempo.
No último ciclo, a Micron entregou um retorno sobre o capital 
investido (ROIC) superior a 20%.
A Micron não tem dívida e é negociada a um preço/lucro atual de, 
aproximadamente, sete vezes, cotada a US$ 54,00, seu valor de 
mercado é próximo a US$ 59 bilhões.
Outra empresa que consideramos interessante para 2023 é a Pampa 
Energía (PAM), companhia do setor de energia da Argentina.
De antemão, sabemos que a Argentina passa por um momento 
econômico adverso. No entanto, enquanto poucos investidores 
querem olhar para o país devido ao pessimismo, com um olhar 
diligente, podemos encontrar companhias bem geridas e de 
qualidade sendo deixadas de lado simplesmente por estarem 
sediadas na Argentina.
Esse é o caso da Pampa Energía, que tem um histórico de 
crescimento por mais de 15 anos, com 80% da receita atrelada ao dólar 
e com gestão de ponta.
Ela é a maior empresa independente de energia da Argentina, tendo 
como seus principais negócios a geração de energia elétrica, a 
exploração e produção de petróleo e gás.
Pampa Energía
Melhores ações internacionais para 2023
43
Por meio de participações ou negócios de menor escala, a companhia 
também atua em negócios como transmissão de energia, produção 
de petroquímicos, transporte de gás natural e refino e distribuição de 
derivados do petróleo.
Sendo negociada a US$ 28,00 por ADR, o valor de mercado da 
empresa é de US$ 1,54 bilhão.
Podemos olhar de maneira resumida, mas passando pelos principais 
pontos, para entendermos quais são os ativos da companhia. 
Também podemos fazer algumas comparações com empresas 
brasileiras (mesmo que imperfeitas) para entendermos a 
sua dimensão.
Ela opera usinas de geração elétrica 5,0 GW de capacidade instalada 
(77% termelétrica, 19% hídrica, 4% eólica), remunerada 
majoritariamente por meio de contratos (PPAs) de longo prazo com 
remuneração atrelada ao dólar.
Trata-se da maior geradora privada de energia da Argentina, com 
aproximadamente 12% da energia gerada no país.
Para efeito de comparação, a Eneva, empresa que possui termelétricas 
no Brasil, tem aproximadamente 3.000 MW de capacidade instalada 
(mais 600 MW sendo construídos) e tem um valor de mercado de 
R$ 20 bilhões (aproximadamente US$ 4 bilhões), ou seja, mais do que 
o dobro do valor de mercado da Pampa Energía (e com nível 
semelhante de dívida).
Porém, a companhia conta com outros ativos valiosos, estando 
inserida em diversos pontos na indústria de energia.
Melhores ações internacionais para 2023
44
Ainda na parte de energia elétrica, a Pampa Energía tem 26,3% de 
participação na Transener. A Transener é a maior empresa de 
transmissão de energia da Argentina, contando com 21,1 mil 
quilômetros de linhas de transmissão, o que equivale a 85% da fatia de 
mercado do país.
Ela dispõe de concessões para operar as linhas de transmissão até 
2088. Dessa forma, ajustando pela participação, a Pampa Energía tem 
indiretamente 5,55 mil quilômetros de linhas de transmissão.
Para efeito de comparação, a Taesa, que opera linhas de transmissão 
no Brasil, tem 11,1 mil quilômetros de linhas de transmissão (mais 2,5 
mil km sob construção, totalizando 13,5 mil km).
Ou seja, a Transener tem 56% mais linhas de transmissão do que a 
Taesa e suas concessões são muito mais longas.
Como a Pampa detém indiretamente 5,55 mil km de linhas 
transmissão, isso equivale a 41,1% da extensão da Taesa, companhia 
com um valor de mercado atualmente de R$ 12,5 bilhões 
(aproximadamente US$ 2,3 bilhões), sendo que a Transener não tem 
dívidas, ao contrário da Taesa que apresenta R$ 7,5 bilhões de 
dívida líquida.
A Pampa Energía também atua no segmento de transporte de gás 
natural, com uma participação de 29,3% na Transportadora de Gas 
del Sur (TGS).
A TGS opera um dos maiores gasodutos da América Latina, com uma 
extensão de 9.284,31 km, transportando aproximadamente 60% do gás 
da Argentina.
Melhores ações internacionais para 2023
45
Destes, 7.684,62 km são operados sob base exclusiva, de acordo com 
sua licença. Nos 1.599,69 km restantes, a companhia não é proprietária, 
mas recebe uma compensação por operar e realizar a manutenção.
Para efeito de comparação, podemos olhar para a Transportadora 
Associada de Gás (TAG) que opera no Brasil e foi adquirida pela Engie.
A TAG tem 4.500 km de gasodutos e foi adquirida a um valuation de 
R$ 10 bilhões. 
Olhando apenas para os 7.684,62 km de gasodutos exclusivos da TGS e 
comparando com a TAG, vemos que a TGS tem extensão 70% superior 
à TAG.
Portanto, a Pampa, com 29% da TGS, dispõe indiretamente de 2.228 
km de gasodutos (2.692 km se incluirmos o total operado). Por fim, a 
companhia também atua no segmento de exploração e produção de 
gás natural e petróleo (E&P).
Em E&P, a empresa tem 7% market share no país, com produção de 
64,8 kboe/dia (92% gás), além de deter 8% da área da Vaca Muerta, a 
segunda maior bacia de gás de xisto do mundo.
A empresa ainda conta com mais de 140 milhões de barris de óleo 
equivalente (boe) de reservas provadas (1P), sendo90% gás natural e 
10% petróleo. Dessa reserva, 49% são desenvolvidas.
Para se ter ideia, em 2016, a Pampa Energía adquiriu a Petrobrás 
Argentina por US$ 1,7 bilhão, sendo que a aquisição equivale a apenas 
o segmento de exploração e produção de gás natural e petróleo.
A Pampa Energía é negociada a um EV/EBITDA de, aproximadamente, 
2,5 (dois e meio).
Melhores ações internacionais para 2023
Melhores small caps 
para 2023
Com o fim de 2022, muitos investidores estão se questionando: como 
posso conseguir uma rentabilidade acima da média com a chegada 
de 2023? E é aqui que entram as melhores small caps para 2023.
As empresas com as melhores oportunidades em momentos de 
incerteza são as small caps para o investidor que tem foco no longo 
prazo. Entre as diversas incertezas e desafios macroeconômicos a 
serem superados ao longo do próximo ano, elas são oportunidades 
únicas de comprar ótimas companhias por valores descontados.
46
As small caps normalmente são empresas de menor porte, que 
têm um valor de mercado relativamente pequeno. Por conta dessa 
característica, em momentos em que existe uma maior aversão ao 
risco por parte dos investidores, essas empresas são as primeiras a 
sofrerem com a queda de preços.
Por que investir em small caps em 2023?
https://www.suno.com.br/guias/small-caps/
Melhores small caps para 2023
47
E, consequentemente, se tornam as melhores oportunidades em um 
cenário como o de 2023: alta capacidade de alavancar resultados por 
preços baixos.
Os principais fatores que geram maior percepção de risco e, então, 
instabilidade no mercado apresentam fatores específicos que os 
norteiam. Entre eles, vale destacar:
Alta taxa básica de juros;
Descontrole fiscal;
Inflação elevada;
Projeções econômicas negativas;
Variação cambial;
Baixa liquidez.
Se você acompanha o noticiário, sabe que existe uma expectativa 
de que 2023 apresente todas essas características, ao menos no 
início do ano. Isso já foi refletido no mercado, com uma grande 
instabilidade do Ibovespa no final de 2022.
Se usarmos o ETF SMAL11 como referência para as small caps, 
podemos observar que não foi diferente. O ETF também passou 
por muita volatilidade ao longo do ano, com uma queda de 
aproximadamente 15% nos últimos dois meses de 2022.
Isso faz com que muitos pensem que em momentos de incerteza é 
melhor investir nas chamadas blue chips, empresas de grande 
porte e bem estabelecidas, já que elas devem sofrer menos com 
um ambiente econômico adverso.
O cenário de 2023 para as small caps?
https://www.suno.com.br/artigos/ibovespa/
https://www.suno.com.br/artigos/smal11/
https://www.suno.com.br/artigos/etf-fundos-de-indice/
https://www.suno.com.br/artigos/acoes-blue-chips/
48
Entretanto, essa ideia não necessariamente é verdadeira. Se, por 
um lado, essa estratégia pode ser interessante para um portfólio 
mais defensivo, por outro, é inegável que as oportunidades em 
small caps tendem a ser muito melhores para quem busca uma 
rentabilidade acima da média.
Isso se comprova em momentos em que, apesar da cotação da 
empresa estar em queda, sua parte operacional vai bem. Não é raro 
encontrar companhias que estão batendo recordes de 
desempenho operacional, enquanto negociam a preços próximos 
das mínimas.
Essa característica cria uma relação entre risco e retorno muito 
interessante, uma vez que a discrepância entre o preço pago e o 
valor intrínseco da ação se torna maior.
Blue chips vs. small caps em 2023
Uma vez que compreendemos a relação entre as expectativas 
macroeconômicas e o desempenho da renda variável, fica mais 
fácil explorar as melhores oportunidades dentro do mundo das 
small caps.
Para isso, basta procurar por companhias com perspectivas 
positivas em relação ao seu desempenho, mas com uma cotação 
que sofreu com o pânico do mercado.
Vale ressaltar que é impossível afirmar com certeza que alguma 
ação específica irá ter um bom desempenho a curto prazo, já que 
são raríssimos os investidores que conseguem prever o mercado 
com precisão.
Quais são as melhores small caps para 2023?
Melhores small caps para 2023
49
De qualquer maneira, acreditamos que existem empresas bem 
posicionadas e que devem figurar como uma grande oportunidade 
em 2023, dada sua relação entre preço e valor justo.
A Aliansce Sonae é uma companhia que administra e detém 
participação em shopping centers espalhados por todo o Brasil.
Ela surgiu em 2019, com a fusão entre a Aliansce Shopping Centers e 
a Sonae Sierra Brasil. E, seguindo essa linha, já conta com outra fusão 
a caminho, dessa vez com a brMalls, que será consolidada no início 
de 2023.
Com essa nova transação, surgirá a maior empresa do segmento no 
Brasil, com participação em 69 shopping centers. E essa escala vem 
acompanhada principalmente da diluição de despesas e maior poder 
de barganha em relação a lojistas e fornecedores, permitindo uma 
maior eficiência da operação.
Somados a esses ganhos de participação de mercado e de sinergias 
operacionais, acreditamos que os papéis da ALSO3 e da nova empresa 
que surgirá no início de 2023 estão descontados. Apesar do setor de 
shoppings já ter apresentado uma recuperação muito forte após a 
pandemia, as cotações das ações não acompanharam essa evolução.
Aliansce Sonae (ALSO3)
60
50
40
30
20
10
2019 2020 2021 2022
-37.03 (67.45%) 17 Jan 2020-2 Dec 2022
Cotação ALSO3. Fonte: Google Finance.
Melhores small caps para 2023
https://www.suno.com.br/acoes/also3/
50
Dessa forma, a nova companhia nascerá negociada a um EV/ABL 
relativamente baixo, de aproximadamente R$ 9 mil/m2 e um cap rate 
esperado em torno de 15% em 2023.
Para fins de comparação, as transações envolvendo shoppings 
similares ao longo de 2022 apresentaram um valor por metro 
quadrado próximo de R$ 10,7 mil e um cap rate de 8,5%, em média.
Se comparado aos FIIs, continua sendo um valor atrativo, uma vez que 
o maior cap rate em um fundo de shoppings é de cerca de 9,5%.
Cotação BRML3. Fonte: Google Finance.
A Kepler Weber é uma tese de sucesso entre as small caps. Apesar de 
atuar em um setor diferente, de sistemas de armazenagem de grãos, a 
companhia passou por um cenário similar ao que a Aliansce terá 
pela frente.
A empresa foi recomendada bem no início da pandemia de Covid-19, 
no início de 2020. Esse foi um dos momentos de maior incerteza em 
relação à economia global, com o mundo inteiro passando por crises 
decorrentes da doença.
Kepler Weber (KEPL3)
20
15
10
5
2019 2020 2021 2022
-10.26 (54.09%) 17 Jan 2020-2 Dec 2022
Melhores small caps para 2023
https://www.suno.com.br/artigos/cap-rate/
https://www.suno.com.br/acoes/kepl3/
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Nesse momento, vimos o Ibovespa despencar mais de 40% em 
questão de semanas, com o pânico dos investidores por conta das 
políticas de lockdown e desaceleração econômica.
A Kepler Weber, por outro lado, foi uma ótima oportunidade de 
compra naquele momento. A demanda crescente por armazenagem 
e a evolução do agronegócio no Brasil foram avenidas que permitiram 
o crescimento operacional da companhia, apesar dos desafios 
provenientes da pandemia.
Nesse contexto, a Kepler era uma empresa que apresentava as duas 
características principais que destacamos anteriormente: perspectivas 
positivas e preço baixo. Por conta disso, foi uma grande oportunidade 
entre as small caps na época.
Como podemos observar, essa foi uma ação que andou de lado ou 
apresentou um crescimento moderado até a metade de 2020. 
Ela não sofreu uma queda muito acentuada em sua cotação durante a 
pandemia, mas, apesar do cenário incerto, apresentou uma 
valorização de mais de 230% do início de 2020 até o final de 2022.
30
20
10
0
2019 2020 2021 2022
+18.07 (233.76%) 20 Mar 2020-4 Nov 2022
Cotação KEPL3. Fonte: Google Finance.
Melhores small caps para 2023
52
Esse é apenas um exemplo dos casos de sucesso das small caps, que 
gerou retornos muito bons para quem aproveitou do pessimismo domercado para comprar empresas com solidez financeira e 
perspectivas favoráveis para o futuro.
Com isso, esperamos que estejam claros todos os riscos e 
oportunidades envolvendo o investimento em small caps. 
Uma análise competente tende a encontrar as melhores 
oportunidades para investimento nesse tipo de empresa, 
independentemente do cenário macroeconômico. Com isso em mãos, 
a rentabilidade do portfólio consegue ser satisfatória para o investidor.
Melhores small caps para 2023
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Melhores fundos imobiliários 
para 2023
Em um cenário de maior aversão ao risco, investidores de renda 
variável tendem a priorizar aportes em ativos mais estáveis e seguros, 
como os fundos imobiliários (FIIs).
Isso porque a sua volatilidade não é tão acentuada como a de outros 
ativos, o que pode proteger o patrimônio do investidor, além de 
proporcionar uma renda passiva mensal.
O ano de 2023 deve ser marcado por volatilidade e incertezas, 
sobretudo por riscos políticos e fiscais, visto que o governo eleito ainda 
não organizou a equipe econômica e tão pouco mostrou qual será o 
tom da política econômica.
Por outro lado, as expectativas com relação à Selic permanecem, ou 
seja, há grandes chances da Selic iniciar um movimento de queda a 
partir do segundo semestre de 2023.
53
https://www.suno.com.br/fundos-imobiliarios/
https://www.suno.com.br/fundos-imobiliarios/
Melhores fundos imobiliários para 2023
54
Neste contexto, a busca pelos melhores fundos imobiliários para 2023 
pode contribuir positivamente para a carteira dos investidores.
Por que investir nos melhores fundos imobiliários para 2023?
Os melhores FIIs para 2023 são alternativas interessantes para compor 
a carteira de investimentos.
O próximo ano será uma incógnita e o investidor precisa estar 
preparado para eventuais adversidades. Mesmo com as expectativas 
de corte da Selic, o aumento de gastos pode influenciar na inflação 
que, por sua vez, pode alterar o corte da Selic. Assim, 2023 será um ano 
de cautela.
No caso dos fundos imobiliários (FIIs), por estarem atrelados a ativos 
imobilizados, essa volatilidade tende a ser menor do que, por exemplo, 
as ações.
Ademais, como os FIIs distribuem resultados com recorrência mensal, 
a previsibilidade para o investidor tende a ser maior.
Segundo os dados do Boletim Focus, a expectativa para a Selic em 
2023 é de queda, com a taxa de juro em 11,5%. Já para 2024, a taxa 
básica de juro tende a ficar em 8,25%.
O corte na taxa de juros é muito importante para o crescimento e 
valorização do mercado de fundos imobiliários. Como grande parte 
do mercado enxerga nos fundos imobiliários uma forma de 
construir renda, a queda da Selic atrai os investidores que 
procuram manter os ganhos como estão no momento.
O que esperar dos fundos imobiliários para 2023?
https://www.suno.com.br/artigos/ativo-permanente/#:~:text=O%20ativo%20imobilizado%20contempla%20aquilo,ve%C3%ADculos%20e%20m%C3%B3veis%2C%20por%20exemplo.
https://www.suno.com.br/artigos/ativo-permanente/#:~:text=O%20ativo%20imobilizado%20contempla%20aquilo,ve%C3%ADculos%20e%20m%C3%B3veis%2C%20por%20exemplo.
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Assim, os investidores posicionados em títulos de renda fixa, 
enxergarão nos FIIs uma oportunidade de manter os rendimentos, 
além de ganhar dinheiro com uma eventual valorização das cotas.
Sem um norte definido, os gastos do governo podem influenciar a 
política monetária a ponto do Banco Central segurar o corte do juro. 
Esse é um fato que deve ser ponderado para 2023.
Dentro do mercado de FIIs, o investidor pode escolher por fundos 
que investem em imóveis, conhecidos como FIIs de “tijolos” ou 
aqueles que investem em títulos imobiliários com lastro em 
imóveis, como é o caso dos CRI (Certificado de Recebíveis 
Imobiliários), chamados FIIs de “papéis”.
Ambas as opções apresentam vantagens e desvantagens. Para 
2023, os segmentos de fundos podem mostrar 
tendências diferentes.
Quais as expectativas dos principais segmentos dos 
fundos imobiliários?
Os fundos imobiliários de tijolo são ativos interessantes para 
aqueles que desejam adquirir uma fração de excelente imóveis por 
preços baixos. Isso porque, com a queda das cotações, vários 
desses FIIs passaram a negociar muito abaixo do valor patrimonial 
(VP/cota).
Dessa forma, vários imóveis estão sendo negociados por preços 
muito atrativos, inclusive, em alguns casos, em linha ou mesmo 
abaixo do custo de reposição, tais como:
Fundos imobiliários de tijolo em 2023
Melhores fundos imobiliários para 2023
https://www.suno.com.br/guias/investimento-renda-fixa/
https://www.suno.com.br/artigos/politica-monetaria/
https://www.suno.com.br/artigos/politica-monetaria/
https://www.suno.com.br/artigos/certificados-recebiveis-imobiliarios/
https://www.suno.com.br/artigos/certificados-recebiveis-imobiliarios/
https://www.suno.com.br/artigos/valor-patrimonial-por-acao/
https://www.suno.com.br/artigos/valor-patrimonial-por-acao/
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Se as expectativas sobre a queda da inflação e o corte de juro se 
concretizarem em 2023, existem bons fundamentos para acreditar 
que os fundos de tijolo vão ser um dos melhores investimentos 
para 2023.
Galpões logísticos;
Lajes corporativas;
Shoppings centers e outros.
Com o recuo da inflação e as expectativas sobre o corte dos juros, 
os fundos de papéis (CRIs) provavelmente terão rendimentos 
nominais menores, mas isso não excluirá as oportunidades diante 
do potencial futuro, quando observamos os prazos médios 
(duration) das carteiras.
Isso porque, diferentemente dos fundos de tijolos, os fundos de 
papéis têm títulos de crédito de recebíveis imobiliários.
Ou seja, eles emprestam recursos para terceiros com garantias em 
imóveis. É uma mecânica de investimento diferente e que deve ser 
observada de forma complementar, não excludente, obviamente.
Vale destacar que a política econômica do governo eleito ainda não 
foi definida e isso gera receio por parte do mercado.
Os próximos passos, como a definição de um ministro da economia 
(ou fazenda), ainda são aguardados pelo mercado. Assim, os fundos 
de papéis não podem ser descartados.
Fundos imobiliários de papel em 2023
Melhores fundos imobiliários para 2023
57
Entendendo melhor as vantagens de cada tipo de FII no contexto 
econômico atual, os investidores ficam com uma importante 
dúvida: em quais FIIs investir em 2023?
É preciso destacar que a resposta não é tão trivial assim. 
Os fundos imobiliários, apesar de mais estáveis, são ativos de renda 
variável, sendo difícil fazer previsões certeiras no curto prazo sobre 
seus resultados e cotação.
No entanto, existem alguns fundos imobiliários específicos que 
podem se destacar em relação aos seus pares. Afinal, eles contam 
com ativos estratégicos e bem posicionados. São eles:
Quais os melhores fundos imobiliários para 2023?
Recebíveis imobiliários (RECR11)
TRX Real Estate (TRXF11 )
O fundo é administrado pela BRL Trust DTVM S/A e tem um 
patrimônio líquido de R$ 2.520.733.756, segundo relatório gerencial 
referente a outubro de 2022.
O FII tem como objetivo investir em CRIs, portanto, esse é um FII de 
papel, tendo um perfil de risco moderado (middle risk).
Nos últimos 12 meses, o yield (DY) desse fundo ficou em 15,7%, líquido 
de imposto de renda, o que consideramos ser competitivo diante das 
possibilidades presentes no mercado.
Recebíveis imobiliários (RECR11)
Melhores fundos imobiliários para 2023
https://www.suno.com.br/fundos-imobiliarios/recr11/
58
Ao analisar a composição da carteira do fundo, encontramos um 
portfólio bem diversificado. 95% do fundo está posicionado em CRIs, 
sendo que 76% deles atrelados ao IPCA e 19% ao CDI. Há também 
cercade 5,5% indexados ao IGP-M.
A taxa média ponderada consolidada desse fundo é por volta de 
inflação + 7,8% e CDI + 4,6%, deixando-o atrativo diante da capacidade 
de originação e estruturação da gestão.
Vale destacar que o fundo conta com 29% do patrimônio investido em 
CRIs atrelados ao IPCA, mas sem correção negativa, ou seja, se ocorrer 
deflação em um período, esse ajuste não afeta a rentabilidade 
desses títulos.
Outro detalhe, a maior exposição da carteira é de 7,2% nas debêntures 
do Hotel Rosewood. O fundo conta com aproximadamente 97 ativos 
no portfólio.
Considerando o seu tamanho, a sua diversificação, rentabilidade 
apurada nos últimos 12 meses e liquidez, esse FII tende a ser uma 
ótima opção de investimento para 2023, principalmente, caso o IPCA 
se mantenha no campo positivo ao longo dos próximos meses.
Se, de um lado, temos um fundo de papel, do outro, há um fundo 
de tijolo. 
O TRXF11 é um dos melhores fundos de tijolo e investe 
predominantemente em lojas de supermercados e atacarejos, ou seja, 
um fundo atualmente mais focado no segmento de renda urbana, 
embora haja exposição de apenas 6,03% em logística, desde sua 
criação em 2019.
TRX Real Estate (TRXF11)
Melhores fundos imobiliários para 2023
https://www.suno.com.br/artigos/igp-m/
https://www.suno.com.br/fundos-imobiliarios/trxf11/
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O fundo conta com 440 mil m² de área locável, distribuídos em 49 
imóveis localizados em 13 estados brasileiros.
O fundo faz a aquisição das lojas e aluga para as empresas, seu 
principal locatário é o grupo Assaí.
Além de lojas do próprio Assaí, o fundo aluga também lojas para Extra, 
o Pão de Açúcar, dentre outros. O seu patrimônio líquido (PL) é de R$ 
1,2 bilhão, embora os ativos totais somem R$ 1,95 bilhão. Atualmente, o 
fundo tem cerca de 73 mil cotistas.
A rentabilidade distribuída (DY) nos últimos 12 meses chegou a 9,71%, 
o que é bem interessante por ser uma alternativa de tijolo.
Com uma eventual queda dos juros em 2023, é importante “ficar de 
olho” em fundos como o TRXF11, em virtude de sua alta previsibilidade 
de rendimentos.
Como ponto de atenção, há o risco da alavancagem, cujo saldo 
devedor representa 37,92% dos ativos. O fundo tem uma ótima 
posição em caixa, o que mitiga eventuais impactos no curto e 
médio prazos.
Para os meses de 2023, serão necessárias amortizações de R$ 30,7 
milhões e o fundo tem R$ 294 milhões em ativos líquidos. Some isso 
ao fato de que há um casamento entre os aluguéis e as parcelas a 
serem pagas dos CRIs, os quais foram emitidos para realizar 
determinadas aquisições passadas.
Vale destacar que os contratos firmados com os grupos de 
supermercados costumam ser longos, podendo chegar até 20 anos.
Melhores fundos imobiliários para 2023
60
Dessa forma, o prazo médio dos contratos é 14,35 anos, o que o deixa 
bastante defendido em comparação às opções no mercado.
Outro detalhe sobre o fundo está relacionado ao tipo de contrato. 
Praticamente todos eles são atípicos (97,12%), ou seja, há cláusulas que 
protegem o investidor em caso de rescisão antecipada. Na prática, se o 
locatário sair do imóvel, o mesmo terá de pagar os aluguéis vincendos.
Portanto, observando o possível cenário para 2023 e o contexto atual 
do mercado de FIIs, ambos fundos que apresentamos são 
ótimas opções.
RECR11 deve apresentar rendimentos interessantes diante do cenário 
esperado para juros e inflação em 2023, sobretudo contando com seu 
atual desconto patrimonial, próximo a 10%. E, se as expectativas se 
confirmarem e a Taxa Selic (CDI) cair efetivamente, o TRXF11 pode 
capturar uma valorização aliada a rendimentos com potencial elevado, 
em caso de vendas de ativos com lucro.
Você que está lendo esse e-book com certeza já está dando os 
primeiros passos para sair da poupança se ainda estiver nela. Isso 
porque, quando o investidor compreende melhor o mercado 
financeiro, ele tende a buscar novas modalidades mais interessantes.
Com a Suno Start, o investidor pode se cercar de informações 
preciosas sobre investimentos se desenvolvendo ainda mais. 
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Melhores fundos imobiliários para 2023
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Onde investir R$ 1 mil 
em 2023?
O processo de investimento, apesar de não ser uma tarefa simples, 
demanda conhecimento, muito cuidado e, principalmente, aderência 
entre os seus aportes e os seus objetivos. Por essa razão, antes mesmo 
de saber onde investir R$ 1 mil durante 2023, você deverá seguir três 
passos básicos.
61
O planejamento financeiro é como realizar uma consulta em um 
médico quando se está doente, uma vez que com ele você identificará 
quais são os pontos que devem ser atacados para melhorar a sua 
saúde financeira.
Dessa maneira, esse planejamento deve ser iniciado antes mesmo da 
virada do ano, ou seja, ainda em 2022, você deve criar suas metas e 
objetivos financeiros para 2023.
1.	Planejamento financeiro
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Assim, para realizar um planejamento financeiro, será fundamental 
seguir os seguintes passos:
Onde investir R$ 1 mil em 2023?
Organizar as suas contas;
Estimar as suas receitas;
Adequar o seu padrão de vida e suas necessidades às suas receitas;
Identificar aqueles gastos que não são essenciais;
Criar uma planilha de gastos ou utilizar aplicativos que auxiliam no 
controle de gastos;
Poupar e iniciar seus investimentos.
Essa reserva deve ser construída em conjunto com uma carteira de 
investimentos e deverá cobrir, no mínimo, seis meses das suas contas 
básicas. 
Ela pode ser alocada em ativos de alta liquidez e que remuneram ao 
menos 100% do CDI, mas pode até mesmo ficar em uma conta-
corrente para casos de emergência aos finais de semana.
2.	Faça sua reserva de emergência
Para saber em quais ativos investir será necessário identificar qual o 
seu perfil de investidor. Esse perfil é obrigatório no mundo dos 
investimentos para que você aplique os recursos de acordo com sua 
tolerância ao risco e objetivos. Entre os perfis disponíveis no mercado, 
o mais comum é a divisão em três tipos:
3.	Montar sua carteira de investimentos
1.	Investidor conservador: gosta de ativos sem risco, de baixa 
oscilação. Portanto, alocam seu capital majoritariamente em 
renda fixa;
https://www.suno.com.br/guias/planejamento-financeiro/
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2.	Investidor moderado: aceita correr um pouco de risco e começa 
a se aventurar na renda variável, normalmente com fundos 
imobiliários;
3.	Investidor arrojado: não se importa com as oscilações do 
patrimônio e investe em ações, fundos, derivativos, entre outros 
investimentos.
Assim, após definir o seu perfil de investidor as opções de aplicação do 
recursos começam a ficar mais claras. Caso você se enquadre no perfil 
mais conservador, as suas opções de investimento estão dentro da 
renda fixa, a qual apresenta os seguintes ativos:
Por outro lado, caso seu perfil seja mais aderente ao moderado e ao 
arrojado, além das alternativas da renda fixa, é possível aplicar na 
renda variável, a qual tem como principais produtos:
Certificados de Depósito Bancário (CDB);
Letra de Crédito Imobiliário (LCI);
Letra de Crédito do Agronegócio (LCA);
Letra Imobiliário Garantida (LIG);
Debêntures;
Títulos do Tesouro Direto.
Ações;
Fundos de Investimentos Imobiliários;
Fundos de Investimentos;
Exchange Traded Fund (ETF);
Derivativos.
Onde investir R$ 1 mil em 2023?
https://www.suno.com.br/artigos/fundos-de-investimentos/
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Poupar dinheiro é importante para a conquista de objetivos de curto a 
longo prazo. Depois de separar uma quantia para investir, por 
onde começar?
Para isso é necessário definir objetivos para encontrar aplicações que 
vão de encontro a eles. Por exemplo: ter liberdade financeira, construir 
uma aposentadoria ou ter uma renda extra. 
Após definir os

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