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AFA EN EFOMM 
Volume 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
FRENTE I - GRAMÁTICA 
CAPÍTULO I – FONÉTICA-GRAFIA-MORFOLOGIA 03 
FRENTE II – INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 
CAPÍTULO I – EQUÍVOCOS BÁSICOS DE INTERPRETAÇÃO TEXTUAL .................................................................................................................... 37 
CAPÍTULO II – ENTRELINHAS TEXTUAIS ....................................................................................................................................................................... 39 
CAPÍTULO III – ANÁLISE DO DISCURSO .......................................................................................................................................................................... 45 
CAPÍTULO IV – ASPECTOS VERBAIS ................................................................................................................................................................................ 47 
CAPÍTULO V – FUNÇÕES DA LINGUAGEM ..................................................................................................................................................................... 51 
CAPÍTULO VI – REGISTROS LINGUÍSTICOS .................................................................................................................................................................... 57 
CAPÍTULO VII – A LITERATURA USA LINGUAGEM FIGURADA – DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO ..................................................................... 61 
FRENTE III – REDAÇÃO 
CAPÍTULO O – APRESENTAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DE REDAÇÃO DOS CONCURSOS ............................................................... 69 
CAPÍTULO I – COMPREENSÃO DA PROPOSTA DE REDAÇÃO .................................................................................................................................... 71 
CAPÍTULO II – ESTRUTURA DISSERTATIVA .................................................................................................................................................................. 73 
CAPÍTULO III – A INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................................................ 75 
CAPÍTULO IV – COESÃO TEXTUAL ................................................................................................................................................................................... 77 
 
INGLÊS 
 
FRENTE I 
CAPÍTULO I – TENSE VERBS I .............................................................................................................................................................................................. 87 
CAPÍTULO II – TENSE VERBS II ........................................................................................................................................................................................... 101 
CAPÍTULO III – TENSE VERBS III ........................................................................................................................................................................................ 113 
CAPÍTULO IV – PRONOUNS .................................................................................................................................................................................................. 127 
CAPÍTULO V – INDEFINITE PROUNOUNS\INTERROGATIVE PRONOUNS ................................................................................................................. 139 
FRENTE II 
CAPÍTULO I – RELATIVE PRONOUNS ................................................................................................................................................................................. 153 
CAPÍTULO II – DEGREES OF COMPARISON ...................................................................................................................................................................... 161 
CAPÍTULO III – QUANTIFERS ............................................................................................................................................................................................... 173 
CAPÍTULO IV – PREPOSITIONS ............................................................................................................................................................................................ 185 
CAPÍTULO V – CONJUNCTIONS ........................................................................................................................................................................................... 197 
CAPÍTULO VI – REVISÃO ..................................................................................................................................................................................................... 205 
 
MATEMÁTICA 
 
FRENTE I 
CAPÍTULO I – LÓGICA............................................................................................................................................................................................................ 215 
CAPÍTULO II – TEORIA DOS CONJUNTOS ......................................................................................................................................................................... 219 
CAPÍTULO III – CONJUNTOS NUMÉRICOS ........................................................................................................................................................................ 225 
CAPÍTULO IV – PRODUTO CARTESIANO E RELAÇÃO ................................................................................................................................................. 233 
CAPÍTULO V – FUNÇÃO ........................................................................................................................................................................................................ 237 
CAPÍTULO VI – FUNÇÃO DO 10 GRAU ............................................................................................................................................................................... 251 
FRENTE II 
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................................................ 265 
CAPÍTULO II – TRIÂNGULO ................................................................................................................................................................................................. 271 
CAPÍTULO III – SEMELHANÇA E TRIÂNGULO RETÂNGULO ....................................................................................................................................... 277 
CAPÍTULO IV – INTRODUÇÃO AOS CÍRCULOS ............................................................................................................................................................... 281 
CAPÍTULO V – ÁREA E RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO ................................................................................................................................ 287 
FRENTE III 
CAPÍTULO I – ARCOS E ÂNGULOS ..................................................................................................................................................................................... 295 
CAPÍTULO II – TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO ............................................................................................................................... 299 
CAPÍTULO III – TRIGONOMETRIA NO CÍRCULO – DEFINIÇÕES ................................................................................................................................. 305 
CAPÍTULO IV – REDUÇÃO AO PRIMEIRO QUADRANTE ...............................................................................................................................................317 
CAPÍTULO V – ARCO SOMA E SUAS CONSEQUÊNCIAS ................................................................................................................................................ 321 
CAPÍTULO VI – TRANSFORMAÇÃO DE PRODUTO EM SOMA E DE SOMA EM PRODUTO .................................................................................... 327 
FRENTE IV 
CAPÍTULO I – PRODUTOS NOTÁVEIS/FATORAÇÃO ...................................................................................................................................................... 331 
CAPÍTULO II – POLINÔMIOS ................................................................................................................................................................................................ 341 
CAPÍTULO III – RADICAL DUPLO E RACIONALIZAÇÃO E EQUAÇÕES IRRACIONAIS ........................................................................................... 345 
CAPÍTULO IV – PORCENTAGEM E JUROS ......................................................................................................................................................................... 349 
CAPÍTULO V – PROGRESSÕES ............................................................................................................................................................................................. 357 
CAPÍTULO VI – FATORIAL ................................................................................................................................................................................................... 367 
CAPÍTULO VII – PRINCÍPIOS DA CONTAGEM .................................................................................................................................................................. 369 
CAPÍTULO VIII – PERMUTAÇÃO E ARRANJO SIMPLES ................................................................................................................................................. 375 
CAPÍTULO IX – COMBINAÇÃO SIMPLES .......................................................................................................................................................................... 383 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FÍSICA 
 
FRENTE I 
CAPÍTULO I – GRANDEZAS FÍSICAS E MEDIDAS ........................................................................................................................................................... 393 
CAPÍTULO II – VETORES ...................................................................................................................................................................................................... 403 
CAPÍTULO III – FUNDAMENTOS DA CINEMÁTICA ESCALAR ..................................................................................................................................... 411 
CAPÍTULO IV – MOVIMENTO UNIFORME ........................................................................................................................................................................ 419 
CAPÍTULO V – MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO ........................................................................................................................................ 423 
CAPÍTULO VI – FUNDAMENTOS DA CINÉTICA VETORIAL ......................................................................................................................................... 433 
FRENTE II 
CAPÍTULO I – LEIS DE NEWTON ......................................................................................................................................................................................... 441 
CAPÍTULO II – APLICAÇÕES DAS LEIS DE NEWTON ..................................................................................................................................................... 449 
CAPÍTULO III – APLICAÇÃO DAS LEIS DE NEWTON II – ASSOCIAÇÃO DE POLIAS .............................................................................................. 457 
CAPÍTULO IV – APLICAÇÃO DAS LEIS DE NEWTON III – MOLAS .............................................................................................................................. 463 
CAPÍTULO V – APLICAÇÕES DAS LEIS DE NEWTON IV – FORÇAS DE ATRITO ..................................................................................................... 469 
CAPÍTULO VI – FORÇAS EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS ......................................................................................................................................... 479 
FRENTE III 
CAPÍTULO I – TERMOMETRIA ............................................................................................................................................................................................ 489 
CAPÍTULO II – DILATAÇÃO TÉRMICA DE SÓLIDOS ...................................................................................................................................................... 497 
CAPÍTULO III – DILATAÇÃO TÉRMICA DE LÍQUIDOS ................................................................................................................................................... 503 
CAPÍTULO IV - CALORIMETRIA.......................................................................................................................................................................................... 509 
CAPÍTULO V – TROCAS DE CALOR ................................................................................................................................................................................... 519 
CAPÍTULO VI – PROPAGAÇÃO DE CALOR ....................................................................................................................................................................... 527 
CAPÍTULO VII – SOBREFUSÃO ........................................................................................................................................................................................... 535 
CAPÍTULO VIII – MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (MHS) CINÉTICA E OSCILADORES ................................................................................ 541 
FRENTE IV 
CAPÍTULO I – CORRENTE ELÉTRICA ................................................................................................................................................................................ 551 
CAPÍTULO II – RESISTORES ................................................................................................................................................................................................. 557 
CAPÍTULO III – EFEITOS JOULE .......................................................................................................................................................................................... 563 
CAPÍTULO IV – CIRCUITOS ELÉTRICOS ........................................................................................................................................................................... 569 
CAPÍTULO V – ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES ................................................................................................................................................................ 575 
CAPÍTULO VI – GERADORES E RECEPTORES ELÉTRICOS ........................................................................................................................................... 589 
CAPÍTULO VII – CIRCUITO COM MAIS DE UMA MALHA ............................................................................................................................................. 601 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 1FRENTE I 
 
GRAMÁTICA 
 
 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 3 
 
CAPÍTULO I – FONÉTICA - GRAFIA - 
MORFOLOGIA 
 
FONEMA: cada uma das unidades sonoras de uma palavra. 
Às vezes, a palavra possui mais fonemas do que letras (táxi 
= 5 fonemas) ou mais letras do que fonemas (hoje = 3 
fonemas / que = 2 fonemas). 
 
DÍGRAFO: emprego de duas letras que correspondem, 
apenas, a um fonema. Os dígrafos podem ser consoantes ou 
fonéticos (vocálicos). Há encontro consonantal quando 
dois fonemas consoantes são pronunciados unidos, na 
mesma sílaba ou em sílabas diferentes: bloco, vidro, áspero, 
trote, mesmo ... 
a) Dígrafos consoantes ou consonantais: ch, nh, lh, rr, ss, 
sc, sç, xc, xs, gu, qu. 
b) Dígrafos fonéticos ou vocálicos: fonema vogal + M ou 
N na mesma sílaba. 
 
As palavras a seguir possuem dígrafos: chave, ninho, alho, 
carreta, nascer, exceder, canto, pente, bomba, cinto ... 
 
Atenção! Chama-se letra diacrítica a que não é 
pronunciada nos dígrafos. Em EXCETO, a letra diacrítica 
é o “x”; em VENDO, a diacrítica é o “n”. 
 
Os fonemas podem ser: vogais, semivogais e consoantes. 
O fonema vogal é forte e constitui a sílaba em Português. 
Só pode ser representado por letras vogais. O fonema 
semivogal é fraco e possui, apenas, dois sons: “i” e “u”. 
Está sempre apoiado em um fonema vogal. A única letra 
que não pode simbolizar um fonema semivogal é o “a”. 
Cuidado que o “m” final pode ter som de “i” ou de “u”: 
cantem, vendam ... 
Palavras com semivogais: mau, mais, mãe (e = “i”) , não (o 
= “u”), falavam (m = “u”), vendem (m = “i”). 
 
No caso de bom e com, o “m” final forma um dígrafo com 
a vogal anterior. 
 
ENCONTROS VOCÁLICOS 
 
1. Ditongo; encontro de fonema vogal com semivogal na 
mesma sílaba. O ditongo, dependendo da posição dos 
fonemas, pode ser crescente (semivogal + vogal) ou 
decrescente (vogal + semivogal). Dependendo da 
pronúncia, o ditongo pode ser oral ou nasal. 
pou-ca / vai-da-de / são / go-lei-ro / nem / a-ma-vam 
... 
Obs.: o “m” final, quando possui som de “i” ou de “u”, 
formará ditongos ou tritongos fonéticos. 
 
2. Tritongo: é o encontro de um fonema vogal entre dois 
fonemas semivogais na mesma sílaba. Também pode ser 
oral ou nasal. 
a-gueis / U-ru-guai ... 
 
3.Hiato: acontece quando dois fonemas vogais são 
pronunciados juntos. Na divisão silábica, cada fonema 
vogal ocupa uma sílaba. 
pi-a-da / ba-i-nho / fi-an-ça / su-í-no ... 
 
ENCONTRO CONSONANTAL é o encontro de fonemas 
consoantes, ambos pronunciados, na mesma sílaba ou não. 
vi-dro / bar-co / ple-beu / tro-co / car-to-la … 
 
Questões de Fixação – Fonemas 
 
I – Identifique o número de fonemas das palavras a seguir: 
ingrato ___ sentido___ 
contemplar___ absurdo ___ 
ouvinte ___ carrinho ___ 
piscina___ aguando___ 
talquinho ___ criança___ 
amplo ___ tronco___ 
crença___ pássaro___ 
ainda___ quente___ 
viagem___ granja___ brinquedo___ 
 antigo___ 
homem___ humano___ 
importante___ exceção___ 
portanto___ 
 
II – Numere os parênteses, de acordo com o encontro 
vocálico: 
 
1. ditongo crescente 
2. ditongo decrescente 
3. hiato 
4. tritongo 
 
( ) ouvido ( ) cantem ( ) coeso ( ) triângulo 
( ) vintém ( ) preâmbulo ( ) águam ( ) baú 
( ) entrem ( ) miolo ( ) traíra ( ) várias 
( ) quiabo ( ) equestre ( ) nua ( ) queijo 
( ) treino ( ) coragem ( ) história ( ) Paraguai 
( ) quase ( ) nem ( ) ontem ( ) relógio 
 
Questões Objetivas – Fonemas 
 
1. Assinale a opção em que ocorre um ditongo fonético: 
 
(A) nexo 
(B) silêncio 
(C) ninguém 
(D) biônico 
(E) hediondo 
 
2. “Nas noites de Nova Lima, quando buscava repouso...”. 
Quantos fonemas e letras existem na palavra quando? 
 
(A) 4 fonemas / 5 letras 
(B) 6 fonemas / 4 letras 
(C) 5 fonemas / 6 letras 
(D) 6 fonemas / 6 letras 
(E) 5 fonemas / 5 letras 
 
3. Assinale a opção que contém palavra sem dígrafo. 
 
(A) cochilo 
(B) quente 
(C) sempre 
(D) antiga 
(E) triagem 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 4 
 
4. Assinale a opção em que o vocábulo apresenta ao mesmo 
tempo um encontro consonantal, um dígrafo consonantal e 
um ditongo fonético: 
 
(A) ninguém 
(B) coalhou 
(C) iam 
(D) nenhum 
(E) murcham 
 
5. Nas palavras ANJINHO, CARROCINHAS, NOSSA e 
RECOLHENDO, podemos detectar a seguinte quantidade 
de fonemas, respectivamente: 
 
(A) três, quatro, dois, quatro 
(B) cinco, nove, quatro, oito 
(C) seis, dez, cinco, nove 
(D) três, seis, dois, cinco 
(E) sete, onze, cinco, dez 
 
6. Quantos fonemas há na palavra QUINDINS? 
 
(A) quatro 
(B) cinco 
(C) seis 
(D) sete 
(E) oito 
 
PROPAROXÍTONO EVENTUAL - os vocábulos 
terminados por ditongo crescente (-ia, -io, -uo, -ua, -ie, -ue 
...) podem ter o ditongo pronunciado como um hiato. 
Embora na pronúncia o vocábulo ganhe mais uma sílaba, 
na divisão silábica há de prevalecer o ditongo. 
Exemplos: exíguo (e-xí-guo), distância (dis-tân-cia), 
espécie (es-pé-cie), árduo (ár-duo) , etc. 
 
Na divisão silábica, deve haver 1(um) fonema vogal em 
cada sílaba, portanto os ditongos e tritongos ficam na 
mesma sílaba e os hiatos, em sílabas separadas. 
A divisão silábica depende da pronúncia correta do 
vocábulo. 
 
Separe as sílabas: 
 
primórdio ______________________________________ 
primordial ______________________________________ 
diário _________________________________________ 
hediondo _______________________________________ 
hipnose ________________________________________ 
opinião ________________________________________ 
logaritmo ______________________________________ 
pneumático _____________________________________ 
trégua _________________________________________ 
transoceânico ___________________________________ 
paisinho _______________________________________ 
transatlântico ___________________________________ 
carroça ________________________________________ 
suave __________________________________________ 
perspicaz _______________________________________ 
coeficiente _____________________________________ 
Obs.: é lícito afirmar que os vocábulos CÁTEDRA e 
HISTÓRIA são acentuados pelo mesmo motivo: ambos são 
proparoxítonos. O primeiro é um proparoxítono natural e o 
segundo, eventual. 
 
7. Marque o item em que a palavra possui hiato e ditongo, 
pela ordem: 
 
 
(A) traineira (B) quiabo (C) viagem 
(D) ousadia (E) abundância 
 
8. Assinale a palavra cujo número de letras é menor que o 
número de fonemas. 
 
 
(A) chuvisco (B) paisagem (C) psiquiatra 
(D) carruagem (E) anexo 
 
9. “Temer conversou com Rodrigo Maia.” 
Na manchete acima, há o seguinte número de encontros 
consonantais: 
 
 
(A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4 (E) 5 
 
 
10. O “h” não interfere na pronúncia da seguinte palavra: 
 
(A) hoje (B) chuva (C) ninho 
(D) palha (E) galho 
 
11. “O homem jogou a tora na lareira.” Quantos ditongos 
há no período? 
 
 
(A) três (B) quatro (C) cinco(D) seis (E) sete 
 
12. “O aluno pediu uma ajuda ao irmão mais velho”. 
No período há quantos ditongos? 
 
 
(A) três ditongos e dois dígrafos 
(B) quatro ditongos e um dígrafo 
(C) cinco ditongos e três dígrafos 
(D) quatro ditongos e três dígrafos 
(E) cinco ditongos e três dígrafos 
 
 
EMPREGO DA PALAVRA “PORQUE” 
 
 
01. PORQUE: quando for conjunção subordinativa e 
equivaler a visto que. 
Ela não saiu de casa porque chovia em demasia. 
 
02. POR QUE: nas interrogações diretas e indiretas. 
Equivale a por que razão. 
Por que a criança não irá ao passeio? Quero saber por que 
você não foi à reunião. 
Atenção! Por que também pode ser empregado 
equivalendo a pelo qual e flexões. No caso, a palavra QUE 
é pronome relativo. Um substantivo será o antecedente. 
Desconheço o motivo por que você faltou ontem. 
 
 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 5 
 
03. POR QUÊ: no final de orações interrogativas. 
O professor não deu a nota por quê? 
 
04. PORQUÊ: é substantivo e deverá ser antecedido de 
artigo. Equivale a motivo, razão. 
Ninguém sabe o porquê da sua mudança. 
 MAL ou MAU 
 
01. MAL pode ser advérbio, substantivo ou conjunção 
subordinativa temporal. 
Quando conjunção, equivale a QUANDO. Como advérbio 
ou substantivo, é o contrário de “BEM”. 
Mal você saiu, caiu um temporal. (mal = conjunção) 
Ninguém deve praticar o mal. (mal = substantivo) 
Ela passou mal durante a reunião. (mal = advérbio) 
 
02. MAU pode ser substantivo ou adjetivo e é o contrário 
de BOM. 
Ele não é mau. O mau será castigado. 
 
HOMÔNIMOS / PARÔNIMOS 
 
Homônimos são vocábulos distingos semanticamente, mas 
com grafias iguais (homógrafos) e/ou pronúncias iguais 
(homófonos). Parônimos são vocábulos com grafia e 
pronúncia parecidas. 
assento / acento homônimos homófonos 
ascender / acender homônimos homófonos 
sede (verbo) / sede (matriz) homônimos homógrafos 
mandato / mandado parônimos 
ratificar / retificar parônimos 
emergir / imergir parônimos 
 
 
Questões Objetivas – Homônimos e Parônimos 
 
13. A frase onde os homônimos e/ou parônimos estão com 
os significados invertidos é: 
 
(A) Era iminente a queda do eminente deputado. 
(B) A justiça infringe uma pena a quem inflige a lei. 
(C) Vultosa quantia foi gasta para curar sua vultuosa face. 
(D) O mandado de segurança impediu a cassação do 
mandato. 
(E) O nosso censo depende exclusivamente do senso de 
responsabilidade do IBGE. 
 
14. Na oração “Em sua vida, nunca teve muito ______, 
apresentava-se sempre _____ no ______das tarefas 
______”, as palavras adequadas para preenchimento das 
lacunas são: 
 
(A) censo – lasso – cumprimento – eminentes 
(B) senso – lasso – cumprimento – iminentes 
(C) senso – laço – comprimento – iminentes 
(D) senso – laço – cumprimento – eminentes 
(E) censo – lasso – comprimento – iminentes 
15. Assinale o item em que uma palavra foi 
INCORRETAMENTE aplicada. 
 
(A) Trouxeram-me um ramalhete de flores fragrantes. 
(B) A justiça infligiu a pena merecida aos desordeiros. 
(C) Promoveram uma festa beneficiente para a creche. 
(D) Sejamos fiéis ao cumprimento do dever. 
(E) A cessão de terras compete ao Estado. 
 
16. Indique a alternativa em que NÃO há erro de grafia. 
 
(A) Porque chegou atrazada perdeu grande parte do 
explêndido espetáculo. 
(B) Pediu-lhe que ascendesse a luz, pois a claridade não 
era impecilho a seu repouso. 
(C) Ele não é uma exceção, também é muito ambicioso. 
(D) Quizera eu que todas as espécies animais estivessem 
livres de extinção. 
(E) Não poderia advinhar que sua música viesse a ter tanto 
hesito. 
 
17. Pesquisa é vocábulo grafado com S. O item em que há 
um vocábulo erradamente grafado com essa letra é: 
 
(A) paralisia – análise – atrasado 
(B) besouro – adeusinho – bis 
(C) brasão – freguês – guloseima 
(D) gasoso – baronesa – arrasar 
(E) marquês – pesadelo – anõesinhos 
 
18. “No último ______ da orquestra sinfônica, houve ____ 
entre os convidados, apesar de ser uma festa _________”. 
Assinale a relação que preenche corretamente do período. 
 
(A) conserto – flagrantes descriminações – beneficente 
(B) concerto – fragrantes discriminações – beneficiente 
(C) conserto – flagrantes descriminações – beneficiente 
(D) concerto – fragrantes discriminações – beneficente 
(E) concerto – flagrantes discriminações - beneficente 
 
19. Marque o erro: 
 
(A) Todos concordam que ele é um mal sujeito. 
(B) Mal o professor saiu, os alunos chegaram. 
(C) Se você é mau, irá pagar por isso. 
(D) Os maus devem ser castigados. 
(E) Ele padece de um mal misterioso. 
 
20. Uma das orações contém uma palavra com erro de 
grafia. Assinale-a. 
 
(A) Só irei à viajem se você quiser. 
(B) Para obter êxito, é necessário estudo. 
(C) Eu águo as plantas diariamente. 
(D) Aquele passeio foi muito prazeroso. 
(E) A inflação voltou a subir. 
 
21. Assinale o item em que uma das palavras está grafada 
erradamente. 
 
(A) Vamos retificar nossos erros com rapidez. 
(B) O deputado foi cassado por suas atitudes. 
(C) A recreação é para quem tem paralizia. 
(D) Meu carro está na garagem. 
(E) Crianças devem ingerir muito leite. 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 6 
 
22. Marque o item em que uma das palavras contém erro. 
 
(A) Para mim, é um privilégio conhecê-la. 
(B) Os erros devem ser retificados. 
(C) Muitos itens ficam subentendidos. 
(D) A muito tempo não a via. 
(E) Quero conhecer o porquê das coisas. 
 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
 
Lembrete: a acentuação gráfica independe da classe 
gramatical da palavra. 
 
1. PROPAROXÍTONOS: todos os vocábulos 
proparoxítonos da Língua Portuguesa devem ser 
acentuados. 
Exemplos: Física, hábito, acréscimo, amávamos, 
cantaríamos, réplica, último, ídolo, Florianópolis, etc. 
 
Além dos reais ou naturais, existem os proparoxítonos 
eventuais ou aparentes que são vocábulos paroxítonos 
terminados por um ditongo crescente (semivogal + vogal: 
ia, ie, io, ua, ue, uo, etc.). Todos devem ser acentuados. 
Nesse caso, os ditongos podem ser pronunciados como 
hiatos. Na divisão silábica, o ditongo deve ser mantido. 
Pode-se pronunciar FA-Mí-LI-A, mas a divisão silábica 
correta é FA-MÍ-LIA. 
Exemplos: diário, ânsia, espécie, família, próprio, tênus, 
História, próprio, etc. 
 
2. PAROXÍTONOS: são acentuados quando terminam 
em: 
a) L, N, R, X: amável, hífen, revólver, tórax .. 
 
ATENÇÃO! Os paroxítonos terminados por “ENS” não 
são acentuados. Somente os que terminarem por 
“ONS”. 
hífens, polens, prótons, nêutrons ... 
 
b) –i, -is, -us, -ps, -ã, -ãs: táxi, táxis, bônus, bíceps, ímã, 
ímãs ... 
 
c) –ão, -ãos, -um, -uns: órfão, órgãos, fórum, álbuns ... 
 
d) ditongos decrescentes orais, seguidos ou não de S: 
pônei, jóquei, móveis, responsáveis ... 
 
3. OXÍTONOS: são acentuados quando terminam em: 
 
a) –a, -as, -e, -es, -o, -os: Pará, sofás, café, vocês, cipó, 
trenós ... 
 
b) –em, -ens: alguém, ninguém, parabéns, eles têm... 
ATENÇÃO! 
 
As formas verbais oxítonas ou monossílabas terminadas 
pelas vogais –A, -E, -O são acentuadas quando recebem os 
pronomes LO, LA, LOS, LAS em ênclise (ou mesóclise). 
Exemplos: amá-los, recebê-lo, comprá-la-ei, pô-lo-ás, ... 
 
4. MONOSSÍLABOS TÔNICOS: são acentuados quando 
terminam em a, as, e, es, o, os. 
Exemplos: já, pás, pé, pés, só, sós. 
5. CASOS ESPECIAIS: 
 
01) Os ditongos abertos EI e OI NÃO são acentuados nas 
palavras paroxítonas: plateia, assembleia, heroico, Coreia, 
... 
 
ATENÇÃO! Os ditongos abertos EI, EU e OI, seguidos ou 
não de S, são acentuados nos demais casos. Veja:herói, dói, 
anéis, papéis, hotéis, céu, escarcéu, ... 
 
ATENÇÃO! Vocábulos como Méier, por exemplo, 
continuam acentuados, já que são paroxítonos terminados 
em –r. 
 
02) Os hiatos OO e EEM não são acentuados: enjoo, voo, 
abençoo, eles creem, eles veem, eles deem ... 
 
03) A partir da Reforma Ortográfica, o único acento 
diferencial de tonicidade mantido é o da forma verbal 
“pôr”, para diferenciá-la da preposição “por”. Não mais há 
acento, por exemplo, na forma verbal “para”, deveno o 
contexto esclarecer se se trata de verbo ou preposição. 
O acento diferencial de timbre foi mantido na forma verbal 
“pôde”, pretérito perfeito do indicativo, para diferenciá-la 
da forma “pode”, presente do indicativo. 
O acento diferencial de número foi mantido em “têm”, 
“vêm” (bem como em seus derivados: contêm, convêm, 
etc.) para marcar a terceira pessoa do plural. 
 
O4) As vogais “i” e “u”, são acentuadas como segunda 
vogal do hiato, sozinhas ou acompanhadas de S: caí, saíste, 
países, balaústre, amiúde ... 
 
ATENÇÃO! 
a) A partir da Reforma Ortográfica, tais vogais deixaram de 
ser acentuadas quando antecedidas, nos vocábulos 
paroxítonos, de ditongo decrescente. Compare: 
feiura, boiuna, baiuca, meiuca ... – sem acento. 
Pauí – com acento. 
 
b) Não ocorre acento se as vogais aparecem ao lado de outra 
idêntica: xiita, vadiice ... 
 
c) Não ocorre acento, havendo odígrafo NH na sílaba 
seguinte: rainha, ladainha, moinho ... 
 
05) Os verbos derivados, quando as formas são oxítonas e 
terminadas por EM, levam acento no singular (agudo) eno 
plural (circunflexo): ele detém / eles detêm; ele contém / 
eles contêm 
 
06) O TREMA FOI ELIMINADO EM PORTUGUÊS: 
sequência, aguentar, linguiça, frequente, pinguim ... 
 
07) Acentos opcionais: no substantivo FORMA / 
FÔRMA; na forma verbal demos/dêmos, quando se trata 
de 1ª pessoa do plural do presente do subjuntivo; na forma 
verbal amamos/amámos, quando se trata de pretérito 
perfeito do indicativo. 
 
 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 7 
 
08) Alguns verbos passam a ter dupla grafi a (e 
dupla pronúncia). Veja, por exemplo, o caso do 
verbo aguar (para orientar a pronúncia, está 
sublinhada a vogal que concentra a maior 
tonicidade): 
 
Presente do indicativo Presente do subjuntivo 
eu aguo / águo eu ague / águe 
tu aguas / águas tu agues / águes 
ele agua / água ele ague / águe 
nós aguamos / aguamos nós aguemos / aguemos 
vós aguais / aguais vós agueis / agueis 
eles aguam / águam eles aguem / águem 
 
 
EMPREGO DO HÍFEN 
 
 
1. Prefixações – Regra geral: 
 
Emprega-se o hífen se o segundo elemento começar por H 
ou pela mesma letra com que o prefixo termina. Além 
disso, se o prefixo termina em vogal e o segundo elemento 
começar por R ou S, tais consoantes são dobradas. Veja: 
super-homem, super-rápido, hiper-rancoroso, micro-ondas 
anti-inflamatório, etc. 
autoanálise, autoestima, micromundo, semicírculo, etc. 
contrarregras, minissaia, semirreta, etc. 
 
Atenção: há prefixos que repelem o hífen. É o caso, por 
exemplo, de RE, DES, CO, IN, etc. 
reencarnar, descobrir, coabitar, infiel, etc. 
 
Atenção! O hífen permanece nos seguintes casos: 
a) Nos derivados com ex, vice, soto, além, aquém, recém 
e sem: ex-diretor, vice-presidente, soto-mestre, além-mar, 
aquém-oceano, recém-casados, sem-número ... 
 
b) Nos derivado com circum e pan seguidos por elemento 
que é iniciado por vogal, h, m, n, b, p: circum-navegação, 
pan-americano, circum-escolar, pan-americano, etc. 
 
c) Nos derivado com os prefixos tônicos pré, pró e pós 
seguidos por elemento com vida própria: pré-natal, pós-
graduação, pró-desarmamento, etc. 
 
d) Nos derivados com grão e grã: grão-duque, grã-cruz, 
Grã-Bretanha, etc.. 
 
e) Em se tratando de “mal” como primeiro elemento, há 
hífen se o segundo elemento começa por H, L ou vogal. 
mal-habituado, mal-humorado, mal-estar; malcriado, 
malvisto, etc. 
 
f) Em se tratando de “bem” como primeiro elemento, há 
hífen se o segundo elemento começa com vogal. Noutros 
casos, não há como sistematizar. Há hífen em: bem- dotado, 
bem-conceituado, bem-humorado, bem-me-quer, bem-
vindo, etc; não há hífen em: bendizer, bendito, benfeitoria, 
benfeito, etc. 
 
 
2. Composições – Regra geral: 
Não se emprega o hífen em palavras compostas que 
possuem, apenas, um acento tônico: mandachuva, 
paraquedas, paraquedista, etc. 
 
Cuidado. Permanecem com hífen: para-brisa, para-lama, 
para-choque, etc.. 
 
3. Espécies botânicas e zoológicas, permanecem com o 
hífen: couve-flor, erva-doce, beija-flor, bem-te-vi, formiga-
branca, etc. 
 
4. Não se emprega o hífen na maioria das locuções: cão de 
guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, a fim de 
que, sala de jantar, à toa, dia a dia, etc. 
 
Obs.: As locuções já consagradas pelo uso continuam com 
hífen: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-
que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa, 
etc. 
 
Questões Objetivas – Grafia 
 
23. Considerando-se a correta ortografia e acentuação 
gráfica, marque a opção que não contém erro. 
 
(A) As pessoas tem normalmente a vontade cerceada, mas 
vêm, com bons olhos, as tentativas de liberação 
política. 
(B) As pessoas têm normalmente a vontade cerceada e 
vêm, com bons olhos, a liberação politica. 
(C) As pessoas tem normalmente a vontade cerceada e 
vêem, com bons olhos, a liberação política. 
(D) As pessoas têm normalmente a vontade cerceada e 
vêem, com bos olhos, a liberação política. 
(E) As pessoas têm normalmente a vontade cerceada e 
veem, com bons olhos, a liberação política. 
 
24. Assinale a alternativa que completa 
CORRETAMENTE as lacunas das frases: 
1. Normalmente ela não ..... em casa. 
2. Não sabíamos onde .... os livros. 
3.De algum lugar .... essas ideias. 
 
(A) para – por – provém 
(B) pára – pôr – provêem 
(C) pára – pôr – provem 
(D) pára – pôr – provém 
(E) para – pôr – provêm 
 
25. “Lá vem o acendedor de lampiões de rua! / Este mesmo 
que vem infatigavelmente trabalhando.” 
Com o substantivo acendedor no plural, marque o item 
CORRETO. 
 
(A) Lá veem os acendedores de lampiões da rua. / Estes 
mesmos que veem infatigavelmente ... 
(B) Lá vêem os acendedores de lampiões de rua. / Estes 
mesmos que vêem infatigavelmente ... 
(C) Lá vem os acendedores de lampiões de rua. / Estes 
mesmos que vem infatigavelmente ... 
(D) Lá vêm os acendedores de lampiões de rua. / Estes 
mesmos que vêm infatigavelmente ... 
(E) Lá vêm os acendedores de lampiões de rua. / Estes 
mesmos que vêem infatigavelmente ... 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 8 
 
Nas três questões a seguir, marque o ERRO de acentuação 
gráfica. 
 
26. 
(A) zoólogo (B) platéia (C) heroína 
(D) órgãos (E) saíste 
 
27. 
(A) cálice (B) bípede (C) álbuns 
(D) protótipo (E) heróico 
 
28. 
(A) história (B) está (C) tórax 
(D) chapéu (E) eles crêem 
 
29. Os acentos de subúrbio e revólver se justificam porque: 
 
(A) os dois vocábulos são proparoxítonos. 
(B) o primeiro vocábulo é proparoxítono eventual e o 
segundo, paroxítono terminado por –ER. 
(C) o primeiro vocábulo é paroxítono terminado por 
ditongo oral e o segundo, paroxítono terminado por –
R. 
(D) o primeiro vocábulo é paroxítono e o segundo, 
proparoxítono. 
(E) o primeiro é proparoxítono normal e o segundo, 
paroxítono terminado por –R. 
 
30. Em todas as alternativas as palavras foram acentuadas 
corretamente, EXCETO em: 
 
(A) Eles têm muita coisa a contar. 
(B) Foi agradável ouvir aquele orador. 
(C) Nossos parabéns ao aniversariante. 
(D) Estude todos os ítens do programa. 
(E) Afinal, o que contém este embrulho? 
 
31. Marque o período em que há uma palavra com ERRO 
de acentuaçãográfica. 
 
(A) O formulário foi preenchido pelo réu no dia do 
julgamento. 
(B) O acento gráfico não incide sobre todas as palavras 
oxítonas. 
(C) Aquele cidadão é hábil com os pés. 
(D) Naquele episódio, ela tornou-se heroína. 
(E) Ninguém admite que o ensino gratuíto esteja tão ruim. 
 
32. Marque o item em que há palavra ERRADA quanto à 
acentuação gráfica. 
 
(A) O salário em dia é de máxima importância para o 
trabalhador. 
(B) Nos aeroportos, todos prevêem os inumeráveis atrasos 
(C) Aquele cidadão apresentou um álibi extremamente 
frágil. 
(D) Possui cadência rítmica no tórax. 
(E) Sós, as crianças caíram no choro. 
 
33. Há erro quanto ao emprego (presença ou ausência) de 
hífen em: 
 
(A) Ele sempre agiu sem vergonha. 
(B) Ele sempre foi um à toa. 
(C) Ele sempre falou à toa. 
(D) Ela é maria vai com as outras. 
(E) Ela sempre levou a situação em banho maria. 
 
34. De acordo com a Reforma Ortográfica, alguns prefixos 
não (mais) são hifenizados: des-, re-, in- e co- são os 
principais. Há erro de grafia em: 
 
(A) auto-observação, anti-ibérico, contra-almirante. 
(B) coordenar, cooperar, coabitar. 
(C) reencarnar, reestruturar, re-haver 
(D) inábil, inumano, desumano. 
 
35. Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo 
termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, 
devem estas consoantes duplicar-se. Com base nisso, 
identifique a alternativa em que uma das palavras não está 
de acordo com a ortografia vigente: 
 
(A) antirrelligioso, contra-humano, anteontem. 
(B) coerdeiro, semi-reta, minissaia. 
(C) arqui-inimigo, contrarregras, contra-ataque. 
(D) antirraiva, trasanteontem, antessala. 
 
36. Identifique a alternativa em que uma das palavras não 
está de acordo com a ortografia vigente: 
 
(A) semiângulo, semi-homem, semideus. 
(B) super-raivoso, hiper-requintado, ultrarrápido. 
(C) coautor, coeditor, colaborador. 
(D) intravenoso, intrarenal, interagir 
 
37. Identifique a alternativa em que uma das palavras não 
está de acordo com a ortografia vigente: 
 
(A) neorrealista, neorromântico, neossocialismo. 
(B) interagir, interamericano, superação. 
(C) intra-uterino, intramuscular, intra-articular. 
(D) autossugestão, autossuficiente, autossoma. 
 
38. Em que alternativa todas as palavras estão em 
desacordo com a nossa nova ortografia? 
 
(A) sócio-cultural, sócio-econômico, sócio-político. 
(B) multicolorido, multifacetado, multiforme. 
(C) extraescolar, extraoficial, extrauterino. 
(D) pseudoanálise, pseudoajuda, pseudocrise. 
 
39. Deve haver hífen, independentemente do segundo 
elemento, quando se fazem presentes os seguintes prefixos: 
pré, pós e pró (tônicos); soto(a), vice, vizo e 
ex(cessamento). Com base nisso, identifique a alternativa 
em que uma das palavras não está de acordo com a 
ortografia vigente. 
 
(A) prever, predeterminar, preconceito. 
(B) predispor, predizer, preocupar. 
(C) pre-estabelecer, pre-encher, pre-existente. 
(D) pré-datar, pré-escolar, pré-estreia. 
 
40. Deve haver hífen, independentemente do segundo 
elemento, quando se fazem presentes os seguintes prefixos: 
pré, pós e pró (tônicos); soto(a), vice, vizo e 
ex(cessamento). Com base nisso, identifique a alternativa 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 9 
 
em que uma das palavras não está de acordo com a 
ortografia vigente. 
 
(A) ex-amante, ex-marido, ex-noiva. 
(B) vice-reitor, vice-presidente, coobrigação. 
(C) excomungado, ex-trair, ex-sogro. 
(D) minissaia, ultrassonografia, microrregião 
 
41. “A regra geral se aplica também aos prefixos 
terminados em –b ou –d; há um acréscimo: ocorre hífen 
também se o segundo elemento começar por –r. Com base 
nessa lição do ilustre mestre Bechara, todas as alternativas 
abaixo apresentam palavras com grafia correta, exceto: 
 
(A) subcategoria, subchefe, subclasse. 
(B) subbase, subbloco, subbosque. 
(C) subconsciência, subconjunto, subcutâneo. 
(D) sub-reitor, sub-rogar, ad-renal. 
 
42. Deve haver hífen se os prefixos circum e pan se ligam 
a palavras iniciadas por vogal, h, m, n, b, p. Ex.: circum-
escolar, circum-murado, pan-africano, etc. Com base 
nisso, identifique a alternativa em ocorre equívoco 
ortográfico. 
 
(A) pan-africano, pan-helênico, pandemia. 
(B) cincuncentro, cincuncisão, circungirar. 
(C) circum-ambiente, circum-murado, circum-navegação. 
(D) panamericano, panteísmo, pantalonas. 
 
43. A palavra ‘paralímpico’ deriva da preposição 
grega ‘para’ (ao lado) e da palavra olímpico. Significa que 
os Jogos Paralímpicos se realizam paralelamente aos 
Olímpicos e ilustra o modo como os dois movimentos 
existem lado a lado. 
 O comitê internacional é “paralímpico” desde 
sempre. O português, fundado em setembro de 2008, 
também já nasceu com essa grafia, contrariando o parecer 
encomendado na época pelo Instituto do Desporto à 
linguista Margarita Correia. “Será mais consentâneo com a 
estrutura da língua portuguesa (…) que o termo em causa 
mantenha a vogal inicial ‘o’ da palavra ‘olímpico’”, opinou 
ela, adotando uma posição que me parece linguisticamente 
irrefutável. A palavra que deveria permanecer íntegra é 
“olímpico”: se fosse o caso de contração, que se criasse 
“parolímpico”. Paralímpico soa simplesmente errado no 
nosso idioma. 
 
 Conforme se observa, por tradição linguística o 
termo recomendado é “paraolímpico”, ou parolímpico; no 
entanto, o oficialmente adotado pelos comitês olímpicos 
(nacional e internacionais) é o termo “paralímpico”. Isso 
mostra uma característica da língua que pode ser assim 
definida: 
 
(A) interferência na língua padrão por uma variante 
regionalista que se elitiza por conta de um evento. 
(B) corruptela de caráter popular que resiste ao tempo e 
acaba por ser arrolada em trabalhos de lexicografia. 
(C) vulnerabilidade de certos processos linguísticos, dada 
a força interferente calcada em interesses de áreas 
inteiramente extralinguísticas. 
(D) a língua é um “órgão vivo”, “mutante”, sujeita a 
alterações várias, nas quais se inclui interferência 
pontual e consciente em nome de certo processo 
considerado coerente. 
 
44. Em que alternativa há erro na grafia do vocábulo? 
 
(A) afro-descendente (B) afro-baiano 
(C) afro-brasileiro (D) afro-americano 
 
Em que alternativa há erro na grafia do vocábulo? 
 
(A) anglo-maníaco 
(B) anglo-americano 
(C) anglocatolicismo 
(D) anglo-saxão 
 
45. Nas formações em que o primeiro elemento está 
representado pela forma “mal”, e o segundo elemento 
começa por vogal, h ou l, há hífen. Com base nisso, 
identifique a alternativa em que uma das palavras não está 
de acordo com a ortografia vigente: 
 
(A) mal-entendido, mal-estar, mal-informado 
(B) mal-humorado, mal-habituado, mal-educado. 
(C) mal-me-quer, malnutrido, malnascida 
(D) mal-intencionado, maljeitoso, malmandado. 
 
46. Nas formações em que o primeiro elemento está 
representado pela forma “bem”, não há sistematização 
possível. Em que alternativa uma das palavras está 
incorretamente grafada? 
 
(A) bem-acabado, bem-apresentado, bem-aventurado. 
(B) bem-educado, bem-intencionado, bem-me-quer 
(C) bem-disposto, bem-parado, bem-sucedido. 
(D) bem-humorado, bendizer, bem-quistar. 
 
47. A Reforma eliminou o acento de intensidade da forma 
verbal “para”; além disso, eliminou o hífen de palavras 
compostas consagradas de que tal forma verbal participa. 
Em que alternativa a palavra está incorretamente grafada 
com hífen? 
 
(A) para-lama 
(B) para-choque 
(C) para-brisa 
(D) para-quedas 
 
48. A Reforma eliminou o acento de intensidade da forma 
verbal “para”; além disso, eliminou o hífen de palavras 
compostas consagradas de que tal forma verbal participa. 
Em que alternativa a palavra está incorretamente grafada 
com hífen? 
 
(A) para-lama 
(B) para-choque 
(C) para-brisa 
(D) para-quedas 
 
49. Em que alternativa a palavra está incorretamente 
grafada com hífen? 
 
(A) manda-chuva (B)manda-tudo 
(C) manda-lua (D) guarda-chuva. 
 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 10 
 
50. Emprega-se o hífen nos compostos que designam 
espécies botânicas (planta e fruto) e zoológicas, estejam ou 
não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento. 
Com base nisso, está incorretamente grafada certa palavra 
da alternativa: 
 
(A) bem-te-vi, pica-pau, beija-flor. 
(B) couve-flor, erva-doce, laranja-lima. 
(C) canário-belga, canário-da-terra, canário-do-campo. 
(D) joão-de-barro, azulão-bicudo, azul-do-céu. 
 
51. Não mais se emprega o hífen nas locuções, sejam elas 
substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, 
prepositivas ou conjuncionais, salvo algumas exceções já 
consagradas pelo uso. Com base nisso, identifique a 
alternativa em que todas as palavras estão incorretamente 
grafadas. 
 
(A) pé-de-moleque, fim-de-semana, sala-de-jantar. 
(B) água-de-colônia, arco-da-velha, cabra-cega. 
(C) dia a dia, à toa, a fim de. 
(D) mais-que-perfeito, à queima-roupa, cor-de-rosa. 
 
 
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
1. Derivação: as palavras possuem, apenas, um radical. É 
o maior processo de formação das palavras: 
a) derivação prefixal: acréscimo de prefixo a um radical: 
ingrato, ateu, uniforme ... 
 
b) derivação sufixal: acréscimo de sufixo a um radical: 
diarista, banheiro, ouvidor ... 
 
c) derivação prefixal e sufixal: acréscimo não simultâneo 
de prefixo e sufixo a um radical. 
deslealdade (des + leal + dade): deleal - lealdade 
 
d) parassintética: acréscimo de prefixo e sufixo 
simultaneamente. Um dos elementos exige a presença do 
outro. A maioria das derivações parassintéticas é verbo: 
entardecer, amanhecer, engavetar.. 
 
 
CUIDADO! Se analisada sob a ótica dos “Constituintes 
Imediatos”, o termo ENGARRAFAMENTO, por exemplo, 
é derivação sufixal formada a partir da parassintética 
ENGARRAFAR. 
 
e) derivação regressiva: substantivo formado pela perda 
de fonema de um verbo. O substantivo é abstrato e de ação: 
o embarque, o canto, a ameaça ... 
 
 
NOTA: há palavras regressivas que não obedecem à 
formação gramatical. Trata-se de uma redução da palavra 
primitiva, normalmente coloquialismos: sarampo (de 
sarampão), barraco (de barracão), portuga (de português), 
japa (de japonês), chuna (de chinês) ... 
 
 
f) derivação imprópria ou conversão: vocábulo formado 
por troca de classe gramatical ou um substantivo próprio 
formado a partir de um substantivo comum. 
o não, o amar, Rocha (formado a partir de rocha), Coelho, 
Carneiro ... 
 
 
2. Composição: quando as palavras contêm mais de um 
radical. A composição pode ser formada por: 
a) justaposição: os elementos se unem e conservam seus 
fonemas: passatempo, couve-flor ... 
 
b) aglutinação: os elementos se unem e há perda ou troca 
de fonemas: aguardente (água + ardente), planalto (plano 
+ alto), embora (em + boa + hora) ... 
 
Obs.: as palavras aglutinadas possuem, apenas, um acento 
tônico. 
 
3. Reduplicação: repetição de fonemas na formação 
vocabular: lero-lero, papai ... 
A reduplicação pode tornar-se uma onomatopeia. A 
onomatopeia tenta imitar sons de inanimados. 
 
4. Hibridismo: palavra formada pela união de elementos 
diferentes: sociologia (latim e grego), burocracia (francês e 
grego), televisão (grego e português) ... 
 
5. Abreviação: emprego de parte da palavra com o mesmo 
sentido da palavra inteira: foto, moto, cinema, cine... 
 
 ATENÇÃO! SIGLA é uma modalidade de abreviação. 
ABI (Associação Brasileira de Imprensa), FAB (Força 
Aérea Brasileira), ONU (Organização das Nações Unidas), 
etc. 
 
ONOMATOPEIA é a tentativa de reproduzir sons ou 
ruídos. Grande parte das palavras onomatopaicas caem na 
formação por reduplicação: tique-taque, pingue-pongue ... 
 
Questões de Fixação – Processos de Formação 
 
 Identifique o processo de formação das palavras a seguir. 
 
01. beija-flor ____________________________________ 
02. pernalta _____________________________________ 
03. SEI ________________________________________ 
04. otorrino _____________________________________ 
05. o embarque__________________________________ 
06. acéfalo _____________________________________ 
07. acreano _____________________________________ 
08. irrealidade ___________________________________ 
09. pessoal _____________________________________ 
10. passatempo __________________________________ 
11. deslealdade __________________________________ 
12. entristecer ___________________________________ 
13. o choro _____________________________________ 
14. pescaria _____________________________________ 
 15. engarrafamento ______________________________ 
16. infelizmente _________________________________ 
17. moto _______________________________________ 
18. sambódromo _________________________________ 
19. folhagem ____________________________________ 
20. planalto _____________________________________ 
 
 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 11 
 
Questões Objetivas – Processos de Formação 
 
52. O sufixo de “organizador” tem o mesmo valor 
semântico do sufixo presente em: 
 
(A) confidência (B) outonal 
(C) pedinte (D) refeitório 
(E) brasileiro 
 
53. Assinale a opção em que o vocábulo está com a sua 
identificação quanto ao processo formador errado. 
 
(A) ataque: derivação regressiva 
(B) fornalha: derivação sufixal 
(C) infelizmente: derivação prefixal e sufixal 
(D) amarelecer: formação parassintética 
(E) antebraço: derivação prefixal 
 
54. Marque o item em que o reconhecimento do processo 
de formação da palavra em negrito NÃO está correto. 
 
(A) Ao escurecer, saiu apressadamente. (derivação 
parassintética) 
(B) Disse um talvez que não nos agradou. (derivação 
imprópria) 
(C) Morar no Rio é muito bom. (abreviação) 
(D) Quando sofreu a ameaça, ficou preocupado. 
(derivação regressiva) 
(E) Aquele processo contém grave irregularidade. 
(derivação prefixal e sufixal) 
 
55. Nem sempre a presença de sufixos aumentativos ou 
diminutivos indica a ideia de aumentativo ou diminutivo. 
Marque a alternativa que comprova a afirmação. 
 
(A) Aquele tenor possui um vozeirão agradável. 
(B) A mulher mostrou seu corpanzil na praia. 
(C) Ela só bebe refrigerantes em copázios. 
(D) Saiu da capital e agora mora em um lugarejo. 
(E) Consultou a folhinha para ver os feriados. 
 
56. Assinale a opção em que NÃO há derivação regressiva. 
 
(A) Cometeu um erro e não o corrigiu. 
(B) Ela adora o canto dos pássaros. 
(C) Os soldados travaram um combate sangrento. 
(D) O choro da criança comoveu a professora. 
(E) Aquela planta não gosta de sol. 
 
57. O termo cleptomania significa obsessão por 
 
(A) roubos (B) roubos 
(C) altura (D) lugar aberto 
(E) lugar fechado 
 
58. As palavras couve-flor, planalto e aguardente são 
formadas por: 
 
(A) derivação 
(B) composição 
(C) prefixação 
(D) sufixação 
(E) neologismo 
59. Qual a derivação da palavra RESGATE? 
 
(A) prefixal (B) sufixal 
(C) regressiva (D) parassintética 
(E) imprópria 
 
60. É correto afirmar que “super-homem” 
 
(A) é um caso de composição por justaposição. 
(B) é formada por derivação vocabular. 
(C) é formada por aglutinação mórfica. 
(D) é um hibridismo composto. 
(E) é uma sigla 
 
61. Assinale o vocábulo cujo ‘A” não corresponde à 
classificação do “A” de “pequena”. 
 
(A) perfumadas (B) violenta 
(C) louca (D) criança 
(E) formosa 
 
62. O prefixo de “infeliz” só se repete em: 
 
(A) incrível (B) ingerir 
(C) imigrar (D) imerso 
(E) imigrante 
 
63. Assinale a opção em que os prefixos têm o mesmo 
significado: 
 
(A) contradizer / antídoto(B) desfolhar / epiderme 
(C) decapitar / homicídio 
(D) supercílio / acéfalo 
(E) semimorto / perianto 
 
64. As palavras “perda”, “corredor” e “saca-rolha” são 
formadas , respectivamente, por: 
 
(A) derivação por justaposição, composição por 
aglutinação, derivação prefixal. 
(B) derivação parassintética, composição por justaposição, 
composição por aglutinação. 
(C) composição por aglutinação, derivação parassintética, 
derivação regressiva. 
(D) derivação regressiva, derivação sufixal, derivação 
parassintética. 
(E) derivação regressiva, derivação sufixal, composição 
por justaposição. 
 
65. O radical de origem grega “fobia” significa “medo, 
aversão”; o vocábulo abaixo que tem sua significação 
corretamente indicada é: 
 
(A) agorafobia – medo dos tempos atuais 
(B) acrofobia – medo de lugares altos 
(C) claustrofobia – medo de lugares religiosos 
(D) hidrofobia – medo de chuva 
(E) fotofobia – medo de aparecer em público 
 
66. Marque a opção em que a palavra derivada é oriunda de 
palavra que não é primitiva. 
 
(A) casinha (B) abuso (C) livraria 
(D) fidalgote (E) artista 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 12 
 
 
67. Assinale o item com o correto processo de formação da 
palavra EMPOBRECIMENTO. 
 
(A) derivação parassintética 
(B) derivação prefixal 
(C) composição por justaposição 
(D) derivação sufixal 
(E) derivação regressiva 
 
68. Marque a palavra que destoa das demais quanto à 
composição. 
 
(A) pernilongo (B) girassol (C) pernalta 
(D) aguardente (E) planalto 
 
69. Uma das palavras NÃO é abreviação. Indique-a.. 
 
(A) pólio (B) otorrino (C) extra 
(D) combate (E) pneu 
 
70. Marque o item em que o processo de formação das 
palavras foi INDEVIDAMENTE reconhecido. 
 
(A) ensurdecer: derivação parassintética 
(B) Zoo: abreviação 
(C) infelicidade: derivação prefixal e sufixal 
(D) bisneto: derivação sufixal 
(E) planalto: composição por aglutinação 
 
71. Gramático Rocha Lima. 
O vocábulo destacado exemplifica um caso de : 
 
(A) sufixação 
(B) prefixação 
(C) regressão 
(D) conversão 
(E) abreviação 
 
72. Marque o ERRO na identificação do radical que 
acompanha o sufixo –ITE. 
 
(A) estomatite: boca 
 (B) rinite: rim 
(C) amidalite: garganta 
(D) otite: ouvido 
(E) flebite: veia 
 
73. Assinale a alternativa correta quanto ao processo de 
formação das palavras pontapé, sertanista e 
desconhecido: 
(A) justaposição, sufixação e derivação prefixal e sufixal 
(B) aglutinação, sufixação, derivação parassintética 
(C) aglutinação, sufixação, sufixação 
(D) justaposição, sufixação, aglutinação 
(E) aglutinação, sufixação, derivação prefixal 
 
74. Assinale a alternativa que registra uma palavra que 
NÃO é formada por sufixação. 
 
(A) engarrafamento (B) abusivo 
(C) extremamente (D) anoitecer 
(E) sufixação 
 
SUBSTANTIVO / ADJETIVO 
 
O substantivo é a palavra que denomina todos os seres. É 
variável em gênero, número e grau. Pode ser primitivo, 
derivado, simples, composto, concreto e abstrato. 
Os abstratos referem-se a sentimentos, estados, 
acontecimentos e ações. São normalmente oriundos de 
adjetivos ou verbos. São abstratos: felicidade, trabalho, 
crença, caminhada ... 
Os concretos referem-se a seres de existência 
independente, real ou não. São concretos: casa, caneta, 
criança, saci, etc.. 
Ainda há os substantivos coletivos: apresentam-se no 
singular e designam conjuntos da mesma espécie: cardume 
(de peixes), clero (de sacerdotes), pelotão (de soldados), 
constelação (de estrelas) ... 
 
PARTICULARIDADES QUANTO AO GÊNERO: são 
chamados de uniformes os substantivos que possuem forma 
única para o masculino e feminino. Dividem-se em três 
grupos: 
 
a) substantivos comuns de dois gêneros: designam, apenas, 
pessoas. O gênero é marcado pela presença de um 
determinante (artigo, pronome, adjetivo, numeral). 
o colega / a colega um cliente / uma cliente aquele 
gerente / aquela gerente 
 
b) substantivos sobrecomuns: designam, apenas, pessoas. 
O GÊNERO É ÚNICO, MAS O SUBSTANTIVO PODE 
SER USADO PARA AMBOS OS SEXOS. 
a criança o indivíduo a pessoa a criatura 
 
c) substantivos epicenos: designam animais: O GÊNERO 
É ÚNICO, MAS O SEXO É DETERMINADO PELOS 
ADJETIVOS MACHO E FÊMEA. 
a borboleta macho / a borboleta fêmea (borboleta = 
substantivo feminino) 
o jacaré macho / o jacaré fêmea (jacaré = substantivo 
masculino) 
Há substantivos que apresentam oposição de significados 
de acordo com o gênero: 
o cabeça (líder) X a cabeça (parte do corpo) 
o rádio (aparelho) X a rádio (emissora) 
o capital (dinheiro) X a capital (cidade) 
o moral (vontade) X a moral (ética, conclusão) 
 
PLURAL COM METAFONIA: alteração no timbre da 
vogal “O”. No singular, seu timbre é fechado; no plural, 
aberto. 
socorro / socorros miolo / miolos forno / fornos 
 
Nem todos os substantivos, no plural, apresentam 
metafonia: pilotos, bolos, globos adornos, cachorros ... 
 
 
 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 13 
 
 
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS 
 
1. Se o 2º elemento indicar tipo ou finalidade do 1°, só o 1º 
elemento vai para o plural. 
peixes-boi mangas-espada sambas-enredo 
 
Obs.: Há uma tendência a se admitir a pluralização de 
ambos os elementos. 
 
2. Nos compostos com preposição: só o 1º elemento vai 
para o plural. 
 
pés de moleque grãos-de-bico mulas sem cabeça 
 
3. Nos compostos formados por reduplicações: só o 2º 
elemento no plural. 
reco-recos tique-taques tico-ticos 
 
4. Nos compostos em que o substantivo estiver 
acompanhado de outro substantivo, adjetivo ou pronome: 
variam os dois elementos. 
couves-flores cabras-cegas segundas-feiras 
 
5. Se o composto contiver uma palavra invariável, o outro 
elemento vai para o plural. 
bate-bolas caça-fantasmas grão-duques grão-cruzes 
 
São invariáveis nos compostos: verbos, advérbios, 
prefixos, as palavras grão, grã, bel, tudo. 
abaixo-assinados ex-governadores beija-flores 
guarda-roupas 
 
O plural dos diminutivos é feito a partir do diminutivo 
singular. Troca-se o “S” do plural por “Z”. 
 jornaizinhos aneizinhos tuneizinhos 
 
Cuidado! lapisinhos, onibusinhos. 
 
 
Questões de Fixação – Substantivos 
 
I. Coloque os substantivos no plural. 
 
carretelzinho ____________________________________ 
lapisinho_______________________________________ 
mel ___________________________________________ 
guarda-roupa ___________________________________ 
guarda-civil ____________________________________ 
cidadão ________________________________________ 
bênção ________________________________________ 
couve-flor ______________________________________ 
manga-espada ___________________________________ 
sol ____________________________________________ 
gás ___________________________________________ 
mês ___________________________________________ 
dólar __________________________________________ 
tico-tico _______________________________________ 
porta-bandeira __________________________________ 
grão-duque _____________________________________ 
trivial _________________________________________ 
bate-boca ______________________________________ 
amor-perfeito ___________________________________ 
porta-bandeira __________________________________ 
arco-íris _______________________________________ 
rouxinol _______________________________________hífen __________________________________________ 
ancestral _______________________________________ 
lambe-lambe ____________________________________ 
teco-teco _______________________________________ 
banana-prata ____________________________________ 
alto-relevo _____________________________________ 
alto-falante _____________________________________ 
vice-reitor ______________________________________ 
 
O ADJETIVO é o principal determinante do substantivo. O 
adjetivo apresenta uma qualidade ou estado do substantivo. 
É uma palavra variável em gênero, número e grau. 
 
As flexões em gênero e número dos adjetivos simples são 
iguais às do substantivo. 
lindo / linda / lindos / lindas 
branco / branca / brancos / brancas 
 
Os substantivos empregados como adjetivos são 
invariáveis. 
camisas rosa, calças vinho, meias cinza, promoções 
relâmpago, passeatas monstro, etc. 
 
Normalmente, o 2º elemento do adjetivo composto é o que 
se pluraliza. 
tratados luso-brasileiros, problemas político-sociais , 
sandálias verde-escuras, etc. 
 
Nas cores compostas, se o 2º elemento for substantivo, a 
cor é INVARIÁVEL. 
 
camisas verde-garrafa camisetas amarelo-ouro carros 
vermelho-sangue 
 
 
GRAUS DOS ADJETIVOS: 
 
1. COMPARATIVO 
 
a) de igualdade (tão + quanto, como). 
 Aquela aluna é tão estudiosa quanto (como) você. 
 
b) de superioridade (mais + (do) que). 
 Aquela aluna é mais aplicada (do) que sua irmã. 
 
c) de inferioridade (menos + (do) que). 
 Ela é menos estudiosa (do) que você. 
 
Nos comparativos de superioridade e de inferioridade, “do” 
pode ficar elíptico. 
2. SUPERLATIVO 
 
d) absoluto sintético (com o emprego dos sufixos –íssimo, 
-érrimo, -ílimo); facílimo, capacíssimo, acérrimo, 
paupérrimo ... 
 Meus colegas são capacíssimos. 
 
e) absoluto analítico: emprego do advérbio MUITO (ou 
sinônimo) diante do adjetivo. Semanticamente é igual ao 
sintético. Podem-se usar, também, expressões com valor de 
intensidade, algumas coloquiais. 
Aquele cidadão é muito capaz. (muito capaz = capacíssimo) 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 14 
 
Minha irmã é bastante vaidosa. O aluno é gentil à beça. Esta 
aluna é bonita pra caramba. 
f) relativo de superioridade: (o, a mais ... de) 
 Aquela aluna é a mais simpática da turma. 
 
g) relativo de inferioridade: (o, a, menos ...de) 
 Ele é o menos caprichoso da família. 
 
Os adjetivos GRANDE, PEQUENO, BOM e MAU podem 
ser empregados em duas formas de superioridade. Com o 
emprego do advérbio MAIS, a oração só estará correta com 
o emprego de outro adjetivo. 
Esta casa é MAIS GRANDE que bonita. 
Aquele médico é MAIS BOM do que simpático. 
 
Se não houver outro adjetivo, emprega-se MAIOR, 
MENOR, MELHOR e PIOR, respectivamente. 
Tua casa é maior que a minha. Ele é o pior do grupo. 
 
ATENÇÃO! 
As formas MENOR e MAIS PEQUENO podem ser usadas 
indiferentemente. 
Ela é MENOR que a irmã ou Ela é MAIS PEQUENA que 
a irmã. 
 
LOCUÇÃO ADJETIVA: expressão que contém 
PREPOSIÇÃO + SUBSTANTIVO com valor de adjetivo. 
A maior parte das locuções adjetivas equivale a um 
adjetivo. 
Rebanho de cabras (caprino) águas da chuva (pluviais) 
atitude de criança (infantil ou pueril) 
 
Questões de Fixação – Adjetivos 
 
 
 II - Substitua as locuções adjetivas pelos adjetivos 
correspondentes. 
 
rosto de anjo ____________________________________ 
corpo de alunos _________________________________ 
clima de cidade __________________________________ 
problema de estômago ____________________________ 
reunião de bispos ________________________________ 
roupa de inverno _________________________________ 
faixa de idade ___________________________________ 
chapa do tórax __________________________________ 
armamento de guerra _____________________________ 
salto de gato ____________________________________ 
noite de sonho __________________________________ 
coice de touro ___________________________________ 
navegação de rio _________________________________ 
era de gelo _____________________________________ 
brinco de ouro __________________________________ 
abraço de irmão _________________________________ 
bola de marfim __________________________________ 
momento de paixão ______________________________ 
pulseira de prata _________________________________ 
Questões Objetivas – Substantivos e Adjetivos 
 
 
75. Marque o ERRO no plural do composto. 
 
(A) Elaas compraram fitas verde-amarelas. 
(B) Os guardas-municipais estão na ronda. 
(C) Os tatus-bola são engraçadinhos. 
(D) Você tem dois guarda-roupas? 
(E) Ganhei duas camisas verde-garrafas. 
 
76. Assinale o comentário com ERRO. 
 
(A) A palavra “dólar”, quando no plural, muda a posição 
da sílaba tônica. 
(B) Em “Meu prato é o menor de todos”, o adjetivo está no 
superlativo relativo de inferioridade. 
(C) Quem é muito sério é seriíssimo. 
(D) O plural de “carretelzinho” é “carreteizinhos”. 
(E) “Minha camisa é mais grande do que a tua” é uma 
construção errada. 
 
77. Assinale a opção com ERRO quanto ao reconhecimento 
do grau do adjetivo. 
 
(A) Ela é menor que eu. (comparativo de superioridade) 
(B) O burro é menos elegante do que o cavalo. 
(comparativo de inferioridade) 
(C) Aquela cidade é muito grande. (superlativo absoluto 
sintético) 
(D) Aquele aluno é o maior do grupo. (superlativo relativo 
de superioridade) 
(E) Ela é tão simpática quanto sua irmã. (comparativo de 
igualdade) 
 
78. Indique o substantivo que tem apenas um gênero. 
 
(A) mártir (B) indígena 
(C) estudante (D) jornalista 
(E) testemunha 
 
79. Dadas as palavras ESFORÇOS, PORCOS e 
IMPOSTOS, verifica-se que o timbre da vogal tônica é 
aberto: 
 
(A) apenas na 1ª palavra 
(B) apenas na 3ª palavra 
(C) apenas nas palavras 1 e 3 
(D) apenas na 2ª palavra 
(E) em todas as palavras 
 
80. Marque o composto em que os dois elementos se 
pluralizam. 
 
(A) quebra-noz (B) amor-perfeito 
(C) guarda-louça (D) vice-rei 
(E) caça-mandato 
 
81. Indique o feminino ERRADO. 
 
(A) herói / heroína (B) patrão / patroa 
(C) ateu / ateia (D) hortelão / hortelã 
(E) barão / baronesa 
 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 15 
 
82. Assinale a opção em que todos os vocábulos 
apresentam metafonia. 
 
(A) tijolos, pilotos, adornos 
(B) ovos, olhos, pescoços 
(C) globos, postos, bolos 
(D) esforços, impostos, jogos 
(E) ossos, cachorros, transtornos 
 
83. “Percebemos que o proprietário do imóvel desconfia 
que ele não é tão imóvel assim”. As palavras sublinhadas 
são respectivamente: 
 
(A) substantivo e substantivo 
(B) substantivo e adjetivo 
(C) adjetivo e advérbio 
(D) adjetivo e substantivo 
(E) adjetivo e adjetivo 
 
84. Leia as orações a seguir: 
1. Ela é grande e inteligente: mais grande do que 
inteligente. 
2. Ele é bom e trabalhador: mais bom do que trabalhador. 
3. As minhas lembranças são mais boas do que as suas. 
Quanto ao grau dos adjetivos, percebe-se que: 
 
(A) nenhuma oração está correta. 
(B) apenas a oração 1 está correta 
(C) as orações 1 e 2 estão corretas 
(D) apenas a oração 3 está correta 
(E) apenas a oração 2 está correta 
 
85. Se trocarmos os substantivos e adjetivos abaixo de 
posição, a alternativa em que há uma modificação de 
categoria gramatical e sentido é: 
 
(A) jogadores japoneses(B) momentos distintos 
(C) sentimento negativo 
(D) opiniões diferentes 
(E) disposição psicológica 
 
86. Qualquer palavra, em Língua Portuguesa, pode ser 
substantivada. Basta, por exemplo, determiná-la com um 
artigo. Com base nisso, assinale a alternativa em que não 
há substantivo. 
 
(A) O bem sempre vence o mal. 
(B) O dois não me serve; manda um três de ouros. 
(C) Você disse um não que não me convenceu. 
(D) O pobre sofre preconceito do rico. 
(E) Muito cansados ficamos hoje. 
 
87. Às vezes, o substantivo é usado para qualificar outro 
substantivo. É o que ocorre na seguinte alternativa: 
 
(A) Uma moça bem moça engravidou. 
(B) Um belo canto encantou a todos. 
(C) Vi um cego alto. 
(D) Sonhei um sonho esquisito. 
(E) Por trás do horrível, pode haver beleza. 
88. Nas séries abaixo há pares de substantivo + adjetivo; o 
par em que a colocação do adjetivo antes do substantivo 
altera o sentido do par é: 
 
(A) estudo recente 
(B) empregabilidade excelente 
(C) setores diversos 
(D) boa faculdade 
(E) funções diferentes 
 
89. Veja: “certo saber” não possui o mesmo significado que 
“saber certo”. A alternativa que mostra um caso semelhante 
é: 
 
(A) resposta correta / correta resposta 
(B) paisagem bela / bela paisagem 
(C) autor conhecido / conhecido autor 
(D) várias respostas / respostas várias 
(E) texto longo / longo texto 
 
 
FLEXÕES DO VERBO 
 
 VERBO é uma palavra variável em número, 
pessoa, tempo e modo. LOCUÇÃO VERBAL é o 
conjunto formado por, normalmente, dois verbos: 
verbo auxiliar + verbo principal no infinitivo, 
gerúndio ou particípio. 
Amanhã os alunos deverão fazer uma redação. 
I – FORMAÇÃO DO IMPERATIVO 
 
 Enquanto o modo INDICATIVO caracteriza uma 
afirmação, uma certeza (exceto o futuro do pretérito), 
o SUBJUNTIVO é o modo da dúvida, da hipótese, e o 
IMPERATIVO é o modo que exprime ordem, 
advertência, aconselhamento. O Imperativo não possui 
a 1ª pessoa do singular. 
 
Como é um modo de tratamento, os pronomes “ele e 
eles” são substituídos por “você e vocês”. 
 
 
pres. imperat. imperat. pres. 
indic. afirmativo negativo subj. 
 
amo - - ame 
amas ama ames ames 
ama ame ame ame 
amamos amemos amemos amemos 
amais amai ameis ameis 
amam amem amem amem 
 
No imperativo afirmativo, as segundas pessoas (tu e vós) 
vêm do presente do indicativo sem o S final; as demais 
pessoas vêm do presente do subjuntivo sem qualquer 
alteração. 
 
Exceção: o verbo SER, nas segundas pessoas do 
imperativo afirmativo, não segue o modelo. Possui 
formas próprias: sê (2ª pessoa do singular) e sede (2ª 
pessoa do plural); as outras formas seguem o padrão de 
todos os verbos: saem do presente do subjuntivo 
No imperativo negativo, não há nenhuma alteração: todas 
as flexões saem do presente do subjuntivo, sem exceção. 
 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 16 
 
ATENÇÃO! Os verbos DIZER, FAZER, TRAZER, 
QUERER e PRODUZIR contêm duas formas para a 
segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo: 
dize ou diz, traze ou traz, quere ou quer, faze ou faz, 
produze ou produz. 
 
Traze o material amanhã. = Traz o material amanhã. 
(tratamento: tu) 
 
É muito importante flexionar, de forma correta, os verbos 
monossílabos para que não se encontrem dificuldades nos 
verbos derivados. 
 
Questões de Fixação – Verbos 
 
 
I – Todas as flexões verbais a seguir estão no imperativo 
afirmativo. Identifique o tratamento de cada uma delas. 
 
a) vá _________________________________________ 
b) tenham _____________________________________ 
c) bate _______________________________________ 
d) façam ______________________________________ 
e) diz ________________________________________ 
f) subi ______________________________________ 
g) seja _______________________________________ 
h) traz _______________________________________ 
i) coloca ______________________________________ 
j) comprem ___________________________________ 
k) faz ________________________________________ 
l) ponde ______________________________________ 
m) ide _______________________________________ 
n) ouça _______________________________________ 
o) digamos ____________________________________ 
 
 
II – Coloque as orações no imperativo negativo: 
 
a) Põe as canetas na estante. 
_____________________________________________ 
 
b) Traga o material amanhã. 
 _____________________________________________ 
 
c) Ouvi aquele programa. 
_____________________________________________ 
 
d) Faz o trabalho a lápis. 
 _____________________________________________ 
 
e) Recolhe o lixo da pia. 
 _____________________________________________ 
 
f) Sê amigo daquela menina. 
_____________________________________________ 
 
g) Produz o desenho do colégio. 
_____________________________________________ 
 
h) Cante para aquela colega 
 _____________________________________________ 
 
i) Vai ao cinema sozinho. 
 _____________________________________________ 
 
j) Veste a roupa depressa. 
 _____________________________________________ 
 
 
III – Coloque as orações no imperativo afirmativo. 
 
a) Não faças exercícios no escuro. 
_____________________________________________ 
b) Não tenhas medo de escuro. 
_____________________________________________ 
 
c) Não compre aquele jornal. 
_____________________________________________ 
 
d) Não digais a verdade agora. 
_____________________________________________ 
 
e) Não vades com a janeila fechada. 
_____________________________________________ 
 
f) Não vejam televisão com a luz acesa. 
_____________________________________________ 
 
g) Não creias naquele cidadão. 
 _____________________________________________ 
 
h) Não peças ajuda a ninguém. 
_____________________________________________ 
 
 
Questões Objetivas - Verbos 
 
90. Todas as formas verbais estão na 2ª pessoa, EXCETO: 
 
(A) Vai à praia e leva o vizinho. 
(B) Põe as canetas no estojo. 
(C) Não leias no escuro, menino. 
(D) Pede o cartão emprestado. 
(E) Ouça a sua música preferida. 
 
91. Na passagem do imperativo afirmativo para o 
negativo cometeu-se um ERRO. Identifique-o. 
 
(A) Vê televisão no escuro. Não vejas televisão no 
escuro. 
(B) Diz a verdade para todos. Não digas a verdade para 
todos. 
(C) Vem com os amigos para o coquetel. Não venha com 
os amigos para o coquetel. 
(D) Ide à praia amanhã. Não vades à praia amanhã. 
(E) Façam as questões com calma. Não façam a questões 
com calma. 
 
92. Aponte o ERRO quanto à flexão do verbo no 
imperativo. 
 
(A) Crede no que dizem os mais experientes. 
(B) Mantém distância do outro carro. 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 17 
 
(C) Tem paciência com os mais velhos. 
(D) Sai com vossos amigos amanhã. 
(E) Não peçamos auxílio a qualquer pessoa. 
 
93. Uma das orações está com a forma do imperativo 
negativo ERRADA. Marque-a. 
 
(A) Não intervém quando não fores chamado. 
(B) Não subais em árvores muito altas. 
(C) Não vás se não tens convite. 
(D) Não parta sem avisar-me. 
(E) Não desdigam os mais velhos. 
 
94. Há ERRO quanto à formação do imperativo em 
 
(A) Traz teus apontamentos amanhã. 
(B) No mercado, compre o que quiser. 
(C) Durma com a luz acesa. 
(D) Façai os exercícios a lápis. 
(E) Aponta as melhores alternativas. 
 
95. Marque o item em que o sujeito da oração é TU. 
 
(A) Diga a verdade para ela. 
(B) Intervém na discussão. 
(C) Não perturbe os colegas. 
(D) Reconheça os erros cometidos. 
(E) Vinde e trazei o trabalho. 
 
96. Há ERRO quanto à formação do imperativo em 
 
(A) Não entregues o seu materialao colega. 
(B) Empenha tua palavra e cumpre o prometido. 
(C) Estude com a janela aberta. 
(D) Prepare o seu coração para a surpresa. 
(E) Lê o livro para analisá-lo. 
 
97. Marque o item em que o sujeito é VOCÊ. 
 
(A) Tem paciência com os avós. 
(B) Marca o lugar da colega. 
(C) Não chegue cedo amanhã. 
(D) Faz a redação a lápis.. 
(E) Traz o material necessário. 
 
98. Há solecismo em 
 
(A) Crê em teus amigos. 
(B) Faça sua prova com cuidado. 
(C) Não intervenhas se não fores chamado. 
(D) Não tende medo de fantasmas. 
(E) Põe tuas canetas no estojo. 
 
99. Em uma das orações a formação do imperativo não 
condiz com o padrão gramatical. Identifique-a. 
 
(A) Não ponham garrafas sobre a carteira. 
(B) Aprende verbo e ensine aos colegas. 
(C) Não leiais no escuro. 
(D) Participa das festas dos teus primos. 
(E) Suba a escada devagar. 
 
II – TEMPOS DERIVADOS DO PRETÉRITO 
PERFEITO 
 
Tempos derivados do pretérito perfeito: mais-que-
perfeito do indicativo, imperfeito e futuro do subjuntivo. 
 
Formação: coloque o verbo na 3ª pessoa do plural do 
pretérito perfeito e tire a desinência RAM e, para formar 
a 1ª pessoa do singular do tempo derivado, coloque: 
-RA: mais-que-perfeito do indicativo 
-SSE: imperfeito do subjuntivo 
-R: futuro do subjuntivo 
Exemplo: ontem eles DISSERAM / eu DISSERA / Se eu 
DISSESSE / Quando eu DISSER 
 
 
Questões de Fixação – Tempos Verbais 
 
Coloque os verbos a seguir na 1ª pessoa do singular do 
FUTURO DO SUBJUNTIVO. 
 
a) REFAZER; quando eu ________________________ 
b) PROPOR: quando eu _________________________ 
c) INTERVIR: quando eu ________________________ 
d) PREVER: quando eu _________________________ 
e) SER: quando eu ______________________________ 
f) IR: quando eu _______________________________ 
g) DETER: quando eu ___________________________ 
h) PROVER: quando eu _________________________ 
i) REAVER: quando eu __________________________ 
j) PRECAVER-SE: quando eu ____________________ 
 
 
III – FORMAÇÃO DOS TEMPOS COMPOSTOS 
 
Correspondem à estrutura TER / HAVER + 
PARTICÍPIO. 
 
Ela tem saído todas as noites. (tem saído = perfeito 
composto do indicativo do verbo sair) 
 
TEMPOS COMPOSTOS DO INDICATIVO: 
 
a) Perfeito: auxiliar no presente do indicativo + particípio. 
Tenho estudado muito. 
b) Mais-que-perfeito: auxiliar no imperfeito do indicativo 
+ particípio. Havíamos estudado este assunto. 
c) Futuro do presente: auxiliar no futuro do presente + 
particípio. Eles terão praticado muitos esportes. 
d) Futuro do pretérito: auxiliar no futuro do pretérito + 
particípio. Se fosse cedo, eu teria jogado tênis. 
 
 
TEMPOS COMPOSTOS DO SUBJUNTIVO: 
 
a) Perfeito: auxiliar no presente do subjuntivo + 
particípio. Embora tenha feito muitos pontos, não 
consegui a vaga. 
b) Mais-que-perfeito: auxiliar no imperfeito do 
subjuntivo + particípio. Se eu tivesse caprichado, 
acertaria, pelo menos, mais três questões. 
c) Futuro: auxiliar no futuro do subjuntivo + particípio. 
Se tiveres trazido a carne, faremos um churrasco. 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 18 
 
 
FORMAS NOMINAIS COMPOSTAS 
 
a) Infinitivo: auxiliar no infinitivo + particípio. 
b) Gerúndio: auxiliar no gerúndio + particípio. 
 
IV – FORMAÇÃO DA VOZ PASSIVA 
 
Só os verbos TRANSITIVOS DIRETOS e 
TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS podem 
formar a voz passiva. 
O objeto direto e o sujeito da voz ativa tornam-se, na 
passiva, sujeito e agente da passiva, respectivamente. 
a) A VOZ PASSIVA VERBAL ou ANALÍTICA contém 
uma locução verbal formada por verbo auxiliar 
flexionado (ser, estar, ficar) + o verbo principal no 
particípio. 
Aquela estrada foi construída por operários capazes. 
Minha rua será interditada pela Prefeitura. 
 
b) A VOZ PASSIVA PRONOMINAL ou SINTÉTICA 
contém verbo + SE (partícula apassivadora). Nesse caso, 
é bom lembrar que o verbo concorda com o sujeito e não 
haverá agente da passiva. 
 
Viam-se crianças no jardim. (= Crianças eram vistas no 
jardim) 
Jogar-se-á futebol na praça. (= Futebol será jogado na 
praça) 
 
As orações de voz passiva pronominal ou sintética, 
quando colocadas na voz ativa, possuirão sujeito 
indeterminado com o verbo na 3ª pessoa do plural. 
 
Joga-se futebol na areia. (voz ativa = Jogam futebol na 
areia) 
Construir-se-ão muitos viadutos no Rio. (voz ativa = 
Construirão muitos viadutos no Rio) 
 
* Os únicos verbos transitivos indiretos que podem 
formar a voz passiva são obedecer e desobedecer. 
A ordem do diretor foi obedecida por todos os alunos. 
 
Atenção! Quando o verbo for transitivo indireto, 
intransitivo ou transitivo direto + OD preposicionado, a 
palavra SE será partícula de indeterminação do 
sujeito. 
Precisa-se de bons funcionários. Ama-se a todos os 
colegas. 
Assiste-se a bons filmes pela televisão. Fala-se de futebol 
nos intervalos. 
 
LEMBRETE: A partícula de indeterminação do 
sujeito exige o verbo no singular. 
 
• A voz reflexiva acontece quando o sujeito é 
agente e paciente da ação verbal. 
 A criança machucou-se na escada. 
 
VERBOS DEFECTIVOS são os que não possuem 
conjugação completa. Os mais importantes são reaver e 
precaver-se. 
 
 
a) REAVER : no presente do indicativo possui, apenas, a 
1ª e 2ª pessoas do plural: reavemos e reaveis. O presente 
do subjuntivo não existe e no imperativo, há uma forma 
no afirmativo: reavei (vós). 
Nos outros tempos segue o verbo HAVER. 
Ela reouve aquele documento. (perfeito do indicativo) 
 
b) PRECAVER-SE: verbo pronominal que, no presente 
do indicativo, possui somente: nós nos precavemos e vós 
vos precaveis. Não é flexionado no presente do 
subjuntivo e seu imperativo é o afirmativo que contém, 
somente, precavei-vos. Nas outras formas, segue o verbo 
VENDER. 
Aquele cidadão precaveu-se contra as enchentes. 
 
Os verbos que denotam fenômenos da natureza só podem 
ser usados na 3ª pessoa do singular. Em sentido figurado, 
podem ser usados no plural. 
Choveu muito no Pará. Choveram protestos na porta do 
teatro. 
 
Alguns verbos possuem dois particípios. No particípio 
regular (-do) os verbos auxiliares são TER ou HAVER. 
 
Os alunos tinham (haviam) aceitado a troca do horário. 
 
No particípio irregular (-to), os auxiliares são SER ou 
ESTAR. 
 
Aquela solicitação foi aceita pela direção. 
 
A medalha está benta pelo papa. 
 
Questões Objetivas – Flexão Verbal 
 
 
100. Há erro de flexão verbal em: 
 
(A) Nós vimos aqui ontem para estudar. 
(B) Nós vimos aqui todo dia. 
(C) Nós viemos aqui semana passada. 
(D) Que venhamos todos! 
(E) Nòs viremos aqui amanhã. 
 
101. Há erro de flexão verbal em: 
 
(A) Eu intervira na situação. 
(B) Eu intermedeio qualquer caso. 
(C) Que tu remedeies a situação. 
(D) Se intervieres no caso, haverá problema. 
(E) Retive tudo na memória. 
 
102. Há erro de flexão verbal em: 
 
(A) Elas têm vontade. 
(B) Elas entreteram as crianças. 
(C) Não me ative ao problema. 
(D) Sustiveram o argumento. 
(E) Mantinham os presos no cárcere. 
 
103. Há erro de flexão verbal em: 
 
(A) Não caibo nesta calça. 
(B) Eu quisera meus direitos. 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 19 
 
(C) Eu requerera meus direitos. 
(D) Eu desdarei tudo isso. 
(E) Eu desdara tuda isso. 
 
104. Há erro de flexão verbal em: 
 
(A) Eu punha as coisas em ordem. 
(B) Eu poria as coisas em ordem. 
(C) As testemunhas já deporam. 
(D) Deporão agora. 
(E) Deporia agora. 
 
105. Há erro de flexão verbal em: 
 
(A) Quando vier aqui e me ver, fale comigo. 
(B) Quando vier aqui, vou ver-lhe um café. 
(C) Quando vir você, vou abraçá-lo. 
(D) Quando mentir para mim, sabê-lo-ei. 
(E) Quando couber nisso, ficarei feliz. 
 
106. Em “Basta que ele tenha existido”, a locução verbal 
está no 
 
(A) perfeito composto do indicativo 
(B) mais-que-perfeitocomposto do subjuntivo 
(C) presente composto do subjuntivo 
(D) perfeito composto do subjuntivo 
(E) mais-que-perfeito composto do indicativo 
 
107. “Já nessa altura eu tinha pegado a segunda de uma 
figueira”. A forma “tinha pegado” pode ser substituída, 
sem alteração de sentido, por: 
 
(A) pegaria (B) pegara 
(C) pegava (D) havia de pegar 
(E) tive que pegar 
 
108. A forma verbal “expôs” corresponde à terceira 
pessoa do singular do pretérito perfeito simples do 
indicativo. Como seria a forma dessa mesma pessoa no 
pretérito perfeito composto do indicativo? 
 
(A) havia exposto (B) tinha exposto 
(C) tem exposto (D) teve exposto 
(E) foi exposto 
 
109. “Cidadezinha que não coube no mapa”. Assinale o 
item que apresenta o tempo composto correspondente à 
forma verbal “coube”: 
 
(A) tivesse cabido (B) tinha cabido 
(C) têm cabido (D) tenha cabido 
(E) tem cabido 
 
110. Passando-se o verbo do trecho “aquilo que o 
auditório já sabe” para o futuro composto do subjuntivo, 
obtém-se a forma verbal: 
 
(A) terá sabido (B) ter sabido 
(C) tiver sabido (D) tenha sabido 
(E) souber 
 
111. “O projeto foi recebido com ceticismo pela 
comunidade científica”. Colocando-se esse segmento na 
voz ativa, tem-se como forma correta: 
 
(A) Recebeu-se o projeto com ceticismo. 
(B) Receberam o projeto com ceticismo. 
(C) A comunidade científica recebeu o projeto com 
ceticismo. 
(D) A comunidade científica foi recebida com ceticismo 
pelo projeto. 
(E) Recebeu-se com ceticismo o projeto pela 
comunidade científica. 
 
112. “... que é discutido em todos os lugares”. Esta frase 
está na voz passiva analítica e sua forma correspondente 
na voz ativa é: 
 
(A) que se discutiu em todos os lugares; 
(B) que discutem em todos os lugares; 
(C) que foi discutido em todos os lugares; 
(D) que se discute em todos os lugares; 
(E) que discutiram em todos os lugares. 
 
113. Transpondo para a voz ativa a frase “Os pretendentes 
ao cargo teriam sido cadastrados pelo coordenador”, 
obtém-se a forma: 
 
(A) cadastraria 
(C) terá cadastrado 
(C) seriam cadastrados 
(D) teria cadastrado 
(E) tinha cadastrado 
 
114. Transpondo para a voz passiva a frase “Eu estava 
revendo, naquele momento, as provas tipográficas do 
livro”, obtém-se a forma verbal 
 
(A) ia revendo 
(C) estava sendo revisto 
(C) seriam revistas 
(D) comecei a rever 
(E) estavam sendo revistas 
 
115. Marque o erro quanto ao emprego da forma verbal. 
 
(A) Clique a tua máquina para marcar a paisagem. 
(B) O inspetor interveio na hora certa. 
(C) Proveja a despensa das coisas necessárias. 
(D) Agradeci a todos quando reouve meus documentos. 
(E) Não cri nas palavras do orador. 
 
116. “Se não tivermos uma lâmpada elétrica ...” O item 
cujo verbo não está no mesmo tempo verbal da forma 
“tivermos” é: 
 
(A) Se não houver a possibilidade de ... 
(B) Se não forem responsáveis por ... 
(C) Se não virmos a necessidade de ... 
(D) Se não nos caber a responsabilidade de ... 
(E) Se não nos refizermos das dificuldades ... 
 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 20 
 
117. A forma verbal FIZERMOS pertence ao futuro do 
subjuntivo. A alternativa em que há erro na flexão desse 
mesmo tempo é: 
 
(A) Quando os políticos intervierem no processo, tudo 
ficará melhor. 
(B) Quando vocês o verem, digam-lhe que estive aqui. 
(C) Só sairei quando houver bom tempo. 
(D) Quando forem aprovados, serão empregados. 
(E) Se couber recurso, eu o farei. 
 
118. “Ele _______ que a sensatez dos convidados ______ 
a euforia geral e ______ as dúvidas.” Marque a opção 
cujas formas verbais completam as lacunas. 
 
(A) supusera – freasse – desfizesse 
(B) suporá – freasse – desfizesse 
(C) supusera – freiasse – desfazesse 
(D) suporá – freiasse – desfizesse 
(E) suporá – freiasse – desfazesse 
 
119. Assinale a opção que apresenta erro na forma verbal. 
 
(A) Os brasileiros mantêm opiniões divergentes a 
respeito destes assuntos. 
(B) Nem todos creem nos resultados de certas pesquisas. 
(C) Pessoas treinadas intervêm positivamente para dar 
esclarecimentos. 
(D) Os recenseadores reveem as respostas dos 
questionários. 
(E) Muitos entrevistadores proveem de lugares distantes 
do país. 
 
120. Marque o item em que a forma verbal está errada. 
 
(A) Ontem eu tinha trago o material e ele não o utilizou. 
(B) Sede amigo de todos os alunos. 
(C) Não vades à praia sem chapéu. 
(D) Se você vir aquele aluno, dê-lhe um abraço. 
(E) Hoje, eu requeiro meus documentos de conclusão do 
curso. 
 
121. Marque o item em que a forma verbal está errada. 
 
(A) Eu tinha limpado o banheiro. 
(B) O banheiro já fora limpo. 
(C) Eu tinha pagado a conta. 
(D) A conta já fora paga. 
(E) Eu tinha chego cedo 
 
122. Marque o item em que a forma verbal está errada. 
 
(A) Eu tinha imprimido a planilha. 
(B) A planilha já fora impressa. 
(C) Eu tinha pegado a conta. 
(D) A conta já fora pega. 
(E) Eu tinha fazido o dever. 
 
123. Há inconveniência na seguinte construção. 
 
(A) Eu tinha limpado. 
(B) Eu tinha pagado. 
(C) Eu tinha acendido. 
(D) A pia foi limpa. 
(E) Eu tinha enxuto a pia. 
 
124. Não abunda no particípio: 
 
(A) fazer (B) entregar (C) gritar 
(D) imprimir (E) exprimir 
 
* ATENÇÃO! 
 Formas RIZOTÔNICAS / ARRIZOTÔNICAS 
 
Rizotônicas são as flexões verbais cuja tonicidade cai no 
radical. Aparecem no presente do indicativo e do 
subjuntivo. São as três pessoas do singular e a terceira 
pessoa do plural. A primeira e a segunda pessoa do plural 
são formas arrizotônicas: as que apresentam a tonicidade 
fora do radical 
Fora do presente, encontramos formas arrizotônicas com 
algumas exceções. 
 
Exemplo: eu faço, tu fazes, ele faz, eles fazem (formas 
rizotônicas do presente do indicativo do verbo fazer). 
É preciso que eu faça, tu faças, ele faça, eles façam 
(formas rizotônicas do presente do subjuntivo do verbo 
fazer). 
 
ATENÇÃO! É bom tomar cuidado com os verbos do 
grupo MARIO (mediar, ansiar, remediar, incendiar e 
odiar), pois todos terminam por –IAR, mas suas formas 
rizotônicas são iguais às dos verbos terminados em –
EAR. As formas arrizotônicas não apresentam qualquer 
problema. 
Exemplo: presente do indicativo do verbo MEDIAR - eu 
MEDEIO, tu MEDEIAS, ele MEDEIA, nós 
MEDIAMOS, vós MEDIAIS, eles MEDEIAM. 
O mesmo fenômeno acontece no presente do subjuntivo: 
é preciso que eu MEDEIE, tu MEDEIES, ele MEDEIE, 
nós MEDIEMOS, vós MEDIEIS, eles MEDEIEM. 
 
 
Enunciado único: Assinale, em cada grupo de cinco 
opções, a oração ERRADA quanto à flexão do verbo. 
 
125. 
(A) Vinde amanhã e traga sua irmã. 
(B) Aquele jogador cabeceia muito bem. 
(C) Enfia a linha na agulha. 
(D) Seja amigo dos seus colegas. 
(E) Aquela construção enfeia a paisagem. 
 
126. 
(A) Todos anseiam por melhores dias. 
(B) O aluno proveu o armário de arroz e feijão. 
(C) Ele reouve todos os documentos. 
(D) Você creu nas palavras dele? 
(E) Hoje eu requero minha carteirinha. 
 
127. 
(A) Ainda reaverei aquela pasta. 
(B) Tu te precaveste contra as enchentes? 
(C) Mantém tua palavra sempre. 
(D) O carro freiou no momento certo. 
(E) Eles obtiveram boas vitórias. 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 21 
 
128. 
(A) Quando eu ver sua irmã, dou-lhe um beijo. 
(B) É necessário que revejas tuas posições. 
(C) Ele interveio na hora certa. 
(D) Requeira a segunda chamada hoje. 
(E) Vou prover a despensa com mantimentos. 
 
129. 
(A) Se fores ao cinema,leve o filho do vizinho. 
(B) Eu não caibo nesta carteira. 
(C) Os soldados têm uma roupa pesada 
(D) Eles mantiveram as propostas. 
(E) Refaça as questões erradas. 
 
130. Transpondo para a voz passiva a frase “A comissão 
já tinha preparado os convites de formatura”, obtém-se a 
forma verbal: 
 
(A) prepararam 
(B) tinham preparado 
(C) foram preparados 
(D) tinham sido preparados 
(E) fora preparada 
 
131. “Acredito que a aluna tenha feito a lição”. Passando 
a segunda oração para a voz passiva, a forma verbal 
correta é: 
 
(A) foi feito 
(B) tenha sido feita 
(C) esteja sendo feita 
(D) tenha estado feita 
(E) seja feita 
 
132. Assinale a alternativa que preencha corretamente as 
lacunas: 
“Não _____cerimônia, _____, que a casa é _____ e 
______ à vontade.” 
 
(A) faças, entre, tua, fique 
(B) faça, entre, sua, fique 
(C) faças, entra, sua, fica 
(D) faz, entra, tua, fique 
(E) faça, entra, tua, fique 
 
133. Marque a opção cuja lacuna NÃO pode ser 
preenchida pela forma verbal indicada; 
 
(A) Ficarei feliz se ele _____ a calma (mantiver) 
(B) Quando ele ______na disputa, foi inábil. (interviu) 
(C) No domingo passado, a aluna _____ a caneta que 
havia sumido. (reouve) 
(D) Aquele cidadão ______ o resultado da Loteria. 
(previu) 
(E) Hoje _____ aqui assistir às aulas de Português. 
(vimos) 
 
134. Assinale a oração INCORRETA quanto à flexão do 
verbo. 
 
(A) Ele teria pena de mim se aqui viesse e visse o meu 
estado. 
(B) Paulo não intervém em casos que requeiram 
profunda atenção. 
(C) O que nós propomos a ti, sinceramente, convém-te. 
(D) Se eles reouverem suas forças, alcançarão boas 
vitórias. 
(E) Não se premiam os fracos que obteram derrotas. 
 
135. Assinale a frase em que o verbo SER esteja no 
pretérito mais-que-perfeito. 
 
(A) Não seria o caso de você se acusar? 
(B) Quando cheguei, ele já se fora muito zangado. 
(C) A aluna tinha sido apontada como o número um. 
(D) Depois ficamos sabendo que fora ele o culpado. 
(E) Embora não tenha sido divulgado, a greve acabou. 
 
136. Indique a oração com ERRO quanto à flexão do 
verbo. 
 
(A) A mãe previu no filho uma personalidade marcante. 
(B) O próprio garoto precaviu-se contra aquele mal. 
(C) Missão sublime o detivera aqui. 
(D) O mestre não interveio a tempo de solucionar o 
problema. 
(E) O jovem reouve a consciência da trágica situação 
 
137. A flexão do verbo NÃO condiz com o tratamento na 
alternativa: 
 
(A) Faz o seu tratamento e continue a estudar. 
(B) Tenha paciência com seus pais. 
(C) Compre o sanduíche na esquina. 
(D) Diga a verdade para sua irmã. 
(E) Ouve tuas músicas preferidas bem baixinho. 
 
138. Assinale a alternativa com ERRO. 
 
(A) Requeiro à tarde meus documentos. 
(B) Previna-se contra os ladrões. 
(C) Menina, você já coseu a sua blusa? 
(D) Aquelas bolsas contém muitos documentos. 
(E) Ele proveu a despensa com muito macarrão. 
 
139. Marque a opção com ERRO quanto à flexão do 
verbo. 
 
(A) Ele medeia entre boas e más ações. 
(B) Não cri nas palavras dele. 
(C) Ela proveu a geladeira de sorvvetes. 
(D) O técnico premiou todos os atletas. 
(E) O árbitro interviu na hora exata. 
 
140. Há equívoco de flexão verbal em: 
 
(A) Eu cria que você aqui viesse e interviesse na situação, 
mas decepcionei-me. 
(B) Opto sempre pelos que incedeiam os debates com 
propostas que caibam no orçamento. 
(C) Propuseram que eu obstasse a assembleia, mas não o 
quis nem o fiz. 
(D) Eu prometera isso a você e mantera a promessa. 
(E) Eu freio meus sentimentos, sempre freei. Que tu 
freies também. 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 22 
 
PRONOME 
 
 Pronome é uma palavra variável em número, gênero 
e pessoa. Substitui ou acompanha o substantivo. 
 
PRONOME ADJETIVO: é o que determina, acompanha o 
substantivo. 
 Aquela aluna é muito estudiosa. Encontrei sua 
irmã no cinema. 
 
PRONOME SUBSTANTIVO é o que ocupa o lugar de um 
substantivo. 
 Ninguém sairá cedo hoje. Todos farão boas 
provas. 
 
01. PRONOMES PESSOAIS: retos, oblíquos e de 
tratamento. Os retos desempenham a função de sujeito ou 
predicativo. Os oblíquos são complementos, embora 
possam desempenhar, também, a função de sujeito (com os 
verbos mandar, deixar, ver, ouvir, fazer e sentir + verbo no 
infinitivo). Os pronomes de tratamento podem 
desempenhar a função de sujeito ou de complemento. 
Eu vou sair com ela hoje. (eu = reto / ela = oblíquo). Não 
a vi na praia. (a = oblíquo) 
Ela nos encontrou no shopping. (ela = reto / nos = oblíquo) 
Trouxeram água para mim. (mim = oblíquo) 
 
Os pronomes SE, SI e CONSIGO devem ser empregados 
como reflexivos. 
A aluna trouxe consigo a apostila. A criança feriu-se na 
escada. 
 
ATENÇÃO! 
Quando em ênclise, os pronomes O, A, OS e AS podem 
sofrer algumas modificações: 
a) Se o verbo terminar por som nasal, os pronomes tornam-
se NO, NA, NOS e NAS. 
Terminaram as tarefas. = Terminaram-nas. 
 Põe os livros na estante. = Põe-nos na estante. 
 
b) Quando o verbo terminar por R, S ou Z, as consoantes 
caem e os pronomes tornam-se LO, LA, LOS, LAS. Com a 
supressão das consoantes. 
 
Cantar o hino de pé. = Cantá-lo de pé. 
Fiz o trabalho. = Fi-lo. 
Vendes os móveis. = Vende-los. 
Saber a verdade. = Sabê-la. 
Fez os exercícios. = Fê-los. 
 
Em mesóclise, os pronomes ficarão LO, LA, LOS, LAS e 
ocuparão o lugar do –R da desinência verbal (-RA/RE ou 
–RIA/RIE). A mesóclise só ocorre com verbos no futuro(do 
presente ou do pretérito). 
 
Se a forma verbal for acentuada, o acento continua 
normalmente e se a 1ª parte do verbo for oxítona ou 
monossílaba e terminar por A, E, O, também será 
acentuada. Neste caso, é normal a presença de dois acentos 
gráficos. 
Cantarei o hino. = Cantá-lo-ei. 
Subirás a escada . = Subi-la-ás devagar. 
Farás as redações. = Fá-las-ás. 
 
Questões de Fixação – Pronomes Pessoais 
 
I – Substitua o objeto direto do verbo pelo pronome O e 
suas flexões. 
 
a) Vamos vender os móveis antigos. 
_______________________________________________ 
 
b) Jogarás a bola no muro. 
_______________________________________________ 
 
c) Não vi tua irmã na festa. 
_______________________________________________ 
 
d) Encontrei tua irmã na festa. 
_______________________________________________ 
 
e) Estudaremos aquela disciplina. 
_______________________________________________ 
 
f) Trocarias o lápis para mim? 
_______________________________________________ 
 
g) Refiz todas as questões. 
_______________________________________________ 
 
h) Façam todos os exercícios. 
_______________________________________________ 
 
 
Emprego de EU ou MIM (TU ou TI) 
 
O pronome EU deve ser empregado diante de verbo no 
infinitivo ou após as palavras sinônimas ATÉ / 
INCLUSIVE. Não se esqueça de que, em sintaxe, os 
pronomes retos funcionam como sujeito ou como 
predicativo. 
 
II – Empregue EU ou MIM nas lacunas a seguir. 
 
01. Ela trouxe uma laranja para ________. 
02. Veio até _______ e pediu desculpas. 
03. O exercício é para ________ fazer? 
04. Até ________ acertei aquela questão. 
05. Você trouxe o sanduíche para _______ comer. 
06. Para ______, fazer isto é fácil. 
07. Todos acertaram a questão, inclusive _______. 
 08. Nada existe entre _______ e ela. 
09. Nada existe entre ela e _______. 
10. Entre_______ e meus colegas, há respeito. 
11. Entre meus colegas e _______, há respeito. 
12. Entre ______ e vocês deve haver amizade. 
 
III – Empregue O ou LHE nas lacunas a seguir. 
(O = O ALUNO / LHE = AO, DO ALUNO) 
 
01. Ela não _____ convidará para a reunião. 
02. Convidá-____-ei para a reunião. 
03. Entreguei-______ os documentos. 
04. Peço- _____desculpas pelo ocorrido. 
05. Quero-______ muito bem. 
 06. Apresento-_____minha irmã. 
07. Desejo-______muitas felicidades. 
 08. Enviar-______-ei os documentos amanhã. 
09. Não _____darei aquele lápis. 
10. Todos _____ viram na praia. 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 23 
 
III – Empregue COM NÓS ou CONOSCO nas lacunas. 
(COM NÓS + todos, mesmos, próprios, outros, que, aposto 
explicativo) 
 
01. Hoje, ela não sairá _________________. 
02. Minha amiga irá à praia ________________todos. 
03. Não haverá dificuldades ________________que 
estudamos com afinco. 
04. Os livros estão ________________. 
05. Levaremos _______________próprios os refrigerantes. 
 
Questões Objetivas – Pronomes Pessoais 
 
 
Nas questões a seguir, 115 a 118, marque a opção 
CORRETA 
 
141. 
(A) Emprestarei o caderno para tu. 
(B) Não há qualquer problema entre eu e ela. 
(C) Para mim fazer isto, é necessário silêncio. 
(D) Não deu para nós ir ao cinema ontem. 
(E) Não saia sem mim, por favor. 
 
142. 
(A) Receberam nós com muito carinho. 
(B) Quero falar consigo à noite. 
(C) Entre você e mim há um excelente acordo. 
(D) Não vá à reunião sem eu. 
(E) Falta pouco para mim descobrir a verdade. 
 
143. 
(A) Querida, gosto muito de si. 
(B) Recebi o livro para eu ler. 
(C) Chegou até eu e me devolveu a caneta. 
(D) Mandei ela sair mais cedo. 
(E) Não há problema entre tu e eu. 
 
144. 
(A) Não convidarei ele para a festa. 
(B) Ela queria falar com nós. 
(C) Deixaram eu sair mais cedo. 
(D) Os alunos a viram no shopping. 
(E) Entre ela e eu está tudo resolvido. 
 
145. Assinale a alternativa em que NÃO há pronome 
adjetivo. 
 
(A) Aquela viagem deixou-me contente. 
(B) Todos os alunos sairão cedo hoje. 
(C) Vários alunos chegaram tarde. 
(D) Ela não abriu a sua apostila. 
(E) Muitos têm estudado com vontade. 
 
146. Assinale o item em que há ERRO quanto ao emprego 
do pronome. 
 
(A) Ela só cuida de si. 
(B) A aluna trouxe consigo vários livros. 
(C) Ente ela e mim está tudo bem. 
(D) Espere um momento: quero falar consigo. 
(E) Feriu-se quando brincava no jardim. 
 
 
147. Marque a opção sem pronome oblíquo. 
 
(A) A aluna me entregou a prova agora. 
(B) Ninguém a viu na sala ontem. 
(C) Entre a aluna e mim está tudo bem. 
(D) Vou com ela ao teatro. 
(E) Nós faremos boas provas de Português. 
 
148. Não há erro em: 
 
(A) Ela quer falar com nós. 
(B) Ela quer falar com nós dois. 
(C) Ela quer falar com ti. 
(D) Ela quer falar com eu. 
(E) Ela quer falar com migo. 
 
 
02. PRONOMES DEMONSTRATIVOS: indicam a 
posição da pessoa ou coisa no espaço e no tempo em 
relação a quem fala. Os demonstrativos usuais são este, 
esse, aquele com suas flexões de gênero e número e os 
invariáveis isto, isso, aquilo. Os demonstrativos podem ser 
pronomes substantivos e pronomes adjetivos. 
Aquela aluna é muito bonita. (aquela = pronome adjetivo 
demonstrativo) 
Ninguém esperava que aquilo acontecesse. (aquilo = 
pronome substantivo) 
 
Os pronomes de valor adjetivo determinam o substantivo. 
 
Uso espacial / temporal (dêitico) 
ESTE (e suas flexões) refere-se ao que estiver perto de 
quem fala. / Refere-se ao tempo presente (em curso). 
Esta caneta que está na minha mão é importada. 
Neste mês haverá dois feriados. 
 
ESSE (e suas flexões) refere-se ao que estiver perto da 
pessoa com quem se fala. / Refere-se a passado e futuro 
não distantes. 
Não conheço esse aluno que está ao teu lado. 
Falta pouco para o novo ano. Nesse ano, vou emagrecer. 
 
AQUELE (e suas flexões) refere-se ao que estiver perto da 
pessoa de quem se fala ou distante dos interlocutores. / 
Refere-se a passado distante. 
Aquele ventilador que está no fundo da sala é de boa 
qualidade. 
Em 1950 o Brasil perdeu a Copa do Mundo; todos que 
estavam no Maracanã naquele dia choraram muito. 
 
Uso no discurso textual 
Havendo apenas um referente, o comum é o uso anafórico 
das formas com –ss- e catafórico das formas com –t-. 
Amor: adoro essa palavra. Adoro esta palavra: amor. 
 
Havendo mais de um referente anfórico, usam-se as formas 
com –t- para o mais próximo e as com –qu- para o mais 
distante: 
 
Dinheiro e amor: prefiro isto a aquilo. 
 
Também atuam como pronomes demonstrativos: O (e 
flexões), MESMO, PRÓPRIO, TAL, SEMELHANTE. 
Ainda não sei o que farei no sábado. (o = aquilo) 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 24 
 
Ela mesma preparou o lanche hoje. (mesmo e próprio são 
demonstrativos de reforço). 
Não encontrou tal exercício no caderno. (tal = aquele) 
 
03. PRONOMES POSSESSIVOS: indicam ideia de posse 
e flexionam-se em gênero e número de acordo com o 
substantivo a que se referem. 
1ª pessoa: meu, minha, meus, minhas / 2ª pessoa: teu, tua, 
teus, tuas / 3ª pessoa: seu, sua, seus, suas 
 
Minhas canetas estão sobre a mesa. (minhas = pronome 
adjetivo possessivo) 
 
CUIDADO! A palavra SEU, diante de nomes próprios, não 
é pronome possessivo. Trata-se de pronome de tratamento 
e equivale a SENHOR. 
Seu Luciano é muito sério. 
 
04. PRONOMES INDEFINIDOS: referem-se à terceira 
pessoa e possuem sentido vago. 
Variáveis em gênero e número: algum, nenhum, todo, 
outro, muito, pouco, certo, vário, quanto, tanto, um. 
Variáveis somente em número: qual (quais), qualquer 
(quaisquer). 
Invariáveis: tudo, nada alguém, ninguém, algo, cada, 
outrem. 
 
Locuções pronominais: cada qual, todo aquele que, 
qualquer um, quem quer que. 
 
LEMBRETES IMPORTANTES: 
 
01. A palavra CERTO só é pronome adjetivo indefinido se 
estiver anteposta ao substantivo; posposta, é adjetivo. 
Pedi que fizessem certos exercícios. Quero os exercícios 
certos. 
 
02. O pronome ALGUM, quando empregado posposto ao 
substantivo, equivale a NENHUM. 
Alguns alunos sairão cedo. Aluno algum deixará questão 
em branco. 
 
03. O indefinido CADA só deve ser empregado seguido de 
substantivo ou pronome. 
Vamos arrecadar cinco reais de cada um. Cada aluno fará 
dez questões. 
 
04. Sem artigo, TODO, TODA equivalem a qualquer. 
Seguidos de artigo denotam totalidade. 
Todo aluno é consciente de suas obrigações. 
Encontrei todos os alunos na calçada. 
 
05. A palavra UM é numeral quando der ideia de 
quantidade. Só é pronome se a oração contiver o indefinido 
outro. Ao preceder um substantivo, será artigo 
. 
Um só estuda Matemática, outro, Português. 
Um irá ao cinema; dois, ao teatro. 
Um aluno fez uma pergunta. 
 
05. PRONOMES INTERROGATIVOS: são os 
pronomes quem, que, qual, quanto presentes nas 
interrogações diretas e indiretas. 
Que aluno acertou todas as questões? 
Quem pediu ajuda ao professor? (interrogações diretas) 
Quero descobrir quem me telefonou ontem. (interrogação 
indireta) 
Quantos alunos vieram? 
 
06. PRONOMES RELATIVOS: referem-se a um nome 
antecedente. São: que, o(a) qual, os(as) quais, quem, 
cujo, onde, quanto, como. Os pronomes que, quem, onde 
são invariáveis. Os relativos introduzema oração 
subordinada adjetiva e podem aparecer preposicionados, 
desde que um nome ou verbo da sua oração exija uma 
preposição. O pronome QUEM é preposicionado 
obrigatoriamente e só pode ter pessoas como referentes. 
 
Conheci a aluna / a quem você se referiu ontem. (referir-se 
exige a preposição A) 
 
Não fabricam mais o carro / de que todos gostaram. (gostar 
exige a preposição DE) 
 
CUJO indica posse e deverá estar seguido por outro 
substantivo com o qual concordará em gênero e número. O 
pronome cujo NÃO pode ser seguido de artigo (cujo o, 
cujas as ...) 
A aluna cujas irmãs conheces é estudiosa. 
 
QUANTO tem como antecedente tudo, tanto(s), tanta(s), 
todos (as). 
Estudou tudo quanto era necessário. 
 
ONDE indica lugar e equivale a em que, no(a) qual. Pode 
assumir as formas AONDE e DONDE. Sem antecedente, 
tornam-se advérbios interrogativos. 
 
Conheci o lugar onde nasceste. Descobri o lugar aonde irás 
amanhã. Não está no mapa a cidade donde ela veio. 
Onde está minha caneta? (onde = advérbio interrogativo) 
 
O relativo COMO tem como antecedente os substantivos 
JEITO, MODO e MANEIRA. 
Não entendi o modo como você fez a questão. 
 
Questões Objetivas – Pronomes em geral 
 
 
149. Marque a alternativa na qual a palavra QUE não é 
pronome relativo. 
 
(A) O que queres não está aqui. 
(B) Temos que estudar mais. 
(C) A estrada por que passei é estreita. 
(D) A prova que faremos não é difícil; 
(E) O programa a que assisti foi excelente. 
 
150. Assinale o item em que o pronome CUJO foi 
empregado corretamente. 
 
(A) Os jovens, cujos os pais conversei com eles, 
prometeram mudar de atitude. 
(B) Preciso de um pincel delicado, sem o cujo não poderei 
terminar o meu quadro. 
(C) Comprou uma casa maravilhosa cuja casa custou uma 
fortuna. 
(D) Feliz o pai cujos os filhos são estudiosos. 
(E) É um cidadão em cuja honestidade se pode confiar. 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 25 
 
151. Identifique o ERRO na identificação do pronome 
sublinhado. 
 
(A) Isto aqui não é um paraíso. (possessivo) 
(B) Espero que nossa conversa seja proveitosa. 
(possessivo) 
(C) Amigo, não lhe perguntarei nada. (pessoal) 
(D) Encontrei a aluna com quem você foi ao cinema. 
(relativo) 
(E) Este setor é o mais rentável da loja. (demonstrativo) 
 
152. Assinale o ERRO no emprego de O ou LHE. 
 
(A) Ninguém o viu na praia. 
(B) Menino, há muito tempo que não lhe vejo. 
(C) Ninguém o leva a sério. 
(D) Devo-lhe dez reais. 
(E) Entreguei-lhe o presente no sábado. 
 
153. 
 
 
Houve um mal-entendido a partir do que o empresário falou 
no segundo quadrinho. O mal-entendido envolve as 
seguintes classes de palavras: 
 
(A) artigo e numeral 
(B) artigo e pronome indefinido 
(C) substantivo e numeral 
(D) substantivo e adjetivo 
(E) artigo definido e artigo indefinido 
 
154. Na oração “Certos amigos não chegam a ser jamais 
amigos certos”, o termo em negrito é sucessivamente: 
 
 
(A) adjetivo e pronome 
(B) pronome adjetivo e adjetivo 
(C) pronome substantivo e pronome adjetivo 
(D) pronome adjetivo e pronome indefinido 
(E) adjetivo anteposto e adjetivo posposto 
155. Assinale a opção que completa CORRETAMENTE as 
lacunas do período: 
“Dialeto social popular não se confunde com linguagem 
especial, pois __________, ao contrário __________, é de 
uso restrito e pode funcionar como signo de grupo”. 
 
(A) esse / daquele (B) essa / desse 
(C) aquele / dessa (D) esta / daquele 
(E) este / desta 
 
156. Assinale a opção que completa adequadamente as 
lacunas: “Os pesquisadores e o Governo assumem 
frequentemente posições distintas ante os problemas 
sociais: __________ se preocupam com a fundamentação 
científica, enquanto ___________ se guia pelos interesses 
políticos”. 
 
(A) aqueles / este (B) esses / daquele 
(C) estes / esse (D) estes / daquele 
(E) aqueles / aquele 
 
157. Consoante as normas da língua vigente, o pronome 
está colocado com ERRO em: 
 
(A) As reuniões tornavam-se eventos importantes. 
(B) As reuniões se tornavam eventos importantes. 
(C) As reuniões se tornariam eventos importantes. 
(D) As reuniões tornarão-se eventos importantes. 
(E) As reuniões tornar-se-iam eventos importantes. 
 
158. O pronome LHE está empregado em desacordo com 
as normas da língua culta em: 
 
(A) O irmão do capitão pôs-lhe a mão no peito. 
(B) Dei-lhe minha vida. 
(C) Puxei-lhe o cabelo. 
(D) Alimentei-lhe a esperança. 
(E) Vi-lhe ontem. 
 
159. “Ninguém atinge a perfeição alicerçado na busca de 
valores materiais, nem mesmo os que consideram tal 
atitude um privilégio dado pela existência”. Os pronomes 
destacados classificam-se, respectivamente, como: 
 
(A) indefinido – demonstrativo – relativo – demonstrativo 
(B) indefinido – pessoal oblíquo – relativo – indefinido 
(C) de tratamento – demonstrativo – indefinido – 
demonstrativo 
(D) de tratamento – demonstrativo – indefinido – 
demonstrativo 
(E) demonstrativo – demonstrativo – relativo – 
demonstrativo 
 
160. Em “O casal de índios levou-os à sua aldeia, que 
estava deserta, onde ofereceu frutas aos convidados”, 
temos: 
 
(A) dois pronomes possessivos e dois pronomes pessoais; 
(B) um pronome pessoal, um pronome possessivo e dois 
pronomes relativos; 
(C) dois pronomes pessoais e dois pronomes relativos; 
(D) um pronome pessoal, um pronome possessivo, um 
pronome relativo e um pronome interrogativo; 
(E) dois pronomes possessivos e dois pronomes relativos. 
 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 26 
 
ADVÉRBIO – palavra invariável, em gênero e número, 
que modifica verbo, adjetivo ou outro advérbio e exprime 
uma circunstância. A circunstância expressa pelo advérbio 
deve ser caracterizada pela leitura e interpretação. 
Talvez eu saia amanhã. (talvez = dúvida / amanhã = 
tempo) 
Aquela anciã anda depressa. (depressa = modo) 
 
Locução adverbial: expressão com o mesmo valor do 
advérbio, inclusive expressando uma circunstância. 
Normalmente são formadas por preposição + substantivo, 
adjetivo ou advérbio. 
Sairei à noite. Trate-a com carinho. 
 
Advérbios interrogativos: onde, como, quando, quanto, por 
que. 
Quando irás à praia? Por que você não veio ontem? Onde 
você mora? 
 
Os advérbios possuem dois graus: comparativo e 
superlativo. 
a) Comparativo de superioridade (mais + advérbio + que ou 
do que) Minha amiga sairá mais tarde (do) que eu. 
 
b) Comparativo de inferioridade (menos + advérbio + que 
ou do que) Hoje, ela falou menos (do) que sua irmã. 
 
c) Comparativo de igualdade (tão + advérbio + quanto ou 
como) Meu amigo fala tão bem como aquele professor. 
 
d) Superlativo sintético (advérbio + sufixo) 
Ela apareceu cedíssimo. 
 
e) Superlativo analítico (intensidade + advérbio) 
Minha amiga saiu muito cedo ontem. 
 
 Melhor e pior são formas irregulares do comparativo de 
superioridade de bem e mal, respectivamente. As formas 
“mais bem” e “mais mal” são aceitas quando diante de 
particípios. Veja: Ele é o professor mais bem pago do 
curso. 
 
PALAVRAS DENOTATIVAS - assemelham-se a 
advérbios, mas, como podem incidir semanticamente sobre 
diversas classes gramaticais, a NGB optou por essa 
classificação à parte. Podem ser: 
 
a) de inclusão: até, até mesmo, mesmo, inclusive, também. 
Até eu acertei o resultado do problema. 
 
b) de exclusão: apenas, exceto, salvo, menos, só, somente. 
Os alunos foram convocados, exceto o que senta ali. 
 
c) de retificação: isto é, ou seja, aliás, ou melhor. 
Ela comprou dois livros novos, isto é, três. 
 
d) de explicação: porexemplo, isto é, ou seja, a saber. 
A falta de luz e água causou muitos prejuízos; por exemplo, 
todos ficaram sem aula. 
 
e) de situação: afinal, então, agora, mas. 
Então, que farás amanhã? 
 
f) de realce (ou palavra expletiva) - a que pode ser retirada 
da oração: que, lá, cá, se, é que. 
Nós (é que) iremos ao teatro amanhã. 
 
 
PREPOSIÇÃO: palavra invariável que liga termos em 
uma oração. Não possui, isoladamente, função sintática, 
mas é parte integrante de várias funções e de orações. 
Podem ser essenciais e acidentais. 
 
a) essenciais: a, ante, após, com, contra, de, desde, em 
entre, para, per / por , perante, sem, sob, sobre e trás. 
 
b) acidentais: que, conforme, consoante, durante, segundo, 
fora, exceto, mediante, salvo, durante, feito, como. 
Tenho que estudar muito. (que = preposição acidental) 
 
CONTRAÇÃO: união de preposição com outra palavra em 
que ocorre uma alteração. É o caso de à, às, no(s), na(s), 
do(s), da(s), daquele(s), daquela(s), daquilo, naquele(s), 
naquela(s), naquilo, dele ... 
 
COMBINAÇÃO: união da preposição A com outra palavra 
sem qualquer alteração. São combinações: AO e AONDE. 
 
LOCUÇÃO PREPOSITIVA: conjunto de várias palavras 
com valor de preposição. A última palavra do conjunto é 
uma preposição essencial. 
Locuções prepositivas: a fim de, abaixo de, acerca de, 
apesar de, perto de, através de,, ao lado de, junto de, 
embaixo de, em vez de, em frente a, ao encontro de, por 
entre, para com, de encontro a ... 
 
VALORES SEMÂNTICOS DAS PRINCIPAIS 
PREPOSIÇÕES 
Cada preposição, dependendo do contexto, pode assumir 
diversos sentidos. Veja, por exemplo, alguns exemplos da 
preposição DE: 
 
*Eis uma casa de pedra. (matéria) 
*Eis a casa de João. (posse) 
*Ela riu de cair. (efeito) 
*Ela chorou de medo. (causa) 
 
Questões Objetivas – Advérbios e afins 
 
161. “Aquele aluno certamente chegará”. Assinale a opção 
com a correta circunstância da palavra em destaque 
 
(A) modo (B) afirmação (C) tempo 
(D) lugar (E) intensidade 
 
162. “Aquele cidadão só fala de futebol”. O verbo 
FALAR, para muitos gramáticos, com as preposições DE, 
EM e SOBRE é INTRANSITIVO. Assinale a opção com a 
circunstância expressa pela expressão “de futebol”. 
 
(A) lugar (B) tempo 
(C) afirmação (D) assunto 
(E) intensidade 
 
Enunciado único para as três questões 163 a 165: 
marque o ERRO na identificação do valor semântico da 
preposição sublinhada. 
 
163. 
(A) Na sala, adoram falar de futebol. (assunto) 
(B) Ela só viaja de trem. (modo) 
(C) Durante a excursão, ficou sem dinheiro. (falta, 
ausência) 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 27 
 
(D) Vários se acidentaram sob o viaduto. (posição inferior) 
(E) Comprou um sapato para ir à festa. (finalidade) 
 
164. 
(A) A aluna vai para São Paulo amanhã. (direção) 
(B) Aquele trabalho deverá ser feito a lápis. (modo) 
(C) O aluno saiu com sua amiga. (companhia) 
(D) Matou o mosquito com a mão. (instrumento) 
(E) Sua posição é após a de João. (lugar posterior) 
 
165. 
(A) Esta é a caneta de João? (posse) 
(B) A continuar o calor, vai faltar água. (condição) 
(C) Ela voltará em uma hora. (tempo) 
(D) Aquela aluna nasceu de pais ricos. (lugar) 
(E) Os bombeiros vieram em auxílio às vítimas. 
(finalidade) 
 
166. Marque o item em que a palavra “A” é preposição. 
 
(A) Não a vejo desde o ano passado. 
(B) Na palestra, fizeram referência a você. 
(C) Todos a consideram excelente aluna. 
(D) Ela encontrou a caneta no estojo. 
(E) Todos viram a que saiu mais cedo. 
 
167. Em um dos itens a seguir, a palavra “QUE” é uma 
preposição acidental. Assinale-o. 
 
(A) Comprei a caneta que você viu naquela loja. 
(B) O vento era tão forte que derrubou o tyelhado. 
(C) Espero que obtenhas bom resultado. 
(D) Você é mais competente que sua irmã. 
(E) Tenho que lhe contar um segredinho. 
 
168. A palavra “muito” só é advérbio de intensidade em: 
 
(A) Muito aluno se dedica bastante. 
(B) Se o seu colega estuda muito, ele irá passar. 
(C) Sei que há muito aluno estudando com afinco. 
(D) Não coloque muito feijão para mim. 
(E) O muito não é uma palavra difícil. 
 
169. Em “O que ela quer é que você segure o copo sem 
vê-lo”, a palavra “O” é, respectivamente: 
 
(A) artigo definido, artigo definido, artigo definido 
(B) artigo definido, artigo definido, pronome oblíquo 
(C) pronome demonstrativo, artigo definido, pronome 
oblíquo 
(D) pronome oblíquo, artigo definido, pronome 
demonstrativo 
(E) pronome demonstrativo, artigo definido, pronome 
demonstrativo 
 
170. A palavra “MAIS” NÃO é advérbio de intensidade no 
item: 
 
(A) Ela é a mais estudiosa da turma. 
(B) Não vou mais àquela cidade. 
(C) Você é a mais elegante do grupo. 
(D) Você é mais sensato do que eu. 
(E) O mais apressado come cru. 
 
CONJUNÇÃO - palavra invariável que liga termos ou 
orações. 
Todos esperam / que você ganhe aquele prêmio. 
(conjunção ligando orações) 
A aluna e a colega saíram juntas. (conjunção ligando 
termos da oração) 
 
LOCUÇÃO CONJUNTIVA:. expressão com mais de 
uma palavra - a última é que - com o mesmo valor, 
inclusive semântico, de uma conjunção simples: `a medida 
que, à proporção que, a fim de que, ainda que, visto que, se 
bem que ... 
 
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS: 
a) aditivas: e, nem (adição negativa), tampouco, mas 
também ... 
 
b) adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, 
no entanto, não obstante ... 
 
c) alternativas: ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer, seja ... 
seja ... 
 
d) conclusivas: portanto, logo, então, por conseguinte, pois 
(após o verbo) ... 
 
e) explicativas: pois (antes do verbo), porque, que, uma vez 
que, visto que ... 
 
Observação: é comum a conjunção coordenativa 
explicativa QUE vir precedida de verbo no modo 
imperativo. 
Não faça isso, / que prejudicará os vizinhos. 
Peça um café, / que já estou chegando. 
 
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS: 
a) causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como, 
porquanto ... 
 
b) concessivas: embora, mesmo que, se bem que, ainda que, 
conquanto, posto, por mais que, malgrado ... 
 
c) comparativas: como, que (antecedida por mais, menos), 
conforme ... 
 
d) conformativas: conforme, como, segundo, consoante ... 
 
e) condicionais: se, caso, contanto que, desde que, a menos 
que ... 
 
f) consecutivas: que (tendo como antecedente tão, tanto tal, 
tamanho), de modo que ... 
 
g) proporcionais: à medida que, à proporção que, quanto, 
ao passo que ... 
 
h) temporais: quando, , enquanto, logo que, assim que, 
apenas (= quando), desde que ... 
 
i) finais: para que, a fim de que, que ... 
 
j) integrantes: que, se (as duas introduzem orações 
subordinadas substantivas). 
 
 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 28 
 
Questões Objetivas – Conjunções 
 
171. Marque o item em que há ERRO quanto ao valor 
semântico do termo destacado. 
 
(A) Comprou um sapato novo para que todos a elogiem na 
festa. (finalidade) 
(B) Malgrado estivesse com febre, saiu com as amigas. 
(concessão) 
(C) Começou a chover logo que ela saiu. (causa) 
(D) Caso não chova, iremos à praia. (condição) 
(E) Como ventasse em demasia, não saiu de casa. (causa) 
 
172. No período “Corra, que vem chuva aí.”, a palavra em 
negrito, quanto à classe gramatical, é: 
 
(A) preposição 
(B) conjunção subordinativa conformativa 
(C) conjunção subordinativa comparativa 
(D) conjunção subordinativa causal 
(E) conjunção coordenativa explicativa. 
 
173. Em “Vem caindo devagar / Tão devagar vem caindo / 
Que dá tempo a um passarinho ...”, a palavra QUE dá ideia 
de: 
 
(A) comparação (B) oposição 
(C) condição (D) causa 
(E) consequência 
 
174. Em “Orai porque não entreisem tentação”, o valor da 
conjunção é de: 
 
(A) causa (B) condição (C) conformidade 
(D) explicação (E) finalidade 
 
175. “Poderá o juiz de menores autorizar o menor de 18 
anos a trabalhar em casa de diversão ou em circos, desde 
que a representação não lhe possa ofender o pudor ou a 
moralidade ...” O termo sublinhado estabelece uma: 
 
(A) causa (B) conformidade 
(C) concessão (D) causa 
(E) condição 
 
176. Assinale a opção que provoca mudança de sentido, se 
colocada no lugar da palavra siblinhada em: 
“Malgrado fosse muito inteligente, não obteve bons 
resultados nas provas do concurso”. 
 
(A) Embora (B) Se bem que 
(C) Ainda que (D) Não obstante 
(E) Dado que 
 
177. No período “De um ano que, afinal, também não teve 
muitos escrúpulos, pois só se contradisse”, a palavra em 
negrito pode ser substituída, sem alteração de sentido, por: 
 
(A) portanto (B) por conseguinte 
(C) visto que (D) caso 
(E) ainda que 
 
178. “Posto que o preso diga a verdade, ninguém acreditará 
nele”. A conjunção em negrito é: 
 
(A) subordinativa concessiva 
(B) subordinativa conformativa 
(C) subordinativa causal 
(D) subordinativa condicional 
(E) coordenativa adversativa 
 
179. “Desde que a aluna se sinta bem aqui, poderá ficar”. 
A conjunção subordinativa em negrito exprime ideia de: 
 
(A) consequência (B) tempo 
(C) conformidade (D) causa 
(E) condição 
 
180. Observe a conjunção como em: “Poesia como eu a 
compreendo” / “Meu povo e meu poema crescem juntos 
como cresce no fruto a árvore nova”. Ela apresenta, 
respectivamente, as ideias de: 
 
(A) causa e conformidade 
(B) causa e comparação 
(C) comparação e conformidade 
(D) conformidade e comparação 
(E) conformidade e causa 
 
181. Marque a opção em que a oração adverbial exprime 
consequência. 
 
(A) Colocou um casaco acolchoado porque fazia frio. 
(B) Cortaram o bolo tão tarde que a criança estava 
dormindo. 
(C) Como todos a esperavam, arrumou-se com rapidez. 
(D) Sua irmã chegou quando a festa já estava no final. 
(E) Ainda que fizesse muito esforço, não bateu o recorde 
mundial. 
 
182. “A realidade é extremamente dura com os 
desabrigados”. Assinale o item com ERRO quanto ao 
comentário. 
 
(A) O período é formado por uma oração absoluta. 
(B) O predicado é nominal. 
(C) O termo dura é predicativo do sujeito. 
(D) O termo com os desabrigados é complemento nominal. 
(E) Extremamente é adjunto adverbial de modo. 
 
183. Marque a opção em que a palavra muito NÃO é 
advérbio de intensidade. 
 
(A) Meu amigo estuda muito. 
(B) Ele gastou muito dinheiro com a moto. 
(C) O aluno muito aplicado obtém boa colocação. 
(D) Aquela aluna é muito bonita. 
(E) Ela demorou muito para fazer a questão. 
 
Leia este texto e, com base nele, faça as questões 184 – 186. 
Esse cara 
 
Ah, esse cara tem me consumido 
A mim e a tudo que eu quis 
Com seus olhinhos infantis 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 29 
 
Como os olhos de um bandido 
Ele está na minha vida porque quer 
Eu estou pro que der e vier 
Ele chega ao anoitecer 
Quando vem a madrugada ele some 
Ele é quem quer 
Ele é o homem 
E eu sou apenas uma mulher 
Ele é o homem, 
eu sou apenas uma mulher. 
 Caetano Veloso 
 
184. A razão por que o pronome oblíquo assim se chama 
está exemplificada na alternativa: 
 
(A) “Ah, esse cara tem me consumido / a mim e a tudo que 
eu quis” 
(B) “Com seus olhinhos infantis / como os olhos de um 
bandido” 
(C) “Ele está na minha vida porque quer” 
(D) “Eu estou pro que der e vier” 
(E) “Ele é o homem, / eu sou apenas uma mulher.” 
 
185. Só há artigo definido feminino, na seguinte 
alternativa: 
 
(A) “A mim e a tudo que eu quis” 
(B) “Ele chega ao anoitecer” 
(C) “Ele está na minha vida” 
(D) “eu sou apenas uma mulher” 
(E) “Ele é o homem” 
 
186.“Ele é o homem / eu sou apenas uma mulher.” Quanto 
ao emprego dos artigos, assinale a afirmativa falsa. 
 
(A) O artigo definido, nesse caso, enaltece a condição 
masculina. 
(B) O artigo definido, nesse caso, individua a condição de 
“homem”. 
(C) O artigo indefinido enfatizou a condição genérica de 
“mulher” 
(D) Criou-se uma oposição: relevância do “homem” e 
irrelevância da “mulher”. 
(E) O artigo definido, nesse caso, dá ideia de um homem 
específico, com quem o eu lírico tem um caso. 
 
187. ”Quando”, no contexto, tem caráter 
 
(A) causal 
(B) final 
(C) temporal 
(D) consecutivo 
(E) modal 
 
188. Não há conjunção coordenativa aditiva em: 
 
(A) Ela chegou e saiu logo. 
(B) Ela chegou e deitou. 
(C) Ela chegou, e não a vi. 
(D) Ela chegou e jantou. 
(E) Ela chegou e viu o filme. 
 
189. Está incorretamente classificada a conjunção (ou 
locução) em: 
 
(A) Choveu muito; porém, não choveu. (adversidade) 
(B) Não só estudo, mas também aprendo. (adversidade) 
(C) Ou chove, ou faz Sol. (alternância) 
(D) Reze, que lhe fará bem. (explicação) 
(E) Está com febre; portanto, está mal. (conclusão) 
 
190. “Trovejou; não choveu, porém.” Haverá erro 
gramatical, substituindo-se “porém” por 
 
(A) no entanto (B) contudo 
(C) todavia (D) entretanto 
(E) mas 
 
191. “Como chove!” O termo destacado é 
 
(A) conjunção (B) pronome 
(C) advérbio (D) interjeição 
(E) substantivo 
 
192. “Como previsto, choveu.” O termo destacado é 
 
(A) conjunção causal 
(B) conjunção comparativa 
(C) conjunção conformativa 
(D) advérbio de modo 
(E) pronome relativo 
 
193. “Como estudei, passei..” O termo destacado é 
 
(A) conjunção causal 
(B) conjunção comparativa 
(C) conjunção conformativa 
(D) advérbio de modo 
(E) pronome relativo 
 
194. “O modo como estudo é bom.” O termo destacado é 
 
(A) conjunção causal 
(B) conjunção comparativa 
(C) conjunção conformativa 
(D) advérbio de modo 
(E) pronome relativo 
 
195. “Como você estuda?” O termo destacado é 
 
(A) conjunção causal 
(B) conjunção comparativa 
(C) conjunção conformativa 
(D) advérbio de modo 
(E) pronome relativo 
 
196. “Eu estudo como orientou o professor.” 
O termo destacado é 
 
(A) conjunção causal 
(B) conjunção comparativa 
(C) conjunção conformativa 
(D) advérbio de modo 
(E) pronome relativo 
 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 30 
 
197. Desde que cheguei, está chovendo. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
198. Desde que chova, não sairei. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
199. Uma vez que choveu, não saí. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
200. Uma vez que chova, não saiarei. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
201. Arrumei a fim de que me invejasse. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
202. Sempre que chove, fico resfriada. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
203. À medida que chovia, as ruas alagavam. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) proporção (D) tempo 
(E) finalidade 
 
204. Na medida em que choveu, as ruas alagaram. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
205. Caso chova, beberei um vinho. 
A conjunção (ou locução) destacada temo valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
206. A menos que chova, sairei. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
207. Embora chova, sairei. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
208. Ainda que chova, sairei. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
209. Mesmo que chova, sairei. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
210. Posto que chova, sairei. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
211. Fiz tudo para que me amasse. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
212. Fiz tudo a fim de que me amasse. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
213. Como o amo, sou-lhe fiel. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
214. Porque me amas, respeita-me! 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 31 
 
215. Enquanto estudo, ouço música. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
216. Vim para que me notasse. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
217. Por mais que durma, continua com sono. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) condição 
(C) concessão (D) tempo 
(E) finalidade 
 
218. Ele tem boca, e não fala. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) efeito 
(C) adversidade (D) alternância 
(E) explicação 
 
219. Grita quando precisa de ajuda. 
 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa 
(B) tempo 
(C) adversidade 
(D) alternância 
(E) explicação 
 
220. Grite, que precisa de ajuda. 
 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) efeito 
(C) adversidade (D) alternância 
(E) explicação 
 
221. Grite, porquanto precisa de ajuda. 
 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) efeito 
(C) adversidade (D) alternância 
(E) explicação 
 
222. Grite, pois precisa de ajuda. 
 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa 
(B) efeito 
(C) adversidade 
(D) alternância 
(E) explicação 
223. Ela gritou porque sentiu dor. 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) efeito 
(C) adversidade (D) alternância 
(E) explicação 
 
224. Ela gritou; precisa, pois, de ajuda. 
 
A conjunção (ou locução) destacada tem o valor de 
 
(A) causa (B) efeito 
(C) conclusão (D) alternância 
(E) explicação 
 
 
Questões Objetivas – Revisão 
 
225. Marque a opção em que a mudança na ordem dos 
vocábulos em negrito altera o sentido e provoca mudança 
na classe gramatical. 
 
(A) Para as roupas, contrataram habilidosas costureiras. 
(B) O conserto da ponte exigiu um enorme trabalho. 
(C) Estão faltando pequenos detalhes. 
(D) Marquei um certo lugar para você. 
(E) É necessário um variado discurso na inauguração da 
ponte. 
 
226. Assinale o item em que o adjetivo está no grau 
superlativo absoluto analítico. 
 
(A) O cavalo é um animal muito elegante. 
(B) Ficaram tristíssimos com a notícia. 
(C) O cão é o mais inteligente dos animais. 
(D) Aquela sala é mais grande do que arejada. 
(E) O resultado mostra que sou o melhor da turma. 
 
227. Assinale o ERRO quanto ao emprego do pronome. 
 
(A) A aluna trouxe consigo o material necessário. 
(B) Para eu fazer o trabalho, preciso de tempo. 
(C) Você é muito importante para mim. 
(D) Está tudo bem entre eu e vocês. 
(E) Para mim, fazer isto é muito fácil. 
 
228. Assinale a oração em que o pronome oblíquo pode ser 
empregado em próclise. 
 
(A) Entregaram-me o trabalho com atraso. 
(B) O aluno ofereceu-me um bombom. 
(C) O bilhete, entreguei-o à aluna. 
(D) Devolver-lhe-ei aquele livro. 
(E) Sem dúvida, contaram-nos a verdade. 
 
229.Assinale a opção em que há ERRO na flexão do verbo. 
 
(A) Para expormos nossos trabalhos, tornou-se mister que 
os entreguemos com antecedência. 
(B) Não haverá consequências se repusermos os bens que 
foram extraviados. 
(C) Uma das missões do setor de recursos humanos é 
colocar as pessoas certas em lugares certos. 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 32 
 
(D) Se você vir aquele filme, gostará muito do final. 
(E) Sentir-te-ás deveras melhor assim que expores toda a 
frustração. 
 
230. Marque a opção em que a forma verbal está 
INCORRETA. 
 
(A) Se vir o tal colega, contar-lhe-ei alguns fatos 
interessantes. 
(B) Se eu vier mais cedo, guardo o seu lugar. 
(C) Se eu intervier na discussão, ficarei aborrecido. 
(D) Se você não conter seu irmão, ele falará muita 
bobagem. 
(E) Se a duplicata estiver correta, paguem-na. 
 
231. Assinale o item em que a forma verbal está 
CORRETA. 
 
(A) Embora ele esteje indicado, o Senado ainda não o 
aprovou. 
(B) Ela passeiava diariamente no parque. 
(C) Quando eles trouxerem a permissão, poderão entrar. 
(D) Se mantermos nossas posições, o inimigo não 
avançará. 
(E) Os deputados se entretiam com os discursos dos 
colegas. 
 
232. Assinale a opção em que houve ERRO quanto à 
substituição da locução adjetiva pelo adjetivo 
correspondente. 
 
(A) brinquedo de criança (pueril) 
(B) pele de neve (nívea) 
(C) rebanho de cabras (cabrino) 
(D) injeção da morte (letal) 
(E) impressão dos dedos (digital) 
 
233. Assinale o ERRO quanto à identificação da classe 
gramatical da palavra QUE. 
 
(A) Tão grande foi o seu esforço que acabou 
recompensado. (conjunção subordinativa consecutiva) 
(B) Que belo vestido você tem no armário! (advérbio de 
intensidade) 
(C) Que roupas bonitas você comprou! (pronome adjetivo 
indefinido) 
(D) Ainda tenho que estudar aquele capítulo. (conjunção 
subordinativa integrante) 
(E) Não saia agora, que a chuva é iminente. (conjunção 
coordenativa explicativa) 
 
234. Marque a opção em que a palavra SE foi 
ERRADAMENTE classificada quanto à classe. 
 
(A) Os noivos beijaram-se diante do padre. (pronome 
recíproco) 
(B) Comentou-se, durante a viagem, que ele não assumiria 
o cargo. (partícula apassivadora) 
(C) Minha amiga ainda não sabe se poderá comparecer à 
festa. (conjunção subordinativa integrante) 
(D) A criança, na brincadeira, feriu-se com o alicate. 
(pronome reflexivo) 
(E) A conferencista referiu-se àqueles que aniversariavam. 
(partícula de indeterminação do sujeito) 
235. Todas as orações a seguir estão ERRADAS, exceto: 
 
(A) Várias pessoas ajudam a entidades beneficientes. 
(B) A criança foi acometida de uma forte desinteria. 
(C) É um previlégio trabalhar com pessoas competentes. 
(D) A estada da aluna na Europa foi proveitosa. 
(E) Aquele cidadão não participou da cessão de 
fisioterapia. 
 
236. Leia as orações com atenção e marque o item 
CORRETO. 
 
I. “Em eu me precavo”, a forma verbal deve ser 
substituída por “precavejo”. 
II. Eu me precavenho contra os dias de chuva. 
III. Eu reavi o que perdera no ano passado. 
IV. Problemas graves me reteram em São Paulo. 
 
(A) Todas as orações estão corretas. 
(B) Só o item II está correto.(C) Estão corretos, apenas, os itens I e III. 
(D) Todas as orações estão erradas. 
(E) Estão corretos, apenas, os itens I e IV. 
 
237. Dentre as alternativas a seguir, aponte aquela em que 
há uniformidade de tratamento. 
 
(A) Sai daí! Você não deve ficar nessa parte do circo, que 
é muito perigosa. Chegue mais perto do palco. 
Aproxime-se sem medo. 
(B) Saia daí! Você não deve ficar nessa parte do circo, que 
é muito perigosa. Chega mais perto do palco. 
Aproxime-se sem medo. 
(C) Sai daí! Tu não deves ficar nessa parte do circo, que é 
muito perigosa. Chega mais perto do palco. Aproxima-
te sem medo. 
(D) Sai daí! Vós não deveis ficar nessa parte do circo, que 
é muito perigosa. Chegai mais perto do palco. 
Aproximai-vos sem medo. 
(E) Sai daí! Tu não deve ficar nessa parte do cirso, que é 
muito perigosa. Chega mais perto do palco. Aproxime-
se sem medo. 
 
238. Marque o ERRO quanto ao emprego do pronome 
relativo (regência). 
 
(A) Ninguém sabe o de que necessitas para a festa. 
(B) Ninguém viu o programa a que você assistiu ontem. 
(C) Ninguém conhece o cinema aonde irás amanhã. 
(D) O autor cujos trabalhos fizeram referência mora na 
Tijuca. 
(E) É simpática a aluna que chegou mais tarde. 
 
239. Assinale a opção em que a expressão entre aspas NÃO 
é uma locução adverbial. 
 
(A) Via “aos pés” animais adormecidos. 
(B) O cidadão “de propósito” afrontou o idoso. 
(C) Durante a procissão, olhava a imagem “com orgulho”. 
(D) Conheceram a força “de atração” do abismo. 
(E) A ideia que vinha “à cabeça” era muito ruim. 
 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 33 
 
240. Assinale a alternativa com o maior número de artigos. 
 
(A) O aluno não a encontrou na porta do curso. 
(B) A aluna comprou o que queria na feira. 
(C) Recebeu a encomenda da amiga. 
(D) Todos o viram na porta do estádio. 
(E) O aluno, considero-o esforçado. 
 
241. Um grupo de acrobacia se anunciava usando a 
seguinte frase: 
 
“Nós nos unimos nos nós.” 
 
Na frase entre aspas, não há 
(A) pronome pessoal do caso reto. 
(B) substantivo 
(C) pronome pessoal do caso oblíquo tônico 
(D) pronome pessoal do caso oblíquo átono 
(E) artigo definido 
 
242. Aponte o item em que o diminutivo plural foi formado 
INCORRETAMENTE. 
 
(A) jornal - jornaizinhos 
(B) pastel - pastelzinhos 
(C) leão - leõezinhos 
(D) lápis - lapisinhos 
(E) caracol - caracoizinhos 
 
243. “Leio os experimentalistas, devasso-os”. 
Colocando-se os verbos na terceira pessoa do plural, qual 
seria a frase correta, segundo a norma padrão? 
 
(A) Leram os experimentalistas, devassam eles. 
(B) Leram os experimentalistas, devassaram-lhes. 
(C) Leem os experimentalistas, devassam-nos. 
(D) Leem os experimentalistas, devassam-os. 
(E) Leiam os experimentalistas, devassam-los. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
244. Assinale a relação em que há uma palavra 
INDEVIDAMENTE acentuada. 
 
(A) herói – amássemos – história – óculos 
(B) édens – chapéu – cantarás - difícil 
(C) tórax – elétrons – hábito - ônibus 
(D) próton – cálice – aritmética - córrego 
(E) fé – órgão – frágil - revólver 
 
245. Assinale a relação em que há palavra com ERRO de 
acentuação gráfica. 
 
(A) heroína – exíguo – psicólogo - início 
(B) egoísta – baú – âmago - crisântemo 
(C) juíz – juíza – júri - juízes 
(D) têxtil – só – café - dígrafo 
(E) céu – índio – glória - vitória 
 
246. Marque a alternativa em que há uma palavra com a 
divisão silábica ERRADA. 
 
(A) ha-bi-tu-al / psi-co-lo-gia / ab-sur-do / chei-o 
(B) pa-i-si-nho / sa – ú – de / o-blí-quo / tra-í-ra 
(C) car-ri-nho / ex-pres-so / hi-a-to / boi-a-da 
(D) his-tó-ria / rit-mo / ex-ces-so / min-gau 
(E) ál-co-ol / tê-nue – co-e-fi-ci-en-te / cor-ren-te 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 34 
 
GABARITO 
1. C 
2. C 
3. E 
4. E 
5. B 
6. B 
7. C 
8. E 
9. B 
10. A 
11. A 
12. B 
13. B 
14. B 
15. C 
16. C 
17. E 
18. E 
19. A 
20. A 
21. C 
22. D 
23. E 
24. E 
25. D 
26. B 
27. E 
28. E 
29. C 
30. D 
31. E 
32. B 
33. E 
34. C 
35. B 
36. D 
37. C 
38. A 
39. C 
40. C 
41. B 
42. D 
43. D 
44. A 
45. C 
46. D 
47. D 
48. D 
49. A 
50. D 
51. A 
52. C 
53. D 
54. A 
55. E 
56. E 
57. B 
58. B 
59. C 
60. B 
61. D 
62. A 
63. A 
64. E 
65. B 
66. D 
67. D 
68. B 
69. D 
70. D 
71. D 
72. B 
73. A 
74. D 
75. D 
76. B 
77. C 
78. E 
79. E 
80. B 
81. D 
82. D 
83. B 
84. C 
85. A 
86. E 
87. A 
88. C 
89. D 
90. E 
91. C 
92. D 
93. A 
94. D 
95. B 
96. A 
97. C 
98. D 
99. B 
100. A 
101. A 
102. B 
103. E 
104. C 
105. A 
106. D 
107. B 
108. C 
109. E 
110. E 
111. C 
112. B 
113. D 
114. E 
115. A 
116. D 
117. B 
118. A 
119. E 
120. A 
121. E 
122. E 
123. E 
124. C 
125. A 
126. E 
127. D 
128. A 
129. A 
130. D 
131. B 
132. B 
133. B 
134. E 
135. D 
136. B 
137. A 
138. D 
139. E 
140. D 
141. E 
142. C 
143. B 
144. D 
145. E 
146. D 
147. E 
148. B 
149. B 
150. E 
151. A 
152. B 
153. A 
154. B 
155. D 
156. A 
157. D 
158. E 
159. A 
160. B 
161. B 
162. D 
163. B 
164. B 
165. D 
166. B 
167. E 
168. B 
169. C 
170. B 
171. C 
172. E 
173. E 
174. E 
175. E 
176. E 
177. C 
178. A 
179. E 
180. D 
181. B 
182. E 
183. B 
184. A 
185. C 
186. E 
187. C 
188. C 
189. B 
190. E 
191. C 
192. C 
193. A 
194. E 
195. D 
196. B 
197. D 
198. B 
199. A 
200. B 
201. E 
202. D 
203. C 
204. A 
205. B 
206. B 
207. C 
208. C 
209. C 
210. C 
211. E 
212. E 
213. A 
214. A 
215. D 
216. E 
217. C 
218. C 
219. B 
220. E 
221. E 
222. E 
223. A 
224. C 
225. D 
226. A 
227. D 
228. B 
229. E 
230. D 
231. C 
232. C 
233. D 
234. E 
235. E 
236. D 
237. C 
238. D 
239. D 
240. A 
241. C 
242. B 
243. C 
244. B 
245. C 
246. A 
 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRENTE II 
 
INTERPRETAÇÃO
DE TEXTOS 
 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 37 
 
CAPÍTULO I – EQUÍVOCOS BÁSICOS DE 
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL 
 
Texto 1 
 
 
Mais uma vez o mundo se curva... mas não é no 
futebol. 
Uma pesquisa sobre ajuda ao próximo em diferentes 
cidades do mundo dá o título de campeão ao Rio de 
Janeiro 
Roberto Pompeu de Toledo 
 
 
O leitor está cansado de más notícias? Quer 
uma boa? Lá vai: somos gentis. Os brasileiros, ou, pelo 
menos, entre os brasileiros, aqueles que nasceram ou 
vivem na cidade do Rio de Janeiro, podem se vangloriar 
de ostentar, com chancela acadêmica, o título de 
campeões mundiais de gentileza. Um estudo de 
pesquisadores americanos sobre o comportamento das 
pessoas na rua, em face de alguém precisando de ajuda, 
em 23 cidades de 23 países diferentes, deu Rio de Janeiro 
na cabeça. O estudo, levado a cabo por Robert V. Levine 
e Karen Philbrick,ambos da Universidade Estadual da 
Califórnia, e Ara Norenzayan, da Universidade de 
Michigam, foi engenhoso e minucioso. 
O que se testou, em experiências realizadas entre 
2004 e 2009, foi o comportamento dos transeuntes diante 
de três situações: um cego que tenta atravessar a rua; 
alguém com um problema na perna, mancando 
fortemente, que deixa cair uma pilha de revistas e não 
consegue levantá-la; e alguém que inadvertidamente 
deixa cair uma caneta do bolso. 
Os cariocas passaram brilhantemente pelo triplo teste. 
Em 93% dos casos, tiveram reação positiva: ajudaram o 
cego a atravessar a rua, o homem com problema na perna 
a recolher as revistas, e alertaram o que tinha perdido a 
caneta do ocorrido. Em último lugar ficou Kuala 
Lumpur, capital da Malásia, com apenas 40% de reações 
positivas. Nova York fez jus à fama de abrigar gente 
impaciente e mal-educada, e ficou em penúltimo lugar, 
com 45%. Roma foi melhor, mas também não se mostrou 
grande coisa: 63% de reações positivas, e um medíocre 
16.º lugar entre as 23 cidades. 
 
ATENÇÃO: EM QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO, 
OS PRINCIPAIS ERROS EXPLORADOS PELOS 
AUTORES DE PROVAS SÃO: EXTRAPOLAÇÃO 
(quando uma afirmativa vai além do que o texto afirma); 
RESTRIÇÃO (quando uma afirmativa restringe o que o 
texto afirma) e CONTRADIÇÃO (quando uma 
afirmativa contradiz o que o texto afirma). 
 
 
 
 
 
1. A leitura atenta do primeiro parágrafo permite-nos 
afirmar que, segundo o autor: 
 
(A) As notícias boas predominam na imprensa. 
(B) O Rio foi uma das cidades mais bem colocadas na 
pesquisa de solidariedade realizada por americanos. 
(C) O Rio de Janeiro foi a única cidade brasileira inclusa 
na pesquisa dos americanos. 
(D) Robert V. Levine e Karen Philbrick não participaram 
do estágio inicial da pesquisa. 
(E) Robert V. Levine e Karen Philbrick são os 
pesquisadores que levaram a cabo a pesquisa 
americana. 
 
2. Em relação aos resultados da pesquisa a que se refere o 
texto 1, é correto inferir que: 
 
(A) O povo do Rio de Janeiro é o mais gentil do país. 
(B) Todo carioca é gentil. 
(C) A maioria dos cariocas são gentis. 
(D) O povo paulista é frio. 
(E) O carioca é o povo mais prestativo do país. 
 
3. Ao interpretar um texto, o candidato tem de ser 
cauteloso: sua interpretação não pode extrapolar, restringir 
ou contradizer o escrito. Tal cautela, entretanto, não deve 
inibir o "conhecimento de mundo". O candidato tem de 
servir-se dele para perceber conteúdos das entrelinhas, 
sem os quais uma interpretação não é eficiente. Releia: 
"O leitor está cansado de más notícias? Quer uma boa? 
Lá vai: somos gentis." A partir dessas frases que 
principiam o texto 1, pode-se subentender alusão à 
seguinte realidade social: 
 
(A) Os leitores, hoje em dia, só se interessam por más 
notícias. 
(B) Em geral, as notícias fornecidas pelos jornais são 
más, isto é, aludem aos aspectos negativos do 
cotidiano social. 
(C) A nossa imprensa manipula as notícias, mostrando o 
que há de ruim, escondendo o que há de bom. 
(D) Notícias más cansam os leitores, os quais também 
querem entretenimento, algo que represente fuga da 
realidade. 
(E) Ninguém é de ferro. Uma notícia boa de vez em 
quando cai bem. 
 
4. Com a maneira como principia o texto, dirigindo-se ao 
leitor, o autor deixa clara a seguinte intenção: 
 
(A) individualizar o leitor, a fim de que o texto ganhe ares 
de conversa íntima. 
(B) dar a ideia de que ele, autor, pode influenciar no 
transcurso diário do leitor. 
(C) lembrar ao leitor alguma relação de parentesco entre 
ele – leitor – e o autor. 
(D) dar um toque de formalidade ao texto, marcando a 
distância entre: eu/escritor; você/leitor. 
(E) generalizar o leitor, por meio de linguagem familiar, a 
fim de que o texto ganhe ares de uma conversa 
informal. 
 
CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 38 
 
5. Das frases abaixo, não exemplifica a linguagem 
conotativa: 
 
(A) Em face de alguém precisando de ajuda, em 23 
cidades de 23 países diferentes, deu Rio de Janeiro 
na cabeça. 
(B) Para fazer a função do cego, por exemplo, com 
bengala e óculos escuros, duas pessoas foram 
treinadas. 
(C) Roma foi melhor, mas também não se mostrou com 
ficha limpa. 
(D) Se o leitor está sentindo um cheiro de Terceiro 
Mundo no ar, vá tirando o cavalinho da chuva. 
(E) Mas ela se enfraquece quando se tem em conta o 
pelotão que vem logo a seguir. 
 
6. O principal mecanismo de coesão textual – para se 
evitar a repetição de termos – é o emprego de pronomes. 
Ao ler um texto, é fundamental que o leitor identifique, 
quando for o caso, que palavra ou expressão (às vezes um 
segmento oracional inteiro) é retomada pelo pronome. 
Identifique a alternativa em que há um equívoco na 
identificação do termo retomado pelo pronome em 
destaque: 
 
(A) "… entre os brasileiros, aqueles que nasceram …"/ 
“aqueles” = "brasileiros" 
(B) "..., ambos da Universidade Estadual…”/ “ambos” = 
“Robert V. Levine e Karen Philbrick” 
(C) “…: um cego que tenta atravessar a rua; …”/“que” = 
“um cego” 
(D) “…, que deixa cair uma pilha de revistas …” / “que” 
= “alguém” 
(E) “ … e não consegue levantá-la;…”/ “la” = “perna” 
 
7. "Um estudo de pesquisadores americanos sobre o 
comportamento das pessoas na rua, em face de alguém 
precisando de ajuda, em 23 cidades de 23 países 
diferentes, deu Rio de Janeiro na cabeça. O estudo, 
levado a cabo (...) " A substituição do artigo indefinido 
pelo artigo definido, no trecho transcrito, é coerente, 
porque: 
 
(A) no contexto apresentado, é indiferente o emprego do 
artigo, quer seja definido, quer seja indefinido. 
(B) o artigo o , no caso, atualiza um item lexical, 
indicando identidade. 
(C) o artigo "o" introduz um novo elemento no discurso; 
ao contrário do artigo "um". 
(D) o artigo indefinido sempre indefine; já o artigo 
definido sempre define. 
(E) no caso em questão, o artigo "o" dá um novo valor 
semântico ao substantivo "estudo". 
 
ATENÇÃO: Em provas de concursos – sobretudo 
militares - , o candidato necessariamente lida com os 
implícitos textuais. Implícito é o que não está explícito e, 
portanto, resulta de uma inferência autorizada pela 
mensagem textual. A inferência nem sempre é garantia de 
verdade; trata-se de um pressuposto (pressuposição), 
também chamado subentendido. 
 
 
8. Releia o título do texto 1: "Mais uma vez o mundo se 
curva..."Esse título permite ao leitor afirmar o seguinte: 
 
(A) O mundo já se curvou pelo menos uma vez. 
(B) O mundo já se curvou dezenas de vezes. 
(C) O mundo se curvou pela última vez. 
(D) O mundo nunca se curvou. 
(E) O mundo nunca mais se curvará. 
 
9. Leia: "Marino não mais quer namorar a Natárcia." 
Essa frase permite várias inferências. Das relacionadas 
abaixo, a única que pode ser afirmada é: 
 
(A) Marino já namorou a Natárcia. 
(B) Marino é um mulherengo. 
(C) Marino nunca quis namorar a Natárcia. 
(D) Marino é um homossexual. 
(E) Marino já quis namorar a Natárcia. 
 
10. Um slogan muito conhecido no mercado 
automobilístico brasileiro é o seguinte: 
 
VOLKSWAGEN 
VOCÊ CONHECE, VOCÊ CONFIA 
 
A única relação semântica que desse slogan não se pode 
depreender é: 
 
(A) proporção 
(B) casualidade 
(C) condição 
(D) efeito 
(E) conclusão 
 
 
GABARITO 
 
1. C 
2. C 
3. B 
4. E 
5. B 
6. E 
7. B 
8. A 
9. E 
10. B 
CAPÍTULO II 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 39 
 
CAPÍTULO II – ENTRELINHAS TEXTUAIS 
 
Pressuposto é uma informação não explícita, 
sem a qual o enunciado fica sem lógica. Na superfície 
textual, o pressuposto é sinalizado por um marcador de 
pressuposição. 
 
 
Texto 1: “Passagens de ônibus no Rio terão novo aumento 
a partir de janeiro de 2019, embora nem todas as 
promessas feitas pelo prefeito tenham sido cumpridas. Se 
forem cumpridas,só a partir de 2020." 
O texto apresenta marcadores de 
pressuposição, mas em nenhum ponto se pode entrever a 
opinião do autor acerca do que está relatando. O autor 
não interfere emocionalmente, restringe-se a relatar. Por 
essa razão, pode-se afirmar que o texto transcrito é 
impessoal. 
 
Não precipite conclusões!!! Não pense você 
que todo texto jornalístico é impessoal. Não, não. É 
comum, por exemplo, o autor de uma crônica política 
explicitar sua opinião. É o que fazem cronistas como 
Veríssimo, Zuenir Ventura e tantos outros. Veja um 
exemplo. 
 
Texto 2: "Consta que Michel Temer teria ficado 
especialmente irritado com a última alta dos juros 
determinada pelo Copom. Mas há quem entenda ser tudo 
uma velha manobra para aquietar bolsões radicais do 
PMDB contrários às políticas monetária e fiscal. Seja 
como for, fortalecem-se os sinais de que a política 
macroeconômica, apesar de certo êxito, ainda se sustenta 
em bases políticas frágeis. 
 Para risco do próprio governo. Pois o presidente 
estará minando o terreno à sua frente se aceitar as pressões 
para alterar a política de metas de inflação, o câmbio 
flutuante e cassar a autonomia operacional com que na 
prática trabalha o BC." O Globo, 30 de novembro de 2017. 
 
 Antes de prosseguirmos na teoria, façamos uns 
breves exercícios de interpretação. Alie sua sensibilidade 
a sua maturidade e, sem medo de arriscar, responda: 
 
1. Em relação ao texto 1, quais são os subentendidos 
permitidos pelos seguintes marcadores de pressuposição: 
 
a) "novo"- 
_______________________________________________ 
 
_______________________________________________ 
 
 
b) "nem todas" – 
_______________________________________________
_______________________________________________ 
 
2. Fato é acontecimento passado, presente ou futuro. 
Hipótese é o que pode ter acontecido, pode estar 
acontecendo, poderia ou poderá acontecer. Relendo 
atentamente o texto 1, você chegará à conclusão de que 
ele pode ser dividido em dois segmentos: um em que 
predomina a ideia de fato; outro em que predomina a ideia 
de hipótese. 
 
Aponte os vocábulos que principiam e finalizam cada um 
desses segmentos. 
_______________________________________________
_______________________________________________ 
 
3. "Consta que o presidente Michel Temer teria ficado 
especialmente irritado com a última alta dos juros 
determinada pelo Copom. " Também essa passagem do 
texto 2 pode ser dividida em fatos (2) e hipótese (1). 
 
a) Levando em conta a ordem de ocorrência real dos fatos, 
aponte o primeiro. 
_______________________________________________
_______________________________________________ 
 
b) Levando em conta a ordem de ocorrência real dos fatos, 
aponte o segundo. 
_______________________________________________
_______________________________________________ 
 
c) Aponte a hipótese, transcrevendo a palavra que a 
denuncia. 
_______________________________________________
_______________________________________________ 
 
4.Verificada a diferença entre fato e hipótese, é preciso 
que você perceba também a opinião. Ao emitir uma 
opinião, o autor pode ter por base um fato ou uma 
hipótese. Observe: 
 
a) "Seja como for, fortalecem-se os sinais de que a política 
macroeconômica, apesar de certo êxito, ainda se sustenta 
em bases políticas frágeis." É preciso muita atenção para 
que se veja, nessa passagem, uma opinião calcada num 
fato. Explique por quê. 
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________ 
 
 
b) "Pois o presidente estará minando o terreno à sua frente 
se aceitar as pressões para alterar a política de metas de 
inflação, o câmbio flutuante e cassar a autonomia 
operacional com que na prática trabalha o BC." A 
passagem inteira revela a opinião do autor. Tal opinião 
apresenta como base de raciocínio um fato atrelado a uma 
condição. 
 
 
CAPÍTULO II 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 40 
 
 
b.1) Qual é o fato? 
_______________________________________________
_______________________________________________ 
_______________________________________________ 
 
b.2) Qual é a condição? 
_______________________________________________
_______________________________________________ 
_______________________________________________ 
 
 Feitos os exercícios de base, podemos tirar 
algumas conclusões, avançando na nossa teoria. 
1ª) A conjunção "SE", de caráter condicional, 
expressa sempre hipótese. Da mesma forma, os 
conectivos sinônimos: caso, contanto que, etc. Veja: 
 
 "Se chovesse, eu ficaria em casa." 
 "Caso eu possa sair, ligarei para você."
 "Contanto que eu concorde, você sairá." 
 
 2ª) Onde quer que haja um verbo no modo 
subjuntivo, haverá, em maior ou menor grau, clima 
hipotético. Antes dos exemplos, lembremo-nos dos 
tempos do modo subjuntivo: 
 
 - Presente: (QUE) eu faça, tu 
faças, ele faça, nós façamos, vós façais, eles façam. 
 
 - Imperfeito: (SE) eu fizesse, tu 
fizesses, ele fizesse, nós fizéssemos, vós fizésseis, eles 
fizessem. 
 
 - Futuro: (QUANDO/SE) eu fizer, tu 
fizeres, ele fizer, nós fizermos, vós fizerdes, eles fizerem. 
 
 Eis, agora, alguns exemplos, todos frases 
desiderativas: 
 
"Que você seja feliz." 
"Ah, se eu fosse feliz." 
"Ah, quando eu for feliz." 
 
 
 3ª) Onde quer que haja um verbo no futuro do 
pretérito do indicativo, haverá (em maior ou menor grau) 
a pressuposição de realidade X não realidade. Veja: 
 
 
"Se você desse atenção, eu sairia com você." 
 
Hipóteses explícitas: "se você me desse atenção"-"eu 
sairia com você" 
 
Fatos subentendidos: Você não me dá atenção.- Eu 
não saio com você. 
 
 Agora podemos falar em indicadores modais, 
também chamados modalizadores, isto é, palavras ou 
expressões que sinalizam o modo como aquilo que se diz 
é dito. O estudo das modalidades vem desde a lógica 
clássica e permeia toda a semântica moderna. 
 Os principais tipos de modalidade apontados pela 
lógica são: 
 
[necessário/possível] 
 
[certo/incerto, duvidoso] 
 
[obrigatório/facultativo] 
 
 
 Um mesmo conteúdo proposicional pode ser 
veiculado sob modalidades diferentes. Por exemplo: 
 
É necessário que a guerra termine. 
É possível que a guerra termine. 
É certo que a guerra vai terminar. 
É provável que a guerra termine. 
 
 Nesses exemplos, as modalidades se 
apresentampor meio de expressões cristalizadas do tipo "é 
+ adjetivo". Existem, no entanto, diversas outras formas 
de expressão da modalidade: certos advérbios ou locuções 
adverbiais (talvez, provavelmente, certamente, 
possivelmente, etc.): verbos auxiliares modais (poder, 
dever, etc.): construções de auxiliar + infinitivo [ter de + 
infinitivo, precisar (necessitar) + infinitivo: dever + 
infinitivo, etc.]: "orações modalizadoras" (tenho a certeza 
de que..., não há dúvida de que..., há possibilidade de..., 
todos sabem que..., etc.) Vejam-se os exemplos abaixo: 
 
 Aluno do SEI necessariamente passa em algum 
concurso público. 
Aluno do SEI possivelmente passa em algum 
concurso público. 
Aluno do SEI tem que passar em algum concurso 
público. 
Aluno do SEI deve passar em algum concurso 
público. 
 
 Em todos esses exemplos, verifica-se que, ao 
conteúdo proposicional, foi acrescentada a indicação da 
modalidade sob a qual ele deve ser interpretado. É fácil 
perceber, também, que: 
 
a. uma mesma modalidade pode ser expressa através de 
recursos linguísticos (= lexicalizações) de diferentes tipos; 
 
Ex.: Ele virá aqui com certeza. 
Ele virá aqui certamente. 
É certo que ele virá aqui. 
 
b. um mesmo indicador modal pode exprimir modalidades 
diferentes, como é o caso dos verbos dever e poder nos 
seguintesexemplos. 
 
CAPÍTULO II 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 41 
 
Todo eleitor deverá votar ou, em caso de impedimento, 
justificar. (obrigação) 
 
Todo eleitor deverá demorar na hora do voto, já que são 
cinco votações distintas. (possibilidade) 
 
 À festa da Georgina, no sábado, os convidados 
poderão apresentar-se em traje esportivo. (é facultativo) 
 À festa da Georgina, no sábado, poderão 
comparecer mais de 500 convidados. (é possível) 
 
 
 Fixação: 
 
. Marcador de pressuposição: termo que autoriza um 
pressuposto. 
. Pressuposto: informação implícita que dá lógica a um 
enunciado. 
. Indicador Modal (Modalizador): expressão que 
denuncia um juízo de valor, uma interferência do 
enunciador naquilo que ele escreve, ou seja, no 
enunciado. 
 
Texto 3 
 Qualificação 
 
Não existe um consenso sobre se a elite também 
vai para a cadeia nos países desenvolvidos porque as 
cadeias são melhores ou se as cadeias são melhores 
porque a elite as frequenta. Não importa. O fato é que se 
pode prever um sensível aprimoramento de instalações e 
serviços nas nossas prisões com a qualificação 
progressiva da sua população. 
Um sistema de cotações – cinco estrelas para 
prisões com celas executivas, por exemplo – e a 
possibilidade de o condenado escolher sua penitenciária 
na hora da sentença assegurariam o funcionamento do 
sistema em bases empresariais. As empreiteiras teriam 
interesse dobrado em construir boas penitenciárias, e as 
financeiras em financiá-las, para garantir sua 
participação num novo e lucrativo mercado e porque a 
qualquer hora elas poderiam hospedar seus executivos, 
para os quais reservariam as coberturas. 
O novo e saudável hábito de prender corruptos 
pode ter desdobramentos inesperados. A inevitável 
melhora dos serviços penitenciários serviria como 
incentivo para confissões voluntárias. Acabariam as lutas 
jurídicas, a indústria de liminares e a proliferação de 
habeas-corpus, desafogando o nosso sistema judiciário, já 
que muitos acusados prefeririam reconhecer sua culpa e 
ir logo para a cadeia, escolhendo a que tivesse o melhor 
bar ou ginásio, ou de acordo com a programação da TV a 
cabo. 
Conhecendo-se a nossa indústria construtora, 
haveria o risco de as construções de luxo excluírem as 
construções populares, como já acontece no mercado de 
imóveis, e de os criminosos comuns ficarem sem cadeia, o 
que aumentaria a insegurança nas ruas. Mas dentro dos 
muros de penitenciárias modernas e confortáveis, a elite 
brasileira viveria o seu sonho de segurança total: guardas 
24 horas por dia e o convívio exclusivo dos seus pares. 
Luís Fernando Veríssimo – O Globo 
 
 
5. O conteúdo do texto 3 pode ser sintetizado pelo 
seguinte dito popular: 
 
(A) Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão. 
(B) Quem com porcos se mistura farelos come. 
(C) Quem furta pouco é ladrão, quem furta muito é barão. 
(D) A ocasião faz o ladrão. 
 
6. Está incorreta a modalidade apontada na alternativa: 
 
(A) "Não existe um consenso sobre se a elite também vai 
para a cadeia nos países desenvolvidos porque as 
cadeias são melhores ou se as cadeias são melhores 
porque a elite as frequenta. Não importa." 
Modalizador de opinião: certeza. 
(B) "O fato é que se pode prever um sensível 
aprimoramento de instalações e serviços nas nossas 
prisões com a qualificação progressiva da sua 
população." Modalizador de opinião: possibilidade. 
(C) "As empreiteiras teriam interesse dobrado em 
construir boas penitenciárias, e as financeiras em 
financiá-las, para garantir sua participação num 
novo e lucrativo mercado e porque a qualquer hora 
elas poderiam hospedar seus executivos, para os 
quais reservariam as coberturas" Modalizador de 
opinião: possibilidade. 
(D) "A inevitável melhora dos serviços penitenciários 
serviria como incentivo para confissões voluntárias." 
Modalizador de opinião: obrigatoriedade. 
 
7. Assinale a correspondência errada: 
 
(A) "Não importa." - Opinião do autor. 
(B) "Um sistema de cotações – cinco estrelas para 
prisões com celas executivas, por exemplo – e a 
possibilidade de o condenado escolher sua 
penitenciária na hora da sentença assegurariam o 
funcionamento do sistema em bases empresariais." - 
Hipótese 
(C) "O novo e saudável hábito de prender corruptos pode 
ter desdobramentos inesperados." - Opinião do autor 
(D) "A inevitável melhora dos serviços penitenciários 
serviria como incentivo para confissões 
voluntárias."- Fato 
 
8. Na linha argumentativa do texto, o tempo verbal e o 
aspecto textual predominantes são, respectivamente: 
 
(A) pretérito imperfeito do indicativo - factual 
(B) imperfeito do subjuntivo - hipotético 
(C) gerúndio - factual 
(D) futuro do pretérito do indicativo - hipotético 
 
CAPÍTULO II 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 42 
 
9. O subentendido apontado extrapola o sentido textual na 
alternativa: 
 
(A) "As empreiteiras teriam interesse dobrado em 
construir boas penitenciárias,..." - Subentende-se que 
as empreiteiras não têm interesse em construir boas 
penitenciárias. 
(B) "O novo e saudável hábito de prender corruptos pode 
ter desdobramentos inesperados" - Não havia o 
hábito de se prenderem corruptos. 
(C) "Acabariam as lutas jurídicas,(...)" - Há lutas 
jurídicas. 
(D) "Mas dentro dos muros de penitenciárias modernas e 
confortáveis, a elite brasileira viveria o seu sonho de 
segurança total: guardas 24 horas por dia e o 
convívio exclusivo dos seus pares." - A elite brasileira 
sonha com a segurança total. 
 
10. Num restaurante de comida espanhola, um casal de 
brasileiros (que não falam espanhol) leu o seguinte 
convite, no cardápio: “Experimente nuestro berro 
exquisito.” Imediatamente, os dois brasileiros 
constataram: “Aqui, nem por analogia dá para 
inferirmos o que isso significa.” 
Isso porque: 
 
(A) o resultado da inferência é absurdo dentro da situação. 
(B) eles não têm um dicionário Espanhol-Português. 
(C) eles não têm um dicionário Português-Espanhol. 
(D) não há, no cardápio, a tradução para o português. 
 
11. Em uma edição da revista Veja, às vésperas do 
carnaval, podia-se ler o seguinte: 
 
O CAMAROTE DA BRAHMA É CHEIO DE 
FAMOSOS E SÓ TEM GENTE BONITA. 
MAS SE CRIAR UMA BOA FRASE A GENTE 
DEIXA VOCÊ ENTRAR. 
 
Pode não ter havido intenção do autor da mensagem 
publicitária, mas o texto, tal qual está escrito, permite um 
subentendido desagradável ao leitor. Explicita esse 
subentendido a alternativa: 
 
(A) o anúncio sugere que o leitor não é capaz de criar 
uma boa frase. 
(B) O leitor é tido como feio e comum. 
(C) o anúncio sugere que o leitor é analfabeto. 
(D) O leitor é alvo de preconceito racial. 
 
12. "O camarote da Brahma é cheio de famosos e só tem 
gente bonita." Nessa frase, "só" equivale a "somente", 
"apenas". Em que alternativa abaixo a palavra "só" 
permite outro entendimento, propiciando um enunciado 
anfibológico. 
 
(A) O camarote da Brahma é cheio de famosos e tem só 
gente bonita. 
(B) Só o camarote da Brahma é cheio de famosos e tem 
gente bonita. 
(C) O camarote da Brahma é cheio de famosos e tem 
gente bonita só. 
(D) O camarote da Brahma é cheio só de famosos e tem 
gente bonita. 
 
13. A DOVE – marca comercial de produtos de beleza – 
lançou, para o atual verão, uma campanha intitulada: 
 
O SOL NASCEU PRA TODAS. NOVA LINHA 
DOVE VERÃO. 
TRATA BEM TODAS AS MULHERES. 
www.campanhapelarealbeleza.com.br 
 
Na revista Pais e Filhos , a campanha expõe a 
imagem de uma mulher "magra e sem curvas" e, ao lado, 
o seguinte texto: TEM PRAIA QUE TAMBÉM É 
RETA E SEM CURVAS E TODO MUNDO ACHA O 
PARAÍSO. 
 
Só não se pode concluir da campanha: 
 
(A) tem caráter includente, isto é, visa a incluir todas as 
mulheres, até as horripilantes. Arê: horripilar(causar 
arrepios, horror) 
(B) os vocábulos "SOL", "VERÃO" e "PRAIA" mantêmvínculo ideológico entre si. 
(C) foi feita uma analogia entre mulher (na revista citada) 
e praia, explorando aspecto em comum. 
(D) toda praia paradisíaca é reta e sem curvas. 
Arê: paradisíaco é sinônimo de paradísico. 
 
14. "TEM PRAIA QUE TAMBÉM É RETA E SEM 
CURVAS E TODO MUNDO ACHA O PARAÍSO." O 
objetivo da campanha é obviamente persuadir o leitor (ou 
espectador). Esse texto transcrito traz um recurso de 
persuasão (analogia) que pode ser considerado falacioso, 
já que não há , entre os elementos comparados, nenhuma 
relação direta que garanta a coerência da analogia. Isso 
porque: 
 
(A) ser mulher não garante a ninguém a presença de 
curvas. 
(B) não há uma relação de causa e efeito entre "apreciar 
praia reta e sem curva" com "apreciar mulher reta e 
sem curva". 
(C) não há uma única mulher sem curva, da mesma forma 
como nenhuma praia é retilínea. 
 
(D) o fato de uma praia – ou mulher - ser reta e sem 
curva não garante que todo mundo a ache um paraíso. 
 
ATENÇÃO: por vezes, o pressuposto está atrelado ao 
conhecimento gramatical. Sabe-se que os pronomes 
relativos introduzem as chamadas orações subordinadas 
adjetivas, as quais podem ser explicativas (sempre 
separadas da oração principal por uma pausa) e restritivas. 
Mais importante do que reconhecer o tipo de oração 
subordinada adjetiva, ou seja, se é explicativa ou 
restritiva, é reconhecer o implícito. 
 
 
CAPÍTULO II 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 43 
 
 
Compare, por exemplo: 
 
a) Verei hoje a minha namorada que mora em Irajá. 
 
b) Verei hoje a minha namorada, que mora em Irajá. 
 
Em (a), entende-se, a partir do enunciado, que seu 
enunciador tem pelo menos outra namorada e que esta não 
mora em Irajá. 
 
Em (b), entende-se, a partir do enunciado, que seu 
enunciador, em se tratando de namorada, só tem uma, 
justamente a que mora em Irajá. 
 
15. Com base nisso, aponte o pressuposto relacionado à 
oração adjetiva de cada item abaixo. 
 
a) É linda a minha filha que está na Europa. 
_______________________________________________
_______________________________________________ 
 
b) É linda a minha filha, que está na Europa. 
_______________________________________________
_______________________________________________ 
 
c) No meu quintal, está linda a árvore que plantei. 
_______________________________________________
_______________________________________________ 
 
d) No meu quintal, está linda a árvore, que plantei. 
_______________________________________________
_______________________________________________ 
 
16. De olho na redação. Classifique cada frase abaixo 
como lógica ou ilógica. 
 
a) O homem que precisa de ar precisa preservá-lo. 
_______________________________________________
_______________________________________________ 
 
b) O tigre que é um felino é carnívoro. 
_______________________________________________
_______________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
1. 
2. 
3. 
4. 
5. C 
6. D 
7. D 
8. D 
9. A 
10. A 
11. B 
12. C 
13. D 
14. B 
15. 
16. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO II 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO III 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 45 
 
CAPÍTULO III – ANÁLISE DO DISCURSO 
 
1) Anáfora - consiste na retomada do mesmo referente 
(também chamado antecedente) ou tema. Num texto, 
devemos falar em anáfora, sempre que qualquer expressão 
retoma uma ideia anteriormente expressa. A anáfora pode 
ser nominal ou pronominal. 
 
1.1) Anáfora Nominal – Ocorre quando a expressão 
anafórica (retomadora de outra) não é um pronome. A 
anáfora nominal pode dar-se por repetição ou por 
substituição. Veja só: 
 
Exemplo 1: “É inconcebível a situação da Saúde 
pública em nosso estado. Vejo na televisão a notícia 
trágica sobre duas mães que perderam os seus bebês por 
falta de atendimento. Vamos parar de brincar de ser 
médico. Não dá mais para segurar tamanha 
irresponsabilidade com a Saúde pública. ” 
Observemos, nesse caso, que a expressão 
nominal “Saúde pública” se repete. É um exemplo de 
anáfora nominal por repetição. 
 
Exemplo 2: “Uma senhora(1) foi cúmplice de 
seu pastor-alemão (2), ao deixá-lo fazer cocô na calçada. 
Sem cerimônia, continuou a passear com o cachorro (2) 
sem limpar. Nada contra o animal (2), que – 
compreensivelmente – apenas liberou suas necessidades. 
Tudo, entretanto, contra a mulher (1).” 
 
Observemos que “pastor-alemão”(2) funciona 
como referente(antecedente) de “cachorro” e “animal” 
respectivamente. Portanto, “cachorro” e “animal” têm, 
no contexto criado, função anafórica. Trata-se de 
anáfora nominal por substituição. 
 
Observemos também que “senhora”(1) funciona 
como referente(antecedente)de “mulher”. Portanto, 
“mulher”, no contexto criado, tem função anafórica. 
Trata-se de anáfora nominal por substituição. 
 
Atenção: Nem sempre é assim, mas, 
observando bem o exemplo dado, você chegará à 
conclusão de que o termo referente é substituído por uma 
expressão mais genérica. Noutras palavras, no caso do 
texto-exemplo, a anáfora sempre se baseia numa trajetória 
do específico (hipônimo) para o geral (hiperônimo). 
Veja: 
 
 pastor-alemão < cachorro < animal 
 senhora < mulher 
 
1. Nem sempre a anáfora nominal constitui um 
hiperônimo. Ao lado de cada item abaixo, aponte um 
hiperônimo. 
 
a) Pelé - ___________________________ 
b) Faustão - ___________________________ 
c) Michel Temer - __________________________ 
d) Botafogo - __________________________ 
e) Ar-condicionado-________________________ 
 
2. Preencha cada lacuna abaixo com uma anáfora nominal 
por substituição (use, de preferência, hiperônimos). 
 
a. Ao que tudo indica, o deputado mentiu como quase 
todos os _______________ do Brasil. 
 
b. A pobreza acabou levando-o ao assalto. Mas, hoje, 
graças a Deus, ele está longe do ______________. 
 
c. Ney Matogrosso nunca escondeu seu relacionamento 
amoroso com o Cazuza. _________________ também 
não esconde que, até hoje, sente saudades. 
 
Texto 1 
 
 “Tão cedo Roberto Carlos não se livrará de um 
certo sentimento de compaixão que por ele seus fãs 
cultivam. No auge da carreira, o maior símbolo da 
Jovem Guarda(1) conheceu, ainda nos anos 70, o amor e 
o ódio. Boatos da época apontavam sua mulher como 
infiel. Nos anos 80, o então marido de Miriam Rios(2) 
rejuvenesceu, fez algumas belas composições, mas não 
com a genialidade das de 70, movidas pela dor. Roberto 
(3) parecia compor melhor quando em crise. O segundo 
casamento foi ao fim e o rei da MPB(4) voltou a fazer 
lindíssimas canções, mas (quase) todas de caráter 
religioso, católico. Prenúncio? Talvez. Em pouco tempo, 
o cantor(5) conheceu, amou e perdeu Maria Rita.” 
 
3. Das expressões nominais anafóricas destacadas, a que 
pode ser classificada como hiperônimo de Roberto Carlos 
é: 
 
(A) 1; (B) 2; (C) 3; (D) 5. 
 
4..A nominalização também pode funcionar como um 
processo anafórico. Consiste em transformar um verbo 
anteriormente expresso em um substantivo, a fim de 
sequenciar um texto. Em que alternativa não há 
nominalização? 
 
(A) Marginais assaltaram a agência do banco depois de 
nela permanecerem por duas horas. A fuga ocorreu de 
forma tranquila, sem despertar a atenção pública. 
(B) Marginais assaltaram a agência do banco depois de 
nela permanecerem por duas horas. O assalto já era 
previsto. 
(C) Marginais assaltaram a agência do banco depois de 
nela permanecerempor duas horas. Tal permanência 
é que é inconcebível. 
(D) Marginais assaltaram a agência do banco depois de 
nela permanecerem por duas horas. Os assaltantes 
foram reconhecidos por uma funcionária. 
 
5. Preencha cada lacuna abaixo nominalizando o termo 
destacado anterior. Lembre que, por vezes, um verbo tem 
mais de um nome correspondente. Selecione o nome mais 
adequado a cada contexto. 
 
a. Alguns proprietários cercaram seus terrenos a fim de 
impedir invasões. Tal ________________ é permitido(a) 
por lei. 
 
CAPÍTULO III 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 46 
 
b. Apesar do pedido do promotor, o juiz manteve a 
exigência da defesa. Tal ________________ foi 
respaldada pelo corpo de jurados. 
 
c. O rio corre para o mar, e durante esse(a) ________ são 
vários os percalços superados. 
 
 
1.2) Anáfora Pronominal – Ocorre quando a expressão 
anafórica (retomadora de outra) é um pronome. A 
anáfora pronominal é muito mais frequente do que a 
anáfora nominal. Além disso, há um fato curioso a se 
ressaltar: uma não exclui a outra. Não raro, uma 
expressão nominal anafórica contém em si pronome(s). 
Veja: 
“Quem somos? O que somos? Donde viemos? 
Para onde vamos? Existe vida após a morte? Deus 
existe? Todas essas perguntas são reflexões humanas.” 
 
6. Forme anáforas pronominais nos itens abaixo, 
substituindo as expressões destacadas por pronomes 
adequados. 
 
a) Nildo foi para Angra dos Reis.Nildo levou toda a 
família. 
_______________________________________________ 
 
b) Certa pessoa sentiu saudades do Nildo, queria ver o 
Nildo, olhar o Nildo, estar com Nildo. 
_______________________________________________
_______________________________________________ 
 
c) Naldo e Naldaconversaram com Nildo. Naldarecebeu 
instruções de Naldo e Nildo. 
_______________________________________________
______________________________________________ 
 
d) Nildoe Nalda conversaram com Naldo. Nildoinstruía 
Nalda enquanto Naldo ouvia atento. 
_______________________________________________
_______________________________________________ 
 
e) Nildo, Nuldo e Naldo conversavam. Nildo instruía 
Naldo enquanto Nuldo ouvia atento. 
_______________________________________________
_______________________________________________ 
 
2) Catáfora – É o nome que se dá ao emprego de 
pronome (ou expressão nominal, mais raramente) que 
antecipa seu referente, ao invés de o retomar (caso da 
anáfora). 
 
Noutras palavras, quando se trata de anáfora, 
o referente está sempre antes; quando se trata de 
catáfora, o referente está sempre depois. 
 
Exemplo: “Ela vem de mansinho e, sem que você 
perceba, derruba-o, leva-o para a cama, faz você sentir 
aquele calorzinho, dá arrepios, faz gemer: a gripe.” 
Observemos que o pronome “Ela”, na abertura do 
texto, não está retomando nenhum referente e, por isso, 
não desempenha função anafórica. Ao contrário: tal 
pronome cria certa expectativa no leitor que só se desfará 
ao final do texto, quando surge o referente “gripe”. O 
pronome “Ela”, portanto, exerce função catafórica. 
 
Texto 2 
Igreja afasta padre que se fantasiava 
 
. Salvador. No centro de uma polêmica que dividiu os 
paroquianos da Igreja da Lapinha, uma das mais 
tradicionais de Salvador, o padre José Souza Pinto, de 57 
anos, mais conhecido como padre Pinto, foi afastado das 
celebrações no fim de semana. Segundo a Arquidiocese, 
para tratamento médico. 
 Na última semana, o religioso provocou grande 
discussão sobre os limites das manifestações artísticas 
nas celebrações eucarísticas ao se fantasiar e realizar 
coreografias inusitadas nas missas. O padre já se 
fantasiou de baiana, índio e até de um dos orixás do 
candomblé, Oxum. 
 O presidente da Conferência Nacional dos 
Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Salvador, 
cardeal dom Geraldo Majella Agnelo, decidiu afastá-lo e, 
em nota, explicou que o “comportamento manifestado 
pelo padre merecia cuidados terapêuticos”. (...) 
 
 
7. Está incorretamente apontado o referente (antecedente) 
do seguinte pronome anafórico: 
 
(A) “que” (título) – “padre”. 
(B) “que” (parágrafo 1) – “polêmica”. 
(C) “se” (parágrafo 2) – “religioso”; 
(D) “-lo”(parágrafo 3) – “Geraldo Majella Agnelo”. 
 
8. Está incorreta a seguinte análise do discurso textual: 
 
(A) O pronome relativo é essencialmente anafórico e, por 
essa razão, pode-se afirmar que há uma anáfora no 
título do texto; 
(B) O termo “o religioso” é uma anáfora nominal por 
substituição de “padre José Souza Pinto”; 
(C) As expressões “padre” e “religioso” têm o mesmo 
referente; 
(D) No primeiro parágrafo, a palavra “Igreja” retoma 
palavra presente no título, exemplificando uma 
anáfora nominal por repetição. 
 
9. Não há processo de catáfora pronominal em: 
 
(A) O que quero de você é um presente. 
(B) O que quero de presente é isto: um presente. 
(C) Um presente: isso sim quero de você. 
(D) Eu quero um presente de alguém: de você. 
 
GABARITO 
 
1. 2. 3. D 
4. A 5. 6. 
7. D 8. D 9. C 
 
CAPÍTULO IV 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 47 
 
 
CAPÍTULO IV – ASPECTOS VERBAIS 
 
A base do assunto 
 Modo Indicativo: 
 
 “É o modo que normalmente aparece nas orações 
independentes, e nas dependentes que encerram um fato 
real ou tido como tal.” (Bechara, Gramática Escolar, pág. 
249) 
 “Com o modo indicativo exprime-se, em geral, 
uma ação ou um estado considerados na sua realidade ou 
na sua certeza, quer em referência ao presente, quer ao 
passado ou ao futuro. É, fundamentalmente, o modo da 
oração principal.” (Celso Cunha e Lindley Cintra, 3ª 
edição de A Nova Gramática do Português 
Contemporâneo, pág. 448). 
 “enuncia pura e simplesmente o processo; é o 
modo da realidade, da informação” (Celso Luft, Moderna 
Gramática Brasileira, pág. 171) 
 “O modo indicativo serve para exprimir um fato 
certo, real, verdadeiro.” (Sacconi, Nossa Gramática, 28ª 
edição, pág. 272) 
 
 
 Modo Subjuntivo: 
 “O modo subjuntivo ocorre normalmente nas 
orações independentes optativas, nas imperativas 
negativas e afirmativas (nestas últimas com exceção da 2ª 
pessoa do singular e plural), nas dubitativas com o 
advérbio talvez e nas subordinadas em que o fato é 
considerado como incerto, duvidoso ou impossível de se 
realizar.” (Bechara, Gramática Escolar, pág. 254) 
 “Como o próprio nome indica, o subjuntivo 
denota que uma ação, ainda não realizada, é concebida 
como dependente de outra, expressa ou subentendida. Daí 
o seu emprego normal na oração subordinada. Quando 
usado em orações absolutas ou principais, envolve sempre 
a ação verbal de um matiz afetivo que acentua fortemente 
a expressão da vontade do indivíduo que fala.” (Celso 
Cunha e Lindley Cintra, 3ª edição de A Nova Gramática 
do Português Contemporâneo, pág. 466). 
 “participa afetivamente da ideia verbal, 
desejando-a, supondo-a, ou a considerando duvidosa; é o 
modo da irrealidade, da hipótese, da dúvida; modo 
subjetivo.”(Celso Luft, Moderna Gramática Brasileira, 
pág. 171) 
 “Serve para exprimir um fato irreal, provável, 
duvidoso. É o modo das orações subordinadas e das 
orações optativas.” (Sacconi, Nossa Gramática, 28ª 
edição, pág. 280) 
 
I- Presente do Indicativo 
 Tal tempo pode ter os seguintes valores: 
a) Presente pontual: simultâneo ao momento da 
enunciação. 
b) Presente contextual: não se restringe à enunciação, pois 
começa no passado e se estende ao futuro. 
c) Presente habitual: dá ideia frequentativa (iterativa) e 
não necessariamente ocorre no momento da enunciação. 
d) Presente eterno (denota verdade universal): é usado 
para denotar fatos constantes, imutáveis, ou tidos como 
tais. Também é chamado de presente permansivo. 
 
e) Presente narrativo (ou histórico): tem valor de pretérito, 
dando ânimo a narrativas, fictícias ou reais. Trata-se de 
enálage. 
f) Presenteenfático: tem valor de futuro, mas acentua 
certeza em torno de um fato. Trata-se de enálage. 
g) Emprego com valor de imperfeito do subjuntivo, 
apontando situação hipotética. Trata-se de enálage. 
h) Emprego com valor de futuro do subjuntivo, apontando 
situação hipotética. Trata-se de enálage. 
i) Não existe presente composto, mas o presente é usado 
como auxiliar na formação do pretérito perfeito composto 
do indicativo, denotando fato iniciado no passado, 
extensivo ao presente, com tendência ao futuro. 
 
1.Treinemos. De acordo com a relação acima, coloque 
nos parênteses abaixo a letra que corresponde à 
descrição do aspecto verbal presente em cada frase 
abaixo. 
 
1. Esta homenagem me deixa emocionado. ( ) 
2. Eu sou emotivo. ( ) 
3. Eu tenho sido emotivo. ( ) 
4. A imprensa tem abordado o caso Isabella. ( ) 
5. O campeonato brasileiro já vai começar. ( ) 
6. O homem é um ser vivo. ( ) 
7. O cachorro faz parte do reino animal. ( ) 
8. A Terra gira em torno do Sol. ( ) 
9. A história comprova que a mulher é forte. ( ) 
10. O ser vivo respira. ( ) 
11. A criança alérgica respira mal quando há mudança de 
tempo. ( ) 
12. Se critico o professor, certamente ele me expulsaria da 
sala. ( ) 
13. Se você vai comigo à Disney no próximo ano, terá de 
ficar comigo o tempo todo lá. ( ) 
14. Naquele tempo, após pressões de Portugal, Dom Pedro 
sente a necessidade de iniciar certa reação. ( ) 
15. Branca de Neve, assim que o caçador não quis matá-
la, corre, corre para a floresta e ali desmaia, sendo 
encontrada logo depois pelos anãozinhos. ( ) 
16. É noite. São vinte horas. ( ) 
 
II- Pretéritos do Indicativo 
 
a) O imperfeito expressa passado impontual duradouro. 
b) O imperfeito expressa passado impontual frequentativo. 
c) Em solicitações, o imperfeito expressa polidez ou 
modéstia. 
d) No colóquio principalmente, o imperfeito substitui o 
futuro do pretérito, quando se quer exprimir segurança, 
certeza. 
CAPÍTULO IV 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 48 
 
e) Nas fantasias, o imperfeito é usado para denotar o 
irreal. 
f) O perfeito expressa passado pontual, enquadrando um 
fato dentro de um espaço de tempo determinado. 
g) O mais-que-perfeito, tanto o simples quanto o 
composto, denota uma ação passada anterior a outra 
também passada. 
h) Em linguagem solene, literária, ainda aparece o mais-
que-perfeito com valor de futuro do pretérito. 
i) Em linguagem solene, literária, ainda aparece o mais-
que-perfeito com valor de imperfeito do subjuntivo. 
 
2.Treinemos. De acordo com a relação acima, coloque 
nos parênteses abaixo a letra que corresponde à 
descrição do aspecto verbal presente em cada frase 
abaixo. 
 
1. Quando criança, eu era ingênuo. ( ) 
2. Quando criança, eu fui ingênuo. ( ) 
3. Quando criança, eu jogava futebol. ( ) 
4. Quando criança, eu joguei futebol. ( ) 
5. ─ Dolores, eu queria sua ajuda aqui. ( ) 
6. ─ Se não chovesse, eu saía agora. ( ) 
7. Na sua partida, eu já estivera no aeroporto. ( ) 
8. Agora eu era o herói. ( ) 
9. Eu seria militar, não foraprofessor. ( ) 
10.Que forada vida,se nela não houvera luta. ( ) 
11. Era uma vez uma linda princesa ... ( ) 
12. Quando o telefone tocou, eu já saíra. ( ) 
13. Quando saí, o telefone já havia tocado. ( ) 
14. Quisera eu, você sairia comigo. ( ) 
15. Fui. ( ) 
16. Beijei você e não mais senti o que sentia. ( ) 
17. Beijei você e não mais senti o que sentia. ( ) 
 
III- Futuros do Indicativo 
 
a) O futuro do presente expressa fato que ainda vai se 
realizar, mediante ou não certa condição. 
b) O futuro do presente é, por vezes, usado no lugar do 
presente, para expressar incerteza ou ideia aproximada. 
Nesse caso, é comum a ambiência interrogativa. 
c) O futuro do presente pode ter valor imperativo. 
d) O futuro do pretérito expressa que um fato está 
condicionado a outro, explícito ou implícito. 
e) O futuro do pretérito expressa hipótese, ou seja, fato 
(ainda) sem confirmação. 
f) O futuro do pretérito pode ser usado no lugar do 
presente do indicativo, constituindo uma enálage 
(preterição). 
 
3. De acordo com a relação acima, coloque nos 
parênteses abaixo a letra que corresponde à descrição 
do aspecto verbal presente em cada frase abaixo. 
 
1. Sairei mais tarde. ( ) 
2. Darei aula na próxima semana. ( ) 
3. Não estará o Lula traindo o povo petista? ( ) 
4. Esta história de um terceiro mandato não será mais um 
meio de ludibriar o povo? ( ) 
5. ─ Não furtarás. ( ) 
6. ─ Não sairás daqui, de jeito algum, meu filho. ( ) 
7. ─ Sabe, meu amor, você está tão frio. Diria que você 
não gosta mais de mim. ( ) 
8. Se chovesse hoje, eu tomaria um vinho. ( ) 
9. Se tivesse chovido, eu teria tomado um vinho. ( ) 
10. Segundo o perito oficial, a madrasta de Isabella teria 
esganado a menina. ( ) 
11. Se pudesse, eu pudesse, eu correria sempre. ( ) 
12. Segundo o depoente, o político teria participado da 
reunião para distribuição da propina. ( ) 
 
 
4. Em que alternativa o futuro do presente indica que o 
fato estará concluído antes de outro que lhe é posterior? 
 
(A) Quando beijei você, outro já a beijara. 
(B) Beijaria você, se ninguém a tivesse beijado. 
(C) Terei beijado você, quando outro a beijar. 
(D) Beijar-nos-emos, assim que o padre autorizar. 
(E) Ninguém a teria beijado, sequer eu. 
 
5. A alternativa em que o pretérito imperfeito é usado para 
indicar que, entre dois fatos concomitantes, o expresso por 
ele já decorria é: 
 
(A) Quando estudava naquela tarde, teve forte 
premonição. 
(B) Sempre que estudava, aprendia muito. 
(C) À medida que estudava, ia aprendendo. 
(D) Estudava para ficar melhor o assunto. 
(E) Estudava sempre. 
 
6. Em que alternativa o fato se inicia no passado, dura e se 
vem repetindo até o presente? 
 
(A) A proposta teve início há cerca de quarenta anos. 
(B) A proposta tem sido discutida há cerca de quarenta 
anos. 
(C) A proposta foi discutida há cerca de quarenta anos. 
(D) A proposta terá sido discutida daqui a cerca de 
quarenta anos. 
(E) A proposta vinha sendo discutida há cerca de 
quarenta anos. 
 
7. Frase ambígua é: 
 
(A) Discutimos esta questão há dois anos. 
(B) Discutiremos esta questão daqui a dois anos. 
(C) Discuti contigo esta questão há dois anos. 
CAPÍTULO IV 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 49 
 
(D) Discuto contigo esta questão há dois anos. 
(E) Discutia contigo esta questão há dois anos. 
 
8. Compare, levando em conta os conceitos de fato e 
hipótese: 
 
(a) Eu procuro alguém que me ama. 
(b) Eu procuro alguém que me ame. 
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________ 
 
 
Fixe: por vezes, a opinião: 
 
a) está calcada num fato. 
 Ex.: Que bom você estar aqui. 
 (opinião) (fato) 
 
 
b) está calcada numa hipótese. 
 Ex.: Será bom, se você vier aqui. 
 (opinião) (hipótese) 
 
 
c) mistura-se com a hipótese. 
 Ex.: Seria bom, se você viesse aqui. 
 (hipótese/opinião) (hipótese) 
 
 
Texto 1 
 Juro que nunca entendi muito bem este 
casamento: Capitalismo e Democracia. É claro que 
ambos precisariam encontrar um parceiro diante da 
impossibilidade de tocarem suas vidas, sozinhos. O 
Capitalismo é um sistema econômico e depende de um 
regime político que o mantenha de pé e lhe permita 
ganhar dinheiro. Já a Democracia é apenas uma boa 
moça que necessita de um sistema que a sustente e pague 
suas despesas. 
 Digamos que o Capitalismo entrou em um desses 
sites de relacionamento de casais e deu de cara com a 
Democracia. 
 –É com essa que eu vou! – berrou o Capitalismo. 
 Casaram-se, e, como acontece nos casamentos, 
os primeiros anos foram de juras de amoreterno. Com o 
tempo, porém, as crises começaram a pipocar. O 
Capitalismo sempre foi um tipo instável, temperamental, 
sem princípios sólidos, que gosta de caminhar sobre suas 
próprias regras. A Democracia por um momento chegou 
a pensar que ele só se casara com ela para desfrutar do 
seu ideal de igualdade. 
 Tiveram dois filhos, a Bolsa e o Mercado. A 
Bolsa saiu ao pai, um temperamento ciclotímico e um 
comportamento cheio de altos e baixos que provocou uma 
crise monumental em 1929 e quase levou o casal à 
separação. O Mercado, filho querido, cresceu e passou a 
tomar conta dos negócios do pai. Ganhou fama e, sempre 
que surgia um problema, gritava: “Deixa que o Mercado 
resolve!” Às vezes, o Mercado metia os pés pelas mãos, o 
pai entrava em crise, e logo chamavam a mãezona. 
 Nos primeiros anos do século passado, um casal 
gay – Comunismo e Totalitarismo – instalou-se na casa 
ao lado, separada por um muro, e passou a infernizá-los. 
Barbudos, mal encarados, não havia um dia que não 
aparecessem na janela para xingar os vizinhos. Foram 
mais de 70 anos de difícil convivência, uma guerra surda 
(chegou a ser fria). 
 Até que, no final dos anos 80, o muro veio 
abaixo. Sua queda expôs a indigência da casa 
desmascarando as bravatas do casal gay(que se mudou 
para uma casinha no interior de Cuba). O Capitalismo 
soltou foguetes. 
 Não demorou muito, em 1997 – menos de 10 
anos após a queda do muro – Bill Clinton, o afilhado 
preferido do Capitalismo, alertou o padrinho para não ir 
com tanta sede ao pote. 
 – Eu quero é mais! – bradou o pai do Mercado, 
sentindo-se dono do mundo. 
 Não deu outra: jogando solto, sem ter que dar 
satisfações a ninguém, o Capitalismo perdeu a noção de 
limite e acabou mergulhando em uma crise existencial 
que parece não ter fim. A Democracia achou que deveria 
alertá-lo para o descontrole das finanças do casal. 
 – Você não se mete! – disse ele. – Você não 
entende nada disso! 
 Hoje ele respira por aparelhos. Uma junta 
médica reunida em Davos para diagnosticar seus males 
admitiu que, para recuperar a saúde (e o prestígio), o 
Capitalismo teria que promover mudanças profundas no 
seu comportamento. Sua mulher tenta ajudá-lo: 
 – Você precisa ser mais humano, mais solidário, 
mais preocupado com o meio ambiente. Deixar de pensar 
tanto em dinheiro, ser menos ganancioso... 
 – Como? – reagiu ele, certo de que não vai 
morrer. – Se eu mudar em tudo que estão me pedindo, vou 
deixar de ser o Capitalismo! É isso que você quer? É 
isso? 
 A Democracia não respondeu. Virou-lhe as 
costas e saiu resmungando: 
 – Eu devia ter me casado com o Socialismo! 
Carlos Eduardo Novaes 
 
Glossário 
ciclotímico: que tem ciclotimia, ou seja, indivíduo sujeito 
a alterações de humor, de comportamento. 
 
9. Releia: “Juro que nunca entendi muito bem este 
casamento: Capitalismo e Democracia.” 
 
Essa frase de abertura do texto cria como pressuposto o 
seguinte: 
 
(A) Não há possibilidade de convivência entre 
Capitalismo e Democracia. 
(B) O casamento Capitalismo e Democracia vive uma 
crise prevista. 
(C) A fim de se preservar a Democracia, não pode haver 
Capitalismo. 
(D) A fim de se preservar o Capitalismo, não pode haver 
Democracia. 
 
10. Na abertura do segundo parágrafo, a forma verbal 
“Digamos” 
 
(A) está no imperativo e, por isso, expressa ordem. 
CAPÍTULO IV 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 50 
 
(B) instaura uma ambiência hipotética no texto. 
(C) fortalece o caráter denotativo de toda a linguagem 
textual presente. 
(D) inicia um pensamento fantasioso sem vínculos com a 
realidade. 
 
11. “Casaram-se, e, como acontece nos casamentos, os 
primeiros anos foram de juras de amor eterno.” 
 
Nessa passagem predomina um recurso muito comum em 
textos argumentativos. Tal recurso está identificado na 
alternativa 
 
(A) analogia 
(B) citação 
(C) contraposição de ideias 
(D) definição 
 
12. Para defender um ponto de vista, o autor faz uso 
prioritário do seguinte tipo de composição discursiva: 
 
(A) descrição 
(B) narração 
(C) notícia 
(D) prece 
 
13. A criatividade do texto está calcada sobretudo 
 
(A) no processo de personificação de regimes e sistemas 
econômicos. 
(B) na presença de diálogos. 
(C) na mescla de discursos dissertativo e narrativo. 
(D) na mescla de discursos dissertativo e descritivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
1. 
2. 
3. 
4. C 
5. A 
6. B 
7. A 
8. 
9. B 
10. B 
11. A 
12. B 
13. A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO V 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 51 
 
CAPÍTULO V – FUNÇÕES DA LINGUAGEM 
 
Comunicação significa “tornar comum” determinada 
informação, certo conteúdo, uma mensagem – ou seja, 
transmiti-la a outras pessoas. 
No caso da literatura, não é diferente. Por isso, os seis 
Elementos da Comunicação podem nos ajudar a 
compreender melhor como se dá a construção do discurso 
literário. 
 
OBSERVE: 
 
A) REMETENTE (ou EMISSOR): é aquele que tem 
algo a dizer, que elabora e transmite a mensagem. 
 
B) DESTINATÁRIO (ou RECEPTOR): é aquele a 
quem a mensagem é dirigida. 
 
C) MENSAGEM: é o conteúdo comunicado, a ideia que 
se pretende divulgar. 
 
D) CONTEXTO: é o assunto da mensagem. 
 
E) CANAL: é o meio físico pelo qual a mensagem é 
transmitida. 
 
F) CÓDIGO: é o sistema de sinais convencionados para 
a comunicação. 
 
Texto 
 
 
 
EMISSOR: A autoridade de trânsito que regula a 
sinalização (DETRAN, DER, etc) 
DESTINATÁRIO: O motorista que estiver dirigindo pela 
via. 
MENSAGEM: “Proibido ultrapassar.” 
CONTEXTO: O trânsito. 
CANAL: Placa de metal pintada nas cores branca, 
vermelha e preta. 
CÓDIGO: Linguagem não verbal, de acordo com o 
Código Brasileiro de Trânsito. 
 
PENSE NISSO: 
 
Além dos seis elementos envolvidos na comunicação, 
consideramos o Ruído como um dos fatores que podem 
interferir na relação entre o Emissor e o Destinatário. 
 
Ruído na comunicação é tudo aquilo que atrapalha ou 
torna menos eficiente a transmissão da mensagem. Pode 
acontecer em qualquer um dos seis elementos descritos. 
Texto 1 
 
PRA QUE MENTIR? 
 (Vadico e Noel Rosa) 
 
Pra que mentir 
Se tu ainda não tens 
Esse dom de saber iludir. 
Pra quê? Pra que mentir, 
Se não há necessidade 
De me trair? 
 
Pra que mentir 
Se tu ainda não tens 
A malícia de toda mulher? 
Pra que mentir, se eu sei 
Que gostas de outro 
Que te diz que não te quer? 
 
Pra que mentir tanto assim 
Se tu sabes que eu sei 
Que tu não gostas de mim? 
Se tu sabes que eu te quero 
Apesar de ser traído 
Pelo teu ódio sincero 
Ou por teu amor fingido? 
In: Noel - Songbook (Produzido por Almir Chediak) 
CD Luminar Discos, 1991. 
 
Texto 2 
DOM DE ILUDIR 
 (Caetano Veloso) 
 
Não me venha falar na malícia 
de toda mulher, 
Cada um sabe a dor e a delícia 
de ser o que é. 
Não me olhe como se a polícia 
andasse atrás de mim. 
Cale a boca, e não cale na boca 
notícia ruim. 
 
Você sabe explicar 
você sabe entender, tudo bem. 
Você está, você é, você faz, 
você quer, você tem. 
Você diz a verdade, a verdade 
é seu dom de iludir. 
Como pode querer que a mulher 
vá viver sem mentir. 
In: MEU NOME É GAL, CD 836 841-2, 
PolyGram, 1988. 
 
 
1. O texto 2 estabelece um fictício diálogo com o texto 1. 
A esse diálogo entre textos se dá o nome: 
 
(A) paráfrase 
(B) paródia 
(C) intertextualidade 
(D) verossimilhança 
(E) narrativa 
CAPÍTULO V 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 52 
 
2. Em cada texto, há uma evidência à segunda pessoa do 
discurso. Isso caracteriza a seguinte função da linguagem: 
 
(A) emotiva 
(B) conativa 
(C) poética 
(D) metalinguística 
(E) referencial 
 
AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM 
 
O estudodas Funções da Linguagem é a análise da 
intencionalidade do Emissor ao produzir seu texto, ou 
seja: por que ele se comunica e por que escolheu uma 
determinada estratégia para fazer isso. 
As Funções estão diretamente ligadas aos Elementos da 
Comunicação, porque cada uma delas corresponde a um 
dos elementos. 
 
OBSERVE: 
A) Função EMOTIVA: o Emissor expõe seus 
sentimentos, suas opiniões, suas impressões pessoais. 
Portanto, é uma função centrada no Emissor. 
 
Exemplos: “Acho que vai chover.”; “Eu te adoro!”; “Este 
quadro é interessante...” 
 
B) Função APELATIVA ou CONATIVA: o Emissor 
espera que, a partir da sua mensagem, o Destinatário reaja 
de alguma maneira. Portanto, é uma função que destaca o 
Destinatário. 
 
Exemplos: “Vá escovar os dentes!”; “Como é, já fez o 
exercício?”; “Siga-nos no Twitter!” 
 
C) Função POÉTICA: refere-se a uma preocupação com 
a forma de elaborar a Mensagem, em que cada palavra, 
sinal de pontuação, e até a disposição das palavras no 
papel são escolhidas com cuidado para se atingir um efeito 
expressivo. É, assim, a função do texto artístico por 
excelência, centrado na Mensagem. 
 
Exemplos: 
 
“O bonde passa cheio de pernas: 
pernas brancas pretas amarelas. 
Para que tanta perna, meu Deus, 
pergunta meu coração. 
Porém meus olhos 
não perguntam nada.” 
(Carlos Drummond de Andrade, “Poema de sete faces”) 
 
“Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá ideia 
daquela feição nova. Traziam não sei que fluido 
misterioso e enérgico, uma força que arrastava para 
dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de 
ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes 
vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados 
pelos ombros, mas tão depressa buscava as pupilas, a onda 
que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando 
envolver-me, puxar-me e tragar-me.” 
(Machado de Assis, “Dom Casmurro”) 
 
 
D) Função REFERENCIAL: O Emissor deseja apenas 
transmitir uma informação para o Destinatário, da maneira 
mais objetiva e simples possível. Essa função concentra-
se, então, no Contexto (assunto). 
 
Exemplo: 
“Temer saiu do hospital” 
O Globo, 03 de dezembro de 2017. 
 
E) Função FÁTICA: é aquela que testa o funcionamento 
do Canal, sendo pois focada neste elemento. 
 
Exemplos: “Estão entendendo até aqui?”; “Alô, está me 
ouvindo?”; “vctaí?” (quando alguém demora para 
responder num chat da internet). 
 
F) Função METALINGUÍSTICA: ocorre quando o 
Emissor tenta explicar um termo pertencente ao próprio 
Código. 
 
Exemplos: Livros de Gramática (usa a língua portuguesa 
para explicar a própria língua); um poema que fala sobre a 
poesia; um filme que tem como tema o cinema. 
 
 MOTIVO 
 (Cecília Meireles) 
 
Eu canto porque o instante existe 
e a minha vida está completa. 
Não sou alegre nem sou triste: 
sou poeta. 
 
PENSE NISSO: 
 
3.Até aqui, falamos sobre vários tipos de textos. Uma das 
maneiras de classificá-los em gêneros diferentes é levar 
em conta a Função da Linguagem predominante nele. 
Qual seria a função presente nos seguintes textos: 
 
- Jornalístico: ___________________________________ 
- Publicidade: ___________________________________ 
- Literário: _____________________________________ 
- Carta de amor: _________________________________ 
- Bula de remédio: _______________________________ 
- Receita culinária: _______________________________ 
- Dicionário: ____________________________________ 
 
Texto 3 
 
NOVA POÉTICA 
 
Vou lançar a teoria do poeta sórdido. 
Poeta sórdido: 
Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida. 
Vai um sujeito, 
Sai um sujeito de casa com a roupa de brim branco muito 
bem engomada, 
 [e na primeira esquina passa um caminhão, 
 [salpica-lhe o paletó de uma nódoa de lama: 
 
CAPÍTULO V 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 53 
 
É a vida. 
O poema deve ser como a nódoa no brim: 
Fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero. (...) 
(Manuel Bandeira) 
 
 
4. CESGRANRIO As funções da linguagem 
PREDOMINANTES na “Nova Poética” são 
 
(A) metalinguística - referencial. 
(B) conativa - metalinguística. 
(C) poética - conativa. 
(D) emotiva - conativa. 
(E) referencial - fática. 
 
Texto 4 
MEU CARO DEPUTADO 
 
O senhor nem pode imaginar o quanto eu e a minha 
família ficamos agradecidos. A gente imaginava que o 
senhor nem ia se lembrar de nós, quando saiu a nomeação 
do Otavinho meu filho. Ele agora está se sentindo outro. 
Só fala no senhor, diz que na próxima campanha vai 
trabalhar ainda mais para o senhor. No primeiro dia de 
serviço ele queria ir na repartição com a camiseta da 
campanha mas eu não deixei, não ia ficar bem, apesar que 
eu acho que o Otavinho tem muita capacidade e merecia o 
emprego. Pode mandar puxar por ele que ele dá conta, é 
trabalhador, responsável, dedicado, a educação que ele 
recebeu de mim e da mãe foi sempre no caminho do bem. 
Faço questão que na próxima eleição o senhor mande 
mais material que eu procuro todos os amigos e os 
conhecidos. O Brasil precisa de gente como o senhor, 
homens de reputação despojada, com quem a gente pode 
contar. Meu vizinho Otacílio, a mulher, os parentes todos 
também votaram no senhor. Ele tem vergonha, mas eu 
peço por ele, que ele merece: ele tem uma sobrinha, Maria 
Lúcia Capistrano do Amara, que é professora em Capão 
da Serra e é muito adoentada, mas o serviço de saúde não 
quer dar aposentadoria. Posso lhe garantir que a moça está 
mesmo sem condições, passa a maior parte do tempo com 
dores no peito e na coluna que nenhum médico sabe o que 
é. Eu disse que ia falar com o senhor, meu caro deputado, 
não prometi nada, mas o Otavinho e a mulher tem 
esperanças que o senhor vai dar um jeitinho. É gente 
muito boa e amiga, o senhor não vai se arrepender. 
Mais uma vez obrigado por tudo, Deus lhe pague. O 
Otavinho manda um abraço para o senhor. Aqui vai o 
nosso abraço também. O senhor pode contar sempre com 
a gente. 
Miroel Ferreira (Miré) 
 
5. PUC – CAMP Como ocorre nos textos das cartas em 
geral, é muito atuante na linguagem desta 
 
(A) a função emotiva, de que é um bom exemplo a frase 
"o serviço de saúde não quer dar aposentadoria". 
(B) a função conativa, em expressões como "o senhor não 
vai se arrepender". 
(C) a exploração de frases argumentativas, como "eu 
disse que ia falar com o senhor". 
(D) o discurso indireto, como em "eu acho que Otavinho 
tem muita capacidade". 
(E) o emprego de vocativos, como na frase "ele tem uma 
sobrinha, Maria Lúcia Capistrano do Amaral, que é 
professora". 
 
6. UFMG Dos trechos que seguem, todos eles retirados do 
romance INCIDENTE EM ANTARES de Érico Veríssimo, 
a alternativa em que fica evidente a metalinguagem é 
 
(A) "- Credo quiaabsurdum est - intervém o Prof. 
Libindo, num tom de voz em que se pode ver o tipo 
itálico da citação latina." 
(B) "E o padre continuava a gritar: 'É o Juízo Final! 
Arrependei-vos enquanto é tempo! Orai! Orai! Orai!" 
(C) "O Cel. Vacariano remexe-se na sua poltrona 
procurando uma posição ao agrado de sua próstata." 
(D) "- Qual democracia! - replicou o Cel. Vacariano. - 
Vivemos numa cafajestocracia, isso é que é." 
(E) "- Usemos de todas as nossas armas. Primeiro, a 
nossa condição de mortos. Sejamos mais vivos que os 
vivos." 
 
7. FEI Assinalar a alternativa em que a função apelativa 
da linguagem é a que prevalece: 
 
(A) Trago no meu peito um sentimento de solidão sem 
fim... 
(B) "Não discuto com o destino o que pintar eu assino" 
(C) Machado de Assis é um dos maiores escritores 
brasileiros. 
(D) Conheça você também a obra desse grande mestre. 
(E) Semântica é o estudo da significação das palavras. 
 
8.UFAL Está INCORRETA a classificação da função da 
linguagem na frase: 
 
(A) Comunicação é a transferência de informação por 
meio de mensagem=Função Metalinguística. 
(B) Psiu! Atenção! Olhe aqui! aonde vai?=Função Fática. 
(C) Não percas tempo em mentir. Não teaborreças=Função Apelativa. 
(D) Nem todos os alunos são capazes de valorizar 
devidamente a escola onde estudam=Função 
Referencial. 
(E) Os moradores da periferia dirigiam-se ao prefeito 
solicitando verbas para a canalização do rio=Função 
Emotiva. 
 
9. ITA Assinale a opção que apresenta a função da 
linguagem predominante nos fragmentos a seguir: 
 
Texto 5 
 
Maria Rosa quase que aceitava, de uma vez, para resolver 
a situação, tal o embaraço em que se achavam. Estiveram 
um momento calados. 
- Gosta de versos? 
- Gosto... 
- Ah... 
 
Pousou os olhos numa oleografia. 
CAPÍTULO V 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 54 
 
- É brinde de farmácia? 
- É. 
- Bonita... 
- Acha? 
- Acho... Boa reprodução... 
 (Orígenes Lessa. O FEIJÃO E O SONHO) 
 
Texto 6 
 
Sentavam-se no que é de graça: banco de praça pública. 
E ali acomodados, nada os distinguia do resto do nada. 
Para a grande glória de Deus. 
Ele: - Pois é. 
Ela: - Pois é o quê? 
Ele: - Eu só disse "pois é"! 
Ela: - Mas "pois é" o quê? 
Ele: - Melhor mudar de conversa porque você não me 
entende. 
Ela: - Entender o quê? 
Ele: - Santa Virgem, Macabéa, vamos mudar de assunto e 
já. 
 (Clarice Lispector. A HORA DA ESTRELA) 
 
(A) Poética. 
(B) Fática. 
(C) Referencial. 
(D) Emotiva. 
(E) Conativa. 
 
Leia os testos 7, 8, 9 e 10, pois a eles se refere a 
próxima questão. 
 
Texto 7 
 
 Retrato 
 
Eu não tinha este rosto de hoje, 
assim calmo, assim triste, assim magro, 
nem estes olhos tão vazios, 
nem o lábio amargo. 
 
Eu não tinha estas mãos sem força, 
tão paradas e frias e mortas; 
eu não tinha este coração 
que nem se mostra. 
Eu não dei por esta mudança, 
tão simples, tão certa, tão fácil: 
- Em que espelho ficou perdida 
a minha face? 
Cecília Meireles 
 
Texto 8 
Envelhecer 
A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer 
A barba vai descendo e os cabelos vão caindo pra cabeça 
 [parecer 
Os filhos vão crescendo e o tempo vai dizendo que agora é 
 [pra valer 
Os outros vão morrendo e a gente aprendendo a esquecer 
Não quero morrer pois quero vercomo será que deve ser 
 [envelhecer 
Eu quero é viver pra ver qual é e dizer venha pra o que vai 
 [acontecer 
(...) 
 
Pois ser eternamente adolescente nada é mais demodé 
 [Com uns ralos fios de cabelo sobre a testa que
 [não para de crescer 
Não sei por que essa gente vira a cara pro presentee 
 [esquecede aprender 
Que felizmente ou infelizmente sempre o tempo vai
 [correr. 
(...) 
Arnaldo Antunes 
 
Texto 9 
 
Art. 2o O idoso goza de todos os direitos fundamentais 
inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção 
integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei 
ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, 
para preservação de sua saúde física e mental e seu 
aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em 
condições de liberdade e dignidade. 
Art. 4o Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de 
negligência, discriminação, violência, crueldade ou 
opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou 
omissão, será punido na forma da lei. 
Site da Presidência da República 
 
 
Texto 10 
Leite Derramado 
 
 “Um homem muito velho está num leito de 
hospital. E desfia a quem quiser ouvir suas memórias. 
Uma saga familiar caracterizada pela decadência social e 
econômica, tendo como pano de fundo a história do Brasil 
dos últimos dois séculos.” 
 Não sei por que você não me alivia a dor. Todo 
dia a senhora levanta a persiana com bruteza e joga sol no 
meu rosto. Não sei que graça pode achar dos meus 
esgares, é um apontada cada vez que respiro. Às vezes 
aspiro fundo e encho os pulmões de um ar insuportável, 
para ter alguns segundos de conforto, expelindo a dor. 
Mas bem antes da doença e da velhice, talvez minha vida 
já fosse um pouco assim, uma dorzinha chata a me espetar 
o temo todo, e de repente um lambada atroz. Quando perdi 
minha mulher, foi atroz. E qualquer coisa que eu recorde 
agora, vai doer, a memória é uma vasta ferida. Mas nem 
assim você me dá os remédios, você é meio desumana. 
Acho que nem é da enfermagem. Nunca vi essa cara sua 
por aqui. Claro, você é a minha filhaque estava na 
contraluz, me dê um beijo. Eu ia mesmo lhe telefonar para 
me fazer companhia, me ler jornais, romances russos. 
Fica essa televisão ligada o dia inteiro, as pessoas aqui não 
são sociáveis. Não estou me queixando de nada, seria 
uma ingratidão com você e como seu filho. Mas se o 
garotão está tão rico, não sei por que diabos não me 
interna em uma casa de saúde tradicional, de religiosas. 
Eu próprio poderia arcar com viagem e tratamento no 
estrangeiro, se o seu marido não me tivesse arruinado. 
Chico Buarque. Leite Derramado. São Paulo: Companhia 
das Letras. 
 
CAPÍTULO V 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 55 
 
10. AFA 2016 Nos textos em geral, manifestam-se 
simultaneamente várias funções da linguagem. No 
entanto, sempre há o predomínio de uma sobre as outras. 
Após a leitura dos textos que constituem esta prova, 
assinale a alternativa correta. 
 
(A) No texto 9, a função da linguagem predominante é a 
metalinguística, porque há uma explicação do código, 
o qual é o foco do discurso. 
(B) O texto 8 tem o canal como elemento de destaque, 
logo o predomínio é da função fática da linguagem. 
(C) O referente é o elemento que se sobressai sobre os 
demais no texto 10, caracterizando o predomínio da 
função informativa sobre a poética. 
(D) A função poética se destaca no texto 7, tendo em vista 
a preocupação do enunciador em enfatizar a 
mensagem. 
 
11. PUCSP Observe a seguinte afirmação feita pelo autor: 
"Em nossa civilização apressada, o 'bom dia', o 'boa tarde, 
como vai?' já não funcionam para engatar conversa. 
Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de 
futebol." Ela faz referência à função da linguagem cuja 
meta é "quebrar o gelo". Indique a alternativa que 
explicita essa função. 
 
(A) Função emotiva 
(B) Função referencial 
(C) Função fática 
(D) Função conativa 
(E) Função poética 
 
 
Texto 11 
VIVER EM SOCIEDADE 
Dalmo de Abreu Dallari 
 
 A sociedade humana é um conjunto de pessoas 
ligadas pela necessidade de se ajudarem umas às outras, a 
fim de que possam garantir a continuidade da vida e 
satisfazer seus interesses e desejos. Sem vida em 
sociedade, as pessoas não conseguiriam sobreviver, pois o 
ser humano, durante muito tempo, necessita de outros para 
conseguir alimentação e abrigo. 
 E no mundo moderno, com a grande maioria das 
pessoas morando na cidade, com hábitos que tornam 
necessários muitos bens produzidos pela indústria, não há 
quem não necessite dos outros muitas vezes por dia. Mas 
as necessidades dos seres humanos não são apenas de 
ordem material, como os alimentos, a roupa, a moradia, os 
meios de transportes e os cuidados de saúde. 
 (...) 
 Rosenthal, Marcelo et al. Interpretação de textos 
e semântica para concursos. Rio de Janeiro: Essevier, 
2012. 
 
 
12. PM-MG 2017 A função da linguagem predominante 
no texto é a: 
 
(A) apelativa 
(B) metalinguística 
(C) referencial 
(D) dissertativa 
Texto 12 
LÍNGUA PARA INGLÊS VER 
 
A incorporação da língua inglesa aos idiomas nativos 
dos mais diversos países não é novidade. Traduz, no 
âmbito da linguagem, uma hegemonia que os Estados 
Unidos consolidaram desde a década de 50. Com a 
globalização e o encurtamento das distâncias entre as 
nações obtido pelo avanço dos meios de comunicação, a 
contaminação das demais línguas pelo inglês ficou ainda 
mais patente. 
O fenômeno não é em si mesmo nocivo. Pode até 
enriquecer um idioma ao permitir que se incorporem 
informações vindas de fora que ainda não têm 
correspondência local. A Internet é um exemplo nesse 
sentido. 
Outra coisa, porém, bem diferente, é o uso gratuito 
de palavras em inglês como o que se verifica hoje no 
Brasil.A não ser pela vocação novidadeira - e caipira - de 
quem se deslumbra diante de qualquer coisa que o 
aproxima do "estrangeiro", não há nenhuma razão para 
que se diga "sale" no lugar de liquidação, ou qualquer 
motivo para falar "off" em vez de desconto. Tais 
anomalias são um dos sintomas do subdesenvolvimento e 
exprimem, no seu ridículo involuntário, a mentalidade de 
quem confunde modernidade com uma temporada em 
Miami. 
 
Um país como a Alemanha, menos vulnerável à 
influência da colonização da língua inglesa, discute hoje 
uma reforma ortográfica para "germanizar" expressões 
estrangeiras, o que já é regra na França. O risco de se cair 
no nacionalismo tosco e na xenofobia é evidente. 
Não é preciso, porém, agir como Policarpo 
Quaresma, personagem de Lima Barreto, que queria 
transformar o tupi em língua oficial do Brasil para 
recuperar o instinto de nacionalidade. No Brasil de hoje já 
seria um avanço se as pessoas passassem a usar, entre 
outros exemplos, a palavra "entrega" em vez de 
"delivery". 
FOLHA DE S. PAULO 
 
 
13.UFAL"No Brasil de hoje já seria um avanço se as 
pessoas passassem a usar, entre outros exemplos, a 
palavra 'entrega' em vez de 'delivery'. " 
 
Nesta frase a linguagem está empregada em função 
 
(A) poética. 
(B) fática. 
(C) metalinguística. 
(D) conativa. 
(E) emotiva. 
 
 
CAPÍTULO V 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 56 
 
 
Texto 13 
 
 
 
 
 
14. Os discursos em geral têm como meta prioritária 
convencer o destinatário, o que nos remete 
automaticamente à seguinte função da linguagem: 
 
(A) emotiva 
(B) conativa 
(C) fática 
(D) metalinguística 
(E) poética 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
1. C 
2. B 
3. 
4. A 
5. B 
6. A 
7. D 
8. E 
9. B 
10. D 
11. C 
12. C 
13. C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO VI 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 57 
 
CAPÍTULO VI – REGISTROS LINGUÍSTICOS 
 
Com variadas características e finalidades, os atos de 
comunicação também possuem diferentes contextos. A maneira 
de nos expressarmos e de recebermos as mensagens muda de 
acordo com a situação social em que estamos – da mesma 
maneira que nos vestimos de modo diferente de acordo com a 
ocasião. 
 
O Português, como todas as outras línguas, é usado para todo 
tipo de comunicação entre as pessoas: desde as reuniões do 
Presidente da República com seus ministros até a mãe que fala 
com seu filho recém-nascido; desde o juiz que profere uma 
sentença solene num tribunal até a roda de conversa no bar; 
desde reuniões de homens engravatados nos escritórios até o 
campo de futebol onde acontece a “pelada” do fim de semana. 
 
Você se expressa da mesma maneira quando conversa com seus 
amigos e quando está diante do professor? Escreve no Facebook 
da mesma maneira que redige os textos da aula de Redação? Fala 
com seus pais e avós as mesmas palavras que fala diante de um 
jogo de futebol ou do video game? 
 
São infinitas as possibilidades de uso da língua. Uma dessas 
formas é chamada de Norma Culta ou Língua Padrão. 
 
NORMA CULTA ou LÍNGUA PADRÃO é, dentre as 
variedades da língua, aquela que segue um padrão formal 
convencionado, e serve para os atos de comunicação oficiais 
(documentos, textos jornalísticos, publicações científicas). 
 
OBSERVE: 
Os registros linguísticos são classificados como: 
 
A) FORMAL: Respeita a “norma culta”, ou seja, não permite 
usos que não estejam previstos nas regras gramaticais. Em geral 
ocorre em textos escritos e, na fala, apenas nos discursos mais 
cuidados. 
 
ATENÇÃO: Escrever de maneira formal não significa escrever 
difícil, com palavras complicadas; significa apenas usar a língua 
portuguesa “padrão”. 
 
B) INFORMAL: É geralmente usada entre amigos, em 
ocasiões em que não é necessário o cuidado com a forma culta 
da língua. Contém gírias. A linguagem usada na Internet (MSN, 
Orkut, chat rooms...) pode ser considerada sua versão escrita. 
 
C) CHULO: Caracterizado pelo uso de palavrões e termos de 
baixo calão. 
 
PENSE NISSO: 
A língua portuguesa é falada em todo o Brasil, mas de um modo 
heterogêneo, ou seja, ela varia bastante de acordo com três 
fatores principais: 
1º) Época: é fácil observar que, ao longo das décadas, novas 
palavras são adicionadas à língua, outras desaparecem, muda-se 
a forma de grafá-las; é variação diacrônica. 
2º) Região: é a chamada variação diatópica. Existem diferenças 
significativas de pronúncia (sotaques) e de vocabulário entre os 
estados brasileiros – e também em relação ao português falado 
em Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde... 
 
3º) Classe social: chama-se variação diastrática. Esse tipo de 
variação ocorre devido às diferenças de acesso à escolaridade. 
Quanto mais tempo de estudo, mais próximo da língua padrão as 
pessoas se expressam; por outro lado, os que tiveram pouca 
oportunidade de estudar tendem a usar uma variedade mais 
distante da norma culta. 
 
4º) Contexto: uma pessoa se comunica de diferentes maneiras de 
acordo com o ambiente em que se encontra. Chamada variação 
diafásica, ela também inclui os jargões profissionais – termos 
técnicos usados e reconhecidos por pessoas que trabalham no 
mesmo meio. Existem os jargões jornalístico, jurídico, 
econômico, político, médico, e tantos outros. 
 
CONCLUSÕES: 
Todos esses fatores combinados – em que época, em que lugar, a 
que classe social ele pertence e em que situação se encontra –, 
somados à individualidade do sujeito e à intenção que ele tem ao 
falar/escrever, contribuem para a forma como a mensagem será 
produzida. 
Por isso, é muito importante ressaltar que a maneira de uma 
pessoa se comunicar, pela fala ou pela escrita, diz muito de quem 
ela é e qual seu lugar na sociedade – de sua identidade. Desse 
modo, devemos evitar reproduzir o Preconceito Linguístico, o 
qual, assim como todos os outros tipos de preconceitos, nasce da 
ignorância e do desrespeito ao Outro. 
O Preconceito Linguístico ocorre quando se desqualifica alguém 
por cometer erros de ortografia, por falar de modo incorreto, por 
ter um sotaque desconhecido – e, na maioria dos casos, revela 
casos graves de Preconceito Social, ou seja, contra pessoas das 
camadas menos favorecidas que não optaram por não ter acesso 
ao ensino formal – foram obrigadas a isso. 
 
1. Uma das principais características da linguagem coloquial é a 
mistura de tratamentos: tu / você. Em que alternativa não há tal 
mistura? 
 
(A) Você trouxe o teu caderno? 
(B) Tu trouxe o teu caderno? Mostre. 
(C) Você e essa sua cabeça!!! 
(D) Se tu gosta de mims, prove. 
 
2. Uma das principais características da linguagem coloquial é o 
emprego do verbo “ter” com o sentido de “existir” / “ocorer”. 
Essa prática só não aparece na seguinte alternativa: 
 
(A) Teve dois acidentes ali. 
(B) Ela já teve marido. 
(C) Neste ano tem muito feriado. 
(D) Tem gente que chuta o balde. 
 
Texto 1 
 
 Nunca esteve tão bom para nós, mulheres. Nem tão 
difícil. 
 Os salários não são iguais, as creches continuam 
insuficientes, o sexo é uma confusão total entre o agir e o sentir, 
o trabalho é complicadíssimo em termos psíquicos para a 
mulher: fonte de culpa e medos. Nunca foi tão difícil. Muito está 
colocado, mas tudo está por fazer. 1Esta é uma hora para se parar 
e pensar. Pensar pelo que brigamos até agora, o que 
conseguimos, onde fomos usados pelo sistema, o que deu errado, 
o que fazer de agora em diante. Sinto que existe todo um 
trabalho a ser feito de conscientização feminina - pois o que se 
passa no Piauí não é o mesmo das grandes capitais - já que as 
lutas não serão primordialmente mais no nível do "queremos", 
"exigimos", das passeatas, mas da prática do obter e do ser. É 
uma luta mais intimista de um lado, fora dos jornais, mais difusa 
na realidade. 
 A luta de base, de formiguinha, onde o confrontamentoCAPÍTULO VI 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 58 
 
não será mais com a polícia e o governo somente, mas 
basicamente com os companheiros de trabalho, amigos e marido. 
(SUPLICY, Marta. Reflexões sobre o cotidiano, Rio de Janeiro: 
Espaço e Tempo, 1986. p. 124-5.) 
 
3. UFF1999Uma das frases do texto apresenta um verbo, 
cuja regência reproduz característica da frase oral 
coloquial, fugindo à rigidez da norma culta escrita. 
Assinale a opção em que ocorre tal procedimento: 
 
(A) "Muito está colocado, mas tudo será por fazer." 
(par.2) 
(B) "É uma luta intimista de um lado, fora dos jornais, 
mais difusa na realidade." (par.2) 
(C) "Os salários não são iguais, as creches continuam 
insuficientes, o sexo é uma confusão total entre o agir 
e o sentir," (par.2) 
(D) "Sinto que existe todo um trabalho a ser feito de 
conscientização feminina - pois o que se passa no 
Piauí não é o mesmo das grandes capitais -" (par.2) 
(E) "Esta é uma hora para se parar e pensar." (par.2) 
 
4. FATEC "Pegue depressa! faz favor!" Nessa passagem 
do texto de Mário de Andrade ocorre quebra de 
uniformidade de tratamento, típica da linguagem 
coloquial. O mesmo ocorre num dos anúncios 
publicitários a seguir; assinale a alternativa 
correspondente. 
 
(A) Faça o seu Plano Runner Plus e venha desfrutar do 
prazer da boa forma (...). Consulte sobre o Plano 
Mensal. (Runner) 
(B) Quer passar no vestibular, passa antes na banca de 
revistas. (Simuladão Comentado ISTO É/ANGLO) 
(C) Visite sua concessionária Dodge e veja que a nova 
Dodge Dakota é capaz de chamar a atenção sem 
precisar apelar para buzina nem farol. (Dakota the 
New Dodge) 
(D) E como em toda grande reforma, acabamos 
incomodando algumas pessoas. E se esse alguém for 
você, por favor, desculpe. (Telefonica) 
(E) É fácil ajudar. Com 5 reais por mês você pode fazer 
muito. Ligue e doe. (Aldeias Infantis SOS Brasil) 
 
5. ITA Assinale a opção que NÃO apresenta 
impropriedades em relação às regras da escrita formal: 
 
(A) Desde o início do século, tem sido realizado estudos 
visando à erradicação do analfabetismo em países 
pobres. 
(B) O candidato ao governo do Estado interviu na 
apresentação de um dos seus expositores. 
(C) Aquele analista econômico, cujo livro foi um sucesso, 
previu a crise econômica pela qual passamos. 
(D) Este medicamento vem sendo testado em animais a 
um ano aproximadamente. 
(E) É salutar que o diretor devirja de nossa proposta. 
 
6. FUVEST Você pode dar um rolê de bike, lapidar o 
estilo a bordo de um skate, curtir o sol tropical, levar sua 
gata para surfar. 
Considerando-se a variedade linguística que se pretendeu 
reproduzir nesta frase, é correto afirmar que a expressão 
proveniente de variedade diversa é 
 
(A) "dar um rolê de bike". 
(B) "lapidar o estilo". 
(C) "a bordo de um skate". 
(D) "curtir o sol tropical". 
(E) "levar sua gata para surfar". 
 
7. Leia atentamente o conjunto textual (verbal e não 
verbal) abaixo e, em seguida, aponte a afirmativa não 
condizente. 
 
Texto 2 
 
 
 
 
(A) há intertextualidade com o evangelho bíblico. 
 
(B) sugere-se a linguagem figurada. 
 
(C) a linguagem é simples de acordo o público a que se 
destina a revista. 
 
(D) A função apelativa está evidenciada pelo reiterado 
uso de vocativos. 
 
 
Texto 3 
 
Do mundo ficcional à realidade cotidiana 
 
 Narciso era um jovem de grande beleza. As 
jovens desejavam-no e queriam-no para si, mas ele não 
queria nenhuma delas. Marcado pela insensibilidade, certo 
dia, ao se debruçar sobre as águas cristalinas de um lago 
para matar sua sede, Narciso se encanta por si mesmo ao 
ver sua própria imagem refletida nas águas do lago. 
Buscou-se e desapareceu no espelho das águas que o 
refletiam. 
 É certo, portanto, que esse mito não é uma 
história de amor por si mesmo. Quando nos amamos, 
estamos abertos para amar os outros. E para sermos 
amados também. O mito de Narciso é, antes, uma história 
da falta de amor por si e pelos outros. 
 Don Juan de Marco, outro personagem mítico, 
diferentemente de Narciso, era um grande galanteador, 
CAPÍTULO VI 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 59 
 
sedutor e misterioso, que encantava as mulheres com suas 
táticas, estratégias e malícias da conquista. A beleza é a 
promessa do prazer. O prazer é a insinuação da felicidade 
e esta a contemplação do paraíso desejado. 
 Ele era irresistível, mas não conseguia amar uma 
única mulher com exclusividade. Ele ficava com todas, 
mas não tinha nenhuma. Don Juan tinha o dom da 
conquista, mas não a arte de reconquistar, por vezes 
seguidas, a mesma pessoa. 
 Buscava desesperadamente valorização, 
reconhecimento e aprovação de si próprio de uma forma 
que ele não conseguia realizar ou obter por si mesmo. 
Demonstrava-se, com isso, ser um eterno insatisfeito, 
vazio de emoções, sentimentos e sentido de uma vida em 
comum, compartilhada. 
 Narciso e Don Juan são personagens de nossa 
história. Essas emblemáticas figuras estão 
metamorfoseadas e presentes em nossa realidade 
circundante. Narciso é o emblema da pessoa medrosa que 
não consegue ver sentido no outro, não quer amar nem ser 
amado; Don Juan, do ser que só consegue ver sentido se 
for desejado pelo outro. Nenhum dos dois tem equilíbrio. 
 O novo homem emergente é um ser 
individualista que se pretende autossuficiente, 
egocêntrico, sensual e festivo, mas que está perdendo a 
fórmula de alimentar seus afetos. Na verdade, estamos 
diante de sujeitos que fogem constantemente de si 
mesmos (Narciso), seres atraentes que conquistam e ficam 
com todas, mas que não se entregam a ninguém (Don 
Juan) e, ao mesmo tempo, por seres que vivem vazios e 
perdidos na multidão anônima. 
 Nosso mundo está repleto de seres medrosos, 
carentes, confusos e solitários como os personagens aqui 
tematizados. 
 Joseph Davi. O homem contemporâneo. 
 
 
8.Releia: “As jovens(1) desejavam-no(2) e queriam-no(3) 
para si(4), mas ele(5) não queria nenhuma delas(6).” 
 
Nessa passagem, são sinônimos contextuais os segmentos 
identificados com os números 
 
(A) (1), (2) e (3); 
(B) (1), (4) e (5); 
(C) (2), (3) e (5); 
(D) (2), (3), (4) e (5); 
(E) (1), (5) e (6). 
 
9. Os dois primeiros parágrafos enfatizam a seguinte 
característica de Narciso: 
 
(A) excessiva preocupação com o corpo; 
(B) valentia; 
(C) introspecção, individualismo e autoisolamento; 
(D) solidão e altruísmo; 
(E) individualismo e sensibilidade. 
 
10. A principal diferença entre Narciso e Don Juan está 
calcada respectivamente nas seguintes características de 
ambos: 
 
(A) feiura e beleza; 
(B) introversão e extroversão; 
(C) fraqueza e força; 
(D) antipatia e simpatia; 
(E) feminilidade e masculinidade. 
 
11. Julgue as seguintes afirmativas acerca das ideias 
veiculadas no texto: 
 
I. Narciso comportava-se como se ele se bastasse a si 
mesmo. 
II. Don Juan comportava-se como se ele não se bastasse 
a si mesmo. 
III. Faltou a Narciso o equilíbrio que outras relações, que 
não consigo mesmo, poderiam proporcionar-lhe. 
IV. Faltou a Don Juan o equilíbrio que uma melhor 
relação consigo mesmo poderia lhe proporcionar. 
 
O número de afirmativas corretas é igual a: 
 
(A) 0 (B) 1 (C) 2 (D) 3 (E) 4 
 
12. Em relação ao texto, pode-se afirmar que nele há 
intertextualidade, pois 
 
(A) os períodos estão de acordo com a norma culta da 
língua; 
(B) o autor procura falar da realidade contemporânea; 
(C) o tema tratado é de profundo interesse atual; 
(D) o autor faz referência a outros textos, estabelecendo 
um diálogo entre eles; 
(E) tem forte caráter ficcional. 
 
13. Expressão modalizadora (ou modal) se faz presente 
em: 
 
(A) “Narciso era um jovem de grande beleza.” 
(B) “É certo, portanto, que esse mito não ...” 
(C) “Don Juan de Marco, outro personagem ...” 
(D) “A beleza é a promessa do prazer.” 
(E) “Nossomundo está repleto de ...” 
 
14.“Nosso mundo está repleto de seres medrosos, 
carentes,...”O emprego da primeira pessoa do plural nessa 
passagem transcrita inclui 
 
(A) apenas o autor do texto; 
(B) apenas o autor do texto e o leitor; 
(C) apenas o autor do texto, o leitor e os jornalistas; 
(D) apenas o autor do texto e os homens em geral; 
(E) o autor, os leitores e os seres humanos em geral. 
 
GABARITO 
 
1. C 2. B 3. D 
4. B 5. C 6. B 
7. D 8. C 9. C 
10. B 11. C 12. D 
13. B 14. E 
 
 
 
 
CAPÍTULO VI 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 60 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO VII 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 61 
 
CAPÍTULO VII – A LITERATURA USA 
LINGUAGEM FIGURADA – DENOTAÇÃO E 
CONOTAÇÃO 
 
Vimos que, dentre os diversos tipos produzidos em nossa 
língua, a Literatura – conjunto de textos literários – é um 
deles, com características específicas. Quais seriam elas? 
 
- Produzir uma emoção, reação subjetiva no Destinatário; 
- Preocupar-se com a beleza do texto (“estética”), através 
da escolha cuidadosa das palavras, dos sinais de 
pontuação, entre outros recursos expressivos que iremos 
estudar; 
- Utilizar a função Poética da linguagem. 
 
Essas características resultam num texto artístico, com 
linguagem marcadamente subjetiva. A maneira como essa 
subjetividade aparece no texto ajuda a compreender a 
intenção do autor. 
É o contrário de quando o Emissor só quer transmitir uma 
informação da forma mais simples e direta possível – 
quando a função predominante será a Referencial. 
Existe, portanto, uma diferença entre linguagem objetiva 
(Referencial) e subjetiva (Poética). 
 
OBSERVE: 
 
DENOTAÇÃO: ocorre quando a palavra se encontra no 
seu sentido original, o significado que se pode encontrar 
no dicionário. É uma linguagem objetiva. 
 
Exemplo: “Você fechou a porta quando entrou na sala?” 
 
CONOTAÇÃO: a palavra encontra-se em sentido 
figurado, deslocado de seu significado original. Sua 
compreensão dependerá, então, da interpretação do 
Destinatário, conferindo-lhe uma carga de subjetividade. 
 
Exemplo: “De repente ele fechou a cara e não disse nem 
mais uma palavra!” 
 
 
1. Reescreve cada item abaixo, adequando-os à 
linguagem formam e denotativa. 
 
a) A menina, apesar da dieta, chutou o balde. 
_____________________________________________ 
 
b) A menina, ao saber da aprovação, chutou o balde. 
_____________________________________________ 
 
c) Você tem de meter isso na cabeça. 
_____________________________________________ 
 
d) Puxaram o tapete dele. 
_____________________________________________ 
 
e) Ih, viajou na maionese. 
_____________________________________________ 
 
f) Terminou a aula. Vou meter o pé. 
_____________________________________________ 
 
 
Texto 1 
Eles no topo 
 
 Mulheres empenhadas em provar que estão em pé 
de igualdade com os homens, se não um pouquinho à 
frente deles, tremei: uma pesquisa que acaba de ser 
divulgada na Inglaterra conclui que eles, além de mais 
fortes, mais teimosos e mais insensíveis, são mais 
inteligentes do que elas. 
 A afirmação, de arrepiar corações politicamente 
corretos, tem por base o trabalho realizado por dois 
professores de psicologia, Paul Irwing e Richard Lynn, 
que analisaram 24000 testes de QI de estudantes 
universitários em vários países e 57 estudos a eles 
relacionados. 
 Ao fim da investigação, cujos detalhes planejam 
publicar em novembro no BritshJournalofPsychology, 
Irwing e Lynn concluíram que o QI dos homens é, em 
média, 5 pontos mais alto que o das mulheres. 
 Uma apreciação mais elaborada da pesquisa e 
seus resultados só será possível quando ela for publicada, 
dentro de alguns meses. Entre todos os peitos masculinos 
que se inflarão de orgulho perante as conclusões da 
pesquisa, deve-se destacar o do reitor de Harvard, Larry 
Summers, para quem as palavras de Irwing e Lynn soam 
praticamente como um desagravo. 
 Em janeiro passado, num malfadado discurso 
com o qual pretendia combater a discriminação das 
mulheres na área acadêmica, Summers acabou dizendo, de 
forma convoluta, mas suficientemente clara para armar 
um escarcéu, que as mulheres não nasceram para as 
ciências exatas. 
 “No caso específico da ciência e da engenharia, 
existem questões de aptidão inatas”, proclamou – e o céu 
caiu sobre sua cabeça. Agora os professores Irwing e 
Lynn vêm confirmar, com números e tabelas, que ciência 
exata é, mesmo, coisa de homem.Veja, edição 1920. 
 
 
2. “A afirmação, de arrepiar corações politicamente 
corretos, ...” Com base no contexto, “A afirmação” deve 
ser entendida, noâmbito literal, como 
 
(A) explosiva a qualquer pessoa. 
(B) impactante às feministas. 
(C) frustrante às pessoas. 
(D) agradável às mulheres. 
(E) decepcionante à mulherada. 
 
3. “A afirmação, de arrepiar corações politicamente 
corretos, tem por base...” A reescritura da passagem 
sublinhada que ALTERA significativamente o sentido 
original é: 
 
(A) capaz de arrepiar corações politicamente corretos 
(B) que é de arrepiar corações politicamente corretos 
(C) que pode arrepiar corações politicamente corretos 
(D) a qual pode arrepiar corações politicamente corretos 
(E) embora possa arrepiar corações politicamente corretos 
 
CAPÍTULO VII 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 62 
 
4. Pode-se afirmar que até o sinal de “dois-pontos”, no 
primeiro período do texto, predomina a seguinte função de 
linguagem: 
 
(A) emotiva (B) conativa 
(C) referencial (D) metalinguística 
(E) poética 
 
5.Observe: 
 
convoluta 
 adjetivo 
1 enrolado sobre si ou em volta de algo 
1.1 Rubrica: morfologia botânica. 
em que a folha se enrola longitudinalmente formando um 
tubo (diz-se de prefoliação) 
Houaiss. 
 
O conteúdo do quadro acima exemplifica a seguinte 
função de linguagem: 
 
(A) emotiva (B) conativa 
(C) referencial (D) metalinguística 
(E) poética 
 
6. Segundo o texto, o homem é superior à mulher em 
todos os “quesitos” abaixo, exceto: 
 
(A) força; (B) pertinácia; 
(C) vaidade; (D) insensibilidade; 
(E) inteligência. 
 
7. “Entre todos os peitos masculinos que se inflarão de 
orgulho perante as conclusões...” A preposição destacada 
tem valor semântico de: 
 
(A) causa (B) consequência 
(C) efeito (D) condição 
(E) concessão 
 
 
A LINGUAGEM FIGURADA TEM VÁRIAS 
FORMAS – FIGURAS DE LINGUAGEM 
 
1) Comparação: trata da aproximação entre dois seres 
por uma característica em comum. 
 
“... se te lembras bem da Capitu menina, hás de 
reconhecer que uma estava dentro da outra, como a fruta 
dentro da casca.” 
(Machado de Assis, “Dom Casmurro”) 
 
“A saudade bateu, foi que nem maré... 
Quando vem de repente, de tarde, 
Invade e transborda esse bem me quer... 
A saudade é que nem maré...” 
(Jorge Vercilo, “Que nem maré”) 
 
2) Metáfora: é uma comparação implícita – as palavras 
que determinam a comparação são retiradas do texto, que 
se torna mais ágil e subjetivo. 
 
“Amar é um deserto e seus temores 
Vida que vai na sela dessas dores...” (Djavan, “Oceano”) 
“Eu sou a luz das estrelas 
Eu sou a cor do luar 
Eu sou a beira do abismo 
Eu sou o medo de amar.” 
 (Raul Seixas / Paulo Coelho, “Gita”) 
 
3) Metonímia: Ocorre quando há uma relação de 
contiguidade entre a palavra usada e o que se quer dizer 
(parte/todo, país/população, autor/obra, conteúdo/objeto 
que o contém). 
 
“Este período, lemos Charles Dickens.” (um livro escrito 
por ele) 
 
“O Brasil aplaude seus heróis do esporte a cada quatro 
anos." (a torcida brasileira) 
“É grande a quantidade de pessoas sem-teto noBrasil.” 
(sem teto = sem casa) 
 
“Comeu um prato enorme de arroz com feijão em dez 
minutos!” 
 
“Eu calço é 37 
Meu pai me dá 36 
Dói, mas no dia seguinte 
Aperto o meu pé outra vez” 
(Raul Seixas / Claudio Roberto, “Sapato 36”) 
 
4) Catacrese: Ocorre quando uma metáfora se desgasta e 
um termo se transforma no nome de outro objeto, muitas 
vezes sem que nos demos conta disso. 
 
“Senti uma dor muscular na batata da perna.” 
“Preciso embarcar naquele avião!” 
“Wagner Moura tornou-se o grande astro do cinema 
brasileiro!” 
 
5) Personificação / Prosopopeia: Consiste em atribuir 
características de ser vivo a um ser inanimado. 
 
“O tempo perguntou pro tempo: Quanto tempo o tempo 
tem? E o tempo respondeu pro tempo: O tempo tem tanto 
tempo quanto tempo o tempo tem.” 
(Trava-língua) 
 
“O vento beija meus cabelos 
As ondas lambem minhas pernas 
O sol abraça o meu rosto 
Meu coração canta feliz” 
(Lulu Santos / Nelson Motta, “De repente, Califórnia”) 
 
6) Hipérbole: é a figura do exagero. 
 
“Queria querer gritar setecentas mil vezes 
Como são lindos, como são lindos os burgueses...” 
(Caetano Veloso, “Podres poderes”) 
 
“Eu nunca mais vou respirar 
Se você não me notar 
Eu posso até morrer de fome 
Se você não me amar” 
(Cazuza / Ezequiel Neves / Leoni) 
 
7) Sinestesia: é uma mistura de sensações. Em geral, 
juntam-se palavras ligadas a dois ou mais dos nossos 
cinco sentidos. 
 
“Ela trouxe um brilho suave e deixou um cheiro doce no 
ar.” 
CAPÍTULO VII 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 63 
 
 
ATENÇÃO: Nem todas as figuras de linguagem 
constituem necessariamente uso de palavras em sentido 
conotativo, mas estão sempre ligadas a uma linguagem 
subjetiva, na intenção de obter algum efeito expressivo - 
em geral, de destacar ou esconder alguma informação. 
 
8) Antítese: É o uso de dois termos antônimos próximos, 
com o fim de destacar a oposição. 
 
“Tristeza não tem fim / Felicidade, sim” 
(Vinicius de Moares / Tom Jobim, “A felicidade”) 
 
“Minha terra tem palmeiras / Onde canta o sabiá 
As aves que aquigorgeiam / Não gorgeiam como lá” 
 (Gonçalves Dias, “Canção do exílio”) 
 
9) Paradoxo: é uma contradição, uma impossibilidade 
lógica. 
 
“Amor é fogo que arde sem se ver, 
É ferida que dói e não se sente, 
É um contentamento descontente 
É dor que desatina sem doer” 
 (Luis Vaz de Camões) 
 
10) Ironia: é dizer o oposto do que se pretende significar, 
muitas vezes tendo o humor como objetivo. Deste modo, 
está muito ligado à entonação, ao modo de falar ou de 
escrever. 
 
“– Tirei dez na prova de Português! 
– Grande novidade...” ou “Só pra variar...” 
 
 
11) Eufemismo: é uma expressão que busca suavizar o 
uso de uma palavra considerada desagradável. 
 
“Ele partiu desta para uma melhor...”, ou seja, morreu. 
 
“Haverá uma adequação dos preços à nova realidade do 
mercado.”, isto é, tudo vai ficar mais caro. 
 
“O aluno foi convidado a se retirar da escola”. 
 
12) Inversão / Hipérbato: é o uso de uma ordem sintática 
diferente daquela consagrada pela Gramática: Sujeito + 
Verbo + Objeto. 
 
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas 
De um povo heroico o brado retumbante” 
 (Osório Duque Estrada, “Hino Nacional Brasileiro”) 
 
13) Anacoluto: é o uso de uma palavra relacionada ao 
tema da frase, mas sem função sintática aparente – por 
isso, ela é sempre separada por vírgula. 
 
“Quem ama o feio, bonito lhe parece.” 
 
14) Aliteração: é a repetição de um fonema ou grupo de 
fonemas consonantais. 
 
“Salve o querido pavilhão 
Das três cores que traduzem tradição” 
 (Lamartine Babo, “Hino do Fluminense Football Club”) 
 
“O pato pateta 
Pintou o caneco...” 
(Vinicius de Moraes, “O pato”) 
 
15) Assonância: é a repetição de um fonema ou grupo de 
fonemas vocálicos com objetivo expressivo. 
 
“Primeira vez que eu te vi 
Meu coração não fez clique 
Se ouvi ou vi, não vivi 
Seu clique, seu trique-trique" 
 (ChristiaanOyens / Itamar Assumpção, “Vi, não vivi”) 
 
OBS: Toda rima é uma forma de assonância, porque 
trabalha com a repetição de sons no final de cada verso. 
Porém, costumamos dar este nome apenas aos casos mais 
intensos, como no exemplo acima. 
 
16) Gradação: É o uso consecutivo de termos com valor 
semântico cada vez mais forte, de modo a intensificar aos 
poucos, gradualmente, a carga expressiva do texto. 
 
“Oh não aguardes, que a madura idade, 
Te convertaessa flor, essa beleza, 
Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.” 
(Gregório de Matos, “A Maria dos Povos”) 
 
17) Polissíndeto: é a repetição de uma mesma conjunção, 
de modo a enfatizar a relação existente entre as orações 
(entre os verbos). 
“Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua.” 
(Olavo Bilac, “A um poeta”) 
 
18) Anáfora (ou Repetição): é a repetição de uma 
palavra ou grupo de palavras, enfatizando sua importância 
para o texto. 
 
“A gente não quer só comida 
A gente quer comida, diversão e arte 
A gente não quer só comida 
A gente quer saída para qualquer parte 
A gente não quer só dinheiro, 
A gente quer dinheiro e felicidade 
A gente não quer só dinheiro 
A gente quer inteiro e não pela metade.” 
(Arnaldo Antunes / Marcelo Fromer / Sérgio Britto, “Comida”) 
 
CONCLUSÕES: 
 
Você não tem que decorar esta lista, muito menos se 
espera que você identifique todos esses nomes – alguns 
deles bem complicados! – de um dia para o outro. Por 
outro lado, será útil guardá-los para consulta no futuro. 
Com o tempo, você perceberá que tais termos farão parte 
da rotina das nossas aulas, e os mais importantes deles 
serão naturalmente lembrados quando for necessário. 
 
PARA NÃO ESQUECER: 
 
As figuras de linguagem geralmente andam em bando. 
Isto porque, uma vez que o autor abriu as portas da 
conotação, pretendendo escrever um texto original, as 
ideias se espalham naturalmente. (Neste pequeno 
parágrafo, por exemplo, são três exemplos, destacados em 
itálico.) 
CAPÍTULO VII 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 64 
 
 
Texto 2 
 
 SONETO DE SEPARAÇÃO 
 
De repente do riso fez-se o pranto 
Silencioso e branco como a bruma 
E das bocas unidas fez-se a espuma 
E das mãos espalmadas fez-se o espanto. 
 
De repente da calma fez-se o vento 
Que dos olhos desfez a última chama 
E da paixão fez-se o pressentimento 
E do momento imóvel fez-se o drama. 
 
De repente, não mais que de repente 
Fez-se de triste o que se fez amante 
E de sozinho o que se fez contente 
 
Fez-se do amigo próximo o distante 
Fez-se da vida uma aventura errante 
De repente, não mais que de repente. 
 Vinícius de Moraes 
 
8. "De repente do riso fez-se o pranto". 
Nessa passagem, levado em conta o sentido contrastante 
dos vocábulos destacados, pode-se afirmar que se 
explorou a seguinte figura: 
 
(A) eufemismo (B) metáfora 
(C) antítese (D) paradoxo 
(E) catacrese 
 
9. FAAP "Silencioso e branco como a bruma". 
 
À repetição das mesmas consoantes em BRANCO e 
BRUMA em busca da sonoridade dá-se o nome: 
 
(A) assonância (B) aliteração 
(C) eco (D) trocadilho 
(E) pleonasmo 
 
10.FAAP Note na primeira estrofe a repetição sistemática 
da conjunção "e", figura de linguagem a que chamamos: 
 
(A) silepse (B) anacoluto 
(C) polissíndeto (D) metonímia 
(E) elipse 
 
11. FAAP O soneto se faz de antíteses, ou seja, da figura 
de linguagem que consiste em apresentar ideias em 
oposição. Assinale a alternativa em que isto não ocorre: 
 
(A) riso / pranto 
(B) bocas unidas / espuma 
(C) mãos espalmadas / espanto 
(D) branco / bruma 
(E) calma / vento 
 
12. Levando-se em conta que o termo “bocas” expressa 
parte em lugar do todo, pode-se defender a presença da 
seguinte figura: 
 
(A) eufemismo (B) metáfora 
(C) antítese (D) paradoxo 
(E) metonímia 
 
Texto 3 
 
SONETO DE FIDELIDADE 
 
De tudo, ao meu amor sereiatento 
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto 
Que mesmo em face do maior encanto 
Dele se encante mais meu pensamento. 
 
Quero vivê-lo em cada vão momento 
E em seu louvor hei de espalhar meu canto 
E rir meu riso e derramar meu pranto 
Ao seu pesar ou sem contentamento 
 
E assim, quando mais tarde me procure, 
Quem sabe a morte, angústia de quem vive 
Quem sabe a solidão, fim de quem ama 
 
Eu possa me dizer do amor (que tive): 
Que não seja imortal, posto que é chama 
mas que seja infinito enquanto dure 
 Vinícius de Moraes 
 
13. No verso 2, em termos de construção e estética, 
predomina a seguinte figura: 
 
(A) polissíndeto (B) aliteração 
(C) assonância (D) metáfora 
(E) antítese 
 
14. Há pleonasmo estilístico no verso: 
 
(A) 1 (B) 3 (C) 7 (D) 8 (E) 9 
 
15. Os pares de palavras abaixo são trabalhados 
antitecamente no texto, exceto: 
 
(A) “riso” / “pranto” 
(B) “pesar” / “contentamento” 
(C) “morte” / “vive” 
(D) “solidão” / “ama” 
(E) “amor” / “chama” 
 
16. “Levando-se em consideração o sujeito semântico do 
segmento “posto que é chama”, pode-se dizer se explorou 
um(a) 
 
(A) metáfora 
(B) eufemismo 
(C) hipérbole 
(D) catacrese 
(E) paradoxo 
 
17. No texto 3, há personificação do seguinte termo: 
 
(A) “canto” (B) “riso” 
(C) “ pranto” (D) “chama” 
(E) “morte” 
 
18. O par de versos que mais ratifica a ideia contida no 
título do soneto é: 
 
(A) 11/12 (B) 3/4 (C) 5/6 
(D) 7/8 (E) 9/10 
CAPÍTULO VII 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 65 
 
Texto 4 
O direito de denunciar 
 
 Zeca Borges não tem o que os franceses chamam 
de físico do papel. Parece um senhor bonachão, tomador 
de chope e bom de papo. Pode até ser tudo isso — mas, 
principalmente, é a personificação da melhor coisa que a 
sociedade civil fez até hoje neste país pelo combate ao 
crime. 
 Ele é o criador e administrador do Disque-
Denúncia, que deu ao cidadão uma arma eficiente de 
colaboração com a polícia. No caso particular dos 
sequestros, a Secretaria de Segurança do Estado do Rio 
tem aproveitado a ajuda com eficiência: as grandes 
quadrilhas especializadas em sequestros de gente graúda 
foram varridas do mapa. 
 O sequestro é crime particularmente vulnerável à 
denúncia de cidadãos. Exige um cárcere, e isso tende a 
fazer com que o sequestrador se torne alvo de suspeitas. 
Ele é sempre um novo inquilino (não se conhecem casos 
de sequestradores que levem o trabalho para casa) com 
hábitos peculiares e pouco rotineiros. Expõe-se à 
desconfiança dos vizinhos, e daí à denúncia é um passo. 
 Para que os cidadãos disquem para denunciar, é 
importante, claro, que saibam que sequestros andam 
acontecendo. O que ocorrerá se os meios de comunicação 
o informarem disso. No Rio, há muitos anos jornais e 
emissoras de rádio e TV decidiram não dar ouvidos a 
pedidos de sigilo feitos por famílias de vítimas por 
exigência de sequestradores. 
 A experiência mostrou que isso não aumentava 
os riscos para os sequestrados, e sim criava um risco 
insuportável para os bandidos. E, literalmente, esse crime 
deixou de compensar. 
 Infelizmente, isso é comprovado também pelo 
confronto com a atitude dos meios de comunicação de São 
Paulo, que não apenas atendem a todos os pedidos de 
sigilo sobre sequestros como dão pouca importância ao 
registro de crimes em geral. E lá, mesmo sem o problema 
das favelas enquistadas em todos os cantos da cidade, 
crimes como o sequestro estão em alta. Cada um publica 
o que acha relevante, e não estou aqui para ensinar o 
ofício a ninguém. Mas os órgãos de comunicação de lá, se 
gerenciados por pessoas inteligentes, certamente 
mudarão sua filosofia ante a divulgação de crimes. 
Luiz Garcia – O Globo. 
 
 
19. Há um flagrante de linguagem figurada na seguinte 
passagem: 
 
(A) Parece um senhor bonachão, tomador de chope e 
bom de papo. 
(B) Ele é o criador e administrador do Disque-
Denúncia,... 
(C) ... que deu ao cidadão uma arma eficiente de 
colaboração com a polícia. 
(D) No caso particular dos sequestros, a Secretaria de 
Segurança do Estado do Rio tem aproveitado a ajuda 
com eficiência:... 
(E) Exige um cárcere, e isso tende a fazer com que o 
sequestrador se torne alvo de suspeitas. 
 
 
20. Em relação ao texto, assinale a alternativa em que o 
referente da palavra transcrita está incorretamente 
apontado. 
 
(A) “Ele” (l. 7) - Zeca Borges; 
(B) “Ele” (l. 17) - sequestrador; 
(C) “lá” (l. 36) - São Paulo; 
(D) “isso”(l. 28) - dar ouvidos a pedidos de sigilo; 
(E) “isso” (l. 32) - o crime de sequestro deixou de 
compensar. 
 
21. De acordo com o que é dito nos dois parágrafos 
iniciais, pode-se afirmar que Zeca Borges: 
 
(A) é um senhor bonachão; 
(B) gosta de tomar chope e de papear; 
(C) personificou uma fantasia da sociedade civil; 
(D) criou e administra o Disque-Denúncia; 
(E) é um policial que merece respeito da população. 
 
22. Ainda de acordo com o que é lido no texto, outra 
afirmativa que se pode fazer é que Zeca borges: 
 
(A) nada ajudou a segurança pública do Rio de Janeiro; 
(B) teve como modelo a polícia francesa; 
(C) criou o Disque-Denúncia, que inibiu, em certo 
aspecto, o número de sequestros no Rio de Janeiro. 
(D) provou que qualquer cidadão tem participação direta 
na prevenção dos crimes no Estado do Rio. 
(E) é solidário com a dor do povo, o qual, cada vez mais, 
está sem esperanças de dias melhores. 
 
23. Leia com atenção: 
 
I. O Disque-Denúncia ajuda a polícia. 
II. O Disque-Denúncia ajuda a polícia no combate ao 
crime especializado. 
III. O Disque-Denúncia ajuda a polícia no combate ao 
crime. 
IV. O Disque-Denúncia ajuda a polícia no combate ao 
crime especializado em sequestros de pessoas 
importantes. 
V. O Disque-Denúncia ajuda a polícia no combate ao 
crime especializado em sequestros de pessoas. 
 
Observe que, reorganizando as frases segundo uma 
gradação da mais específica para a mais genérica, o 
resultado terá a seguinte ordem: 
 
(A) I, II, III, IV e V. 
(B) I, III, IV, V e II. 
(C) IV, I, V, II e III. 
(D) IV, V, II, III e I. 
(E) III, I, II, V e IV 
 
23. Não está de acordo com as informações do texto: 
 
(A) O Disque-Denúncia tem colaborado com a polícia. 
(B) As quadrilhas especializadas em crimes foram 
eliminadas do Rio de Janeiro. 
(C) O Disque-Denúncia por si só não é suficiente para o 
combate ao sequestro. 
5
10
15
20
25
30
35
40
CAPÍTULO VII 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 66 
 
(D) No Rio de Janeiro, os meios de comunicação também 
têm sua participação positiva no combate a 
sequestros. 
(E) Em São Paulo, os meios de comunicação têm 
posturas diferentes de algumas adotadas no Rio de 
Janeiro. 
 
24. Identifique a inferência não autorizada: 
 
(A) No Rio, o número de sequestros já foi maior. 
/Infere-se que, no Rio, o número de sequestros 
continua expressivo. 
(B) O sequestro de pessoas ricas deixou de compensar 
no Rio de Janeiro. / Infere-se que o sequestro de 
pessoas ricas já compensou no Rio de Janeiro. 
(C) Zeca Borges passou a trabalhar recentemente para 
a polícia. / Infere-se que Zeca Borges não trabalhava, 
até recentemente, para a polícia. 
(D) A polícia do Rio não é a que mais mata no país. / 
Infere-se que a polícia de São Paulo é a que mais 
mata no país. 
(E) Não é só no estado do Rio que a polícia é violenta. / 
Infere-se que, noutro(s) ponto(s) do país, a polícia 
também é violenta. 
 
25. Em cada alternativa abaixo há uma passagem 
transcrita do texto. Assinale o pressuposto sem respaldo 
no texto. 
 
(A) “...: as grandes quadrilhas especializadas em 
sequestros de gente graúda foram varridas do 
mapa.” (l. 11-13) 
 Antes de vigorar o Disque-Denúncia, houve 
sequestros de “gente graúda” no Rio de Janeiro. 
 
(B) “No Rio, há muitos anos jornais e emissoras de rádio 
e TV decidiram não dar ouvidos a pedidosde 
sigilo...” (l. 24-26) 
 Antes da referida decisão, por muitos anos emissoras 
de rádio e TV atendiam aos pedidos de sigilo feitos 
por famílias de sequestrados. 
 
(C) “A experiência mostrou que isso não aumentava os 
riscos para os sequestrados, e sim criava um risco 
insuportável para os bandidos.” (l. 28-30) 
 Antes, os sequestradores corriam menos riscos de 
serem capturados. 
 
(D) “E, literalmente, esse crime deixou de compensar.” (l. 
30-31) 
 Antes, o crime de sequestro compensava. 
 
(E) “Infelizmente, isso é comprovado também pelo 
confronto com a atitude dos meios de comunicação 
de São Paulo,...” (l. 32-34) 
 Há pelo menos outra forma de comprovar que o 
crime de sequestro deixou de compensar no Rio de 
Janeiro. 
 
 
 
 
26. Em cada alternativa abaixo há uma afirmação e um 
pressuposto por ela autorizado, exceto: 
 
(A) O Disque-Denúncia ainda ajuda a polícia. / 
Pressuposto: o Disque-Denúncia já ajudou a polícia. 
(B) Mais um caso de sequestro foi solucionado pelo 
Disque-Denúncia. / Pressuposto: Crimes de várias 
ordens já foram solucionados pelo Disque-Denúncia. 
(C) O Disque-Denúncia ainda não conseguiu solucionar o 
problema relacionado ao tráfico de drogas. / 
Pressuposto: O Disque-Denúncia vem tentando 
solucionar o problema relacionado ao tráfico de 
drogas. 
(D) O Disque-Denúncia já não ajuda tanto no combate ao 
crime. / Pressuposto: O Disque-Denúncia já 
ajudou mais no combate ao crime. 
(E) O Disque-Denúncia quer tornar mais ativa sua 
participação no combate à violência. / Pressuposto: 
O Disque-Denúncia tem ativa participação no 
combate à violência. 
 
 
 
GABARITO 
 
1. 
2. B 
3. E 
4. B 
5. D 
6. C 
7. A 
8. C 
9. B 
10. C 
11. D 
12. E 
13. A 
14. C 
15. E 
16. A 
17. E 
18. B 
19. 
20. D 
21. D 
22. C 
23. D 
24. D 
25. B 
26. B 
 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 67 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRENTE III 
 
REDAÇÃO 
 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 68 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CAPÍTULO 0 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 69 
CAPÍTULO 0 – APRESENTAÇÃO DOS CRITÉRIOS 
DE CORREÇÃO DE REDAÇÃO DOS CONCURSOS 
 
 
• AFA 
 
I EXPRESSÃO 
Pontuação, 
ortografia, 
caligrafia, 
vocabulário, 
acentuação gráfica 
e morfossintaxe 
0,2000 por cada 
erro cometido 
relacionado a cada 
um dos aspectos 
avaliados 
II ESTRUTURA Paragrafação 0,5000 por cada erro cometido
III CONTEÚDO 
Título pertinente ao 
tema proposto até 1,0000 
Pertinência ao tema 
proposto 
até 1,5000 em 
relação a cada um 
dos itens referentes 
ao Conteúdo
Argumentação 
coerente até 1,5000 
Informatividade até 1,5000
 
 
O erro ortográfico idêntico será computado apenas uma 
vez. 
Será atribuído o grau 0 (zero) à redação: 
 
a) fora da tipologia textual ou do tema proposto; 
b) que não estiver em prosa; 
c) com número inferior a 100 (cem) palavras (consideram-
se palavras todas aquelas pertencentes às classes 
gramaticais da Língua Portuguesa); 
d) com marcas que permitam a identificação do autor; 
e) escrita de forma ilegível ou cuja grafia impeça a 
compreensão do sentido global do texto; 
f) escrita em outro idioma, que não seja o Português; 
g) escrita a lápis (total ou parcialmente) ou com caneta que 
não seja de tinta preta ou azul; e 
h) cujos descontos (por erros) somem valores superiores ao 
grau 10,0000 (dez). 
 
• Escola Naval / EFOMM 
 
A Redação terá como propósito verificar a 
capacidade de expressão escrita do candidato na língua 
portuguesa. 
A Redação deverá ser escrita em letra cursiva, com 
ideias claras, coerentes e objetivas, cujo tema versará sobre 
assunto considerado de importância pela Administração 
Naval e será realizada no mesmo dia programado para a prova 
de Português e Inglês. 
Não poderá ser escrita em letra de imprensa e deverá ter 
no mínimo 20 (vinte) linhas contínuas, considerando o recuo 
dos parágrafos, e no máximo 30 (trinta) linhas. 
Não poderá conter qualquer marca identificadora ou 
assinatura, o que implicará na atribuição de nota zero à 
mesma. 
Serão descontados 5 (cinco) pontos por cada linha não 
preenchida ou preenchida em excesso, em relação ao número 
mínimo e máximo de linhas determinado. 
As Redações receberão duas notas, atribuídas por 2 
(dois) Membros da Banca, valendo como nota da prova a 
média aritmética dessas duas notas. 
Caso as notas atribuídas a uma mesma redação 
apresentem uma diferença de pontuação maior que 20 (vinte) 
pontos, esta será submetida à apreciação do Presidente da 
Banca ou Membro mais experiente presente, para validação, 
que, caso necessário, atribuirá uma terceira nota, 
considerando-a então como final. 
Aspectos a serem considerados na correção da redação: 
 
a) Estrutura e conteúdo - 50 (cinquenta) pontos, 
sendo: 
I) Coesão e coerência - até 30 (trinta) pontos; e 
II) Título e assunto - até 20 (vinte) pontos. 
 
b) Expressão - até 50 (cinquenta) pontos. 
 
• EsPCEx 
A prova de Redação terá apenas caráter eliminatório, 
não sendo seu grau computado no cálculo da Nota do 
Exame Intelectual para a classificação dos candidatos. 
 Será atribuído o conceito “apto” a todos os 
candidatos que obtiverem grau igual ou superior a 
50,000 (cinquenta zero zero); e o conceito “inapto” 
àqueles que obtiverem grau inferior a 50,000 (cinquenta 
zero zero). 
Além da restrição expressa no item anterior, será 
atribuído o grau 0,0 (zero vírgula zero) na prova de Redação 
ao candidato que apresentar o seu texto: 
 
1) com fuga total ao tema proposto; 
2) com modalidade textual diferente da pedida; 
3) ilegível, isto é, que não pode ser lido; 
4) com linguagem e/ou texto incompreensível, isto é, o 
vocabulário não pode ser compreendido; 
5) em forma de poema ou outra que não em prosa; 
6) menos de 17 (dezessete) ou mais do que 38 (trinta e 
oito) linhas; e 
7) não utilização de caneta esferográfica de tinta azul ou 
preta. 
 
TABELA PARA CORREÇÃO DA REDAÇÃO 
 
I - TEMA (Valor – 40,0 pontos) 
É a colocação do título; a correta interpretação do tema 
central; capacidade de reflexão; o não tangenciamento, desvio 
ou fuga parcial do tema; a estrutura dissertativa, com 
introdução, desenvolvimento e conclusão, em que não haja 
características de relato puro, pela incidência recorrente ou 
pela predominância de verbos no pretérito. Na introdução, a 
apresentação do assunto geral, o direcionamento ou 
delimitação do tema e o posicionamento do aluno, ou objetivo 
do trabalho; no desenvolvimento, a abordagem do tema, a 
apresentação de no mínimo duas ideias-força, o 
aprofundamento necessário para alicerçar cada uma delas, a 
clara intenção persuasiva, o grau de conhecimento, 
maturidade e capacidade de abstração mental; na conclusão, a 
retomada do tema, a ratificação do objetivo do trabalho e o 
fecho. 
 
 
 CAPÍTULO 0 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 70 
 
II- LINGUAGEM (P1) 
Adequação Vocabular (coerência, coesão textual, 
clareza, estruturação frasal, períodos gramaticalmente 
íntegros, impessoais, sem prolixidade, não utilização de 
pronome de tratamento "você", não utilização de texto 
apelativo, verbos no imperativo, aconselhamentos; utilização 
da norma culta da Língua, sem repetição viciosa, sem marcas 
de oralidade e/ou gírias, não utilização de clichês).(P2) Apresentação (sem rasuras, letra padrão da Língua, 
marginação, capricho). 
 
III - GRAMÁTICA (P3) 
Fiel cumprimento das regras, de acordo com a norma 
culta. 
 
OBSERVAÇÕES RELATIVAS AOS ITENS “b” 
LINGUAGEM E “c” GRAMÁTICA: 
- a penalização será de 3,0 (três) pontos por erro; - a 
penalização máxima atribuída à soma dos erros será de 70,0 
(setenta) pontos; 
- as penalizações serão assinaladas por linha, sendo que 
os erros no título serão assinalados na linha “0” (zero); 
- erros de Gramática que infrinjam a mesma regra 
gramatical, em situações idênticas, serão penalizados apenas 
uma vez. 
 
IV- QUANTIDADE DE LINHAS (P4) 
PENALIZAÇÃO EM FUNÇÃO DA QUANTIDADE DE 
LINHAS 
A redação deverá conter entre 25 e 30 linhas, inclusive, 
para não ser penalizada. A Redação que apresentar um 
número de linhas inferior a 17 e superior a 38 receberá a nota 
0,0 (zero vírgula zero). 
 
• EsSA 
Na correção da prova dissertativa (redação), serão 
considerados os seguintes aspectos: 
a) interpretação, reflexão, não tangenciamento, desvio ou 
fuga parcial do tema; 
b) estrutura dissertativa com introdução, desenvolvimento e 
conclusão, sem características de texto de relato 
(recorrência ou predominância de verbos no pretérito); 
c) utilização da norma culta da língua; 
d) construção de períodos gramaticalmente íntegros, coesos, 
coerentes e claros; e 
e) estética do texto (título, caligrafia, margens e limpeza) 
 
• IME 
Dissertação sobre tema a ser proposto da atualidade, 
utilizando discurso dissertativo. Serão observados na correção 
os seguintes aspectos: sintaxe, ortografia, precisão, concisão 
e conteúdo. 
 
 
 
 
• ITA 
A avaliação da redação do vestibular do ITA obedece 
a quatro critérios, que, somados, totalizam 10,0 pontos, 
conforme explanação a seguir: 
 
1) Tema – nota mínima zero e máxima 3,0 pontos 
Neste item, é avaliada a capacidade do candidato de 
ler os textos verbais e não verbais (as imagens) da proposta de 
redação e extrair daí o tema, atendendo ao que é pedido na 
prova. O candidato deve ler com atenção as instruções para a 
escrita da redação. 
São considerados aspectos negativos na avaliação da 
redação textos que tratam apenas do tema da proposta da 
redação ou textos que trazem paráfrases ou cópia total ou 
parcial dos textos apresentados. 
 
2) Tipo de texto – nota mínima zero e máxima 3,0 pontos 
Neste item, é avaliada a capacidade do candidato de 
escrever um texto dissertativo/argumentativo e sustentar um 
ponto de vista sobre o tema, baseando-se em argumentos 
consistentes. É avaliada a capacidade do candidato de 
escolher e relacionar as informações sobre o tema e sua 
posição crítica diante dele. 
São aspectos negativos na avaliação da redação a 
ausência de um ponto de vista, a circularidade de ideias, a falta 
de progressão temática, a quebra da linha argumentativa, 
como também conclusão que não apresenta conexão com o 
exposto no texto ou mesmo a falta de conclusão. 
 
3) Coesão e coerência – nota mínima zero e máxima 
2,0 pontos 
Em coesão e coerência, é avaliada a capacidade do 
candidato de articular os argumentos, construir um texto 
coerente e informativo e de usar com propriedade os 
mecanismos de coesão textual (conjunções, pronomes, 
tempos verbais, etc.). 
É avaliada a capacidade de organização do texto em 
frases e parágrafos. São aspectos negativos as contradições 
entre frases de um mesmo parágrafo ou entre parágrafos, o 
uso inadequado de palavras e expressões e parágrafos que, 
embora tratem do mesmo tema, não são articulados entre si. 
 
4) Modalidade (conformidade com a norma padrão) 
– nota mínima zero e máxima 2,0 pontos 
Neste item, é avaliada a capacidade do candidato de 
expor com clareza e precisão suas ideias e de escrever 
segundo a norma padrão da Língua Portuguesa, seguindo as 
prescrições das gramáticas normativas referentes à ortografia, 
morfologia, sintaxe, pontuação etc. 
 
 CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 71 
CAPÍTULO I - COMPREENSÃO DA PROPOSTA 
DE REDAÇÃO 
 
Um dos grandes desafios do estudante é a devida 
compreensão do tema, assim como sua interpretação. Para tal, 
é necessário compreender as palavras do tema e ampliar seu 
sentido para melhor compreensão da sua extensão. 
Alguns conceitos são importantes para evitar problemas. 
 
• Assunto: massa geral de conhecimento, normalmente 
resumível a uma ou duas palavras. 
Ex.: violência, política, cultura. 
 
• Tema: recorte do assunto, mas específica, apresentável por 
meio de frase, nominal ou não. 
Ex.: redução da maioridade penal, violência contra a mulher, 
censura nos meios de comunicação. 
 
• Título: nome que se dá ao texto. É um resumo, uma 
apresentação do texto. 
 
 
Confira os temas que já cobrados nos principais concursos 
militares: 
 
AFA 
• 2020 – Palavra do ano de 2019 
• 2019 - A violência em nossa sociedade, sob suas diversas 
manifestações, como, por exemplo, nas relações 
interpessoais e na cultura. 
• 2018 - Os efeitos negativos do uso indiscriminado da 
internet. 
• 2017 – Viver com qualidade de vida. 
• 2016 - A realidade da vida nas favelas e a maneira como 
são apresentadas atualmente para o mundo. 
• 2015 - Aumento do número de mulheres no mercado de 
trabalho. 
• 2014 - O combate aos preconceitos na atualidade. 
 
 
EsPCEx 
• 2019 - A sustentabilidade e a imagem das empresas junto 
aos consumidores 
• 2018 - O saneamento básico como direito fundamental 
para o desenvolvimento da cidadania. 
• 2017 - A reintegração social do preso no Brasil. 
• 2016 - O direito do cidadão à privacidade . 
• 2015 - Os transportes públicos no Brasil. 
• 2014 - Lixões urbanos: uma questão socioambiental. 
 
EsSA 
• 2020 - Empatia 
• 2019 - A ambição, legado da condição humana, é impulsão 
para o desenvolvimento ou apenas miséria da humanidade. 
• 2018 - Desafios da doação de órgãos no Brasil. 
• 2017 - O que deve ser feito para reduzir a violência na 
sociedade brasileira, discutindo o cometimento de crimes 
por menores e a redução da maioridade penal. 
• 2016 - Selfie e redes sociais, práticas perversas e uso 
consciente. 
• 2015 – Obesidade. 
 
IME 
• 2020 - A relação entre informação e liberdade de 
escolha. 
• 2019 - As contribuições da arte para uma percepção 
da realidade que vá além das aparências. 
• 2018 - A ação como prática fundadora das 
sociedades. 
• 2017 - A insatisfação quase perene que conduz a 
história da humanidade. 
• 2016 - As repercussões de nossas escolhas frente ao 
mundo 
• 2015 - O medo como um aliado 
• 2014 – A necessidade de se perceber a interconexão 
entre os diversos campos do conhecimento a fim de 
se atingir o pleno desenvolvimento de nossas 
capacidades. 
 
Problematize os temas abaixo: 
 
 
1) Mobilidade urbana 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
2) Vacinação no Brasil 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
 
3) Liberdade de expressão 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
4) Obesidade e seus impactos na sociedade 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
 CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 72 
 
5) Papéis sociais do homem e da mulher 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
6) Uso indiscriminado da internet 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
7) Lixo, problema socioambiental 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
8) Valorização do idoso 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
9) Empreendedorismo 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
10) Trabalho infantil 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11) Educação no Brasil 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
12) Excessos da vaidade 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
13) Tecnologia e infância 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
14) Violência nas escolas 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
15) Importância da arte 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
 
 
 
 
 
 CAPÍTULO II 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 73 
CAPÍTULO II – ESTRUTURA DISSERTATIVA 
 
Dissertar significa falar sobre algo. Em redação de 
concursos, tem sido cobrada a estrutura dissertativa-
argumentativa, em que o autor do texto se posiciona diante de 
um tema, expondo sua tese (opinião) para fundamentá-la no 
desenvolvimento. 
Abaixo, segue um esquema para redações entre 20 e 30 
linhas: 
 
ESTRUTURA FÍSICA DO TEXTO 
 
 
 
O conhecimento e nossa capacidade de articular as mais 
diversas áreas do saber é uma das facetas que nos diferencia 
de outras espécies no mundo. Algumas maneiras de conhecer, 
no entanto, são vistas, em determinados ambientes, como se 
fossem de segunda ordem, as artes dentre elas. A partir das 
reflexões suscitadas pelos textos desta prova, discorra em 
texto argumentativo-dissertativo sobre a necessidade de se 
perceber a interconexão entre os diversos campos do 
conhecimento a fim de se atingir o pleno desenvolvimento 
de nossas capacidades. 
 
Instruções: 
1. Não copie trechos dos textos desta prova. 
2. Redija seu texto em prosa, de acordo com a norma culta 
escrita da língua portuguesa. 
3. Redija um texto de 25 (mínimo) a 35 linhas (máximo). 
4. Atribua um título a seu texto. 
5. Seu texto definitivo deverá ser escrito a tinta azul ou preta. 
Não serão considerados textos escritos a lápis para fins de 
correção. 
 
 PROVA DE REDAÇÃO 
 
Com base nos textos da prova de Língua Portuguesa, bem 
como no seu conhecimento de mundo, escreva um texto 
dissertativo-argumentativo, em prosa, sobre o seguinte tema: 
 
A violência em nossa sociedade, sob suas diversas 
manifestações, como, por exemplo, nas relações 
interpessoais e na cultura. 
 
 
Orientações 
• .Considere os textos da prova de Língua Portuguesa 
como motivadores e fonte de dados. Não os copie, sob 
pena de ter a redação zerada. 
• .A redação deverá conter no mínimo 100 (cem) palavras, 
considerando-se palavras todas aquelas pertencentes às 
classes gramaticais da Língua Portuguesa. 
• .Recomenda-se que a redação seja escrita em letra cursiva 
legível. Caso seja utilizada de forma (caixa alta), as letras 
maiúsculas deverão receber o devido realce. 
• .Utilize caneta de tinta preta ou azul. 
• .Dê um título a sua redação. 
 
Acima, temos as “linhas de comando”, parte da prova em 
que se expressa o que não pode faltar na redação; caso não 
haja obediência à linha de comando, o candidato poderá 
perder pontos por descumpri-la. 
 
Observe que a modalidade discursiva já é indicada 
no enunciado: o candidato deverá redigir um texto 
dissertativo-argumentativo. Isso significa que deverá 
expor suas ideias acerca de um tema e apresentar argumentos 
e fatos que sustentem sua tese. Antes 
de escrever, o candidato deve tentar compreender 
o tema proposto. 
 
 Faça perguntas relacionadas ao assunto. O 
enunciado indica que o candidato deve usar os 
“conhecimentos construídos ao longo de sua formação”: 
o que foi aprendido na escola e fora dela! Pergunte-se: 
“O que eu sei sobre isso?”, “O que eu já li ou ouvi a 
respeito?”, “Qual é a minha opinião?”. 
 
 
 Pense no problema relacionado a esse tema. 
Identifique as causas, as consequências e as possíveis 
soluções. Suponhamos uma redação cujo tema é “Lei Seca”: 
a elaboração pode induzir o candidato a falar sobre as 
consequências da lei.A redação do candidato, no entanto, 
não pode se limitar a expor apenas esses dados. Podemos 
pensar: O que é a Lei Seca? Quais as causas de sua 
elaboração? Qual foi o impacto social de sua implementação? 
O que acontece se o motorista for pego alcoolizado 
em uma blitz? Haveria outras soluções para reduzir 
o índice de acidentes no trânsito? 
 
Uma das dificuldades dos candidatos é organizar o 
texto de modo a apresentar a argumentação com eficácia 
no limite estipulado pela prova – 30 linhas. 
Tradicionalmente, costuma-se dividir o texto 
dissertativo em três grandes blocos, um modelo que não 
deve ser compreendido como “uma receita de bolo”, mas, 
sim, como “um mero recurso didático que visa a nortear o 
redator sobre a estrutura básica do texto”. 
 
 CAPÍTULO II 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 74 
 
 
 
Elabore teses para os temas abaixo: 
 
1) Analfabetismo funcional no Brasil 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
2) Sociedade de consumo 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
3) Depressão entre jovens 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
4) Bullying 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
5) Novos conceitos de família no Brasil 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
 
6) Voto obrigatório no Brasil 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
7) Reforma da previdência 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
8) Mercado de trabalho para os jovens 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
9) Uso de tecnologias na educação 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
10) Intolerância religiosa 
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CAPÍTULO III 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 75 
CAPÍTULO III – A INTRODUÇÃO 
 
Neste parágrafo, o candidato deve, obrigatoriamente, 
apresentar o tema da redação e a sua tese, ou seja, seu 
posicionamento acerca do tema. Ainda é possível apresentar 
os argumentos que serão desenvolvidos ao longo do texto, 
mas não é determinante. 
A seguir, seguem algumas formas de se iniciar uma 
introdução, de acordo com o professor Antonio Carlos Viana. 
 
 
1. Uma declaração (tema: liberação da maconha) 
É um grave erro a liberação da maconha. Provocará de 
imediato violenta elevação do consumo. O Estado perderá o 
precário controle que ainda exerce sobre as 
drogas psicotrópicas e nossas instituições de recuperação de 
viciados não terão estrutura suficiente para atender à 
demanda. 
 
 A declaração é a forma mais comum de começar um 
texto. Procure fazer uma declaração forte, capaz de 
surpreender o leitor. 
 
2. Definição (tema: o mito) 
O mito, entre os povos primitivos, é uma forma de 
se situar no mundo, isto é, de encontrar o seu lugar entre os 
demais seres da natureza. É um modo ingênuo, fantasioso, 
anterior a toda reflexão e não-crítico de estabelecer algumas 
verdades que não só explicam parte dos fenômenos naturais 
ou mesmo a construção cultural, mas que dão, também, as 
formas da ação humana. 
 
 A definição é uma forma simples e muito usada em 
parágrafos-chave, sobretudo em textos dissertativos. 
Pode ocupar só a primeira frase ou todo o primeiro 
parágrafo. 
 
3. Uma pergunta (tema: a saúde no Brasil) 
Será que é com novos impostos que a saúde 
melhorará no Brasil? Os contribuintes já estão cansados de 
tirar dinheiro do bolso para tapar um buraco que parece não 
ter fim. A cada ano, somos lesados por novos impostos 
para alimentar um sistema que só parece piorar. 
 
 A pergunta não é respondida de imediato. Ela serve 
para despertar a atenção do leitor para o tema e será 
respondida ao longo da argumentação. 
 
4. Comparação (tema: reforma agrária) 
O tema da reforma agrária está presente há 
bastante tempo nas discussões sobre os problemas mais 
graves que afetam o Brasil. Numa comparação entre o 
movimento pela abolição da escravidão no Brasil, no 
final do século passado e, atualmente, o movimento pela 
reforma agrária, podemos perceber algumas semelhanças. 
Como na época da abolição da escravidão existiam 
elementos favoráveis e contrários a ela, também hoje há os 
que são a favor e os que são contra a implantação da 
reforma agrária. 
 
 Para introduzir o tema da reforma agrária, o autor 
comparou a sociedade de hoje com a do final do 
século XIX, mostrando a semelhança de 
comportamento entre elas. 
 
5. Oposição (tema: a educação no Brasil) 
De um lado, professores mal pagos, 
desestimulados, esquecidos pelo governo. De outro, gastos 
excessivos com computadores, antenas 
parabólicas, aparelhos de videocassete. É esse o paradoxo 
que vive hoje a educação no Brasil. 
 
 As duas primeiras frases criam uma oposição (de um 
lado / de outro) que estabelecerá o rumo da 
argumentação. 
 
6. Alusão histórica (tema: globalização) 
Após a queda do muro de Berlim, acabaram-se os 
antagonismos leste-oeste, e o mundo parece ter aberto de vez 
as portas para a globalização. As fronteiras foram 
derrubadas e a economia entrou em rota acelerada 
de competição. 
 
 O conhecimento dos principais fatos históricos ajuda 
a iniciar um texto. O leitor é situado no tempo e pode 
ter uma melhor dimensão do problema. 
 
7. Uma frase nominal seguida de explicação (tema: a 
educação no Brasil) 
Uma tragédia. Essaé a conclusão das últimas 
pesquisas acerca da educação no Brasil. 
 
 A palavra tragédia é explicada logo depois, 
retomada por essa é a conclusão. 
 
8. Adjetivação (tema: a educação no Brasil) 
Equivocada e pouco racional. Esta é a verdadeira 
adjetivação para a política educacional do governo. 
 
 A adjetivação inicial será a base para desenvolver o 
tema. O autor dirá, nos parágrafos seguintes, por que 
acha a política educacional do governo equivocada e 
pouco racional. 
 CAPÍTULO III 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 76 
 
9. Citação (tema: política demográfica) 
"As pessoas chegam ao ponto de uma criança 
morrer e os pais não chorarem mais, trazerem a criança, 
jogarem num bolo de mortos, virarem as costas e irem 
embora". A citação do fotógrafo Sebastião Salgado nos 
apresenta um triste cenário acerca da miséria no mundo. 
 
 A citação inicial facilita a continuidade do texto, pois 
ela é retomada pela palavra comentário da segunda 
frase. 
 
10. Citação de forma indireta (tema: consumismo) 
Para Marx a religião é o ópio do povo Raymond 
Aron deu o troco: o marxismo é o ópio dos intelectuais. Mas 
nos Estados Unidos o ópio do povo é mesmo ir às compras. 
Como as modas americanas são contagiosas, é bom ver de 
que se trata. 
 
 Esse recurso deve ser usado quando não sabemos 
textualmente a citação. É melhor citar de forma 
indireta que de forma errada 
 
11. Retomada de um provérbio (tema: mídia e tecnologia) 
O corriqueiro adágio de que o pior cego é o que não 
quer ver se aplica com perfeição na análise sobre o atual 
estágio da mídia: desconhecer ou tentar ignorar os incríveis 
avanços tecnológicos de nossos dias, e supor que eles 
não terão reflexos profundos no futuro dos jornais é 
simplesmente impossível. 
 
 Sempre que você usar esse recurso, não escreva o 
provérbio simplesmente. Faça um comentário sobre 
ele para quebrar a ideia de lugar-comum que todos 
eles trazem. No exemplo acima, o autor diz "o 
corriqueiro adágio" e assim demonstra que está 
consciente de que está partindo de algo por demais 
conhecido. 
 
12. Ilustração (tema: aborto) 
O Jornal do Comércio, de Manaus, publicou um 
anúncio em que uma jovem de dezoito anos, já mãe de duas 
filhas, dizia estar grávida mas não queria a criança. Ela a 
entregaria a quem se dispusesse a pagar sua ligação 
de trompas. Preferia dar o filho a ter que fazer um aborto. 
O tema é tabu no Brasil. 
 
 Você pode começar narrando uma fato para ilustrar 
o tema. Veja que a coesão do parágrafo seguinte se 
faz de forma fácil; a palavra tema retoma a questão 
que vai ser discutida. 
 
13. Uma sequência de frases nominais (frases sem verbo) 
(tema: a impunidade no Brasil) 
Desabamento de shopping em Osasco. Morte de 
velhinhos numa clínica do Rio. Meia centena de mortes 
numa clínica de hemodiálise em Caruaru. Chacina de sem-
terra em Eldorado dos Carajás. Muitos meses já se passaram 
e esses fatos continuam impunes. 
 
 O que se deve observar nesse tipo de introdução são 
os paralelismos que dão equilíbrio às diversas frases 
nominais. A estrutura de cada frase deve ser 
semelhante. 
 
14. Alusão a um romance, um conto, um poema, um filme 
(tema: a intolerância) 
Quem assistiu ao filme A rainha Margot, com a 
deslumbrante Isabelle Adjani, ainda deve ter os fatos vivos 
na memória. Na madrugada de 24 de agosto de 1572, as 
tropas do rei de França, sob ordens de Catarina de Médicis, 
a rainha-mãe e verdadeira governante, desencadearam uma 
das mais tenebrosas carnificinas da História.Desse horror a 
História do Brasil está praticamente livre. 
 
 O resumo do filme A rainha Margot serve de 
introdução para desenvolver o tema da intolerância 
religiosa. A coesão com o segundo parágrafo dá-se 
através da palavra horror, que sintetiza o enredo do 
filme contado no parágrafo inicial. 
 
 
 CAPÍTULO IV 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 77 
CAPÍTULO IV – COESÃO TEXTUAL 
 
“A coesão é a forma como os elementos linguísticos 
presentes na superfície textual se interligam, se 
interconectam, por meio de recursos também linguísticos, de 
modo a formar um tecido (tessitura), uma unidade de nível 
superior à da frase, que dela difere qualitativamente.” 
(Ingedore Koch) 
 
A conexão entre partes do texto pode acontecer de duas 
grandes formas: 
 • por remissão a referentes do texto ou ancorados no texto, 
(coesão referencial); 
 • por sequenciação (coesão sequencial). 
 
A coesão referencial é responsável por criar um sistema de 
relações entre as palavras e expressões dentro de um texto, 
permitindo que o leitor identifique os termos aos quais se 
referem. O termo que indica a entidade ou situação a que o 
falante se refere é chamado de referente. 
 
Ana Elisabete gritou. Ela fica apavorada quando fica sozinha, 
apesar de ser uma menina calma e inteligente. 
Nesse exemplo, o termo referente é Ana Elisabete. 
 
Todas as vezes que o referente precisa ser retomado 
no texto, podemos utilizar outras palavras para que os leitores 
possam retornar e recuperar a ideia. É bastante frequente o uso 
de figuras de construção/sintaxe para a coesão referencial, 
como as anáforas, catáforas, elipses e as correferências não 
anafóricas (contiguidades, reiterações). 
 
A forma referencial com função coesiva pode remeter a um 
referente que lhe é anterior (anáfora), ou a um referente que 
lhe é subsequente (catáfora). 
 
Designa-se ANÁFORA (não confundir com a figura de 
linguagem de mesmo nome) o termo ou expressão que, em 
um texto ou discurso, faz referência direta ou indireta a um 
termo anterior. O termo anafórico retoma um termo anterior, 
total ou parcialmente, de modo que, para compreendê-lo 
dependemos do termo antecedente. 
 
João está doente. Vi-o na semana passada. (pronome 
“o” retoma o termo “João”.) 
 
 Ana comprou um cão. O animal já conhece todos os 
cantos da casa. (o termo “o animal” faz referência ao termo 
antecedente “o cão”) 
 
 O cantor que ganhou o prêmio não compareceu. (o 
pronome “que” se refere ao termo “cantor”.) 
 
 A sala de aula está degradada. As carteiras estão 
todas riscadas. (O termo “as carteiras” é compreendido 
mediante a compreensão do termo anterior “sala de aula”) 
 
 Maria é uma moça tão bonita que assusta. Essa sua 
beleza tem um quê de mistério. (o pronome “essa” faz 
referência à beleza de Maria, ideia que se encontra implícita 
no enunciado anterior.) 
 
Por sua vez, os pronomes catafóricos são aqueles que fazem 
referência a um termo subsequente, estabelecendo com ele 
uma relação não autônoma, portanto, dependente. Para 
compreender um termo catafórico é necessário interpretar o 
termo ao qual faz referência. 
 
 A irmã olhou-o e disse: - João, estás com um ar 
cansado. (O pronome “o” faz referência ao termo subsequente 
“João”, de modo que só se pode compreender a quem o 
pronome se refere quando se chega ao termo de referência.) 
 
 Os nomes próprios mais utilizados na língua 
portuguesa são estes: João, Maria e José. (Neste caso o 
pronome “estes” faz referência aos termos imediatamente 
seguintes “João, Maria e José”.) 
 
Dêitico –(exofórica) se refere a algo fora do texto. 
Responsável por localizar algo no tempo ou no espaço. 
Exemplo: Ali será amarelo. (faz referência a algo externo, que 
não está no texto) 
 
“ELE foi aprovado no concurso da Receita Federal”. (ELE 
QUEM?); 
-“LÁ estava muito frio” (LÁ? QUE LUGAR É ESSE?); 
-“ALI há alguns pés de manga”. (ALI? QUE LUGAR É 
ESSE?). 
 
Simplificando: 
 Anáfora - retoma por meio de referência 
um termo anterior. 
 Catáfora - termo usado para fazer 
referência a um outro termo posterior. 
 Dêitica – localiza alguma coisa no 
espaço/tempo; 
 
Hiperônimos 
Do grego hyperonymon (hyper = acima, sobre/ 
onymon = nome), são palavras de sentido genérico, ou seja, 
palavras cujos significados são mais abrangentes do que os 
hipônimos.Fazendo uma comparação com a Biologia, 
podemos dizer que os hiperônimos seriam os gêneros, isto é, 
palavras que apresentam características comuns. Observe os 
exemplos: 
 Animal é hiperônimo de cachorro e cavalo. 
Legume é hiperônimo de batata e cenoura. 
Galáxia é hiperônimo de estrelas e planetas. 
Ferramenta é hiperônimo de chave de fenda e 
alicate. 
Doença é hiperônimo de catapora e bronquite. 
 
Hipônimos 
Do grego hyponymon (hypo = debaixo, inferior/ 
onymon = nome), são palavras de sentido específico, ou seja, 
palavras cujos significados são hierarquicamente mais 
específicos do que de outras. Fazendo novamente uma 
comparação com a Biologia e seus termos, os hipônimos 
seriam as espécies, isto é, palavras que estão ligadas por meio 
de características próprias. Vejamos alguns exemplos que 
certamente irão te ajudar a compreender um pouco melhor 
essa questão: 
 Maçã e morango são hipônimos de fruta. 
Vermelho e verde são hipônimos de cor. 
Brócolis e couve-flor são hipônimos de verdura. 
 CAPÍTULO IV 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 78 
Flores e árvores são hipônimos de flora. 
Gripe e pneumonia são hipônimos de doença. 
 
 
 Texto para análise 1 
 
Arthur Antunes Coimbra (1) é o maior nome da história do 
Flamengo. Desde a infância passada no subúrbio carioca, o 
jovem Zico (2) já se revelava um talento incomum para o 
futebol. Só havia um problema: o Galinho de Quintino (3) era 
um tanto franzino para um esporte que cada vez mais exigia 
preparo físico. A saída foi submetê-lo (4) a uma intensa 
bateria de exercícios que o (4) tornaram um jogador completo, 
corpo e mente integrados. Daí, para que ele (4) se tornasse o 
grande ídolo que todos conhecemos, foi apenas um passo. 
Por mais de uma década, o craque (5) colecionou títulos e 
alegrias para o seu (4) clube. Sua(4) única frustração, no 
entanto, foi nunca ter sido campeão do mundo pela seleção 
brasileira. Mesmo assim, as glórias conquistadas pelo 
campeão do mundo de 1981 (6) superaram de longe as 
decepções. Zico(7) ainda atuou como jogador pela Udinese, 
da Itália, e pelo Kashima Antlers, do Japão. Como técnico, (8) 
coordenou a seleção japonesa, o Fenerbahçe, da Turquia, e, 
atualmente, (8) comanda o CSKA de Moscou. 
 
 Voltando-nos apenas às referências feitas a Zico, no texto, 
podemos apontar: 
 Uso de nome completo; (2) Apelido; (3) 
Epíteto, isto é, um substantivo, adjetivo ou 
expressão que qualifica dado nome; (4) Pronomes; 
(5) Hiperônimo (termo que tem o significado mais 
genérico); (6) Dado cultural; (7) Repetição; (8) 
Elipse. 
 
 Texto para análise 2 
CARNAVAL 2014 ‘Cãocurso’ elege pets mais bem 
fantasiados. 
 
Eles eram pequenos, grandes ou enormes. Alguns 
corriam animados, outros –mais tímidos –deitavam no chão. 
Todos eram cães de raça e estavam fantasiados para desfilar 
em um... shopping. (Folha de S.Paulo, 2014) 
 
No texto, os pronomes “eles” (pessoal do caso reto), 
“alguns” e “outros” (pronomes indefinidos) remetem ao 
referente que vem depois deles: “cães de raça”. Trata-se de 
um procedimento catafórico cujo efeito de sentido é despertar 
a curiosidade do leitor e assim prender-lhe a atenção, visto 
que o referente só é anunciado mais adiante. 
 
Seguem alguns exemplos de recursos de coesão: 
 
1. Perífrase ou antonomásia - expressão que caracteriza o 
lugar, a coisa ou a pessoa a que se faz referência 
Ex.: O Rio de Janeiro é uma das cidades mais importantes do 
Brasil. A cidade maravilhosa é conhecida mundialmente por 
suas belezas naturais, hospitalidade e carnaval. 
 
2. Nominalizações - uso de um substantivo que remete a um 
verbo enunciado anteriormente. Também pode ocorrer o 
contrário: um verbo retomar um substantivo já enunciado. 
Ex.: A moça foi declarar-se culpada do crime. Essa 
declaração, entretanto, não foi aceita pelo juiz responsável 
pelo caso. / O testemunho do rapaz desencadeou uma ação 
conjunta dos moradores para testemunhar contra o réu. 
 
3. Palavras ou expressões sinônimas ou quase sinônimas 
- ainda que se considere a inexistência de sinônimos perfeitos, 
algumas substituições favorecem a não repetição de palavras. 
Ex.: Os automóveis colocados à venda durante a exposição 
não obtiveram muito sucesso. Isso talvez tenha ocorrido 
porque os carros não estavam em um lugar de destaque no 
evento. 
 
4. Repetição vocabular - ainda que não seja o ideal, 
algumas vezes há a necessidade de repetir uma palavra, 
principalmente se ela representar a temática central a ser 
abordada. Deve-se evitar ao máximo esse tipo de 
procedimento ou, ao menos, afastar as duas ocorrências o 
mais possível, embora esse seja um dos vários recursos para 
garantir a coesão textual. 
Ex.: A fome é uma mazela social que vem se agravando no 
mundo moderno. São vários os fatores causadores desse 
problema, por isso a fome tem sido uma preocupação 
constante dos governantes mundiais. 
 
5. Um termo síntese - usa-se, eventualmente, um termo que 
faz uma espécie de resumo de vários outros termos 
precedentes, como uma retomada. 
Ex.: O país é cheio de entraves burocráticos. É preciso 
preencher uma enorme quantidade de formulários, que devem 
receber assinaturas e carimbos. Depois de tudo isso, ainda 
falta a emissão dos boletos para o pagamento bancário. Todas 
essas limitações acabam prejudicando as relações comerciais 
com o Brasil. 
 
6. Pronomes - todos os tipos de pronomes podem funcionar 
como recurso de referência a termos ou expressões 
anteriormente empregados. Para o emprego adequado, 
convém rever os princípios que regem o uso dos pronomes. 
Ex.: Vitaminas fazem bem à saúde, mas não devemos tomá-
las sem a devida orientação. / A instituição é uma das mais 
famosas da localidade. Seus funcionários trabalham lá há 
anos e conhecem bem sua estrutura de funcionamento. / A 
mãe amava o filho e a filha, queria muito tanto a um quanto 
à outra. 
 
7. Numerais - as expressões quantitativas, em algumas 
circunstâncias, retomam dados anteriores numa relação de 
coesão. 
Ex.: Foram divulgados dois avisos: o primeiro era para os 
alunos e o segundo cabia à administração do colégio. / As 
crianças comemoravam juntas a vitória do time do bairro, 
mas duas lamentavam não terem sido aceitas no time 
campeão. 
 
8. Advérbios pronominais (classificação de Rocha Lima e 
outros) - expressões adverbiais como aqui, ali, lá, acolá, aí 
servem como referência espacial para personagens e leitor. 
Ex.: Querido primo, como vão as coisas na sua terra - Aí 
todos vão bem - / Ele não podia deixar de visitar o 
Corcovado. Lá demorou mais de duas horas admirando as 
belezas do Rio. 
9. Elipse - essa figura de linguagem consiste na omissão de 
um termo ou expressão que pode ser facilmente depreendida 
em seu sentido pelas referências do contexto. 
 CAPÍTULO IV 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 79 
Ex.: O diretor foi o primeiro a chegar à sala. Abriu as 
janelas e começou a arrumar tudo para a assembleia com os 
acionistas. 
 
10. Repetição de parte do nome próprio - Machado de 
Assis revelou-se como um dos maiores contistas da literatura 
brasileira. A vasta produção de Machado garante a 
diversidade temática e a oferta de variados títulos. 
 
11. Metonímia - outra figura de linguagem que é bastante 
usada como elo coesivo, por substituir uma palavra por outra, 
fundamentada numa relação de contiguidade semântica. 
Ex.: O governo tem demonstrado preocupação com os 
índices de inflação. O Planalto não revelou ainda a taxa deste 
mês. 
 
 
1) Identifique como a sinonímia foi utilizada como 
estratégia de coesão no texto abaixo: 
 
CPI dominou as conversas nas ruas e 
nos bares 
Foi impossível evitar. A leitura 
do relatório final da Comissão Parlamentar de 
Inquérito do caso PC se tornou assunto 
obrigatório ontem nos balcões dos bares, nos 
pontos de ônibus, em cada conversa de esquina. 
O tema não sofreurestrições de classes sociais 
ou idades. (...) 
 
2) Construa a coesão dos parágrafos a seguir através do 
uso de hiperônimos: 
 
a) Raí vestiu pela primeira vez a camisa do clube francês. O 
_______________ deve embarcar para a Europa no fim do 
ano. 
 
b) Ontem esteve tensa a situação nos Estados Unidos. A 
população do ______________ recebeu notícias sobre um 
possível ataque terrorista em outras cidades. 
 
 
3) No texto a seguir, Millôr Fernandes realiza 
intencionalmente a repetição de um vocábulo para 
reforçar a comicidade. Refaça o texto de modo a reduzir 
tal repetição: 
 
A senhora, uma dona de casa, estava na feira, no caminhão 
que vende galinhas. O vendedor ofereceu a ela uma galinha. 
Ela olhou para a galinha, passou a mão embaixo das asas 
da galinha, apalpou o peito da galinha, alisou as coxas da 
galinha, depois tornou a colocar a galinha na banca e disse 
para o vendedor: “Não presta!”. Aí o vendedor olhou para 
ela e disse: “Também, madame, num exame assim nem a 
senhora passava.” 
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________ 
4) Leia o trecho abaixo e responda: 
“Saussure define a unicidade e a 
homogeneidade como características intrínsecas à 
língua. Esta separação entre língua e linguagem e o 
caráter homogêneo daquela são efetivados através da 
principal dicotomia do modelo teórico...” (Dante 
Lucchesi. Sistema, mudança e linguagem) 
 
A palavra sublinhada se refere a que termo citado pelo 
autor? ____________________ 
 A referência é anafórica ou catafórica? 
__________________ 
 
5) Leia o texto abaixo com atenção às estratégias 
numeradas de coesão referencial. Em seguida, sublinhe 
as respostas corretas entre parênteses: 
 
“O progresso povoou a história com as maravilhas e os 
monstros da técnica, mas (1)desabitou a vida dos homens. 
Deu-lhes mais coisas, mas não (2)lhes deu mais ser.” 
(Octavio Paz) 
 
Estratégia (1) = coesão através de (elipse – sinônimo – 
pronome – hiperônimo), cujo referente é 
(técnica – progresso – história - vida); 
 
Estratégia (2) = coesão através de (hiperônimo – elipse – 
pronome – sinônimo), cujo referente é 
(maravilhas – monstros – coisas – 
homens). 
 
6) Os dois exemplos analisados acima ilustram casos de 
referência: 
a) extratextual b) catafórica c) 
exofórica d) anafórica 
 
7) No slogan “Se eu fosse você, só usava Valisère”, a 
palavra sublinhada tem referência: 
a) textual b) catafórica c) 
exofórica d) anafórica 
 
8) Leia o texto a seguir e responda às questões propostas. 
 
“Os ministros da Fazenda, José Silva, e do 
planejamento, José da Silva, e o presidente do Banco Central, 
José Silva da Silva, se deslocarão no final de semana para o 
coração do Nordeste pobre e seco. Eles vão, com deputados 
de toda a região e governadores, a Patos e Souza, na Paraíba, 
onde terão o retrato de uma realidade da qual nenhum 
cidadão de São Paulo tem a mínima ideia. Isso faz parte da 
mobilização do Nordeste por melhor tratamento na 
Constituinte”. 
(Jornal do Brasil – adaptado) 
 
a) Que vocábulos do texto repetem o termo ministros? 
b) Que vocábulos do texto repetem se deslocarão? 
 CAPÍTULO IV 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 80 
c) Que vocábulos do texto repetem Nordeste? 
d) A que termo anterior se refere o termo isso? 
 
9) Muitos são os processos usados para evitar a repetição 
de palavras num texto. O mais comum é a substituição por 
um termo equivalente, de conteúdo geral conforme mostra 
o modelo. Proceda da mesma maneira. 
 
 O carro atropelou o cachorro e o motorista não 
parou para cuidar do animal. 
a) Ronaldo vestiu pela primeira vez a camisa do clube 
espanhol. O __________ deve embarcar para a Europa no fim 
do ano. 
b) Ontem esteve tensa a situação no Iraque. A população do 
__________ recebeu instruções contra um possível ataque 
americano. 
c) A polícia apreendeu a cocaína, mas não conseguiu 
prender os traficantes que trouxeram __________ da Bolívia. 
d) “Ficamos todos mais pobres num mundo menos bonito”, 
lamentou um amigo do pintor Alfredo Volpi ao acompanhar o 
sepultamento do _________ 
e) No balé existem tantos homossexuais quanto em 
qualquer profissão. O que ninguém percebe é que 
__________ é uma arte essencialmente masculina. 
f) As possibilidades de se contrair a aids se baseiam em 
dados e comportamentos da __________ observados até 
agora. 
g) Os militares que estiverem em motocicletas ou bicicletas 
não precisam mais bater continência ao passar por superiores, 
devendo apenas manter __________ em velocidade 
moderada. 
h) A baleia apareceu morta ontem, mas __________ foi 
visto boiando terça-feira e os ferimentos na pele do 
__________ mostram que morreu há cinco dias. 
i) Hoje, quem abre crediário para quitar uma televisão, leva 
__________ mas acaba desembolsando o equivalente a dois. 
 
10) O pronome relativo também é usado para evitar 
repetições de palavras. Una as duas frases a seguir com o 
auxílio de um pronome relativo. 
 
a) Gostei do novo romance de Lygia Fagundes Telles. 
Comprei o novo romance na livraria da esquina 
 
a) Morei durante muito tempo em Botafogo. 
Em Botafogo fui feliz. 
 
b) Comprei uma camisa de seda no shopping. 
O preço da camisa foi baixo. 
 
c) Gosto muito de feijoada. 
As carnes da feijoada são saborosas. 
 
d) Falei com Maria e Pedro. 
Maria é minha amiga. 
11) Sublinhe os elementos dos textos a seguir que 
repetem as palavras em destaque. 
 
a) Mais de cento e trinta reclusos continuaram a 
rebelião no interior da prisão de Strangeways, 
Inglaterra. Cerca de mil internos se revoltaram 
contra as condições de vida no estabelecimento. 
Pelo menos trezentos detidos continuam 
controlando alas da penitenciária. 
 
b) As escolas particulares devem justificar suas 
mensalidades até março. Os estabelecimentos que 
cobrarem a mais terão que devolver o dinheiro aos 
pais, com o que os colégios não concordam, 
declarando que a lei é uma ameaça à instituição. 
 
c) Os árabes já começam a tomar consciência do 
perigo que representa a aids. Os rígidos 
ensinamentos morais da religião não bastaram para 
mantê-los livres da enfermidade, embora a 
imprensa se refira ao mal como “fenômeno 
ocidental”. Os governos já começam a tomar 
medidas para evitar a disseminação da síndrome da 
deficiência imunológica adquirida. 
 
12) No texto a seguir, de Millôr Fernandes, o humorista 
utilizou intencionalmente a repetição. Reescreva o texto 
de modo a reduzir o número de ocorrências do vocábulo 
em destaque. 
 
 A senhora, uma dona de casa, estava na feira, no 
caminhão que vende galinhas. O vendedor ofereceu a ela 
uma galinha. Ela olhou para a galinha, passou a mão 
embaixo das asas da galinha, apalpou o peito da galinha, 
alisou as coxas da galinha, depois tornou a colocar a galinha 
na banca e disse para o vendedor “Não presta!” Aí o 
vendedor olhou para ela e disse: “Também, madame, num 
exame assim nem a senhora passava”. 
 
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________ 
 
13) Um outro processo utilizado para evitar a repetição 
de palavras é a substituição de um termo por uma 
qualificação ou caracterização a ele referente. Sublinhe 
os termos representativos desse processo nas frases a 
seguir. 
 
a) Não terá um futuro agradável o cavalo Emerald 
Hill. O fenômeno do turfe sofre de doença 
incurável nas articulações. 
b) Dalton Trevisan prometeu finalmente dar uma 
entrevista, mas resta saber se a promessa não passa 
de mais uma brincadeira do Vampiro de Curitiba. 
c) O circo é motivo de uma exposição fotográfica no 
Museu de ArteModerna. A exposição revela o 
drama do teatro de lona no Brasil, sem espaço nem 
prestígio. 
d) A partir de hoje, a tevê vai mostrar o especial sobre 
Grace Kelly, a princesa de Mônaco. Ele deve 
mostrar o lado elegante da doce senhora loura. 
e) Há um bom grupo de hábeis bombeiros tentando 
apagar o incêndio, irrompido na semana passada, 
entre o cientista Albert Sabin e uma grande loja, 
 CAPÍTULO IV 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 81 
que usou sem autorização a imagem do descobridor 
da vacina antipólio para um anúncio institucional. 
 
14) Sublinhe, em cada texto a seguir, a palavra ou 
expressão que retoma os termos em negrito. 
 
a) Um menino entrou depressa no supermercado. O garoto 
parecia estar fugindo de alguém. 
b) Fábio e Luís são primos. Este é simpático, mas aquele é 
egoísta e rude. 
c) Jorge Amado foi um grande romancista brasileiro. O 
famoso e competente escritor morreu em 2002. 
d) Gosto muito de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Os dois 
foram os principais criadores do movimento musical 
brasileiro chamado Tropicália ou Tropicalismo. 
e) Cândido Portinari viajou em 1917 para o Rio, mas a 
Cidade Maravilhosa o decepcionou, e ele preferiu voltar à 
sua Brodósqui. 
f) A garota queria permanecer mais tempo no campo. Ali 
se sentia feliz e tranquila. 
g) Todos os anos dezenas de baleias encalham nas praias do 
mundo e, até há pouco, nenhum oceanógrafo ou biólogo era 
capaz de explicar por que esses animais encalham. 
h) O turista gostou da estatueta e quis comprá-la. 
i) Yoko Ono foi à justiça para impedir que a canção 
“Imagine” fosse usada num filme – e perdeu a causa. 
j) O porteiro viu a bebida sobre a mesa, mas não teve 
coragem de pegar a cerveja. 
k) Gosto muito de Chico Buarque. O cantor e compositor 
teve um importante papel na luta contra a ditadura. 
l) Fui à casa de Juliana e conheci sua família. 
m) Fernando Henrique Cardoso ficou extremamente 
abalado com a morte de sua esposa. FHC se mostrou muito 
agradecido e emocionado com os elogios à ex-primeira 
dama. 
n) Adriana e Lúcia estiveram aqui. A primeira voltará 
amanhã, mas a segunda só retornará na próxima semana. 
 
 
Coesão sequencial 
Um texto não é um amontoado de frases. Essas se 
conectam por meio de mecanismos que garantem fluxo de 
informação e continuidade ao texto. A coesão sequencial é, 
assim, a “argamassa” textual, criando os pontos de junção que 
garantem justamente que o texto não seja uma sucessão 
descontínua de frases. 
A coesão sequencial é responsável por criar as 
condições para a progressão textual. De maneira geral, as 
flexões de tempo e de modo dos verbos e as conjunções são 
os mecanismos responsáveis pela coesão sequencial nos 
textos. 
Os mecanismos de coesão sequencial são utilizados 
para que as partes e as informações do texto possam ser 
articuladas e relacionadas. Dessa forma, o autor do texto evita 
falta de coesão, garantindo boa articulação entre as ideias, 
informações e argumentos no interior do texto e, 
principalmente, a coerência textual. 
 
 A sexualidade ainda é um tabu, por isso algumas 
pessoas sentem vergonha do próprio corpo. 
 A cultura brasileira é o resultado da miscigenação 
de imigrantes de diversas origens, no entanto percebe-se 
ainda a persistência do preconceito diante das religiões não-
europeias. 
 Pode-se não concordar com opiniões contrárias, 
desde que se respeite os diversos pontos de vista. 
 
 
Valores semânticos e conectores 
 
 Adição/inclusão - Além disso; também; vale 
lembrar; pois; outrossim; agora; de modo geral; por iguais 
razões; inclusive; até; é certo que; é inegável; em outras 
palavras; além desse fator... 
 Oposição - Embora; não obstante; entretanto; mas; 
no entanto; porém; ao contrário; diferentemente; por outro 
lado... 
 Afirmação/igualdade - Felizmente; infelizmente; 
obviamente; na verdade; realmente; de igual forma; do 
mesmo modo que; nesse sentido; semelhantemente... 
 Exclusão - Somente; só; sequer; senão; exceto; 
excluindo; tão somente; apenas... 
 Enumeração – Em primeiro lugar; a princípio... 
 Explicação - Como se nota; com efeito; como vimos; 
portanto; pois; é óbvio que; isto é; por exemplo; a saber; 
de fato; aliás... 
 Conclusão - Em suma; por conseguinte; portanto; em 
última análise; por fim; finalmente; por tudo isso; em 
síntese, posto isso; assim; consequentemente... 
 Continuação - Em seguida; depois; no geral; em 
termos gerais; por sua vez; outrossim... 
 
 
*Análise de redação 
 
A persistência da violência contra a mulher na 
sociedade brasileira é um problema muito presente. Isso deve 
ser enfrentado, uma vez que, diariamente, mulheres são 
vítimas desta questão. Neste sentido, dois aspectos fazem-se 
relevantes: o legado histórico cultural desrespeito às 
leis.[...] Esse cenário, juntamente aos inúmeros casos de 
violência contra as mulheres corroboram a ideia de que elas 
são vítimas de um histórico-cultural. Nesse ínterim, a cultura 
machista prevaleceu ao longo dos anos a ponto de enraizar-
se na sociedade contemporânea, mesmo que de forma 
implícita, à primeira vista. [...] 
Conforme previsto pela Constituição Brasileira, 
todos são iguais perante a lei, independente de cor, raça ou 
gênero, sendo a isonomia salarial, aquela que prevê mesmo 
salário para mesma função, também garantidas por lei. No 
entanto, o que se observa em diversas partes do país, é a 
gritante diferença entre os salários de homens e mulheres, 
principalmente se estas forem negras. [...] Diante dos 
argumentos supracitados, é dever do Estado proteger as 
mulheres da violência, tanto física quanto moral, criando 
campanhas de combate à violência, além de impor leis mais 
rígidas e punições mais severas para aqueles que não as 
cumprem. 
 
 Destaque os elementos de coesão referencial. 
 Sublinhe os elementos de coesão sequencial. 
 
 CAPÍTULO IV 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 82 
 
Exercícios 
 
1. Estabeleça uma relação de ideias, conforme o que 
estabelecido entre parênteses. Use as conjunções. 
 
a) Fui ao Chile …. conheci várias estações de esqui. 
(adição) 
b) Fui ao Chile…… desejo aprender a esquiar. 
(causalidade) 
c) Fui ao Chile……….. aprender a esquiar. (finalidade) 
d) Fui ao Chile …….não conheci as estações de esqui. 
(oposição) 
e) Irei ao Chile …….. puder tirar férias em julho. 
(condicionalidade) 
f) Irei ao Chile……… as crianças chegarem de 
Portugal. (temporalidade) 
g) Estarei no Chile nas próximas férias,…… poderei 
esquiar. (conclusão) 
h) Não sei se vou ao Chile nas férias de julho……. se estudo 
para o Vestibular. (alternativa) 
 
2. Para cada grupo de frases, deverão ser propostas duas 
alternativas de ligação das sentenças. Use os mecanismos de 
coesão e elimine repetições. 
 
a) Um dos principais problemas do Brasil continua sendo a 
educação. O Brasil só se tornará uma nação 
desenvolvida economicamente se investir em educação. 
Os governantes têm priorizado o combate à inflação. 
 
b) Existem várias alternativas para tentar resolver o 
problema da pichação. Algumas pessoas acreditam que 
a melhor solução para resolver o problema da pichação 
seria a criação de área de pichação zero e outras próprias 
para a realização de desenhos. Atitudes violentas para 
reprimir a prática da pichação têm se mostrado 
ineficientes. 
 
c) A linha amarela já faz parte do itinerário de pelo menos 
uma linha de ônibus, a 292 da Viação Estrela Azul. – A 
linha amarela só agora foi aberta oficialmente ao tráfego 
de ônibus. Desde a abertura do primeiro trecho da linha 
amarela, a linha 292 da viação Estrela Azul utiliza o 
acesso da Estrada Velha da Pavuna. 
 
3. Os períodos a seguir apresentam problemas de coesão 
decorrentes do uso de um conectivo inadequado. Substitua-
os por conectivos adequados. 
 
a) Em São Paulo, já não chove há mais de dois meses, 
apesar de que já sepense em racionamento de água e 
energia elétrica. 
b) As pessoas caminham pelas ruas, despreocupadas, como 
se não existisse perigo algum, mas o policial continua 
folgadamente tomando o seu café no bar. 
c) Talvez seja adiado o jogo entre Botafogo e Flamengo, 
pois o estado do gramado do Maracanã não é dos piores. 
d) Uma boa parte das crianças mora muito longe, vai à 
escola com fome, onde ocorre o grande número de 
desistências. 
 
 
 
 
 
4. As frases abaixo apresentam problemas de coesão textual. 
Identifique o problema e depois reescreva-as tornando-as 
coesas. 
 
a) Mais de cinquenta mil pessoas compareceram ao estádio 
para apoiar o time onde seria disputada a partida final. 
b) Não concordo em nenhuma hipótese com seus 
argumentos, pois eles vão ao encontro dos meus. 
c) A casa, que ficava em uma região em que fazia bastante 
frio durante o inverno. 
d) A plateia, conquanto reconhecesse o enorme talento do 
artista, ao final do espetáculo aplaudiu-o de pé por mais 
de cinco minutos. 
e) Durante todo o interrogatório, em nenhum momento o 
acusado não negou que tivesse sido ele o autor do delito. 
 
5. As questões apresentam problemas de coesão por causa do 
mau uso do conectivo. Procure descobrir a razão dessa 
impropriedade de uso e substituir a forma errada pela correta. 
 
a) Em São Paulo já não chove há mais de dois meses. 
Apesar de que já se pense em racionamento de água e 
energia elétrica. 
b) As pessoas caminham pelas ruas. Despreocupadas, como 
se não existisse perigo algum, mas o policial continua 
folgadamente tomando o seu café no bar. 
c) Talvez seja adiado o jogo entre Botafogo e Flamengo, 
pois o estado do gramado do Maracanã não é dos piores. 
d) Uma boa parte das crianças mora muito longe, vai à 
escola com fome, onde ocorre o grande número de 
desistências. 
 
 CAPÍTULO IV 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 83 
 
Tabela de conectores 
 
INTRODUÇÃO 
** No contexto atual, ** Na contemporaneidade, 
** No panorama atual, ** Não restam dúvidas que 
** Não há como negar que ** Muito se discute sobre 
** Com o advento da (o)---------, constata- se que
DESENVOLVIMENTO 
(1º PARÁGRAFO) 
** Em primeiro lugar, ** Primeiramente **Primordialmente 
** Em uma primeira análise ** Nesse contexto, ** Em princípio (em tese) 
** Tendo em vista esses aspectos ** Precipuamente 
** A princípio (inicialmente)
DESENVOLVIMENTO 
(2º PARÁGRAFO) 
** Além disso ** Ainda ** Em uma segunda análise, 
** Outro aspecto a ser abordado
DESENVOLVIMENTO 
(3º PARÁGRAFO) ** Por fim, ** Em última análise 
PARA AFIRMAR, 
DAR ÊNFASE 
**É certo que ** Por certo ** Não há dúvidas **Sabe-se que 
** É notório que ** Decerto **Indubitavelmente **Certamente 
** É inegável ** Há de se considerar **Inegavelmente 
CAUSA OU 
CONSEQUÊNCIA 
** Por isso ** Por causa de ** Porque ** De tal maneira que 
** Visto que **De fato ** Portanto ** Logo 
** Pois ** Em consequência de ** Porquanto 
** De forma que ** Uma vez que **Já que 
 **Por conseguinte **Em virtude de 
OPOSIÇÃO OU 
CONTRASTE 
** Entretanto ** Cabe ressalvar que ** Pelo contrário 
** Embora ** Apesar de ** Todavia 
** Contudo ** Entretanto **No entanto **Ainda que 
**Posto que ** Por outro lado **Conquanto **Não obstante
ADIÇÃO OU 
CONTINUAÇÃO 
**Não só ** Além disso ** Como também ** 
Ademais 
** Ainda mais ** Mas também ** E **Não 
apenas 
** Não somente ** Também ** Bem como 
**Outrossim 
EXPLICAÇÃO / 
FINALIDADE / 
CONFORMIDADE 
** Para ilustrar ** Em outras palavras **Quer dizer ** Ou seja 
** Por exemplo **A exemplo de ** Isto é ** Melhor 
dizendo ** A saber ** Quer dizer **Com a 
finalidade de 
** A fim de que ** Para que **Pois 
** Porque **De acordo com ** Segundo 
**Conforme **Consoante
SITUANDO OU 
LIGANDO FATOS NO 
TEMPO 
** Em seguida ** Então ** Por fim ** Ao mesmo 
tempo 
** Enquanto isso ** Desde que **Cada vez que ** Por vezes 
**A princípio ** Atualmente ** Às vezes ** Assim que 
**Nesse ínterim ** Logo que ** Depois que ** Antes de 
** À medida que ** Em seguida ** Nesse contexto 
**Finalmente **Simultaneamente **Concomitantemente
COMPARAÇÃO 
** Da mesma forma **Assim como ** Do mesmo modo 
** Ao contrário de ** Assim também ** De acordo com 
** Tanto quanto ** Como ** Bem como 
**Outrossim **Analogamente **Igualmente 
**Similarmente **De conformidade com 
 CAPÍTULO IV 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 84 
RESUMO / 
CONCLUSÃO 
** Portanto ** Assim ** Dessa forma ** Em suma 
** Logo ** Assim sendo **Enfim **Sendo assim 
** Pois (entre vírgulas) **Dessarte **Destarte ** Por conseguinte
CONDIÇÃO **Se **caso ** Mediante ** Salvo **Contanto que ** A não ser que **A menos que **Exceto se 
DÚVIDA **Talvez ** Provavelmente ** Possivelmente **Quiçá **É provável
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 85 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRENTE I 
 
INGLÊS 
 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 86 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 87 
CAPÍTULO I – TENSE VERBS I 
 
Imperative Form - Subjunctive - Simple Present - Present 
Continuous - Future Simple - Going to - - Future Perfect -
Future Perfect . 
 
 The Imperative 
 
* Usaremos o imperativo para dar ordens , conselhos , fazer 
um pedido ou oferecer algo. 
 
* O verbo não será alterado . 
 
eg 1.: Watch out , that dog is fierce. 
eg 2 .: Save money this year .... 
eg 3.: Call me Beth if you want. \ Call me later, I´m very busy 
right now. 
eg 4.: Use this classroom , it´s not occupied. 
 
*O imperativo pode ser usado tanto na afirmativa quanto na 
negativa sem a partícula TO. 
 
OBSERVAÇÃO 1 - Na forma negativa usaremos apenas 
DON`T , nunca o DOESN´T. 
 
eg 5 : Don´t snoop around my cell phone ! 
eg 6.: Don´t cross the street like this . 
eg 7.: Don´t devour this food , you have to eat it slowly. 
eg 8 : Do not use capitalletter. ( ao usarmos a forma não 
abreviada , estamos sendo mais formais no idioma). 
 
*** Podemos também utilizar PLEASE com a forma 
imperativa : 
 
eg 9 .: Please, scrutinize this file , it´s too important. 
eg 10 .: Teach us more slang , please. 
 
OBSERVAÇÃO 2 - LET´S = Let + us . 
 
* Usaremos para sugestões , ordem , pedido ou convite 
incluindo também a própria pessoa que fez a sugestão. 
 
* Há muitos alunos que se condicionam ao usar o Let´s com 
o go : 
 eg 11.: Let´s go to Parmê. ( forma afirmativa ) 
 
*** Poderemos usar o Let´s com outros verbos . 
eg 12 .: Let´s have tiramisu ice cream. 
eg 13 .: Let´s watch the sunset at Arpoador beach . 
eg 14 .: Let´s have a picnic. 
eg 15 .: Let´s dance later. 
 
*** Não utilizaremos ponto de interrogação com Let´s , 
apenas quando houver TAG QUESTION : 
eg 16.: Let´s dance later , shall we ? 
 
* Na forma negativa usaremos LET`S NOT + VERB 
 
eg 17.: Let´s not go to bed late , we have to wake up very 
early. 
eg 18.: Let´s not make a trip this month . I´m penniless. 
eg 19.: Let´s not walk barefoot , the floor is very dusty. 
 
*** OBSERVAÇÃO 3 : O verbo TO LET é diferente do 
LET`S , não o confunda . 
To let = To permit = To allow 
 
eg 20 : Let me do this for you . ( forma afirmativa ) 
eg 21.: Let him purchase that truck. 
eg 22.: Let the sunshine in your bedroom. 
eg 23.: Let her pay the check. 
 
eg 22.: Don´t let me down . ( forma negativa) 
eg 23.: Don´t let that baby suffer. 
eg 24.: Don´t let your bedroom messy . 
 
*** OBSERVAÇÃO 4 - Apesar de RARAMENTE o 
Imperativo também pode ser acompanhado de vírgulas , 
pronomes indefinidos e assumir a ING FORM: 
 
eg 25 .: You shut up , guy ! 
eg 26 .: Everybody running ! 
eg 27 .: Somebody clean it to me ! 
eg 28 .: Nobody speak / speaking ! 
 
SUBJUNCTIVE : 
 
É o modo verbal que expressa dúvida, incerteza, condição ou 
desejo, aparecendo geralmente em orações dependentes 
( Dependent Clauses ) . Sua formação normalmente dá-se a 
partir da utilização do infinitivo sem o TO e é muito comum 
ser usado após determinadas expressões : 
 
eg 1.: I suggest that he study. ( Eu sugiro que você estude ) 
eg 2.: Is it really essential that we be there ? ( É realmente 
essencial que estejamos lá ?) 
eg 3.: Stevie recommended that you join the committee..: 
( Stevie recomendou que você entrasse no comitê) 
 
*** OBS 1 - Em inglês, o subjuntivo só é notado com mais 
facilidade em certas formas e em tempos verbais, em especial 
quando o sujeito é a 3ª pessoa do singular : 
 
eg 4 .: It´s important that you try to study often ( Subjunctive 
- É importante que você tente estudar com frequência ) . 
 
 x 
 
 He tries to study often ( SImple Present - Ele tenta 
estudar com frequência ) 
 
Dentre os verbos seguidos de subjuntivo destacamos : 
 
to advise ( aconselhar ) \ to ask ( pedir , perguntar ) \ to 
command ( comandar ) \ to demand ( exigir ) \ to desire 
( desejar ) \ to insist ( insistir ) \ to propose ( propor ) \ to 
recommend ( recomendar ) \ to request ( pedir ) \ to suggest 
( sugerir ) \ to urge ( pedir com urgência ) 
 
 
eg 5 .: He advised that I stop smoking ( Ele me aconselhou 
que eu parasse de fumar ) 
 
eg 6 .: The Queen commands that he attend the ceremony . 
( A rainha ordena que ele compareça a cerimônia ) 
eg 7 .: The teacher insists that her students be on time. 
 CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 88 
( A professora insiste que seus alunos cheguem na hora ) 
 
eg 8.: Carol proposed that we all go together. ( Carol propôs 
que fôssemos todos juntos ) 
 
eg 9.: Donna requested Frank come to the party . ( Donna 
pediu que Frank viesse à festa ) 
 
*** OBS 2 : Algumas expressões também pedem o uso do 
subjuntivo . Destacamos ; 
 
It is best ( that ) \ It is crucial ( that ) \ It is desirable ( that ) \ 
It is essencial ( that ) \ It is imperative (that ) \ It is important 
( that ) \ It is recommended ( that ) \ It is urgent ( that ) \ It is 
vital ( that ) \ It is a good idea ( that ) \ It is a bad idea ( that ) 
 
eg 10 .: It´s crucial that you be there at 7 :30 sharp . ( É crucial 
que você esteja lá às 7 e meia em ponto ) . 
 
eg 11.: It´s essencial everyone follow the rules . ( É essencial 
que todos sigam as regras ) 
 
eg 12.: It´s important she attend the meeting. ( É importante 
que ela compareça à reunião ) 
 
*** OBS 3 : O subjuntivo pode ser usado em sentenças 
negativas , contínuas / progressivas e passivas ) 
 
eg 13 .: The boss insisted that Sam not be at the meeting . 
( O chefe insistiu que Sam não esteja na reunião ) 
 
eg 14 .: I suggest that you not take the job back without 
renegotiating the salary ( Eu sugiro que você não aceite o 
trabalho de volta sem renegociar o salário) . 
 
 
SIMPLE PRESENT 
 
* Nesse tempo verbal temos que ter atenção em usá-lo, pois 
há duas formas nas quais muitos alunos nem sequer sabem 
diferenciar. Uma delas usaremos quando houver rotina ou 
verdade universal. 
** Qual seria a diferença crucial em que muitas questões dos 
concursos , o aluno confunde e não sabe distinguí-la e perde 
uma questão desnecessariamente ? 
*** Quando houver verdade universal, ou seja , é algo que 
não podemos contestar . 
 
eg 1.: Water boils at 100º C. 
Quando houver rotina , a ação poderá mudar . 
eg 2 .: My cousin works at Firjan. 
eg 3 .: I study at IBEU \ Cultura... 
eg 4 .: They live in Barra. 
 
*** Observação 1- Nos exemplos 2 , 3 e 4 as ações são 
rotineiras e podem mudar a qualquer momento 
 
****** Observação 2 - Nas frases afirmativas , quando 
houver : I , you, we and they , o verbo não sofrerá mudança . 
Apenas tiraremos a partícula To do verbo. 
 
*** Observação 3 - Repare nas seguintes frases com : I , you, 
we and they. 
eg 5 .: I sweep my house in the morning. 
eg 6 .: I have three friends. They usually have fun with me on 
weekends. 
eg 7.: We like to spread our things on the kitchen table. 
eg 8 .: You have to stop procastinating things, because life is 
short. 
eg 9 .: People lie a lot . 
eg 10 .: Women purchase a lot , men not so much. 
eg 11.: Children like to make mess. 
eg 12.: When students study a little for a test , they mess up, 
specially when they need a high score. 
 
****** Observação 4 - WATCH OUT !!! 
Quando houver ( as terceiras pessoas do singular ) HE , SHE, 
IT temos que flexionar o verbo na afirmativa, especialmente 
quando o verbo terminar em : SS , CH , SH , X , Z , O 
( acrescentaremos ES somente em frases afirmativas). 
 
eg 13.: to kiss - My daughter kisses me a lot . 
eg 14.: to teach - My French teacher teaches very well. 
eg 15.: to fish - Mike fishes on Tuesdays. 
eg 16 : to fix - My maid fixes my breakfast now and then. 
eg 17.: to buzz - That mosquito buzzes in my bedroom every 
night . 
eg 18.: to go - My boyfriend goes to work by van. 
 
****** Observação 5 - PAY ATTENTION !!! 
Quando houver um verbo cuja terminação for Y , porém 
PRECEDIDO de VOGAL , acrescentaremos apenas S em : 
HE, SHE , IT. ( em frases afirmativas) 
 
eg 19.: to play - Ronaldo plays the keyboard very slowly. 
eg 20.: to destroy - Larissa destroys many things in her house. 
 
****** Observação 6 - PAY ATTENTION TOO: 
Quando houver um verbo cuja terminação for Y , mas 
PRECEDIDO de CONSOANTE , tiraremos o Y e 
acrescentaremos IES em : HE , SHE , IT . ( nas frases 
afirmativas) 
 
eg 21.: To study - Bill studies chemistry on Sundays. 
eg 22.: To cry - Fernanda Montenegro cries easily. She´s an 
awesome actress / That baby cries every night . 
 
*** Observação 7 - Nos DEMAIS verbos , USAREMOS 
apenas S para HE, SHE , IT. 
 
eg 23.: To raise - My brother raises 5 children. 
eg 24.: To rise - The sun rises in the East. 
eg 25.: To waste - Tompson wastes too much water whenever 
he takes a shower. 
eg 26.: To devour- Stevie devours a bar of chocolate weekly. 
eg 27.: To sleep - My best friend sleeps like a log after lunch. 
eg 28.: To lead - Bill leads a huge staff. 
eg 29 .: To beat - The sun beats in my bedroom in the 
afternoon. 
eg 30.: To rain - It rains a lot in January in Brazil. 
 
****** Observação 8 - Usaremos o auxiliar DO para frases 
interrrogativas para : I , WE, YOU, THEY. O verbo NUNCA 
será modificado . Usaremos DOES para frases interrogativas 
para : HE, SHE , IT. O verbo também não será alterado. 
 
 CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 89 
eg 31.: Do you drink draft beer on Saturdays ? 
eg 32.: Do your parents save money monthy ? 
eg 33.: Does Mike play tennis table on Wednesdays ? 
eg 34.: Does the movie start at 8 p.m ? 
eg 35.: Does your mother make tuna pizza on weekends ? 
 
****** Observação 9 - Usaremos o auxiliar DON`T em frases 
negativas para : I , WE , YOU, THEY e DOESN`T para : HE, 
SHE, IT onde o verbo também não será modificado. 
 
eg 32 .: I don´t go to bed early. 
eg 33 : My relatives don´t like tuna pizza. 
eg 34.: He doesn´t lay the table for his wife. 
eg 35.: My father doesn´t watch soap operas. 
 
*** Observação 10 - Note quando houver plural nessas duas 
frases abaixo e singular, como pode confundir: 
 
eg 36.: That boy doesn´t understand geometry very well. 
eg 37.: Those boys don´t understand trigonometry either. 
 
*** Observação 11 - O verbo To Have para HE, SHE , It , 
tem forma especial nas frases afirmativas. Nas interrogativas 
e negativas ele fica inalterado. 
 
Aff: She has a huge beach house. 
Int: Does she have a huge house ? 
Neg : She doesn´t have a huge house. 
 
Aff: They have many brothers. 
Int: Do they have many brothers ? 
Neg: They don´t have many brothers. 
 
*** Observação 12 - SHORT ANSWERS. 
Usaremos apenas DO / DOES para frases afirmativas , sem 
repetirmos o restante da frase. Os auxiliares substituirão o 
verbo principal. 
 
eg 38.: Do you like nuts ice cream ? yes , I do / no, I don´t . 
eg 39.: Does your mother work out ? yes, she does / no, she 
doesn´t. 
 
*** Observação 13 - Normalmente usaremos advérbios de 
frequência com o simple present. 
 
Sometimes / never / once in a blue moon / now and then / once 
in a while / hardly ever / seldom / rarely / usually / frequently 
/ every year /every day / every morning ... 
 
eg 40.: I almost never eat quickly. / I´m always happy. ( pay 
attention to the position of the adverb ! ) 
 
Present Progressive ( Present Continuous ) 
 
* Usaremos para ações que normalmente estão acontecendo 
no momento, mas os nativos usam esse tempo verbal de forma 
informal relacionado a ações futuras. 
*** Observação 1 - Precisaremos do Verbo TO Be + ING 
( do verbo principal). 
eg 1 .: To start - The movie is starting. Hurry up ! 
( affirmative) 
eg 2.: To sleep - Is your mother sleeping now ? 
( Interrogative) 
eg 3.: To fight - They are not / They aren´t fighting 
( Negative) 
 
*** Observação 2 - Na forma informal : 
eg 4.: - ¨ What are you doing tomorrow afternoon ?¨ 
 - ¨ I´m traveling ¨. 
 
*** Observação 3 - Quando o verbo terminar em E , 
acrescenta-se ING e tiramos o E. 
eg 5.: To come - He´s coming soon. Let´s lay the table right 
now. 
eg 6.: To drive - That man is driving too fast. 
 
*** Observação 4- Quando o verbo terminar em EE , 
acrescenta-se APENAS o ING sem alterarmos o verbo: 
eg 7.: To see - I´m seeing a special man. 
 To flee = to get away = to run away - That man is 
fleeing from the police. 
 
*** Observação 5 - Quando o verbo terminar em IE, 
Usaremos Y no lugar do IE e acrescentaremos ING . 
To lie - My best friend is lying to me . 
 
*** Observação 6 - Quando o verbo terminar em Y precedido 
de consoante ou vogal, manteremos o Y + ING . 
eg 8 .: To say - He´s saying bad words. 
eg 9.: To study - My cousin is studying Italian at the moment. 
eg 10.: To cry - The baby is crying now. Let´s see what is 
going on. 
 
*** Observação 7- CVC ( Consoante , Vogal , Consoante) - 
dobraremos a última consoante e acrescentaremos ING, 
quando houver verbos monossilábicos e também nos verbos 
dissílabos ( se for a última sílaba tônica ) 
eg 11.: To cut - She´s cutting a tiny slice of pizza for me ! 
eg 12.: To stop - Look ! the bus is stopping at the wrong bus 
stop ... 
 
*** Observação 8 - Quando o verbo terminar em I , 
dobraremos o I + ING. 
eg.: 13 To ski - They are skiing at the moment. 
 
*** Observação 9 : 
 
 VERBOS QUE NÃO PODEM SER USADOS 
GERÚNDIO: 
 
WANT \ NEED \ PREFER \ HAVE \ LIKE \ LOVE \ HATE 
\ BELONG \ SEEM \ HEAR \ KNOW \ REALIZE \ 
BELIEVE \ SUPPOSE \ MEAN \ UNDERSTAND \ 
REMEMBER \ FORGET \ SMELL \ SEE . 
OBS : Em português muitas vezes usamos o gerúndio, como 
por exemplo : estou precisando de dinheiro; não estou 
entendendo ; estou amando a festa ; estou gostando da viagem 
; você está ouvindo isso ? não estou me lembrando... EM 
INGLÊS USAREMOS O SIMPLE PRESENT E NÃO O 
PRESENT CONTINUOUS E QUANDO HOUVER O 
PRESENT PERFECT E PRESENT PERFECT 
CONTINUOUS TEREMOS QUE TER ATENÇÃO 
QUANTO AO USO, OU SEJA , NOS VERBOS ACIMA SÓ 
PODEREMOS USAR O PRESENT PERFECT E NÃO O 
CONTINUOUS. 
 
 CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 90 
I need some money \ I don´t understand \ I love it ( quando 
quisermos falar em inglês que estamos gostando de algo, 
usaremos : I´m enjoying the party ... \ I´m, enjoying the trip \ 
can you hear it \ can you see it ? \ I don´t remember \ I can´t 
remember.\ I don´t know this subject. 
 
 
FUTURE TENSES : 
 
 1 - SIMPLE FUTURE - Usaremos em ações futuras , nas 
quais não são planejadas e no momento em que decidimos 
algo. 
 
*** Observação 1 - Will não terá alteração , mesmo tratando-
se de HE, SHE, IT . 
WILL – é formado por will + verbo principal. 
Eg 1.: They will foresee her future. / Phil will raise many 
horses on his farm. 
 
Aff. He will quit that job 
Int : Will he quit that job ? 
Neg: He will not / won´t quit that job. 
 
Eg 2 .: I´ll turn down the air , it´s very cold. 
 
*** Observação 2 -Usaremos algumas expressões no futuro : 
Tomorrow / Tonight / In three minutes / In a few months / 
Soon / Next Week / Next Year . 
 
2 - SHALL – Usado somente : WE / I 
*** Observação 3 - É mais formal , sendo usado mais 
frequente no inglês britânico. 
Podemos substituir o Future ( WILL) . 
 
 Aff : We shall turn down the stereo. 
 Int : Shall we turn down the stereo ? 
Neg: We shall not turn down the stereo. 
 
*** Observação 4 - Ao usarmos Shall com I uma pergunta , o 
sentido muda. 
Eg 3.: Shall I turn up the TV ? 
 
*** Observação 5 - Num sentindo mais informal : 
Eg 4 .: What shall I wear ? ( que roupa devo pôr ?) 
 
*** Observação 6 - Em outro sentido: 
Eg 5 .: I said you could go , so you shall . ( Eu disse que você 
podia ir , então vai ). 
 
3- GOING TO - ( PRESENT ) É formado pelo presente TO 
BE + GOING TO + INF – VERBO 
Eg 6 .: I´m going to hide this money from her. / She´s going 
to bet the lottery. 
 
Aff.: She´s going to sew that skirt. 
Int : Is she going to sew that skirt ? 
Neg : She´s not going / isn´t going to sew that skirt. 
 
*** Observação 7 : Usaremos Going to para : ações que vão 
ocorrer num futuro próximo , planos ou intenções e 
probabilidades. 
 
4- FUTURE PERFECT - Usaremos para expressar uma ação 
que terá acontecido no futuro . 
Will + HAVE + Past Participle 
 
Aff: She will have sent this email by Friday. 
Int : Will she have sent this email by Friday ? 
Neg : She will not / won´t have sent this email by Friday. 
Eg 7 .: I´ll have paid this bill by 4 p.m . 
Eg 8 .: By 2024 , most of you will have purchased your own 
cars. 
 By midnight I´ll have sent the email. 
 
5- FUTURE CONTINUOUS - Usaremos para expressar uma 
ação que estaremosno meio de fazer algo em um certo tempo 
do futuro. 
WILL + BE + ING 
 
Aff: She will be watching the game on tv. 
Int : Wil she be watching the game on tv ? 
Neg : She will not / won´t be watching the game on tv. 
Eg 9 .: My brother ´ll be preparing dinner earlier tonight. 
Eg 10 .: Tomorrow morning I´ll be travelling. 
 
 
Parte 1 - exercises 
 
1. Mark the wrong option: 
 
(A)Let´s not wash the dishes. 
(B) Let´s copy these exercises right now. 
(C) My mother let´s me wake up late on weekends. 
(D) Don´t let me do this. 
(E) Don´t spend too much money on this dress. 
 
2. Which of the sentences below is INCORRECT? 
 
(A) Don't you believe him if he talks to you. 
(B) Do not shut down these computers! 
(C) Did study hard not to fail, but I did anyway. 
(D) Let us not go to the beach. It's going to rain. 
(E) Do forgive me, I didn't mean to be so rude. 
 
3. People who never think of other people’s feelings are very 
___________________. 
 
(A) insensible (B) impolite 
(C) inconsiderate (D) brutal 
(E) sensitive 
 
4. What is the correct way to answer the question below? 
What do you do? 
 
(A) I do doctor. (B) I do medicine. 
(C) I do the medicine. (D) I am a doctor. 
(E) I am doctor. 
 
5 . Where do you think this conversation takes place? 
 
Paul: I think we've passed the exit. 
Sam: Ok. Let's change lanes and take the next exit. 
 
(A) At the airport. (B) In a supermarket. 
(C) On a freeway. (D) In a movie theatre. 
(E) In a library. 
 CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 91 
6. Which of the alternatives below contains a mistake? 
 
(A) He laid his hand on her head. 
(B) She is laying the table for lunch. 
(C) He's been lying in the sun for hours. 
(D) Don't lay on this sofa. 
(E) I'm sure he lied to me. 
 
7. How to use the camera at the beach or near water 
 
_______ the camera dry naturally in case it gets wet. After 
that, please______ the door/cover to be sure no sand is 
present. ______ as required. ______ the camera anywhere the 
temperature may exceed 35°C as this may damage the unit. 
 
(A) Let/to inspect/To clean/Do not leave 
(B) Let/inspect/Clean/Do not leave 
(C) To let/inspect/Clean/Not leave 
(D) To let/inspect/Clean/Leave not 
(E) To let/to inspect/To clean/Leave not 
 
8. Nowadays anyone ________ at computer terminals . 
 
(A) to work (B) work 
(C) are working (D) works 
(E) will have working 
 
9. He___________ seafood... why ______ him something 
else ? 
 
(A) don´t like / do you offer 
(B) doesn´t likes / don´t you offers 
(C) doesn´t like / don´t you offer 
(D) doesn´t / don´t you offer 
(E) does not like / do you not offer 
 
10. _____ she usually ______ for troubles she ________ ? 
 
(A) does / apologize/ causes 
(B) does /apologizes/ causes 
(C) does / apologize / cause 
(D) do/ apologizes/ causes 
(E) doesn´t / apologizes / causes 
 
11. They generally _____ for a Republican candidate. 
 
(A) vote (B) voting (C) to vote 
(D) votes (E) to voting 
 
12. _____ you often ______ her when ___________ to the 
club ? 
 
(A) does / seeing / do you go 
(B) do/ seeing / did you go 
(C) do / seeing / does she go 
(D) do / see/ you go 
(E) are / see/ you go 
 
13 Only now I ___________ where we´ve met. 
 
(A) realize (B) am realizing 
(C) is realize (D) to realize 
(E) am realize 
14. Mark the CORRECT alternative to complete the 
sentence: 
His body ..... in the cemetery. 
 
(A) lies (B) laid (C) lays 
(D) lain (E) lied 
 
15. Within some hours, when our friend _____ here, we 
throw a paint basket on him ! 
 
(A) walks (B) walk (C) to walk 
(D) walking (E) walked 
 
16. Birds often _____ the stars. 
 
(A) is following (B) are following 
(C) follows (D) follow 
(E) following 
 
17. Which is the suitable answer to this question: 
"Do you want some ice-cream?" 
 
(A) Last night. (B) In my pocket. 
(C) Last Sunday. (D) It is not black. 
(E) No, thank you. 
 
18. Choose the Best alternative :. 
 
How do you do? 
 
(A) I forgot! (B) It is easy! 
(C) How do you do? (D) I don't know. 
(E) But I don't! 
 
19. Choose the right alternative : 
 
Why ______ go home now? 
 
(A) aren't we (B) didn't we 
(C) haven't we (D) don't we 
(E) wouldn't we 
 
20 . Peter will go to the beach as soon as the weather 
_______warmer. 
 
(A) got (B) gets (C) will get 
(D) get (E) has got 
 
21 .As soon as you _____ ready, we will go downtown. 
 
(A) will be (B) was (C) shall be 
(D) are (E) be 
 
22. He _____call you every day. 
 
(A) is going (B) do (C) doesn´t 
(D) won´t (E) isn´t 
 
23. When your cousin ______ he will be tired. 
 
(A) arrives (B) will arrive 
(C) arrive (D) don´t arrive 
(E) get home 
 CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 92 
24. When Mark _____ the prize, he will buy a brand new 
car. 
 
(A) win 
(B) won´t win 
(C) gains 
(D) wins 
(E) have 
 
25. Mark the wrong option: 
 
(A) Once in a blue moon I go to the mall. 
(B) Sometimes I eat shrimp. 
(C) I drink brandy and coffee. 
(D) I wear make up now and then. 
(E) Bill drinks cappucino hardly ever. 
 
26 . Choose an appropriate synonymous sentence: 
 She seldom goes to a conference now. 
 
(A) She almost goes to the conferences now. 
(B) She often goes to conferences now. 
(C) She hardly ever goes to conferences now. 
(D) She regularly goes to conference now. 
(E) She frequently goes to conferences now. 
 
27. In the sentence ¨ Everyone lies ¨ the present tense is 
being used to express fact that will never change in time. In 
which of the options below is the present tense being used to 
express a similar idea ? 
 
(A) They often go to school by subway. 
(B) Water boils at 100º C Celsius. 
(C) My plane leaves at 5 p.m tomorrow. 
(D) My cousin studies computer science. 
(E) Joe always arrives late for work. 
 
28. According to the sentence “Joey looked at the handsome, 
blond boy who was sitting next to her”, it is correct to say 
that Dawson was (ESPCEX) 
 
(A) strange. 
(B) calm. 
(C) ugly. 
(D) good-looking. 
(E) intelligent 
 
29. The initials V.I.P ____________ Very Important Person. 
 
(A) means¨ 
(B) stand for 
(C) are about 
(D) describe 
(E) accounts for 
 
30. He´s very clever. He speaks 5 languages . 
 He´s ______________. 
 
(A) outstanding 
(B) out of the blue 
(C) shamefaced 
(D) lay man 
(E) filthy 
Texts – PART 2 
 
Based on the text below, answer questions 1, 2 and 3. 
 
Exercising Body And Mind at the Same Time? 
New Device Lets You Read While You Run 
 
 Engineers from Purdue University have devised a 
new system that will facilitate a very specific type of physical 
and mental multitasking — helping treadmill runners to read 
text on a display screen. 
 The system, called ReadingMate, compensates for 
constantly bobbing eyes so runners can train for a marathon 
while reading their favorite novel. 
 “Not many people can run and read at the same 
time,” said Ji Soo Yi, an assistant professor of industrial 
engineering at Purdue University. “This is because the 
relative location of the eyes to the text is vigorously changing, 
and our eyes try to constantly adjust to such changes, which 
is burdensome.” 
 Instead of increasing the size of the displayed font, 
Yi and his colleagues decided to compensate for a runner´s 
head motion. 
 “You could increase the font size and have a large-
screen monitor on the wall, but that’s impractical because you 
cannot have numerous big screen displays in an exercise 
room,” Yi said. 
 According to a report on the system published 
recently in Human Factors: The Journal of the Human 
Factors and Ergonomics Society, the engineers recruited 15 
multitasking volunteers to perform a “letter-counting” testwhile jogging on a treadmill and using ReadingMate. The 
participants were asked to tally how many times the letter 'F´ 
appeared in two lines of text nested in 10 lines of text that 
were displayed on a computer monitor. 
 While performing the test, the participants wore 
goggles equipped with infrared LEDs. An infrared camera 
tracked the motion of the LEDs, essentially recording the 
movement of the runner’s head. To compensate for the head 
motion, the displayed text was moved as the volunteers ran 
along the treadmill with their heads bobbing. 
 The researchers found those who used the Reading 
Mate system performed better at multi-tasking their physical 
and mental assignments, particularly when it came to reading 
smaller font sizes and smaller line-spaced text. 
 Besides aiding people with the novel task of reading 
while running, the researchers said their system could be used 
to assist airline pilots or those working in heavy industry. 
 “Both may experience heavy shaking and turbulence 
while reading information from a display,” Kwon said. 
“ReadingMate could stabilize the content in such cases.” 
(Adapted from http://www.redorbit.com/news) 
 
31. According to the text, which alternative is correct? 
 
(A) ReadingMate allows street runners to read their favorite 
novels. 
(B) Runners compensate for training reading novels. 
(C) Increasing the size of the displayed font was the solution 
to adjust the runner's eyes to the text. 
(D) It's not possible to install monitors in an exercise room. 
(E) It's stressing for the eyes to adapt themselves to constant 
movement when reading. 
 
 CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 93 
32. Considering the text, what does the word "tally" mean in 
this extract? 
"The participants were asked to tally how many times the 
letter 'F' appeared in two lines of text [...]" 
 
(A) Calculate. (B) Prove. (C) Describe 
(D) Study (E) Show. 
 
33. In the last paragraph "both" refers to: 
 
(A) reading and running. 
(B) heavy shaking and turbulence. 
(C) airline pilots and those in heavy industry. 
(D) reading smaller font sizes and smaller line-spaced text. 
(E) physical and mental assignments. 
 
Based on the text below, answer questions 34, 35 and 36. 
 
Facebook deserted by millions of users in biggest markets 
 
Facebook has lost millions of users per month in its biggest 
markets. In the last six months, Facebook has lost nearly 9m 
monthly visitors in the US and 2m in the UK. Studies suggest 
that its expansion in the US, UK and major European 
countries has peaked. In the last month, the world's largest 
social network has lost 6m US visitors, a 4% fall, according 
to analysis firm Social bakers. In the UK, 1.4m fewer users 
visited in March, a fall of 4.5%. Users are also turning off in 
Canada, Spain, France, Germany and Japan, where Facebook 
is extremely popular. 
Alternative social networks have seen surges in popularity 
with younger people. Instagram, the photo-sharing site, got 
30m new users in the 18 months Facebook bought the 
business. Path, the mobile phone-based social network 
founded by former Facebook employee Dave Morin, which 
only allows its users to have 150 friends, is gaining 1m users 
a week. 
Facebook is still growing fast in South America. Monthly 
visitors in Brazil were up to 6% in the last month to 70m , 
according to Socialbakers, whose information is used by 
Facebook advertisers. India has seen a 4% rise to 64m – still 
only a fraction of the country's population, so there is room 
for more growth. 
As Facebook itself has warned, the time spent on its pages 
from those sitting in front of personal computers is decreasing 
fast because people now prefer to use their smartphones and 
tablets. 
Although smartphone minutes have doubled in a year to 69 a 
month, that growth may not compensate for dwindling 
desktop usage. 
Facebook will tell investors about its performance for the 
quarter. Wall Street expects revenues of about $1.44bn, an 
increase from $1.06bn a year ago. Shareholders will want to 
know fast the number of mobile Facebook users is growing, 
and whether advertising revenues are increasing at the same 
rate. Mobile represented nearly a quarter of Facebook's 
advertising revenues are increasing at the same rate.Facebook 
founder Mark Zuckerberg has created a series of new 
initiatives designed to appeal to smartphone users. One 
initiative, Facebook Home, is software that can be 
downloaded onto Android phones to feed news and photos 
from friends – and advertising – directly to the owner's locked 
home screen. (Adapted from http://www.guardian.co.uk) 
34. Which is the best alternative considering some of the 
statements are TRUE (T) and others are FALSE (F)? 
 
I. Facebook is gaining users in the US and the UK 
II. Facebook is the owner of Instagram and Path. 
III. People are spending more time on their PCs. 
IV. Facebook has recently introduced new software. 
V. Facebook has probably made more money this year 
than in 2012 
 
The best alternative is 
 
(A) I- (T) II- (F) III- (T) IV- (T) V- (F) 
(B) I- (F) II- (F) III- (T) IV- (T) V- (F) 
(C) I- (F) II- (T) III- (F) IV- (T) V- (F) 
(D) I- (T) II- (F) III- (F) IV- (T) V- (T) 
(E) I- (F) II- (F) III- (F) IV- (T) V- (T) 
 
35. Considering the text, the words "surge" (line 11) and 
"dwindling" (line 27) mean respectively a sudden (1) ____ 
and (2) ____. 
 
(A) increase - shrinking 
(B) increase - progressing 
(C) decrease - increasing 
(D) decrease - passing 
(E) abatement - surviving 
 
36. In the extract: "[...] which only allows its users to have 150 
friends [...]", the pronoun "its" refers to: 
 
(A) Instagram (B) Path (C) Dave Morin 
(D) Facebook (E) business 
 
Based on the text below, answer questions 37, 38 and 39. 
 
Slash and burn 
Brazil´s rainforest is going up in smoke. Again. 
 
 As Brazil’s skyscrapers and silos rose, it seemed the 
most impressive quality of this 21st-century Latin American 
powerhouse was its ability to grow without trashing the 
environment. Just last year, Brasilia was boasting about a 
steep decline in deforestation in the Amazon rainforest, a feat 
that President Dilma Rousseff trumpeted as “impressive, the 
fruit of social change.” What would she say now? 
 After nearly a decade of steady decline, forest 
cutting has spiked again in the world’s largest rainforest. The 
nonprofit Amazon watchdog organization, Imazon, released a 
study reporting that deforestation at the hands of farmers and 
ranchers Jumped 90 percent in the 12 months since April of 
last year. And since burning always follows felling, another 
88 million tons of carbon dioxide and other gases hit the 
atmosphere—a 62 percent increase on the year. 
 For decades, Brazilians were told that ruin in the 
Amazon was the price of development. But recent research 
has imploded that assumption. A paper published by the 
National Academy of Sciences shows that continued 
deforestation threatens not just the trees but the progress and 
riches their removal were thought to guarantee. The paper 
bolsters an old theory by Brazilian climate scientist Eneas 
Salati, who argued that the Amazon actually produces half its 
own rainfall. The takeaway: remove too much of the forests 
 CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 94 
and the Amazon could dry out. And more than the jungle is at 
stake. Reduced rainfall from forest cutting could dry up the 
water that powers hydroelectric dams, thus slashing Brazilian 
power-generating capacity by 40 percent by midcentury. It 
could also rob the food larder, cutting soybean productivity 
by 28 percent and beef production by 34 percent. 
 Brasilia quickly countered the environmental 
skeptics by saying that these are unofficial figures, noting that 
the NationalSpace Institute is still crunching the satellite data. 
The government is still basking in last year’s numbers: only 
4,600 square kilometers of forests felled, a fraction of the 
27,700 square kilometers lost in 2004. But the Rousseff 
administration would do well to heed the smoke signals. Even 
Brasilia admits that Brazil’s continued rise to glory turns on 
the country’s ability to stay green. 
(Adapted from http: 
//www.thedailybeast.com/newsweek/2013/06/05) 
 
37. Which is the best alternative considering some of the 
statements are TRUE (T) and others are FALSE (F)? 
 
I. In 2012 fewer trees were cut down than in previous 
years. 
II. Until recently the destruction of the Amazon forest was 
seen as a necessary evil. 
III. The President agrees with the numbers presented by 
scientist. 
IV. The Amazon forest might die because of lack of rain. 
V. Farming and livestock sectors might produce more food 
as a result of deforestation. 
 
The best alternative is 
 
(A) I- (T) II- (F) III- (T) IV- (T) V- (F) 
(B) I- (F) II- (F) III- (T) IV- (F) V- (T) 
(C) I- (T) II- (T) III- (F) IV- (T) V- (F) 
(D) I- (T) II- (F) III- (F) IV- (T) V- (T) 
(E) I- (F) II- (F) III- (F) IV- (T) V- (T) 
 
38. The world nearly underlined in the text means : 
 
(A) due to (B) so as to 
(C) almost (D) Because of 
(E) rather than 
 
39. Considering the text, what does the word "crunching" 
mean in this extract? 
"[...] the National Space Institute is still crunching the 
satellite data." 
 
(A) Collecting. (B) Confirming. 
(C) Selecting. (D) Revising. 
(E) Processing. 
 
40. Leia a tira para responder a questão a seguir. 
 
 
 
No trecho do primeiro quadrinho – she’s sick and tired of 
smelling beer –, ’s pode ser reescrito como 
 
(A) is. (B) was. (C) goes. 
(D) does. (E) has. 
 
 
Text 
 
SIMPLIFY YOUR LIFE 
 
 Years ago, a cigarette commercial asked if you were 
smoking more, but enjoying it less. That describes the way 
many of us live today. We are doing more, but enjoying it less. 
And when that doesn’t work, we compound the problem. In 
our frantic search for satisfaction, we try stuffing still more 
into our days, never realizing that we are taking the wrong 
approach. The truth is simple; so simple it is hard to believe. 
Satisfaction lies with less, not with more. 
 Yet, we pursue the myth that this thing, or that activity, 
will somehow provide the satisfaction we so desperately seek. 
 Arthur Lindman, in his devastating book, “The Harried 
Leisure Class,” described the futility of pursuing more. His 
research focused on what people did with their leisure time. 
He found that as income rose, people bought more things to 
occupy their leisure time. But, ironically, the more things they 
bought, the less they valued any one of them. Carried to an 
extreme, he predicted massive boredom in the midst of 
tremendous variety. That was more than twenty years ago, and 
his prediction seems more accurate every year. Lindman of 
course, is not the first to discover this. The writer of 
Ecclesiastes expressed the same thought thousands of years 
ago. It is better, he wrote, to have less, but enjoy it more. 
 If you would like to enjoy life more, I challenge you to 
experiment with me. How could you simplify your life? What 
could you drop? What could you do without? What could you 
stop pursuing? What few things could you concentrate on? 
 The more I learn, the more I realize that fullness of life 
does not depend on things. The more I give up, the more I 
seem to gain. But words will never convince you. You must 
try it for yourself. 
 Copyright 1990 Dr. Merrill Douglass/Time 
Management Corporation 
 
Glossary: 
stuff – abarrotar; empurrar 
approach – caminho / abordagem 
boredom – aborrecimento. 
 
41. Which word or phrase in the text, in context, is similar in 
meaning to: “desperate or wild with excitement, passion, fear, 
pain; insane”: 
 
(A) leisure (B) pursuing 
(C) drop (D) frantic 
(E) midst 
 
42. We can make our life happier if we : 
 
(A) get rid of useless things. 
(B) buy more things. 
(C) sell things we do not need. 
(D) get more money 
(E) get married 
 CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 95 
Text 
 
Carnival 
 
Brazil´s most popular and festive Holiday is Carnival. In fact, 
many people consider Carnival one of the world´s biggest 
celebration. Each spring, on Saturday before Ash Wednesday, 
the streets of Brazil´s largest city. Rio de Janeiro, come alive 
with wild parties, festivals and glamorous balls. 
The Samba School Parade is the highlight of the four-day-
event. About 3,000 performers, clad in ornate costumes 
embellished with feathers, beads and thousands of sequins, 
dance down the parade route alongside dazzling floats and 
into Sambadrome – a dance stadium built for the event. Judges 
award a prize to the most spectacular group of dancers. 
Beaches are full of tourists because of carnival. Many 
¨cariocas¨ watch samba school parades on TV with their 
friends. 
 
43. Which of the following information is not in the text? 
 
(A) When is Carnival? 
(B) How long does the celebration last? 
(C) Where is the Festival? 
(D) What is the largest city of Brazil? 
(E) How many people attend the festival? 
 
44.According to the text, it is correct to affirm that: 
 
(A) Brazil doesn´t have many popular and festive holidays. 
(B) Carnival is a popular party because it happens only in the 
street. 
(C) The most important part of the festival is the Samba 
School Parade. 
(D) The winner of the parade is the biggest school. 
(E) There are over 3,000 performers in a Samba School 
Parade. 
 
Based on the text below , answer the questions 45 and 46 . 
 
Text 
 
Piggy banks 
 
 Mary Barn has been worried about the financial future of 
America´s women. She runs a company that devises and 
manages retirement plans. ¨ We ´re making a lot of money, 
much more than our parents did. But in many areas of the 
country our houses have lost value. Many of us have been 
downsized out of jobs. We have little to expect from the 
Social Security System and we can´t think of retiring at 65 ¨ , 
says Barn. 
 Women do not put much money aside for a variety of 
reasons. They come and go in the work force, taking time off 
early to raise children and , later to tend to elderly relatives. 
When they do work, they usually earn less. However , societal 
patterns cannot be blamed for everything . The problem is also 
a refusal to think about white hair and wrinkles. 
 Before it´s too late, every woman should start thinking of 
herself. Here are some useful hints: 
1. Learn a little more about money. There are plenty of 
information sources. 
2. Start saving now. 
3. Take away a percentage from your income, as a tax you´re 
charging on yourself 
4. Avoid spending your money on useless things. 
 One last and very, very important recommendation: the 
stock market has enjoyed years of above-average growth. 
 Sometimes a downward correction happens and it may be 
for a month, a few months, a year or more. It´s impossible to 
say how and when . Build a diversified group of mutual funds 
and have reasonable expectations. 
(adapted from Reader´s Digest ) 
 
Vocabulary : 
to run : to administer \ to devise : to orientate \ to manage : 
to administer \ retirement : a time when a person stops 
working , usually because of age. \ to downsize : to reduce in 
size \ aside : apart \ to take time off : to leave \ to raise : to take 
care ; to be responsible for \ later : after a certain time \ refusal 
: rejection \ wrinkle : a line on someone´s face that forms as 
they get old \ hint : suggestion ; advice \ source : fountain ; the 
place something comes from \ income : money received from 
work or investment \ to charge : to debit\ downward : 
reduction , lower , fall. 
 
45. According to the text : 
 
(A) lots of American women can expect a solid financial 
future. 
(B) there´s not much to expect from the government policy 
of security. 
(C) there is a general devaluation of houses in the United 
States. 
(D) the great majority of American women have no jobs. 
(E) Mary Barn worked for a company that deals in retirement 
plans. 
 
46. All the options are right, except : 
 
(A) women tend to forget that they will get old. 
(B) women´s pay is inferior. 
(C) women have to take care of children . 
(D) women usually take care of elderly relatives. 
(E) women have many reasons to be in work force. 
 
Text 
 
Learn to code, it’s more important than English as a 
second language 
 
Apple CEO Tim Cook says coding is the best 
foreign language that a student in any country can learn. The 
tech executive made the remarks to French outlet Konbini 
while in the country for a meeting with French President 
Emmanuel Macron. The tech leader gave some brief 
thoughts on education: 
“If I were a French student and I were 10 years old, 
I think it would be more important for me to learn coding than 
English. I’m not telling people not to learn English in some 
form – but I think you understand what I am saying is that this 
is a language that you can use to express yourself to 7 billion 
people in the world. I think that coding should be required in 
every public school in the world.” 
Of course, it’s in Cook’s best interest to have the 
world learning how to code. He runs a tech company that 
depends on access to a constantly growing pipeline of talent. 
 CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 96 
But it could be in your interest too: studying coding could 
increase your chances of pulling in a big salary. A computer-
science education, at least in countries like the US, is one of 
the most viable and lucrative career paths open to young 
people today. 
But, Cook says, the benefits go beyond that. “It’s the 
language that everyone needs, and not just for the computer 
scientists. It’s for all of us”. He added that programming 
encourages students of all disciplines to be inventive and 
experimental: “Creativity is the goal. Coding is just to allow 
that. Creativity is in the front seat; technology is in the 
backseat. With the combination of both of these you can do 
such powerful things now.” 
Adapted from https://www.cnbc.com/2017/10/12/apple-ceo-tim-
cook-learning-to-code-is-so-important.html. 
 
47. The sentence “The tech leader gave some brief thoughts 
on education” (paragraph 1) can be correctly paraphrased in 
the following terms: 
 
(A) The tech leader created regulations on education. 
(B) The tech leader underestimated education. 
(C) The tech leader was concerned about private education. 
(D) The tech leader has been studying coding. 
(E) The tech leader stated his opinion about education. 
 
48. According to the text, choose the correct statement. 
 
(A) Creativity is not a big issue for Tim Cook. 
(B) Coding is going to be required in every public school. 
(C) Cook went to France to learn how to code. 
(D) Cook and people in general can benefit from coding. 
(E) Coding and creativity don’t make a good combination. 
 
Text 
Exercising Body And Mind at the Same Time? 
New Device Lets You Read While You Run 
 
 Engineers from Purdue University have devised a 
new system that will facilitate a very specific type of physical 
and mental multitasking — helping treadmill runners to read 
text on a display screen. 
 The system, called Reading Mate, compensates for 
constantly bobbing eyes so runners can train for a marathon 
while reading their favorite novel. 
 “Not many people can run and read at the same 
time,” said Ji Soo Yi, an assistant professor of industrial 
engineering at Purdue University. “This is because the 
relative location of the eyes to the text is vigorously changing, 
and our eyes try to constantly adjust to such changes, which 
is burdensome.” 
 Instead of increasing the size of the displayed font, 
Yi and his colleagues decided to compensate for a runner´s 
head motion. 
 “You could increase the font size and have a large-
screen monitor on the wall, but that’s impractical because you 
cannot have numerous big screen displays in an exercise 
room,” Yi said. 
 According to a report on the system published 
recently in Human Factors: The Journal of the Human 
Factors and Ergonomics Society, the engineers recruited 15 
multitasking volunteers to perform a “letter-counting” test 
while jogging on a treadmill and using Reading Mate. The 
participants were asked to tally how many times the letter 'F´ 
appeared in two lines of text nested in 10 lines of text that 
were displayed on a computer monitor. 
 While performing the test, the participants wore 
goggles equipped with infrared LEDs. An infrared camera 
tracked the motion of the LEDs, essentially recording the 
movement of the runner’s head. To compensate for the head 
motion, the displayed text was moved as the volunteers ran 
along the treadmill with their heads bobbing. 
 The researchers found those who used the Reading 
Mate system performed better at multi-tasking their physical 
and mental assignments, particularly when it came to reading 
smaller font sizes and smaller line-spaced text. 
 Besides aiding people with the novel task of reading 
while running, the researchers said their system could be used 
to assist airline pilots or those working in heavy industry. 
 “Both may experience heavy shaking and turbulence 
while reading information from a display,” Kwon said. 
“Reading Mate could stabilize the content in such cases.” 
(Adapted from http://www.redorbit.com/news) 
 
49 According to the text, which alternative is correct? 
 
(A) Reading Mate allows street runners to read their favorite 
novels. 
(B) Runners compensate for training reading novels. 
(C) Increasing the size of the displayed font was the solution 
to adjust the runner's eyes to the text. 
(D) It's not possible to install monitors in an exercise room. 
(E) It's stressing for the eyes to adapt themselves to constant 
movement when reading. 
 
Text 
 
The photography exercise book by Bert Krages 
Training your eye to shoot like a pro 
 
A while ago I was asked if I’d like to have a look at 
Bert Krages’ book. My initial thought was that it would pretty 
much be a list of ‘try this’ exercises. Well in a way it is, in 
that you really need to go out and try the exercises, not just 
read about them. In much the same way that my piano playing 
won’t improve by just buying more books about playing the 
piano… 
Try the technical exercises – a desk lamp and an egg 
really can teach you an enormous amount about the realities 
of lighting, shadows and reflected light. I’ve been a pro 
photographer since 2004 and taking the time to do some of the 
exercises has been of real benefit. 
A well-written book that is packed with useful 
images to illustrate the matters at hand. It’s nice to see the 
author didn’t fall into the trap of only including ‘perfect’ 
photos – you will look at some and think ‘I could do better 
than that’ – good! 
It’s a book for people who want to take more photos 
and increase their satisfaction from doing so. Definitely one 
to try if you feel you’re perhaps clinging to some of the 
technical aspects of photography as a bit of a safety blanket, 
to avoid the fluffy artsy stuff. 
Book Author Info. 
Bert Krages is a photographer and attorney who is 
the author of two previous photography books, Legal 
Handbook for Photographers and Heavenly Bodies: The 
Photographer’s Guide to Astrophotography. 
adapted from http://www.northlight-images.co.uk/ 
 CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 97 
50. What kind oftext is this? 
 
(A) Autobiography. 
(B) Book review. 
(C) Letter. 
(D) Recipe 
(E) novel. 
 
51. The verb To try underlined in the text can be replaced by : 
 
(A) pass away 
(B) brag 
(C) boast 
(D) attempt 
(E) neglect 
 
Text 
 
Smart traveler, expert opinion about the airport 
 
The first piece of advice is, people should always carry a good 
book. It helps to pass the time as you wait for your delayed 
flight. Don’t forget to take a sweater or a jacket on the plane. 
It can get very cold on a long night flight. And then there is 
airline food. Take a snack (cookies or fruit) with you. 
Sometimes the food is late, sometimes it doesn’t arrive at all, 
and it’s never very good. 
 
52 Based on the text, we can infer that 
 
(A) flights are always delayed. 
(B) the food served on the plane is excellent. 
(C) the airline companies never serve fruit or cookies. 
(D) people should take warm clothes, in case the temperature 
goes down on the plane. 
(E) people ought to take cold clothes in case the temperature 
goes up on the plane . 
 
Text 
 
At the library 
 
 
Today, Mike and his mom are going to the library. Mike wants 
to find a book to read. His mom wants to use a computer there. 
When they get to the library, Mike finds a book about 
detectives. He also finds a book with chapters about a friendly 
ghost. Finally, he finds a book about a man who lives in the 
woods without food or water. He puts the books on the front 
desk and waits for his mom. 
Mike's mom sits at one of the computers in the library. She 
checks her email and looks at pictures of flowers on the 
internet. Then she reads a news article on a website. 
Mike's mom leaves the computer and walks over to Mike, 
holding up something out for him. “I got that movie for us to 
watch tonight," says Mike's mom. “Are you ready to leave?” 
"Sure," Mike says, now holding the movie out in front of him. 
He puts his books and the movie on the front desk to check 
out. A librarian stands behind the counter holding an 
electronic scanner. "How long can we keep them?" Mike asks 
her. 
"Three weeks," says the librarian. 
"Cool," says Mike. 
53. Based on the books Mike finds to check out, we can tell 
that he is interested in 
 
(A) science (B) nature (C) mystery 
(D) adventure (E) drama 
 
Text 
 
While mayors around the world spend their time making 
excuses for crime, drugs and urban decline, Jaime Lerner of 
Curitiba, Brazil, tries to be modest about his city’s success. In 
1970, he started low-cost programs to build parks, control 
garbage, house the poor and develop a mass-transit system. 
“Services like parks and high-quality public transportation 
give dignity to the citizen, and if people feel respected, they 
will assume responsibility to help solve other problems”, says 
Lerner. 
 
54. According to the text: 
 
(A) Curitiba´s success has not made Lerner worldly known. 
(B) Lerner has not been able to solve crime and drug 
problems. 
(C) Lerner does not care for the poor. 
(D) Lerner’s success is attributed to his low-cost programs. 
(E) Lerner is an impolite person . 
 
55. What natural disaster are the penguins facing? 
 
 
 
(A) blizzard (B) Flood (C) Tsunami 
(D )Tornado (E) Gale 
 
Text - ESPCEX- 2017 
 
 
 
 CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 98 
A Handwritter Note From September 11 
 
 In moments of crisis, our first thoughts are usually to 
get in contact with the people we love. September 11, 2001, 
was a day when many people wanted to know that their loved 
ones were safe. At 9:37 a.m. the Pentagon was attacked by 
terrorists who crashed an airplane into the western side of the 
building. 
 Many people tried using the mobile phones that 
existed then, but few were successful. Franklin and Daria 
Gaillard (Frank and Chip ) were both members of the Air 
Force and worked at the Pentagon. They worked in different 
parts of the building and had a previous agreement that they 
would meet at their car in the parking lot if there were any 
emergency. 
 Daria was the first to arrive at the car and wrote a 
note to Franklin saying "Frank—Sweetie I am okay. I'm w/ 
my office over by the Lyndon B. Johnson Memorial Sign. I'll 
stay there till you come. Love lots & lots, Chip. "Frank found 
the note and was able to locate his wife in the aftermath of the 
attack . 
 What makes this story so interesting is the 
handwritten note. Today in our digital culture we have a 
variety of ways to let people know that we are safe. Text 
messages, voicemail, and different forms of social media can 
be used to get the information out to loved ones. 
In 2001 when these attacks happened , the cellular network 
was still growing and was not as robust as it is today. 
 This letter is just one of the many objects that The 
National Museum of American History has collected since 
2001. To learn more, visit our online exhibition September 
11th : Bearing Witness to History . 
Adapted from : http://americanhistory.si.edu/blog/handwritten-
note-september-11-2001 
 
 
56. According to the text , choose the correct statement : 
 
(A) Frank and Chip found a note on the Western side of the 
building . 
(B) Frank and Chip wrote a note together before the attack . 
(C) Frank and Chip had a meeting at the Air Force HQ. 
(D) Frank and Chip depended on a pen and paper to 
communicate. 
(E) Frank and Chip located each other using social media . 
 
57. In the sentence ¨ the cellular network … was not as robust 
as it is today ¨ ( paragraph 4 ) , the word robust means : 
 
(A) capable of producing repeated failures in bad conditions. 
(B) capable of performing without failure under a variety of 
conditions . 
(C) capable of predicting critical weather changes in other 
countries . 
(D) capable of creating standard responses to technical 
problems. 
(E) capable of manufacturing its own components in bad 
conditions. 
Text 
The New York Times 
Schools Relax Cell 
phone Bans, Nodding to Trend 
By MATT RICHTEL 
 
Lunch time means cell phone time for Gray Taylor, 15, 
and fellow students at Eastern High in Lansing, Mich. Carol 
T. Powers, NYT 
 
LANSING, Mich. – Sitting in his second-period computer 
class at Eastern High School, Gray Taylor, 15, felt his cell 
phone vibrate. To avoid being caught by the teacher, he 
answered quietly – and discovered an unexpected caller. 
 
“Why are you answering the phone in class?” Gray’s 
mother asked. He whispered back, “You’re the one who called 
me.” His mother said she had intended to leave a question on 
Gray’s voice mail. 
Such scenes are playing out across the country, as 
hundreds of high schools have reluctantly agreed to relax their 
rules about cell phones in schools. Rather than banning the 
phones outright, as many once did, they are capitulating to 
parent demands and market realities, and allowing students to 
carry phones in school – though not to use them in class. 
The reversal is a significant change from policies of the 
1990’s, when school administrators around the country 
viewed cell phones as the tools of drug dealers. In Florida, 
carrying a cell phone in school could be punishable by a 10-
day suspension. In Louisiana, it was deemed a crime, with a 
potential penalty of 30 days in jail. But now the phones have 
become tools used by parents to keep in touch with, and keep 
track of, their children. And schools are facing a more basic 
reality: it is no longer possible to enforce such bans. 
Thanks to the falling prices of mobile phones, and the 
aggressive efforts by carriers to market “family plans” to 
parents and teenagers, the phones have become so 
commonplace that trying to keep them out of schools would 
be like trying to enforce a ban on lip gloss or combs. 
Adapted from The New York Times, September 2004, 
www.nytimes.com 
 
58. According to the text, schools are now allowing the use 
of cell phones:(A) because of students ‘parents’ orders . 
(B) because drug dealers no longer use them. 
(C) In order to offer students one more tool to cheat on tests. 
(D) to help cell phone companies sell their products. 
(E) so that students can tell their parents their grades before 
getting home. 
 
59. The text says that: 
 
(A) cell phones should be set to the vibrating mode when 
unexpected callers call students. 
(B) parents use their children’s cell phone to keep in touch 
with the school. 
(C) using a cell phone in class can be punishable by a 10- 
day suspension. 
(D) students are only allowed to use their cell phone voice 
mail in class. 
(E) carrying a cell phone to school is as common as 
carrying lipstick nowadays. 
 CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 99 
 
Text 
Alcohol and Fats 
 
It's a relief to know the truth after all those 
conflicting medical studies. 
The Japanese eat very little fat and suffer fewer heart 
attacks than the British or the Americans. 
The French eat a lot of fat and also suffer fewer heart 
attacks than the British or the Americans. 
The Japanese drink very little red wine and suffer 
fewer heart attacks than the British or the Americans. 
The Italians drink excessive amounts of red wine and 
also suffer fewer heart attacks than the British or the 
Americans. 
The Germans drink a lot of beer and eat lots of 
sausages and fats and suffer fewer heart attacks than the 
British or the Americans. 
Conclusion: Eat and drink whatever you like. Speaking 
English is what apparently kills you. 
 
 
60. Analyze the sentences below and choose the correct 
answer to complete the True or False according to the text: 
 
( ) The Japanese eat less fat than the Germans. 
( ) It is not what you drink or eat that says whether you have 
a heart attack. 
( ) If you don't speak English, the globalization will kill you. 
( ) The medical studies were always conclusive. 
( ) Drinking alcohol and eating fat is good for your health. 
 
(A) T – T – F – F – F (B) T – F – F – T – T 
(C) F – F – F – F – F (D) T – T – T – T – T 
 
GABARITO 
 
1. C 
2. C 
3. C 
4 D 
5. C 
6. D 
7. B 
8. D 
9. C 
10. A 
11. A 
12. D 
13. A 
14. A 
15. A 
16. D 
17. E 
18. C 
19. D 
20. B 
21. D 
22. C 
23. A 
24. C 
25. E 
26. C 
27. B 
28. D 
29. B 
30. A 
31. B 
32. A 
33. D 
34. C 
35. D 
36. D 
37. C 
38. C 
39. D 
40. A 
41. D 
42. A 
43. E 
44. C 
45. B 
46. C 
47. E 
48. D 
49. E 
50. B 
51. D 
52. D 
53. C 
54. D 
55. B 
56. D 
57. B 
58. A 
59. E 
60. A 
 CAPÍTULO I 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 100 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CAPÍTULO II 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 101 
CAPÍTULO II – TENSE VERBS II 
 
Verb to be ( present x fast ) - there to be ( present , past , 
future ) - Past Continuous - Simple Past - Present Perfect 
( part 1) + review 
 
To Be ( present) 
 
Forma 
Afirmativa 
Forma 
Interrogativa Forma Negativa 
I am / I´m 
easygoing. 
Am I creative ? I´m not bossy. 
You are / You´re 
vain. 
Are you jealous? You aren´t 
selfish. 
He is / He´s 
weird. 
 Is he serious ? He is not /He 
isn´t brave 
She is/ She´s 
funny. 
Is she demading? She is not /She 
isn´t dull
It is / It´s awful. Is it expensive? It is not/ It 
isn´t cheap.
We are/ We´re 
tired. 
Are we stupid? We are not /We 
aren´t ill
You are / You´re 
sick 
Are you crazy? You are not 
/You aren´t late
 
TO BE ( PAST ) - O VERBO NÃO NECESSITA DO 
AUXILIAR DID NAS FORMAS INTERROGATIVAS E 
NEGATIVAS. BASTA INVERTER A POSIÇÃO NA 
NEGATIVA E ACRESCENTAR O NOT NA FORMA NÃO 
ABREVIADA. 
 
*** Observação 1 - USAREMOS WAS ou WERE 
 
*** Observação 2 - I / HE / SHE / IT = WAS / WAS NOT / 
WASN´T 
 
*** Observação 3 - WE / YOU / THEY = WERE / WERE 
NOT / WEREN´T 
 
FORMA 
AFIRMATIVA 
FORMA 
INTERROGATIVA 
FORMA 
NEGATIVA 
I was Was I ? I was not / I wasn´t 
You were Were you ? You were not /weren´t 
He was Was he ? He was not /wasn´t 
She was Was she ? She was not /wasn´t 
It was Was it ? It was not /wasn´t 
We were Were we ? We were not / weren´t 
You were Were you ? You were not /weren´t 
They were Were they ? They were not /weren´t 
 
 
Aff : They were anxious last weekend. 
Int : Were they anxious last weekend ? 
Neg : They were not /weren´t anxious last weekend. 
 
Aff: The movie was great . 
Int : Was the movie great ? 
Neg : The movie was not \ wasn´t great . 
 
 THERE TO BE ( present x past ) 
 
o There to be que muitas vezes é confundido com o To have. 
O There to be divide-se em: There is ( singular) e There are 
( plural). 
 
O To have quer dizer : tem - Usaremos em caso de posse. 
 
Ao usarmos o There To Be no presente, temos que ter cuidado 
ao com essa estrutura, pois quando usarmos o There is o 
substantivo tem que estar no singular para acompanhar o 
verbo e no There are o substantivo tem que estar no plural. 
 
A tradução no entanto do ¨there is ¨ pode ser : há ou existe e 
a do ¨there are ¨ pode ser há ou existem. 
 
Aff: There is a very good movie on tv tonight. 
Int: Is there a very good movie n tv tonight ? 
Neg: There isn´t a very good movie on tv tonight. 
 
Aff: There are several expensive stores at ViIllage Mall. 
Int: Are there several expensive stores at Village Mall ? 
Neg: There aren´t expensive stores at Village Mall. 
 
 There Was ( singular , past ) X There Were ( plural , past ) 
 
Aff : There was a child nearby your house . 
Int : . Was there a child nearby your house ? 
Neg : There was not /wasn´t a child nearby your house. 
 
Aff :There were many ferrets at that store. 
Int:. Were there many ferrets at that house ? 
Neg: There weren´t many ferrets at that store. 
 
THERE TO BE - FUTURE 
 
Aff : There will be a terrfic movie on tv tonight 
Int : Will there be a terrific movie on tv tonight ? 
Neg: There will not be / there won´t be a terrific movie on tv 
tonight. 
 
Aff: There will be an interesting play at Miguel Falabella 
theater. 
Int : WIll there be an interesting play at Miguel Falabella 
theater ? 
Neg: There will not be an interesting play at Miguel Falabella 
theater. 
 
PAST CONTINUOUS : 
 
É formado pelo passado do verbo TO BE + ING . 
 
I – HE – SHE – IT ( was ) / WE- YOU – THEY ( were ). 
 
Eg1.: They were withdrawing some money. / She was 
sweeping the house. 
 
Formas : 
 
Aff. She was searching for an article in the paper. 
Int . Was she searching for an article in the paper ? 
 
Neg. She was not (wasn´t ) searching for an article in the 
 CAPÍTULO II 
 
 
 
 “Nenhuma deficiência resiste ao trabalho” - Bernardinho 102 
paper. 
 
*** OBSERVAÇÃO 1 – O Past Continuous é usado para 
expressar ações que estavam ocorrendo num determinado 
momento do passado. 
Eg 2.: They were bleeding 5 min ago . 
 
*** OBSERVAÇÃO 2- Ações que estavam acontecendo 
quando outra ação aconteceu. 
Eg 3.: They were having brunch when I got home . 
 
*** Observação 3 – Duas ações que estavam acontecendo ao 
mesmo tempo. 
Eg 4 .: She was stealing my umbrella while I was going to 
the restroom. 
 
 
PAST - GOING TO = Verbo To Be + GOING TO + Verb 
 
*** PAY ATTENTION - Usaremos para dizer que uma ação 
ia acontecer, mas por um motivo qualquer , ela não aconteceu. 
Muitos alunos quando fazem conversação , especialmente , 
nos cursos de inglês , não sabem estruturar esse tempo verbal 
, começam a gaguejar ou muitas vezes ficam calados , 
pedindo uma ajuda. Imagine que você ia falar algo , mas não 
disse... como você diria isso ? 
 
Eg 5.: I was going

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