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Farmacodinâmica I - II - III - IV

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Conceito: compreender os diferentes aspectos 
relacionados ao modo de ação de fármacos. 
Específicos: 
- Definir e compreender as diferentes formas de 
interação entre os fármacos e seus alvos que resultam 
no efeito terapêutico; 
- Discutir aspectos relacionados à seletividade e 
especificidade; 
- Discutir as interações fármaco-receptor e suas 
consequências na função celular 
- Discutir o efeito dos fármacos como moduladores de 
funções fisiológicas 
- Discutir aspectos quantitativos e qualitativos da 
interação fármaco-receptor. 
 
 
Farmacocinética: “o que o organismo faz com o 
farmaco”. 
Farmacodinâmica: “o que o fármaco faz com o 
organismo”. Estuda a relação entre a interação do 
fármaco com seus alvos e as consequências desta 
interação. 
 Alvo ≠ Receptor 
Alvos Farmacológicos: são sítios de ligação que 
possuem características químicas especificas que 
permitem a ligação do fármaco resultando em efeitos 
através de alteração da função fisiológica. 
A grande maioria dos sítios de ligação - as proteínas 
alvo proteicos para ligação de fármacos: 
receptores – enzimas - moléculas carreadoras – 
canais iônicos. 
Receptores: moléculas proteicas cuja função é 
reconhecer os sinais químicos endógenos e gerar 
respostas a eles. Receptores fisiológicos. 
QUEM SÃO OS ALVOS PROTEICOS 
PARA LIGAÇÃO DE FÁRMACOS 
 
 
 
 
 
 
1. Receptor Nicotínico 
Conhecido como receptor ionotrópico, pois tem uma 
proteína com várias subúmidas, e um canal iônico no 
meio (A). Temos sítio de ligação para a substância 
endógena (Ach) e uma vez que essa acetilcolina se liga 
nesses sítios, temos uma mudança de conformação 
dessa proteína fazendo com que os poros se abram e 
permita a passagem de íons. 
 
Basicamente, essa comunicação intracelular entre 
fármaco-receptor que ocorre (A), essa produção de 
sinal é decorrente de alterações de conformação 
desses alvos e receptores. 
 
 
 
2. Receptores β-adrenérgico 
 
Farmacodinâmica 
alvos 
receptores 
●Agonista ●Agonista parcial ● Agonista inverso ● Antagonista competitivo ● Afinidade ● Eficácia ● Antagonismo 
 
FARMACODINÂMICA x FARMACOCINÉTICA 
 
1. - Receptor nicotínico 
2. - Receptores b-adrenérgico 
3. - Enzimas 
4. - Moléculas carreadoras 
Conhecido como receptor metabotrópico, possui uma 
noradrenalina ali no meio (cadeia vermelha) que fez um 
esquema com os receptores (tubos azuis) de forma que 
se liguem (ligação química). 
 
3. Enzimas 
Exemplo: acetilcolinesterase 
Inativadora da acetilcolina. 
 
Se pegarmos uma substancia que bloqueie de alguma 
forma essa enzima, ela vai deixar de catalisar uma 
determinada reação, ou seja, alterar sua reação 
fisiológica. Mas a função primária dessa enzima é 
catalisar reações e por isso se chama de receptor. 
*no final, percebe-se que todas essas interações com 
esses diferentes alvos proteicos, vão se certa forma 
interferir em algum ponto uma interação entre um 
mediador químico e um determinado receptor.* 
4.Moléculas carreadoras: NET, DAT, 
SERT 
São outros tipos de alvos. Exemplo: 
 
recaptada, e não sendo recaptada ela fica mais tempo 
na fenda sináptica e gerando uma consequência 
fisiológica. 
Canais iônicos: permitir passagem de ions. Existem 
vários canais iônicos, por exemplo o canal sódio 
dependente de voltagem: 
 
Seu papel é permitir entrada de sódio diante de uma 
despolarização, e permitir a propagação de sinal. Pode 
bloquear esse canal ionico? Pode, os anestésicos 
locais bloqueiam canais de sódio dependentes de 
voltagem. Mas a função primária desse canal de sódio 
depenente não é receber alguem, e sim para sair, por 
isso esse tipo de canal ionico não é um receptor. 
Exemplo de canal receptor nicotínico: é um canal 
iônico mas tem um sitio de ligação para um mediador. 
 
INTERAÇÕES FÁRMACO – RECEPTOR 
O farmaco diante do receptor vai formar um 
complexo Farmaco-Receptor que pode resultar ou 
não em um efeito. 
 
Exemplo: Adrenalina - ela pode interagir tanto com 
receptores β quanto os receptores α . Uma vez que 
ela aativa se ligando nesses receptores, vai mudar a 
conformação da proteína e ativar uma cascata de 
sinalização intracelular. Essa cascata de sinalização 
intracelular é diferente da cascata de ligação mediada 
pela adrenalina no receptor alpha. Logo, entende-se 
que precisamos de uma substancia (epinefrina) que se 
ligue no receptor (beta adrenérgico) por afinidade e 
com capacidade de mudar a conformação da proteína 
e promover uma sinalização intracelular que no qual 
será responsável pelo efeito. Há algumas substancias 
que pode se ligar ao receptor e não desencadear 
resposta. 
Quem define o efeito não é o fármaco e sim o 
receptor e muito mais que o receptor, a via de 
transdução de sinal acoplada ao receptor. 
Temos a serotonina 
liberada que pode 
reagir com 5-HT 
receptores. A principal 
forma de término de 
ação da serotonina é 
pelo processo de 
recaptação e se 
bloquear essa ptn de 
recaptação, essa 
serotonina não vai ser 
 (β) (α) 
 
Então por exemplo, a mesma adrenalina pode causar 
relaxamento do musculo liso mediado pelo receptor 
beta quanto gerar contração do musculo liso pelo 
receptor alpha1. 
ESPECIFICIDADE x SELETIVIDADE 
 
 
A diferença da adrenalina para noradrenalina faz com 
que ela tenha afinidade – a capacidade e se ligar e 
troca de sinal em receptores beta que a noradrenalina 
não tinha anteriormente (beta 2). 
Resumindo, pequenas alterações nas estruturas desses 
compostos podem mudar as atividades deles. Muitas vezes 
essas alterações nas atividades deles não muda 
necessariamente a capacidade de ativar determinado 
receptor, mas pode fazer que precise de doses maiores para 
produzir efeito. 
 
RELAÇÕES ENTRE OCUPAÇÃO 
DOS RECEPTORES E EFEITO 
Estudamos a ligação através de uma curva de 
ligação, pegamos o composto, colocamos diante de 
um receptor e teremos o perfil de curva. Ou seja, 
conforme aumento a concentração da substancia do 
fármaco, aumentamos a ligação FR ate que ocorre 
uma saturação. 
• Bmax – capacidade de ligação, densidade de 
receptores; 
• Kd – afinidade 
• Aplicações – redução ou aumento do n° de 
receptores 
 
 
Se analisarmos essa curva da figura B tiramos 2 
parametros: 
1. Bmax (ligação maxima representando a 
saturação)- Porque satura? Porque apesar de 
conseguir aumentar a concentração de fármaco, o n° 
de receptores é finito e acaba. Então esse Bmax acaba 
basicamente definido pelo n° de receptores para 
aquele determinado farmaco, ou seja, do ponto de 
vista farmacodinamico o significado dele é refletir de 
forma indireta o n° de receptores. 
2. Kd ( constante de associação do fármaco) - na 
figura temos a ligação e o eixo x formado e daí 
tiramos uma concentração do farmaco capaz de 
produzir uma ligação de 50% da ligação máxima, e 
um pontinho dessa curva vermelha que será o Kd. Ou 
seja, o Kd significa que tem-se 50% de receptores 
ligados aos farmacos e 50% de receptores não ligados. 
 
Tranformando esse eixo de ligação em Log da 
concentração, essa hipérbole se transforma em 
sigmóide (Figura C ) é mais fácil de visualizar a 
concentração do fármaco que produz 50% da ligação 
máxima (Bmax). 
 imagine que tem dois fármacos e calcular essa 
concentração (o Kd dele) e imagine uma outra curva 
acima dele do segundo fármaco em que o Kd estiver. 
Nesse segundo fármaco o Kd dele é menor do que o 
primeiro fármaco, e significa que um fármaco de 
concentração menor e capaz de produzir uma mesma 
ligação que o outro fármaco produzia em uma 
concentração maior. Isso reflete que: quanto menor 
for o Kd, significa que precisa de uma menor 
concentração para ocupar receptores porque tem 
maior relação química do farmaco como receptor 
(afinidade), e por isso que quanto menor o Kd, maior a 
afinidade do fármaco pelo seu receptor. 
RESUMINDO: o Kd representa a constante de dissociação do 
fármaco obtida a partir de uma curva de ligação. Do ponto 
de vista farmacodinâmico, o significado dele é representar 
afinidade do fármaco pelo seu receptor. 
Falando agora da segunda parte das RELAÇÕES ENTRE 
OCUPAÇÃO DOS RECEPTORES E EFEITO: sistema de 
banho de órgão isolado. 
Uma vez que o fármaco se liga ao receptor ele vai 
produzir efeito. 
 
Conforme aumenta a concentração do fármaco, o 
efeito vai aumentando (linha vermelha) até o momento 
que ocorre uma saturação (quando chega la em cima) e 
essa saturação ocorre podendo ser pelo fato de ter 
acabado os receptores disponíveis e tem correlação 
direta com ligação, ou outa explicação é a perda de 
sinal. 
O gráfico é de concnetração do farmaco com a 
resposta que ele produz. Na curva vermelha vemos 
que conforme aumenta a concentração de farmaco e 
produziu efeito ate que chegou no máximo, que neste 
caso chamamos de Emax (que está igual à resposta 
tecidual que estpa em 100) . Outro ponto que temos é 
conforme a concentração de fármaco que vai produzir 
50% do Emax, que chamaremos de Ce50. 
Ce50 – parametro de potencia. Repare que a Ce50 do 
farmaco da linha verde é menor do que a Ce50 do 
farmaco da linha vermelha; significa que o verde é 
mais potente que o vermelho, ou seja, o CE50 é 
medida de potencia e Emax reflete a capacidade que 
o fármaco em de produzir efeito. 
 
 
Existem duas curvas diferentes, uma delas é a curva de 
concentração e efeito do fármaco (A) e fármaco ligado 
ao receptor (B). 
 
A curva A é mais complexo, representa efeito que 
depende tanto da ligação quanto da tradução de sinal, 
que nos dá Emax (efeito máximo que fármaco produz) 
• Emax igual a 100 temos agonista pleno 
• Emax menor que 100 do efeito máximo, temos 
agonista parcial. 
• Se não produz efeito nenhum, concentração 
do fármaco sem efeito, temos antagonista. 
 
 
Essa curva B tem fármaco-receptor que nos dão 
parâmetros específicos, onde Bmax (saturação onde 
todos os receptores ocupados), Kd (constante de 
dissociação do fármaco) que representa a quantidade 
de concentração que leva a 50% da ocupação máxima 
do Bmax. 
Emáx 
CE50 
ASPECTOS QUANTITATIVOS DAS 
INTERAÇÕES FÁRMACO-RECEPTOR 
 
1. REAÇÃO DE BINDING – EQUAÇÃO DE 
HILL-LANGMUIR 
 
 
 
 
 
 
 
Temos uma hipérbole determinada pela equação de 
Hill-Langmuir. A proporção de receptores ocupados 
(pA) vai depender da concentração de fármaco (xA), 
ou seja, quanto mais fármaco tiver maior a chance de 
interagir com receptor, e vai depender também da 
afinidade do fármaco (Ka mesma coisa que Kd). 
Esse Ka reflete a afinidade do farmaco-recetor, ou 
seja, quanto menor for o Ka ou Kd maior a afinidade, 
logo, quanto maior o Kd maior a ocupação. 
A ocupação depende de concentração de farmaco e 
afinidade de farmaco pelo receptor. 
 
2. Ligação quando mais de um 
fármaco está presente 
 
 
Quando se tem o antagonista junto na mesma 
preparação, porque se desloca a curva para direita? 
Pois o novo fármaco possui uma determinada 
concentração e uma determinada afinidade pelo 
receptor, então a ocupação por aquele agonista (pA) 
vai depender não só da sua própria concentração (xA) 
e da sua própria afinidade pelo receptor (Ka), como 
também vai depender da concentração do 
antagonista (xB) e da afinidade desse antagonista tem 
pelo receptor (Kb). 
 
Mas a afinidade pelo receptor não vai mudar, então o 
que vai interferir na ocupação dos receptores pelo 
agonista será a concentração do antagonista (Xb) 
presente; por isso conforme for aumentando a 
concentração de antagonista vai deslocando essa 
curva de agonista para direita. 
 
3. O grau de desvio para a direita 
em escala algorítmica representa a 
razão rA 
 
Na figura A, quanto maior for essa concentração de 
antagonista maior a deslocação da curva de agonista 
(↑Ce50 do agonista). 
Pode estabelecer uma razão entre CE50 original (linha 
azul 0) que é a concentração que precisava para obter 
50% do efeito máximo, e essa nova CE50 estabelecida 
na presença de determinada concentração de 
antagonista. Logo, tinha CE50 com zero de 
antagonista e tem uma nova CE50 de agonista na 
presença de 10-8 de antagonista, depois tem-se uma 
nova CE50 na presença de 10-7 na presença de novo 
antagonista e assim por diante... 
Essa relação entre CE50 nova e CE50 original, 
chamamos de razão de dose que reflete esse grau de 
desvio. 
 
 
Se pegarmos essa razão de dose e colocarmos num 
gráfico, vamos perceber que essa contagem de razões 
de dose geradas por diferentes concentrações de 
antagonista segue em formato linear (reto). 
Quando se tem uma curva de ligação definimos alguns 
parametros (Kd e Bmax). Um agonista tem afinidade 
pelo receptor, entao se colocar ele junto do receptor 
e fizer uma curva de ligação desse agonista, vamos 
tirar o Kd do agonista e o Bmax está presente na 
curva. Se por um acaso colocarmos um antagonista 
(uma curva de ligação antagonista) vamos tirar o Kd 
desse antagonista pois na curva de ligação não teve 
efeito. 
 
 
 
 
 
O que diferencia o antagonista do agonista é a 
capacidade de produzir efeito. Na curva de ligação 
definimos a afinidade de agonista e afinidade de 
antagonista. 
Uma medida de potencia para o agonista é o CE50 
(quanto menor a CE50 maior a potencia do fármaco) que é 
decorrente da ligação e também da tradução de sinal 
porque é uma concentração do farmaco agonist que 
produz 50% do efeito máximo. 
Se tivermos o antagonista que não tem atividade 
intrinseca, entao não da pra calcular a CE50 do 
antagonista, logo, como medir a potencia de 
antagonista? 
1° - saber que a CE50 é consequencia de ligação e 
tradução de sinal (Kd só de ligação). 
2° - se o antagonista não induz tradução de sinal, 
podemos chegar a conclusao que a potencia de um 
antagonista é diretamente relacionado a sua 
afinidade pelo receptor/ pelo Kd. 
Kd é uma medida de afinidade que retira-se de uma 
curva de ligação (antagonista e agonista), a potencia 
retiramos da curva de concentração efeito de agonista 
(CE50), como antagonista não produz efeito 
precisamos determinar um novo parametro para 
determinar essa potencia do antagonista. 
 
 Antagonista – diminuir efeito do agonista. 
 
 
Se a razão de dose for igual a 2 significa que 2-1=1 e 
Log de 1 = 0. 
Ou seja,quando tiver uma concentração de 
antagonista igual seu Kd, temos uma razão de dose=2 
e um ponto cruzará o eixo das abcisas, e esse ponto 
será igual ao Kd do antagonista. É através dessa curva 
de concnetração de efeito do antagonista que 
consegue determinar o kd do antagonista sem fazer 
uma curva de ligação. O foco é determinar a potencia 
do antagonista que esta diretamente relacionada ao 
Kd (Afinidade). E calcula-se assim: 
 
 
 
 
 
A concentração de 
antagonista que induzir 
uma rA=2 do agonista, 
esse valor vai ser igual ao 
do Kd. Então quando 
pegar uma concentração 
de antagonista = kd, 
vamos induzir o 
deslocamento da curva 
de agonistas 2x numa 
razão de dose = 2. Aí é 
onde entra o Log. 
 
 ANTAGONISMOS 
 
FORMAS DE ANTAGONISMO 
 
1. Antagonismo Competitivo 
Reversível 
 
Temos o recepor (quadradinho vermelho) e um sítio 
rceptor em que tanto agonista quanto antagonista 
vao competir por este sítio. O Antagonismo Reversível 
na presença de uma concentração fixa de antagonista, 
temos o deslocamento a curva concentração-efeito do 
agonista para a direita sem alteração da inclinação ou 
diminuição do Bmax. É reversível pois a ligação do 
antagonista comsitio de ligação é relativamente fraca, 
entao se aumentar a concentração do antagonista 
desloca-se o agonista e consegue restabelecer a 
conexão do sítio-receptor. 
 
Pode ter um antagonista competitivo e estar fazendo 
o efeito direto, mas pode usar o antagonismo 
competitivo para modular uma função fisiologica de 
forma indireta. Lembre-se: 
Fármaco com autorização (?) do receptor produz a 
ligação e depois o efeito. 
Muitas vezes, mesmo de forma indireta, aumenta-se a 
disponibilidade do fármaco ou de um mediador 
endógeno para que ele aumente sua chance de se 
ligar com o receptor, ou seja, de certa forma 
interferindo. 
Exemplos 
❖ Acetilcolina 
 
O neurotransmissor acetilcolina interage com 
receptores muscarínicos e com receptores 
nicotínicos, quando aumenta a quantidade de 
acetilcolina nos receptores muscarínicos, temos alta 
atividade parassimpática, levando ao aumento da 
motilidade gastrointentinal, aumento da salivação, 
etc. Quando ela interage com os receptores 
muscarínicos, se administrado o antagonista 
competitivo reversíve Atropina, reduz a motilidade 
gastro e a salivação. A acetilcolina quando interage 
com receptores nicotínicos induz a contração 
muscular, se adm o antagonista competitivo 
Tubocurarina leva ao relaxamento muscular pois 
diminui a chance da acetil inteagircom esses 
receptores. 
 
❖ Noradrenalina 
 
A noradrenalina interage com receptores Alfa 1 e isso 
promove vasoconstrição, e eleva a PA. Se adm o 
antagonista competitivo reversível Prasozin, abaixará 
a PA e relaxamento as arteríolas. 
❖ Morfina 
 
 
Morfina é agonista de receptores opióides Mu, a 
morfina em altas doses pode causar depressão 
respiratória e adm seu antagonista Naloxona. 
2. Antagonismo Competitivo 
Irreversível 
Se ligam no mesmo sítio receptor porém o 
antagonista vai estabelecer uma ligação muito forte 
com esse receptor, e dessa forma não adianta 
aumentar a concentração de agonista já que não vai 
conseguir deslocar esse antagonista (ele faz ligação 
covalente com o receptor). Como consequencia disso, 
 
Curva Concentração-Efeito de um agonista: 
 
Agonista sozinha (1° linha) lá em cima obteve um 
efeito de resposta máxima tecidual (chegou lá nos 
100), e quando colocamos esse agonista na presença 
de um antagonista irreversível, percebemos 
justamente a redução do efeito máximo, e é essa a 
caracteristica do antagonismo reversível!! 
Existem também os receptores de reserva. 
Para produzir o efeito máximo igual a respota 
máxima tecidual, o agonista não precisar ocupar 
todos os receptores e se tiver antagonista com a 
concentração muito baixa , pode ser que mesmo 
ocupando uma parte dos receptores, ainda consiga 
atingir o efeito máximo igual a resposta máxima 
tecidual do agonista. O antagonista irreversível 
diminui a chance do agonista interagir com os 
receptores e ter resposta-efeito máximo. 
Ponto de vista clínico de Antagonismo 
Irreversível: 
❖ Fenxibenzamina – antagonista alfa-
adrenérgico 
Dificil de achar, mas presente em algumas toxinas, 
mas no ponto de vista terapêutico o fenxibenzamina 
com antagonista alfa-adrenérgico. 
 
Os opioides são medicamentos com efeitos analgésicos e sedativos potentes 
Tumor de adrenal com grande aumento de liberação 
de catecolamina que leva ao aumento a hipertensão 
crônica, e isso faz uma condição permanente de 
hiperestimulação nos receptores adrenérgicos e 
administra o antagonista receptor alfa-adrenergico 
competitivo irreversível . 
 
3.Antagonismo Não–Competitivo 
 
Dois compostos (triangulo e bolinha) interagindo com 
o mesmo receptor (quadrado vermelho), mas em 
sitios diferentes, chamamos de modulação alostérica 
negativa onde a interação de um composto em outra 
parte de um receptor vai modiificar a ação do 
agonista. 
Podemos ter várias situações na curva de agonista na 
presença de antagonista, uma delas é a redução de 
efeito máximo pois como não stao competindo pelo 
mesmo sítio então não adianta aumentar a 
concentração de agonista porque se a interação dele 
com o receptor de certa forma prejudicar a 
capacidade do agonista em se ligar ao receptor p/ 
traduzir sinal, como o sítio é diferente então não 
adianta aumentar a quantidade de agonista porque 
não vai superar o bloqueio. 
QUAL INTERESSE DESSES 
COMPOSTOS/MODULADORES ALOSTÉRICOS? 
Existem vários laboratorios desenvolvido esses 
moduladores alostericos com diferentes objetivos: 
 
Na verdade, quando estou modulando um outro sitio 
receptor, a possibilidade de modulação aumenta 
bastante. Exemplo: um receptor acoplado a um canal 
ionico (receptor de glutamato); glutamato se liga ao 
receptor AMPA (?) que abre um canal de sódio. Se 
utilizar um antagonista competitivo impedirá a 
função do glutamato, mas se só modificar a 
conformação desse canal talvez consiga respostas 
mais graduadas, como assim? Consiga diminuir um 
pouco a função do receptor mas sem comprometer a 
função fisiologica. A função dos moduladores 
alostéricos é tentar respostas graduadas a 
antagonistas competitivos. 
 
4. Antagonismo Indireto 
 
Temos o Agonista que se liga no receptor e vai ativar 
uma cascata de sinalização intracelular(setinha para o 
efeito), e neste caso o antagonista não vai interagir 
com o receptor, ele vai de certa forma interferir na 
cascata de sinalização gerada ali pelo agonista, 
impedindo o efeito. 
Cuidado, como não existe competição, se pegar o 
antagonista e colocar em uma preparação de ordem 
isolada (grafico preto) muitas vezes não veem 
redução de efeito máximo, então não adianta 
aumentar a concentração de agonista, pois vai chegar 
um momento que não vai conseguir traduzir sinal. 
(podem confundir com curva de ligação). 
Exemplo de Antagonista Indireto: Beta Adrenergico 
(noradrenalina) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A noradrenalina sob o receptor Beta-Adrenérgico vai 
promover a contração do musculo cardíaco (Ca2+) 
mediante uma via de sinalização dependente de 
calcio, ou seja, atiivação de ptn quinase dependente 
de cAMP-PK que vai fosforilar o canal de cálcio que 
será importante para a contração muscular. 
Se bloquear esse canal de cálcio mesmo que a 
noradrenalina se ligue ao receptor Camp-pk ativando 
a cascata de sinalizaçao até um certo ponto, o vetor 
final será impedido de produzir seu efeito. 
 
5.Antagonismo Fisiológico 
 
O agonista e outro agonista que produzem respostas 
antagonicas. Por exemplo, a noradrenalina induz 
taquicardia e acetilcolina induz bradicardia e ambos 
são agonistas, mas seu efeitos são antagonicos. 
Exemplo de situação: mecanismo de secreção ácida 
gástrica: 
 
A célula ECS que libera Histamina e que vai interagir 
com receptor H2 que estão presentes nas celulas 
parietais que vão produzir a secreção ácida. A 
histamina é um agonista, se adiministrar um 
antagonista competitivo ( Bloqueador H2 - ranitidina), 
impedirá a ação da histamina realizando antagonismo 
competitivo reversível pois estão no mesmo sítio. 
Se bloquearmos a bomba de prótons (B em verde lá 
embaixo) em relação à histamina, estabeleceremos 
um antagonismo funcional, porque apesar de 
estimular a celula parietal a liberar ácido, estamos 
com Hidrogenio+ bloequeado então não vai adiantar 
nada liberar histamina. 
O inibidor de prótons também exerce uma função de 
antagonista em relaçao a histamina. 
Exemplo 1: antiinflamatórios esteroidais AINEs que 
inibem a sintese de prostaglandinas. Essas 
prostaglandinas são agonistas de alguns receptores 
que estão na celula que libera histamina, e sua 
função é de diminuir a secreção de histamina e 
regulam a secreção ácida. Mas um dos efeitos 
adversos dos AINEs são aumento de secreção ácida 
gástrica, pois elas diminuem a sintese de 
prostaglandinas que é um regulador que vai 
influenciar a secreção ácida-gástrica. 
Logo,se adm um antagonista do receptor de 
histamina, estará estabelecendo o antagonismo 
funcional em relação a aquele efeito adverso dos 
AINEs que é reduzir a sintese prostaglandina e 
aumentar a ecreção ácida-gastrica, entao se diminui a 
secreção ácida-gastrica estabelecemos uma forma de 
antagonismo ali. 
 
6.Antagonismo Químico 
Agentes quelantes – dimercaprol se liga a metais 
pesados. 
 
 
 
EFEITO COMBINATÓRIO 
Interações entre fármacos: 
• Associações com finalidade terapêutica. 
• Interações indesejadas 
5-20% das reações adversas de fármacos 
30% das reações adversas fatas devido à interação. 
 
1. ASSOCIAÇÃO DE FÁRMACOS 
- Vantagens: melhoria da eficácia terapêutica e 
redução de efeitos tóxicos. 
- Desvantagens: perda da eficácia terapeutica e 
aumento da toxicidade. 
2. INTERAÇÕES ENTRE FÁRMACOS 
Há dois tipos de interações, farmacodinamica e 
farmacocinética. 
- Farmacodinâmica: modificação do efeito 
farmacologico sem alterar/modificar a concentração 
no liquido inersticial (local de ação). 
Tinha um fármaco de determinada concentração e 
está chegando no alvo com a mesma concentração 
que chegava anteriormente, mas devido a alguma 
interação farmacodinamica o efeito dele esta sendo 
aumentado ou diminuido. 
- Farmacocinética: alteração da concentração de 
fármaco no local de ação. 
Um farmaco sozinho atingiu uma concentração x do 
alvo, na presença de um outr fármaco essa 
concnetração diminui ou aumenta. Se a concentração 
no local de ação aumentar ele terá mais chance de 
interagir com receptor e produzir efeito maior e 
muitas vezes se aproximar da faixa de toxicidade. O 
contrário é verdadeiro, se a concentração no local de 
ação diminuir, associamos a perda de eficacia 
terapeutica. 
O tipo de interação não tem nada a ver com 
antagonismo ou sinergismo. 
 
SINERGISMO x ADIÇÃO x ANTAGONISMO 
Em uma situação contrária dessas, quando dois 
fármacos se associam produzem efeito maior e mais 
qualitativo e chamamos isso de sinergismo. 
Se associar dois fármacos diferentes que geram efeito 
no mesmo sentido, mas não existe nem o aumento de 
efeito de cada um e nem a redução de efeito 
individual, isso chamamos de adição. Soma dos dois 
efeitos, mas sem aumentar ou diminuir o efeito de 
cada um individualmente. 
 
 
Temos fármaco A e B que produzem efeito igual. Se 
pegarmos efeito de A (50%) e efeito do B (50%) 
temoso que chamamos de adição. 
Se pegarmos A e administrei junto com B e ao invés 
de dar 100, deu algo maior chamamos de sinergismo. 
Na coluna cinza o efeito dos dois fármacos deu 
resultado menor que 100, chamamos então de 
antagonismo. 
 
EFEITO COMBINADO DE FÁRMACOS 
A adição ser exata a 100 é quase impossivel chegar 
nesse valor exato, logo, chamamos de adição quando 
o valor é dentro de uma certa faixa, geralmente dá 
105 ou 190 está ainda dentro do que consideramos 
adição. 
 
Conforme aumentamos a concentração de alguma 
droga A e droga B, vemos os efeitos. 
 
VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS 
INTERAÇÕES DE FÁRMACOS 
1. Vantagens das sinergias : 
➔ Aumento da eficácia terapeutica: associa 
duas substancias com mecanismos de ação 
distintos mas produzindo efeitos do mesmo 
sentido e melhora a eficácia. 
 Ex.: sulfa + trimetropin 
➔ Redução de efeitos tóxicos: associa 
compostos diferentes para reduzir efeitos 
opadversos que um deles possa produzir. 
Ex.: associação de sulfas reduz a cristalúria 
➔ Obtenção de maior duração do efeito: a 
probenicida vai impedir/diminuir a excreção 
de penicilina e com isso tem maior efeito de 
duração da penicilina. 
Ex.: probenicida + penicilinas 
➔ Combinação de latência curta com duração 
prolongada 
Ex.: Penicilina G cristalina + penicilina G procaína 
➔ Impedimento ou retardo de surgimento de 
resistencia bacteriana: 
Ex.: esquema tríplice de antitubrculosos 
➔ Impedimento ou retardo do surgimento 
células malignas 
Ex.: esquemas com multiplos antineoplásicos 
➔ Inibição da multiplicação viral 
 
2. Vantagens dos Antagonismos 
➔ Anulação do efeito indesejavél de 
determinado fármaco (efeito corretivo): 
Ex.: diurético expoliador + poupador de potássio 
 
➔ Inativação de compostos causador de 
intoxicação 
Ex.: naloxona x morfina 
 
3. Desvantagens das Interações 
➔ Somação dos efeitos indesejáveis 
Ex.: antidepressivos tricíclicos + antiparkinsonianos 
ambos liberam a transmissão de monaminas 
(noradrenalina) e com isso esses efeitos se somam e 
porque são efeitos diferentes, o antiparkinson é um 
precursor de noradrenalina o antidepressivos impede 
a eliminação da nora. 
➔ Redução da eficácia terapêutica 
Ex.: quando um individuo vai realizar uma consulta 
médica e faz uso de algum medicamento em casa 
(chá) e esse produto tem susbtancias que podem 
interagir com medicamentos e causar redução ou 
efieto toxico na pessoa. 
Interações Farmacocinéticas: absorção – distribuição 
– biotransformação – excreçao. 
 
Absorção :
 
Ca++ com tetraciclinas forma um aglomerado 
insoluvel. 
 
Se tem uma substancia que é bem absorvida no 
estomago e uma subst que aumenta o esvaziamento 
gástrico, vao acabar diminuindo a absorção do 
composto. 
 
 Inibidores – claritromicina, eritromicina, verapamil 
Indutores – Rifampicina, Erva de São João (PGP) 
Ex.: diminuiçao das concnetrações de digoxina. 
 
 
 
flora pra ser ativado.Ou se deixar de aativar uma 
parte dos compostos que estao ali (que seriam 
inativados pela flora) pode aumentar a concnetração 
de farmaco que sera absorvida. 
 
Distribuição 
1 – fluxo sanguineo 
2 – ligação tecidual 
3 – ligação as proteinas plasmáticas 
4 – transporte ativo para o local de ação 
 
Ligação as proteinas plasmáticas: Fenilbutazona 
(maior afinidade) x Varfarina 
A parte que chega no tecido para produzzir efeito é a 
parte livre, então se tivermos um composto com alta 
taxa de ligação as proteinas plasmáticas, ou seja, 
muito pouco livre e deslocar essas ptn, isso aumenta 
muito a concentração do farmaco no sangue e isso 
aumenta a quantidade de farmaco que chega no alvo, 
podendo causar algum tipo de toxicidade. Por 
exemplo: varfarina – um anticoagulante com alta taxa 
de ligação as proteinas plasmáticas; Fenilbutazona - 
antiinflamatório de maior afinidade desse mesmo sitio 
e desloca a varfarina e ela entao se torna 
potencialmente mais tóxica (?). 
Biotransformação 
• Indução Enzimática - Um composto que induz 
as enzimas responsaveis pela 
biotransformação de um segundo composto, 
gerando um resultado da diminuição da 
concentração desse segundo composto. 
 
• Inibição Enzimática – alguns farmacos que 
sofrem biotransformação de um determinado 
grupo de enzimas, quando essas enzimas são 
inibidas, aumenta a concentração daquela 
segunda substancia. 
Exemplos: Bupropiona (antidepressivos tricíclicos 
- ADTs) que em altas doses podem causar 
arritmia e alguns efeitos anticolinérgicos. Se 
reduzir a dose, não produz o efeito terapeutico 
desejado. 
Carbamazepina induz uma série de enzimas que 
promove a biotransoformação de antidepressivos 
ADTs, com isso, reduzimos a quantidade de 
concnetração desses ADTs para promover a 
eficácia terapeutica. 
Antibioticos de amplo 
espectro que vão 
diminuir a flora 
bacteriana, mas 
existem substancias 
que para serem 
ativadas precisam 
dessa flora bacteriana. 
Logo, se tivermos uma 
inativação dessa flora, 
podemos ter perda de 
eficácia do composto 
que depende dessa 
 
 
Excreção 
 
Interações que vão promover o aumento da 
excreção ou redução da excreção. Um alvo por 
exemplo, as penicilinas que são secretadas 
ativamente na luz tubular e com isso elas vão ser 
eliminadas. A probenicida inibe essa secreção e 
mantem as penicilinas mais tempo circulando e 
diminuindo sua excreção. 
Reabsorção Tubular: 
Excreta de lítio influenciada pela concnentração de 
sódio plasmática → tratamento diruético que 
aumentaa perda de sodio, a gente uamenta a 
reabsorção do Lítio. 
Secreção Tubular: 
Probenicida – inibe a secreção de penicilina e isso 
aumenta a concentração plasmática de penicilinas.

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