Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tópicos em Educação Especial Coordenadora: Prof.ª Dra. Maria Alice de Moura Ramos AP1 2021.2 Patricia Grazielli Siqueira Papalardo Machado Matricula: 20116080193 Polo: Rio Bonito Síndrome de Down • Descrita por Langdon Down no ano de1866 e somente em 1959 que foi demostrada por Jerôme Lejeune, a presença de 47 cromossomos ao invés de 46, em cada célula. • O cromossomo extra se localiza no par 21, por isso usa-se o nome de trissomia do cromossomo 21. • A causa da anomalia cromossômica não é conhecida Síndrome de Down • Características Físicas: ❖ Crânio occipital achatado; ❖ Olhos puxados; ❖ Narinas anormalmente arrebitadas; ❖Mãos e Pés largos; (forma grossa e curta, com dedo mínimo arqueado) ❖ Grande Língua fissurada; ❖ Ouvido anormalmente simplificado; ❖ Lóbulo auricular aderente; ❖ Coração anormal; ❖ Problemas posturais ou ortopédicos; ❖ Crescimento lento e cessa mais cedo; ❖ Dentição menor e anormal; Síndrome de Down • Limitações Funcionais: ❑Desenvolvimento do S.N.C tardio; ❑Má postura; ❑Menos força; ❑Menos coordenação; ❑Dificuldade respiratória e cardíaca; ❑Dificuldade na Linguagem; Síndrome de Down O que o docente precisa saber • Capacidade Motoras: O equilíbrio tem a maior deficiência, tendo um atraso de 1 a 3 anos e idade em relação a outras crianças. São impulsivas e desorganizadas, comportamento repetitivo e gostam de atividades rítmicas e recreativas. • Maturidade Social: É superior ao esperado para a idade mental, apresentam bons modos, são responsáveis, cooperativos e alegres. • Quociente Intelectual: (QI) tende a decrescer durante a adolescência, tornando menos atentos, mais lentos e o processo de ensino é mais difícil. Síndrome de Down Para uma boa prática pedagógica o docente precisa: ➢Adaptar o conteúdo ao nível de conhecimento da criança; ➢Oferecer suporte e apoio físico ou visual; ➢Fragmentar o conteúdo; ➢Usar uma linguagem simples e clara; • A importância de um bom plano de aula O docente precisa rever o plano de aula e como envolver as crianças com SD na aprendizagem. Todas as crianças tem diferentes comportamentos seja ela com necessidades especiais ou não. Os professores são responsáveis para cada criança e ajustar o ensino para reduzir as dificuldades de aprendizagem. O plano deve ser revisado regularmente, a equipe de gestão escolar deve participar da reunião de metas e de melhoria o ensino para os alunos que precisam de mais atenção. O professor deve prestar atenção e conhecer o aluno com SD para garantir que o trabalho planejado esteja em um nível adequado. A criança com SD tem que ser estimulada a desenvolver amizades com os colegas, ensinando a compartilhar e reversar, assim como qualquer outra. Síndrome de Down Aluno: Leticia Educação Infantil (sala de aula) Tema: Cores e Formas Geométricas Objetivo: Mostrar que as cores e as formas geométricas educação infantil estão presentes no ambiente onde vive e que fazem parte s de seu cotidiano; Identificar e nomear cores e as formas geométricas (quadrado, retângulo, círculo e triângulo) percebendo as características de cada um; Amplia r e desenvolver as habilidades física s e motoras. Desenvolver a percepção vi sua l através d os usos das cores, o raciocínio lógico, a psicomotricidade, a coordenação motora e a criatividade; Duração: 45 minutos Desenvolvimento: Iniciar a aula distribuindo blocos lógicos e deixando que a criança manuseiem e brinquem livremente com as formas. Apresentar uma forma de cada vez acompanhando com o dedo o contorno de cada uma. Depois colocar as formas em uma caixa de sapato, vendar os olhos da criança, e pedir para retirar uma forma, e tentar adivinhar o nome dessa forma. Depois identificar as formas em diversos lugares diferentes na sala de aula, fazer comparação das formas com alimentos como pizza, pedaço de bolo entre outros. Síndrome de Down Aluno: Ana Clara Educação Infantil (sala de aula) Tema: Imitando os alimentos Objetivo: Estimula o processo sensorial Concentração e coordenação motora fina Desenvolvimento cognitivo Duração: 40 minutos Material: Massinha de modelar, Modeladores de plástico, palitos de sorvete Desenvolvimento: 1º passo deixar a criança a vontade sentada em um tapete (de espuma, plástico), colar a massinha com diferentes cores para que eles escolham. 2º passo mostrar como se faz um bolo de chocolate ou de aniversário, (se tiver algum aluno na sala que tenha feito aniversário recentemente, exemplo; vamos fazer um bolo de aniversário para o amiguinho). Deixar a criança a vontade o que quer fazer, sé é um bolo, pizza, fruta, entre outros alimentos. 3º passo oferecer recursos como modeladores de plástico (formas), palitos de sorvete. O uso das duas mãos ajuda as crianças com SD a manter o foco nessa atividade e são excelentes para fortalecer os músculos dos dedos e das mãos. As brincadeiras para crianças com Síndrome de Down são estímulos essenciais para o desenvolvimento de habilidades motoras, mentais, emocionais e sociais. Ao saber quais brincadeiras fazer com a criançada, a diversão é garantida, assim como o crescimento saudável. Transtorno do Espectro Autista É um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, as habilidades sociais e o comportamento. Como se trata de um espectro, cada criança apresenta diferentes sintomas e necessidades únicas. O diagnostico do TEA é feito por profissionais especializados, geralmente por uma equipe multidisciplinar com médicos, psicólogos, terapeutas comportamentais entre outros. Vale ressaltar que o desenvolvimento físico dos indivíduos que sofrem com o autismo é normal, porém eles apresentam grande dificuldade para manter ou construir relações sociais, tendendo a viver em um mundo “isolado”. Transtorno do Espectro Autista • Características Principais: ➢Dificuldade de Interação Social; ➢ Dificuldade de comunicação; ➢Interesse incomum com os objetos; ➢Atraso no uso dos gestos (como fazer sim e não com a cabeça, acenar, mandar beijo etc.); ➢ Estereotipia; ➢Apego à rotina; ➢Comorbidades Transtorno do Espectro Autista • Para pensar a Educação Inclusiva, se faz necessário que a professora conheça seu educando para desenvolver uma prática pedagógica levando em conta as suas especificidades, pois nenhum autista é igual e o professor deve considerar: (...) que no ensino do aluno com Transtorno de Espectro Autista, não há metodologias ou técnicas salvadoras. Há, sim, grandes possibilidades de aprendizagem, considerado a função social construtivistas da escola. Entretanto, o ensino não precisa estar centrado nas funções formais e nos limites preestabelecidos pelo currículo escolar. Afinal, a escola necessita se relacionar com a realidade do educando. Nessa relação, quem primeiro aprende é o professor e quem primeiro ensina é o aluno. (CUNHA, 2015, p.49). Lembre-se de respeitar ao máximo os limites da criança, evitando a imposição de tarefas que não poderão ser realizadas e que podem atuar como gatilhos para o desenvolvimento de uma crise. • Estratégias nos Projetos Pedagógicos ❖ Dividir as tarefas em etapas; ❖ Criar um Cantinho para o aluno relaxar; ❖ A criança ficar próxima a professora; ❖ Ajudar o aluno identificar suas emoções; ❖ Recursos visuais e aditivos; ❖ Atividade lúdicas e brincadeira; ❖ Criar uma rotina; ❖ Usar os interesses da criança nas atividades ❖ Não fazer diferenciações de conteúdo; A prática pedagógica tem que manter a criança evoluindo junto com seus pares típicos. A criança com TEA, tem que ser integrada na sala de aula, precisam receber os mesmos estímulos que as crianças típicas. Transtorno do Espectro Autista • Como trabalhar com o autismo na educação Infantil: Primeiro cada sujeito expressa o transtorno de forma diferente e desse ser olhado na sua subjetividade e na relação como outro. ✓ Conhecer o aluno; ✓Conversa com os pais; ✓Estabelecer uma relação de confiança entre professor e aluno; ✓Ter objetivos claros; ✓Estimule a socialização; Transtorno do Espectro Autista Pietro 3anos Educação Infantil – Sala de aula Tema: Desenvolvimento psicomotor Objetivos: Desenvolver os pequenos músculos Trabalhar o movimento de pinça. Duração: 30 minutos • Esta é uma atividade de movimento de pinça, a qual utilizamos bandejas de isopor e palitos de dentes. • O propósito consiste em retirar os palitos que estão na bandeja maior e perfurar os desenhos das demais bandejas obedecendo a ordem dos círculos desenhados. Transtorno do Espectro Autista Aluno: Felipe 5 anos Alfabetização – 1º ano Ensino Fundamental (sala de aula) Tema: Descobrir Palavras escondidas em Parlendas Objetivo: Estabelecer relações entre a oralização e o texto escrito; Decodificação Duração: 45 minutos Desenvolvimento: Professor exponha no quadro a parlenda lacunada, para que as crianças identifiquem as palavras que estão faltando. Junto com o aluno faça a leitura de ajuste da parlenda para identificar a palavra que está oculta. Você pode também convidar a criança para que lhe ajude a fazer a leitura de ajuste. Quando chegar a palavra oculta, pergunte: • Qual a palavra que está faltando? • Com que letra ela começa? • Com que letra ela termina? • Quantas letras tem essa palavra? • Qual a sílaba inicial? • E a final? A reflexão sobre a formação das palavras é de fundamental importância para a consolidação do conhecimento do espaçamento entre elas, por isso, aproveite a leitura de ajuste para chamar atenção das crianças para o fato de que, entre uma palavra e outra existe um espaço que as separa.
Compartilhar