Barão de Mauá

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FACULDADE DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS
CARLITO MACEDO E YASMIN PIMENTEL 
RESENHA CRÍTICA: 
BARÃO DE MAUÁ 
Santo Antônio de Jesus-BA
2020
CARLITO MACEDO E YASMIN PIMENTEL 
RESENHA CRÍTICA:
BARÃO DE MAUÁ 
Resenha crítica, apresentada ao curso de Recursos humanos do III semestre na Faculdade de Ciências Empresarias (FACEMP), referente a disciplina de Marketing , ministrada pelo Professora Paulo Andion, como método avaliativo da I unidade do semestre 2020.
Santo Antônio de Jesus-BA
2020
Barão de Mauá 
Irineu Evangelista de Sousa nasceu em Arroio Grande no Rio Grande do Sul em 28 de dezembro de 1813. Filho do fazendeiro João Evangelista de Ávila e Sousa e Maria de Jesus Batista de Carvalho, ficou órfão do seu pai quando tinha apenas seis anos de idade, quando seu pai foi assassinado por ladrões de gado. Com a ausência do seu pai, Irineu teve uma infância muito transtornada. Anos depois da tragédia ocorrida sua mãe se casou novamente e logo depois entregou seu filho para permanecer aos cuidados do seu tio, no Rio de Janeiro visando assim ter um futuro melhor. 
Com apenas doze anos, já no Rio de Janeiro, obteve seu primeiro emprego como balconista de uma loja de tecidos. Com o seu interesse e o seu bom desempenho no trabalho, Irineu ganhou rapidamente a confiança e a admiração do seu patrão Antônio Pereira de Almeida e com essa primeira oportunidade de emprego Irineu adquiriu muitos conhecimentos e novas experiências, visando assim sempre progredir e investir na área do comércio. Logo com o seu grande desempenho na área e com seus conhecimentos adquiridos, logo virou sócio do comerciante português. Mesmo com a grande perda durante a sua infância e sua vida atribulada, Irineu nunca desistiu dos seus objetivos.
Analogamente, com o seu grande desempenho na área do comércio, o patrão de Irineu já havia depositado a total confiança no seu trabalho. Alguns anos depois, a loja de tecidos para qual Irineu trabalhava logo acabou entrando em falência por causa das dívidas feitas pela sua clientela. Para ajudar o seu patrão Irineu teria que ajudar na negociação junto com antigos fornecedores que haviam de tornado credores da loja para qual Irineu trabalhava. Em uma dessas negociações, Irineu conheceu um comerciante, dono de uma importortadora de produtos, chamado Richard Carruthers na qual ele teve a ideia de levar Irineu como uma forma de pagamento. Assim ofereceu a Irineu uma vaga de emprego na sua grande empresa e Irineu se dedicou cada vez mais a essa nova empresa e com poucos meses se tornou gerente dela.
Anos depois seu novo patrão fazia viagens para a Escócia e já confiava em deixar a loja para Irineu administrar. Em 1839 seu patrão decidiu ir embora de vez para a Inglaterra, é nesse momento Irineu decidiu o a importância de aprender a falar língua inglesa. Com isso, em 1840 Irineu realizou sua primeira viajem para Inglaterra, em que percebeu a grande diferença que havia do Brasil para a Inglaterra. Na época o Brasil ainda era país imperial e com essa viagem para a Inglaterra, Irineu conheceu ainda mais o ramo das industrial e percebeu que poderia haver ali um novo futuro para o Brasil. Assim que voltou de viagem começou então um novo investimento na indústria e logo percebeu a importância que o transporte tinha para a economia do Brasil e decidiu investir na estrada de ferro.
 Entretanto, todo esse empreendedorismo incomodou profundamente a monarquia e Imperador Dom Pedro II, pois Mauá tinha uma visão voltada para a iniciativa privada. Dessa maneira, Mauá era uma ameaça ao poder político e econômico de Dom Pedro II e, apesar das relações cordiais que mantinham em público, frequentemente se viam medidas do governo brasileiro para sabotar os negócios de Mauá. Apensar as dificuldades impostas pelo imperio da época, Irineu não se intimidou e decidiu inovar cada vez mais o Brasil.
Outrossim, o Barão de Mauá era contra a escravidão, pois na sua viagem para a Inglaterra ele percebeu que o Brasil não precisava necessariamente da mão de obra escrava para ter uma boa economia mundial, além disso, ele notou em sua viagem que homens livres fomentaria a economia de mercado capaz de beneficiar todos os envolvidos. Nesse contexto, Mauá ao comprar o estaleiro em Ponta de areia que se tornou sua primeira indústrias, libertou todos os escravos do local e a maioria dele se tornou empregado da indústria, a qual acabou virando no futuro uma das maiores indústrias brasileiras.
Além Mauá ser um abolicionista, ele promoveu diversas obras públicas que trouxeram desenvolvimento para a cidade do Rio de Janeiro como nenhum outro particular jamais havia feito. Com isso, Mauá promoveu encanamento das águas do Rio Maracanã, sendo um traço marcante das cidades desenvolvidas mundo colocando assim o Rio de Janeiro é um novo patamar, escura e inóspita até então a cidade também ganhou um sistema de iluminação a gás através da companhia de iluminação a gás do Rio de Janeiro iniciativa também criada por Mauá os múltiplos empreendimentos de Irineu Evangelista fizeram com que além de um Industrial ele também se tornasse um grande fornecedor de serviços que nunca forma vistos no país. Ademais Mauá fundou o segundo Banco do Brasil, pois o antigo Banco do Brasil fundado por Dom João VI havia sido desfalcado com retorno do monarca para Portugal e também criou diversas estradas de ferros no território brasileiro. Ademais, Mauá também entrou na política no cargo de suplente de deputado, em que decidiu lutar pelos seus direitos e aos interesses de todos os brasileiros principalmente os das classes inferiores.
Portanto, o Barão de Mauá foi um verdadeiro visionário com um olhar futurista, que tentou trazer o desenvolvimento ao país, dentre os seus acertos podemos destacar a busca pelo desenvolvimento do Brasil mesmo com pouco apoio, estando a frente de inúmeras iniciativas, como a construção primeira ferrovia e também investiu pesado em obras públicas que trouxeram um grande desenvolvimento para o país na época. Além disso, era um homem íntegro e humanitário era a favor do fim da escravidão e afirmava que todo merecia ser livre e receber um salários justo pelo seu trabalho. 
Contudo, como qualquer ser humano o barão de Mauá também teve seus erros, como seu envolvimento com a política que lhe permitiu várias conquistas, mas também levou a sua derrubada, pois sua visão política progressista divergia com a política conservadora do império, com isso as sabotagens do governo persistiram o que levou Mauá a falência. Além disso outro de seus erros foi acreditar que poderia caminhar sozinho rumo a industrialização do país , passando por cima dos interesses imperialista. Mesmo com todos os altos e baixos do Barão de Mauá, ele foi um grande personagem da história brasileira, sendo “ O homem certo, no local certo, porém no momento errado”.