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Barão de Mauá

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Centro Educacional Mônica Patrícia 
Data:09/11/2020 
Professora: Leila 
Aluna: Bruna Lima 
Matéria: História 
Turma: 8° ano 
 
 
Barão de Mauá (Irineu Evangelista de Sousa) (1813-1889) foi um industrial e 
político brasileiro. Pioneiro da industrialização no Brasil, foi um símbolo dos 
capitalistas empreendedores brasileiros do século XIX. 
Foi responsável por grandes obras como um Estaleiro, a Companhia 
Fluminense de Transporte e a primeira estrada de ferro ligando o Rio de 
Janeiro à Petrópolis. Investiu como sócio nas ferrovias do Recife e de Salvador 
que chegavam até o Rio São Francisco, entre várias outros empreendiment 
Irineu Evangelista de Sousa nasceu em Arroio Grande no Rio Grande do Sul 
em 28 de dezembro de 1813. Filho do fazendeiro João Evangelista de Ávila e 
Sousa e Maria de Jesus Batista de Carvalho, ficou órfão de pai aos oito anos 
de idade, sendo entregue aos cuidados de um tio, capitão da marinha 
mercante. Entre 1821 e 1823 permaneceu internado em um colégio em São 
Paulo. 
Com 11 anos, foi para o Rio de Janeiro onde se empregou como balconista de 
uma loja de tecidos. Em 1826, com 13 anos já é empregado de confiança do 
português Antônio Pereira de Almeida. 
Em 1829, passando dificuldades, os bens de Almeida passam para seu maior 
credor, o inglês Ricardo Carruthers. Irineu passa então a trabalhar como 
caixeiro da Companhia Inglesa, especializada em importação e exportação 
Em 1836, com 23 anos, dominando o inglês, Irineu Evangelista de Souza torna-
se sócio gerente da empresa Carruthers. Em 1837, seu sócio foi para a 
Inglaterra, deixando Irineu à frente do negócio. Após 20 anos de trabalho, o 
jovem havia acumulado uma importante fortuna pessoal. 
Enquanto prosperava, adquiriu uma chácara no Morro de Santa Teresa. 
Chamava seus empregados de meus auxiliares. Criou antipatia de senhores de 
engenho e também da corte, por dar abrigo a escravos foragidos. 
Em 1839 vai buscar sua mãe, sua irmã e sua sobrinha Maria Joaquina, com 15 
anos e, as três se instalam em sua chácara. Nesse mesmo ano, Mauá vai para 
a Inglaterra e traz um anel de ouro, que presenteia a sobrinha, era o pedido de 
casamento. Casaram-se em 1841 e juntos tiveram 12 filhos dos quis 10 
sobreviveram. Dona Guilhermina, sua irmã e sogra, comandava a casa, agora 
uma mansão na Rua do Catete. 
Em 1845, Irineu vende sua parte na Carruthers e adquire uma pequena fundição, 
situada na Ponta da Areia em Niterói. Vai buscar recursos na Inglaterra, estava 
convencido que o Brasil deveria caminhar para a industrialização. No mesmo ano 
constrói um estaleiro da Companhia Ponta da Areia, iniciando a indústria naval 
brasileira. Logo, multiplica por quatro seu patrimônio. 
Irineu Evangelista de Sousa foi pioneiro no campo dos serviços públicos. Em 
1852 fundou a Companhia Fluminense de Transportes, em 1853 criou a 
Companhia de Navegação a Vapor do rio Amazonas, obtendo o direito à 
navegação por 30 anos. A Amazônia teve pela primeira vez um transporte 
regular entre seus pontos mais longínquos. 
Em 1854 fundou a Companhia de Iluminação a gás do Rio de Janeiro e no dia 
30 de abril inaugura 15 km da primeira estrada de ferro ligando o Porto Mauá, 
na baía da Guanabara, à encosta da Serra da Estrela. 
Entre os convidados estava Dom Pedro II, que no mesmo dia concede a Irineu 
o título de "Barão de Mauá". A locomotiva recebe o nome de "Baronesa" em 
homenagem à sua esposa. Inaugurou nesse mesmo ano o trecho inicial da 
União e Indústria, primeira rodovia pavimentada do país, entre Petrópolis e Juiz 
de Fora. 
Pelas suas contribuições para a economia nacional, recebeu o título 
honorífico de barão, tendo investido em diferentes setores (em 
especial na infraestrutura e transportes), tendo se tornado rico aos 
quarenta anos e, na velhice, entrando em falência por problemas com 
o seu banco.

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