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11 Controle- conceituação e tipos de controles

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Controle: conceituação e tipos de controles
Lidiane Farias Costa
Introdução 
Como sabemos, as organizações não atuam com base no improviso ou na casualidade; ao 
contrário, elas precisam ser devidamente controladas. Você saberia dizer como é possível fazer 
este controle organizacional? Nesta aula vamos entender que é necessário muito esforço, além de 
ser importante, pois garante que as demandas das empresas sigam o propósito do planejamento 
estratégico e que as metas predefinidas sejam alcançadas.
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • entender os fundamentos da função de controle;
 • identificar os diferentes tipos de controle.
1 Conceito de controle
Primeiramente, vamos conhecer o conceito de controle. Você sabe defini-lo? Controle é uma 
das funções da administração com o propósito de monitorar o desempenho, efetuar medições no 
trabalho e avaliar de que forma a performance é realizada.
O controle estratégico - também denominado controle organizacional - é tratado no nível 
institucional da empresa e se refere geralmente aos aspectos globais que envolvem a em-
presa como uma totalidade. Sua dimensão de tempo é o longo prazo. Seu conteúdo é 
geralmente genérico e sintético.” (SOBRAL; PECI, 2012, p. 163).
É importante perceber que existem três características que identificam o controle como refe-
rência à estratégia da empresa. Observe:
 • nível de decisão: quanto ao nível institucional da empresa;
 • dimensão de tempo: período de orientação a longo prazo;
 • abrangência: alcança toda a empresa.
EXEMPLO
Dentro de uma organização, o controle pode ser exercido de muitas formas, podendo ser: 
financeiro, contábil, de produção, de qualidade, de inventários, de vendas e de pessoal.
De acordo com Sobral e Peci (2012), o controle, muitas vezes, está sob responsabilidade de 
muitas pessoas dentro das empresas, sendo elas responsáveis por acompanhar e avaliar as ativida-
des correntes e passadas, mantendo-as dentro das normas e padrões desejados pela organização.
Figura 1 – O controle é importante para processos eficientes e de qualidade nas organizações. 
Fonte: Monkey Business Images/Shutterstock.com
Note que o controle tem como principal propósito corrigir e detectar possíveis falhas, seja no 
nível estratégico ou na execução das operações. Desta forma, seu foco está na criação das medi-
das corretivas que melhor se adequam ao processo da empresa. Este trabalho também deve ser 
proativo e, após a detecção e correção de falhas, é importante avaliar e criar controles para evitar 
o reaparecimento futuro dos mesmos problemas.
FIQUE ATENTO!
O principal foco do controle é criar um processo que permita à organização guiar e 
gerir as demandas executadas, atuando para obter os resultados esperados.
Vamos definir agora alguns tipos de controle presentes nas organizações. Acompanhe.
 • Padrões de desempenho: cria procedimentos e regras descrevendo como devem ser 
executadas as demandas.
 • Padrões de qualidade: avalia se os produtos e serviços entregues têm qualidade sufi-
ciente para atender aos clientes.
 • Padrões de segurança: cria regras contra o desperdício, como os processos de audito-
ria financeira, evitando imprevistos e fraudes. 
 • Limite da quantidade de autoridade: define os responsáveis a cargos específicos, além 
de estabelecer regras e regulamentos.
 • Avaliação e direção de desempenho: por meio de métodos de avaliação de desempe-
nho do corpo operacional da empresa, dá retorno a cada um dos colaboradores.
 • O controle preventivo visa assegurar o controle interno para evitar problemas, além de 
assegurar que esteja integrado entre as áreas da organização.
 • Os controles simultâneos: estes ocorrem durante o desenvolvimento das demandas, 
caracterizados pela supervisão direta, observando atividades dos trabalhadores e atu-
ando em correções ou por meio de softwares, programados para rejeitar ou não um erro. 
 • Os controles posteriores: ao contrário dos preventivos, estes são feitos após a ação. 
Avaliam se os resultados finais estão de acordo. Nas empresas são comumente utiliza-
dos com auditorias contábeis.
A seguir, vamos estudar os diferentes tipos de processos de controle considerando o 
nível organizacional.
1.1 Controles estratégicos
Da mesma forma que as organizações atuam com hierarquia nas atividades de planeja-
mento, nos processos de controle também há hierarquia. Vale destacar que, de acordo com os 
níveis hierárquicos, quanto mais se desce para o nível operacional maior é o nível de detalhes e 
mais evidente se torna o controle. O controle estratégico é divido em tipos principais: 
 • desempenho global da empresa;
 • relatórios contábeis;
 • controle dos lucros e perdas; 
 • controle pela análise do Retorno Sobre o Investimento (RSI). 
Figura 2 – O processo de controle é necessário para o planejamento estratégico.
Fonte: Sergey Nivens/Shutterstock.com
O controle estratégico auxilia na avaliação do desempenho global da empresa, focando na ges-
tão dos departamentos, atividades e também em projetos prioritários, conforme Sobral e Peci (2012). 
Confira a seguir, no Quadro 1, três razões básicas para o uso do processo de controle sobre 
o desempenho global da empresa.
Co
nt
ro
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os
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de
se
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gl
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em
pr
es
a
Principais características
Acompanham o plano 
estratégico em relação às 
metas e implanta
ações corretivas. 
Permitem o controle de 
esforço total da empre-
sa de forma e não por 
partes.
Seguem o setor financeiro e es-
tratégico, via avaliação de desem-
penho, em relação ao ambiente, 
mercado, marca, recursos huma-
nos e tecnologia. 
Quadro 1 – Características do controle no desempenho global da organização. 
Fonte: elaborado pela autora, 2016.
Agora, preste atenção: o controle estratégico de uma organização não foca apenas nas toma-
das de decisões pelos gestores, mas também em avaliações de desempenho, que é comumente 
medido via relatórios contábeis, conclusivos em relação aos valores da empresa.
EXEMPLO
Volume de vendas, produção, despesas, custos, lucros, utilização do capital e retor-
no sobre o investimento são exemplos de relatórios contábeis. 
Já o controle dos lucros e perdas aborda a perspectiva de avaliação financeira da organiza-
ção por meio de balanços e relatórios financeiros, verificando a posição da empresa em relação à 
lucratividade e prejuízos. 
SAIBA MAIS!
O livro “Teoria Geral da Administração - Gerenciando Organizações”, de Cyro 
Bernardes e Reynaldo C. Marcondes, 3ª edição, 2014, Editora Saraiva, aborda teoria 
e prática sobre controle estratégico.
De acordo com Maximiano (2007, p. 220), “[...] o controle sobre lucros e perdas, quando apli-
cável a departamentos ou divisões da empresa, baseia-se na premissa de que o objetivo do negó-
cio como um todo é gerar lucros, e cada parte da empresa deve contribuir para esse objeto”.
FIQUE ATENTO!
A capacidade de cada parte da organização atingir um certo percentual de lucro, 
dentro do que é esperado, torna-se um padrão para medir o desempenho e também 
para o controle estratégico.
Por fim, o controle pela análise do Retorno Sobre o Investimento (RSI) avalia como a 
empresa investe seu capital, e qual é a rentabilidade retornada. Serve de base à avaliação e con-
trole das ações, principalmente, sobre o que fazer para garantir o melhor retorno sobre os inves-
timentos, além de considerar a possibilidade de não investir mais, caso haja retorno irrisório em 
relação ao lucro.
SAIBA MAIS!
“Modelo de controle estratégico de custos: Um estudo de caso em uma empresa do 
segmento de segurança”, de 2006, aborda a importância do controle em uma empre-
sa. Disponível em: <revistas.unisinos.br/index.php/base/article/view/5976/18399-1-
SM%20(1).pdf>.
1.2 Controle tático
Este tipo de controle ocorre sobre o nível intermediário das empresas e se torna conhecido 
como controle gerencial ou de departamentos. De acordo com Sobral e Peci (2012, p. 240), “refere-
-se aosaspectos menos globais da empresa. Sua dimensão de tempo é o médio prazo. [...] Aborda 
geralmente cada unidade da empresa - como um departamento ou cada conjunto de recursos 
tomados isoladamente”.
O controle tático aborda dois conceitos principais: 
 • Retroinformação: trata-se do mecanismo para fornecer informações sobre análise 
de desempenho anteriores e atuais, avaliando como interagem em relação a futuros 
desempenhos e como obtêm objetivos predeterminados. 
 • Homeostase: é a forma utilizada para as organizações se regularizarem e se manterem 
estáveis sempre que submetidas a uma alteração ou estímulo externo.
FIQUE ATENTO!
Quando forem estabelecidos os objetivos na organização, por meio do planejamen-
to estratégico, é preciso ter controle dos recursos necessários, das instruções e 
procedimentos para assegurar desempenho correspondente ao plano.
O controle tático se divide em tipos, conforme apontam Sobral e Peci (2012): 
 • controle orçamentário: tem foco na construção de um plano em termos de dinheiro, 
avalia se a produção tem os resultados esperados, explica o planejamento futuro com 
base nos valores apresentados;
 • orçamento-programa: visa a identificação dos projetos e demandas e as despesas 
relacionadas, desde a justificativa até a entrega e utilização;
 • contabilidade de custos: aloca os custos dentro das variáveis contábeis de controle, 
sejam custos fixos, que independem do volume de produção, ou variáveis, que têm 
relação direta com o nível de atividade da empresa.
1.3 Controle operacional
De acordo com Sobral e Peci (2012, p. 312), “trata-se de uma forma de controle realizada sobre 
a execução das tarefas e operações desempenhadas pelo pessoal não administrativo da empresa. 
Neste sentido, o controle operacional se refere aos aspectos mais específicos da empresa”. 
Observe os tipos de controle operacional no Quadro 2.
Tipos de controle 
operacional Principais características
Produção em linha de 
montagem
Reduz as responsabilidades do chefe na supervisão dos subordinados, 
mas aumenta sua responsabilidade em ajudá-los e treiná-los.
Quadros de produtividade
Em lugares públicos, fornece a supervisores e subordinados informa-
ções sobre desempenho.
Automação
Máquinas substituem o trabalho de subordinados, tanto na força mus-
cular quanto no raciocínio, gerando alterações de cargos.
Controle de qualidade
Assegura que a qualidade do produto ou do serviço atenda aos padrões 
prescritos.
Quadro 2 – Os controles operacionais e suas aplicações na rotina organizacional.
Fonte: elaborado pela autora, com base em Sobral e Peci, 2012.
Assim, finalizamos o nosso tema sobre o controle dentro das diretrizes administrativas. 
Fechamento 
Nesta aula, você teve oportunidade de:
 • aprender sobre o conceito e a utilização do controle nas organizações;
 • estudar os tipos de controle utilizados nas organizações.
Referências
BERNARDES, Cyro; MARCONDES, Reynaldo C. Teoria Geral da Administração – gerenciando orga-
nizações, 3. ed. Editora Saraiva, 2014.
DIEHL, Carlos A.; QUEIROZ, Antônio Diomário de. Modelo de controle estratégico de custos: um 
estudo de caso em uma empresa do segmento de segurança. Base - Revista de Administração e 
Contabilidade da Unisinos, v. 3, n. 3, 2006. Disponível em: <revistas.unisinos.br/index.php/base/
article/view/5976/18399-1-SM%20(1).pdf>. Acesso em: 03 out. 2016.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria geral da Administração: da revolução urbana à revolu-
ção digital. 6. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2007. 
SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Fundamentos de Administração. São Paulo: Pearson Brasil, 2012.

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