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Introdução a zoologia 
Arquitetura animal 
Simetria 
→ Divisão imaginaria em frações opostas e especulares 
▹Sem simetria: poríferos 
▹Radial ou radiada: cnidários e forma adulta dos 
equinodermos; definida por vários planos radiais, cuja 
intersecção define um eixo longitudinal 
▹Bilateral: representados pelos demais animais; divisão 
em duas partes simétricas, direita e esquerda; definida 
por um plano sagital 
▹Animais assimétricos: corpo não pode ser dividido em 
metades especulares; as esponjas podem ser 
assimétricas ou radiadas 
 
→ Eixo: reta que atravessa o corpo do animal 
▹Céfalo-caudal ou longitudinal: vai da cabeça a cauda 
▹Dorso ventral ou sagital: vai do dorso ao ventre 
▹Transversal: vai do lado direito ao esquerdo 
 
→ Plano: superfície que divide o corpo do animal em 
duas metades 
▹Sagital ou mediano: divide o corpo em metades 
direita e esquerda e é definido pelos eixos céfalo-caudal 
e dorso ventral 
▹Frontal: divide o corpo em metades dorsal e ventral 
e é definido pelos eixos céfalo-caudal e transversal 
▹Transversal: divide o corpo em metades anterior e 
posterior e é definido pelos eixos dorso-ventral e 
transversal 
 
Segmentação ou metameria 
→ Repetição de partes (metâmeros ou segmentos) do 
corpo de animais de simetria bilateral; anelídeos, 
artrópodes e cordados (metaméricos) 
→ Vantagem: formação de blocos musculares que 
podem se contrair de forma independente em cada 
segmento; maior variedade de movimentos 
→ 
 Tipos: 
▹Homônoma: metâmeros iguais; ex. anelídeos e 
centopeias 
 
▹Heterônoma: metâmeros diferentes; ex. insetos 
 
Ciclometria 
→ Repetição de partes (antímeros) do corpo de um 
animal de simetria radial 
Desenvolvimento 
embrionário 
Fecundação 
→ Fecundação cruzada: em indivíduos de sexos 
separados 
→ Autofecundação: em hermafroditas (minhocas e 
caramujos) 
▹Inibição: maturação de ovócitos e espermatozoides 
em fases distintas e fecundação cruzada mútua (troca 
de gametas masculinos entre parceiros) 
→ Fecundação externa: ocorre fora do corpo, ou seja, 
no meio ambiente 
▹Forma-se muitos gametas, aumentando o encontro 
casual; origina muitos zigotos, mas poucos sobrevivem 
as adversidades 
→ Fecundação interna: dentro do corpo que produz 
gametas femininos 
▹Maior eficiência, menor número de gametas 
produzidos e descendentes 
 
Tipos de animais 
→ Ovíparos: botam ovos, desenvolvimento fora do 
corpo materno (aves) 
→ Ovovivíparos: ovos no corpo materno até eclosão 
(peixes água doce) 
→ Vivíparos: embrião depende da mãe para a 
nutrição; indivíduos completam o desenvolvimento no 
corpo materno e nascem formados (maioria dos 
mamíferos) 
Tipos de desenvolvimento 
→ Direto: não passa por estágio de larva; ex. 
mamíferos 
→ Indireto: há fases larvais, que se diferem dos adultos 
em morfologia, hábitos alimentares e ausência de 
gônadas diferenciadas; ex. anfíbios 
 
Etapas do desenvolvimento 
 
→ Segmentação ou clivagem: zigoto sofre sucessivas 
mitoses até originar blastômeros (macromeros = 
maiores e micrômeros = menores) 
→ Mórula: maciço de células com mesmo volume do 
zigoto 
→ Blástula: células se posicionam na periferia e 
secretam líquido que preenche a cavidade central 
(blastocele) 
▹Humanos: ocorre a implantação ou nidacao do 
embrião no útero 
 
 
→ Poríferos: desenvolvimento só até a fase da blástula 
(fase larval) 
 
Gastrulação 
→ Aumento do número de células e volume total do 
embrião 
→ Invaginação ou embolia: divisão dos micrômeros que 
forcam os macromeros a se deslocarem para o interior 
do blastocele 
→ Arquenteron ou intestino primitivo: origina a 
cavidade digestória; se comunica ao exterior pelo 
blastóporo 
▹Poríferos não apresentam cavidade digestória, boca 
ou anus 
→ Folhetos germinativos ou embrionários: 
▹Ectoderme: origina a epiderme e as células nervosas 
▹Endoderme: origina o revestimento do tubo 
digestório 
▹Mesoderme: origem da musculatura verdadeira 
 
 
Neurulação 
→ Tubo neural: achatamento da ectoderme e origem 
da placa neural que formará o tubo neural 
→ Celoma: expansões celulares no teto do arquentero 
formam a mesoderme, onde se formará o celoma 
(cavidade corporal preenchida por fluido); protege 
contrachoques mecânicos, distribui substâncias, cria 
espaço para maior desenvolvimento de órgãos e um 
esqueleto hidrostático, que interage com a musculatura 
na sustentação e locomoção 
→ Notocorda: teto do arquentero sofre evaginações; 
responsável pela sustentação do embrião; responsável 
por originar a coluna vertebral 
 
 
Classificação embriológica 
→ Quanto ao número de folhetos: 
▹Ablásticos: não formam folhetos (poríferos) 
▹Diploblásticos: animais com ectoderme e endoderme 
(cnidários) 
▹Triploblásticos: animais com ectoderme, endoderme 
e mesoderme 
→ Quanto a presença de celoma 
▹Acelomados: platelmintos 
▹Pseudocelomados: nematelmintos 
▹Celomados: os demais 
 
 
→ Quanto ao destino do blastóporo: 
▹Protostomios: blastóporo origina primeiro a boca e 
depois o anus; ex. platelmintos, nematódeos, anelídeos, 
moluscos e artrópodes 
▹Deuterostomios: blastóporo origina apenas o anus, 
sendo a boca uma nova formação; ex. equinodermos e 
cordados 
→ Quanto a origem do celoma: 
▹Esquizocelomados: prostomios 
▹Enterocelomados: deuterostomios 
 
Poríferos 
Características gerais 
→ Sésseis: fixos ao substrato 
→ Aquáticos: maioria marinha, com poucos 
representantes de água doce 
→ Ablásticos: não formam folhetos embrionários 
→ Acelomados: sem celoma; corpo maciço 
→ Parazoários: sem tecidos verdadeiros e órgãos 
diferenciados 
 
Morfologia 
→ Poros ou óstios: entrada de água 
→ Átrio ou espongiocele: circulação de nutrientes e 
gases 
→ Osculo: saída da água 
→ Mesênquima: camada gelatinosa que preenche o 
corpo 
 
Tipos celulares 
→ Arqueocitos: totipotente, indiferenciada; produz 
gametas e gemas 
→ Pinacócitos: revestimento (forma a parede externa) 
→ Porocitos: formam os poros 
→ Espongiócitos: fibras de espongina (sustentação) 
→ Esclerócitos: produzem as espiculas calcáreas ou 
silicosas (sustentação) 
→ Coanócitos: captura e ingestão de alimentos; células 
flageladas voltadas para o interior da espongiocele 
responsáveis pela movimentação da água 
→ Amebócitos: fagocitose, digestão intracelular, 
distribuição de nutrientes e formação de espiculas 
 
Endoesqueleto 
→ Local: meso-hilo ou mesênquima; camada gelatinosa 
entre as paredes interna e externa onde estão os 
amebócitos e os elementos esqueléticos 
→ Parte orgânica: fibras de espongina macias (esponja 
de banho) 
→ Parte inorgânica: espiculas calcáreas (CaCO3) e 
silicosas (SiO2) rígidas 
 
Nutrição e excreção 
→ Filtradores: obtém alimento e elimina resíduos pela 
circulação orientada da água (penetra pelos poros, 
passa para a espongiocele e sai pelo ósculo) 
▹Não há boca ou anus, nem cavidade digestória 
→ Alimento digerido pelos coanócitos e transferido 
para os amebócitos 
→ Resíduos liberados pelos canais aquíferos por difusão 
e eliminados pelo osculo 
 
 
Trocas gasosas: 
→ Utilização do O2 trazido pela água e bombeado pelo 
sistema de canais 
→ Oxigênio atinge todas as células por difusão 
→ CO2 eliminado do corpo do animal para o ambiente 
 
Tipos morfológicos 
 
→ Áscon: fluxo de água lento; espongiocele ampla 
(com muita água) 
→ Sícon: fluxo de água mais rápido; dobras da parede 
reduzem o átrio e aumentam a superfície de 
coanócitos (diminui o volume de água) 
▹Canais radiais: dobras da parede onde localizam-se os 
conócitos 
→ Lêucon: maior taxa de filtração (átrio reduzido) e 
maior crescimento 
▹Câmaras vibráteis: câmaras esféricas revestidas pelos 
coanócitos e interpostas num sistema de canais radiais 
 
Classes 
→ Calcarea: pequenas, em águas rasas, tipos ascon, 
sicon e leucon e com espiculas calcáreas (CaCO3), 
→ Hexactinellida: espiculas silicosas de seis raios 
(esponjas de vidro) 
→ Demospongiae: espiculas silicosas, fibras de 
espongina ou ambas, tipo leucon, forma irregular, em 
águas rasas e profundas e esponjasde banho 
 
 
Reprodução assexuada 
→ Brotamento: produção de um broto a partir dos 
amebócitos; pode se soltar, originando um novo 
individuo, ou não se separar, originando colônias 
 
→ Gemulação: em condições ambientais adversas 
(forma de resistência) 
▹Gêmulas: arqueócitos envolvidos por espiculas, 
produzidas no meso-hilo 
▹Esponjas morrem e as gêmulas são liberadas; em 
condições adequadas, os arqueócitos são liberados pela 
micrópila e originam uma nova esponja 
 
→ Fragmentação: pedaços separados do corpo se 
regeneram 
 
Reprodução sexuada 
→ Maioria é hermafrodita, porém autofecundação é 
rara já que os gametas masculinos e femininos 
amadurecem em épocas distintas 
→ Gametas masculinos: formados a partir de 
coanócitos e saem do corpo pelo osculo, junto a 
corrente de água 
→ Gametas femininos: formados a partir de coanócitos 
ou arqueócitos e não saem do corpo, ficando no meso-
hilo 
→ Espermatozoides penetram em outras esponjas 
com a corrente inalante e são captados pelos 
conócitos, que os transferem para os gametas 
femininos; ocorre a fecundação, há um breve período 
de vida planctônica e a larva fixa-se a um substrato 
(desenvolvimento indireto), sofrendo metamorfose e 
originando um novo individuo 
Cnidários ou 
celenterados 
→ Representantes: 
▹Indivíduos isolados: hidras, medusas e anêmonas-do-
mar 
▹Colonias: caravelas e corais 
 
Características gerais 
→ Aquáticos: predominantemente marinhos 
→ Eumetazoários: tecidos definidos e organização de 
sistemas 
→ Simetria radial, protostomios, acelomados e 
diblasticos 
 
Estrutura 
→ Epiderme: reveste o corpo externamente 
→ Gastroderme: reveste a cavidade gastrovascular 
(digestão) 
→ Mesogleia: camada gelatinosa acelular entre a 
epiderme e gastroderme 
▹Umbrela: região das medusas rica em mesogleia; elas 
possuem aspecto gelatinoso e recebem o nome de 
águas-vivas 
 
Tipos morfológicos 
→ Pólipos: sesseis ou apoiados no substrato, 
deslocamento limitado e boca dorsal 
→ Medusas: nadantes, pequeno porte e boca ventral 
 
 
Cnidócitos ou cnidoblastos 
→ Células responsáveis pela captura de alimento, 
ataque e defesa 
→ Local: na região oral, em maior quantidade nos 
tentáculos 
→ Cnida ou nematocisto: disparada quando o cnidócito 
é tocado 
▹Liberação do líquido urticante pelo filamento 
penetrante, que paralisa outros animais e auxilia na 
captura de presas e defesa contra predadores 
▹Em seres humanos, causa queimaduras de pele 
 
 
Digestão 
→ Sistema digestório incompleto (não possuem anus) 
→ Celênteron ou cavidade gastrovascular: recoberto 
pela gastroderme, com células epitélio-digestivas que 
produzem enzimas digestivas 
→ Cnidócitos: células responsáveis pela captura de 
alimento 
→ Digestão: alimento parcialmente digerido na cavidade 
gastrovascular (extracelular) e depois absorvido pelas 
células que revestem a cavidade (intracelular); os restos 
não aproveitados são eliminados pela boca 
 
Sistema nervoso 
→ Difuso e muito simples 
→ Composição: rede de neurônios na mesogléia; sem 
gânglios 
→ Células nervosas comunicam com células epitélio-
musculares da epiderme e epitélio-glandulares da 
gastroderme 
 
❋ Sem sistemas respiratório, excretor e circulatório: 
ocorre por difusão 
 
Deslocamento 
→ Realizam contração, distensão e deslocamentos 
▹Pólipos: alguns fixos e outros podem se deslocar; a 
hidra é comum em água doce e se locomove como 
uma cambalhota 
 
▹Medusas: locomoção através da jatopropulsão; os 
bordos do corpo se contraem e a água acumulada na 
face oral é expulsa em jato, provocando o 
deslocamento no sentido oposto 
 
 
 Antozoários 
→ Pólipo isolado (anêmonas-do-mar) ou colonial (corais) 
→ Reprodução sexuada: 
▹Formação de gônadas a partir de células intersticiais, 
que produzem gametas; fecundação interna e 
desenvolvimento indireto 
▹ Plântula: larva ciliada e de vida planctônica que surge 
do ovo, assenta no substrato, sofre metamorfose e da 
origem ao pólipo jovem 
→ Reprodução assexuada: 
▹Laceração pediosa: por pólipos solitários; se deslocam 
pelo substrato irregular, sofrem cortes e deixam 
fragmentos que originam um pólipo 
▹Divisão longitudinal: forma mais comum de 
reprodução assexuada 
 
Hidrozoários 
 
→ Pólipos (predominante) e medusas pequenas e com 
véu 
→ Habitat: marinho e água doce 
→ Ciclo de vida: 
 
 
Cifozoários 
 
→ Cifomedusas sem véu (predominante) e cifístoma 
(fase pólipo passageira) 
→ Ciclo de vida: 
 
 
Classe Cubozoa ou cubomedusas 
→ Medusas com umbrela de aspecto cúbico 
→ Habitat: mares tropicais e subtropicais nos oceanos 
índico e Pacífico 
→ Causam serias queimaduras em seres humanos 
 
Reprodução 
→ Brotamento: brotos que podem se destacar do 
cnidário parental 
 
→ Sexuada: dioicos, fecundação interna ou externa, 
desenvolvimento direto ou indireto com larva plânula 
▹Metagênese ou alternância de gerações: fase 
sexuada da medusa e assexuada do pólipo; ambas as 
fases são diploides 
 
Recifes de corais 
→ Ideais para desenvolvimento de fauna e flora muito 
características 
→ Alta produtividade biológica (iluminação e 
transparência da água) 
→ Forte movimentação da água; migração de micro e 
macrofauna e flora, elementos e nutrientes e da 
plataforma continental para o recife e vice-versa 
→ Branqueamento de corais: aumento da temperatura 
da água e poluição ocasiona a morte das zooxantelas, 
algas associadas aos cnidários, responsáveis pela cor 
deles; bioindicador do aquecimento global 
→ Excesso de CO2: reage com a água, produzindo 
acido carbônico, que corrói o esqueleto calcário (coral 
formado por carbonato de cálcio) 
 
 
 
Platelmintos 
Características gerais 
→ Vermes achatados dorsoventralmente, corpo mole 
e fino 
▹Espessura pequena: células próximas a superfície 
permitem a troca de gases respiratórios e liberação de 
excretas nitrogenadas por difusão 
→ Habitat: mares, água doce e ambientes terrestres 
úmidos 
→ Formas de vida: vida livre, predadoras ou alimentam 
de animais mortos 
→ Triblásticos, protostomios, acelomados e simetria 
bilateral 
 
Turbelários 
 
→ Vida livre e achatados (ex: planaria) 
→ Sistema digestivo: incompleto 
▹Boca: entrada de alimentos e saída resíduos 
▹Faringe protraída: lança enzimas digestivas sobre o 
alimento (digestão extracorpórea), que é sugado e 
conduzido ao intestino 
▹Intestino: ramificado para distribuição do alimento 
(digestão intracelular) 
 
→ Sistema respiratório e circulatório: não possuem; 
trocas gasosas e circulação de nutrientes por difusão 
através de célula a célula 
→ Sistema excretor ou protonefridial: 
▹Células flama ou selenócitos: canal com cílios que 
promove a movimentação e filtração dos fluidos; o 
excesso de água e resíduos nitrogenados (amônia) é 
conduzido por ductos ou túbulos 
▹Protonefrídios: poros excretores por onde o resíduo 
é eliminado 
→ Sistema nervoso ou sensorial: ganglionar ventral 
▹Cordoes nervosos longitudinais emitem nervos 
periféricos e se comunicam por nervos transversais 
▹Ocelos: estruturas sensoriais fotorreceptoras 
▹Aurículas: projeções laterais na região cefálica; células 
quimiorreceptoras auxiliam na localização de alimento 
 
→ Sistema reprodutor: 
▹São hermafroditas, mas a autofecundação é rara 
▹Reprodução cruzada mútua: se unem pela parte 
ventral e trocam espermatozoides 
 
▹Desenvolvimento direto: zigotos são protegidos por 
capsulas liberadas pelo poro genital que, ao fixar no 
substrato, eclodem planarias jovens 
▹Fissão transversal (assexuada): divisão longitudinal e 
cada parte regenera uma planaria inteira 
 
 
Trematódeos 
 
→ Ectoparasitas (superfície externa do hospedeiro) ou 
endoparasitas (interior de animais vertebrados) 
▹Ventosas: fixação do animal ao hospedeiro 
→ Sexos separados e dimorfismo sexual 
→ Schistosoma mansoni: esquistossomose 
▹Hospedeiro intermediário: caramujo planorbideos 
Biomphalaria; onde há desenvolvimento da larva 
▹Hospedeiro definitivo: ser humano; larva penetra pela 
pele em lugares úmidos e fixa no fígado,vesícula, 
intestino ou bexiga 
▹Sintomas: lesões no fígado e outros órgãos; intenso 
inchaço do fígado (barriga-d’água) 
▹Profilaxia: saneamento básico, controlar população de 
caramujos planorbídeos e tratar os doentes 
 
 
Cestódeos 
→ Vermes endoparasitas; ex: tênias ou solitárias 
(parasitas intestinais) 
▹Libera uma substância que impede outra tênia se de 
instalar (evita uma superpopulação) 
→ Não tem estruturas do sistema digestorio, como a 
boca; absorvem nutrientes por pinocitose 
→ Reproducao: 
▹Escólex: regiao anterior com estruturas de fixacao à 
parede intestinal do hospedeiro 
▹Estrobiliação: processo de crescimento 
▹Proglótides: gomos com sistema reprodutor feminino 
e masculino (hermafrodita); há fecundacao, o utero 
enche-se de ovos e da aspecto gravídico; se 
desprendem e são eliminadas com as fezes do 
hospedeiro 
 
→ Taenia solium e Taenia saginata: 
▹Solitárias: portador traz apenas um verme adulto; são 
competitivas pelo habitat e hermafroditas, não 
necessitando de parceiros 
▹Teníase: instalação no sistema digestório 
‣ Transmissão: ingestão de carne de porco (Taenia 
solium) e boi (saginata) contaminadas com cisticercos 
‣ Sintomas: dores abdominais, perda de peso, náuseas 
e vômitos 
‣ Profilaxia: saneamento básico, inspecionar carnes de 
boi e porco (cisticercos visíveis a olho nu) e 
abatedouros, cozinhar bem carnes antes de ingerir 
▹Cisticercose (Taenia solium): instalação nos olhos, 
cérebro ou coração 
‣ Transmissão: ingestão de ovos do Taenia solium 
‣ Hospedeiro intermediário: cisticercos formados no 
corpo humano 
‣ Profilaxia: saneamento básico 
 
 
Nematoides 
Características gerais 
→ Vermes cilíndricos: corpo alongado, fino e afilado nas 
extremidades 
→ Triblásticos, simetria bilateral, protostomios, e 
pseudocelomados 
→ Maioria de vida livre, mas há parasitas 
→ Habitat: solos, água doce e mares 
 
 
Estrutura 
→ Cutícula lisa e resistente: cobre e protege o corpo 
contra o atrito de partículas minerais (solo) e de 
enzimas do hospedeiro (parasitas) 
→ Sistema digestivo: completo, ou seja, dotado de 
duas aberturas 
▹Anus: por onde as femeas eliminam as fezes 
▹Cloaca: por onde os machos eliminam 
espermatozoides e fezes 
▹Boca circundada por lábios ou papilas sensoriais 
→ Sistema excretor: 
▹Células H: lançam os resíduos e excretas na cavidade 
corporal 
▹Canais excretores: retiram os resíduos e excretas da 
cavidade 
▹Poro excretor ventral: próximo à boca e elimina os 
resíduos e excretas 
 
→ Sistema nervoso: anel nervoso, de onde partem 4 
cordoes nervosos (ventral, dorsal e laterais) ligados aos 
músculos através de expansões 
→ Sistema reprodutor: dioicos e com dimorfismo 
sexual 
▹Macho: possui a cloaca e extremidade posterior 
recurvada 
▹Femea: maior, retilíneo e com poro genital ventral no 
meio do corpo 
→ Sem sistema respiratório ou circulatório: 
▹Vida livre: obtém oxigênio por difusão direta; pode 
ser distribuído com auxílio do líquido pseudocelomático 
▹Parasitas: anaeróbicos e realizam fermentação 
 
Cópula 
→ Macho se enrola em torno da femea através da 
extremidade posterior em forma de gancho 
→ Cloaca: elimina os espermatozoides; possui espiculas 
penianas ou copulatórias que são evertidas e 
introduzidas no orifício genital da femea 
→ Fecundação interna: forma ovos que ficam alojados 
no útero da femea e são protegidos por envoltório 
espesso e resistente 
→ Poro genital: por onde a femea libera os ovos 
→ Desenvolvimento indireto: o juvenil eclode do ovo; a 
única diferença em relação ao adulto é o sistema 
reprodutor não desenvolvido 
▹Crescimento: a cutícula antiga se separa da epiderme 
à medida que uma nova se forma (quatro mudas de 
cutícula) 
 
 
Parasitas 
→ Ascaris lumbricoides (lombriga): ascaridíase 
▹Transmissão: ingestão de água e alimentos 
contaminados por ovos 
▹Profilaxia: saneamento básico, tratar os doentes e 
medidas higiênicas 
▹Sintomas: cólicas intestinais, náusea, bronquite e 
pneumonia 
▹Ciclo de vida: 
‣ Vermes adultos se reproduzem no intestino humano 
e formam ovos 
‣ Ovos são eliminados pelo poro genital das femeas e 
misturam-se com as fezes, que podem contaminar o 
meio 
‣ Ao serem ingeridos, os ovos eclodem no intestino e 
originam juvenis 
‣ Juvenis perfuram a parede intestinal, caem na 
corrente sanguínea, passam pelo fígado e coração e 
chegam aos pulmões; perfuram os alvéolos pulmonares, 
sobem pelos brônquios e atingem a faringe 
‣ Juvenis são deglutidos, atingem o intestino e originam 
vermes adultos 
→ Ascylostoma duodenale e Necator americanus: 
ancilostomose, Necatoriase, opilação ou amarelão 
▹Transmissão: penetração ativa na pele de juvenis 
presentes no solo 
▹Profilaxia: saneamento básico, evitar contato da pele 
com o solo e tratamento de doentes 
▹Sintomas: pessoa fica pálida, amarelada e fraca, 
anemia por perda de sangue, irritação na pele na 
penetração da larva e problemas pulmonares 
▹Ciclo de vida: 
‣ Vermes adultos se reproduzem no intestino delgado, 
causam lesões à parede do intestino com as estruturas 
cortantes e formam ovos 
‣ As femeas eliminam ovos que se misturam com as 
fezes do hospedeiro que, ao defecar, contamina o meio 
‣ Juvenis eclodem e ficam no solo úmido, de onde 
penetram na pele; conduzidos pela corrente sanguínea 
até o pulmão, perfuram os alvéolos, vão para os 
brônquios e para a boca; são engolidos, passam para o 
intestino e originam o verme adulto 
→ Ascylostoma braziliensis: bicho geográfico ou larva 
migrans 
▹Transmissão: penetração ativa dos juvenis na pele 
humana 
▹Profilaxia: evitar contato com solo ou areia 
contaminados e não levar cães e gatos para praias ou 
tanques de areia 
▹Sintomas: irritação da pele, coceira intensa e linhas 
avermelhadas 
▹Ciclo de vida: 
‣ Vermes adultos se reproduzem no intestino do cão 
ou gato e formam os ovos que são liberados com as 
fezes 
‣ Juvenis eclodem e ficam no solo 
‣ Penetração na pele do cão ou gato: vão para o 
intestino e dão origem a vermes adultos, que reiniciam 
o ciclo 
‣ Penetração na pele do ser humano: se deslocam 
dentro da pele, irritando-a e deixando linhas 
avermelhadas; não há formação de adultos e o ciclo do 
parasita não se completa 
→ Wuchereria bancrofti (filária): filariose 
▹Transmissão: picada do mosquito Culex (pernilongo 
ou muriçoca) 
▹Profilaxia: controle da população do vetor, uso de 
repelentes de mosquitos, telas em janelas e portas e 
tratamento dos doentes 
▹Sintomas: inchaço pela obstrução dos vasos linfáticos; 
pode causar elefantíase, grande inchaço nas pernas, do 
escroto ou das mamas 
▹Ciclo de vida: 
‣ Vermes adultos se reproduzem nos vasos linfáticos e 
originam ovos 
‣ Microfilárias passam para a circulação sanguínea 
‣ Mosquito ingere microfilárias e modificação para a 
forma infectante 
‣ Picada do mosquito e transmissão da forma infectante, 
que originam os vermes adultos no ser humano 
→ Oxyurus vermicularis ou Enterobius vermicularis: 
oxiurose ou enterobiose 
▹Transmissão: ingestão de ovos direta (região anal 
para a boca) ou indireta (ingestão de alimentos 
contaminados) 
▹Profilaxia: higiene e tratamento dos doentes 
▹Sintomas: náusea, vômitos, dores abdominais e 
intenso coceira anal 
▹Ciclo de vida: 
‣ Vermes adultos se reproduzem no intestino e femea 
se transforma em uma “bolsa de ovos” 
‣ Bolsa de ovos eliminada pelas fezes: contaminação do 
meio; ovos podem ser ingeridos em alimentos 
contaminados 
‣ Bolsa de ovos fixada ao redor do anus: causa coceira; 
ao coçar, a pessoa contamina as mãos e, se coloca-las 
na boca, ingere os ovos 
‣ Ovos eclodem no intestino e originam juvenis que 
transformam em adultos 
→ Onchocerca valvulus (oncocerca): oncocercose 
▹Transmissão: picada do inseto Simulium (borrachudo 
ou pium) infectado 
▹Sintomas: lesões dermatológicas e nódulos 
subcutâneos; pode causar cegueira 
▹Ciclo de vida: inseto pica pessoa infectada e suga 
microfilarias, que serão maturadas no seu interior, 
transformando-se em formas infecciosas; inseto pica 
um individuo e injeta oparasita, que transforma em 
verme adulto após um ano e passa a produzir muitas 
microfilárias 
Moluscos 
Características gerais 
→ Simetria bilateral e triblásticos 
→ Celomados: celoma reduzido e restrito a cavidade 
pericárdica no adulto 
→ Habitat: mar, água doce e ambiente terrestre 
→ Representantes: caracóis e lesmas (gastrópodes), 
ostras (bivalves), polvos e lulas (cefalópodes) 
 
Organização corporal 
→ Cabeça: abertura bucal e órgãos sensoriais (olhos e 
tentáculos) 
→ Pé: estrutura muscular para locomoção; modificado 
para cavar, rastejar, nadar ou capturar alimento 
→ Massa visceral: conjunto de órgãos digestivos, 
excretores e reprodutores; circundada pelo manto 
▹Manto ou pálio: parede externa dorsal do corpo 
▹Cavidade do manto ou palial: entre o manto e a 
massa visceral; abre o anus, poros excretores e dutos 
das gônadas e estão órgãos respiratórios 
→ Exoesqueleto calcáreo: inicialmente sobre a forma 
de espiculas e depois de concha solida (produzida no 
manto); abriga e protege o animal 
 
 
Fisiologia 
→ Sistema digestório: com boca e anus 
▹Gastrópodes e cefalópodes: a rádula, composta por 
dentes de quitina, raspa o substrato e contribui para a 
ingestão do alimento 
▹Bivalves: dobras do manto formam os sifões, por 
onde entra e sai a água; o batimento dos cílios das 
brânquias mantem a corrente de água; os alimentos 
filtrados são levados a cavidade bucal pelos palpos labiais 
→ Sistema circulatório: 
▹Gastrópodes e bivalves: aberto e lacunar; coração 
bombeia a hemolinfa para os vasos sanguíneos, que se 
ramificam e terminam em lacunas nos tecidos, 
chamadas homoceles (sangue banha diretamente as 
células) 
▹Cefalópodes: fechado; o sangue circula sempre 
dentro de vasos 
→ Sistema respiratório: 
▹Brânquias: respiração em ambiente aquático 
‣ Gastrópodes e bivalves: batimento dos cílios gera 
corrente de água na cavidade palial; propicia trocas 
gasosas, eliminação de excretas e liberação dos 
gametas 
‣ Cefalópodes: as brânquias perdem os cílios e a 
circulação de água é feita de forma mais rápida pela 
musculatura associada ao manto 
▹Pulmão: respiração aérea em gastrópodes que vivem 
no ambiente terrestre ou na água, mas que vem a 
superfície para respirar 
→ Sistema excretor: 
▹Nefrídios: funil alongado que retira excretas 
nitrogenadas do sangue e da cavidade pericárdica e as 
conduz para a cavidade palial 
▹Nefróstoma: extremidade dos nefrídios; aberta e 
ciliada nos bordos 
▹Nefridióporo: elimina as excretas nitrogenadas da 
cavidade palial 
→ Sistema nervoso: gânglios nervosos de onde 
partem os nervos 
→ Sistema sensorial: terminações nervosas no manto 
para tato e pressão 
▹Bivalves: células fotorreceptoras que diferenciam a 
intensidade luminosa 
▹Gastrópodes: tentáculos táteis e olfativos, com olhos 
nas extremidades, capazes de formar imagens 
▹Cefalópodes: “cérebro” formado pela união de 
gânglios cerebroides, de onde partem nervos, e olhos 
capazes de formar imagens, discriminação de formas e, 
provavelmente, distinguir cores 
 
Gastrópodes 
 
→ Habitat: ambiente aquático (caramujos) e terrestre 
(caracóis e lesmas) 
→ Hábitos alimentares: herbívoros, carnívoros ou 
detritívoros 
→ Concha externa espiralada 
▹Lesmas não apresentam concha, brânquias ou 
pulmão e realizam respiração cutânea 
→ Reprodução: sexos separados ou hermafroditas, 
fecundação interna ou externa, desenvolvimento direto 
(ovos) ou indireto (fase larval no plâncton) 
 
Cefalópodes 
 
→ Habitat: ambiente marinho 
→ Concha externa (Nautilus), concha interna reduzida 
(lulas) ou sem concha (polvos) 
→ Pé: modificado em tentáculos com ventosas 
adesivas usadas na locomoção e captura de presas 
▹Funil ou sifão: elimina jatos de água da cavidade do 
manto; papel na locomoção por jatopropulsão 
‣ Eliminam uma tinta escura armazenada em uma bolsa 
na massa visceral por meio do funil, formando uma 
nuvem que confunde o perseguidor 
→ Reprodução: sexos separados, fecundação interna e 
desenvolvimento direto (dos ovos eclodem jovens 
completamente formados) 
▹Espermatóforos eliminados do poro genital para a 
abertura genital da femea por meio do heterocótilo; 
espermatozoides são produzidos nos espermatóforos e 
ocorre fecundação interna 
 
Bivalves 
 
→ Corpo achatado lateralmente 
→ Concha formada por duas valvas 
→ Habitat: ambiente aquático (água doce ou no mar) 
→ Hábito alimentar: filtrador (perda da cabeça e da 
rádula) 
→ Locomoção: 
▹Muitas espécies: pé musculoso e achatado para cavar 
a areia 
▹Pectens: livre nadantes 
▹Ostras: pé reduzido ou ausente; cimentam uma das 
valvas no substrato 
▹Mexilhões: fixos em costões rochosos por meio do 
bisso, fios adesivos produzidos na base do pé 
→ Reprodução: sexos separados ou hermafroditas, 
fecundação interna ou externa e desenvolvimento 
indireto (fase larval no plâncton) 
→ Perolas de valor comercial: deposição de nácar 
concentricamente ao redor de uma partícula estranha 
que penetra entre o manto e a concha 
→ Importância ecológica: bioindicadores da qualidade da 
água (animais filtradores capazes de concentrar 
poluentes e toxinas presentes nela) 
 
 
 
Anelídeos 
Características gerais 
→ Protostomios e simetria bilateral 
→ Metameria: repetição de partes do corpo, que é 
dividido em anéis 
→ Não possuem esqueleto e se locomovem por 
rastejamento 
→ Celoma: entre paredes do corpo e tubo digestivo 
(há órgãos internos) 
→ Cutícula: glândulas produtoras de muco lubrificante e 
células sensitivas 
 
Órgãos e sistemas 
→ Sistema digestório: completo, com boca e anus 
→ Sistema circulatório: fechado; sangue com 
pigmentos respiratórios e transporta nutrientes e gases 
da respiração 
→ Respiração: cutânea indireta; O2 penetra pela pele e 
é distribuído pelo sangue; CO2 recolhido pelo sangue e 
devolvido ao meio pela epiderme 
▹Poliquetas marinhos: respiração branquial 
→ Sistema excretor: par de nefrídios por segmento; 
eliminação de excretas e controle osmótico do líquido 
celomático 
▹Nefróstoma: extremidade ciliada e aberta para a 
cavidade celomática; aspiram os resíduos nitrogenados 
do líquido celomático 
▹Nefridióporo: abertura do tubo para a superfície do 
corpo; por onde são eliminados os resíduos 
nitrogenados 
 
 
→ Sistema nervoso: ganglionar 
 
Polychaeta ou oliquetos 
 
→ Habitat: ambiente marinho (maioria), água doce, 
terrestre úmido (raro) 
→ Região anterior (cefálica): olhos e tentáculos com 
função sensorial 
→ Parapódios: projeções laterais dos anéis, onde estão 
inseridas cerdas; auxiliam na locomoção do animal 
→ Reprodução: dioicos, reprodução sexuada, 
fecundação externa (gametas eliminados pelos 
nefridióporos) e desenvolvimento indireto 
▹Pode ocorrer reprodução assexuada por 
esquizogênese (fragmentação) 
 
Clitelatos 
→ Sem parapódios e cerdas em número reduzido ou 
ausentes 
→ Clitelo: segmentos com epiderme espessa e rica 
em glândulas; onde abre-se o poro genital feminino 
→ Reprodução: hermafroditas, fecundação cruzada 
mútua e desenvolvimento direto (zigoto desenvolve no 
casulo e emerge jovem) 
→ Oligochaeta ou oligoquetos: minhocas 
 
▹Habitat: enterrados em solos úmidos e água doce 
(poucos marinhos) 
▹Respiração cutânea: solo úmido para a epiderme não 
secar 
▹Detritívoras: ingerem o solo, alimentos são triturados 
na moela e usam a parte orgânica para nutrição 
‣ Decompositores: se alimentam de vegetais e restos 
de animais; facilitam a ação de bactérias e fungos 
decompositores 
‣ Cavam tuneis, trazendo camadas mais profundas do 
solo para a superfície e renovando nutrientes do solo 
superficial 
‣ Ingerem porções de terra, decompõem e 
transformam resíduos em humus, um ótimo adubo para 
plantas 
‣ Arejam a terra facilitando a penetração de água e 
raízes 
▹Reprodução: 
‣ Fecundação cruzada mútua: poro genital masculino de 
um individuo coincide com receptáculos seminais do 
outro, passando espermatozoides 
‣ Clitelo secreta o casulo, dentro do qual são liberados 
ovócitos pelo poro genital feminino; o casulo com 
ovócitos é deslocadopor contrações para a região 
anterior, onde há receptáculos seminais com 
espermatozoides 
‣ Fecundação dos ovócitos produzidos por um individuo 
pelos espermatozoides produzidos pelo outro 
‣ Liberação do casulo com ovos, de onde emerge 
indivíduos jovens 
 
 
→ Hirudinoidea: sanguessugas 
 
▹Habitat: ambiente marinho, água doce e ambiente 
terrestre úmido 
▹Corpo achatado dorsalmente 
▹Ventosas: uma na região anterior e outra na região 
posterior 
▹Fixos ao substrato pela ventosa posterior; se 
deslocam por mede-palmos com auxílio da musculatura 
e das ventosas 
▹Alimentação: fixam no hospedeiro através da ventosa 
oral, cortam a pele com os dentículos e introduzem 
uma substância anestésica; glândulas salivares produzem 
a hirudina, que impede a coagulação sanguínea e 
permite que suguem muito sangue pela faringe 
▹Reprodução: monoicos e desenvolvimento direto; 
processo semelhante ao das oligoquetas 
 
Artrópodes 
Características gerais 
→ Triblásticos, celomados, protostomios, hiponeuros e 
de simetria bilateral 
→ Metameria: fusão de metâmeros (tagmas) = 
cabeça, tórax e abdômen 
→ Apêndices: pernas articuladas (locomoção) e 
antenas (sensoriais) 
▹Peças bucais: mandíbula (trituração do alimento) e 
quelícera (apreensão) 
→ Exoesqueleto quitinoso: rígido (proteção e suporte) 
e placas articuladas (movimentação); coberto por cera 
impermeável (evita desidratação) 
 
Órgãos e sistemas 
→ Sistema digestório: completo, com boca e anus 
→ Sistema respiratório: 
▹Brânquias (crustáceos): trocas gasosas com a água 
▹Pulmões foliáceos (aracnídeos): cavidades que se 
abrem para o exterior; difusão de gases entre a 
hemolinfa e o ar através do revestimento interno 
▹Traqueias (insetos, quilópodes e diplópodes): trocas 
gasosas diretamente com as células (o sangue não 
transporta gases) 
→ Sistema circulatório: aberto; hemolinfa circula pelas 
hemoceles 
▹Crustáceos e aracnídeos: o pigmento hemocianina 
distribui os gases 
▹Insetos, quilópodes e diplópodes: as traqueias 
distribuem os gases 
→ Sistema excretor: 
▹Túbulos de Malpighi (insetos, quilópodes e 
diplópodes): lança os resíduos metabólicos no interior do 
intestino; excreta acido úrico (insolúvel em água = evita 
grande perda de água e desidratação) 
▹Glândulas verdes ou antenais (crustáceos): resíduos 
nitrogenados retirados da hemolinfa e eliminados pelo 
poro excretor 
▹Glândulas coxais (aracnídeos): metanefrídios 
modificados 
→ Sistema nervoso: ganglionar, com alta concentração 
de estruturas nervosas na cabeça e gânglios nervosos 
nos segmentos 
→ Sistema sensorial: sensores químicos, receptores de 
paladar, auditivos e luminosos e sensores posturais 
 
Muda ou ecdise 
→ Crescimento regulado pelo hormônio da muda ou 
ecdisona 
▹Exoesqueleto separa-se da epiderme e rompe-se 
em certos locais 
▹Animal abandona o exoesqueleto e inicia um 
crescimento rápido ao mesmo tempo que a epiderme 
secreta um novo exoesqueleto 
▹Inicialmente, o novo esqueleto é frágil e mole, 
permitindo distensão 
▹Depois, o exoesqueleto espessa e endurece, parando 
o crescimento 
 
Aracnídeos 
→ Representantes: escorpiões, aranhas, carrapatos e 
ácaros 
→ Habitat: principalmente terrestre 
→ Desprovidos de antenas 
✳ Nos ácaros há fusão do prossomo e do 
opistossomo 
→ Cefalotórax ou prossomo: região anterior 
▹Olhos simples: geralmente oito 
▹Par de quelíceras: manipulação do alimento e 
inoculação de veneno em aranhas 
▹Par de pedipalpos: órgãos sensoriais, de cópula no 
macho e manipulação de alimentos 
▹Quatro pares de pernas: locomoção 
 
→ Abdome ou opistossomo: posterior 
▹Aberturas corporais: abertura genital, aberturas 
respiratórias e anus 
▹Fiandeiras: produção de fios de seda para construção 
da teia (aranhas) 
▹Téslon ou aguilhão: injeção de veneno (cauda dos 
escorpiões) 
→ Reprodução: sexos separados, fecundação interna e 
desenvolvimento direto; dimorfismo sexual (femeas 
maiores) 
▹Macho maduro fabrica saquinho de seda, deposita 
espermatozoides e introduz no poro genital da femea 
adulta com auxílio dos pedipalpos 
▹Algumas femeas carregam pacotes (oostecas) de 
ovos nas costas e outras depositam na teia ou em 
ramos de arvores 
 
Crustáceos 
 
→ Representantes: lagostas, camarões, siris e 
caranguejos 
→ Exoesqueleto de carbonato de cálcio, formando 
uma crosta 
→ Habitat: ambiente aquático ou terrestre úmido 
→ Apêndices bifurcados: captura e manipulação de 
alimento e locomoção 
→ Cefalotórax ou prossomo: região anterior 
▹Dois pares de antenas: tato, olfato e gosto (órgãos 
sensoriais) 
▹Par de mandíbulas e dois pares de maxilas: 
mastigação 
▹Par de olhos compostos: formados por omatídeos 
▹Pernas: partem apenas do cefalotórax nos siris e 
caranguejos 
→ Abdome ou opistossomo: região posterior 
▹Pernas: partem do cefalotórax e do abdome nos 
camarões 
→ Reprodução: maioria dioica, fecundação cruzada e 
desenvolvimento indireto; pode haver desenvolvimento 
direto e fecundação interna 
▹Macho introduz pacotes de espermatozoides no 
poro genital da femea 
▹Femea elimina óvulos, que são fecundados na 
superfície do corpo 
▹Eclosão da larva; pode existir mais de um tipo larval 
no mesmo ciclo 
 
Insetos 
 
→ Representantes: gafanhotos, besouros, 
baratas, abelhas e borboletas 
→ Habitat: principalmente terrestre 
→ Cabeça: 
▹Par de antenas: sensibilidade química e mecânica 
▹Par de olhos compostos e três olhos simples 
▹Par de mandíbulas: apêndices bucais 
→ Tórax: 
▹Par de patas articuladas por segmento (total de três 
pares) 
▹Dois pares de asas, um posterior e outro anterior 
(maioria) 
▹Élitros: asas anteriores modificadas; são rígidas e 
protegem as asas posteriores, membranosas e 
responsáveis pelo voo (besouros) 
▹Algumas espécies apresentam perda secundaria das 
asas associada a vida ectoparasita (piolhos e pulgas) e a 
vida subterrânea (formigas) 
→ Abdome: estigmas (penetração do ar), abertura 
genital e abertura anal 
→ Reprodução: sexos separados, fecundação interna e 
ovíparos 
 
▹Ametábolos: desenvolvimento direto, sem 
metamorfose; do ovo eclode um jovem que, através 
de mudas, atinge a fase adulta (traça-dos-livros) 
 
▹Hemimetábolo: desenvolvimento indireto, com 
metamorfose gradual ou incompleta; do ovo eclode a 
ninfa, semelhante ao adulto (imago), mas sem asas 
desenvolvidas (barata, percevejo e gafanhoto) 
 
▹Holometábolo: desenvolvimento indireto, com 
metamorfose completa; do ovo eclode uma larva que 
entra no estágio de pupa, fica protegida por um casulo, 
sofre metamorfose e transforma-se na imago, que 
emerge do casulo (moscas, pulgas e borboletas); alguns 
tem fase larval aquática, como os vetores da filariose 
(Culex), malária (Anopheles) e dengue e febre amarela 
(Aedes aegypti) 
 
→ Importância: polinização de angiospermas, parasitas 
de animais e vetores de doenças e pragas vegetais, 
reduzindo a produção agrícola 
 
 
 
Miriápodes 
→ Corpo alongado dividido em cabeça e tronco 
multissegmentado, um par de antenas, olhos simples, 
muitas pernas articuladas e sem asas 
→ Habitat: ambiente terrestre 
→ Reprodução: sexos separados, fecundação interna e 
desenvolvimento direto ou indireto 
→ Quilópodes (centopeia ou lacraia): par de pernas por 
segmento 
▹Predadores carnívoros: o primeiro par de pernas é 
modificado em forcípulas que eliminam veneno para 
imobilizar as presas 
 
→ Diplópodes (piolhos-de-cobra ou milípedes): dois 
pares de pernas por segmento 
▹Herbívoros ou detritívoros 
 
 
Equinodermos 
Características gerais 
→ Triblásticos, enterocelomados, deuterostomios 
→ Habitat: ambiente marinho; habitam o fundo do mar, 
fixos ou rastejando sobre o substrato (hábitos 
bentônicos) 
→ Simetria primaria bilateral (larva) e secundaria 
pentarradial (adulto) 
→ Alta capacidade de regeneração 
 
Estrutura 
→ Endoesqueleto calcário 
→ Espinhos: podem participar da locomoção (ouriço-
do-mar) 
→ Pedicelárias: removem detritos e fragmentos 
através de um pedúnculo com peças que se articulam 
como uma pinça 
→ Pápulas ou brânquias dérmicas:projeções da parede 
do celoma para excreção e trocas gasosas 
 
Órgãos e sistemas 
→ Sistema digestório: 
▹Estrelas-do-mar e ouriço-do-mar: boca (região oral) e 
anus (região aboral) opostos 
▹Pepinos-do-mar: intestino abre-se em uma bolsa para 
o exterior do corpo através de uma cloaca 
→ Sistema ambulacrário, hidrovascular ou vascular 
aquífero: locomoção, fixação e captura de alimentos, 
além de auxiliar na respiração e excreção 
 
▹Água penetra pela placa madrepórica, passa para o 
canal pétreo ou hidróforo e chega ao canal circular ou 
anel ambulacrário, onde é distribuída pelos canais radiais 
as ampolas e pés ambulacrários 
▹Cílios: promovem a movimentação da água nos 
canais 
▹Pés ambulacrários: adesão ao substrato, locomoção, 
captura e manuseio de alimento 
▹Locomoção: ampolas contraem e empurram água 
para os pés ambulacrários, que se alongam e fixam ao 
substrato; os pés contraem e empurram a água para a 
ampola, que se distende, e os pés retraem-se 
→ Sistema respiratório: brânquias pequenas (ouriços), 
papilas respiratórias (estrelas) ou arvores respiratórias 
(holotúrias); trocas gasosas auxiliadas pelo sistema 
hidrovascular 
→ Excreção: através das brânquias e pelo sistema 
hidrovascular 
→ Sistema nervoso: pouco desenvolvido; cordoes 
paralelos aos canais ambulacrários, unidos a um anel 
nervoso que circunda a região bucal 
→ Reprodução: dioicos, fecundação externa e 
desenvolvimento indireto 
▹A eliminação de gametas na água por um animal 
estimula todos os outros que estão próximos a 
eliminarem seus óvulos e espermatozoides 
▹Larvas natantes planctónicas: sofrem complexa 
metamorfose; agentes de dispersão das espécies, já 
que os adultos são sesseis ou sedentários 
 
Classificação 
→ Asteroides: cinco braços que partem de um disco 
central, sem nítida separação entre eles (estrelas-do-
mar) 
 
→ Equinoides: corpo arredondado (ouriço-do-mar) ou 
achatado (bolacha-de-praia); cinco dentes calcáreos 
integrados a lanterna de Aristóteles, responsável por 
raspar alimento do substrato 
 
→ Ofiuroides: cinco braços finos e ágeis partem do 
disco central com nítida separação entre eles 
(serpentes-do-mar ou estrelas-serpentes); não 
possuem anus e eliminam dejetos pela boca 
 
→ Crinoides: apoiados ao substrato pela região aboral e 
anus deslocado próximo a boca (lírios-do-mar) 
 
→ Holotúrias: alongado e espinhos reduzidos; possuem 
a arvore respiratória para trocas gasosas (pepinos-do-
mar) 
▹Evisceração: eliminam as vísceras pela cloaca, 
distraindo o predador, que as come; as vísceras se 
regeneram 
▹Em alguns países orientais, são usados como 
alimento 
 
Cordados 
Embriologia 
→ Mesoderme: origina a notocorda na linha mediana 
dorsal (bastonete gelatinoso, flexível, resistente e 
incompressível) = sustentação, definição do eixo 
(simetria bilateral) e base de formação do esqueleto 
axial 
→ Ectoderme: origina o sistema nervoso dorsal (tubo 
nervoso oco) 
→ Endoderme: origina o tubo digestório 
→ Cordados cranianos: crânio protege o tubo neural 
▹Vertebrados: tubo neural origina o encéfalo; a 
notocorda desaparece total ou parcialmente e é 
substituída pela coluna vertebral 
 
 
Características gerais 
→ Simetria bilateral, deuterostomios e 
enterocelomados 
→ Miótomos: blocos musculares dispostos 
metamericamente; sofrem contração alternada, de um 
lado e de outro, realizando movimento lateral 
→ Fendas branquiais: aberturas nas laterais da faringe 
embrionária 
▹Cordados de respiração branquial: relacionado a 
origem das brânquias 
▹Cordados de respiração pulmonar: presentes apenas 
no embrião 
→ Cauda pós anal 
 
❋ Protocordados: urocordados e cefalocordados = 
acrânia (sem crânio), invertebrados (sem vertebras) e 
exclusivamente marinhos 
 
Urocordados 
 
→ Representantes: ascídios 
→ Habitat: ambiente marinho (águas rasas) 
▹Hábitos: sesseis ou flutuantes, solitários ou em 
colônias 
→ Notocorda: região caudal das larvas 
→ Perda da metameria nos adultos 
→ Pedúnculo basal: prende o corpo a rochas ou outros 
substratos 
→ Túnica: constituída por tunicina, resistente e reveste 
o corpo 
→ Fendas branquiais: dentro do corpo na cavidade 
átrio 
▹Hábito filtrador: obtenção de alimento através da 
circulação de água por ação dos cílios das fendas; a 
água entra pelo sifão bucal e chega à faringe 
▹Endóstilo: ciliado e secreta muco na faringe; conduz 
partículas de alimento para o estomago 
▹As fendas se abrem no átrio, que se comunica com 
o exterior pelo sifão atrial, por onde a água sai junto de 
excretas nitrogenadas e gametas 
 
→ Hermafroditas, fecundação externa e 
desenvolvimento indireto 
▹Gametas liberados na água, ocorre fecundação e 
forma-se larva livre-natante; após vida planctônica, fixa-
se ao substrato e a cauda e a notocorda desaparecem 
▹Reprodução assexuada: brotamento 
 
Cefalocordados 
 
→ Representantes: anfioxos 
▹Ambas as extremidades pontiagudas e sem cabeça 
diferenciada 
→ Notocorda: se estende da cauda até a extremidade 
da região cefálica 
→ Metameria continua presente nos adultos 
→ Habitat: ambiente marinho (águas rasas) 
→ Semienterrados: corpo enterrado na areia e a 
região anterior de fora 
→ Ondulação lateral do corpo: natação resultante da 
contração alternada dos miótomos; durante curtos 
períodos 
▹Dobras na pele (dorsal, caudal e ventral): com 
reforços de tecido conjuntivo; semelhança superficial a 
nadadeira dos peixes 
→ Fendas branquiais: dentro do corpo na cavidade 
átrio 
 
▹Hábito filtrador: obtenção de alimento através da 
circulação de água por ação dos cílios das fendas; a 
água entra pela boca e sai pelo atrióporo 
▹Endóstilo: ciliado e secreta muco na faringe; conduz 
partículas de alimento para o estomago 
→ Dioicos, fecundação externa e desenvolvimento 
indireto 
▹A água que sai do atrióporo pode carregar gametas 
 
Craniados 
→ Representantes: peixes, anfíbios, repteis, aves e 
mamíferos 
→ Habitat: ambiente aquático, terrestre e aéreo 
→ Metameria continua presente nos adultos 
→ Endoesqueleto cartilaginoso/ósseo: sustenta e 
protege órgãos internos 
▹Coluna vertebral (suporte axial do corpo) e crânio 
(protege o encéfalo) 
→ Pele formada por duas camadas: 
▹Epiderme: mais externa e multiestratificada (várias 
camadas de células) 
▹Derme: mais interna e rica em vasos sanguíneos e 
estruturas sensoriais 
❋ Membranas extraembrionárias: 
→ Saco vitelino ou vitelínico: bolsa que abriga o vitelo, 
ligada ao intestino e responsável pela nutrição do 
embrião 
▹Peixes, repteis, aves e mamíferos ovíparos: bem 
desenvolvida 
▹Mamíferos vivíparos: reduzido, já que são pobres em 
vitelo; não tem significado no processo de nutrição do 
embrião, papel da placenta 
▹Anfíbios: ovos ricos em vitelo, mas não há saco 
vitelino; vitelo encontra-se dentro de células grandes 
não envoltas por membrana própria 
→ Âmnio e córion: 
▹Âmnio ou âmnion: envolve todo o embrião; delimita a 
cavidade amniótica, que contêm o líquido amniótico, 
com função de proteger o embrião contra choques 
mecânicos e dessecamento 
▹Córion, cório ou serosa: envolve o embrião e todas 
as membranas extraembrionárias; responsável pelas 
trocas gasosas 
 
→ Alantoide: 
▹Repteis ovíparos e aves: armazena excreta 
nitrogenada e participa das trocas gasosas junto ao 
córion 
▹Mamíferos não ovíparos: alantoide reduzida e 
substituída pela placenta 
→ Evolução: 
▹Anamnióticos: peixes e anfíbios; possuem apenas o 
saco vitelínico 
▹Amnióticos: demais vertebrados; possuem todas as 
membranas 
 
Ágnatos ou ciclostomados 
→ Craniados sem maxila e com boca circular 
→ Cabeça não diferenciada e crânio rudimentar 
→ Nadadeiras: pouco desenvolvidas e ímpares (dorsal, 
caudal e anal); não tem grande papel na natação, 
geralmente feita por ondulações do corpo 
→ Notocorda perdura por toda a vida 
→ Feiticeiras (Myxinoidea): 
▹Habitat: ambiente marinho 
▹Alimentação: carnívoras; boca rodeada de seis 
tentáculos, reduzida e com dentes pequenos para 
arrancar pedaços do corpo da presa 
▹Fendas faringianas: originamas brânquias, relacionadas 
a respiração em ambiente aquático 
 
→ Lampreias (Petromyzontoidea): 
▹Habitat: água doce e salgada 
▹Alimentação: ectoparasitas de peixes, golfinhos e 
baleias; boca com numerosos dentes córneos para se 
fixar na pele dos animais e língua com dentículos 
córneos para dilacerar a pele da vítima 
 
 
Gnatostomados 
→ Maxilas: permite aos peixes primitivos arrancar 
grandes pedaços de algas e animais de maior porte 
→ Nadadeiras pares: par peitoral e par pélvico; 
deslocamento com rapidez e agilidade, capturando 
presas com eficiência 
→ Nadadeira caudal: aumenta a área da cauda e a 
propulsão do corpo 
Peixes 
→ Sistema circulatório: fechado, simples, completo e 
coração com duas cavidades (átrio e ventrículo) 
→ Sistema excretor: rins mesonefros; condrictes-ureia 
e osteíctes-amônia 
→ Sistema nervoso: encéfalo e medula, com 10 pares 
de nervos cranianos 
→ Sistema digestório: completo 
▹Condrictes: termina em cloaca e com válvula espiral 
(tiflossole) no intestino para aumentar a superfície de 
absorção 
▹Osteíctes: termina em anus e sem válvula espiral 
→ Linha lateral: longitudinalmente nos dois lados do 
corpo; poros e tubos superficiais se comunicam com a 
água e células mecanorreceptoras, que percebem 
vibrações na água e transmitem para as células 
nervosas 
→ Pecilotérmicos: temperatura corporal varia com o 
ambiente 
→ Ectotérmicos (maioria): aquecem o corpo por 
fontes externas de calor 
 
Condrictes 
→ Maxilas e nadadeiras pares 
→ Endoesqueleto cartilaginoso 
→ Mecanismos sensoriais: percepção da presença de 
presas distantes 
▹Narinas de fundo cego: células quimiorreceptoras 
percebem odor 
▹Ampolas de Lorenzini (eletrorreceptores): poros e 
tubos cheios de muco comunicam células sensoriais 
com a água 
→ Holocéfalos: quimeras 
▹Habitat: águas oceânicas frias 
▹5 pares de fendas branquiais protegidas por opérculo 
membranoso 
▹Cauda longa e flexível, olhos grandes e sem escamas 
 
→ Elasmobranquios ou seláquios: raias e tubarões 
 
▹Boca ventral e transversal: dentes pontiagudos e em 
fileiras 
▹5 pares de fendas branquiais descobertas 
▹Placoides: escamas dermoepidérmicas formadas por 
espinho e placa basal; a forma e disposição reduzem a 
turbulência da água e aumentam a eficiência do nado 
 
▹Alto teor de gordura no fígado reduz a densidade do 
animal em relação ao meio aquático e regula a 
flutuabilidade 
▹Sexos separados, dimorfismo sexual, fecundação 
interna e desenvolvimento direto (ovíparos, 
ovovivíparos ou vivíparos) 
‣ Clásper (órgão copulador do macho) introduzido no 
corpo da femea, liberando o esperma 
 
Osteíctes 
→ Endoesqueleto ósseo e boca anterior 
→ 4 pares de brânquias protegidas por opérculo ósseo 
→ Bexiga natatória: controle da flutuabilidade; 
aumentam o volume de gás em profundidades maiores 
e reduzem em profundidades menores 
▹Fisóstomos: águas pouco profundas; bexiga natatória 
ligada a faringe por um ducto pneumático (engolem ar 
para encher a bexiga e soltam-no pela boca para 
esvaziá-la) 
▹Fisóclistos: diferentes profundidades; sem ligação 
entre bexiga e faringe; a glândula de gás remove o gás 
do sangue e o transfere para a bexiga e a glândula oval 
remove o gás da bexiga e o transfere para o sangue 
→ Escamas dérmicas (cicloide, ctenoide ou ganoide) ou 
sem escamas 
→ Reprodução: sexos separados, fecundação externa 
e desenvolvimento indireto, com larva alevino 
→ Actinopterígeos: sardinha, salmão, baiacu, linguado 
▹Nadadeiras ósseas sustentadas por raios 
▹Principalmente ovíparos, com poucas espécies 
vivíparas 
 
→ Sarcopterígios: actinísteos e dipnoicos 
▹Nadadeiras carnosas/musculosas sustentadas por 
ossos deram origem aos membros anteriores e 
posteriores dos tetrápodes 
▹Supostos ancestrais dos vertebrados terrestres 
▹Actinísteos: latimérias; vivíparos 
 
▹Dipnoicos: peixes pulmonados e com narinas 
comunicadas com 
a faringe pela cóana; são ovíparos 
 
 
Osmorregulação 
→ Peixes cartilaginosos: 
▹Uremia fisiológica: acúmulo de ureia no sangue, 
tornando a concentração próxima da do mar (peixe 
praticamente isotônico ao meio) 
→ Peixes ósseos marinhos: 
▹Hipotônicos em relação a água do mar: perdem água 
por osmose 
▹Osmorregulacao: ingestão de muita água, produção 
de urina muito concentrada e eliminação do excesso de 
sais pelas brânquias 
→ Peixes ósseos dulcícolas: 
▹Hipertônicos em relação a água do mar: ganham 
água por osmose 
▹Osmorregulacao: pouca ingestão de água, urina 
bastante diluída e absorção de sais pelas brânquias 
Anfíbios 
→ Primeiros vertebrados a conquistarem o ambiente 
terrestre 
→ Passam uma fase da vida na água e outra na terra 
 
Características gerais 
→ Pecilotérmicos: temperatura varia com o ambiente 
→ Ectotérmicos: aquecem o corpo por fontes 
externas de calor e possuem mecanismos 
termorreguladores 
→ Respiração: branquial nas larvas e pulmonar, cutânea 
ou bucofaringea nos adultos 
→ Sistema digestório: completo terminando em cloaca 
▹Predadores: língua presa na frente da abertura bucal 
e lançada para fora na captura; o inseto fica aderido na 
ponta viscosa e a língua é recolhida 
→ Sistema excretor: rins mesonéfrons; secretam 
amônia na fase larval e ureia na fase adulta 
→ Circulação: dupla, fechada e incompleta; mistura do 
sangue venoso com o arterial no coração, que 
apresenta dois átrios e um ventrículo 
→ Sistema nervoso: encéfalo e medula, com 10 pares 
de nervos cranianos 
→ Locomoção: quatro patas (tetrápodes); exceção de 
ceclídeos (ápodos) 
→ Pele: delgada e sem estruturas que impeçam a 
perda de água 
▹Rica em glândulas mucosas, que mantem a pele 
úmida e permeável 
▹Extremamente irrigada, constituindo importante 
superfície respiratória 
▹Queratina: proteína insolúvel nas células mais externas 
da epiderme, que morrem e são constantemente 
repostas (resistência da pele ao desgaste) 
→ Olhos: adaptações para visões diurna e noturna, 
distinguem cores e são protegidos por pálpebras 
moveis e lubrificados por glândulas lacrimais 
→ Cordas vocais: machos de anuros possuem caixas 
ou sacos vocais que amplificam os sons (coaxar) para 
atrair fêmeas para o acasalamento; também existem 
sons de advertência usados em situações de perigo 
→ Defesa: com glândulas de veneno na pele; quando 
são comprimidas, liberam um veneno com sabor 
desagradável e efeito toxico 
▹Coloração de advertência ou aposemática: pele com 
colorido acentuado como forma de alerta aos 
predadores 
▹Glândulas parotoides (certos sapos e salamandras): 
par de estruturas com concentração de glândulas de 
veneno 
 
Gymnophiona ou Ápoda 
 
→ Representantes: boiacicas, cecilias ou cobras-cegas 
▹Apodes: sem pernas; enterrados ou em ambientes 
aquáticos tropicais 
▹Corpo alongado e vermiforme 
▹Olhos vestigiais, as vezes cobertos por uma 
membrana 
▹Fecundação interna: macho introduz órgão copulador 
na cloaca (fêmea) 
▹Desenvolvimento: indireto (fêmea deposita ovos de 
onde eclodem larvas que sofrem metamorfose e 
originam os adultos) ou direto (embrião se desenvolve 
dentro do oviduto da fêmea e o individuo nasce 
formado) 
 
Caudata ou Urodela 
 
→ Representantes: salamandras 
→ Corpo alongado, com cauda e quatro membros 
usados na locomoção 
▹Algumas retem características das larvas no adulto, 
vivendo toda a vida no ambiente aquático e respirando 
por brânquias externas 
→ Fecundação interna: macho deposita o 
espermatóforo (pacote de espermatozoides) sob o 
corpo da fêmea, segura-a com a cauda e, com auxílio 
das pernas, empurra o espermatóforo para dentro 
fêmea 
▹Desenvolvimento indireto: fêmea deposita ovos 
próximo ou dentro da água; eclodem larvas que sofrem 
metamorfose e originam o adulto 
 
Anura 
 
→ Representantes: 
▹Sapos: pernas curtas 
▹Rãs: pernas longas e membranas interdigitais que 
auxiliam na natação 
▹Pererecas: ventosas nos dedos para escalar 
superfícies lisas 
→ Sem cauda e com corpo adaptado ao salto 
(membros posteriores mais alongados que os 
anteriores para impulsionar o animal) 
→ Corpo compacto,com coluna vertebral curta e 
rígida 
▹Região pélvica reforçada e fortemente ligada a coluna 
vertebral 
▹Vertebras posteriores fundidas, formando o urostilo, 
alongado e rígido de modo a restringir movimentos 
laterais 
→ Reprodução: padrão comum 
▹Fecundação externa: macho abraça a fêmea 
(amplexo) com as pernas anteriores até ela eliminar os 
gametas, quando, então, ele elimina os espermatozoides 
na água ou próximo a água 
▹Desenvolvimento indireto: ovos se desenvolvem na 
água e formam a larva aquática girino 
▹Durante o amplexo, algumas espécies transformam a 
secreção da femea em espuma, com a qual formam 
um ninho para depositar os ovos 
▹Metamorfose: girino perde as brânquias externas; o 
anfíbio com a forma de adulto é terrestre e respira por 
pulmões e através da pele 
 
 
Repteis 
Características gerais 
→ Locomoção: membros locomotores de forma 
quase horizontal obriga o animal a praticamente arrastar 
a face ventral do corpo no chão 
→ Pele: seca, sem glândulas mucosas e com escamas 
epidérmicas ou placas córneas e epiderme coberta por 
queratina (deixa de ser permeável = resistência a 
dessecação) 
→ Respiração: pulmonar (pulmões bem desenvolvidos) 
→ Pecilotérmicos: temperatura varia com o ambiente 
→ Ectotérmicos: aquecem o corpo por fontes 
externas de calor e possuem mecanismos 
termorreguladores 
→ Sistema digestório: completo e terminado em cloaca 
▹Dentição: homodonte, ou seja, dentes semelhantes 
→ Circulação: dupla, fechada e incompleta (coração 
com dois átrios e um ventrículo) apesar de, nos 
crocodilianos, aparecer um coração tetracavitário (dois 
átrios e dois ventrículos) e circulação completa 
→ Excreção: rins metanéfrons (ácido úrico) 
→ Sistema nervoso: encéfalo, medula e 12 pares de 
nervos cranianos 
→ Reprodução: sexuada 
▹Ovo amniótico revestido por casca pergaminácea ou 
calcárea porosa, que isola o embrião do meio externo 
sem prejudicar as trocas gasosas 
▹Desenvolvimento direto: do ovo eclode um jovem 
▹Fecundação interna: espermatozoide fecunda o 
ovócito nas porções mais internas do oviduto da femea; 
a casca é formada na porção terminal do oviduto, 
sendo assim, depois de sua formação, não ocorre 
fecundação 
▹A maioria dos repteis é ovípara, mas existem 
ovovivíparos 
 
Testudinia ou Chelonia 
 
→ Representantes: tartarugas (marinhas e água doce), 
cágados (água doce) e jabutis (terrestres) 
→ Proteção: placas ósseas dérmicas fundidas em 
uma carapaça dorsal e recobertas por escudos córneos 
dérmicos; e um plastrão ventral rígido 
▹Vertebras e costelas fundem-se às estruturas 
→ Não possuem dentes, mas apresentam lâminas 
córneas para arrancar pedaços de alimentos 
 
Lepidosauria 
→ Escamas epidérmicas que sofrem mudas: a parte 
externa da epiderme, rica em substâncias córneas, é 
abandonada 
▹Cascavéis: retem mudas na extremidade da cauda, 
originando o guizo típico (o número de botões 
corresponde ao número de mudas) 
 
→ Sphenodontia: tuataras 
 
→ Squamata: lagartos, iguanas, camaleões, serpentes e 
anfisbenas 
 
▹Língua longa e extremidade bífida; fora da boca 
constantemente para receber estímulos do meio 
▹Automia: mecanismo de fuga em largatixas, certos 
lagartos e iguanas; abandonam parte da cauda para 
enganar o predador e fugir; a parte perdida é 
regenerada 
▹Cobras-de-vidro: lagartos ápodes (membros vestigiais 
ou ausentes); boca pequena, só conseguindo ingerir 
presas relativamente pequenas 
 
▹Anfisbenas (cobras-de-duas-cabeças): sem pernas ou 
com pernas vestigiais e olhos reduzidos ou ausentes 
 
Serpentes 
→ Sem pernas, corpo muito alongado e modificações 
anatômicas internas 
→ Especializações morfológicas permitem engolir 
presas maiores que o diâmetro do próprio corpo 
→ Fosseta loreal: órgão que percebe o calor de um 
animal (presa) 
→ Estratégias para captura de presas: 
▹Constrição (jiboias, sucuris e pítons): se enrolam nas 
presas, matando-as 
▹Veneno: produzido por glândulas no maxilar superior 
e introduzido no através da mordida (podem estar 
associadas a dentes inoculadores) 
 
 
→ Classificação: 
▹Áglifa (jiboias e sucuris): sem dentes inoculadores e 
todos os dentes são iguais 
 
▹Proteróglifa (corais-verdadeiras): dentes inoculadores 
na região anterior da boca; o veneno escorre por um 
sulco 
 
▹Opistóglifa (cobras-cipó, muçuranas e falsas-corais): 
dentes inoculadores na região posterior da boca; o 
veneno escorre por um sulco 
 
▹Solenóglifa (cascavéis): dentes inoculadores grandes, 
anteriores e moveis; veneno escorre por um um canal 
interno 
 
Archosauria 
→ Representantes: crocodilos, repteis fosseis voadores 
(pterossauros), dinossauros (fosseis) e aves 
→ Crocodylia (crocodilianos): escamas, placas córneas 
epidérmicas e placas ósseas dérmicas; são 
semiaquáticos e ovíparos 
▹Crocodilos: água doce, mar e águas salobras; focinho 
mais estreito e, mesmo com a boca fechada, é possível 
ver os dentes superiores e inferiores (destaque para o 
quarto dente inferior de cada lado da maxila) 
 
▹Jacarés: água doce; focinho mais largo e, 
quando estão com a boca fechada, é possível ver os 
dentes superiores e, raramente, alguns inferiores (nunca 
o quarto dente inferior) 
 
▹Gaviais: focinho bem estreito e longo; apenas nos rios 
da índia 
 
 
 
Aves 
Fisiologia 
→ Sistema digestório: completo e intestino terminando 
em cloaca 
▹Bico: captura e manipulação de alimentos (desprovido 
de dentes) 
▹Papo: armazena o alimento, além de amolecer e 
umedecer 
▹Proventrículo: enzimas digestivas 
▹Moela: trituração do alimento que é misturado com 
sucos digestivos 
▹Cloaca: saída de resíduos, excretas nitrogenadas e 
ovos 
→ Sistema excretor: rins excretam ácido úrico 
(excreta nitrogenada) 
→ Sistema circulatório: fechado, duplo e completo; 
coração com 2 átrios e 2 ventrículos e não ocorre 
mistura do sangue venoso com o arterial 
→ Sistema respiratório: respiração pulmonar; há sacos 
aéreos conectados ao pulmão, que atuam amplificando 
o fluxo de ar 
→ Sistema sensorial: visão e audição bem 
desenvolvidas, mas olfato e paladar pouco avançados 
→ Siringe: aparelho fonador (emissão de sons) na 
traqueia 
→ Glândula uropigiana: na região posterior (caudal); 
secreta substância oleosa que é retirada com o bico e 
espalhada sobre as penas, mantendo-as flexíveis e 
impermeáveis (a pele é seca e sem glândulas) 
▹Facilita a flutuação, impermeabiliza as penas e diminui 
as perdas de calor 
→ Reprodução: fecundação interna, ovíparos e 
desenvolvimento direto 
▹Fecundação interna: na maioria, o pênis é reduzido 
ou perdido e a reprodução ocorre por meio da cloaca 
 
Adaptações ao voo 
→ Penas: regula a temperatura corporal, auxilia no 
plano de voo, protege contra choques mecânicos e 
impermeabiliza a pele 
▹Homeotérmicos: dependem da produção de calor 
pelo metabolismo para elevar a temperatura 
▹Endotérmicos: mantem a temperatura constante, 
independente do meio 
→ Oviparidade: evita o aumento do peso da fêmea, 
que dificultaria o voo 
→ Ácido úrico: não precisa de água para ser 
armazenado 
→ Asas: transformação dos membros anteriores; 
forma aerodinâmica 
→ Músculos peitorais desenvolvidos: garantem a 
movimentação das asas 
→ Ossos pneumáticos: ocos, delicados e pouco 
densos; cavidades preenchidas de ar ajudam na 
redução do peso 
▹Corpo compacto: redução e fusão dos ossos; cauda 
reduzida e as cinturas escapular e pélvica fundidas a 
coluna vertebral 
→ Sacos aéreos: cheios de ar, localizam-se entre os 
órgãos e facilitam o voo, pois o ar quente é menos 
denso que o ar frio; além disso, o corpo permanece 
preenchido por ar ao invés de líquidos e mantem 
quantidade boa de oxigênio no corpo (precisam de 
energia para o voo) 
→ Ausência de bexiga urinaria e dentes e gônadas 
reduzidas (↓ peso) 
→ Glândula de sal: libera, por transporte ativo, o 
excesso de sais 
→ Quilha ou carena: projeção anterior do osso 
esterno; nela se prendem músculos peitorais 
responsáveis pelo batimento das asas (os pequenos 
peitorais as levantam e os grandes peitorais as abaixam) 
 
▹Carenadas:presença da quilha e são voadoras 
 
▹Ratitas: ausência da quilha e asas reduzidas ou 
ausentes 
 
→ Importância do voo: 
▹Exploração de diversos ambientes 
▹Fuga de predadores 
▹Busca por novas fontes de alimento 
▹Aumento do campo visual 
▹Migrações quando as condições ambientais são 
desfavoráveis 
▹Evita grande competição entre aves, que dominam o 
ar, e os mamíferos, que dominam a terra 
Mamíferos 
Características gerais 
→ Homeotérmicos: dependem da produção de calor 
pelo metabolismo para elevar a temperatura 
→ Endotérmicos: mantem a temperatura constante, 
independente do meio 
→ Habitat: terrestre (maioria), aquático (golfinhos e 
baleias) e adaptadas ao voo (morcego) 
→ Estruturas epidérmicas: 
▹Glândulas mamarias: funcionais nas fêmeas, que 
produzem o leite 
▹Pelos: cobrem o corpo e protegem contra a perda 
de calor 
▹Glândulas sebáceas: secreção oleosa que lubrifica os 
pelos e a pele 
▹Glândulas sudoríparas: o suor é importante para a 
regulação térmica 
▹Glândulas odoríferas: secreções semi-viscosas 
mensageiras de odor 
→ Panículo adiposo: reserva energética e isolante 
térmico sob a pele 
→ Sistema circulatório: fechado, duplo e completo; 
coração com 2 átrios e 2 ventrículos e não ocorre 
mistura do sangue venoso com o arterial 
→ Sistema excretor: excretam ureia através dos rins 
metanéfros 
→ Respiração: pulmonar com musculo auxiliar 
(diafragma) 
→ Sistema digestório: completo e terminando em anus, 
com exceção dos monotremados, terminado em 
cloaca; possuem dentes especializados 
▹Herbívoros: tubo digestório longo, já que vegetais 
são de difícil digestão; redução ou perda dos caninos e 
pré-molares e molares desenvolvidos 
▹Carnívoros: tubo digestório curto, já que a carne é 
digerida mais facilmente; caninos desenvolvidos, pré-
molares e molares usados para cortar a carne e tecidos 
das presas 
▹Onívoros: intestino atinge comprimento intermediário 
→ Locomoção: quatro membros, com exceção dos 
sirênios (marinhos herbívoros) e cetáceos (baleias, 
botos e golfinhos), com dois membros 
→ Reprodução: sexuada, fecundação interna e 
desenvolvimento direto 
▹Fêmeas produzem leite e alimentam os filhotes após 
o nascimento 
 
Mutualismo com bactérias 
→ Cangurus, ratos e coelhos: herbívoros que digerem 
a celulose por ação de bactérias; os microrganismos 
ganham um ambiente favorável a sobrevivência e 
alimento, e os animais o produto da digestão da 
celulose 
→ Bois e bodes: mamíferos ruminantes que digerem a 
celulose por ação de bactérias associadas ao estomago, 
que é grande e subdividido 
▹Plantas ingeridas são amassadas pela musculatura do 
estomago e a celulose é digerida pelas bactérias 
▹Alimento ruminado: volta a boca, onde é mastigado e 
deglutido 
▹Alimento bem triturado é digerido parcialmente por 
enzimas produzidas pelo estomago e encaminhado para 
o intestino 
 
Prototérios ou monotremados 
 
→ Representantes: ornitorrinco e equidna 
→ Ovíparos: botam ovos e ausência de placenta 
→ Ausência de mamilos: filhotes mamam o leite que 
escorre das glândulas mamarias entre os pelos do 
corpo 
 
Metatérios ou marsupiais 
 
→ Representantes: canguru, gambá, coala e cuíca 
→ Vivíparos: embriões passam um curto período de 
gestação no útero da femea e nascem sem estar 
completamente formados; entram no marsúpio da mãe 
e completam o desenvolvimento alimentando-se do 
leite 
▹Placenta reduzida ou ausente 
 
Eutérios 
→ Vivíparos: longo período de gestação e filhotes 
nascem formados 
▹Placentários: a placenta é o órgão responsável pela 
troca de substâncias por difusão entre a mãe e o 
filhote (filhote recebe nutrientes e gás oxigênio e passa 
para a mãe excretas nitrogenadas e gás carbônico); 
tem origem no córion e no âmnio 
→ Representantes: cachorro, leão, urso, gato, 
morcego, baleia, golfinho, elefante, macaco, ser humano... 
 
 
Dentição 
→ São heterodontes: apresentam 3 tipos de dentes 
(funções distintas) 
▹Incisivos: prendem e cortam os alimentos 
▹Caninos: rasgam os alimentos 
▹Molares: trituram e moem os alimentos 
 
Adaptações 
→ Hibernação: organismo num estado de 
torpor/letargia em períodos de inverno em que o 
alimento é escasso/indisponível 
▹Acúmulo de reservas de nutrientes na forma de 
tecido adiposo 
▹Redução drástica do metabolismo 
▹Abrigado do frio e da maioria dos predadores 
▹Sem necessidade de migração 
→ Mamíferos aquáticos: 
▹Membros anteriores transformados em 
nadadeiras/remos e perda dos membros posteriores 
▹Perda da maior parte da pelagem do corpo 
▹Tecido adiposo espesso para evitar a perda de calor 
▹Maior capacidade de permanecer submerso na água 
▹Redução da frequência respiratória e do metabolismo 
▹Reprodução dentro da água 
Relações ecológicas 
 → Relações harmônicas: quando os participantes não 
sofrem prejuízo 
→ Relações desarmônicas: o beneficio de um 
participante leva ao prejuízo do outro 
→ Relações interespecíficas: entre seres de espécies 
diferentes 
→ Relações intraespecíficas: entre seres de mesma 
espécie 
 
Relações intraespecíficas 
harmônicas 
→ Sociedades: divisão de trabalho (formigas, cupins e 
abelhas) 
→ Colonias: ligação anatômica (algas filamentosas, 
estafilococos e corais) 
 
Relações interespecíficas 
harmônicas 
→ Mutualismo: associação entre indivíduos que não 
podem viver separadamente; há troca de benefícios 
entre as espécies 
▹Ex: liquens, micorrizas, plantas leguminosas e 
bactérias fixadoras de nitrogênio, insetos e protozoários, 
ruminantes e bactérias 
→ Protocooperação ou mutualismo facultativo: 
benefícios para ambas espécies, mas não exigem a 
presença permanente uma da outra 
▹Ex: anêmona e paguro 
→ Comensalismo: apenas um individuo é beneficiado, 
sendo indiferente para o outro. Individuo; envolve a 
busca por alimento 
▹Entamoeba coli vive no intestino humano e obtém 
proteção e restos alimentares, mas não prejudica nem 
beneficia o homem 
▹Remoras (peixes-piolhos): se fixam na pele de 
tubarões, obtendo um meio de transporte e restos 
alimentares 
▹Hienas: se alimentam de sobras deixadas por felinos 
→ Inquilinismo: organismo obtém abrigo e proteção no 
corpo de outro 
▹Epifitismo: orquídeas e bromélias vivem sobre os 
galhos das arvores a fim de obter mais luz 
→ Foresia: um ser transporta o outro 
▹Cracas (fixas) se instalam nas conchas de moluscos 
(moveis) 
 
Relações intraespecíficas 
desarmônicas 
→ Canibalismo: organismos se alimentam de outros da 
mesma espécies 
→ Competição intraespecífica: indivíduos lutam por 
marcação de território, busca de alimentos ou abrigo; 
relação desfavorável para os dois indivíduos, já que 
ambos se desgastam, mas positiva para a sobrevivência 
da espécie, pois controla a população 
 
Relações interespecíficas 
desarmônicas 
→ Predatismo: uma das espécies mata a outra para se 
alimentar 
▹ Mimetismo batesiano: semelhança entre uma 
espécie inofensiva e palatável (mimico) com uma 
espécie ofensiva e impalatável (modelo) de modo com 
outra espécie (predador) é enganada pela similaridade e 
evita atacar o mimico 
▹ Mimetismo mulleriano: ambas as espécies são 
impalatáveis ao predador e ganham mutualmente por 
terem a mesma coloração de aviso 
→ Parasitismo: uma espécie, geralmente menor, vive 
sobre ou dentro de outra, alimentando-se dela, sem 
estar com o intuito de mata-la 
▹ Ectoparasitas: se encontra fora do hospedeiro (piolho 
e carrapatos) 
▹ Endoparasitas: se encontra no interior do hospedeiro 
(tênias, bactérias, fungos, protozoários) 
→ Competição: disputa do alimento, espaço, luz, etc. 
→ Amensalismo: indivíduos de uma espécie eliminam 
substancias no meio que prejudicam ou inibem o 
crescimento ou reprodução de outras espécies; uma 
espécie é prejudicada enquanto a outra não obtém 
benefícios nem prejuízos (maré vermelha) 
→ Esclavangismo e sinfilia: a espécie esclavangista se 
aproveita do trabalho, do alimento e outras atividades 
realizadas por outra espécie

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