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Política Social de Atenção ao Envelhecimento

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Política Social de Atenção a Criança, Adolescente e Idoso
Autoria: Elisa Cléia Pinheiro Rodrigues Nobre
Tema 05
O Envelhecimento e as Relações Familiares
Tema 05
O Envelhecimento e as Relações Familiares
Autoria: Elisa Cléia Pinheiro Rodrigues Nobre
Como citar esse documento:
NOBRE, Elisa Cléia Pinheiro Rodrigues. Política Social de Atenção a Criança, Adolescente e Idoso: O Envelhecimento e as Relações Familiares. 
Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
Índice
© 2014 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada em língua 
portuguesa ou qualquer outro idioma.
Pág. 10
Pág. 11 Pág. 12
Pág. 11
Pág. 9Pág. 8
ACOMPANHENAWEB
Pág. 3
CONvitEàlEiturA
Pág. 3
POrDENTRODOTEMA
3
Falar sobre o processo de envelhecimento é abordar um assunto irreversível, tanto no Brasil como no mundo. É 
ainda falar sobre um processo que atinge não só a pessoa que envelhece, mas toda a estrutura familiar que cerca esta 
pessoa e também toda a sociedade.
Muitas vezes as atitudes daqueles que acompanham o idoso, ao invés de auxiliá-lo, contribuem de forma efetiva para 
o seu isolamento. Ou ainda, sob o pretexto de proteção, o próprio cuidador alija o idoso das decisões, tirando a sua 
liberdade de escolha, chegando a decidir até mesmo o que ele deve comer ou vestir. Neste tema, busca-se ressaltar 
que envelhecer é um direito personalíssimo, e que, para tal, não existem fórmulas mágicas, padrões ou protocolos 
predefinidos. Segundo Braga (2011), cada um envelhece de uma forma e ao seu tempo, sendo necessário, então, 
entender este processo e, acima de tudo, respeitá-lo. 
CONvitEàlEiturA
O envelhecimento e as relações familiares
O envelhecimento é um fenômeno mundial e acompanhado de significativas modificações epidemiológicas, sociais 
e comportamentais. A ciência há muito busca o prolongamento dos anos de vida dos indivíduos. Atualmente, sua 
maior preocupação vem sendo qualificar estes anos que foram acrescidos a vida. Parte desta qualificação está 
em compreender que o idoso merece, senão exige, ser assistido dignamente por profissionais adequadamente 
habilitados e cabe a nós enquanto sociedade prover tais respostas (DUARTE, 1997, p. 30)
Não se pode ignorar que a velhice é uma construção social e cultural, ou seja, em qualquer sociedade humana, ela 
estará sujeita às ações da cultura. Desta forma, a noção de velhice depende, basicamente, do estabelecimento de 
demarcações socioculturais. Ela também depende de aspectos universais (biológicos) e, nesse sentido, percebe-se 
que o envelhecimento é ao mesmo tempo biológico e sociocultural.
POrDENTRODOTEMA
4
Segundo Braga (2011), o estudo do envelhecimento e da velhice é recente, sendo que, a partir desses estudos, o direito 
de se viver mais passou a ser visto como uma questão social. Para a autora “[...] ‘velhice’ é um termo impreciso e nos 
leva a meditar sobre quem é idoso e o que é velhice.” (BRAGA, 2011, p. 01).
Em uma sociedade em que a beleza e a juventude são cultuadas, a velhice desperta uma conotação pejorativa, dificultando 
até mesmo a escolha do termo a ser usado para se referir àquele que envelhece. Nesse sentido, entre a dúvida e o receio 
de se ferir àqueles que envelhecem, a sociedade recorre a definições por gênero, tais como terceira idade, quarta idade, 
maturidade, melhor idade e idade da razão. Pergunta-se: qual termo ofenderia menos ou qual caberia corretamente na 
referência àqueles que envelhecem? Em que tempo ou hora se usaria idoso, velho ou ancião?
Devemos lembrar que não se pode considerar o envelhecimento apenas como um processo degenerativo do organismo 
humano, mas sim, como um processo contínuo de transformação, que também se caracteriza por ser dinâmico. Desse 
modo, cada etapa do envelhecimento pode ser definida como uma especialização e uma evolução que podem trazer 
mudanças corporais, sendo estas mudanças uma das menores consequências a se enfrentar.
Braga (2011) chama atenção para o conceito do termo velhice que literalmente quer dizer “condição ou estado de 
velho”, mas que socialmente já é visto como sinônimo de “doença”. A autora defende que esta conotação é errônea e 
equivocada, uma vez que não são só os velhos que adoecem, portanto, não é a idade cronológica que atrai as doenças, 
mas sim, a vulnerabilidade biopsicossocial. 
Segundo Bobbio (1997), a velhice pode ser compreendida sob três perspectivas: a cronológica, a burocrática e a 
psicológica ou subjetiva.
Cronológica: o autor defende que a idade cronológica é meramente formal. É estipulada a partir de um patamar (idade) 
em que todos são considerados idosos, não levando em consideração as características pessoais.
Burocrática: corresponde à idade que gera o direito a benefícios, como a aposentadoria por idade ou o passe livre em 
ônibus urbanos.
Psicológica ou subjetiva: é a mais complexa, já que não é pautada por parâmetros objetivos, mas sim depende do 
tempo que cada indivíduo leva para sentir-se velho.
Ainda para Bobbio (1997), o conceito legal de idoso pode seguir três critérios básicos: o cronológico, o psicobiológico 
e o econômico-social. Nesse caso, o critério cronológico define como idoso a pessoa que tem mais idade do que um 
certo limite que já foi estabelecido. Trata-se de um critério objetivo, de fácil verificação concreta e que é adotado para se 
POrDENTRODOTEMA
5
estabelecer, por exemplo, legislações como as que regem a aposentadoria por idade, a concessão de benefícios fiscais, 
a concessão do amparo assistencial, entre outras.
A Lei 8.842, de 4.1.1994, que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, estabelece em seu artigo 2º que “considera-
se idoso, para os efeitos desta Lei, a pessoa maior de sessenta anos de idade”. O artigo 1º do Estatuto do Idoso, 
Lei 10.741 em vigor desde janeiro de 2004, segue o mesmo critério. (BRAGA, 2011, p. 4).
Destaca-se como um problema do critério cronológico o fato de ele não considerar as diferenças pessoais. Desse 
modo, as diferenças entre estado de saúde (física e mental) de uma pessoa de 70 anos e uma de 100 anos não são 
consideradas. Assim, dá-se aos idosos o mesmo tratamento, o que pode prejudicar alguns pela falta de procedimentos 
e outros pelo excesso de procedimentos adotados.
O critério psicobiológico, por sua vez, busca uma avaliação individualizada da pessoa, levando em consideração seu 
condicionamento psicológico e fisiológico. Neste caso, o importante não é a sua idade cronológica, e sim as condições 
físicas de seu organismo e de sua mente. 
Por fim, o critério econômico-social considera como prioritário e fundamental o patamar social e econômico da pessoa, 
partindo-se sempre da ideia de que o hipossuficiente precisa de maior proteção em relação ao autossuficiente. Braga 
(2011) destaca ainda que, independentemente do critério que se adote, jamais se pode perder de vista que “[...] ser 
idoso significa ter que conviver com todos os aspectos biológicos antes referidos, além dos inerentes a qualquer pessoa 
humana, e, portanto, com inúmeras restrições existenciais”. (BRAGA, 2011, p. 5).
Idoso: Relações Familiares e a Comunicação
O Estatuto do Idoso define em seu artigo 3º como 
[...] obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta 
prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao 
trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. 
Ele assegura ainda no inciso V “[...] a priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do 
atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência”. 
Vale destacar que a população idosa no Brasil tem crescido e que, por isso, é necessária a criação de mecanismos para 
que a sociedade se adeque a esta nova realidade.
POrDENTRODOTEMA
6
Por meio da legislação brasileira,assegura-se ao idoso, além da construção moral e da cultura, os cuidados por parte 
de sua família, sendo que, nesse sentido, o Estado atua somente como subsidiário. Devemos atentar para o fato de que 
não se deve confundir proteção com cuidado, como nos mostra Braga (2011):
Cuidado pressupõe elementos subjetivos como carinho e afeto e estes só podem ser oferecidos pela família, 
sendo a de sangue, a escolhida ou até mesmo os amigos. Proteção tem significância objetiva e diz respeito 
aos direitos fundamentais cuja garantia de manutenção é obrigação primária e exclusiva do Estado. (BRAGA, 
2011, p. 15)
A autora salienta que a família brasileira precisa ser preparada para respeitar os seus idosos e também para cuidar 
deles, principalmente daqueles que estão doentes ou que são dependentes. Segundo Bender (2002), um dos fatores 
que contribuem para que este bom relacionamento seja estabelecido é a boa comunicação. Além da comunicação 
objetiva que abrange aspectos objetivos e subjetivos (compreendidos como as condições da fala e da audição), deve-
se considerar também os aspectos subjetivos, ou não verbais, que têm a capacidade de modificar substancialmente o 
conteúdo da comunicação e, portanto, a qualidade do relacionamento entre duas ou mais pessoas.
Destaca-se que os aspectos subjetivos da comunicação são inúmeros e expressam-se de maneira quase imperceptível, 
de forma que é impossível nomeá-los. Eles são determinados por fatores emocionais e psicológicos envolvidos no 
processo da comunicação e representam “a verdade” interna de cada pessoa acerca do conteúdo (assunto) e/ou do 
contexto em questão, bem como os sentimentos relacionados a estas “verdades”. Por exemplo: se uma pessoa acredita 
internamente que envelhecer significa apenas sofrimento e morte, esta crença, por assim dizer, é expressa de maneira 
sutil por meio da comunicação objetiva, prejudicando a mensagem e comprometendo, muitas vezes, o relacionamento. 
O mesmo pode acontecer quando um determinado idoso acredita que as pessoas que cuidam dele o fazem apenas por 
obrigação ou por piedade, e que ele, idoso, não é digno do afeto e do carinho. Esses sentimentos também afetam a 
recepção da mensagem, distorcendo-a de acordo com as crenças do idoso.
Isto ocorre porque essas crenças, que na maioria das vezes são inconscientes, provocam sentimentos difusos, e esses 
sentimentos afetam o comportamento, a postura corporal, o tom da voz, o olhar, às vezes a temperatura da pele e 
em casos extremos os batimentos cardíacos, entre outras reações internas do organismo. Por exemplo: uma pessoa 
com crenças negativas acerca do envelhecimento, provavelmente, sentirá medo (do envelhecimento e/ou da morte) 
ou outro sentimento aversivo diante do idoso, logo, ela terá dificuldades de se aproximar ou mesmo de encarar, com 
tranquilidade, a pessoa idosa. 
POrDENTRODOTEMA
7
Desta forma, por mais que haja boa vontade ou por melhor que seja a mensagem de sua comunicação objetiva, certamente 
o idoso perceberá, também de forma subjetiva, a mensagem oculta “você me assusta” ou “tenho medo de você” e terá 
um sentimento difuso de rejeição que interferirá na recepção da mensagem e na qualidade final da comunicação.
Portanto, para que se tenha um bom relacionamento com a pessoa idosa é fundamental que também se tenha uma 
boa disposição nesse sentido, que possibilite aperfeiçoar cada vez mais nesta prática. É necessário ainda entender o 
grande valor não só das Leis de proteção aos Idosos, como também da comunicação por meio de suas diversas formas 
de expressão, considerando, no caso do idoso, suas condições físicas, emocionais e psicológicas.
Outro posicionamento de grande valor é que as pessoas busquem um bom relacionamento com o idoso interno que 
há nelas, ou seja, com as imagens e crenças que elas trazem desde a infância sobre a velhice, o envelhecer e o idoso. 
Isto só acontece quando se busca entrar em contato com estes conteúdos de maneira consciente, corrigindo, quando 
necessário, possíveis distorções ou pensamentos disfuncionais para se garantir uma boa comunicação e um bom 
relacionamento com a pessoa idosa. 
Braga (2011) afirma que a família brasileira precisa cuidar do seu idoso e mantê-lo próximo, mas é salutar tanto para um 
como para o outro que o Estado ofereça o suporte necessário para este cuidado. A autora lembra ainda que cuidar de um 
idoso não é expropriar sua autonomia, mas sim estabelecer um limite entre o que é melhor para o idoso e o que ele quer.
Um ponto importante a ser considerado são as mudanças que a estrutura familiar vem sofrendo atualmente e que 
alteram sua configuração. Entre essas mudanças, está o aumento do número de idosos, consequência do aumento da 
expectativa de vida. 
Nesse sentido, a pesquisa apresentada por Braga (2011) destaca o Brasil como o país em que o idoso é mais assistido pela 
família e também como o lugar em que os idosos recorrem mais à assistência dos filhos em detrimento do atendimento 
público, considerando-se, claro, a qualidade do atendimento público oferecido. 
Em outra vertente, analisa-se a relação do idoso com a família, levando em consideração a situação econômica das 
famílias e também dos idosos, pois, em muitos casos, a renda do idoso, seja ela proveniente dos benefícios previdenciários 
ou ainda resultado de seus trabalhos laborativos, é a única fonte de manutenção de toda a família. Esta relação de 
dependência não deixa, contudo, de ser um laço que une o idoso à família. 
POrDENTRODOTEMA
8
Envelhecimento Ativo: uma Política de Saúde
• Leia a cartilha Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Esta publicação apresenta vários 
conceitos pertinentes ao processo de envelhecimento.
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/envelhecimentoativo.pdf>. Acesso em: 06 ago. 2014.
Vínculos Familiares e Sociais nas Relações dos Idosos
• Leia o trabalho Vínculos familiares e sociais nas relações dos idosos. Este estudo identificou e 
analisou a percepção dos idosos sobre suas relações de amizade no âmbito familiar, buscando 
a promoção do envelhecimento com qualidade de vida.
Disponível em: <http://online.unisc.br/seer/index.php/jovenspesquisadores/article/view/2868/2033>. Acesso 
em: 12 ago. 2014. 
O Idoso e a Família: os Dois Lados da Mesma Moeda
• Leia O idoso e a família: os dois lados da mesma moeda, que procura abordar a questão do 
idoso dentro do âmbito familiar sobre dois enfoques.
Disponível em: <http://www.partes.com.br/terceiraidade08.html>. Acesso em: 12 ago. 2014.
O Idoso na Família e na Sociedade
• Assista ao vídeo O idoso na família e na sociedade, que trata da questão da integração do 
idoso na família e na sociedade.
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=Kx4ZHbtaTcI>. Acesso em: 12 ago. 2014.
Tempo: 11:08.
ACOMPANHENAWEB
9
Questão 1
A partir da década de 90, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a utilizar o conceito de envelhecimento ativo. Nesse 
sentido, pesquise ou responda, pautado em seus conhecimentos prévios, qual o conceito de envelhecimento ativo.
Questão 2
Por meio da legislação brasileira, assegura-se ao idoso, além da construção moral e da cultura, os cuidados por parte de sua 
família. O que são os conceitos de proteção e cuidado, segundo Braga (2011)?
Questão 3
Segundo Bender (2002), um dos aspectos para que o bom relacionamento entre idosos e familiares seja estabelecido é a boa 
comunicação. Considerando essa questão, leia as afirmações a seguir e responda:
I. A comunicação objetiva abrange aspectos objetivos e subjetivos. 
II. Os aspectos subjetivos são também conhecidos como não verbais.
III. Os aspectos subjetivos têm a capacidade de modificar substancialmente o conteúdo da comunicação e, portanto, a qualidade 
do relacionamento entre duas ou mais pessoas.
Está correto o que se afirma:
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões de múltipla 
escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se parao que está sendo pedido.
AgOrAéAsuAvEz
a) Na alternativa I.
b) Na alternativa II.
c) Na alternativa III.
d) Em todas as alternativas.
e) Em nenhuma das alternativas.
10
Questão 4
Segundo Bobbio (1997), a velhice pode ser compreendida sob três perspectivas: 
a) A cronológica, a burocrática e a psicológica ou subjetiva.
b) A cronológica, a psicológica e a ativa. 
c) A cronológica, a ativa e a hipossuficiente.
d) A burocrática, a subjetiva e a hipossuficiente.
e) A hipossuficiente, a normativa e a psicológica.
Questão 5
Segundo Braga (2011), o estudo do envelhecimento e da velhice é um acontecimento recente, sendo que, atualmente, o direito 
de se viver mais passou a ser visto como uma questão social. Como a autora conceitua a velhice?
AgOrAéAsuAvEz
Para que o processo de envelhecimento não seja um fardo, é necessário que Estado e sociedade façam o seu 
papel. Com a chegada da velhice, a pessoa pode se tornar menos ágil, uma vez que algumas de suas capacidades 
podem modificar-se, podendo apresentar, por exemplo, problemas visuais e auditivos, entre outros. Nesse sentido, 
é primordial que a sociedade aprenda a respeitar, proteger e aceitar esta etapa da vida, e que o Estado estabeleça 
políticas públicas que priorizem o atendimento e proteção aos idosos.
fiNAlizANDO
11
Bender, E. Aspectos Psicológicos Envolvidos no Processo de Comunicação e Relacionamento. Curso de Capacitação e 
Qualificação Profissional para Cuidadores de Idosos. Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (SASCT), Mato 
Grosso do Sul, 2002.
BOBBIO, N. O tempo da memória. In: De Senectude e Outros Escritos Autobiográficos. Rio de Janeiro: Campus, 1997. 
BRAGA, P.M.V. Curso de Direito do Idoso. São Paulo: Atlas, 2011.
BRASIL. Estatuto do Idoso. Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. 
Brasília, 2003. 
DUARTE, Y.A.O. Cuidadores de Idosos: Uma Questão a Ser Analisada. O mundo da Saúde, São Paulo, Ano 21, v. 21, n. 4, p. 
204-207, 1997. 
rEfErêNCiAs
Hipossuficiente: é o estado daqueles que sobrevivem com o mínimo de condições financeiras e dos miseráveis.
Autossuficiente: pessoa que não pede ajuda, pensa que consegue fazer tudo sozinho.
Demarcações: na filosofia da ciência, problema da demarcação (ou, mais raramente problema de fronteira ou problema 
de contorno) refere-se à grande dificuldade outrora existente na distinção entre teorias científicas e teorias não científicas 
ou na definição do que seria ciência. Refere-se à natureza e propriedades das fronteiras que promovem a distinção entre 
ciência e não ciência: entre ciência e pseudociência, entre ciência e filosofia e entre ciência e religião. Uma forma desse 
problema, conhecido como o problema generalizado de demarcação, engloba todos os três casos simultaneamente.
IBGE: é uma organização pública responsável pelos dados e estatísticas brasileiras. O IBGE é o responsável princi-
palmente por fazer o censo demográfico, que é uma pesquisa sobre a população, reunindo dados como o número de 
habitantes, o número de homens e mulheres, etc.
glOssáriO
12
gABAritO
Questão 1
Resposta: Envelhecimento ativo é o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, 
com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas.
Questão 2
Resposta: Cuidado pressupõe elementos subjetivos como carinho e afeto e estes só podem ser oferecidos pela família, 
sendo a de sangue, a escolhida ou até mesmo os amigos. Proteção tem significância objetiva e diz respeito aos direitos 
fundamentais cuja garantia de manutenção é obrigação primária e exclusiva do Estado. (BRAGA, 2011, p. 15)
Questão 3
Resposta: Alternativa D.
Além da comunicação objetiva que abrange aspectos objetivos e subjetivos (compreendidos como as condições da fala 
e da audição), devem-se considerar também os aspectos subjetivos, ou não verbais, que têm a capacidade de modificar 
substancialmente o conteúdo da comunicação e, portanto, a qualidade do relacionamento entre duas ou mais pessoas.
Questão 4
Resposta: Alternativa A.
Segundo Bobbio (1997), a velhice pode ser compreendida sob três perspectivas: a cronológica, a burocrática e a 
psicológica ou subjetiva.
Questão 5
Resposta: Braga (2011, p. 1) conceitua a velhice da seguinte forma: “[...] ‘velhice’ é um termo impreciso e nos leva a 
meditar sobre quem é idoso e o que é velhice.”
Pensamentos disfuncionais: são pensamentos ou comportamentos que não funcionam como deveriam funcionar, ou 
seja, são contraditórios à verdadeira realidade.
glOssáriO

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