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ARTIGO_ HISTÓRIAS CRUZADAS

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RACISMO E EXCLUSÃO DE MULHERES NEGRAS: UMA ANÁLISE A PARTIR DO FILME “HISTÓRIAS CRUZADAS”
RACISM AND EXCLUSION OF BLACK WOMEN: AN ANALYSIS FROM THE FILM "CROSSED STORIES”
ALUNO ¹
ORIENTADORA ²
RESUMO
A prática social de exclusão, a raça e gênero se somam quando se considera a desvantagem histórica das mulheres negras. Essa é a cara dessa dupla desvalorização. As mulheres negras eram a parte marginalizada original da sociedade. Enquanto o cenário atual poderia ser considerado para reduzir as desigualdades sociais. O modelo desfavorecimento de participação na educação desse grupo social ainda existe no que tange principalmente mercado de trabalho, saúde e até lugares públicos. Este artigo analisa o filme “Histórias Cruzadas”, na conjuntura da realidade na década de 1960, para identificar o processo de exclusão da mulher negra nos EUA e Brasil. Comparando com a situação atual das mulheres negras, concluiu-se que pouco avançou-se nos direitos das mulheres negras a partir da década de 1960 até a atualidade, mantendo o preconceito racial, a exclusão, privação coletiva, rejeição e abandono deste grupo social nas duas Américas.
Palavras-Chave: Desigualdade Social. Direitos Humanos. Mulheres Negras. Racismo. 
Abstract
The social practice of exclusion, race and gender add up when considering the historical disadvantage of black women. This is the face of this double devaluation. Black women were the original marginalized part of society. While the current scenario could be considered to reduce social inequalities. The model disfavouring participation in education of this social group still exists regarding mainly labour market, health and even public places. This article analyses the film "Crossed Stories", in the context of reality in the 1960s, to identify the process of exclusion of the black woman in the USA and Brazil. Comparing it with the current situation of black women, it was concluded that little progress has been made in the rights of black women from the 1960s until today, maintaining the racial prejudice, exclusion, collective deprivation, rejection and abandonment of this social group in both Americas.
Keywords: Social Inequality. Human Rights. Black Women. Racism.
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO..................................................................................................1
2.METODOLOGIA...............................................................................................1
3. REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................1
3.1 BREVE ANALISE DO FILME HISTÓRIA CRUZADAS..................................1
3.2 A EXCLUSÃO E O RACISMO ÉTNICO.........................................................1
3.3 A IMAGEM SOCIAL DA MULHER NEGRA E SUA EXCLUSÃO POR 
ESTERIÓTIPO.....................................................................................................1
3.4 O RACISMO E O ESTATUTO DE IGUALDADE RACIAL NO BRASIL ...... .1
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................1
5.CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................1
6.REFERÊNCIAS................................................................................................1
1.INTRODUÇÃO
O filme "História Cruzada" conta a história da chegada de várias mulheres negras dos Estados Unidos, e conta a história do difícil processo de integração dessas mulheres na sociedade em meio a intensa discriminação racial. Assim, o filme narra uma mulher branca que se preocupa tanto em documentar a vida dessas corajosas mulheres negras que elas são esquecidas por aquela sociedade.
A história otimista, ambientada no Mississippi em 1962, durante o período do início do movimento americano pelos direitos civis, conta a história de Eugenia Phelan, uma jovem recém-formada que quer ser escritora, mas encontra resistência de sua mãe, que quer vê-la casada, quando foi incentivada a escrever sobre o que a estava incomodando, Skeeter encontrou um tema em duas mulheres negras: Abbyline, uma empregada que ajudou a criar 17 crianças brancas, mas lamentando a perda de seu próprio filho, e Minny, que não consegue encontrar seu próprio filho, sendo cozinheira que não consegue trabalho, pois não suporta insultos do chefe. Assim, o filme mostra uma mulher branca que se preocupa em documentar a vida dessas mulheres negras que foram tão corajosas, mas esquecidas naquela sociedade. Assim, essas mulheres negras deixaram suas famílias em busca de melhores condições de vida, mas enfrentaram forte preconceito. O filme “Histórias Cruzadas” foi produzido em 2011, dirigido por Tate Taylor, estreou em fevereiro de 2012, tem o gênero Drama, o elenco principal é composto por: Allison Janney, Emma Stone, Bryce Dallas Howard, Jéssica Chastain entre outros no elenco de Hollywood. 
Em 2009, as mulheres negras correspondiam a cerca de 50 milhões em uma população total que chegou a 191,7 milhões de brasileiros, enquanto que o total de mulheres brancas era de 49.300 milhões, indicando um número relativamente menor em comparação com as negras (BOTTO, 2016).
 Dados censitários da época, mostram que havia 53.566.935 mulheres negras no Brasil em 2013 (CARNEIRO, 2017).
Segundo Carneiro (2009), diante desses dados, percebe-se que as mulheres negras são uma parcela considerável de nossa sociedade, e nesse sentido o objetivo do presente trabalho é a análise do filme "Histórias Cruzadas" de forma a relacionar a dupla exclusão dos milhões de mulheres negras que viviam na década de 1960, tentando refletir sobre o desrespeito que essas mulheres recebem até a atualidade, uma vez que as práticas racistas do passado permanecem arraigadas ainda no século XXI.
2. METODOLOGIA
O estudo é de caráter qualitativo cujo método de investigação consiste em pesquisa documental, que se caracteriza por analisar materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa” (GIL, 2008, p. 45). Utilizou-se o filme “Histórias Cruzadas” (2011), a fim de analisar os processos de exclusão social com relação ao contexto das mulheres negras.
De acordo com Flick (2009), como técnica de análise de conteúdo, considerando o filme como uma história, assim como, os temas do filme. A aplicação desta análise implica primeiro identificar o tema do filme (Histórias Cruzadas), e depois desmembrá-lo, ou seja, refletir sobre os diversos aspectos que tocam o tema do filme. Além disso, utilizar o cinema como fonte de pesquisa pode ser informativo, facilitando a compreensão dos conceitos em estudo ao apresentar o contexto histórico e sociocultural da década de 60, permitindo analogias com a atualidade.
3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 BREVE ANALISE DO FILME HISTÓRIA CRUZADAS
Este estudo interpreta brevemente o filme “História das Cruzadas” de Tate Taylor sob a ótica da igualdade de direitos e sua aplicação na sociedade brasileira atual.
O filme "Through Time" mostra o cotidiano de uma mulher negra em uma pequena cidade da América dos anos 1960, onde a desigualdade é gritante e até preocupante, principalmente por causa da cor da pele.
Narrado pela protagonista Aibileen, o filme conta a história de empregadas de “ cor”. Tudo começa quando Skeeter, uma jovem elite branca que sonha em se tornar escritora, se interessa pela condição depreciativa dessas mulheres.
Skeeter não atendia aos padrões machistas da época, seu desinteresse em se casar e ser dona de casa, que era o destino e a expectativa das mulheres brancas da época. Suas pretensões envolvem estudo e trabalho, atividades restritas somente aos homens.
Irritado com o tratamento rude e às vezes censuráveis de patrões, Skeeter procura Aibileen para retratar o mundo das empregadas. Ela ficou apavorada, mas acabou sendo entrevistada para o polêmico livro, “The Help”, que continha dezenas de depoimentos dessas mulheres e suas dores.
Suas tarefas incluíam limpar a casa, cozinhar e cuidar das crianças de famílias brancas.Sendo considerados objetos, facilmente substituídos, como se não tivessem sentimentos ou desejos, e não merecessem respeito e atenção como humanos que são. Alguns até pensavam que eram de outra espécie, portadores de doenças incomuns, estabelecendo até normas nas quais deveriam ter seu próprio banheiro fora da casa.
Minny, uma das empregadas domésticas negras, sabia que os negros não podem tocar nem nos talheres dos brancos ao ensinar a filha mais nova, que teve que abandonar a escola, a seguir o mesmo caminho da mãe. Até mesmo igrejas, escolas, bairros, eram sempre divididos pelo costume e/ou pela própria lei.
Ao longo da história, verdadeiras atrocidades foram cometidas contra os negros, e o filme apenas narra uma pequena parte do que realmente ocorreu na década de 1960, período em que os Estados Unidos lutavam pelos direitos civis.
Antes de Martin Luther King lutar contra uma segregação racial muito séria, principalmente no Mississippi, a escravidão era uma importante fonte de comércio, principalmente no sul dos EUA; o preconceito racial estava enraizado na cultura dos moradores locais. Martin Luther King lutou até a morte para acabar com a segregação na América, da mesma forma Nelson Mandela na África para acabar também com o “apartheid”.
3.2 A EXCLUSÃO E O RACISMO ÉTNICO
No que diz respeito ao Brasil, o preconceito contra os afrodescendentes existe desde a época colonial, e atinge a sociedade atual. Ainda há uma clara divisão de trabalho entre pessoas de cor. Metade da população do Brasil é negra, mas essas pessoas ainda vivem em um ambiente hostil e marginalizado, enquanto os brancos vivem em lugares muito melhores. Mesmo em universidades públicas, local de formação para uma sociedade melhor e mais justa, a maioria das pessoas são brancas, e isso ser visto em todo o Brasil. Mais de 70% dos brasileiros que vivem na extrema pobreza são negros ou pardos. Quando analisamos a desigualdade social, esquecemos que a exclusão é conceituada fundamentalmente pela pobreza e pela discriminação, e que o ponto fundamental é a injustiça social. Para tanto, além da conceituação de exclusão, é necessário discutir a dialética da exclusão e da inclusão que cria subjetividade à inclusão ou à discriminação.
Com isso, os pobres são continuamente “incluídos” na mídia e nas políticas públicas por uma falsa igualdade, “maquiando” uma igualdade como norma social em termos gerais, porém, na prática, o processo de inclusão não condiz com a realidade dos grupos, dito excluídos, o que pode até criar um sentimento certo de culpa pessoal. Dessa forma, o processo de inclusão/exclusão envolve o ser humano e suas relações sociais, constituindo um sistema de dimensões políticas, materiais e subjetivas. Portanto, a solução de problemas não é apenas uma falha do sistema, mas sim um produto da configuração do sistema (SAWAIA, 2002). 
Segundo Guareschi (2002), para fazer um breve histórico dos processos de exclusão na atualidade, é importante fazer uma análise crítica da formação dos grupos sociais ao longo dos séculos. As relações interpessoais são a base dos grupos, e as mudanças históricas e sociais não se devem apenas à singularidade dos indivíduos, mas também às mudanças na forma como os grupos se relacionam.
No início de nossa história, a sobrevivência vinha da terra, da pesca e da caça, fornecendo alimento para algumas pessoas. Com o desenvolvimento da agricultura, surgiram proprietários de terras que tinham total controle sobre a produção e tratavam seus escravos como mercadorias para uso pessoal. O poder do proprietário estendia-se da terra ao povo, subjugando-o a uma vida de cansaço, sendo única forma de sobrevivência. Com a Revolução Industrial, a forma de intervir e reconstruir relacionamentos mudou drasticamente, o homem passou a ser a força motriz de sua vida, capaz de firmar contratos de trabalho e pagar pelos serviços prestados. Surgiram novas formas de entender o trabalho e os direitos trabalhistas, novas estruturas de exploração e uma falsa concepção de liberdade das elites em que a produção capitalista atendia a todas as necessidades de subsistência de grande parte da população mundial (GUARESCHI, 2002).
No Brasil, quando falamos de relações raciais, precisamos enfatizar o fato de que o casamento miscigenado é a consequência biológica das relações sexuais entre negros, brancos e índios. Ao comparar o Brasil com os Estados Unidos, as diferenças podem ser percebidas na forma como as sociedades percebem e categorizam as relações sociais. Para o Brasil, o sistema caracteriza-se por levar em conta a classificação de "mestiço" e "mulato", e deve-se mencionar um fato muito importante, de que grande parte da população brasileira se declara na última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) como pessoas pardas. IBGE (IBGE, 2010).
O sistema americano ignora essa ambiguidade, e divide os indivíduos em "negros" e "brancos". No Brasil, mudar a percepção social da condição de "mestiço" (atualmente considerado pela maioria como uma conquista) é uma forma importante de combater o preconceito. Em ambos os sistemas, ainda há uma grande necessidade de encontrar formas de estabelecer maior igualdade de oportunidades para grupos socialmente discriminados e marginalizados (MATTA, 1997).
O atual preconceito racial no Brasil é visto em um contexto mais "humanitário" do que era durante a escravidão, porém, essa escravidão ainda existe em diferentes formas, aprisionando os negros em um sistema que não reconhece sua cidadania média. Quando se trata de racismo, muitas pessoas falam sobre os padrões odiosos de discriminação que prevaleceram ao longo dos anos, os padrões de preconceito e estereótipos raciais que impedem a igualdade de oportunidades e o avanço social dos negros em relação aos brancos. Mesmo aqueles que avançaram socialmente ainda são discriminados e mal atendidos, promovendo uma democracia racial ilusória que mantém o privilégio branco e a não subordinação. Mesmo que a democracia racial ocupe um lugar importante e importante na teoria, ainda está longe da realidade. A desigualdade no Brasil é uma das mais latentes do mundo, com desigualdade econômica, segregação informal e discriminação contra negros gritante, ainda pior do que nos Estados Unidos. A desigualdade socioeconômica no Brasil é um forte reflexo da discriminação informal, e a política nacional deve buscar soluções compatíveis, acabando por criar um incentivo seletivo que exacerba a desigualdade, carecendo de regras efetivas e possíveis e oportunidades para promover níveis mais altos de identidade e raças mobilizadoras (MARX, 1997).
3.3 A IMAGEM SOCIAL DA MULHER NEGRA E SUA EXCLUSÃO POR ESTERIÓTIPO 
Desde o século XIX, a relação senhor-escravo e senhoras-servas, tem sido diferente. Segundo Giacomini (1988), além de realizar tarefas desumanas, as escravas tinham que oferecer seus corpos como mães-de-leite ou servientes sexuais, uma que na concepção escravagista, até os corpos das escravas não eram de sua posse:
Porque mulher negra é coisa, faz-tudo, pechincha porque ela é escrava. Mas ela é o objeto sexual, a ama-de- leite, o saco de pancadas de sinhazinhas, pois, enquanto escrava, ela também é mulher. Aparentemente, esse modo de vida é condição feminina" e não se dá além das condições de classe [...] ou mesmo da cor da pele (GIACOMINI, 1988, p. 39).
As mulheres negras concomitantemente encaravam problemas pela falta de força física no labor em benefício de seus donos. Em leilão, os escravos do sexo masculino valiam muito mais que escravas ou crianças. Assim, ser do sexo feminino mulher equivalia ao sofrimento dos escravos que iam além daqueles vivenciado pelos escravos negros (GIACOMINI, 1988).
No século XXI os padrões da sociedade brasileira são determinados pelos mais variados tipos de preconceito e discriminação, que se agravam no contexto escrava negra.
Para Saffiot (1979), a dominação e o preconceito vivenciados pelas mulheres hoje estão atrelados à maneira como a sociedade brasileira se organizou no decorrer da história. Isso torna o condicionamentosocial das mulheres negras ainda mais decisivo, pois o peso da tradição que busca mantê-las em sua condição habitual de objeto sexual e submissão, afetando-as com mais força.
Na condução da exclusão social, as condições de raça e gênero se unem e constituem desigualdade histórica da mulher negra. Com relação ao Brasil, deve se considerar que a despeito do cenário contemporâneo, essa condição de desigualdade deveria ser reduzida, mas ainda estão enraizadas com persistências na diferenciação da educação e no ambiente de mercado de trabalho, nas condições de saúde oferecidas e demais áreas da sociedade. É mister considerar a condição dessa parte da sociedade, pois além de serem do sexo feminino, são negras. Assim, essa condição dupla empobrecida, a mulher negra é a fração mais à margem da sociedade (CARNEIRO, 2003). As mulheres afrodescendentes são as mais afastadas do mercado de trabalho em detrimento de mulheres brancas, conforme dados obtidos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) (IBGE, 2010).
Enquanto as mulheres brancas constituem a maioria (58,4%) das trabalhadoras com carteira assinada, as negras ou pardas constituem a maior parcela das trabalhadoras domésticas com carteira assinada (57,0%) e sem carteira assinada (62,3%). Desigualdades de cor ou raça entre as mulheres também podem ser observadas na distribuição da população ocupada por escolaridade, que mostra maiores taxas de participação entre as mulheres negras ou pardas sem escolaridade e ensino fundamental incompleto em relação às brancas (42,5%) (28,2%). Essas diferenças existem nos extremos da distribuição do nível de escolaridade, onde as mulheres brancas (26,0%) são preferidas às mulheres negras ou pardas (11,2%) no caso do ensino superior. As mulheres ocupadas têm níveis de escolaridade mais elevados do que os homens, enquanto os homens ocupados têm maior proporção de ensino fundamental incompleto e sem instrução (45,5% para as mulheres vs. 34,8% para as mulheres) (IBGE, 2010).
As mulheres negras carregam todo o ônus da discriminação de cor e sexo e ainda sofrem discriminação setor-região-ocupação mais do que homens de cor, bem como redução salarial do que mulheres brancas (SOARES, 2000).
O racismo é dramatizado nos números das violências fatais quando vemos que as mulheres negras representam 62% das vítimas de agressões, mas se manifesta de várias outras formas. As mulheres negras são as principais vítimas de todas as questões condicionadas ao assédio em ambientes públicos. Em torno de 43% de mulheres negras descrevem assédios na rua, no transporte público ou no local de trabalho, ao mesmo tempo que 35% das mulheres brancas informam ter sofrido as mesmas situações. As negras ainda foram mais assediadas de forma contundente em festas e atacadas por beijos lascivos do que as brancas (ODARA, BUENO, 2017).
Ainda hoje, os anúncios de empregos exigem boa aparência, o que demonstra que a condição de ser branco é um diferencial. Logo, ainda tendo destaque e experiência qualificada, mulheres negras não compartilham das características impostas pelo empregador em razão de sua aparência e cor da pele (MEDEIROS, 2002). Para ir além da adjetivação de "boa aparência", o Conselho de Estado sobre a Condição das Mulheres escreveu um artigo às mulheres negras no qual analisou os motivos pelos quais empregadores não empregavam mulheres negras, e as razões são sempre ruins:
30 anunciantes dão preferência a funcionários brancos, afirmam que os negros são desonestos e roubam os patrões; 18 anunciantes entendem que os negros não são comprometidos e trabalham de forma inconsistente(...); 5 anunciantes afirmam que os negros são desorganizados e não tem disciplina, (...); 4 anunciantes disseram "negros não são bons" (...); outros 2 informaram que negro não são inteligentes e são preguiçosos ; outros 2 publicitários achavam que só preto não têm vergonha(...); 1 acha que preto é relapso; outro acha que negro é "desleixado" (SOARES, 2002, p. 12).
Como resultado, acredita-se que a incapacidade dos empregadores de discernir cor e raça não se relaciona com produtividade ou outros requisitos do mercado de trabalho. O racismo no Brasil é palpável, pois as vagas laborais menos valorizados direcionadas aos negros. Ademais, mulheres negras não tem permissão para fazer todo o trabalho doméstico, uma vez que a maioria são contratadas apenas para cozinhar, lavar e passar roupas, e apenas as mulheres brancas ocupam cargos de confiança, como governantas, acompanhantes ou babás. As mulheres negras nunca foram vistas como vulneráveis. Elas laboram por anos como vendedoras, escravas de rua ou de fazenda. Quando as feministas dizem que as mulheres devem ganhar as ruas, elas não têm discernimento da razão dessa conquista, pois, não participam delas, uma vez que não são senhoras de nada, sabendo que o padrão de modelos e rainhas são mulheres brancas (CARNEIRO, 2003). 
3.4 O RACISMO E O ESTATUTO DE IGUALDADE RACIAL NO BRASIL
Em vigor, a Lei 12.288/10 - Lei da Igualdade Racial de autoria do Senador Paulo Paim combater a discriminação racial e a desigualdade racial em face dos negros, incluindo a dimensão racial das políticas públicas formuladas pelo Estado.
Desde a década de 1950, a legislação brasileira busca amenizar a trágica realidade criada pelo fim da escravidão, que a cada momento deixava os ex-escravos à mercê de sua sorte, sem qualificação e sem trabalho remunerado, graças ao preconceito contra eles e vivem à mercê de sua cor e condição.
A promulgação da Lei Áurea para a Liberdade dos Escravos, assinada pela princesa Isabel há cerca de 90 anos, implementada por meio da Lei Afonso Arinos (Lei nº 1.390/51, de 3 de julho de 1951), foi incorporada ao Código Penal Brasileiro, sendo assim considerado violação contra raça ou cor do indivíduo, constituindo contravenção penal, punida nos termos da referida lei, a recusa, por parte de estabelecimentos comerciais ou de ensino de qualquer natureza, hotéis, e tratamento desigual ou falhas no atendimento em público in loco frente à testemunhas (BRASIL, 1951).
Há mais de 20 anos, entrou em vigor a Lei Caó (Lei nº 7.716/89, de 5 de janeiro de 1989), normatizando na Constituição Federal.
O racismo como crime inafiançável e imprescritível, confirmando que todas as pessoas são iguais e não deve haver quaisquer comportamentos na sociedade, com natureza de ato criminoso conceituado como discriminação ou preconceito cimentado na raça, cor, nacionalidade, religião ou caráter xenofóbico.
O racismo é deveras abordado no meio jurídico. O jurista constitucional Calil Simão (2011), que foi o pioneiro a elaborar um estatuto de igualdade racial no Brasil:
“Com base no Estatuto da Igualdade Racial é possível exigir do Estado medidas concretas para atender um interesse individual ou coletivo, bem como pode um ente político exigir do outro a sua contribuição nos projetos e ações destinadas a combater a “discriminação racial” e as “desigualdades raciais” que atingem os afro-brasileiros”. (SIMÃO, C; MIZUNO, J.H, 2011, p.11).
Alguns ainda veem a Lei da Igualdade Racial como um texto comprometedor ou meramente sugestivo, sem força vinculante e infundado em termos de deveres estatais, regulamentando a Constituição Federal e definindo o papel do Estado na proteção e promoção da raça negra ou afrodescente.
4.RESULTADOS E DISCUSSÃO
No Mississippi, na década de 60, Skeeter é uma jovem que retorna à cidade em que nasceu para ser escritora. Seu trabalho iniciou na linha de entrevistas de mulheres negras que se submeteram ao trabalho servil às mulheres brancas em detrimento de suas vidas em sociedade, a mesma sociedade que Skeeter pertencia.
Sua amiga, Abbyline Clark, foi a primeira entrevistada de Skeeter. Independente dos maus comentários, o trabalho continuou e foi sendo ampliado por novos adeptos. As mulheres negras como serviçais das senhoras brancas, foi bem expressado no filme. Nos EUA nesse período, 23% de mulheres negras laboravam com serviços gerais, enquanto que 38, 1% eram empregadas domésticas. (GILLIAM, 1997).
Como bem retrata ofilme, trabalhar não é uma opção, assim como não haviam outras tarefas a serem feitas para sobreviver. Na parte inicial, Skeeter questiona Abby Lane se ela tinha conhecimento sobre seu papel de serva, e ela diz que sim, uma vez que desde tenra idade pressentia que essa tarefa, passa de geração em geração seria também o seu destino. A humilhação e desumanidade eram uma constante. Mesmo que as sociedades privilegiadas de brancos dependessem dos serviçais negros em seu cotidiano para praticamente todas as tarefas, e até criar seus filhos, eram destratados, objetivados e animalizados; sendo até afastadas do convívio íntimo por questões sanitárias “entendidas” pela elite branca e ainda como desnecessários.
Atualmente não é incomum encontrar casas com quartos separados e banheiros para empregadas. Em julho, alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), desaprovaram um trabalho do curso descrito como Casa Grande, que consistia em planejar um imóvel de alto padrão com espaços independentes e banheiros separados dos demais cômodos. Em nota de repúdio coletiva, os alunos concordaram que o tal projeto” abrange a senzala e reforma os moldes de dominação em pleno século XXI”.
Assim diz a nota:
“Como discutido em diversas disciplinas no EAD- UFMG, o quarto de empregada, por exemplo, tem como origem a segregação escravista. Ele surge como uma solução para separar empregados e patrões que permaneceram vivendo juntos após a abolição, em 1888”. (DIÁRIO DE PERNAMBUCO, 2017).
Em outra parte do filme, mostra a condição das mulheres no período de uma segregação na sociedade, que estipula o “lugar” de mulheres negras e brancas, sendo que as entradas para estabelecimentos eram diferenciadas.
As cenas descrevem nitidamente como eram as posições para a elite branca e os negros nos assentos de transportes públicos, ficando os negros nos bancos finais dos ônibus, como também brancos tendo tratamento diferenciados dos negros em mercados, como também em cultos religiosos os negros eram separados nos templos.
Houve mudanças importantes que concederam participação dos negros na sociedade, porém existe grande preconceito e racismo em face da raça negra. O apartheid era chocante e enraizado, e insistia na negação de mudanças contra o racismo explícito entre brancos e negros. O racismo atual aparece nos atos claros de pessoas, mesmo que as normas enfatizem a proibição dos mesmos.
Nesse diapasão, Carneiro (2017), acrescentado que:
Barreiras criadas pelo racismo e pela pobreza expõem as mulheres negras a múltiplas formas de violência e estresse em suas vidas cotidianas, como acesso precário aos cuidados de saúde e atenção insuficiente à especificidade da saúde das mulheres negras; através da reificação dos estereótipos das mulheres negras; devido à a desvalorização das crenças culturais e religiosas africanas, o aumento da exposição às drogas devido à violência perpetrada pelas forças de segurança do Estado, crime organizado e milícias, e serem as principais vítimas de abusos como o tráfico de mulheres. (CARNEIRO, 2017, p.7).
.
A proteção dos direitos fundamentais consagrados no artigo 5º, § 2º, da Constituição Federal pode ser imediatamente aplicável, assim sendo, os Estados poderão ser obrigados a fazer valer qualquer direito fundamental por meio do Judiciário, independentemente de leis ou normas inconstitucionais. Iniciando assim a responsabilidade culposa e direcionando as ações do judiciário e a proteção descentralizada e coletiva dos titulares (SARMENTO, 2008).
Um dos principais objetivos da Constituição Federal de 1988 é garantir o respeito à dignidade da pessoa humana e aos direitos fundamentais. Destaca-se, assim, a igualdade, que, afinal, é o que o Estado deve buscar como meta prevista no diploma Constitucional, assim se verifica no art. 3° da CF/88:
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
(...)
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
A violência também era física contra os negros por parte de policiais, como se bem vê no filme. Negros eram espancados fortemente, como ocorreu com uma empregada que resistiu contra quatro homens com armas, enquanto que ela nada vazia para que tal atitude fosse tomada. Apesar de ter se passado nos anos 60, vemos ainda hoje essa mesma cena se repetir em nosso cotidiano, mesmo contra mulheres e ainda mais contra as negras.
Os jornais mostram claramente fatos reais de racismo nos EUA e em nosso país como o caso do assassinato de Latasha Harlins por uma mulher coreana, por achar que a garota estava roubando laranja em seu mercado, dando-lhe um tiro nas costas e o caso de George Floyd, morto por policiais em uma contenção com força extremante desnecessária (ESTADÃO, 2020). 
No Brasil temos o caso do espancamento e assassinato do homem negro João Alberto Silveira, pelos seguranças do supermercado Carrefour. As cenas fortes mostram como o tratamento é diferenciado para os negros tanto nos EUA, como no Brasil (G1, 2007).
Outra questão que o filme levanta é a sobrecarga de trabalho que as mulheres negras suportam, cuidando da casa e dos filhos de seus patrões e deixando pouco tempo para suas próprias famílias. Aibileen cuidou de seu primeiro filho branco, um menino, quando ela tinha 14 anos. Ao relatar a experiência, ela apontou a inocência do menino que lhe perguntou "porque ela é negra", ao que Aibileen riu e respondeu "porque bebi muito café". Isso mostra até que ponto esses padrões sociais estão culturalmente incorporados por meio do preconceito e do discurso racista na sociedade.
Na mídia o menino Jax, de cinco anos, pede à mãe que corte seu cabelo como o de seu amigo para pregar uma peça na professora, tornando difícil para ela diferenciá-los, mas Jax não viu um detalhe, ele era branco e seu amigo era negro. Em sua mídia social, a mãe de Jax disse: "Esta é uma foto de Jax e Reddy na festa de Natal. Tenho certeza que todos vocês veem a semelhança.
 Se isso não prova que o ódio e o preconceito são ensinados, eu não sei o que é isso." Uma criança inocente não entende a diferença entre negros e brancos, o racismo e o preconceito são disseminados (EXTRA GLOBO, 2017).
5.CONSIDERAÇÕES FINAIS
O filme Histórias Cruzadas, não obstante, em representar a trajetória das mulheres negras na América na década de 1960, ainda identifica a realidade dessas mulheres nos EUA e Brasil de hoje. Atualmente, como no passado, as mulheres negras são maioria no labor doméstico e minoria nas instituições de ensino superior, dificultando o crescimento profissional e a autonomia desse grupo social.
A desigualdade e a exclusão social no Brasil atingiram níveis incompatíveis com a democratização dos direitos humanos. Desde a década de 1960 se tem conhecimento da rejeição às mulheres negras.
Apesar de inclusas na Carta Magna e leis de nosso país a criminalização para atos de racismo e discriminação, esse processo existe e é ainda mais agravado pela persistência da pobreza, inferioridade, desigualdade, falta de acessibilidade, educação e conscientização nas instituições familiares e de ensino, além da falta de representação pública. A luta das mulheres não é apenas pela superação da desigualdade entre homens e mulheres, mas também pela superação da ideologia de um sistema opressor, no caso o racismo, de forma que as mulheres negras sofrem com a dupla exclusão de raça e gênero. Conclui-se então que a pouca mudança nos direitos das mulheres negras desde a década de 1960 constitui uma perpetuação da exclusão e espoliação coletiva, rejeição e abandono desse grupo social no país.
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