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História e tipos de vacinas MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA E PRODUÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS VETERINÁRIOS Integrantes: Aline Miranda Amanda da Cruz Mendes Ana Luíza Afon Marques Vianna Gabriela Xavier Janaina Carvalho Disraeli Juscelino Cardoso Campos Marcelo Ribeiro Maria Júlia Maurício Lourenço Sabrina da Costa Corrêa Sirlaine Cristina da Rocha Campos Introdução • História; • Diminuição de doenças; • Imunidade; • Alguns tipos de vacina; • Informação; História da Vacina A história da vacina iniciou-se no século XVIII, no ano de 1798 quando o médico inglês Edward Jenner utilizou a vacina para prevenir a contaminação por varíola, uma doença viral extremamente grave que causava febre alta, dores de cabeça e no corpo, lesões na pele e morte. A varíola primeira doença infecciosa registrada, que mais causou morte. Histórias da Vacina A primeira vacina surgiu a partir dos estudos realizados pelo médico inglês. O mesmo observou pessoas que se contaminaram, ao ordenharem vacas, por uma doença de gado e chegou à conclusão de que essas pessoas tornavam-se imunes à varíola. História da Vacina Para reduzir o número de doenças, o médico e sanitarista Oswaldo Cruz iniciou uma série de ações, como remoção do lixo e tentativas de matar os mosquitos causadores da febre amarela. A varíola era outro problema, o qual o médico pretendia resolver com a chamada Lei da Vacina Obrigatória. Primeira vacina veterinária no Brasil. Carbúnculo sintomático ou peste da Manqueira, Alcides Godoy. (1905) Louis Pasteur cólera aviária, raiva (1865) ➢ Imunização Passiva • Imunização passiva naturalmente adquirida • Imunização passiva artificialmente adquirida Indicação de imunização passiva: • Pacientes com defeito na formação de anticorpos; • Imunodeprimidos (que possuem imunidade baixa); • Aqueles que não foram imunizados (como crianças que ainda não estão na idade de tomar determinada vacina); • Quem possui qualquer contra indicação à vacina, estando suscetível à doença. IMUNIZAÇÃO IMUNIZAÇÃO ➢ Imunização Ativa Os pedaços de micro-organismos, o Micro-organismos mortos, o Micro-organismos vivos atenuados (enfraquecidos), o Micro- organismos vivos inativados, Proteínas do micro-organismo. • Imunização ativa naturalmente adquirida. • Imunização ativa artificialmente adquirida. TIPOS DE VACINAS ➢ Vacina de Vírus vivo atenuado Ex; de vacinas de vírus vivo atenuado: • BCG • Febre amarela • Herpes zoster • Poliomielite oral. ➢ Vacina de Vírus mortos ou inativados Ex: Hepatite A e combinações • Hepatite B e combinações • Influenza. A IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO ➢ Outros perigos de falta de vacinação: • Aumento do numero de casos de doenças infecciosas; • Aumento da mortalidade, inclusive infantil; • Reaparecimento de doenças consideradas erradicadas; • Redução da expectativa de vida. Informações sobre vacinas preocupação dos órgão públicos e da comunidade da saúde, visa reduzir as informações negativas contrárias às vacinas. A falta de conhecimento por parte da população. : Responsável por grande parte das desinformações Contraindicações gerais sobre vacinas É fato que em alguns caso a vacina pode gerar um leve desconforto. Dor no local da aplicação podendo ocorrer também outras reações. Porém e importante a vacinação, não só a humana como a dois animais. As contraindicações das vacinais apenas se aplicam à vacinas de bactérias ou vírus vivos ou atenuados. Vacinas que são fabricadas com bactérias ou vírus vivos. Exemplo; BCG, tríplice viral, catapora, poliomielite e febre amarela. Contraindicações gerais sobre vacinas Contraindicação gerais sobre vacinas na sociedade Grupo de pessoas •Indivíduos portadores de AIDS, em quimioterapia ou transplantados; •Indivíduos com câncer; •Indivíduos em tratamento com corticoides em altas doses; •Grávidas. Todas as outras vacinas que não contêm bactérias ou vírus atenuados podem ser administradas. Fiscalização do comércio de vacinas: Importante a fiscalização e o combate a falsificação de vacina. Há órgãos regulamentadores para cumprir as legislações. Fiscalização do comércio de vacinas A fiscalização ajuda na redução do risco à contaminação em massa da sociedade, por vírus, bactérias etc. Gripe Espanhola, nessa época nem se falava em fiscalização. Reações de Vacinas em Animais domésticos: Vacinas podem funcionar como um gatilho para doenças do sistema imunológico. Podemos categorizar as reações vacinais em reações agudas e crônicas. Sintomas após a vacinação são febre, rigidez, dores articulares, cansaço intenso e ausência de apetite. Reações alérgicas também pode ocorrer. Reações de Vacinas em Animais domésticos Vacinas comerciais polivalentes podem induzir a produção de anticorpos e uma redução da resposta linfocitária. Reações agudas, quando identificadas, são geralmente tratadas com corticoesteroides, anti-histamínicos e epinefrina. Animais que apresentam reações vacinais graves, ou quando há suspeita de problemas crônicos relacionados à vacinação, não devem ser revacinados. ALTERNATIVAS À VACINAÇÃO em Animais domésticos Uma alternativa à vacinação anual de todo animal de estimação são testes de titulação de anticorpos (sorologias), que se não a substituem totalmente, possibilitam revacinações menos frequentes. Esses testes podem oferecer informações importantes. Seus resultados devem ser interpretados como uma tentativa de saber se esse indivíduo encontra-se protegido ou se deve ser revacinado. ALTERNATIVAS À VACINAÇÃO em Animais domésticos Suas vantagens são a facilidade de condução, custo relativamente acessível, e utilização em substituição a vacinação anual. A WSAVA reconhece que, em nível mundial, testes sorológicos possuem disponibilidade mais restrita, e um custo algumas vezes proibitivo. Responsabilidade do Veterinário na hora da vacina: A vacinação é uma das ferramentas mais utilizadas para defesa das doenças infecciosas. Há vacinação pode envolve riscos e a ocorrência pós vacinais. Discussão dos protocolos vacinais para cães e gatos. Há escolha de uma vacina, segura para aplicação leva se em conta alguns fatores: Fatores relacionados ao hospedeiro, a enfermidade e a vacina O estilo de vida dos animais. Responsabilidade do Veterinário na hora da vacina Vacinas importante na estimulação da produção de anticorpos. Auxiliando na proteção do animal. Hoje, as vacinas são divididas em três categorias: -Essenciais. -Não essenciais. - Não indicadas. A importância da demonstração vacinal para a Idade, doses e intervalos entre elas: A escolha da vacina deve ser feita em conjunto com o médico- veterinário. A primeira a ser ministrada é a múltipla e deve acontecer a partir das 6 semanas de idade. Aplicações 3 doses com intervalo de 3 semanas entre as doses. Giárdia pode ser aplicada a partir de 8 semanas de idade, com intervalo de 2 a 4 semanas após a primeira dose. A vacina para prevenção da traqueobronquite infecciosa canina pode ser administrada a partir de 8 semanas de vida. Finalizando o calendário vacinal, temos a vacina auxiliar na prevenção da infecção pelo vírus da raiva. A importância da demonstração vacinal para a Idade, doses e intervalos entre elas: São Equipamentos Básicos Que Uma Sala De São Equipamentos Básicos Que Uma Sala De Vacina Deve Ter: • Bancada ou mesa para preparo. • Refrigerador para conservação dos imunobiológicos; O refrigerador deve ter compartimento único e capacidade mínima para 280 litros; Quando necessário, utilizar dois refrigeradores, sendo um para os imunobiológicos em estoque e outro para os produtos que serão usados no dia de trabalho. Fichário ou arquivo, mesa tipo escrivaninha com gavetas, Cadeiras suporte para papel-toalha, tesoura reta com ponta romba. Armário com porta para guarda de material, bandeja de aço inoxidável dos tamanhos pequena, média e grande. A Instalação De Uma Sala De Vacinas • Paredes e pisos laváveis;• Pia com torneira; • Interruptor exclusivo para cada equipamento elétrico; • Arejamento e iluminação adequados, evitando a incidência de luz solar direta; • Se possível, entrada e saída independentes. Os Principais Materiais Utilizados: • Termômetro de máxima e mínima, Termômetro de cabo extensor; • Termômetro clínico, Bandeja plástica perfurada, Gelo reciclável; • Álcool a 70% para situações excepcionais (vacinação em zona rural e em ambiente hospitalar); • Recipiente para coleta de material perfurocortante; • Papel toalha; • Depósito para lixo comum, com tampa; • Saco plástico para lixo descartável. O Funcionamento Da Sala De Vacinas: • Verificar se a sala está limpa e organizada; • Verificar temperatura dos equipamentos de refrigeração e anotar no mapa de registro; • Atentar para o prazo de utilização após abertura dos frascos. • Organizar matérias de escritório, manuais e impressos. Normas para produção e controle de qualidade de vacinas -Em 1979, criou-se uma comissão interministerial, que recomendava maior apoio ao desenvolvimento de vacinas nacionais e criação de estratégias para avaliação da qualidade destes produtos. - o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), integrante pleno da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). -Como órgão público federal que atende ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, assume a responsabilidade pelo controle oficial da qualidade. Passa a haver obrigatoriedade laboratorial e também documental, antes de ser feita a distribuição desses produtos. O departamento de qualidade é dividido em três grandes grupos: •Controle de matéria-prima e utilidade •Controle de Processo •Análise do Produto Final Normas para produção e controle de qualidade Conclusão A vacina é um método importante para prevenção de doenças infecciosas, por isso conhecer seus tipos de ações e imunizações garante maior eficácia vacinal.
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