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Vacinas para equinos

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VACINAS PARA EQUINOS
Microbiologia, Imunologia e produção de Imunobiológicos
Prof. Patricia Rodrigues R de Souza
Agenda
 A vacina em seu contexto histórico
 Vacina em equinos x microbiologia
 Doenças em equinos que podem ser evitadas através da vacinação
 Doenças para as quais ainda não temos vacinas
 Atuação do médico veterinário
 Considerações finais
 Vacina vem do latim vaccinus, que significa “derivado da vaca”.
 Uma das invenções mais importantes na proteção contra doenças,
criada tanto para seres humanos, quanto para animais.
 Em 1796, foi descoberta a 1ª vacina após um surto de varíola.
 O inglês Edward Jenner e a criação da vacina composta por soro de
varíola bovina.
A vacina em seu contexto histórico
 Louis Pasteur iniciou o estudo sobre raiva animal, em 1880 e em 
1885, a vacina anti-rábica foi criada.
 Em 1884, as vacinas começaram a ser produzidas no Brasil.
 A chegada da vacina antivariólica no Brasil, ocorreu em meados de 
1887.
A vacina em seu contexto histórico
 Oswaldo Cruz e obrigatoriedade da vacinação, em 1904.
 A vacinação chegou aos animais, em 1905.
 Criada a primeira vacina veterinária originalmente brasileira -
Alcides Godoy.
A vacina em seu contexto histórico
A vacina em seu contexto histórico
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Descoberta 
da primeira 
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criada
Vacinas 
começaram 
a ser 
produzidas 
no Brasil
Vacina 
antivariólica 
chegou ao 
Brasil
 A indústria do cavalo:
o É uma das principais movimentações econômicas do
país;
o Emprega cerca de 3,2 milhões de trabalhadores;
o Possui uma tropa em torno de 5,7 milhões de
equinos.
 A importância na economia e o valor sentimental pelos
animais têm aumentado e estimulado o interesse de
pesquisadores, na área de sanidade equina.
Atualmente...
Vacina em equinos x microbiologia
IMUNOGENICIDADE ADQUIRIDA
 Quando a vacina desenvolve no organismo, uma
primeira resposta imune no contato inicial, com a
produção de linfócitos e anticorpos de memória.
Em consequência, a segunda resposta tende a ser
maior e duradoura.
 A proteção por um longo tempo é um dos principais
objetivos e vantagens das vacinas.
 A produção das vacinas utiliza microorganismos inativados ou suas toxinas e
se divide em 3 etapas:
o Fermentação
o Destoxificação
o Cromatografia
Vacina em equinos x microbiologia
Vacina em equinos x microbiologia
Armazenar vacinas , requer os seguintes cuidados:
 Mantê-las em temperaturas entre 2º e 8º graus Celsius.
 Utilizar caixas térmicas com gelo reciclável, caso seja necessários transportá-las.
Atenção: o congelamento dos imunobiológicos pode acarretar perda da eficácia da 
vacina.
Vacina em equinos x microbiologia
Cuidados na Administração de vacinas:
 A administração de vacinas deve ser feita por médicos veterinários;
 Resolução 844/2006 do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
Vacina em equinos x microbiologia
Sobre a imunização:
 A primovacinação dos potros deve acontecer entre três e seis meses de
vida, com reforço a partir de trinta dias e depois, a cada doze meses.
 A imunização quando feita anualmente, deve ser realizada em todo o plantel.
 Todas as recomendações exigidas pelo fabricante da vacina, devem ser
rigorosamente seguidas.
 As seringas e agulhas devem ser descartáveis e nunca devem ser usadas
em vários animais por vez.
Vacina em equinos x microbiologia
Sobre a imunização:
 O equino a ser vacinado deve estar livre de parasitas internos e externos e
não apresentar nenhum tipo de desequilíbrio nutricional ou até mesmo
hormonal no momento da vacinação.
 Em casos de febre, infecção ou virose o animal deve ser tratado e
recuperado antes de realizar a imunização.
Vacina em equinos x microbiologia
Possíveis reações pós-vacinação:
 O efeito adverso mais comum é o inchaço e a dor, principalmente se forem
aplicadas via intramuscular e o manejo não estiver de acordo com os
processos sanitários adequados.
 Reações mais severas também podem ocorrer, tais como : diarreia, febre,
anafilaxia e a própria morte do animal.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
A vacinação em equinos é uma importante ferramenta na prevenção de
determinadas doenças.
Porém, não existe uma campanha ou até mesmo programa obrigatório e
padronizado para esse tipo de imunização.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Fica sob responsabilidade do médico veterinário organizar um esquema vacinal
anual, considerando:
 Localização geográfica;
 Tipo de utilização do animal (competição, trabalho, esporte ou lazer);
 A ocorrência de doenças infectocontagiosas de forma endêmica ou
epidêmica na área;
 Iniciar as doses vacinais com os potros aos 3 meses de idade.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
A vacinação dos equinos é obrigatória para os cavalos de desporto.
A esses a FEI (Federação Equestre Internacional) estabelece um programa
vacinal, que compreende o seguinte:
 Aplicação inicial, “rappel” entre 21 e 92 dias, seguida de reforço cada
seis meses com uma “janela” de para mais ou para menos 21 dias.
Caso o programa não seja cumprido, o proprietário/detentor poder ser multado
ou ser mesmo impedido de participar.
De acordo com as exigências estabelecidas pelo
Ministério da Agricultura e das secretarias
estaduais, as vacinas mais comuns para
imunização são as seguintes:
 Influenza equina;
 Encefalomielite equina;
 Raiva equina;
 Rinopneumonite;
 Tétano.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Influenza equina ou Gripe Equina
É uma doença causada pelo Vírus EquineInfluenzavirus – EIV e afeta as
vias aéreas superiores de equídeos.
É caracterizada por alta morbidade e baixa mortalidade.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Influenza equina ou Gripe Equina
A ocorrência de surtos está relacionada a fatores como:
 Idade;
 Estado imunitário;
 Coinfecções;
 Estresse de manejo;
 Aglomerações;
 Baixas temperaturas;
 Falhas vacinais.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Influenza equina ou Gripe Equina
Características da partícula viral:
 Possui envelope lipídico derivado da célula do
hospedeiro;
 Tem cerca de 80 a 120nm de diâmetro;
 O genoma é constituído por uma fita simples de
RNA de sentido negativo, dividida em oito
segmentos.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Influenza equina ou Gripe Equina
 Dois subtipos, H3N8 e H7N7 (atualmente relata-se apenas a ocorrência do subtipo
H3N8).
 Nova Zelândia e Islândia são consideradas áreas livres de influenza equina.
 A EIV foi descoberta num surto em 1963 através da transmissão da doença de aves
para equídeos.
 Outros dois surtos ocorreram na China, em 1989 e 1990.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Influenza equina ou Gripe Equina
 Tem maior prevalência em animais com idade inferior a dois
anos e ocorre com maior frequência, em animais que são
transportados por longas distâncias ou confinados em
locais pouco ventilados.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Influenza equina ou Gripe Equina
A transmissão ocorre através de:
 Aerossóis;
 Secreções; 
 Água e alimento contaminados; 
 Por contato direto.
Animais naturalmente infectados possuem melhor resposta imunológica, 
comparados aos imunizados artificialmente.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Influenza equina ou Gripe Equina
 O período de incubação do EIV é em torno de 48 horas. 
 A replicação viral ocorre 24 horas.
 Entre três e cinco dias o epitélio inicia a regeneração.
 A recuperação completa ocorre em até três semanas.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Influenza equina ouGripe Equina
 O vírus atua principalmente no epitélio do trato respiratório superior e induz à
morte celular, especialmente de traqueia e brônquios.
 A superfície epitélio dessas regiões torna-se descamada e sem cílios,
prejudicando a função de proteção - permite a invasão por patógenos
oportunistas (Rhodococcusequi e Streptococcus equi)
 Estas lesões podem favorecer a instalação de infecção bacteriana secundária,
agravando o quadro respiratório e predispondo a broncopneumonia bacteriana.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Influenza equina ou Gripe Equina
Sinais clínicos :
 Febre em torno de 41ºC, com um pico em 48 horas pós-infecção e um novo
pico febril após cinco dias.
 Tosse paroxística, descarga nasal serosa, podendo evoluir para descarga
muco purulenta, linfadenopatia, taquipnéia, anorexia e perda de peso,
miocardite, miosite, encefalite.
A infecção pelo EIV pode predispor a doença pulmonar obstrutiva crônica e a
hemorragia pulmonar induzida por exercícios.
Influenza equina ou Gripe Equina
 O hemograma pode inicialmente apresentar
linfopenia, seguida de monocitose.
 O exame endoscópico da faringe, laringe e traqueia
pode revelar indícios de inflamação e infecções
secundárias.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Influenza equina ou Gripe Equina
Recomendações:
 Equinos infectados não devem ser submetidos a estresse desnecessário,
devem ser mantidos isolados e em repouso total, uma vez que o respouso
diminui a gravidade dos sinais clínicos, minimiza a excreção viral e encurta o
período de recuperação.
 Recomenda-se uma semana de repouso para cada dia de febre, com retorno
gradativo às atividades.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Influenza equina ou Gripe Equina
 Pode-se indicar o uso de drogas anti-inflamatórias não esteroidais para
diminuir a febre, eliminar a mialgia e melhorar o apetite.
 A escolha do antibiótico para tratamento de infecção bacteriana secundária
deve se basear nos resultados de cultura de lavado traqueal.
 As medidas profiláticas para influenza equina requerem praticas de manejo e
vacinação para serem bem sucedidas.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Encefalomielite ou Encefalite equina
Doença causada por vírus da família Togaviridae, 
gênero Alphavirus.
Temos 3(três) tipos conhecidos:
 Vírus da encefalite equina do leste (EEL);
 Vírus da encefalite equina do oeste (EEO);
 Vírus da encefalite equina vezenuelana (EEV).
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Encefalomielite ou Encefalite equina
Sintomatologia em equinos infectados: 
 Conjuntivite, febre; alterações de reflexo; andar em círculo; os
animais tentam aumentar seu apoio e quando caem, apresentam
movimentos de pedalagem, paralisia e morte.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Encefalomielite ou Encefalite equina
A encefalite equina do leste (EEL) e a do oeste (EEO) também podem ser
classificadas como encefalite equina americana.
A encefalite equina americana e a venezuelana se diferenciam pela virulência e no
comportamento sorológico imunológico.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Encefalomielite ou Encefalite equina
Além disso, temos o seguinte:
 O agente da encefalomielite equina americana possui diâmetro de 30-50nm,
RNA, lábeis ao éter e ao clorofórmio.
 EEV tem 40-80nm de diâmetro, é termolábil e sensível ao éter, podendo
multiplicar-se em culturas celulares de diversos animais vertebrados.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Encefalomielite ou Encefalite equina
A doença ocorre pela inoculação do agente pela picada do mosquito vetor.
Apresenta duas etapas:
 Viremia primária;
 Viremia secundária.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Encefalomielite ou Encefalite equina
Viremia primária
 O vírus replica em tecidos próximos ao local de inoculação 
e nos linfonodos regionais.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Encefalomielite ou Encefalite equina
Viremia secundária
 Intensa e prolongada;
 O vírus ganha a corrente circulatória e pode invadir o cérebro através do 
sangue ou no interior de monócitos e linfócitos; 
 O vírus pode se replicar no trato respiratório superior, pâncreas e fígado, e 
também nos órgãos linfoides. 
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Encefalomielite ou Encefalite equina
 Tanto a encefalite equina americana quanto a EEV apresentam os mesmos
sinais:
o conjuntivite, febre; alterações de reflexo; andar em círculo; os animais quando
caem, apresentam movimentos de pedalagem, paralisia e morte.
 Em humanos, a doença se instala de forma súbita, com febre, dor de cabeça,
conjuntivite, vômitos e letargia, delírio e coma.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Encefalomielite ou Encefalite equina
 Os sinais nervosos consistem em rigidez de nuca, convulsões e reflexos
alterados.
 Animais infectados pelo vírus da encefalite equina venezuelana podem morrer
subitamente, sem manifestar sinais clínicos.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Encefalomielite ou Encefalite equina
Estudos sugerem 2 formas de penetração do vírus, no SNC:
 Os vírus da encefalite do leste e do oeste entram através do plexo coroide;
 O vírus da encefalite venezuelana entram pelo nervo olfativo.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Encefalomielite ou Encefalite equina
 Os vírus são mantidos na natureza por meio de ciclos alternados em hospedeiros
vertebrados e mosquitos (inoculação de saliva contaminada).
 Equinos e humanos são hospedeiros terminais das EEO E EEL pois não
transmitem a doença entre si.
 Diferentemente do EEV em que a transmissão ocorre, porque o vírus que pode
ser eliminado por secreções orais e nasais, através de contato direto ou
aerossóis.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Encefalomielite ou Encefalite equina
 As vacinas comerciais utilizadas no Brasil são ainda as bivalentes (EEL e EEO) e
inativadas, tendo em vista a não comprovação da ocorrência do vírus da
encefalite venezuelana.
 Medidas de controle de vetores, tais como: a eliminação de água parada e
criadouros de mosquitos, também reduzem o risco de exposição à doença.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Raiva
É causada por um Lyssavirus, da família Rhabdoviridae.
Os vírus dessa família possuem:
 Forma de bala e aproximadamente 170nm de comprimento e 70nm de largura;
 Um envoltório e uma única cadeia de RNA;
 São termolábeis e suscetíveis à degradação pela radiação, por ácidos fortes,
álcalis, pela maioria dos desinfetantes, solventes lipídicos e aniônicos.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Raiva
O vírus é transmitido pela saliva contaminada em
ferimentos.
Formas de transmissão:
 Mordida de um carnívoro selvagem ou de morcegos
hematófagos que transportam o vírus;
 Cães, gatos domésticos, ou outros cavalos, através de
mordeduras e lambeduras.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Raiva
A raiva apresenta três ciclos de transmissão, sendo 
eles: 
 Urbano = cães e gatos; 
 Rural = bovinos, equinos, suínos, caprinos 
 Silvestre = raposas, guaxinins, primatas e, 
principalmente, morcegos.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Raiva
Após a entrada do vírus rábico no SNC, ocorrem onda ascendente de infecção e
disfunção neuronal.
As lesões primárias acometem o Sistema Nervoso Central.
A disseminação ocorre apenas por meio dos nervos periféricos.
 Esse meio de disseminação ocorre por um período de incubação extremamente
variável conforme o local da mordida.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Raiva
 É uma doença de difícil diagnóstico e tem prognóstico ruim, considerando que se
trata de uma doença 100% fatal.
 Tanto os animais quanto as pessoas que mantém contato diretocom esses
animais, devem também estar com a vacina antirábica em dia.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Rinopneumonite equina (ehv-1 e ehv-4) ou Herpesvírus
 É uma doença respiratória causada pelo vírus
Herpesvírus Equino.
 Pode se apresentar na forma respiratória, abortiva e
nervosa.
 Possui alto índice de incidência, ficando atrás apenas das
doenças no sistema digestório.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Rinopneumonite equina (ehv-1 e ehv-4) ou Herpesvírus
Pode ser causada por diferentes tipos de vírus .
Foram identificadas 14 espécies de herpesvírus. As mais relevantes são:
 O Tipo 1 (EHV1) é responsável pelas formas abortivas, nervosa, respiratória e 
neonatal da rinopneumonite equina 
 O Tipo 4 (EHV4) é o antigo subtipo 2 do EHV1, responsável por surtos da forma 
respiratória, cujos sintomas são: secreção nasal serosa (que pode evoluir para 
mucopurulenta), febre e acessos de tosse.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Rinopneumonite equina (ehv-1 e ehv-4) ou Herpesvírus
As três principais fontes de infecção natural são:
 Animais infectados que eliminam o vírus pelas secreções
respiratórias;
 Fetos abortados e seus envoltórios ou secreções provenientes do
trato reprodutivo de éguas, imediatamente após abortamento;
 Reativações endógenas do vírus que se encontrava quiescente,
em indivíduos portadores.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Rinopneumonite equina (ehv-1 e ehv-4) ou Herpesvírus
 Pode apresentar diferentes gravidades e se assemelha com a Influenza.
 Ainda não existe tratamento específico para a doença.
 Além das análises epidemiológicas, clínicas e laboratoriais, devem ser observadas as
lesões fetais como:
o a icterícia, petéquias em membranas serosa, especialmente no pericárdio, edema
subcutâneo e pleural.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Rinopneumonite equina (ehv-1 e ehv-4) ou Herpesvírus
Atenção para o manejo sanitário das instalações, tais como:
 Separar as diferentes categorias animais dentro do haras;
 Isolar as éguas que abortarem das demais do lote;
 Identificar as causas do abortamento;
 Promover o esvaziamento dos piquetes onde ocorreram abortos por herpesvírus;
 Evitar o estresse e aglomeração dos animais;
 Evitar o contato com animais sintomáticos, entre outros.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Tétano
 Causado pela neurotoxina tetanoespasmina, produzida pela 
forma vegetativa do Clostridium tetani, que se implanta em 
ferimentos com condições anaeróbicas adequadas para sua 
multiplicação.
 Os esporos do C. tetani estão altamente concentrados em 
solos contaminados por materiais fecais.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Tétano
 O clostrídio, em anaerobiose, produz três exotoxinas conhecidas: 
o Toxina não espasmogênica;
o Tetanolisina;
o Tetanoespasmina.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Tétano
A ocorrência do tétano está associada:
 Práticas de manejo que submetem vários animais às mesmas condições de 
contaminação como: castrações, colocação de brincos ou vacinações;
 Infecções pós-operatórias, uterinas ou umbilicais;
 Sistema digestivo.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Tétano
O período de incubação varia de 3 dias a 3 semanas, pois depende de fatores como:
 A quantidade de neurotoxina formada;
 A toxigenicidade da cepa;
 A quantidade de toxina circulante ou ligada aos neurônios .
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Tétano
Sinais clínicos:
 Movimentos rígidos dos membros ao caminhar;
 Dispnéia e dificuldade de apreensão dos alimentos, mastigação e deglutição;
 As orelhas permanecem eretas e imóveis;
 A cabeça distendida e a cauda elevada;
 Hiperestesia ;
 Prolapso da terceira pálpebra.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Tétano
Sinais clínicos:
 Em casos mais graves, os animais adotam uma postura de cavalete, apresentam
dispnéia grave, impossibilidade de ingerir alimentos, rigidez do pescoço,
sudorese e seguido de decúbito.
 A morte geralmente ocorre por asfixia, após a paralisia dos músculos
respiratórios.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Tétano
Diagnóstico 
 Extremamente simples, pois geralmente a doença se apresenta após algum
evento traumático ou cirúrgico; 
 A confirmação pode ser feita, através de esfregaço direto corado pelo Gram ou 
cultura anaeróbia de material da ferida e baço.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Tétano
Tratamento 
 Eliminação da infecção com antibióticos; 
 Administração de relaxantes musculares; 
 Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico e nutricional;
 Tratamento do foco da infecção e anulação da toxina residual.
Doenças que podem ser evitadas através da vacinação
Tétano
O curso clínico e o prognóstico dependem do estado imunológico do animal e da 
vacinação prévia, da dose de inoculação da toxina e da duração e disponibilidade de 
tratamento.
Esquema de vacinação utilizado em equinos:
VACINA DOENÇAS ADULTO POTRO ÉGUA PRENHE
Lexington-8
Encefalomielite; Rinopneumonite; 
Influenza e Tétano
Revacinação semestral 3 doses com intervalo de 2 a 4 semanas 
entre as aplicações, a partir dos 3 meses de 
idade.
5º, 7º e 9º meses de gestação
Tri-Equi
Encefalomielite Viral Equina; Tétano 
e Influenza Equina I e II.
Anual
1ª dose com 9 meses de idade; 2ª dose 28 
dias após a primeira
Anual
FluvacInnovator EWT Encefalomielite Anual
1ª dose na desmama; 2ª dose 3 a 4 semanas 
depois.
Anual
Encefalogen Equina Encefalomielite e Tétano Anual
3 doses com intervalo de 2 a 4 semanas 
entre as aplicações, a partir de 3 meses de 
idade
Anual
Rabmune; Ourovac; Rai-Vet; 
Raiva Vencofarma
Raiva Anual 1ª dose com 3 meses; 2ª dose 30 dias depois Anual
Leptoequus Leptospirose Revacinação semestral
1ª dose a partir de 4 meses de idade e dose 
de reforço 30 dias após
Devem ser vacinadas de acordo com o 
protocolo individual de vacinação
Pneumbort Rinopneumonite A cada 6 meses
1ª dose na desmama; 2ª dose 3 a 4 semanas 
depois; 3ª dose 6 meses após a 2ª.
2 mL no 5º, 7º e 9º mês de gestação.
Vacina Hertrape contra 
Garrotilho
Adenite Equina Anual
3 doses da vacina com intervalos de 2 a 4 
semanas por via intramuscular, 1ª dose na 
desmama.
Anual
Doenças para as quais ainda não temos vacinas
Mormo (ou Lamparão)
 Doença causada por causada pela bactéria Burkholderia mallei.
 Pode ser transmitida ao homem e também a outros animais.
 Manifesta-se por um corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos
subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, pneumonia.
Doenças para as quais ainda não temos vacinas
Mormo (ou Lamparão)
Contaminação:
 contato com material infectante (pus, secreção nasal, urina ou
fezes).
 O agente penetra por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea 
(por lesão), invade a circulação sanguínea e depois alcança os 
órgãos, principalmente pulmões e fígado.
Doenças para as quais ainda não temos vacinas
Mormo (ou Lamparão)
Tratamento
 O mormo apresenta forma crônica ou aguda, de modo que a primeira 
é mais comum nos asininos e muares e a segunda, em equinos.
 Os animais suspeitos devem ser isolados e submetidos à prova 
complementar de maleina. 
 A mortalidade dessa doença é muito alta.
Doenças para as quais ainda não temos vacinas
Mormo (ou Lamparão)
Devem ser realizadas as seguintes medidas:
 Notificação imediata à Defesa Sanitária;
 Isolamento da área da infecção e dos animais suspeitos;
 Sacrifício dos que reagiram positivamente à mesma prova de maleína; 
 Cremação dos cadáveres no próprio local e desinfecção de todo o material que esteve em 
contato com eles;
 Desinfecção rigorosa dos alojamentos;
 Suspensão das medidas profiláticas somente 120 dias após o último caso constatado; 
 Bloqueio e suspensão do trânsito animal da propriedade.
Doençaspara as quais ainda não temos vacinas
Anemia infecciosa equina (AIE)
 É causada por um RNA vírus do gênero Lentivirus, da família Retrovírus. 
 O vírus, uma vez instalado no organismo do animal, permanece nele por 
toda a vida mesmo quando não manifestar sintomas. 
 É uma doença essencialmente crônica, embora possa se apresentar em 
fases hiperaguda, aguda e subaguda.
 Também conhecida como febre do pântano.
Doenças para as quais ainda não temos vacinas
Anemia infecciosa equina (AIE)
Sinais clínicos:
 Febre de 40° a 41,1°C, hemorragias puntiformes embaixo da língua,
anemia, inchaço no abdômen, redução ou perda de apetite, depressão e
hemorragia nasal.
Doenças para as quais ainda não temos vacinas
Anemia infecciosa equina (AIE)
Contaminação:
 A transmissão ocorre através de picada de mutucas e das moscas dos
estábulos, materiais contaminados com sangue infectado como: agulhas,
instrumentos cirúrgicos, groza dentária, sonda esofágica, aparadores de
cascos, arreios, esporas e outros materiais, além da placenta, colostro e
acasalamento.
Doenças para as quais ainda não temos vacinas
Anemia infecciosa equina (AIE)
Prevenção
 Teste de IDGA (imuno difusão em gel de Ágar) 
 O animal deverá ser isolado e, posteriormente sacrificado.
 As agulhas e seringas utilizadas deverão ser descartáveis.
 A comprovação de qualquer equídeo positivo para AIE deverá ser comunicada 
à agência.
Doenças para as quais ainda não temos vacinas
Anemia infecciosa equina (AIE)
Tratamento
 Não há tratamento efetivo ou vacina para a doença. 
 O animal infectado torna-se portador permanente da 
doença, sendo fonte de infecção.
Atuação do médico veterinário
O Médico Veterinário passou a atuar em equipes de Vigilância Sanitária,
Epidemiológica e Ambiental (OMS – 1946).
Atribuições:
 Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e
substâncias de interesse para a saúde e participar da
produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos.
Atuação do médico veterinário
Atribuições:
 Difundir informações e orientações à população sobre os princípios básicos de saúde
e melhores condições ambientais;
 Trabalhar para melhorar as condições de vida destes animais, nos diversos âmbitos
do seu habitat, como feiras agropecuárias, leilões, transporte, competições e no dia a
dia em geral.
Considerações finais
 A imunologia com o tempo se tornou de suma importância no tratamento e na 
proteção das populações contra as doenças.
 A vacinação do rebanho equino brasileiro é um grande desafio, por seu tamanho e 
pela falta de um protocolo de vacinação.
 Ainda convivemos com doenças para as quais não temos vacinas: Mormo e a 
Anemia Infecciona Equina.
 Percebemos avanços nas legislações que tratam do bem-estar animal.
 O Médico Veterinário é a peça chave para a manutenção e ampliação da saúde 
pública.
Integrantes do Grupo
Ana Paula de Lima Ferrarezi
Danúbia Wanderley Felix da Cruz
Fernanda de Melo Silva
Henrique Louro Ad’Vincula Miranda
Jeane Raposo Nascimento
Karla Cristina Netto Cavalieri
Paola Guedes Campos Pinto
Paullyenne Basílio da Silva
Rodolfo Gravina Lazarone

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