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Prévia do material em texto

Modelagem industrial de moda íntima
VESTUÁRIO
Modelagem industrial de moda íntima
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Modelagem industrial de moda íntima / SENAI. Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial. – São Paulo : SENAI-SP Editora, 2014
176 p. : il.
Inclui referências
ISBN 978-85-8393-926-9
1. Modelagem de roupa feminina 2. Modelagem de roupa íntima 3. Lingerie
4. Tecnologia da confecção I. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial II.
Título
CDD 687
Índice para o catálogo sistemático:
1. Modelagem de roupa íntima 687
2. Tecnologia da confecção 687
 
SENAI-SP Editora
Avenida Paulista, 1313, 4o andar, 01311 923, São Paulo – SP
F. 11 3146.7308 | editora@sesisenaisp.org.br | www.senaispeditora.com.br
mailto:editora@sesisenaisp.org.br
http://www.senaispeditora.com.br
Departamento Regional
de São Paulo
Presidente
Paulo Skaf
Diretor Regional
Walter Vicioni Gonçalves
Diretor Técnico
Ricardo Figueiredo Terra
Gerente de Educação
João Ricardo Santa Rosa
Comitê técnico GED/FIC
vestuário/2012
Alan Karlin Gomes Sousa
Ana Maria Cardoso
João José Alves Filho
Joveli Ribeiro Rodrigues
Maisa Alves de Carvalho da Silva
Elaboração
Ana Maria Cardoso
Joveli Ribeiro Rodrigues
Celina Araújo Faloppa
Celina Joveli
 
 
 
 
Material didático utilizado nos cursos do SENAI-SP.
Apresentação
Com a permanente transformação dos processos produtivos e das formas de
organização do trabalho, as demandas por educação profissional
multiplicam-se e, sobretudo, diversificam-se.
O SENAI-SP oferece várias opções em cursos de formação inicial e
continuada, destinados a jovens e adultos. São cursos de iniciação
profissional, qualificação básica, especialização e aperfeiçoamento.
As modalidades de especialização e aperfeiçoamento atendem às demandas
de capacitação de trabalhadores já atuantes nas empresas. Os cursos de
iniciação profissional e qualificação básica atendem às necessidades sociais de
capacitação para inserção ou reinserção de trabalhadores no mercado de
trabalho.
Com satisfação, apresentamos ao leitor esta publicação, que integra uma série
da SENAI-SP editora especialmente criada para apoiar os alunos de cursos de
formação inicial e continuada.
Walter Vicioni Gonçalves
Diretor Regional do SENAI-SP
Sumário
1. Materiais utilizados na modelagem
2. Fases do trabalho da modelagem
Interpretação de modelo
Construção do diagrama
Preparação de molde base
Adaptação do modelo
Destaque do molde para o corte
Prova e correção
Graduação
3. Tecidos com elastano
4. Cálculo de elasticidade
5. Aviamentos
6. Calcinha
Desenho técnico da calcinha
Medidas da calcinha
Diagrama da calcinha
Processo de confecção do diagrama
Processo de execução do molde para corte da calcinha
Processo de corte da calcinha – Parte 1
Processo de corte da calcinha – Parte 2
Molde completo para o corte da calcinha
Graduação da calcinha
Mapa de graduação da calcinha
7. Adaptação de modelo da calcinha cintura alta
Desenho técnico da calcinha cintura alta
Diagrama da calcinha cintura alta
Processo de confecção do diagrama
8. Adaptação de modelo da calcinha cintura baixa
Desenho técnico da calcinha cintura baixa
Diagrama da calcinha cintura baixa
Processo de confecção do diagrama
9. Cueca
Desenho técnico da cueca
Medidas da cueca
Diagrama da cueca
Processo de confecção do diagrama
Processo de execução do molde para corte da cueca
Processo de corte da cueca
Molde completo para o corte da cueca
Graduação da cueca
Mapa de graduação da cueca
10. Cueca slip
Desenho técnico da cueca
Medidas da cueca slip
Diagrama da cueca slip
Processo de execução do diagrama
Processo de execução do molde para corte da cueca slip
Molde completo para o corte da cueca slip
Graduação da cueca slip
Mapa de graduação da cueca slip
11. Cueca boxer
Desenho técnico da cueca boxer
Medidas da cueca
Diagrama da cueca boxer
Processo de execução do diagrama
Processo de execução do molde para corte da cueca boxer
Molde completo para o corte da cueca boxer
Graduação da cueca
Mapa de graduação da cueca boxer
12. Sutiã
Desenho técnico do sutiã
Medidas do sutiã
Diagrama do sutiã
Processo de execução do diagrama
Processo de execução do recorte do bojo
Processo de execução do molde para corte do sutiã
Processo para corte do sutiã
Molde completo para o corte do sutiã
Graduação do sutiã
Mapa de graduação do sutiã
13. Sutiã meia taça
Desenho técnico do sutiã meia taça
Medidas do sutiã meia taça
Diagrama do sutiã meia taça
Processo de execução do diagrama
Processo de execução do recorte do bojo
Processo de execução do molde para corte do sutiã meia taça
Molde para corte do sutiã meia taça
Molde completo para o corte de sutiã meia taça
14. Body
Desenho técnico do body
Medidas do body
Diagrama do body
Processo de execução do diagrama – Parte 1
Processo de execução do diagrama – Parte 2
Processo de execução do diagrama do canelado e da manga
Processo de execução do molde para corte do body
Processo de execução do molde para corte do body – Parte 1
Processo de execução do molde para corte do body – Parte 2
Molde completo para o corte de body
Graduação do body
Mapa de graduação do body
15. Cinta modeladora
Desenho técnico da cinta modeladora
Medidas da cinta modeladora
Diagrama da cinta modeladora
Processo de execução do diagrama – Parte 1
Processo de confecção do diagrama – Parte 2
Processo de execução do molde para corte da cinta modeladora
Processo de execução do molde para corte da cinta modeladora – Parte
1
Processo de execução do molde para corte da cinta modeladora – Parte
2
Molde completo para o corte de cinta modeladora
Graduação da cinta modeladora
Mapa de graduação da cinta modeladora
16. Cinta modeladora com pernas
Desenho técnico da cinta modeladora com pernas
Medidas da cinta modeladora com pernas
Diagrama da cinta modeladora com pernas
Processo de execução do diagrama – Parte 1
Processo de execução do diagrama – Parte 2
Processo de confecção do diagrama – Parte 3
Processo de execução do diagrama – Parte 4
Processo de execução do molde para corte da cinta modeladora com
pernas
Molde completo para o corte da cinta modeladora com pernas
Graduação da cinta modeladora com pernas
Mapa de graduação da cinta modeladora com pernas
17. Higiene e segurança no trabalho
Mapeamento de risco
Doenças do trabalho
Descarte de resíduos da modelagem
Referências
•
•
•
1. Materiais utilizados na modelagem
Veja a seguir os principais materiais utilizados para o desenvolvimento de
modelagem:
Alfinetes nº 29
Figura 1 – Alfinetes.
Borracha macia
Figura 2 – Borracha.
Caneta
•
•
•
Figura 3 – Caneta.
Lapiseira 7 ou 9 mm
Figura 4 – Lapiseira.
Cola branca ou bastão
Figura 5 – Cola branca.
Clipes
•
•
•
Figura 6 – Clipes.
Alicate de pique (um instrumento próprio para marcação de piques no
molde)
Figura 7 – Alicate de pique.
Fita métrica (um tecido estreito, chato e delgado, graduado com medidas
do sistema métrico, utilizado para medir ou determinar um espaço ou
extensão)
Figura 8 – Fita métrica.
Carretilha (uma roldana pequena, dentada e munida de um cabo, utilizada
para transportar o diagrama ou molde para outro papel)
Figura 9 – Carretilha.
•
•
•
Kraft (papel próprio para a modelagem; pode ser encontrado em rolo ou
em folhas com diversas gramaturas)
Figura 10 – Bobina de papel Kraft.
Furador (utensílio para fazer furos, marcação de bolsos, pences etc.)
Figura 11 – Furador.
Vazador é um instrumento próprio para abrir ilhós (finalidade – vazar
moldes para que se possa pendurá-los e marcar pences). Para pences 2 mm
e para vazar moldes para pendurá-los 8 mm.
•
•
Figura 12 – Vazador.
Tesoura (instrumento cortante, formado de duas lâminas reunidas por um
eixo sobre o qual se move)
Figura 13 – Tesoura.
Régua três em um (instrumento com que se formam ou se medem ângulos
retos, se traçam as linhas retas, as linhas perpendiculares e as curvas)
Figura 14 – Régua três em um.
•
•
•
•
•
•
•
2. Fases do trabalho da modelagemInterpretação de modelo
Construção do diagrama
Preparação de molde base
Adaptação do modelo
Destaque do molde para o corte
Prova e correção
Graduação
A modelagem de qualquer peça do vestuário é uma tarefa que exige cuidados
especiais e conhecimentos técnicos. Todas as fases do trabalho devem ser
desenvolvidas criteriosamente, com muita exatidão nos procedimentos que
envolvem medidas e cálculo de dimensões.
É necessário, também, um bom senso de observação, como veremos a seguir,
ao analisarmos cada fase deste processo:
interpretação de modelo;
construção do diagrama;
preparação do molde base;
adaptação de modelo;
destaque do molde para corte;
prova e correção;
graduação.
Interpretação de modelo
•
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•
•
•
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•
•
•
A interpretação de modelo é a primeira etapa da modelagem, e a que mais
exige observação. Nesta fase, o modelo pode ser apresentado por meio de:
desenho (croqui ou desenho técnico);
fotografia;
peça confeccionada.
Figura 1 – Exemplos de croqui e desenho técnico.
Nesta fase, o modelista deve analisar os detalhes de cada peça, como:
o tamanho;
as formas das suas diversas partes;
o tipo de costura;
a montagem;
o tecido;
os aviamentos e o que mais houver nele.
Construção do diagrama
A construção do diagrama é a etapa em que cada parte da peça a ser
confeccionada é desenhada no papel sob forma de esquema. O diagrama é
uma representação gráfica, no plano, de uma estrutura que pode ser
tridimensional, com a posição das suas partes e a relação proporcional entre
elas.
Figura 2 – Diagrama da saia.
Preparação de molde base
A preparação do molde base é a reprodução de cada parte do diagrama em
papel especial ou fibra, no tamanho real que a peça deverá ter depois de
pronta. Para confeccionar o molde base, é preciso reproduzir cada parte do
diagrama em papel especial ou fibra.
Assim, teremos um molde base para cada parte. O molde base deve ter as
informações de piques, furos, sentido do fio e tamanho da peça.
Figura 3 – Molde base da saia.
Adaptação do modelo
A adaptação de modelo é a etapa em que é realizado o desenho de detalhes
sobre o diagrama ou molde base, adequando as suas proporções em relação
ao modelo. Nesta etapa, o modelista deve adaptar o modelo à base
respeitando rigorosamente as especificações do desenho.
•
•
Figura 4 – Adaptação de modelo da saia.
Destaque do molde para o corte
É a reprodução de cada parte do modelo para outro papel com acréscimo das
margens para costura e todas as informações ou marcações necessárias como
piques para pences, furos indicadores da altura de bolsos ou outro detalhe, de
acordo com o tipo de tecido, tipo de costura, de máquinas, de embainhado
etc. Indicam-se no molde por escrito, em geral, os seguintes itens:
parte da peça (nome da parte);
tamanho da peça (número do manequim);
•
•
•
•
•
•
ordem ou referência (por exemplo: coleção verão, ref. nº…);
quantidade a ser cortada de cada parte (nº de vezes);
número de partes que compõem a peça;
posição do fio (fio de urdume do tecido, paralelo à ourela);
assinatura (identificação do modelista);
data.
Figura 5 – Molde para corte da saia.
Cuidados com os moldes
•
•
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•
•
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•
•
Veja a seguir os principais cuidados que devemos ter com os moldes para
garantia da qualidade do produto final:
o molde, ao ser recortado, deve ficar à esquerda da tesoura;
deve-se segurar o molde, e não a sobra do papel;
deve-se recortar dentro do risco, sem deixar nenhuma ondulação ou
repicado;
se houver piques no molde, eles devem ser de 1 mm de largura por 4 mm
de comprimento e paralelos à margem;
o pique deve ser feito na margem onde vai ser passada a primeira costura;
é necessário marcar o sentido do fio do tecido (urdume) em toda a
extensão do molde, de forma que fique sempre visível e não se perder com
o uso por isso, essa marcação não deve incidir sobre a dobra do molde;
deve-se colocar uma seta indicando a posição da peça em todas as partes
do molde;
toda marcação no molde indica o lado direito do tecido;
todas as denominações no molde devem ser feitas na mesma direção para
facilitar a leitura e a posição correta da peça;
deve-se escrever nos moldes somente o necessário;
os moldes podem ser guardados em envelopes identificados com o
desenho do modelo na parte de fora ou amarrados por um ponto
determinado que ofereça segurança para a sua conservação.
Observação
Quando se trabalha com tecidos de malha, as marcações de piques ou
furos podem ser substituídas por riscos com giz, caneta ou lápis no
próprio tecido, em local que seja escondido pela costura ou pela
sobreposição de detalhe como bolso, por exemplo.
Prova e correção
É a etapa em que se confecciona uma peça, chamada peça-piloto, para se
averiguar o seu caimento. Depois de provada, se necessário, as devidas
•
•
•
•
•
correções são feitas no molde e a peça corrigida fica como amostra para a
confecção em série. Assim o molde está testado. Para a confecção da peça-
piloto, antes deve ser realizado o estudo de encaixe, em que as partes são
colocadas sobre o tecido ou sobre uma folha de papel que tenha a mesma
largura, da forma que possibilite o melhor aproveitamento possível do tecido
(sem desperdício), com a finalidade de se calcular o consumo de tecido.
Graduação
É a etapa em que se realiza a ampliação e a redução dos moldes para se obter a
grade completa de tamanhos. Faz-se a reprodução dos moldes com as devidas
variações de medidas, com as mesmas formas e marcações. Pronta a
graduação, se possível, confecciona-se uma peça de tamanho ampliado e
outra de tamanho reduzido para se verificar o produto final.
A ampliação e a redução são feitas na seguinte sequência:
fixar o molde original sobre outro papel e riscar o seu contorno;
ampliar ou reduzir as medidas indicadas na tabela de acordo com o molde;
riscar onde foram colocadas as medidas, dando ao molde a mesma forma
do original;
movimentar o molde para obter a mesma forma;
colocar as denominações iguais às do original e recortar.
Observação
A diferença entre as medidas do tamanho original e as do tamanho
ampliado ou reduzido são divididas por quantas partes houver na peça a
ser costurada.
Figura 6 – Mapa de gradação da saia.
3. Tecidos com elastano
É a denominação dos tecidos que contenham um percentual variável de fio de
elastano, incorporado a qualquer um dos muitos tipos de fibras existentes
atualmente, naturais ou sintéticas, permitindo com a composição – elastano
mais fibra – o surgimento de um novo produto com caracteristicas próprias,
devido a esta associação.
Nenhum tecido é composto por 100% de fios de elastano, mas a incorporação
de um percentual deste material às fibras quando tecidas modifica totalmente
as características do produto final.
O fio de elastano (ou Spandex) é um derivado do petróleo, com no mínimo
85% de poliuretano segmentado na sua composição.
Spandex é uma fibra sintética, elástica, resistente à abrasão e com excelentes
propriedades de extensão e retração. Se comparado ao elástico natural, o
Spandex é muito mais forte, durável, leve e mantém três vezes mais suas
características originais, além disso, tem maior resistência a oxidação,
transpiração, água do mar, cosméticos, luz do Sol e fluidos de limpeza. Apesar
de ser uma fibra que se degrada em soluções de cloro ou água sanitária, possui
resistência satisfatória às baixas concentrações de cloro usadas em piscinas. O
fio Spandex é muito utilizado em roupas que precisam permitir movimentos
livres, e está sendo cada vez mais usado em diversos tipos de tecido, para
todos os segmentos. Misturado ao algodão e outras fibras, produz tecidos
com alta capacidade de transpiração.
Características do tecido com elastano:
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•
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•
•
•
•
grande potencial de alongamento (distensão) e recuperação;
grande resistência à ruptura, não sendo quebradiço;
após um período prolongado de alongamento (pelo uso da peça), o tecido
volta a sua forma e tamanho originais;
facilidade para modelagens e termofixação; e
não aceitar tingimentos.
O tecido com elastano revolucionou o conceito e astécnicas tanto da
produção de tecidos quanto da confecção de peças propriamente ditas.
Quando o fio de elastano, em percentuais de 2% a 3%, é incorporado às fibras,
evita a deformação do tecido pelo uso constante das peças confecionadas e,
quando presentes em percentuais de 10% a 20% no tecido, este passa a ter
como característica principal, uma capacidade de alongamento e recuperação
da forma e tamanho antes impossível.
A elasticidade possibilita novos designs, com menos esforço de modelagem,
sem sacrificar os conceitos da moda, mas quebrando velhas regras,
produzindo roupas mais fáceis de vestir e com um bonito visual, oferecendo
maior conforto e permitindo total liberdade de movimentos, além do
aumento da durabilidade e a manutenção da forma.
O tecido com elastano possibilita o retorno à forma original após um período
prolongado de uso, lavagem ou secagem. Sem essa característica da
recuperação, a elasticidade, sozinha, resultaria na deformação, perda do estilo
e forma, bem como do ajuste.
Usos mais frequentes:
vestuário esportivo (roupa para ginástica);
moda praia (sungas, biquínis e maiôs);
fitas elásticas para roupa íntima;
leggings, meias-calças, meias soquete;
camisaria, calças;
lingerie;
• meias de compressão, compressas médicas etc.
4. Cálculo de elasticidade
Para a execução do cálculo de elasticidade do tecido, é necessário uma
amostra de aproximadamente 30 cm de largura por 30 cm de comprimento.
As operações para calcular a elasticidade do tecido estão descritas a seguir:
1. Dobre o tecido no sentido da largura, assinale 10 cm e coloque-o sobre uma
régua.
Figura 1 – Cálculo de elasticidade.
2. Segure uma das pontas do tecido sobre o marco zero da régua e estique a
outra ponta sem deformar.
3. Verifique o quanto o tecido esticou.
4. Subtraia do valor encontrado os 10 cm assinalados e acrescente um zero ao
resultado para obter a porcentagem de elasticidade do tecido por metro.
Exemplo: uma amostra de 10 cm, quando esticada, ficou com 12 cm; 12 – 10
= 2; com o acréscimo do zero ao resultado ficará 20, ou seja, o tecido
apresentou uma elasticidade de 20%.
5. Repita a operação no sentido do comprimento do tecido.
Em uma tabela de medidas partindo das medidas do corpo, reduzir as
medidas de acordo com a porcentagem de elasticidade do tecido,
estabelecendo uma nova tabela.
Exemplo
Se a medida do corpo, da circunferência da cintura, for de 68 cm, ao
descontar o percentual de alongamento de 20%, a nova medida será de
aproximadamente 54 cm.
Observação
Ao fazer o cálculo de elasticidade do tecido, devemos sempre considerar
o conforto e os movimentos que a peça deve propiciar.
5. Aviamentos
Aviamentos são peças utilizadas para prender, arrematar, perpassar e
adornar. É tudo aquilo que vai à roupa, ficando nela permanentemente.
Tabela 1 – Aviamentos utilizados para prender, arrematar, perpassar e adornar
Aviamento Descrição Ilustração
Renda Tecido de malhas abertas e com
textura, em geral, delicada cujos filós
(de linho, algodão, seda etc.),
trabalhos à mão ou à máquina se
entrelaçam formando desenhos e
terminando em pontas ou bicos.
Bojo É feito, na maioria das vezes, de
espuma e serve para modelar,
proteger, sustentar ou aumentar o
volume dos seios.
Revestimento de
barbatanas e
armação de
sustentação
Este revestimento vem com
acabamentos nas laterais e contém
uma abertura (túnel) para serem
colocadas as barbatanas e aros,
conhecidos popularmente no
mercado como “amauris”.
Barbatana Pequena haste flexível usada para
armação. Colocada dentro do viés
(“amauri”), é utilizada na lateral e no
meio do sutiã, corpete, body-suit etc.
Armação de
sustentação
Armação na forma de meia-lua
confeccionada em diversos tipos de
materiais e é usada dentro do
revestimento (“amauri”), podendo
ser colocada no bojo do sutiã, body-
suit etc.
Encontrada no mercado nos
tamanhos P, M e G.
Elástico Tecido, galão ou fita tramada com
fio de borracha ou elastano, com
fibra de algodão, seda e sintética.
Encontrado no mercado em vários
formatos: bico de pato, crochê, chato
etc.
Fecho Ponto onde se unem e fecham duas
partes de uma peça.
Encontram-se no mercado: fecho
simples, duplo ou triplo com
regulagem, fecho simples com engate
etc.
Argola Anel de plástico ou de madeira ou
metálico utilizado para prender ou
puxar o tecido.
Regulador Peça metálica ou de plástico
colocada no elástico para regular a
alça do sutiã.
Laço União de fitas de cetim 100%
poliamida utilizada como adorno
nas peças.
Também encontrado no mercado
em vários tamanhos.
6. Calcinha
Desenho técnico da calcinha
Medidas da calcinha
Diagrama da calcinha
Processo de confecção do diagrama
Processo de execução do molde para corte da calcinha
Processo de corte da calcinha – Parte 1
Processo de corte da calcinha – Parte 2
Molde completo para o corte da calcinha
Graduação da calcinha
Mapa de graduação da calcinha
Roupa íntima feminina que se constitui em calças sem pernas, ou com pernas
bem curtas, em diferentes modelos com variadas alturas de cavas.
Figura 1 – Calcinha.
Desenho técnico da calcinha
Figura 2 – Dianteiro e traseiro da calcinha.
Medidas da calcinha
Tabela 1 – Medidas da calcinha
Diagrama da calcinha
Observe as figuras das partes do molde da calcinha e execute os passos
indicados para sua construção. Utilize a tabela de medidas apresentada
anteriormente.
O consumo previsto de papel para elaboração do diagrama da calcinha
tamanho M é de um retângulo de 30 cm de largura por 50 cm de
comprimento.
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•
•
•
•
•
Figura 3 – Molde da calcinha.
Processo de confecção do diagrama
Processo de execução do diagrama:
No ponto 1, marque o vértice do ângulo reto.
Do ponto 1 ao 2, marque a medida da altura do gancho.
Do ponto 1 ao 3, marque a medida do comprimento lateral.
Do ponto 1 ao 4, marque ¼ da medida da cintura.
Do ponto 3 ao 5, marque ¼ da medida do quadril.
Una os pontos 4 e 5 com uma leve curva.
Do ponto 2 ao 6, marque ½ da medida da largura do fundilho.
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Una os pontos 5 e 6 com uma linha reta.
Do ponto 2 ao 7, marque ½ da medida entre os pontos 2 e 6 mais 1 cm.
Do ponto 3 ao 8, marque 8 cm.
Do ponto 8 ao 9, marque ½ da medida entre os pontos 2 e 6 mais 1 cm.
Una os pontos 5 e 9 com uma linha reta.
Do ponto 9 ao 10, marque ⅓ da medida entre os pontos 5 e 9.
Do ponto 10 ao 11, marque ½ da medida entre os pontos 2 e 8 menos 0,5
cm.
Processo de execução da cintura de trás:
Do ponto 1 ao 12, marque 0,5 cm.
Una os pontos 4 e 12 com uma leve curva.
Processo de execução da cintura da frente:
Do ponto 1 ao 13, marque 1 cm.
Una os pontos 2 e 13 com uma leve curva.
Processo de execução do fundilho:
Do ponto 2 ao 14, marque 4 cm.
Do ponto 6 ao 15, marque 3,5 cm.
Una os pontos 14 e 15 com uma leve curva.
•
•
Figura 4 – Diagrama da calcinha.
Processo de execução do transporte do fundilho:
Dobre o papel na linha 2-6 e carretilhe os pontos 2, 8, 9 e 6.
Desdobre o papel e marque os pontos 8a e 9a na linha carretilhada.
Figura 5 – Transporte do fundilho da calcinha.
Processo de execução do molde para corte da calcinha
O consumo previsto de papel para elaboração do molde para o corte da
calcinha tamanho M é um retângulo de 50 cm de largura por 90 cm de
comprimento.
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•
Figura 6 – Molde para o corte da calcinha.
Processo de corte da calcinha – Parte 1
Processo de execução do traseiro:
Posicione o diagrama sobre a dobra de outro papel e carretilhe os pontos
12, 4, 5, 15 e 14.
Acrescente margem de costura de 0,5 cm na:
cintura;
lateral;
cava; e
•
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fundilho.
Recorte o molde seguindo o traçado das margens.
Marque a posição do fio.
Insira as denominações no molde.
Figura 7 – Molde para o corte do traseiro da calcinha.
Processo de execução do dianteiro:
Posicione o diagrama sobre a dobra de outro papel e carretilhe os pontos
13, 4, 5, 9 e 8.
Acrescente margem de costura de 0,5 cm na:
cintura;
lateral;
cava; e
fundilho.
•
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Recorte o molde seguindo o traçado das margens.
Marque a posição do fio.
Insiraas denominações no molde.
Figura 8 – Molde para o corte do dianteiro da calcinha.
Processo de corte da calcinha – Parte 2
Processo de execução do fundilho:
Posicione o diagrama sobre outro papel e carretilhe os pontos 8a, 9a, 15a e
14a.
Acrescente margem de costura de 0,5 cm na:
cava; e
fundilho.
Recorte o molde seguindo o traçado das margens.
Marque a posição do fio.
Insira as denominações no molde.
Observação
Reproduzir o molde do fundilho para cortar o forro.
Figura 9 – Molde para o corte do fundilho da calcinha.
Molde completo para o corte da calcinha
Figura 10 – Molde para o corte completo da calcinha.
Graduação da calcinha
O processo de graduação que iremos detalhar agora é o manual, por meio de
mapa. Para isso, devemos contornar o molde para o corte no papel e traçar
linhas de apoio.
•
•
•
•
•
Processo de feitura do corte da parte da frente, da parte de
trás e fundilho:
No ponto 1, marque a diferença da medida do comprimento lateral.
No ponto 2, marque ¼ da diferença da medida da cintura.
No ponto 3, marque ¼ da diferença da medida do quadril.
No ponto 4, marque a ½ da diferença da medida da largura do fundilho.
No ponto 5, marque a diferença da medida da altura do gancho menos a
medida do ponto 1.
Observação
Na figura 11 as setas e os números estão marcados como se fossem
apenas ampliações. Para fazer a redução, os pontos devem ser marcados
no sentido oposto.
Figura 11 – Graduação da calcinha.
Mapa de graduação da calcinha
Figura 12 – Mapa de graduação da calcinha.
7. Adaptação de modelo da calcinha cintura alta
Desenho técnico da calcinha cintura alta
Diagrama da calcinha cintura alta
Processo de confecção do diagrama
Roupa íntima feminina que se constitui em calças sem pernas, com cavas e
cintura alta.
Figura 1 – Calcinha cintura alta.
Desenho técnico da calcinha cintura alta
Figura 2 – Dianteiro da calcinha cintura alta.
Figura 3 – Traseiro da calcinha cintura alta.
Diagrama da calcinha cintura alta
Observe as figuras das partes do diagrama da calcinha cintura alta e execute
os passos indicados para sua adaptação. Utilize o molde base da calcinha.
O consumo previsto de papel para elaboração da adaptação da calcinha
cintura alta, tamanho M, é um retângulo de 30 cm de largura por 50 cm de
comprimento.
•
•
•
Figura 4 – Diagrama da calcinha cintura alta.
Processo de confecção do diagrama
Processo de execução do traseiro:
Transfira o diagrama do verso para outro papel e carretilhe os pontos 12,
4, 5, 15, 9a, 8a e 12.
Marque os pontos 12, 4, 5, 15, 9a e 8a.
Do ponto 5 ao 16, marque 5 cm.
•
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•
•
•
Do ponto 15 ao 17, marque 2,5 cm.
Retrace a linha da cava com uma suave curva.
Figura 5 – Diagrama do traseiro da calcinha cintura alta.
Processo de execução do dianteiro:
Transfira o diagrama da frente para outro papel e carretilhe os pontos 13,
4, 5, 9, 8 e 13.
Marque os pontos 13, 4, 5, 9 e 8.
Do ponto 13 ao 18, marque 1,5 cm.
•
•
•
Retrace a linha da cintura com uma suave curva.
Do ponto 5 ao 19, marque 5 cm
Retrace a linha da cava com uma curva.
Figura 6 – Diagrama do dianteiro da calcinha cintura alta.
8. Adaptação de modelo da calcinha cintura
baixa
Desenho técnico da calcinha cintura baixa
Diagrama da calcinha cintura baixa
Processo de confecção do diagrama
Roupa íntima feminina que se constitui em calças sem pernas, com cavas alta
e cintura baixa.
Figura 1 – Calcinha cintura baixa.
Desenho técnico da calcinha cintura baixa
Figura 2 – Dianteiro da calcinha cintura baixa.
Figura 3 – Traseiro da calcinha cintura baixa.
Diagrama da calcinha cintura baixa
Observe as figuras das partes do diagrama da calcinha cintura baixa e execute
os passos indicados para sua adaptação. Utilize o molde base da calcinha.
O consumo previsto de papel para a elaboração da adaptação da calcinha
cintura baixa, tamanho M, é um retângulo de 30 cm de largura por 50 cm de
comprimento.
•
•
•
•
•
Figura 4 – Diagrama da calcinha cintura baixa.
Processo de confecção do diagrama
Processo de execução do traseiro:
Transfira o diagrama do verso para outro papel e carretilhe os pontos 12,
4, 5, 15, 9a, 8a e 12.
Marque os pontos 12, 4, 5, 15, 9a e 8a.
Do ponto 12 ao 16, marque 5 cm.
Do ponto 4 ao 17, marque 4 cm.
Do ponto 5 ao 18, marque 6 cm.
•
•
•
•
•
Do ponto 15 ao 19, marque 2,5 cm.
Retrace a linha da cava com uma curva.
Figura 5 – Diagrama do traseiro da calcinha cintura baixa.
Processo de execução do dianteiro:
Transfira o diagrama da frente para outro papel e carretilhe os pontos 13,
4, 5, 9, 8 e 13.
Marque os pontos 13, 4, 5, 9 e 8.
Do ponto 13 ao 20, marque 6 cm.
•
•
•
Do ponto 4 ao 21, marque 4 cm.
Do ponto 5 ao 22, marque 6 cm.
Retrace a linha da cava com uma curva.
Figura 6 – Diagrama do dianteiro da calcinha cintura baixa.
9. Cueca
Desenho técnico da cueca
Medidas da cueca
Diagrama da cueca
Processo de confecção do diagrama
Processo de execução do molde para corte da cueca
Processo de corte da cueca
Molde completo para o corte da cueca
Graduação da cueca
Mapa de graduação da cueca
Roupa íntima masculina que se constitui em calças sem pernas ou com pernas
que, dependendo da forma, ganha denominação diferente como os slips, mais
estreito, ou as boxers, com comprimento até o meio das coxas.
Figura 1 – Cueca.
Desenho técnico da cueca
Figura 2 – Dianteiro da cueca.
Figura 3 – Traseiro da cueca.
Medidas da cueca
Tabela 1 – Medidas da cueca
Observação
Os elásticos (cintura e cavas) depois da peça pronta devem ficar com
80% da medida do molde.
Diagrama da cueca
Observe a figura das partes de uma cueca e execute os passos indicados para
sua confecção. Utilize a tabela de medidas.
O consumo previsto de papel para elaboração do diagrama da cueca, tamanho
M, é um retângulo de 40 cm de largura por 50 cm de comprimento.
•
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•
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Figura 4 – Diagrama da cueca.
Processo de confecção do diagrama
Processo de execução do traseiro:
No ponto 1, marque o vértice do ângulo reto.
Do ponto 1 ao 2, marque a medida da altura do gancho.
Do ponto 1 ao 3, marque a medida do comprimento lateral.
Do ponto 1 ao 4, marque ¼ da medida da cintura.
Do ponto 3 ao 5, marque ¼ da medida do quadril.
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Una os pontos 4 e 5.
Do ponto 2 ao 6, marque ½ da medida da largura do fundilho.
Una os pontos 5 e 6.
Do ponto 6 ao 7, marque 2 cm.
Do ponto 5 ao 8, marque 2 cm.
Do ponto 7 ao 9, marque 0,5 cm.
Do ponto 8 ao 10, marque 0,5 cm.
Trace a cava traseira conforme ilustração.
Processo de execução do dianteiro:
O dianteiro é traçado sobre o diagrama do traseiro.
No ponto 11, marque ½ da medida dos pontos 5 – 6.
Do ponto 11 ao 12, marque da medida do quadril menos 2 cm.
•
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Figura 5 – Diagrama da cueca.
Processo de execução do fundilho:
Do ponto 2 ao 13, marque 2 cm.
Do ponto 13 ao 14, marque a medida da largura do fundilho.
Una os pontos 2 – 12 – 14 e 6 para formar a cava dianteira.
Do ponto 3 ao 15, marque 4 cm.
Trace uma linha perpendicular até a linha da cava e marque o ponto 16.
Do ponto 16 ao 17, marque 2 cm.
Do ponto 1 ao 18, marque da medida do quadril menos 3 cm.
Una os pontos 17 e 18 para fazer o reforço.
Processo de execução do transporte do fundilho:
•
•
Para um melhor caimento, a parte traseira da peça deve ficar maior do que a
dianteira.
Para isso, desloque a linha do fundilho da seguinte forma:
Dobre o papel na linha 2 – 6 e carretilhe os pontos 2, 13, 14 e 6.
Desdobre o papel e marque os pontos 13a e 14a na linha carretilhada.
Figura 6 – Transporte do fundilho da cueca.
Processo de execução do molde para corte da cueca
O consumo previsto de papel para elaboração do molde para o corte da cueca
tamanho M é um retângulo de 60 m de largura por 70 m de comprimento.
Figura 7 – Molde para o corte da cueca.
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Processo de corte da cueca
Processo de execução do traseiro:
Posicione os pontos 1-13a do diagrama na dobra do papel e carretilhe nos
pontos 1, 4, 5, 10, 9, 14a e 13a.
Acrescente margem de costura de 0,5 cm na:
lateral; e
fundilho.
Acrescentemargem de costura de 2,5 cm na cintura.
Recorte o molde seguindo o traçado das margens.
Marque a posição do fio.
Insira as denominações no molde.
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Figura 8 – Molde para o corte do traseiro da cueca.
Processo de execução do dianteiro:
Posicione os pontos 1-15 do diagrama na dobra do papel e carretilhe nos
pontos 1, 4, 5, 16 e 15.
Acrescente margem de costura de 0,5 cm na lateral.
Acrescente margem de costura de 2,5 cm na cintura.
Recorte o molde seguindo o traçado das margens.
Marque a posição do fio.
Insira as denominações no molde.
•
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Figura 9 – Molde para o corte do dianteiro da cueca.
Processo de execução do reforço:
Posicione os pontos 1-13 do diagrama na dobra do papel e carretilhe nos
pontos 1, 18, 17, 14 e 13.
Acrescente margem de costura de 0,5 cm no fundilho.
Acrescente margem de costura de 3 cm na cintura.
Recorte o molde seguindo o traçado das margens.
Marque a posição do fio.
Insira as denominações no molde.
Figura 10 – Molde para o corte do reforço da cueca.
Observação
Reproduzir o molde do reforço.
Molde completo para o corte da cueca
•
•
Figura 11 – Molde para o corte completo da cueca.
Graduação da cueca
O processo de graduação que iremos detalhar agora é o manual, por meio de
mapa. Para isso, devemos contornar o molde para o corte no papel e traçar
linhas de apoio.
Processo de execução dianteiro e traseiro:
No ponto 1, marque a diferença da medida do comprimento lateral.
No ponto 2, marque ¼ da diferença da medida da cintura.
•
•
•
•
No ponto 3, marque ¼ da diferença da medida do quadril.
No ponto 4, marque ½ da diferença da medida da largura do fundilho.
No ponto 5, marque a diferença da medida da altura do gancho menos a
medida do ponto 1.
No ponto 6, marque da diferença da medida do quadril.
Observação
Na figura 12 as setas e os números estão marcados como se fossem
apenas ampliações. Para fazer a redução, os pontos devem ser marcados
no sentido oposto.
Figura 12 – Pontos para graduação da cueca.
Mapa de graduação da cueca
Figura 13 – Mapa de graduação da cueca.
10. Cueca slip
Desenho técnico da cueca
Medidas da cueca slip
Diagrama da cueca slip
Processo de execução do diagrama
Processo de execução do molde para corte da cueca slip
Molde completo para o corte da cueca slip
Graduação da cueca slip
Mapa de graduação da cueca slip
Cueca slip, também chamada apenas de cueca, é o modelo cavado que se
tornou muito popular no Brasil nas décadas de 1980 e 1990.
Figura 1 – Cueca slip.
Desenho técnico da cueca
Figura 2 – Dianteiro da cueca slip.
Figura 3 – Traseiro da cueca slip.
Medidas da cueca slip
Tabela 1 – Medidas da cueca slip
Observação
Os elásticos (cintura e cavas) depois da peça pronta devem ficar com
80% da medida do molde.
Diagrama da cueca slip
Observe a figura das partes da cueca slip e execute os passos indicados para
sua confecção. Utilize a tabela de medidas.
O consumo previsto de papel para elaboração do diagrama da cueca slip,
tamanho M, é um retângulo de 40 cm de largura por 50 cm de comprimento.
•
•
•
•
Figura 4 – Diagrama da cueca slip.
Processo de execução do diagrama
Processo de execução do traseiro:
Transfira o diagrama da parte de trás para outro papel e carretilhe os
pontos 1, 13a, 14a, 9, 10, 5, 4 e 1.
Marque os pontos 1, 13a, 14a, 5, 4 e 1.
Do ponto 5 ao 20, marque 2,5 cm.
Retrace a linha da cava com uma suave curva.
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Figura 5 – Traseiro da cueca slip.
Processo de execução do dianteiro:
Transfira o diagrama do dianteiro para outro papel e carretilhe os pontos
1, 13, 14, 17, 4, 18 e 1.
Marque os pontos 1, 13, 14, 17, 4, 18 e 1.
Do ponto 1 ao 19, marque 1,5 cm.
Una os pontos 4-19 com uma leve curva.
Do ponto 5 ao 20, marque 2,5 cm.
Retrace a linha da cava com uma curva.
Trace uma linha paralela aos pontos 13-12 com 1 cm de distância.
Partindo do ponto 14, marque o ponto 21 com a medida do fundilho
•
•
•
(trace em linha inclinada até encontrar com a linha paralela).
Do ponto 21 ao 22, marque ⅓ da medida entre os pontos 1 ao 21.
Do ponto 22 ao 23, marque 2 cm.
Una os pontos 19, 23, 21 com uma curva.
Figura 6 – Dianteiro da cueca slip.
Processo de execução do molde para corte da cueca slip
O consumo previsto de papel para elaboração do diagrama da cueca slip,
tamanho M, é um retângulo de 40 cm de largura por 70 cm de comprimento.
•
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Figura 7 – Molde para o corte da cueca slip.
Processo de execução do traseiro:
Posicione os pontos 1–13a do diagrama na dobra do papel e carretilhe nos
pontos 1, 4, 20, 14a e 13a.
Acrescente margem de costura de 0,5 cm na:
lateral; e
fundilho.
Acrescente margem de costura de 0,7 cm na cava.
Acrescente margem de costura de 2,5 cm na cintura.
Recorte o molde seguindo o traçado das margens.
Marque a posição do fio.
Insira as denominações no molde.
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Figura 8 – Molde para o corte do traseiro da cueca slip.
Processo de execução do dianteiro:
Posicione os pontos 1–15 do diagrama sobre o papel e carretilhe nos
pontos 19, 23, 21, 14, 17 e 18.
Acrescente margem de costura de 0,5 cm na:
lateral; e
fundilho.
Acrescente margem de costura de 0,7 cm na cava.
Acrescente margem de costura de 2,5 cm na cintura.
Recorte o molde seguindo o traçado das margens.
Marque a posição do fio.
•
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Insira as denominações no molde.
Figura 9 – Molde para o corte do dianteiro da cueca slip.
Observação
Reproduzir o molde da frente para formar o par.
Processo de execução da lateral:
Posicione o diagrama sobre o papel e carretilhe nos pontos 18, 4, 20, 17 e
18.
Acrescente margem de costura de 0,5 cm na:
lateral; e
recorte.
Acrescente margem de costura de 0,7 cm na cava.
Acrescente margem de costura de 2,5 cm na cintura.
•
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•
Recorte o molde seguindo o traçado das margens.
Marque a posição do fio.
Insira as denominações no molde.
Figura 10 – Molde para o corte do lateral da cueca slip.
Observação
Reproduzir o molde da lateral para formar o par.
Molde completo para o corte da cueca slip
Figura 11 – Molde completo para o corte da cueca slip.
Graduação da cueca slip
O processo de graduação que iremos detalhar agora é o manual, por meio de
•
•
•
•
•
mapa. Para isso, devemos contornar o molde para o corte no papel e traçar
linhas de apoio.
Processo de corte da parte da frente e da parte de trás:
No ponto 1, marque a diferença da medida do comprimento lateral.
No ponto 2, marque ¼ da diferença da medida da cintura.
No ponto 3, marque ¼ da diferença da medida do quadril.
No ponto 4, marque ½ da diferença da medida da largura do fundilho.
No ponto 5, marque a diferença da medida da altura do gancho menos a
medida do ponto 1.
Observação
Na figura 12 as setas e os números estão marcados como se fossem
apenas ampliações. Para fazer a redução, os pontos devem ser marcados
no sentido oposto.
Figura 12 – Pontos para graduação da cueca slip.
Mapa de graduação da cueca slip
Figura 13 – Mapa de graduação da cueca slip.
11. Cueca boxer
Desenho técnico da cueca boxer
Medidas da cueca
Diagrama da cueca boxer
Processo de execução do diagrama
Processo de execução do molde para corte da cueca boxer
Processo de execução do molde para corte da cueca boxer
Molde completo para o corte da cueca boxer
Graduação da cueca
Mapa de graduação da cueca boxer
Cueca boxer é um modelo de roupa íntima masculina que se estende sobre a
coxa como o modelo samba-canção, mas é mais apertado, justo ao corpo.
Figura 1 – Cueca boxer.
Desenho técnico da cueca boxer
Figura 2 – Dianteiro da cueca boxer.
Figura 3 – Traseiro da cueca boxer.
Medidas da cueca
Tabela 1 – Medidas da cueca boxer (em centímetros)
Observação
Os elásticos (cintura e cavas) depois de a peça pronta devem ficar com
80% da medida do molde.
Diagrama da cueca boxer
Primeiramente, a figura das partes da cueca boxer deve ser observada para
depois se executar os passos indicados para sua confecção. A tabela de
medidas deve ser utilizada.
O consumo previsto de papel para elaboração do diagrama da cueca boxer,
tamanho M,é um quadrado de 40 cm de largura por 60 cm de comprimento.
Figura 4 – Diagrama da cueca boxer.
Processo de execução do diagrama
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No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto.
Do ponto 1 ao 2, marcar a medida do comprimento lateral.
Do ponto 1 ao 3, marcar ¼ da medida da cintura.
Do ponto 2 ao 4, marcar ¼ da medida do quadril.
Do ponto 4 ao 5, marcar ½ medida da largura do fundilho.
Do ponto 4 ao 6, marcar 2 cm.
Unir os pontos 5-6 com uma curva
Do ponto 3 ao 7, marcar 1 cm.
Unir os pontos 1-7 com uma reta.
Do ponto 7 ao 8, marcar 5 cm.
Do ponto 5 ao 9, marcar 2 cm.
Dividir a linha 5-7 por 3, e marcar o ponto 10.
Do ponto 10 ao 11 marcar a medida de ½ largura do fundilho.
Unir os pontos 8-11-9 com uma leve curva.
Do ponto 10 ao 12, marcar 1 cm.
Unir os pontos 7-12-5 com uma suave curva.
Do ponto 2 ao 13, marcar 1 cm.
Unir os pontos 6-13 com uma suave curva.
Do ponto 3 ao 14, marcar 0,5 cm.
Unir os pontos 14-1 com uma reta.
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Figura 5 – Diagrama da cueca.
Processo execução de abrir o diagrama:
Dobrar o papel na linha 1 e 2; carretilhar os pontos 1, 14, 5, 9, 6 e 13.
Desdobrar o papel e marcar os pontos 14a-5a-6a na linha carretilhada.
Figura 6 – Processo de abrir o molde da cueca boxer.
Processo de execução do molde para corte da cueca boxer
O consumo de papel previsto para elaboração do molde para o corte da cueca
boxer, tamanho M, é um retângulo de 60 m de largura por 80 m de
comprimento.
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Figura 7 – Molde para o corte da cueca boxer.
Processo de execução do traseiro:
Posicionar os pontos 14a-5a do diagrama na dobra do papel e carretilhar
nos pontos 14a, 1, 8, 11, 9, 6, 13, 6a e 5a.
Acrescentar margem de costura de 0,5 cm na:
cintura;
lateral;
fundilho.
Acrescentar margem de costura de 2,5 cm na barra.
Recortar o molde seguindo o traçado das margens.
Marcar a posição do fio.
Inserir as denominações no molde.
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Figura 8 – Molde para o corte do traseiro da cueca.
Processo de execução do reforço:
Posicionar o diagrama sobre outro papel e carretilhar nos pontos 8, 7, 12,
5, 9 e 11.
Acrescentar margem de costura de 0,5 cm na:
cintura;
lateral;
fundilho.
Recortar o molde seguindo o traçado das margens.
Marcar a posição do fio.
Inserir as denominações no molde.
Figura 9 – Molde para o corte do reforço da cueca.
Observação
Reproduzir o molde do reforço para formar o par.
Molde completo para o corte da cueca boxer
•
•
•
Figura 10 – Molde completo para o corte da cueca boxer.
Graduação da cueca
O processo de graduação que se irá detalhar agora é o manual, por meio de
mapa. Para isso deve-se contornar o molde para o corte no papel e traçar
linhas de apoio.
Processo de execução dianteiro e traseiro:
No ponto 1, marcar a diferença da medida do comprimento lateral.
No ponto 2, marcar ½ medida da diferença da medida da cintura.
No ponto 3, marcar ⅓ da diferença da medida do quadril.
Observação
Na figura 11, as setas e os números estão marcados como se fossem
apenas ampliações. Para fazer a redução, os pontos devem ser marcados
no sentido oposto.
Figura 11 – Pontos para graduação da cueca.
Mapa de graduação da cueca boxer
Figura 12 – Mapa de graduação da cueca boxer.
12. Sutiã
Desenho técnico do sutiã
Medida do sutiã
Diagrama do sutiã
Processo de execução do diagrama
Processo de execução do recorte do bojo
Processo de execução do molde para corte do sutiã
Processo para corte do sutiã
Molde completo para o corte do sutiã
Graduação do sutiã
Mapa de graduação do sutiã
Sutiã é a roupa íntima feminina destinada a sustentar ou modelar os seios.
Figura 1 – Sutiã.
Desenho técnico do sutiã
Figura 2 – Dianteiro de um sutiã.
Figura 3 – Traseiro de um sutiã.
Medidas do sutiã
Tabela 1 – Medidas do sutiã (em centímetros)
Diagrama do sutiã
Primeiramente, deve-se observar as figuras das partes do diagrama sutiã e
para que se execute, depois, os passos indicados para sua confecção. Utiliza-se
a tabela de medidas sutiã.
O consumo previsto de papel para elaboração do diagrama do sutiã, tamanho
M, é um retângulo de 45 cm de largura por 50 cm de comprimento.
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Figura 4 – Diagrama do sutiã.
Processo de execução do diagrama
No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto.
Do ponto 1 ao 2, marcar a medida do comprimento da frente.
Do ponto 1 ao 3, marcar ½ medida da circunferência do busto menos
2 cm.
Do ponto 2 ao 4, marcar ½ medida da circunferência do busto menos
2 cm.
Do ponto 1 ao 5, marcar a medida da altura da cava.
Do ponto 3 ao 6, marcar a medida da altura da cava.
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Do ponto 5 ao 7, marcar a medida da distância do busto menos 1 cm.
Do ponto 6 ao 8, marcar a medida da distância do busto menos 1 cm.
Do ponto 5 ao 9, marcar a medida da distância do busto.
Do ponto 6 ao 10, marcar a medida da distância do busto.
Do ponto 1 ao 11, marcar a medida da distância do busto mais 0,5 cm.
Do ponto 2 ao 12, marcar a medida da distância do busto mais 0,5 cm.
Do ponto 1 ao 13, marcar ¼ da circunferência do busto mais 1 cm.
Do ponto 2 ao 14, marcar ¼ da circunferência do busto mais 1 cm.
Do ponto 5 ao 15, marcar o dobro da distância do busto mais 0,5 cm.
Do ponto 5 ao 16, marcar 2 cm.
Do ponto 16 ao 17, marcar 0,5 cm.
Do ponto 18 ao 19, marcar 2 cm.
Unir os pontos 15-19-17.
Marcar o ponto 20 na ½ medida dos pontos 15-19.
Do ponto 20 ao 21, marcar 1 cm.
Marcar o ponto 22, na ½ medida dos pontos 17-19.
Do ponto 22 ao 23, marcar 1 cm.
Marcar o ponto 24, no cruzamento da linha 7-8 com a linha 11-12.
Do ponto 24 ao 25, marcar 1 cm.
Processo de execução do bojo:
Unir os pontos 15, 21, 19, 23 e 17 com uma curva para formar o contorno
do bojo.
Unir os pontos 15-25 com uma leve curva para formar a cava.
Unir os pontos 24-17 com uma leve curva para formar o decote.
Processo de execução da lateral e reforço:
Do ponto 10 ao 26, marcar 1 cm.
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Unir os pontos 15-26 com uma suave curva.
Do ponto 26 ao 27, marcar 2,5 cm (variável conforme o modelo).
Unir os pontos 26-27 em linha de esquadro formando ângulo de 90 graus.
Unir os pontos 18-27 com uma suave curva.
Do ponto 9 ao 28, marcar 1,5 cm.
Unir os pontos 9-28 com uma curva.
Figura 5 – Diagrama do traseiro do sutiã.
Processo de execução do recorte do bojo
Marcar o ponto 29 na ½ medida dos pontos 15-24.
Unir os pontos 23-29 com uma reta.
Marcar o ponto 30 na ½ medida dos pontos 23-29.
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Do ponto 30 ao 31, marcar 0,7 cm.
Unir os pontos 23, 31 e 29 com uma curva.
Dobrar o diagrama nos pontos 23-29, e carretilhar nos pontos 23-30-29.
Desdobrar o papel, retraçar a linha carretilhada, e marcar o ponto 31a.
Figura 6 – Recorte do bojo do sutiã.
Transferir o diagrama do bojo (lateral) para outro papel e carretilhar os
pontos 29, 15, 21, 19, 23 e 31a e 29.
Transferir o diagrama do bojo (frente) para outro papel e carretilhar os
pontos 29, 25, 24, 17, 23 e 31 e 29.
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Figura 7 – Bojo do sutiã.
Abrir o diagrama conforme a Figura 8 (sem destacar os recortes).
Figura 8 – Bojo do sutiã.
Posicionar o bojo sobre outro papel, deixando um espaço de 0,5 cm entre
os recortes; contornar o diagrama.
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Figura 9 – Bojo do sutiã.
Processo de execução do molde para corte do sutiã
O consumo previsto de papel para elaboração do molde para o corte sutiã,
tamanho M, é um retângulo de 50 cm de largura por 1 m de comprimento.
Figura 10 – Molde para o corte do sutiã meia taça.
Processo para corte do sutiã
Processo de corte da lateral do sutiã:
Posicionar o diagrama sobre outro papel e carretilhar os pontos 15, 21, 19,
18, 26 e 15.
Acrescentar margem de costura de 0,5 cm em toda a volta.
Recortar o molde seguindo o traçado das margens.
Marcar a posição do fio.
Inserir as denominações no molde.
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Figura 11 – Molde para o corte da lateral do sutiã.
Processo de execução do reforço:
Posicionar o diagrama sobre a dobra de outro papel, e carretilhar os
pontos 16, 17, 23, 19, 18 e 28.
Acrescentar margem de costura de 0,5 cm no:recorte;
meio dianteiro;
parte inferior.
Recortar o molde seguindo o traçado das margens.
Marcar a posição do fio.
Inserir as denominações no molde.
Figura 12 – Molde para o corte do reforço do sutiã.
Processo de execução do bojo:
Posicionar o diagrama sobre outro papel, e carretilhar toda a volta.
Acrescentar margem de costura de 0,5 cm em toda a volta.
Recortar o molde seguindo o traçado das margens.
Marcar a posição do fio.
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Inserir as denominações no molde.
Figura 13 – Molde para o corte do bojo do sutiã.
Observação
Reproduzir o molde da lateral e do bojo para formar par.
Molde completo para o corte do sutiã
Figura 14 – Molde para o corte completo do sutiã.
Graduação do sutiã
O processo de graduação que será detalhado agora é o manual, por meio de
mapa. Para isso deve-se contornar o molde para o corte no papel e traçar
linhas de apoio.
Processo de corte do bojo e lateral:
No ponto 1, marcar a diferença da medida da distância do busto.
• No ponto 2, marcar ½ diferença da medida da circunferência do busto
menos a medida colocada no ponto 1.
Observação
Na figura 15, as setas e os números estão marcados como se fossem
apenas ampliações. Para fazer a redução, os pontos devem ser marcados
no sentido oposto.
Figura 15 – Pontos de graduação do sutiã.
Mapa de graduação do sutiã
Figura 16 – Mapa de graduação do sutiã.
Observação
O reforço permanece o mesmo para todos os tamanhos.
13. Sutiã meia taça
Desenho técnico do sutiã meia taça
Medida do sutiã meia taça
Diagrama do sutiã meia taça
Processo de execução do diagrama
Processo de execução do recorte do bojo
Processo de execução do molde para corte do
sutiã meia taça
Molde para corte do sutiã meia taça
Molde completo para o corte do sutiã meia taça
Sutiã meia taça é um modelo em que o bojo é reduzido à sua metade inferior,
deixando metade do busto à mostra.
Figura 1 – Suitã meia taça.
Desenho técnico do sutiã meia taça
Figura 2 – Dianteiro do sutiã meia taça.
Figura 3 – Traseiro do sutiã meia taça.
Medidas do sutiã meia taça
Tabela 1 – Medidas do sutiã meia taça (em centímetros)
Diagrama do sutiã meia taça
Primeiramente, as figuras das partes do diagrama do sutiã meia taça devem
ser observadas para depois serem executados os passos indicados para sua
confecção. Utiliza-se a tabela de medidas do sutiã meia taça.
O consumo previsto de papel para elaboração do diagrama do sutiã meia taça,
tamanho M, é um retângulo de 30 cm de largura por 50 cm de comprimento.
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Figura 4 – Diagrama do sutiã meia taça.
Processo de execução do diagrama
No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto.
Do ponto 1 ao 2, marcar a medida do comprimento da frente.
Do ponto 1 ao 3, marcar ½ medida da circunferência do busto menos 2
cm.
Do ponto 2 ao 4, marcar ½ medida da circunferência do busto menos 2
cm.
Do ponto 1 ao 5, marcar a medida da altura da cava.
Do ponto 3 ao 6, marcar a medida da altura da cava.
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Do ponto 5 ao 7, marcar a medida da distância do busto menos 1 cm.
Do ponto 6 ao 8, marcar a medida da distância do busto menos 1 cm.
Do ponto 5 ao 9, marcar a medida da distância do busto.
Do ponto 6 ao 10, marcar a medida da distância do busto.
Do ponto 1 ao 11, marcar a medida da distância do busto mais 0,5 cm.
Do ponto 2 ao 12, marcar a medida da distância do busto mais 0,5 cm.
Do ponto 1 ao 13, marcar ¼ da circunferência do busto mais 1 cm.
Do ponto 2 ao 14, marcar ¼ da circunferência do busto mais 1 cm.
Do ponto 5 ao 15, marcar o dobro da distância do busto mais 0,5 cm.
Do ponto 5 ao 16, marcar 2 cm.
Do ponto 16 ao 17, marcar 0,5 cm.
Do ponto 18 ao 19, marcar 2 cm.
Unir os pontos 15-19-17.
Marcar o ponto 20, na ½ medida dos pontos 15-19.
Do ponto 20 ao 21, marcar 1 cm.
Marcar o ponto 22 na ½ medida dos pontos 17-19.
Marcar o ponto 24 na ½ medida dos pontos 7-5, e traçar uma reta até a
linha do ponto 15.
Do ponto 25 ao 26, marcar 1 cm.
Processo de execução do bojo:
Unir os pontos 15, 21, 19, 23 e 17 com uma curva para formar o contorno
do bojo.
Unir os pontos 15-26 com uma leve curva para formar a cava.
Unir os pontos 25-17 com uma leve curva para formar o decote
Processo de execução da lateral e reforço:
Do ponto 10 ao 27, marcar 1 cm.
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Unir os pontos 15-27 com uma suave curva.
Do ponto 27 ao 28, marcar 2,5 cm (variável conforme o modelo).
Unir os pontos 27-28 em linha de esquadro formando um ângulo de 90
graus.
Unir os pontos 18-28 com uma suave curva.
Do ponto 9 ao 29, marcar 1,5 cm.
Unir os pontos 9-29 com uma curva.
Unir os pontos 30-31 em linha de esquadro, formando um ângulo de 90
graus.
Figura 5 – Diagrama da parte de trás do sutiã meia taça.
Processo de execução do recorte do bojo
Marcar o ponto 32 na ½ medida dos pontos 17-25.
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Unir os pontos 19-32 com uma reta.
Marcar o ponto 33 na ½ medida dos pontos 19-32.
Do ponto 33 ao 34, marcar 0,7 cm.
Do ponto 32 ao 35, marcar 0,4 cm.
Unir os pontos 19-34-35 com uma curva.
Dobrar o diagrama nos pontos 19-32, e carretilhar nos pontos 19-34-35.
Desdobrar o papel, retraçar a linha carretilhada e marcar os pontos 34a e
35a.
Figura 6 – Recorte do sutiã meia taça.
Transferir o diagrama do bojo (lateral) para outro papel, e carretilhar os
pontos 35, 25, 26, 15, 2, 19, 34 e 35.
Transferir o diagrama do bojo (frente) para outro papel, e carretilhar os
pontos 17, 23, 19, 34a, 35a e 17.
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Figura 7 – Bojo do sutiã meia taça.
Abrir o diagrama conforme a Figura 8 (sem destacar os recortes).
Figura 8 – Bojo do sutiã meia taça.
Posicionar o bojo sobre outro papel, deixando um espaço de 0,5 cm entre
os recortes e contorne o diagrama.
Figura 9 – Bojo do sutiã meia taça.
Processo de execução do molde para corte do
sutiã meia taça
O consumo previsto de papel para elaboração do molde para o corte sutiã
meia taça, tamanho M, é um retângulo de 50 cm de largura por 1 m de
comprimento.
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Figura 10 – Molde para o corte do sutiã meia taça.
Molde para corte do sutiã meia taça
Processo de execução da lateral do sutiã:
Posicionar o diagrama sobre outro papel e carretilhar os pontos 30, 31, 28,
27 e 30.
Acrescentar margem de costura de 0,5 cm:
no recorte;
no meio traseiro;
na parte inferior.
Recortar o molde seguindo o traçado das margens.
Marcar a posição do fio.
Inserir as denominações no molde.
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Figura 11 – Molde para o corte da lateral do sutiã meia taça.
Processo execução do reforço:
Posicionar o diagrama sobre a dobra de outro papel e carretilhar os pontos
16, 17, 23, 19, 21, 15, 30, 31, 18 e 29.
Acrescentar margem de costura de 0,5 cm:
no recorte;
no meio dianteiro;
na parte inferior.
Recortar o molde seguindo o traçado das margens.
Marcar a posição do fio.
Inserir as denominações no molde.
Figura 12 – Molde para o corte do reforço do sutiã meia taça.
Processo de execução do bojo:
Posicionar o diagrama sobre outro papel e carretilhar toda a volta.
Acrescentar margem de costura de 0,5 cm:
no recorte;
na parte inferior.
Recortar o molde seguindo o traçado das margens.
Marcar a posição do fio.
Inserir as denominações no molde.
Figura 13 – Molde para o corte do bojo do sutiã meia taça.
Molde completo para o corte de sutiã meia taça
Figura 14 – Molde completo para o corte do sutiã meia taça.
14. Body
Desenho técnico do body
Medidas do body
Diagrama do body
Processo de execução do diagrama – Parte 1
Processo de execução do diagrama – Parte 2
Processo de execução do diagrama do canelado e da manga
Processo de execução do molde para corte do body
Processo de execução do molde para corte do body – Parte 1
Processo de execução do molde para corte do body – Parte 2
Molde completo para o corte do body
Graduação do body
Mapa de graduação do body
Body é peça inteiriça e aderente que cobre o dorso e o corpo, para uso na
lingerie ou como peça de uso externo.
Figura 1 – Body.
Desenho técnico do body
Figura 2 – Dianteiro do body.
Figura 3 – Traseiro do body.
Medidas do body
Tabela 1 –Medidas do body (em centímetros)
Diagrama do body
Primeiramente deve-se observar a figura 4, que mostra as partes do diagrama
do body, para depois executar os passos indicados para sua confecção. A
tabela de medidas do body deve ser consultada.
O consumo previsto de papel para elaboração do diagrama do body, tamanho
M, é um retângulo de 40 cm de largura por 1,20 m de comprimento.
Figura 4 – Diagrama do body.
Processo de execução do diagrama – Parte 1
Processo de execução do traseiro do body:
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No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto.
Do ponto 1 ao 2, marcar a medida do comprimento total.
Do ponto 1 ao 3, marcar a medida do comprimento do corpo.
Do ponto 1 ao 5, marcar ¼ da medida do busto.
Do ponto 3 ao 4, marcar a medida da altura do quadril.
Do ponto 4 ao 6, marcar ¼ da medida do quadril.
Fechar o retângulo.
Do ponto 1 ao 7, marcar ½ medida das costas, e traçar uma perpendicular
para baixo com, aproximadamente, 30 cm.
Do ponto 1 ao 8, marcar ⅙ da medida das costas mais 0,5 cm.
Processo de execução da caída do ombro:
Do ponto 7 ao 9, marcar ½ medida da largura do decote (pontos 1-8).
Unir os pontos 8-9 para formar o ombro.
Processo de execução da altura da cava:
Do ponto 9 ao 10, marcar ½ medida das costas em diagonal.
Unir o ponto 9-10 com uma curva.
Processo de execução da profundidade do decote:
Do ponto 1 ao 11, marcar 1,5 cm.
Unir os pontos 8-11 em linha curva.
Processo de execução da cintura:
Do ponto 3 ao 12, marcar ¼ da medida da cintura.
Processo de execução do fundilho:
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Do ponto 2 ao 13, marcar ½ medida da largura do fundilho.
Unir o ponto 6-13 com uma reta.
Figura 5 – Diagrama do traseiro do body.
Processo de execução do diagrama – Parte 2
Processo de execução do dianteiro do body:
O diagrama da frente é traçado sobre o diagrama da parte de trás.
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Processo de execução da profundidade do decote:
Do ponto 11 ao 14, marcar a medida dos pontos 1-8.
Unir os pontos 8-14 com uma curva.
Processo de execução do fundilho:
Do ponto 2 ao 15, marcar a medida do fundilho menos 1 cm.
Do ponto 15 ao 16, marcar ½ medida da largura do fundilho menos 0,5
cm.
Unir os pontos 6-16 com uma reta, e os pontos 13-16 com uma leve curva.
No ponto 17, marcar ½ medida entre os pontos 6-16.
Do ponto 17 ao 18, marcar 2 cm.
Unir os pontos 6, 18 e 16 em linha curva.
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Figura 6 – Diagrama do dianteiro do body.
Processo de execução do transporte do fundilho e preparação
do decote:
Dobrar o papel na linha 2 e 13, e carretilhar os pontos 2-15-16 e 13.
Desdobrar o papel e marcar os pontos 15a e 16a na linha carretilhada.
Observação
Para dar sequência às linhas da cava, às vezes é necessário afastar alguns
milímetros do ponto original.
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Decote verso
Do ponto 11 ao 21, marcar 3 cm para fazer o decote.
Do ponto 8 ao 23, marcar 3 cm para fazer o decote.
Decote frente
Do ponto 14 ao 22, marcar 3 cm para fazer o decote.
Refazer o decote seguindo a linha original.
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Figura 7 – Transporte do fundilho do body.
Processo de execução do diagrama do canelado e da manga
Processo de execução do canelado do decote:
Para traçar o canelado, medir o decote da frente (pontos 22-23) e anotar a
medida no diagrama.
Medir o decote de trás (pontos 21-23) e anotar a medida no diagrama.
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Somar as medidas encontradas e multiplicá-las por dois.
No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto.
Do ponto 1 ao 2, marcar o dobro da largura do canelado (2 cm) mais 1 cm
para margem de costura.
Do ponto 1 ao 3, marcar ¾ da medida total do decote mais 1 cm para
margem de costura.
Do ponto 2 ao 4 marcar ¾ da medida total do decote mais 1 cm para
margem de costura.
Fechar o retângulo.
Figura 8 – Canelado do decote do body.
Processo de execução da manga:
Dobrar o papel, apoiar o esquadro na dobra e fazer o ângulo reto da direita
para esquerda; marcar o ponto 1.
Do ponto 1 ao 2, marcar a medida do comprimento da manga na dobra do
papel e traçar uma perpendicular.
Do ponto 1 ao 3, marcar ½ medida das costas menos 2 cm.
Do ponto 2 ao 4, marcar a ½ da medida das costas menos 2 cm.
Do ponto 3 ao 5, marcar da medida do busto mais 3 cm.
Dividir a linha 1-5 por três, e marcar os pontos 6 e 7.
Do ponto 6 ao 8, marcar 0,5 cm.
Do ponto 7 ao 9, marcar 0,7 cm.
Do ponto 7 ao 10, marcar 1,5 cm.
Do ponto 2 ao 11, marcar ½ da largura do punho.
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Figura 9 – Manga do body.
Processo de execução da cava da frente:
Unir os pontos 1, 10, 6 e 5 em linha curva.
Unir os pontos 1, 9, 18 e 5 em uma linha curva.
Unir os pontos 5-12 com uma reta.
Processo de execução da abertura da manga:
Carretilhar os pontos 1, 9, 8, 5, 12 e 2 (cava da frente).
Marcar o ponto 8 para identificar a frente da manga.
Abrir o papel e riscar a linha carretilhada.
Marcar os pontos 5a e 12a.
Processo de execução do molde para corte do body
O consumo previsto de papel para elaboração do molde para o corte do body,
tamanho M, é um retângulo de 1,20 m de largura por 1,40 m de
comprimento.
Figura 10 – Molde para corte do body.
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Processo de execução do molde para corte do body – Parte 1
Processo de execução do traseiro:
Posicionar os pontos 21-15a do diagrama na dobra do papel, e carretilhar
os pontos 21, 23, 9, 10, 12, 6, 13, 16a e 15a.
Acrescentar margem de costura de 0,5 cm:
no decote;
no ombro;
na cava;
na lateral;
no fundilho.
Recortar o molde seguindo o traçado das margens.
Marcar a posição do fio.
Inserir as denominações no molde.
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Figura 11 – Molde para o corte do traseiro do body.
Processo de execução do dianteiro:
Posicionar os pontos 15-22 do diagrama na dobra do papel, e carretilhar os
pontos 22, 23, 9, 20, 10, 12, 6, 18, 16 e 15.
Acrescentar margem de costura de 0,5 cm:
no decote;
no ombro;
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na cava;
na lateral;
no fundilho.
Recortar o molde seguindo o traçado das margens.
Marcar a posição do fio.
Inserir as denominações no molde.
Figura 12 – Molde para corte do dianteiro do body.
Processo de execução do molde para corte do body – Parte 2
Processo de execução da manga:
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Posicionar o diagrama sobre duas camadas de papel, e carretilhar os
pontos 5a, 8, 9, 1, 10, 6, 5, 11, 11a e 5a.
Acrescentar margem de costura de 0,5 cm:
nas cavas;
nas laterais.
Acrescentar margem de costura de 2 cm na barra.
Fazer um pique no ponto 8 para identificar a frente da manga.
Dobrar a barra da manga nos pontos 11 e 11a e carretilhar as laterais.
Recortar o molde seguindo o traçado das margens.
Marcar a posição do fio.
Inserir as denominações nos moldes formando um par.
Figura 13 – Molde para corte da manga do body.
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Processo de execução do canelado do decote:
Lembrar-se de que o diagrama do canelado já tem margem de costura.
Colocar o diagrama sobre o papel, e carretilhar os pontos 1-2-3 e 4 para
destacar o canelado.
Recortar o molde seguindo o traçado das margens.
Marcar a posição do fio.
Inserir as denominações no molde.
Figura 14 – Molde para corte do canelado do decote.
Molde completo para o corte de body
Figura 15 – Molde para corte completo do body.
Graduação do body
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O processo de graduação que será detalhado agora é o manual, por meio de
mapa. Para isso, deve-se contornar o molde para o corte no papel e traçar
linhas de apoio.
Processo de corte da parte da frente, da parte de trás, manga
e canelado:
No ponto 1, marcar ½ medida da diferença da medida das costas.
No ponto 2, marcar ⅙ da diferença da medida das costas.
No ponto 3, marcar ½ medida da diferença da medida das costas mais ½
medida do ponto 2.
No ponto 4, marcar a medida do ponto 3 menos a medida do ponto 2.
No ponto 5, marcar ¼ da diferença da medida do busto.
No ponto 6, marcar a diferença da medida do comprimento menos a
medida do ponto 3.
No ponto 7, marcar ¼ da diferença da medida da cintura.
No ponto 8, marcar a diferença da altura do quadril mais a medida do
ponto 6.
No ponto 9, marcar ¼ da diferença da medidado quadril.
No ponto 10, marcar a diferença do comprimento total menos a medida
do ponto 3.
No ponto 11, marcar ¾ da diferença da medida das costas.
No ponto 12, marcar ½ medida da diferença da largura da manga.
No ponto 13, marcar da diferença do busto.
No ponto 14, marcar a diferença da medida do comprimento da manga
menos a medida do ponto 13.
No ponto 15, marcar ½ medida da diferença da circunferência do punho.
Observação
Na figura 16, as setas e os números estão marcados como se fossem
apenas ampliações. Para fazer a redução, os pontos devem ser marcados
no sentido oposto.
Figura 16 – Graduação do body.
Mapa de graduação do body
Figura 17 – Mapa de graduação do body.
15. Cinta modeladora
Desenho técnico da cinta modeladora
Medidas da cinta modeladora
Diagrama da cinta modeladora
Processo de execução do diagrama – Parte 1
Processo de confecção do diagrama – Parte 2
Processo de execução do molde para
corte da cinta modeladora
Processo de execução do molde para corte
da cinta modeladora – Parte 1
Processo de execução do molde para corte
da cinta modeladora – Parte 2
Molde completo para o corte da cinta modeladora
Graduação da cinta modeladora
Mapa de graduação da cinta modeladora
A cinta modeladora é uma peça de vestuário íntimo feminino, de malha
elástica, normalmente usada para adelgaçar a cintura das mulheres no
pós-parto.
Figura 1 – Cinta modeladora.
Desenho técnico da cinta modeladora
Figura 2 – Frente da cinta modeladora.
Figura 3 – Verso da cinta modeladora.
Medidas da cinta modeladora
Tabela 1 – Medidas da cinta modeladora (em centímetros)
Diagrama da cinta modeladora
Primeiramente, deve-se observar a figura 4, que mostra as partes do diagrama
da cinta modeladora, para depois executar os passos indicados para sua
confecção. A tabela de medidas da cinta modeladora deve ser utilizada.
O consumo previsto de papel para elaboração do diagrama da cinta
modeladora, tamanho M, é um retângulo de 30 cm de largura por 80 cm de
comprimento.
Figura 4 – Diagrama da cinta modeladora.
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Processo de execução do diagrama – Parte 1
Processo de execução do dianteiro:
No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto.
Do ponto 1 ao 2, marcar a medida do comprimento do corpo mais a
medida da altura do gancho.
Do ponto 1 ao 3, marcar a medida do comprimento do corpo.
Do ponto 2 ao 4, marcar ¼ da medida do quadril.
Do ponto 1 ao 5, marcar a medida da altura da cava.
Do ponto 1 ao 6, marcar ¼ da medida do busto.
Do ponto 5 ao 7, marcar ¼ da medida do busto.
Do ponto 3 ao 8, marcar ¼ da medida da cintura.
Do ponto 4 ao 9, marcar ¼ da medida do quadril.
Do ponto 2 ao 10, marcar ½ medida da largura do fundilho.
Marcar o ponto 11 na ½ medida da linha 9-10.
Do ponto 11 ao 12, marcar 5,0 cm.
Unir os pontos 7-8 e 9 para formar a lateral.
Unir os pontos 9-12 e 10 para formar a cava da perna dianteira.
Do ponto 5 ao 13, marcar a medida da distância do busto.
Do ponto 13 ao 14, marcar ½ medida do ponto 5 ao 7 menos 1,0 cm.
Do ponto 7 ao 15, marcar 3,5 cm.
Do ponto 5 ao 16, marcar 10,0 cm.
Do ponto 16a ao 17, marcar 4,0 cm.
Do ponto 17 ao 18, marcar 1,0 cm.
Unir os pontos 14-15 e 18 com curva para formar a alça do dianteiro.
Unir os pontos 7 e 17 com curva para formar a alça do dianteiro.
Figura 5 – Diagrama do dianteiro da cinta modeladora.
Processo de confecção do diagrama – Parte 2
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Processo de execução do traseiro:
Do ponto 11 ao 19, marcar 3,0 cm.
Unir os pontos 9-19 e 10 para formar a cava da perna dianteira.
Do ponto 5 ao 20, marcar 2,0 cm.
Unir os pontos 7-20 com uma curva.
Processo de execução do transporte do fundilho:
Do ponto 2 ao 21, marcar 5,0 cm.
Do ponto 20 ao 21, marcar ½ medida da largura do fundilho mais 0,5 cm.
Dobrar o diagrama na linha 2-10, e carretilhar na 21, 22 e 10.
Processo de execução do reforço do dianteiro:
Do ponto 4 ao 23, marcar 4,0 cm.
Unir os pontos 14 e 23 com curva para formar o reforço do dianteiro.
Figura 6 – Diagrama do traseiro da cinta modeladora.
Processo de execução do molde para corte da cinta
modeladora
O consumo previsto de papel para elaboração do molde para o corte da cinta
modeladora, tamanho M, é um retângulo de 1 m de largura por 80 cm de
comprimento.
Figura 7 – Molde para corte da cinta modeladora.
Processo de execução do molde para corte da cinta
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modeladora – Parte 1
Processo de execução do dianteiro:
Posicionar os pontos 13-21 do diagrama na dobra do papel, e carretilhar os
pontos 13, 15, 18, 17, 7, 8, 9, 12, 22 e 21.
Acrescentar margem de costura de 0,5 cm:
na lateral;
no fundilho
Recortar o molde seguindo o traçado das margens.
Marcar a posição do fio.
Inserir as denominações no molde.
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Figura 8 – Molde para corte do dianteiro da cinta modeladora.
Processo de execução do traseiro:
Posicionar os pontos 20-21a do diagrama na dobra do papel, e carretilhar
os pontos 20, 7, 8, 9, 19, 22a e 21a.
Acrescentar margem de costura de 0,5 cm:
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na lateral;
no fundilho.
Recortar o molde seguindo o traçado das margens.
Marcar a posição do fio.
Inserir as denominações no molde.
Figura 9 – Molde para corte do traseiro da cinta modeladora.
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Processo de execução do molde para corte da cinta
modeladora – Parte 2
Processo de execução do reforço:
Posicionar os pontos 13-23 do diagrama na dobra do papel, e carretilhar os
pontos 13, 14, 23.
Recortar o molde seguindo o traçado das margens.
Marcar a posição do fio.
Inserir as denominações no molde.
Figura 10 – Molde para corte do reforço.
Molde completo para o corte de cinta modeladora
Figura 11 – Molde para corte completo da cinta modeladora.
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Graduação da cinta modeladora
O processo de graduação que será agora detalhado é o manual, por meio de
mapa. Para isso, deve-se contornar o molde para o corte no papel e traçar
linhas de apoio.
Processo de corte da parte da frente, da parte de trás e do
reforço:
No ponto 1, marcar ¼ da diferença da medida do busto.
No ponto 2, marcar ¼ da diferença da medida da cintura.
No ponto 3, marcar ¼ da diferença da medida do quadril.
No ponto 4, marcar a diferença da medida da altura da cava.
No ponto 5, marcar a diferença da medida do comprimento do corpo
menos o ponto 4.
No ponto 6, marcar a diferença da medida da distância do busto.
No ponto 7, marcar a diferença da medida da altura do gancho.
No ponto 8, marcar ½ medida da diferença da largura do fundilho.
Observação
Na figura 12, as setas e os números estão marcados como se fossem
apenas ampliações. Para fazer a redução, os pontos devem ser marcados
no sentido oposto.
Figura 12 – Graduação da cinta modeladora.
Mapa de graduação da cinta modeladora
Figura 13 – Mapa de graduação da cinta modeladora.
16. Cinta modeladora com pernas
Desenho técnico da cinta modeladora com pernas
Medidas da cinta modeladora com pernas
Diagrama da cinta modeladora com pernas
Processo de execução do diagrama – Parte 1
Processo de execução do diagrama – Parte 2
Processo de confecção do diagrama – Parte 3
Processo de execução do diagrama – Parte 4
Processo de execução do molde para corte
da cinta modeladora com pernas
Molde completo para o corte da
cinta modeladora com pernas
Graduação da cinta modeladora com pernas
Mapa de graduação da cinta modeladora com pernas
A cinta modeladora com pernas é uma peça de vestuário íntimo feminino,
indicada para o uso no combate à flacidez, para redução de celulite e da
gordura localizada, tratamento pós-cirúrgico e pós-parto.
Figura 1 – Cinta modeladora com pernas.
Desenho técnico da cinta modeladora com pernas
Figura 2 – Dianteiro da cinta modeladora com pernas.
Figura 3 – Traseiro da cinta modeladora com pernas.
Medidas da cinta modeladora com pernas
Tabela 1 – Medidas da cinta modeladora com pernas (em centímetros)
Diagrama da cinta modeladora com pernas
Primeiramente, as figuras das partes do diagrama da cinta modeladora com
pernas devem ser observadas para depois os passos indicados para sua
confecçãoserem executados. A tabela de medidas da cinta modeladora com
pernas deve ser utilizada.
O consumo previsto de papel para elaboração do diagrama da cinta
modeladora com pernas, tamanho M, é um retângulo de 50 cm de largura por
90 cm de comprimento.
Figura 4 – Diagrama da cinta modeladora com pernas.
Processo de execução do diagrama – Parte 1
Processo de execução do traseiro:
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No ponto 1, marcar o vértice do ângulo reto (na dobra do papel).
Do ponto 1 ao 2, marcar a medida do comprimento total.
Do ponto 1 ao 3, marcar a medida do comprimento do corpo.
Do ponto 3 ao 4, marcar a medida da altura do quadril.
Do ponto 1 ao 5, marcar a medida da altura da cava menos 6 cm (altura do
recorte lateral).
Do ponto 5 ao 6, marcar ¼ da medida do busto.
Do ponto 3 ao 7, marcar ¼ da medida da cintura.
Do ponto 4 ao 8, marcar ¼ da medida do quadril.
Unir os pontos 6-7 e 8 com curva.
Do ponto 4 ao 9, marcar da medida do quadril menos 2 cm.
Do ponto 9 ao 10, marcar ¼ da medida do quadril mais da medida do
quadril menos 2 cm.
Do ponto 2 ao 11, marcar a medida do boca da perna.
Marcar o ponto 12, na ½ medida dos pontos 8-10.
Do ponto 12 ao 13, marcar 2 cm.
Unir os pontos 8-13 e 10 com curva.
Do ponto 6 ao 14, marcar 1,5 cm.
Do ponto 6 ao 15, marcar 2,5 cm.
Unir os pontos 14 e 15, com curva.
Figura 5 – Diagrama da parte de trás cinta modeladora com pernas.
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Processo de execução do diagrama – Parte 2
Processo de execução do dianteiro:
Do ponto 5 ao 16, marcar ¼ da medida do busto menos 4 cm.
Do ponto 4 ao 17, marcar ¼ da medida do quadril menos 2,5 cm.
Unir os pontos 16 e 17 com reta.
Do ponto 17 ao 18, marcar 2,0 cm.
Marcar o ponto 19 na ½ medida dos pontos 2-11.
Unir pontos 18 e 19 com uma reta.
Processo de execução do transporte do recorte:
Do ponto 10 ao 20, marcar 3 cm.
Do ponto 11 ao 21, marcar 2 cm.
Dobrar na linha 10-11, e carretilhar os pontos 10, 20, 21 e 11.
Unir com curva os pontos 11 e 18 dando continuidade à curva 20a-10.
Corrigir a linha da barra do recorte com curva (pontos 21a e 19).
Figura 6 – Diagrama da frente da cinta modeladora com pernas.
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Processo de confecção do diagrama – Parte 3
Processo de execução de desdobrar o dianteiro:
Carretilhar os pontos 5, 16, 17, 18, 19 e 2.
Desdobrar o papel, e marcar os pontos 16a, 178a, 18a e 19a.
Processo de execução do recorte do busto:
Do ponto 15 ao 22, marcar 3 cm.
Do ponto 16a ao 23, marcar a medida da distância do busto menos 1,5 cm.
Marcar o ponto 24 na ½ medida dos pontos 5-16a.
Do ponto 24 ao 25, marcar o dobro da distância do busto.
Do ponto 25 ao 26, marcar 0,5 cm.
Do ponto 5 ao 27, marcar a medida da altura do recorte lateral (6 cm) mais
1 cm.
Unir os pontos 23 e 25 e 22, 27 e 26 com curva.
Processo de execução do reforço do dianteiro:
Do ponto 5 ao 28, marcar 3 cm.
Do ponto 4 ao 29, marcar 5 cm.
Do ponto 17a ao 30, marcar 3 cm.
Unir os pontos 28, 29 e 30 com curva.
Figura 7 – Diagrama da cinta modeladora com pernas.
Processo de execução do diagrama – Parte 4
Processo de execução da pençe do busto:
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Recortar o diagrama na linha 16a-6.
Cortar a linha 24-25 (não separar).
Deslocar o molde deixando 2 cm entre o ponto 24 (colar em outro papel).
Marcar o ponto 31 na ½ medida da abertura da pence.
Do ponto 31 ao 32, marcar a medida de 16a-23 menos 1 cm.
Unir os pontos 24, 32 e 24a com curva.
Observação
Dobrar a pence e corrigir com curva a parte inferior do busto.
Figura 8 – Diagrama da pence da cinta modeladora com pernas.
Processo de execução do molde para corte da cinta
modeladora com pernas
O consumo previsto de papel para elaboração do molde para o corte da cinta
modeladora com pernas, tamanho M, é um retângulo de 1 m de largura por
80 cm de comprimento.
Figura 9 – Molde para corte da cinta modeladora com pernas.
Processo de execução do dianteiro:
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Posicionar o diagrama sobre outro papel, e carretilhar os pontos 16a, 17a,
18a, 19a, 2, 19, 21, 20, 13, 8, 7, 14 e 15.
Acrescentar margem de costura de 0,5 cm:
no recorte do busto;
no meio dianteiro;
no recorte da perna;
no meio traseiro.
Recortar o molde seguindo o traçado das margens.
Marcar a posição do fio.
Inserir as denominações no molde.
Figura 10 – Molde para corte da frente da cinta modeladora com pernas.
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Processo de execução do recorte da perna:
Posicionar o diagrama sobre outro papel, e carretilhar os pontos 18, 19,
21a e 20a.
Acrescentar margem de costura de 0,5 cm na lateral.
Recortar o molde seguindo o traçado das margens.
Marcar a posição do fio.
Inserir as denominações no molde.
Figura 11 – Molde para corte do dianteiro da cinta modeladora com pernas.
Processo de execução do reforço:
Posicionar o diagrama sobre outro papel, e carretilhar os pontos 16a, 30,
29 e 28.
Recortar o molde seguindo o traçado das margens. Marque a posição do
fio.
Inserir as denominações no molde.
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Figura 12 – Molde para corte do reforço da cinta modeladora com pernas.
Processo de execução do recorte do busto:
Posicionar o diagrama sobre outro papel, e carretilhar os pontos 22, 27, 26,
25, 23, 16a, 24a, 32, 24 e 15.
Recortar o molde seguindo o traçado das margens. Marcar a posição do
fio.
Inserir as denominações no molde.
Figura 13 – Molde para corte do recorte do busto da cinta modeladora com pernas.
Molde completo para o corte da cinta modeladora com pernas
Figura 14 – Molde para corte completo da cinta modeladora com pernas.
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Graduação da cinta modeladora com pernas
O processo de graduação que será detalhado agora é o manual, por meio de
mapa. Para isso, deve-se contornar o molde para o corte no papel e traçar
linhas de apoio.
Processo de execução do dianteiro, traseiro e reforço:
No ponto 1, marcar ¼ da diferença da medida do busto.
No ponto 2, marcar ¼ da diferença da medida da cintura.
No ponto 3, marcar ¼ da diferença da medida do quadril.
No ponto 4, marcar ¼ da diferença da medida do quadril mais da
diferença da medida do quadril.
No ponto 5, marcar a diferença da medida da altura da cava.
No ponto 6, marcar a diferença da medida do comprimento do corpo
menos o ponto 5.
No ponto 7, marcar a diferença da medida da altura do quadril mais a
medida do ponto 6.
No ponto 8, marcar a diferença da medida do comprimento total menos a
medida do ponto 5.
No ponto 9, marcar a diferença da medida da boca.
No ponto 10, marcar ½ medida do ponto 5.
No ponto 11, marcar a medida do ponto 8 menos o ponto 7.
Observação
Na figura 15, as setas e os números estão marcados como se fossem
apenas ampliações. Para fazer a redução, os pontos devem ser marcados
no sentido oposto.
Figura 15 – Graduação da cinta modeladora com pernas.
Mapa de graduação da cinta modeladora com pernas
Figura 16 – Mapa de graduação da cinta modeladora com pernas.
17. Higiene e segurança no trabalho
Mapeamento de risco
Doenças do trabalho
Descarte de resíduos da modelagem
Higiene e segurança no trabalho referem-se a um conjunto de normas e
procedimentos que visa à proteção e à integridade física e mental do
trabalhador, preservando-o dos riscos inerentes às tarefas do cargo nos
ambientes físicos onde estas são executadas.
Estas normas são regidas pela Lei no 6.514, de 22 de dezembro de 1977, e
regulamentadas pela NR-5 do Ministério do Trabalho; a Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes (CIPA) foi aprovada pela Portaria no 3.214, de 8 de
junho de 1976. A CIPA é uma comissão composta por representantes do
empregador e dos empregados, e tem como missão a preservação da saúde e
da integridade física dos trabalhadores e de todos aqueles que interagem com
a empresa.
Auditores de higiene e segurança realizam levantamento das situações de
risco inerentes à atividade e as respectivas medidas de prevenção relativas aos
locais de trabalho, instalações, equipamentos e processos de trabalhos, para
posteriormente elaborar o mapa de risco de cada setor da empresa.
Mapeamento de risco
Os riscos estãopresentes nos locais de trabalho e em todas as demais
atividades humanas, comprometendo a segurança das pessoas e a
produtividade das empresas. Tais perigos podem afetar o trabalhador a curto,
médio e longo prazos, provocando acidentes com lesões imediatas e/ou
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doenças chamadas profissionais (ou do trabalho), que se equiparam a
acidentes de trabalho.
Para fazer o mapa de riscos, consideram-se os ambientes provenientes de:
riscos físicos;
riscos químicos;
riscos biológicos;
riscos ergonômicos;
riscos de acidente.
Figura 1 – As cores que representam os tipos de riscos.
É importante saber que a presença de determinados produtos ou agentes no
local de trabalho não quer dizer que, obrigatoriamente, existe perigo para a
saúde. Isso depende da combinação de muitas condições, como a natureza do
produto, a sua concentração, o tempo e a intensidade que a pessoa fica
exposta a eles etc.
Dependendo do risco a que o trabalhador está sujeito, devem-se empregar
equipamentos de segurança, que podem ser: Equipamentos de Proteção
Individual – EPIs e/ou Equipamentos de Proteção Coletiva – EPCs. É
importante a realização de orientações e treinamentos aos envolvidos no
processo produtivo e administrativo. As medidas de controle devem ser
revisadas e atualizadas sempre que necessário, garantindo a produtividade e o
equilíbrio econômico da empresa. Os EPIs e EPCs precisam ser adequados e
devidamente certificados para a maior segurança do trabalhador.
Doenças do trabalho
As Lesões por Esforços Repetitivos – LER, também conhecida como
Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho – DORT, são lesões
ocorridas em ligamentos, músculos, tendões e em outros segmentos corporais
relacionadas com o repetições contínuas de movimentos, posturas
inadequadas e outros fatores, como a força excessiva.
Tais fatores atingem a capacidade motora dos membros superiores,
englobando um conjunto de doenças, como tenossinovite (inflamação do
tecido que reveste os tendões), tendinite (inflamação nos tendões), picondilite
(inflamação das estruturas do cotovelo), bursite (inflamação nas articulações
dos ombros), miosites (inflamação dos músculos), síndrome cervicobraquial
(compressão dos nervos da coluna cervical), entre outros. A LER e a DORT
são a segunda maior causa de afastamento de trabalho no Brasil.
Como meio de intervir no andamento do trabalho e implantar períodos de
pausas, a ginástica laboral surge como uma atividade auxiliadora e essencial,
oferecida nas empresas aos trabalhadores, na forma de prevenção a doenças
como LER e DORT, tendo por objetivo reduzir a tensão muscular, melhorar a
circulação, diminuir a ansiedade, o estresse e a fadiga, melhorando a
prontidão mental e facilitando o trabalho.
Figura 2 – Ginástica laboral.
Conceito de ergonomia no setor de modelagem
O objetivo da ciência da ergonomia nas empresas é encontrar o melhor ajuste
entre o trabalhador e as condições de trabalho. A ergonomia tenta trazer
soluções para certificar que o funcionário permaneça seguro, confortável e
produtivo.
O setor de modelagem tem como função principal desenvolver moldes de
roupas. O trabalho requer esforço físico e mental, habilidade específica e
atenção constante quanto ao desenvolvimento do produto.
O modelista desenvolve moldes na prancheta e também no sistema CAD
(modelagem assistida por computador), trabalha em pé ou sentado,
utilizando-se de tesouras, réguas, lápis, alfinetes etc. Além de modelar, o
modelista faz provas de roupas e muitas vezes corta a peça piloto.
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Este profissional tem o olhar treinado para os detalhes da peça e também
trabalha sobre pressão. Ele fica horas na mesma posição, usando as mãos e a
mente (raciocínio lógico), desenhando o modelo (forma do corpo) no papel
ou na tela do computador.
No mapa de risco, o modelista fica exposto aos riscos ergonômicos
representados pela cor amarela.
Os perigos a que o modelista está exposto e que são representados pela cor
amarela são:
esforço físico;
levantamento de peso;
postura inadequada;
controle rígido de produtividade;
situação de estresse;
trabalhos em período noturno;
jornada de trabalho prolongada;
monotonia e repetitividade;
imposição de rotina intensa.
Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos, e
provocar sérios danos à saúde do trabalhador, porque produzem alterações
no organismo e no estado emocional, comprometendo sua produtividade,
saúde e segurança. Alguns exemplos:
cansaço físico;
dores musculares;
hipertensão arterial;
alteração do sono;
diabetes;
doenças nervosas;
taquicardia;
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doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera);
tensão;
ansiedade;
problemas de coluna.
Para evitar que os riscos comprometem a saúde do funcionário, é necessário
um ajuste das condições de trabalho sob os aspectos de praticidade, conforto
físico e psíquico por meio de: melhoria no processo de trabalho, melhores
condições no local onde a função é executada, modernização de máquinas e
equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no
ritmo de trabalho, ferramentas adequadas e postura adequada.
A fim de evitar doenças por movimentos repetitivos, o modelista deve ter os
instrumentos adequados ao seu trabalho com um design que favoreça a
atividade e a funcionalidade, como:
tesoura de tecido que corta várias camadas ao mesmo tempo;
tesoura de papel afiada;
vazadores;
alicate de piques;
lápis ou lapiseira com grafite macio;
carretilha que marque o papel com facilidade;
alfinetes que facilitem a penetração no tecido;
giz de glicerina que facilite riscar o tecido;
mouse com design anatômico;
suporte de silicone para apoiar a mão;
cadeira ergonômica.
O modelista, além de desenvolver suas atividades utilizando-se de
instrumentos adequados e manter a postura correta durante o trabalho,
também pode prevenir as futuras doenças fazendo ginástica laboral
(exercícios físicos) no início, durante e no final do trabalho.
Outro cuidado que este profissional deve ter é com o descarte de resíduos
oriundos do seu processo de trabalho.
Descarte de resíduos da modelagem
Existem várias formas de se implementar um sistema de coleta seletiva e de
reciclagem de excedentes industriais. Cada empresa avalia e adota um modelo
que melhor atenda às suas necessidades.
Cabe salientar que, na implementação do sistema de coleta seletiva, devem ser
considerados fatores ambientais, econômicos, sociais e aqueles ligados às
exigências legais, pontos estes que darão sustentabilidade ao processo
implantado.
Nas indústrias têxteis, são muitos os produtos coletados e reciclados. Nas
confecções, no setor de modelagem, a coleta seletiva está voltada para os
resíduos de papel e os de tecidos, que devem ser acondicionados em
recipientes separadamente, identificados por cores diferentes.
O papel deve ser acondicionado de forma que não faça volume, portanto,
deve-se realizar um planejamento da quantidade de papel para fazer moldes,
evitando o desperdício; as sobras devem ser rasgadas em pequenas partes e
depositadas no local correto.
Referências
ABNT, NBR 013377. Medidas do corpo humano para vestuário; padrões
referenciais. Rio de Janeiro, 1995.
ALVAREZ, Adélia Parron. Método Elite modelagem industrial. 2. ed. Curitiba:
SCP, [s/d].
ARMSTONG, Helen Joseph. Patternmaking for fashion design. 2. ed. New
York: Longman, 1995.
CATELLANI, Regina Maria. Moda ilustrada de A a Z. São Paulo: Manole,
2003.
DUARTE, Sonia; SAGGESE, Sylvia. Modelagem industrial brasileira. Rio de
Janeiro: Letras & Expressões, 2002.
DUPONT DO BRASIL S.A. Departamento de Fibras Têxteis. 1 v.
Treinamento têxtil: Barueri, [1997].
FREITAS, Maria Vitoriana. Artes e ofícios femininos. São Paulo: Linográficas,
1948. 812p. il.
PEZZOLO, Dinah Bueno. Tecidos história, tramas, tipos e uso. São Paulo:
Editora Senac, 2007.
ROSA, Stefania. Alfaiataria; Modelagem plana masculina. Brasília:
SENAC/DF, 2009. 224p. il.
SENAI. Terminologia do vestuário. São Paulo: Senai Editora, 1996.
SESI. Manualde Segurança e Saúde no Trabalho – Indústria do Vestuário.
Coleção Manuais. São Paulo: SESI Editora, 2003.
SILVA, J. B.; LANDGRAF, T.; PEREIRA, S. R.; HIRATA, D. Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) e de Proteção Coletiva (EPC). Trabalho apresentado
para a disciplina Gestão de Produção da Construção Civil. Out. 2004.
 
Conselho Editorial
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	CAPA
	FOLHA DE ROSTO
	CRÉDITOS
	Apresentação
	Sumário
	1. Materiais utilizados na modelagem
	2. Fases do trabalho da modelagem
	Interpretação de modelo
	Construção do diagrama
	Preparação de molde base
	Adaptação do modelo
	Destaque do molde para o corte
	Prova e correção
	Graduação
	3. Tecidos com elastano
	4. Cálculo de elasticidade
	5. Aviamentos
	6. Calcinha
	Desenho técnico da calcinha
	Medidas da calcinha
	Diagrama da calcinha
	Processo de confecção do diagrama
	Processo de execução do molde para corte da calcinha
	Processo de corte da calcinha – Parte 1
	Processo de corte da calcinha – Parte 2
	Molde completo para o corte da calcinha
	Graduação da calcinha
	Mapa de graduação da calcinha
	7. Adaptação de modelo da calcinha cintura alta
	Desenho técnico da calcinha cintura alta
	Diagrama da calcinha cintura alta
	Processo de confecção do diagrama
	8. Adaptação de modelo da calcinha cintura baixa
	Desenho técnico da calcinha cintura baixa
	Diagrama da calcinha cintura baixa
	Processo de confecção do diagrama
	9. Cueca
	Desenho técnico da cueca
	Medidas da cueca
	Diagrama da cueca
	Processo de confecção do diagrama
	Processo de execução do molde para corte da cueca
	Processo de corte da cueca
	Molde completo para o corte da cueca
	Graduação da cueca
	Mapa de graduação da cueca
	10. Cueca slip
	Desenho técnico da cueca
	Medidas da cueca slip
	Diagrama da cueca slip
	Processo de execução do diagrama
	Processo de execução do molde para corte da cueca slip
	Molde completo para o corte da cueca slip
	Graduação da cueca slip
	Mapa de graduação da cueca slip
	11. Cueca boxer
	Desenho técnico da cueca boxer
	Medidas da cueca
	Diagrama da cueca boxer
	Processo de execução do diagrama
	Processo de execução do molde para corte da cueca boxer
	Molde completo para o corte da cueca boxer
	Graduação da cueca
	Mapa de graduação da cueca boxer
	12. Sutiã
	Desenho técnico do sutiã
	Medidas do sutiã
	Diagrama do sutiã
	Processo de execução do diagrama
	Processo de execução do recorte do bojo
	Processo de execução do molde para corte do sutiã
	Processo para corte do sutiã
	Molde completo para o corte do sutiã
	Graduação do sutiã
	Mapa de graduação do sutiã
	13. Sutiã meia taça
	Desenho técnico do sutiã meia taça
	Medidas do sutiã meia taça
	Diagrama do sutiã meia taça
	Processo de execução do diagrama
	Processo de execução do recorte do bojo
	Processo de execução do molde para corte do sutiã meia taça
	Molde para corte do sutiã meia taça
	Molde completo para o corte de sutiã meia taça
	14. Body
	Desenho técnico do body
	Medidas do body
	Diagrama do body
	Processo de execução do diagrama – Parte 1
	Processo de execução do diagrama – Parte 2
	Processo de execução do diagrama do canelado e da manga
	Processo de execução do molde para corte do body
	Processo de execução do molde para corte do body – Parte 1
	Processo de execução do molde para corte do body – Parte 2
	Molde completo para o corte de body
	Graduação do body
	Mapa de graduação do body
	15. Cinta modeladora
	Desenho técnico da cinta modeladora
	Medidas da cinta modeladora
	Diagrama da cinta modeladora
	Processo de execução do diagrama – Parte 1
	Processo de confecção do diagrama – Parte 2
	Processo de execução do molde para corte da cinta modeladora
	Processo de execução do molde para corte da cinta modeladora – Parte 1
	Processo de execução do molde para corte da cinta modeladora – Parte 2
	Molde completo para o corte de cinta modeladora
	Graduação da cinta modeladora
	Mapa de graduação da cinta modeladora
	16. Cinta modeladora com pernas
	Desenho técnico da cinta modeladora com pernas
	Medidas da cinta modeladora com pernas
	Diagrama da cinta modeladora com pernas
	Processo de execução do diagrama – Parte 1
	Processo de execução do diagrama – Parte 2
	Processo de confecção do diagrama – Parte 3
	Processo de execução do diagrama – Parte 4
	Processo de execução do molde para corte da cinta modeladora com pernas
	Molde completo para o corte da cinta modeladora com pernas
	Graduação da cinta modeladora com pernas
	Mapa de graduação da cinta modeladora com pernas
	17. Higiene e segurança no trabalho
	Mapeamento de risco
	Doenças do trabalho
	Descarte de resíduos da modelagem
	Referências

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