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P13 Bronquiolite Viral Aguda

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
 
Número: 
P13 
Data da validação: 
Maio/2020 
Data da Revisão: 
 
 
Elaborado por: 
 
Luis Felipe Pimenta 
Pediatra SMS 
 
 
 
Revisado por: 
 
 
 
Aprovado por: 
 
Paulo Pepulim Bastos 
Diretor DUUPA 
Validado por: 
 
Sergio Henrique Antonio 
Secretário Municipal de Saúde 
 
 
BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA 
Introdução: 
 – Afecção viral que acomete lactentes menores de 02 anos (incidência maior antes dos 6 meses) 
 – Aumento no número de casos no outono e inverno 
 
Etiologia: 
 
– Vírus Sincicial Respiratório (mais prevalente), rinovírus, parainfluenza e metapneumovírus 
 
Fatores de risco: 
– Prematuridade extrema (< 29 semanas), doença pulmonar crônica (DBP) e cardiopatia congênita 
 
Quadro clínico: 
– Sintomas de IVAS (coriza, congestão nasal), com piora progressiva normalmente no 
terceiro/quarto dia (tosse, taquipneia e esforço respiratório) 
– Febre e inapetência podem estar presentes 
 
Exame Físico: 
– Ausculta pulmonar podendo conter roncos, sibilos e/ou crepitações 
– Taquipneia e alongamento de tempo expiratório 
– Sinais de esforço respiratório: tiragem subcostal, tiragem intercostal, retração de fúrcula, 
batimento de asa nasal e balanço toraco-abdominal 
 
Exames Complementares: 
– Não há recomendação de realização de Rx tórax rotineiramente na BVA 
 – Rx tórax reservado para casos de dúvidas no diagnóstico ou má evolução clínica e suspeitas de 
complicação (atelectasias, p.e) 
– Outros exames como Hemograma, PCR também não são rotina para BVA 
 – Coleta de Swab de VAS – detecção do Vírus Sincicial Respiratório 
 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
 
Número: 
P13 
Data da validação: 
Maio/2020 
Data da Revisão: 
 
 
Elaborado por: 
 
Luis Felipe Pimenta 
Pediatra SMS 
 
 
 
Revisado por: 
 
 
 
Aprovado por: 
 
Paulo Pepulim Bastos 
Diretor DUUPA 
Validado por: 
 
Sergio Henrique Antonio 
Secretário Municipal de Saúde 
 
 
Tratamento: 
– O tratamento da BVA consiste principalmente em medidas de suporte: 
• Oxigenioterapia: única comprovadamente benéfica no tratamento. 
Indicada em pacientes com sat O2 < 92% 
 
• Hidratação: 
Oral deve ser estimulada 
SNG ou IV imediatamente quando da impossibilidade de VO 
 
• Fisioterapia respiratória: sem indicação rotineira 
 
• Corticóide (oral, inalatório ou venoso): não há indicação de uso no tratamento da BVA (seus 
riscos superam os benefícios) 
 
• Broncodilatadores: não indicados em todos os pacientes. 
Realizar teste terapêutico em pacientes com história de atopia ou fatores de risco para asma 
Manter o uso de broncodilatador somente se melhora clínica após teste 
 
• Epinefrina inalatória: não indicada rotineiramente 
 
• Solução salina hipertônica (NaCl 3%): seu uso é questionável 
Mostra benefício na diminuição do tempo de internação 
Melhora dos sintomas leves a moderados após 24 h de uso 
Avaliar uso concomitante com broncodilatador devido ao risco de broncoespasmo 
 
• Antibioticoterapia: uso restrito nos casos de infecções bacterianas secundárias (OMA e 
pneumonia – mais freqüentes) 
Sinais de alerta para suspeita de infecção secundária: 
 – necessidade de FiO2 > 50% 
 – febre > 39° 
 – piora clínica progressiva 
 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
 
Número: 
P13 
Data da validação: 
Maio/2020 
Data da Revisão: 
 
 
Elaborado por: 
 
Luis Felipe Pimenta 
Pediatra SMS 
 
 
 
Revisado por: 
 
 
 
Aprovado por: 
 
Paulo Pepulim Bastos 
Diretor DUUPA 
Validado por: 
 
Sergio Henrique Antonio 
Secretário Municipal de Saúde 
 
 
Critérios de Internação: 
– Idade inferior a 06 semanas 
– Insuficiência respiratória Aguda 
– Apneia, esforço respiratório importante, FR > 70, cianose central, saturometria persistentemente 
baixa 
– Vômitos, desidratação, letargia 
– Presença de comorbidades: cardiopatias, imunodeficiências, doença pulmonar 
– Problemas sociais ou dificuldade no acesso rápido ao serviço médico (se piora clínica) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
 
Número: 
P13 
Data da validação: 
Maio/2020 
Data da Revisão: 
 
 
Elaborado por: 
 
Luis Felipe Pimenta 
Pediatra SMS 
 
 
 
Revisado por: 
 
 
 
Aprovado por: 
 
Paulo Pepulim Bastos 
Diretor DUUPA 
Validado por: 
 
Sergio Henrique Antonio 
Secretário Municipal de Saúde 
 
 
FLUXOGRAMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Criança < 2 anos com sintomas 
respiratórios (IVAS) + 
comprometimento vias aéreas inferiores 
Primeiro episódio de sibilância em 
crianças < 2 anos 
Suspeita de BQL 
Sem critérios de internação 
Com critérios de internação 
Teste terapêutico com broncodilatador 
– quando indicado 
Alta com sintomáticos 
(broncodilatador se melhora clínica 
após teste) + orientações sobre sinais 
de alarme e desconforto respiratório 
- Oxigenioterapia (se Sat O2 < 92%) 
- Hidratação (VO/IV) 
- Teste β2 (quando indicado) 
- Pesquisa VSR 
- Solicitar internação hospitalar

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