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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA PRÁTICA (2)

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2019 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL 
 
APOSTILA DE ANATOMIA E 
ESCULTURA DENTAL PARA AULAS 
PRÁTICAS 
Adaptado por Tâmara Amaral Pinheiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
AUTOR 
Pinheiro, AT. Apostila de Anatomia e Escultura Dental para Aulas Práticas. 
2019 - 51págs. Faculdade Pitágoras de Odontologia de Teixeira de Freitas-BA. 
 
CO-AUTORES 
Professor João Paulo Campo Dall Orto, Esp. Faculdade Pitágoras de 
Odontologia de Teixeira de Freitas-BA. 
Professora Viviane Néri Corrêa Guimarães, Mestre. Faculdade Pitágoras de 
Odontologia de Teixeira de Freitas-BA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
AGRADECIMENTOS 
 
Em primeiro lugar, quero oferecer minha sincera gratidão a coordenadora do 
curso de Odontologia da Faculdade Pitágoras de Teixeira de Freitas/BA, Viviane 
Néri Guimarães, que me convidou a escrever a Apostila de Anatomia e Escultura 
Dental Para Aulas Práticas, me senti extremamente honrada e agradecida por este 
impulso ao estudo. 
 
Devo também agradecer ao Professor João Paulo Dall Orto, que ministra a 
disciplina de Odontologia Morfofuncional da Faculdade Pitágoras de Teixeira de 
Freitas/BA, que me convidou para ser monitora da matéria em que ele ministra, 
despertando em mim a curiosidade de aprender mais sobre a anatomia dental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
SUMÁRIO 
 
ELEMENTO DENTAL ................................................................................................. 6 
NUMERAÇÃO DOS DENTES .................................................................................... 7 
DIVISÃO ANATÔMICA ............................................................................................. 10 
CLASSIFICAÇÃO DAS FACES E REGIÕES DOS DENTES .................................. 12 
ESTRUTURAS ANATÔMICAS COMUNS A TODOS OS DENTES ........................ .14 
ESTRUTURAS ANATÔMICAS COMUNS A TODOS OS DENTES 
ANTERIORES............................................................................................................17 
ESTRUTURAS COMUNS A TODOS DENTES 
POSTERIORES..........................................................................................................19 
ESTRUTURAS ANATÔMICAS DOS INCISIVOS......................................................22 
ESTRUTURAS ANATÔMICAS DOS CANINOS.......................................................31 
ESTRUTURAS ANATÔMICAS DOS PRÉ-MOLARES.............................................33 
ESTRUTURAS ANATÔMICAS DOS MOLARES......................................................41 
MATERIAIS USADOS PARA ESCULTURA DENTAL.............................................46 
MÉTODO DA ESCULTURA DENTAL EM BLOCO DE CERA.................................49 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
APRESENTAÇÃO 
 
A Apostila de Anatomia e Escultura Dental para aulas práticas possui o 
objetivo de auxiliar o aluno na compreensão da anatomia do elemento dental 
permanente e posteriormente com o conhecimento obtido, produzir o dente em cera. 
A escultura dental fornecer aos alunos de Odontologia a experiência manual 
que fielmente necessitam para as futuras práticas de restauração, reabilitação oral e 
funcional, com uma visão ampla da anatomia dental, representando as formas, 
detalhes minuciosos dos dentes. 
O constante avanço tecnológico traz para a educação uma obrigação de 
atualização de seus métodos. A vida fora da sala é sempre mais atrativa para o 
aluno e uma história visual tem um fluxo e narrativa, onde as imagens e palavras 
trabalham em conjunto para apresentar e permitir a criação de apresentações 
interativas e dinâmicas. 
Esse é o meu desejo e objetivo para conduzir o leitor a um caminho de 
descobertas da anatomia dental, que nos torna, profissionais que transformam 
sorrisos através da arte! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
ELEMENTO DENTAL 
 
 Os dentes são estruturas resistentes, de natureza calcária e cor branca. Eles 
estão localizados na boca e fixados na mandíbula/maxilar. Estão dispostos 
regularmente, uns ao lado dos outros, formando os arcos dentais superior e inferior. 
Podemos ressaltar que o dente é considerado histologicamente como um órgão, 
pelo fato de ele ser constituído por tecidos diferentes. 
As funções exercidas pelos dentes, podem ser divididas em função ativa e 
função passiva, sendo que: 
 Função Ativa: A função ativa é a Mastigação, que é responsável por 
prender, contra, dilacerar e triturar os alimentos. Sendo que cada dente possui sua 
função específica. 
 Função Passiva: Os dentes apresentam várias funções passivas, que 
não estão relacionadas diretamente com a mastigação, tais como: estética, 
proteção, fonação, sustentação de tecidos moles, e etc. 
Os dentes são adaptados as funções de: apreender, cortar, dilacerar e triturar 
os alimentos sólidos. 
 Incisivos – Apreendem os alimentos. 
 Caninos – Cortam os alimentos. 
 Pré-Molares – Dilaceram e trituram os alimentos. 
 Molares – Dilaceram e trituram os alimentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
NUMERAÇÃO DOS DENTES 
 
Os elementos dentarios desde o seu irrompimento são posionados lado a 
lado e o conjunto destes é chamado de arcada dentaria (o termo “arcada” é usado 
para lembrar que tal curva é formada por um conjunto de “arcos),possuimos a 
arcada superio e inferior. 
 
Figura 1. Arcada superior e inferior. 
 
A arcada dentaria se divide em 4 quadrantes, compostos por 16 elementos 
dentais em cada arco e 8 elemento dentais em cada quadrante da dentição 
permanente. Na arcada superior permanente vamos ter o quadrante 1 (direito) e o 2 
(esquerdo), na arcada inferior vamos ter o quadrante 4 (direito) e 3 (esquerdo). 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
Figura 2. Quadrantes em elementos dentais permanente. 
 
Após o entendimento do que são os quadrantes, podemos formar os números dos 
dentes, cada quadrante é enumerado de 1 a 8 nos elementos dentais permanentes. 
Por exemplo, o incisivo central superior direito está no 1 º quadrante e é o 1 º dente 
deste quadrante, sendo o 11. 
Figura 3. Numeração dentaria permanente. 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 Incisivo 
o Incisivo central superior- direito 11/ esquerdo 21 
o Incisivo lateral superior- direito 12/ esquerdo 22 
o Incisivo central inferior- direito 41/ esquerdo 31 
o Incisivo lateral inferior- direito 42/ esquerdo 32 
 
 Canino 
o Canino superior- direito 13/ esquerdo 23 
o Canino inferior- direito 43/ esquerdo 33 
 
 Pré-molar 
o Primeiro pré-molar superior- direito 14/ esquerdo 24 
o Segundo pré-molar superior- direito 15/ esquerdo 25 
o Primeiro pré-molar inferior- direito 44/ esquerdo 34 
o Segundo pré-molar inferior- direito 45/ esquerdo 35 
 Molar 
o Primeiro molar superior- direito 16/ esquerdo 26 
o Segundo molar superior- direito 17/ esquerdo 27 
o Terceiro molar superior-direito 18/ esquerdo 28 
o Primeiro molar inferior- direito 46/ esquerdo 36 
o Segundo molar inferior- direito 47/ esquerdo 37 
o Terceiro molar inferior- direito 48/ esquerdo 38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Incisivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Incisivo_central_superior
https://pt.wikipedia.org/wiki/Incisivo_lateral_superior
https://pt.wikipedia.org/wiki/Incisivo_central_inferior
https://pt.wikipedia.org/wiki/Incisivo_lateral_inferior
https://pt.wikipedia.org/wiki/Canino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Canino_superior
https://pt.wikipedia.org/wiki/Canino_inferior
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9-molar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiro_pr%C3%A9-molar_superior
https://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_pr%C3%A9-molar_superior
https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiro_pr%C3%A9-molar_inferior
https://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_pr%C3%A9-molar_inferior
https://pt.wikipedia.org/wiki/Molar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiro_molar_superior
https://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_molar_superior
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terceiro_molar_superior
https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiro_molar_inferior
https://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_molar_inferior
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terceiro_molar_inferior
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
DIVISÃO ANATÔMICA 
 
Anatomicamente, o dente pode ser dividido em: coroa, colo e raiz. Essa 
divisão é muito utilizada para descrever cada dente isoladamente. Cada uma dessas 
partes possui características próprias. 
 
Figura 4. Coroa, colo e raiz 
 COROA 
É parte superior do dente, e geralmente a única parte visível. O formato da coroa 
determina a função do dente, por exemplo: os dentes mais afiados (caninos) servem 
para cortar os alimentos, e assim por diante. E ela é dividida em duas: 
 Coroa Clínica: É a parte visível da Coroa. 
 Coroa Anatômica: É a parte que fica recoberta por gengiva. 
 
 COLO 
O colo é o segmento imediato entre a coroa e a raiz. E ele é divido em dois: O 
Colo clínico e o Colo anatômico. 
Colo Clínico: É a parte visível do Colo. 
Colo Anatômico: É a parte que fica recoberta por gengiva. 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 
Figura 5. Partes do dente 
 RAIZ 
 Porção dental implantada nos alvéolos da maxila e da mandíbula. Existem 3 
tipos de raízes: Unirradicular, Birradicular e Tri/Multirradicular. 
Raiz Unirradicular: Possui somente 1 raiz. 
Raiz Biradicular: Possui 2 raízes. 
Raiz Trirradicular/Multirradicular: Possuem 3 ou mais raízes. 
 
Figura 6. Raízes dentais. 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
CLASSIFICAÇÃO DAS FACES E REGIÕES DOS DENTES 
 
A arcada possui uma linha que a divide em dois lados, sendo chamada de 
linha média dentária, é um ponto importante na composição estética de um sorriso 
harmônico. O posicionamento correto dos dentes tem como ponto inicial uma linha 
imaginaria vertical que separa os dois incisivos centrais superiores. 
 
Figura 7. Linha média dentaria 
 
Através do entendimento do que é a linha média podemos identificar as faces 
dentais: 
 Proximal – superfícies dentais próximas umas das outras 
 Face mesial (M) - próximo da linha média do arco dentário; 
 Face distal (D) - mais afastado da linha média do arco dentário; 
 Face incisal (I) - superfície dos dentes anteriores; 
 Face oclusal (O) - superfície dos dentes posteriores; 
 Face vestibular (V) - parte de frente para os lábios; 
 Face lingual (L) - parte voltada para língua nos dentes inferiores; 
 Face palatina (P) - parte voltada para o palato nos dentes superiores; 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 
Figura 8. Faces dos dentes 
 
 CLASSIFICAÇÃO QUANTO ÀS REGIÕES DO PRÓPRIO DENTE 
Didaticamente, o estudo da anatomia da coroa dental e raiz é amplamente 
facilitado pela divisão das faces em terços e pelos sentidos de visualização. 
 
Figura 9. Divisão dos terços dental. 
 
 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
ESTRUTURAS ANATÔMICAS COMUNS A TODOS OS DENTES 
 
 LINHA EQUATORIAL E EQUADOR PROTÉTICO 
A linha equatorial corresponde a união de todas as bossas e está relacionado 
ao longo do eixo do dente, e não a direção de implantação do dente no arco. O 
equador protético ou funcional depende da inclinação do dente no arco e pode ou 
não coincidir com a linha equatorial. 
 
Figura 10. Linha equatorial e equador protético 
 
 Linha cervical 
O colo ou linha cervical é o segmento imediato entre coroa e raiz, côncava 
nas faces livre e convexa nas proximais. 
 
Figura 11. Linha cervical 
 
 Crista Marginal 
Eminência linear encontrada nas bordas mesial e distal da face lingual de 
incisivos e caninos. E nas bordas mesial e distal da face oclusal de pré-molares e 
molares. 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 
Figura 12. Crista marginal 
 
 Bossa 
 Elevação arredondada, localizada no terço cervical dos dentes anteriores e 
posteriores. Na face vestibular no terço cervical, face lingual entre os terços cervical 
e médio de pré-molares e molares e face de contato de alguns dentes. 
 
Figura 13. Bossas vestibular e lingual. 
 Bordas 
São segmentos de reta que delimita a transição entre faces dentais, levando o 
nome das faces que delimitam. 
 
 
Figura 14. Borda vestíbulo-distal e borda mésio-lingual do dente 21. 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 AMÊIA 
Espaço triangular de base vestibular ou lingual, situado entre as faces de 
contato de dois dentes vizinhos. 
 
Figura 15. Amêia dental 
 
 Ponto de contato 
Local onde se tocam as faces proximais ou de contato na normal posição nas 
arcadas dentárias. 
 
 
Figura 16. Ponto de contato. 
 
 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
ESTRUTURAS ANATÔMICAS COMUNS A TODOS OS DENTES 
ANTERIORES 
 FOSSA 
Depressão na face lingual ou palatina, delimitada pelo cíngulo, borda incisal e 
cristas marginais. 
 CÍNGULO 
 Saliência arredondada (esmalte) no terço cervical da face lingual de incisivos 
e caninos. 
 FORAME CEGO 
É uma depressão da face lingual delimitada pela borda incisal, cristas 
marginais e cíngulo. 
Figura 17. Cíngulo, fossa e forame cego. 
 Borda Incisal 
É o encontro da face vestibular com a face lingual. 
Figura 18. Borda incisal 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 SULCOS DE DESENVOLVIMENTO 
São depressões lineares, paralelas ao longo do eixo do dente, localizadas nas 
faces vestibulares de dentes anteriores, dividindo-as em segmentos. Têm 
desenvolvimento variável e são mais frequentes em dentes jovens. 
 LÓBULOS DE DESENVOLVIMENTO 
São segmentos das faces vestibulares, delimitados pelos sulcos de 
desenvolvimento. Em números de três, tendem ser a melhor visualizados em dentes 
recém irrompidos. Chegando a entalhar as bordas incisais dos dentes incisivos, 
formando os mamelos incisais. 
Figura 19. Sulcos, lóbulos e mamelões. 
 Crista Mediana 
Elevação de esmalte na face lingual dos dentes anteriores, é mais evidente 
em caninos, no seu terço médio. 
 
Figura 20. Crista mediana do dente 23. 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
ESTRUTURAS COMUNS A TODOS DENTES POSTERIORES 
 
 CÚSPIDES 
São saliências em formato piramidal, cada cúspide possui estruturas 
anatômicas tais como: ápice, vertente, aresta e sulcos. 
 TUBÉRCULO DE CARABELLI OU CÚSPIDE DE CARABELLI 
É uma pequena cúspide adicional na superfície palatina, próximo ao ângulo 
mesiopalatino do primeiro molar superior em dentição permanente e decídua. 
 
Figura 21. Tuberculo de Carabelli e Cúspide. 
 PONTE DE ESMALTE 
Também chamada de crista oblíqua. É uma saliência de esmalte. Une as cúspides 
disto-vestibular e mésio-lingual no 1º molar superior. Une as cúspides vestibular e 
lingual do 1º pré-molar inferior. 
Figura 22. Ponte de esmalte. 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 VERTENTES 
São as faces das cúspides, cada cúspide possui duas vertentes internas ou 
triturante e duas vertentes externas ou lisa. Exceto a cúspide mésio-palatina do 
primeiro molar
superior, a qual possui três vertentes internas. 
 
Figura 23. Vertente externa e interna. 
 ARESTAS 
São segmentos de retas formados pela união de vertentes de uma mesma 
cúspide ou de uma crista transversal. 
 
Figura 24. Arestas longitudinais e transversais. 
 SULCOS PRINCIPAIS 
São depressões que separam as cúspides, são profundos e bem delineados, 
resistem perfeitamente à abrasão mecânica. 
 SULCOS SECUNDÁRIOS 
Menos profundo que os sulcos principais, estes sulcos desempenham papel 
importante no escoamento dos alimentos depois de triturados. 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 
Figura 25. Sulcos principais e secundários. 
 FOSSA CENTRAL 
Depressão na porção central da superfície oclusal de um molar. 
 FOSSETA 
Depressões localizadas nas faces vestibulares e linguais dos molares. 
 FÓSSULA 
Constituem o tipo de terminação mais frequente dos sulcos. Depressões rasas e de 
formato piramidal presentes nas superfícies oclusais dos dentes posteriores. 
 
Figura 26. Fosseta, fossa e fóssula. 
 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
ESTRUTURAS ANATÔMICAS DOS INCISIVOS 
 
Os dentes incisivos se localizam na porção anterior do arco dental. O grupo 
dos incisivos é composto por oito dentes, sendo 4 superiores e 4 inferiores. Esse 
grupo é composto pelos Incisivos Centrais (2 Sup. e 2 Inf.) e pelos incisivos laterais 
(2 Sup. e 2 Inf.) A principal função é prender e cortar os alimentos. 
 
 INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES 
Os Incisivos Centrais Superiores são maiores que os Incisivos Laterais 
Superiores, sendo o 11 e 21 da arcada superior. 
Coroa: A coroa apresenta em forma geral, um formato pentagonal, achatada 
no sentido vestíbulo-lingual. 
Raiz: Todos os elementos do grupo dos incisivos são unirradiculares, 
apresentando uma raiz cônico- piramidal, com achatamento mésio-distal. 
 
CARACTERISTICAS INDIVIDUAIS: 
FACE VESTIBULAR
 Formato Trapezoidal; 
 Linha Cervical côncava; 
 2 Sulcos de Desenvolvimento; 
 3 Lóbulos de Desenvolvimento; 
 3 Mamelões; 
 Bossa Vestibular no Terço 
Cervical; 
 Borda Mesial (Retilínea); 
 Borda Distal (Convexa); 
 Borda Incisal (Retilínea), 
inclinada para distal); 
 Ângulo Mesio-Incisal (Agudo); 
 Ângulo Disto-Incisal 
(Arredondado).
 
FACE LINGUAL 
 Linha Cervical côncava; 
 Cíngulo; 
 Bossa Lingual no terço cervical; 
 Crista Marginal Mesial; 
 Crista Marginal Distal; 
 Fossa Lingual; 
 Borda Incisal (Retilínea, 
inclinada para distal); 
 Borda Mesial; 
 Borda Distal. 
 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
FACES PROXIMAIS (MESIAL E DISTAL) 
Ambas possuem forma de triângulo, sendo a base voltada para a cervical, e o 
ápice para a incisal. A dimensão cérvico-incisal é maior que a vestíbulo-lingual. A 
base cervical corresponde à linha do colo anatômico e apresenta concavidade 
voltada para a raiz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 
 
Figura 27. Dente 11. 
 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 INCISIVOS CENTRAIS INFERIORES 
Os Incisivos Centrais Inferiores são os menores e mais simétricos dentes 
humano, sendo o 31 e 41 na arcada inferior. 
 
CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS 
FACE VESTIBULAR 
 
 Formato Retângular; 
 Linha Cervical côncava; 
 2 Sulcos de Desenvolvimento; 
 3 Lóbulos de Desenvolvimento; 
 3 Mamelões; 
 Bossa Vestibular no Terço 
Cervical. 
 Borda Mesial (Retilínea); 
 Borda Distal (Retilínea); 
 Borda Incisal (Retilínea); 
 Ângulo Mesio-Incisal (Agudo); 
 Ângulo Disto-Incisal (Agudo). 
FACE LINGUAL 
 Linha cervical côncava; 
 Cíngulo (Quase imperceptível); 
 Fossa Lingual (Rasa); 
 Crista Marginal Mesial; 
 Crista Marginal Distal; 
 Bossa Lingual no terço cervical; 
 3 Mamelões; 
 Borda Mesial (Retilínea); 
 Borda Distal (Retilínea). 
 
FACES PROXIMAIS (MESIAL E DISTAL) 
Possuem a forma de um triângulo, com o ápice voltado para a incisal e a base 
para a cervical. A mesial e a distal são similares, convexas para a cervical e com a 
mesma altura. Só apresentam assimetria quando há desgaste em um dos ângulos 
incisais, fazendo com que um lado fique maior do que o outro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
Figura 28. Dente 41. 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 INCISIVOS LATERAIS SUPERIORIORES 
Os incisivos laterais superiores são os dentes 12 e 22 da arcada superior. 
 
CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS 
FACE VESTIBULAR 
 Formato Trapezoidal; 
 Linha Cervical côncava; 
 2 Sulcos de Desenvolvimento; 
 3 Lóbulos de Desenvolvimento; 
 Bossa Vestibular no Terço 
Cervical; 
 Borda Mesial (Retilínea); 
 Borda Distal (Convexa); 
 Borda Incisal (Retilínea, 
inclinada para distal; 
 Ângulo Mesio-Incisal (Agudo); 
 Ângulo Disto-Incisal 
(Arredondado). 
FACE LINGUAL 
 Linha Cervical côncava; 
 Cíngulo; 
 Bossa Lingual; 
 Forame Cego; 
 Crista Marginal Mesial; 
 Crista Marginal Distal; 
 Fossa Lingual; 
 Bossa Lingual no terço cervical; 
 Borda Incisal (Retilínea, 
inclinada para distal). 
FACES PROXIMAIS (MESIAL E DISTAL) 
Assemelham-se também às do incisivo central, porém com menores 
dimensões. Assim, apresentam formato triangular, com a base do triângulo mais 
estreita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
Figura 29. Dente 12 
 
 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 INCISIVOS LATERAIS INFERIORES 
Os incisivos laterais inferiores são os dentes 42 e 32 da arcada superior. 
 
CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS 
FACE VESTIBULAR 
 Linha Cervical côncava; 
 2 Sulcos de Desenvolvimento; 
 3 Lóbulos de Desenvolvimento; 
 Bossa Vestibular no Terço 
Cervical. 
 Borda Mesial (Retilínea); 
 Borda Distal (Convexa); 
 Borda Incisal (Retilínea, 
inclinada para distal; 
 Ângulo Mesio-Incisal (Agudo); 
 Ângulo Disto-Incisal 
(Arredondado). 
 
FACE LINGUAL 
 Linha cervical côncava; 
 Cíngulo (Inclinado para a distal); 
 Fossa Lingual; 
 Crista Marginal Mesial; 
 Crista Marginal Distal; 
 Borda Mesial; 
 Borda Distal. 
 Bossa Lingual no terço cervical; 
 
FACES PROXIMAIS (MESIAL E DISTAL) 
Assim como as faces vestibulares e linguais, apresentam a mesma forma das 
faces proximais do incisivo central inferior, destacando-se apenas por serem mais 
convexas e com inclinações maiores, sendo a face mesial mais plana e mais 
compridas do que a face distal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
Figura 30. Dente 42 
 
 
 
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 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
ESTRUTURAS ANATÔMICAS DOS CANINOS 
 
Os caninos são divididos em dois grupos, sendo dois dentes superiores 13 e 
23 e dois dentes inferiores 33 e 43. Canino Inferior apresenta as mesmas 
características do que o superior, porém, o canino inferior é menor em todas as 
dimensões, possui as características menos evidentes e é assimétrico quando 
comparado com o superior. 
FACE VESTIBULAR 
 Formato Pentagonal; 
 Linha Cervical; 
 Bossa Vestibular; 
 3 Lóbulos de Desenvolvimento; 
 2 Sulcos de Desenvolvimento; 
 Ângulo Disto-Incisal (Mais 
arredondado); 
 Ângulo Mesio-Incisal (Menos 
arredondado); 
 Segmento Mesial e Distal; 
 Cúspide; 
 Crista Cérvico-Incisal 
Vestibular.
 
FACE LINGUAL 
 Cíngulo; 
 Fossa Lingual Mesial; 
 Fossa Lingual Distal; 
 Crista Marginal Mesial; 
 Crista Marginal Distal;
 Bossa Lingual; 
 Crista Cérvico-Incisal Lingual.
 
FACES PROXIMAIS (MESIAL E DISTAL) 
Ambas as faces proximais possuem forma de triângulo, sendo a base voltada 
para cervical e o ápice para oclusal. A base cervical corresponde à linha do colo 
anatômico e tem o aspecto de um V muito aberto, com a abertura voltada para a 
raiz. Ambas as faces proximais são convergentes para a cervical e convexas em 
toda a sua extensão, mas a face mesial é mais plana e menos inclinada que a face 
distal. Destaca-se que as faces proximais dos caninos são mais curtas quando 
comparadas às faces proximais dos incisivos. 
 
 
 
 
 
32 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
Figura 31. Dente 13. 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
ESTRUTURAS ANATÔMICAS DOS PRÉ-MOLARES 
 
 PRÉ-MOLARES SUPERIORES 
Os Pré-Molares se localizam na porção posterior do arco dental, bem ao lado 
da face distal dos caninos. Os 1º pré-molares superiores são maiores que os 2º pré-
molares superiores. Sendo compostos pelos dentes 14 e 15(Direito), 24 e 25 
(esquerdo) da arcada superior. 
1º PRÉ-MOLAR SUPERIOR 
FACE VESTIBULAR E LINGUAL 
 Formato Pentagonal; 
 Linha Cervical; 
 Borda Mesial; 
 Borda Distal; 
 Borda Incisal em formato de "V" 
com dois segmentos; 
 Segmento mesial menor e 
menos inclinado; 
 Segmento distal maior e mais 
inclinado; 
 Bossa Vestibular; 
 Unicuspidado; 
 Vertentes Lisas.
A Face Lingual é menor que a vestibular, e apresenta basicamente as mesmas 
características que são encontradas na face vestibular, porém menos evidentes. 
FACES PROXIMAIS (MESIAL E DISTAL) 
 Ambas as faces proximais possuem a forma de um trapézio assimétrico com 
a base maior situada cervicalmente. Tanto a face mesial quanto a distal são 
convexas, podendo a face mesial apresentar, no terço cervical, um ligeiro 
aplainamento ou uma concavidade que se prolonga na base da raiz. Com 
frequência, pode-se encontrar, na face mesial, um prolongamento do sulco principal 
oclusal, que atravessa a crista marginal e avança até́ o seu terço oclusal. 
FACE OCLUSAL 
 Formato Hexagonal Irregular; 
 Cúspide Vestibular (Maior); 
 Cúspide Lingual (Menor); 
 Crista Marginal (Mesial e Distal) 
 Aresta Longitudinal; 
 Vertentes Triturantes; 
 Fossetas Secundárias (Mesial e 
Distal); 
 Sulcos Secundários; 
 Sulco Principal.
O Sulco principal é deslocado para lingual, pois a cúspide vestibular é maior. 
Ele pode atravessar a crista marginal até a face mesial. 
 
34 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
RAIZ 
O primeiro pré-molar superior é na maioria das vezes birradicular, mas em 
alguns casos ele pode ser unirradicular ou trirradicular. 
 Raiz Vestibular (Maior); 
 Raiz Lingual (Menor); 
2º PRÉ-MOLAR SUPERIOR 
FACE VESTIBULAR E LINGUAL 
 Formato Pentagonal; 
 Linha Cervical; 
 Borda Mesial; 
 Borda Distal; 
 Borda Incisal em formato de "V" 
com dois segmentos; 
 Segmento mesial menor e 
menos inclinado; 
 Segmento distal maior e mais 
inclinado; 
 Bossa Vestibular; 
 Unicuspidado; 
 Vertentes Lisa.
FACES PROXIMAIS (MESIAL E DISTAL). 
Assim como o primeiro pré-molar superior, ambas as faces proximais 
possuem forma de trapézio, e os dois lados têm a mesma dimensão, já́ que as 
cúspides vestibular e lingual possuem quase a mesma altura. 
FACE OCLUSAL 
 Formato Hexagonal Regular;  
 Cúspide Vestibular; 
 Cúspide Lingual;  
 Crista Marginal (Mesial e Distal) 
 Aresta Longitudinal;  
 Vertentes Triturantes;  
 Fossetas Secundárias (Mesial e 
Distal);  
 Sulcos Secundários;  
 Sulco Central (Retilíneo e 
Central.
 
O Sulco principal localiza-se mais no centro da fase oclusal, ele é menos 
nítido e mais curto, implicando crista marginais mais largas. Isso acontece pois as 
cúpides vestibular e lingual são praticamente do mesmo tamanho. 
RAIZ 
 Unirradicular; 
 Formato Cônico-Piramidal; 
 Forte achatamento Mésio-Distal; 
 Leve inclinação para distal. 
 
 
35 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
Figura 32. Dente 14 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 PRÉ-MOLARES INFERIORES 
Os 1º pré-molares inferiores são menores que os 2º pré-molares inferiores, 
formando uma série ascendente. Geralmente os pré-molares apresentam duas 
cúspides, uma vestibular e outra lingual. Com exceção do 2 º Pré-Molar inferior que 
é tricuspidado. Compostos pelos dentes 44 e 45(Direito), 34 e 35(Esquerdo) da arca 
inferior. 
1º PRÉ-MOLAR INFERIOR 
FACE VESTIBULAR 
 Formato Pentagonal; 
 Linha Cervical (Convexo para 
raiz); 
 Borda Mesial (Convergente 
para cervical); 
 Borda Distal (Convergente para 
cervical); 
 Borda Incisal em formato de "V" 
com dois segmentos; 
 Segmento mesial menor e 
menos inclinado; 
 Segmento distal maior e mais 
inclinado; 
 Bossa Vestibular; 
 Unicuspidado; 
 Vertentes Lisas. 
FACE LINGUAL 
 Formato Pentagonal; 
 Linha Cervical (Convexo para 
raiz); 
 Borda Mesial (Convergente 
para raiz); 
 Borda Distal (Convergente para 
rais); 
 Borda Incisal em formato de "V" 
com dois segmentos; 
 Segmento mesial menor e 
menos inclinado; 
 Segmento distal maior e mais 
inclinado; 
 Bossa Lingual; 
 Unicuspidado; 
 Vertentes Lisas. 
 
FACES PROXIMAIS (MESIAL E DISTAL) 
 As faces proximais têm a forma de um trapézio, com a base maior voltada 
para vestibular e a base menor para lingual. Ambas são convexas, principalmente no 
terço oclusal, e o terço cervical é quase plano. O lado vestibular do trapézio é 
fortemente convexo. O lado lingual apresenta menor convexidade, sendo quase 
paralelo ao longo eixo do dente. O lado oclusal é representado pelas vertentes 
triturastes das cúspides vestibular e lingual. A cúspide vestibular apresenta um 
 
37 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
diâmetro vestíbulo-lingual maior que o apresentado pela cúspide lingual e é de 2 a 3 
mm mais alta do que está. 
 
FACE OCLUSAL 
 Formato Ovóide; 
 Bicuspidado (Cúspide 
Vestibular e Lingual); 
 Aresta Longitudinal; 
 Aresta Transversal; 
 Crista Marginal Mesial; 
 Crista Marginal Distal; 
 Fossetas Mesial e Distal; 
 Sulco Mésio-distal; 
 
Pode possuir uma ponte de esmalte e interromper o sulco Mésio-Distal. 
RAIZ 
 Unirradicular; 
 Achatamento mésio-distal; 
 Leve inclinação para distal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
Figura 33. Dente 44. 
 
 
 
39 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
2º PRÉ-MOLAR INFERIOR 
 FACE VESTIBULAR 
 Formato Pentagonal; 
 Linha Cervical (Convexo para 
raiz); 
 Borda Mesial (Convergente 
para cervical); 
 Borda Distal (Convergente para 
cervical); 
 Borda Incisal em formato de "V" 
com dois segmentos; 
 Segmento mesial menor e 
menos inclinado; 
 Segmento distal maior e mais 
inclinado; 
 Bossa Vestibular; 
 Vertentes Lisas. 
FACE LINGUAL 
 Formato Quadrangular; 
 Linha Cervical; 
 Borda Mesial; 
 Borda Distal; 
 Borda Incisal em formato de "V" 
com dois segmentos; 
 Segmento mesial menor e 
menos inclinado; 
 Segmento distal maior e mais 
inclinado; 
 Bossa Lingual; 
 Bicuspidado (Cúspide mésio-
lingual e disto-lingual); 
 Sulco lingual dividindo as 
cúspides mesio-lingual e disto-
lingual; 
 Vertentes Lisas.
FACES PROXIMAIS (MESIAL E DISTAL) 
As faces proximais têm a forma de um quadrilátero. Ambas são convexas, 
sendo a face mesial mais alta, mais larga e ligeiramente mais plana do que a face 
distal. O lado oclusal do quadrilátero é representado pelas
vertentes triturastes das 
cúspides vestibular e lingual, sendo a altura da cúspide vestibular 1,0 mm maior do 
que a altura apresentada pela cúspide lingual. 
FACE OCLUSAL 
 Formato Quadrangular; 
 Tricuspidado (Cúspide 
Vestibular, Mésio-Lingual e 
Disto-Lingual); 
 Aresta Longitudinal; 
 Arestas Transversais; 
 Crista Marginal Mesial; 
 Crista Marginal Distal; 
 Sulco Mésio-distal; 
 Sulco lingual (Separa as 
cúspides mésio-lingual e disto-
lingual); 
 Fossetas (Mesial, Central e 
Distal). 
RAIZ 
 Unirradicular; 
 Achatamento Mésio-Distal; 
 Leve desvio para distal; 
 
40 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
Figura 34. Dente 45. 
 
 
 
 
 
41 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
ESTRUTURAS ANATÔMICAS DOS MOLARES 
 
Os Molares se localizam na porção posterior do arco dental, bem ao lado da 
face distal dos pré-molares. O grupo dos molares é composto por doze dentes, 
sendo 6 superiores e 6 inferiores. 
 
 MOLARES SUPERIORES 
1º MOLAR SUPERIOR 
FACE VESTIBULAR 
 Formato Trapezoidal; 
 Bossa Vestibular; 
 Sulco Vestibular (Divide as 
cúspides mésio-vestibular e 
disto-vestibular); 
 Vertentes; 
 Bicuspidado; 
 Linha Cervical; 
 Borda Mesial; 
 Borda Distal. 
FACE LINGUAL 
 Formato Trapezoidal; 
 Bossa Lingual; 
 Sulco lingual (Divide as 
cúspides mésio-lingual e disto-
lingual); 
 Bicuspidado; 
 Linha Cervical; 
 Borda Mesial; 
 Borda Distal; 
 Tubérculo de Carabelli. 
 
FACES PROXIMAIS (MESIAL E DISTAL) 
 Possuem formato retangular e dimensão vestíbulo-lingual maior que a 
cérvico-oclusal. Em ambas as faces proximais, o lado cervical é plano ou côncavo 
para a raiz, e os lados vestibular e lingual são convergentes para a oclusal, sendo o 
lado vestibular convexo no terço cervical e reto nos dois terços restantes, e o lado 
lingual totalmente convexo. A face proximal mesial é mais plana e ligeiramente mais 
alta do que a face distal, que é abaulada. 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
FACE OCLUSAL 
 Formato Rombóide; 
 Aresta Longitudinal; 
 Cristas Marginais (Mesial e Distal); 
 Sulcos Principais; 
 Sulcos Secundários; 
 Vertentes; 
 Fosseta Mesial, Central e Distal; 
 Cúspides (Ordem decrescente): 
1. Mésio-Lingual; 
2. Mésio-Vestibular; 
3. Disto-Vestibular; 
4. Disto-Lingual. 
RAIZ 
 Trirradicular; 
 2 Raízes Vestibulares (Mésio-Vestibular e Disto- Vestibular); 
 1 Raíz Lingual; 
2º MOLAR SUPERIOR 
FACE VESTIBULAR
 Formato Trapezoidal; 
 Bossa Vestibular; 
 Sulco Vestibular; 
 Vertentes; 
 Linha Cervical; 
 Borda Mesial; 
 Borda Distal; 
FACE LINGUAL (TETRACUSPIDADO) 
 Quando o segundo molar é tetracuspidado, a descrição da face lingual é 
semelhante à do primeiro molar superior. Nesse caso, nota-se uma maior 
desproporção de tamanho entre as cúspides disto-lingual e mésio-lingual, sendo a 
primeira bem menor que a segunda. O sulco línguo-ocluso-distal é mais curto e mais 
raso, e o tubérculo de Carabelli é ausente. 
FACE LINGUAL (TRICUSPIDADO) 
 Na forma tricuspidada, ocorre a ausência da cúspide disto- lingual. A face 
lingual apresenta assim um formato pentagonal, com superfície convexa em todos 
os sentidos e sem sulcos. O lado oclusal é representado pelo contorno da cúspide 
lingual cujo vértice encontra-se mais próximo à mesial do dente. A vertente distal da 
cúspide lingual é mais comprida e mais inclinada que a vertente mesial. 
 
 
43 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
FACES PROXIMAIS (MESIAL E DISTAL) 
Nos dentes tetracuspidados, as faces proximais apresentam formatos 
semelhantes aqueles descritos para o primeiro molar superior. Nos dentes 
tricuspidados, a face mesial é mais convexa no sentido lingual devido ao 
deslocamento da cúspide mésio-lingual, e a face distal é muito convexa no sentido 
lingual, havendo pouca definição dos limites entre face lingual e faces proximais. 
FACE OCLUSAL 
 Formato Rombóide; 
 Aresta Longitudinal; 
 Cristas Marginais Mesial e 
Distal; 
 Sulcos Principais; 
 Sulcos Secundários; 
 Fossetas Mesial, Central e 
Distal; 
 Aresta Transversal; 
 Vertentes. 
FACE OCLUSAL (VARIAÇÕES ANATÔMICAS) 
 Características próprias da face oclusal permitem classificar o segundo molar 
superior em três tipos: romboide ou losangular, triangular ou tricuspidada, e o 
terceiro tipo, semelhante ao primeiro, com forte compressão da face oclusal. 
RAIZ 
 Trirradicular; 
 2 Raízes Vestibulares (Mésio Vestibular e Disto-Vestibular) 
 1 Raíz Lingual; 
3º MOLARES SUPERIORES: 
 Pode ser semelhante ao primeiro ou ao segundo molar; 
 Diferenciam-se dos primeiros e dos segundos molares por apresentarem 
raízes mais curtas e frequentemente fusionadas; 
 A face oclusal é comumente acometida de sulcos e cúspides 
suplementares; 
 Forma tricuspídea frequente. 
 MOLARES INFERIORES 
1º e 2º MOLARES INFERIORES: 
 Primeiro molar apresenta cinco cúspides, sendo três vestibulares e duas 
linguais. Cúspide mesio-vestibular é a maior delas; 
 Segundo molar apresenta quatro cúspides, com sulco principal em forma 
de X; 
 Contorno pentagonal nos primeiro (vista pela oclusal) e retangular nos 
segundos molares; 
 
44 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 Sulco principal em forma de W com vértices para vestibular nos primeiros 
molares; 
3º MOLARES INFERIORES: 
 Menores que os primeiros e segundos molares inferiores; 
 Podem se assemelhar ao primeiro ou ao segundo molar inferior; 
 Diferenciam-se dos primeiros e segundos molares por apresentarem raízes 
mais curtas e frequentemente fusionadas; 
 A face oclusal é comumente acometida de sulcos e cúspides 
complementares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
Figura 35. Dente 16. 
 
 
 
 
 
 
46 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
MATERIAIS USADOS PARA ESCULTURA DENTAL 
 
 BLOCO DE CERA 
O bloco será esculpido com a anatomia dental. 
 
 
Figura 36. Bloco de cera para escultura dental. 
 INSTRUMENTAIS 
Os instrumentais utilizados em escultura destinam-se a: 
Adicionar; 
Cortar; 
Alisar a cera. 
 
Figura 37. Esculpidor Lecron. 
 
47 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 
Figura 38. Esculpidor Hollemback. 
 LAMPARINA 
A lamparina poderá ser usada para aquecer a cera, em possíveis erros ou 
fraturas durante a escultura dental, auxiliando na colagem de partes quebradas e 
ajustes. 
 
Figura 39. Lamparina. 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
 ESCOVA DENTAL: 
A escova dental com cerdas macia será utilizada para acabamento da 
escultura. 
 
 
Figura 40. Escova dental. 
 
 FOLHA MILIMETRADA: 
 
Figura 41. Desenho do dente 12 em folha milimetrada. 
 
49 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
MÉTODO DA ESCULTURA DENTAL EM BLOCO DE CERA 
1. Assinala-se o bloco de cera com as iniciais correspondentes às faces 
vestibulares (V) de um lado e do outro lingual (L) em dentes inferiores ou 
palatina (P) em dentes superiores; mesial (M) de um lado e distal (D) do lado 
oposto. 
 
2. Traçar no bloco de cera a linha divisória coroa-raiz de acordo com a medida 
da altura coronária. 
 
3. Traçar o contorno das faces do dente a ser esculpido sobre o bloco. Pode ser 
usado um molde feito em folha milimetrada. 
 
 
Figura 42. Desenho de incisivo central. 
 
4. Recortar com o Lecron o excesso de cera até formar o contorno. 
 
 
Figura 43. Recorte de incisivo com esculpidor Lecron. 
 
50 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
5. O bloco terá
então a forma dental, aguardando, no entanto, as futuras 
proporções anatômicas. 
 
6. Com a Hollemback iniciará a formação dos acidentes anatômicos do dente. 
 
 
Figura 44. Formação de acidentes anatômico com esculpidor Hollemback. 
 
7. Para finalizar, utilize a escova dental para o acabamento e polimento do dente 
esculpido em cera. 
 
 
Figura 45. Dentes esculpidos em bloco de cera. 
 
 
 
 
51 
 
 APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL PARA AULAS PRÁTICAS 
REFERÊNCIAS 
1. MADEIRA, Miguel Carlos. Anatomia do dente, 4ª ed.,Sarvier Editora, São 
Paulo, 2005. 
 
2. TEIXEIRA, L.M.S.; REHER, P.; REHER, V.G.S. Anatomia Aplicada a 
Odontologia. 2ª. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008 
 
3. VIEIRA, Glauco Fioranelli e cols. Atlas de Anatomia de Dentes Permanentes 
– Coroa Dental, 1ª ed., Livraria Santos Editora Ltda, São Paulo, 2006 
(reimpressão 2011) 
 
4. STANLEY, Nelson. Wheeler anatomia dental, fisiologia e oclusão. 9.ed. São 
Paulo: Elsevier,2012. 
 
5. Della Serra O & Ferreira V. F. Anatomia dental. 3ª edição. São Paulo: Artes 
medicas, 1981. 
 
6. Woelfel J. B.; Sched, R. C. Anatomia dental. 5ª edição. Rio de Janeiro: 
Guanabara-Koogan, 2000 
 
7. EUGÊNIO, O. S. Anatomia e escultura dental: teoria e prática de ensino. São 
Paulo:Santos, 1995. 
 
8. Site de figuras e fotos Pinterest: https://www.pinterest.ru/?autologin=true.

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