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SUGESTÃO DE NARRATIVA VALORADA DOS FATOS – CASO DOCA STREET

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Universidade Estácio de Sá
Curso Direito
Professora – Néli Luiza Cavalieri Fetzner
SUGESTÃO DE NARRATIVA VALORADA DOS FATOS – CASO DOCA STREET
 O Ministério Público ofereceu denúncia contra Raul Fernandes do Amaral Street por homicídio praticado contra Ângela Diniz no dia 30 de dezembro de 1976 na casa de veraneio da vítima, situada na praia dos ossos, Búzios, Rio de Janeiro.
 Segundo consta nos autos, eles se conheceram em Agosto de 1976, durante um jantar em São Paulo. Um mês depois, Raul se mudou para Búzios, passando a morar com Ângela. Quatro meses após sua mudança, no dia 30 de Dezembro, à noite, depois de uma agressiva e intensa discussão, Ângela o expulsou de casa, já que a casa era dela e era ela que pagava as contas do casal. Logo em seguida, ele foi embora de carro e, após dirigir alguns quilômetros, parou e decidiu voltar. Ao entrar novamente na casa, encontrou a vítima descansando inocentemente em um banco. Nesse momento, disparou friamente três tiros que atingiram o rosto e a nuca. Logo após o crime, ele abandonou o corpo de Ângela e fugiu, deixando a arma ao lado do cadáver. Entrou em seu carro e se dirigiu a um sítio, no estado de Minas Gerais, próximo a Poços de Caldas. 
 De acordo com os depoimentos dos amigos do casal, o dia 30 de dezembro de 1976 foi um dia especialmente agitado para o casal. Ambos haviam tomado alguns copos de vodca, não tendo sido confirmado o consumo de drogas, apesar de os amigos afirmarem que eles eram usuários. Disseram também que eles foram vistos discutindo na praia e Raul, conhecido por Doca, estava muito enciumado da companheira e tinha reações bastante agressivas. Aduziram que o temperamento de Doca era forte, possessivo e arrogante. 
 A empregada do casal afirmou em seu depoimento que durante a discussão que antecedeu a morte de Ângela, ouviu Doca dizer que ela não deveria ter feito aquilo com ele, acrescentou que ele costumava tratá-la muito mal, controlando sua vida e sempre reagindo de forma violenta, e que ele entrava em pânico, quando ela dizia que ele poderia perdê-la. 
 A defesa de Doca afirmou que ele agiu sob violenta emoção e em legítima defesa da honra. 
ALUNOS PARTICIPANTES:
GRUPO 2
MANUELA BRETAS 
VALDECIRA DE HOLANDA
JULIANA DAVI

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