Buscar

Suplementação para Bovinos a Pasto

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/335055067
Suplementação alternativa para bovinos a pasto
Presentation · June 2017
DOI: 10.13140/RG.2.2.13367.06569
CITATIONS
0
READS
278
1 author:
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
Selection of accesses of the genus "Paspalum spp." as a forage option for tropical cattle livestock View project
Production and quality of corn silage with forages and pigeonpea on crop-livestock system View project
Vinicius Carreteiro Gomes
São Paulo State University
37 PUBLICATIONS   34 CITATIONS   
SEE PROFILE
All content following this page was uploaded by Vinicius Carreteiro Gomes on 08 August 2019.
The user has requested enhancement of the downloaded file.
https://www.researchgate.net/publication/335055067_Suplementacao_alternativa_para_bovinos_a_pasto?enrichId=rgreq-2364c0b5bb2106d6b41f3276488b22ae-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNTA1NTA2NztBUzo3ODk2NDI0Mzc3NDI1OTNAMTU2NTI3NjgzNjIwNQ%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/publication/335055067_Suplementacao_alternativa_para_bovinos_a_pasto?enrichId=rgreq-2364c0b5bb2106d6b41f3276488b22ae-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNTA1NTA2NztBUzo3ODk2NDI0Mzc3NDI1OTNAMTU2NTI3NjgzNjIwNQ%3D%3D&el=1_x_3&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/project/Selection-of-accesses-of-the-genus-Paspalum-spp-as-a-forage-option-for-tropical-cattle-livestock?enrichId=rgreq-2364c0b5bb2106d6b41f3276488b22ae-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNTA1NTA2NztBUzo3ODk2NDI0Mzc3NDI1OTNAMTU2NTI3NjgzNjIwNQ%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/project/Production-and-quality-of-corn-silage-with-forages-and-pigeonpea-on-crop-livestock-system?enrichId=rgreq-2364c0b5bb2106d6b41f3276488b22ae-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNTA1NTA2NztBUzo3ODk2NDI0Mzc3NDI1OTNAMTU2NTI3NjgzNjIwNQ%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/?enrichId=rgreq-2364c0b5bb2106d6b41f3276488b22ae-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNTA1NTA2NztBUzo3ODk2NDI0Mzc3NDI1OTNAMTU2NTI3NjgzNjIwNQ%3D%3D&el=1_x_1&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Vinicius-Carreteiro-Gomes?enrichId=rgreq-2364c0b5bb2106d6b41f3276488b22ae-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNTA1NTA2NztBUzo3ODk2NDI0Mzc3NDI1OTNAMTU2NTI3NjgzNjIwNQ%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Vinicius-Carreteiro-Gomes?enrichId=rgreq-2364c0b5bb2106d6b41f3276488b22ae-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNTA1NTA2NztBUzo3ODk2NDI0Mzc3NDI1OTNAMTU2NTI3NjgzNjIwNQ%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/institution/Sao_Paulo_State_University?enrichId=rgreq-2364c0b5bb2106d6b41f3276488b22ae-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNTA1NTA2NztBUzo3ODk2NDI0Mzc3NDI1OTNAMTU2NTI3NjgzNjIwNQ%3D%3D&el=1_x_6&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Vinicius-Carreteiro-Gomes?enrichId=rgreq-2364c0b5bb2106d6b41f3276488b22ae-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNTA1NTA2NztBUzo3ODk2NDI0Mzc3NDI1OTNAMTU2NTI3NjgzNjIwNQ%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Vinicius-Carreteiro-Gomes?enrichId=rgreq-2364c0b5bb2106d6b41f3276488b22ae-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzMzNTA1NTA2NztBUzo3ODk2NDI0Mzc3NDI1OTNAMTU2NTI3NjgzNjIwNQ%3D%3D&el=1_x_10&_esc=publicationCoverPdf
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 
Campus de Botucatu 
Programa de Pós-graduação em Zootecnia pela FMVZ 
 
 
 
 
 
 
Suplementação alternativa para bovinos a pasto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maximização da Eficiência Nutricional para Ruminantes 
 
 
 
 
 
Docente: Prof. Dr. Mario De Beni Arrigoni 
Discente: Vinicius Carreteiro Gomes 
 
 
 
Botucatu 
Agosto/2017 
2 
 
 
Sumário 
1- Introdução ................................................................................................................... 3 
2- Suplementação na seca............................................................................................... 4 
3- Coprodutos na alimentação de Bovinos ................................................................... 6 
3.1- Resíduo de Cervejaria ............................................................................................. 7 
3.2- Glicerina ................................................................................................................... 9 
3.3- Resíduo de Polpa de frutas ................................................................................... 10 
4- Outras formas de suplementação ........................................................................... 14 
5- Referências ................................................................................................................ 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1- Introdução 
 
 O desempenho dos bovinos é função de fatores como genética, sanidade, nutrição, 
manejo e suas interações. Assim, na bovinocultura de curta duração, o aumento 
progressivo no mérito genético para desempenho cria demandas nutricionais maiores. 
Dentro dos limites genéticos e garantidas condições sanitárias e de manejo adequadas, o 
desempenho animal é o produto do suprimento (oferta), consumo, valor nutritivo 
(concentrações de energia e nutrientes, digestibilidade) e metabolismo, ou seja, é o reflexo 
do consumo e eficiência de utilização de nutrientes metabolizáveis (PAULINO et al., 
2004). 
 O princípio básico e universal de qualquer sistema de produção de bovinos é a 
obtenção do equilíbrio entre demanda por e suprimento de alimento (energia e nutrientes 
digestíveis / metabolizáveis). Hipoteticamente, as forragens consideradas de alta 
qualidade devem ser capazes de fornecer os nutrientes necessários para atender às 
exigências dos animais em pastejo, quais sejam energia, proteína, minerais e vitaminas. 
 Entretanto, as pastagens raramente estão em estado de equilíbrio na relação entre 
suprimento e demanda, em função da sazonalidade quantitativa e qualitativa inerente ao 
sistema pastagem. Onde e quando não existe a possibilidade de produção contínua, ao 
longo do ano, só em pastagens, o uso de sistemas de alimentação combinando pastagens 
e suplementos alimentares adicionais são requeridos, para viabilizar o ajuste nutricional 
necessário (PAULINO et al., 2004). 
 Da interação do animal com a dieta ofertada surge o consumo e a eficiência de 
utilização dos nutrientes. Para uma alta produção animal em pastagens, três condições 
básicas devem ser atendidas: 1) deve ser produzida uma grande quantidade de forragem 
de bom valor nutritivo, cuja distribuição estacional deve coincidir com a curva de 
exigências nutricionais dos animais; 2) uma grande proporção dessa forragem deve ser 
colhida pelos próprios animais (consumo); e 3) a eficiência de conversão dos animais 
deve ser elevada. Assim, a produção animal a pasto é o resultado da eficiência de três 
processos: produção de forragem, consumo de forragem pelos animais e conversão da 
forragem em produto animal (desempenho animal) (HODGSON e BROOKES, 1999). 
 A essência do manejo de pastagens é atingir um balanço harmônico entre as 
eficiências dos três processos. O baixo consumo de matéria seca de pastos tem sido 
identificado como um fator limitando o desempenho de animais com alto mérito genético 
para produção, em sistemas de pastejo. 
4 
 
 A ingestão de matéria seca (MS) é o fator mais importante dentro da nutrição, pois 
estabelece as quantidades de nutrientes disponíveis para saúde e produção animal (NRC, 
2001). As estimativas de consumo em bovinos de corte são vitais para a predição do 
ganho de peso, assim como para o estabelecimento dos requerimentos nutricionais dos 
animais, necessários à formulação das dietas. 
 Quando as forrageiras são a única fonte de proteína e de energia para os bovinos, 
o desempenho pode não corresponder
aos objetivos para a produção de carne. A utilização 
de suplementos com proteína e energia pode auxiliar o desempenho produtivo destes 
animais mantidos a pasto, mas nem sempre este aumento vai ser positivo, em função de 
vários fatores. Estes podem ser negativos, principalmente em função da quantidade e do 
tipo de suplemento fornecido. Essas variações ocorrem devido a interações entre os 
componentes da dieta e são denominados de efeitos associativos, que podem interferir no 
consumo de forrageiras, e alterar a disponibilidade de energia disponível para os animais, 
alterando o desempenho dos bovinos suplementados em pastagens (DETMANN et al., 
2001). 
 Os efeitos associativos podem ser diminuídos pelo fornecimento de substratos 
essenciais para os microorganismos, com um manejo de alimentação adequado, que 
favoreça as modificações oriundas dos suplementos, sem prejudicar a digestibilidade da 
fibra, assegurando assim a digestão satisfatória e a produção eficiente de proteína 
microbiana. A escolha da alternativa de suplementação adequada torna-se importante, 
não só do ponto de vista produtivo, mas também econômico, proporcionando melhores 
respostas para os produtores (GOES et al., 2004). 
 
2- Suplementação na seca 
 
 Nas estratégias utilizadas para tornar a pecuária mais eficiente e rentável está o 
manejo alimentar e nutricional adequado, principalmente na época seca do ano, associado 
ao uso de sistemas intensivos e alternativos de produção com alimentos de bom valor 
nutritivo e baixo custo (MARTINS et al., 2000; RODRIGUES FILHO et al., 2001). A 
maior dificuldade está no período de estiagem em função da estacionalidade das 
forrageiras acarretando assim alterações que, de forma geral, não atendem a quantidade 
alimentar e a qualidade nutricional requerida pelo animal. Isso tem efeitos desfavoráveis 
na produção e composição físico-química da carne, do leite e derivados (LOURENÇO 
JÚNIOR et al., 2004). 
5 
 
 Segundo Minson (1990), o consumo de forragem no período da seca é substituído 
pelo suplemento em no máximo 64%. Além disso, o efeito substitutivo ocorre quando se 
fornece suplementos em quantidade superior a 0,2% do peso vivo (PV) (HERD, 1997). 
Deste modo, o menor consumo de forragem ocasionado pelo alto fornecimento de 
suplemento tem significativa importância em sistemas de pastejo de não equilíbrio, pois 
essas estratégias buscam a maximização da digestão ruminal, consumo e desempenho 
animal em sistemas de produção de bovinos com pouca oferta de forragem. 
 A suplementação múltipla tende a substituir o consumo de forragem em pastagens 
de baixa qualidade, mas isso não prejudica o desempenho dos animais (DEL CURTO et 
al., 1990). A redução no desempenho pode ser mais pronunciada em maiores níveis de 
suplementação, sobretudo naqueles com elevados teores de carboidratos não-fibrosos 
(CNF) de rápida fermentação (DIXON e STOCKDALE, 1999). 
 A depressão na digestibilidade ruminal de componentes fibrosos da forragem 
devido aos concentrados dietéticos, pode levar a mais tempo de retenção de resíduos 
fibrosos no rúmen e usualmente reduzir consumo de forragem. Uma estratégia adequada 
de suplementação seria maximizar o uso de forragem por meio da otimização de sua 
digestão, incremento da taxa de passagem do resíduo indigestível e, consequente, o 
aumento de consumo de nutrientes digestíveis totais. 
 Para potencializar a exploração dos efeitos associativos positivos, as condições 
ecológicas do rúmen devem ser mantidas dentro de limites que permitam a normalidade 
do metabolismo e do crescimento microbiano. Os efeitos associativos positivos podem 
freqüentemente ocorrer quando uma forragem que contém uma baixa concentração de 
nutrientes limitantes para ou os micróbios do rúmen (por exemplo, nitrogênio, enxofre, 
cobalto) ou o animal (por exemplo, fósforo) é fornecida com um concentrado contendo 
uma alta concentração destes nutrientes, e o último supre quantidade suficiente dos 
nutrientes para balancear a dieta total. 
 Os efeitos associativos negativos podem ser aliviados assegurando-se o 
suprimento de substratos microbianos essenciais, manejo de alimentação e modificação 
de grãos para minimizar seus efeitos adversos sobre digestão de fibra, enquanto 
assegurando digestão satisfatória dos grãos e produção de proteína microbiana eficiente. 
 Nos trabalhos envolvendo alimentação suplementar para animais em pastejo, a 
dinâmica da população e crescimento microbiano, o suprimento de N, o suprimento de 
carboidratos não fibrosos (CNF) e digestão de parede celular são todos inter-relacionados 
em uma maneira que pode ter consequências significativas para o desempenho animal. O 
6 
 
suprimento de CNF pode ter efeitos positivos ou negativos sobre digestão no rúmen e 
dinâmica de N, dependendo do suprimento de N, o conteúdo de parede celular da dieta e 
a forma do CNF (amido versus açúcar / frutosanas). 
 Suplementos baseados em grãos fornecidos em grandes quantidades podem ser 
eficientemente utilizados por bovinos em forragens de baixa qualidade quando conteúdo 
adequado de proteína degradada no rúmen (PDR) é incluído nos suplementos. Os CNF 
fornecidos sozinhos sem adição de proteína degradável ruminalmente excederiam a 
deficiência pré - existente de proteína degradável, resultando no potencial para redução 
de consumo e digestibilidade de forragens de baixa qualidade. Quando fornecidos com 
proteína degradável adequada, suplementos baseados em CNF podem ter eficiências e 
conversões aceitáveis e aumentar o desempenho de bovinos pastejando forragens de baixa 
qualidade por causa de maior digestibilidade de forragem que quando CNF é fornecido 
sozinho. O fornecimento de grandes quantidades de um suplemento que fornece energia 
e PDR no rúmen para digerir não somente o suplemento, mas também a dieta basal de 
forragem possibilita os bovinos manifestarem maiores taxas de ganho enquanto 
pastejando forragens de baixa qualidade que ou níveis similares de grãos sozinhos ou 
baixo nível de suplementações de proteína (PAULINO et al., 2004). 
 
3- Coprodutos na alimentação de Bovinos 
 
 Os resíduos agroindustriais e do beneficiamento de produtos vegetais são 
passíveis de serem utilizados na alimentação de ruminantes e estão disponíveis, 
geralmente, no período de escassez de forragem verde, que ocorre na época fria e seca do 
ano. A produção de algumas culturas, no Brasil, dá origem a volumes elevados de 
resíduos. Há diversos estudos sobre o aproveitamento desses resíduos na alimentação de 
ruminantes e para alguns tipos esse uso já é bastante disseminado entre os pecuaristas. 
Entretanto, sua utilização na alimentação animal irá depender de uma série de fatores 
como, entre outros, a proximidade entre a localização dos rebanhos de ruminantes e a das 
culturas; disponibilidade, as características nutricionais dos resíduos; e o custo desses 
frente aos ingredientes tradicionais (CARVALHO, 1992). 
 Deve-se conhecer a origem dos ingredientes que adquire e utiliza. Obviamente, 
devemos destacar que apenas alimentos autorizados pelo Ministério da Agricultura, 
Pecuária e Abastecimento devem ser utilizados. Além disso, deve-se sempre realizar o 
cálculo do custo da unidade do nutriente que cada ingrediente fornece, tal como proteína 
7 
 
(para alimentos proteicos), energia (para alimentos energéticos) e fósforo (para fontes 
desse mineral)(GOMES et al., 2015). 
 O rumem, pela sua microbiota, tem a capacidade de transformar resíduos vegetais 
em nutrientes pela ação dos microorganismos ali presente que ocorre a decomposição da 
matéria-prima bruta consumida e a síntese de nutrientes assimiláveis pelo organismo 
(SILVA FILHO et al., 1999). Vários destes materiais podem, contudo, ser utilizados 
como alimentos proteicos para ruminantes, os quais são capazes de converter material 
não utilizável pelo homem em produtos de origem animal de alto valor biológico. A 
utilização
destes produtos pode ainda reduzir o custo de alimentação animal. 
 Pesquisas recentes buscam qualificar tais alimentos e determinar os níveis ótimos 
de inclusão nas dietas de ruminantes, os quais possam permitir a produtividade dos 
animais, e de preferência, que imprimam qualidade aos produtos (carne e leite), e 
possibilitem a redução dos custos com alimentação e aumento da rentabilidade dos 
sistemas de produção (OLIVEIRA et al., 2012). 
 
3.1- Resíduo de Cervejaria 
 
 O resíduo úmido de cervejaria (RUC), conhecido como cevada é um subproduto 
com alto teor proteico e rico em FDN, carboidratos totais e extrato etéreo, em virtude do 
seu alto teor de FDN e de água, o RUC pode ser definido como alimento volumoso, mas 
com bom conteúdo proteico, podendo ser usado para substituir parte do concentrado e 
parte do volumoso da dieta. A quantidade de proteína bruta e outros nutrientes no RUC, 
com exceção do amido, é maior do que nos cereais que são usados para a fabricação de 
cerveja, variando de 17 a 32% de PB e de 55 a 65% de FDN (WEST et al., 1994; GERON 
et al., 2008). Com alto NDT (>75%), e baixa proporção de carboidratos não estruturais 
(<30%), resultam em menor impacto sobre o consumo e digestibilidade (KUNKLE et al., 
2000). Desse modo, o aproveitamento do RUC na suplementação alimentar de bovinos 
de corte propicia aos produtores da região um menor custo na produção em razão do bom 
valor nutricional do subproduto. 
 Os fatores limitantes para o uso do RUC na produção pecuária estão relacionados 
com a sazonalidade, o transporte e o armazenamento; porém, os subprodutos da indústria 
cervejeira são altamente poluentes, causando sérios problemas se forem descartados 
diretamente no ambiente. Dessa forma, a utilização desses resíduos na alimentação de 
8 
 
bovinos, além de promover a redução dos custos de alimentação, soluciona os problemas 
de poluição ambiental da indústria cervejeira (FIGUEIREDO et al., 2012). 
 Os baixos valores de MS encontrados no resíduo de cervejaria são apontados 
como maior limitação na utilização deste subproduto na forma úmida. Valores entre 20 e 
30% de MS são encontrados na literatura (CLARK, 1987; LIMA, 1993; PHIPPS et al., 
1995). A elevada quantidade de água no resíduo úmido pode resaltar em outros fatores 
limitantes como a dificuldade no transporte a longa distância e dificuldades no 
armazenamento. Muitos autores limitam a utilização deste subproduto a determinadas 
distancias das industrias. Nas condições dos E.U.A., pesquisadores acreditam que o 
resíduo só é econômico até um raio de aproximadamente 100 km das industrias 
(EASTRIDGE, 1991). 
 A conservação deste material em propriedades rurais também é considerada uma 
limitação. Allen (1975) cita os fungos e as leveduras como os principais microrganismos 
responsáveis pela degradação do resíduo em condições de aerobiose. A rápida degradação 
do resíduo em condições de aerobiose. A rápida biodegradação foi observada por Stern e 
Ziemer (1993), que sugerem menores períodos de armazenamento: estudos em condições 
de aerobiose aconselham períodos de no máximo 10 dias (JOHNSON, 1987). Segundo 
Pedroso et al. (2006), recomendam em regiões quentes que o resíduo não seja estocado 
por mais que 3 dias sob condições ambiente. O que ocorre na prática é a estocagem em 
média por 7 dias, chegando até a casos extremos de mais de 15 dias. 
 No Brasil o resíduo de cervejaria é comercializado na forma úmida e normalmente 
armazenado em condições aeróbias, em períodos de 20 a 30 dias. A prática adotada na 
maioria das fazendas é a adição do sal comum na tentativa de diminuir o ataque de 
microrganismos (CABRAL FILHO et al., 1999). 
 Devido ao seu alto valor nutricional e à sua disponibilidade quase constante ao 
longo do ano, o resíduo de cervejaria sempre atraiu muito os produtores de leite. 
Principalmente como fonte protéica para vacas em início de lactação (STERN e ZIEMER, 
1993). Em estudos de Hoffman e Armetano (1988), não encontraram diferenças 
significativas entre a produção de leite de vacas alimentadas com o resíduo úmido ou seco 
ou com farelo de soja, nos Estados Unidos. Sugerem que a escolha do suplemento deve 
ser baseada no custo e na sua disponibilidade. 
 Na produção de carne, o resíduo vem sendo utilizado principalmente como fonte 
energética e protéica em dietas para animais em crescimento e terminação. Valores de 
2,01 a 2,55 e de 1,20 a 1,51 kcal de EM/g de MS foram encontrados por Preston et al. 
9 
 
(1973), nos Estados Unidos, para mantença e ganho respectivamente. Neste trabalho, 
novilhos em crescimento receberam dietas à base de milho ou suplementadas com até 
50% do resíduo desidratado e apresentaram maiores coberturas de gordura e aumento do 
peso de carcaça para os tratamentos contendo o resíduo. Figueiredo et al. (2012) em 
estudo com suplementação de RUC para bovinos a pasto de Brachiaria brizantha cv. 
Marandu vedado a 45 dias observou ganho de peso médio diário de todo o período 
experimental de 1,326 kg/animal/d com 2,2% PV de fornecimento. Esses resultados são 
semelhantes aos ganhos em confinamento observados por Faturi et al. (2006) e Gottschall 
et al. (2007), que obtiveram valores variando de 1,032 a 1,459 kg/animal/d. O elevado 
ganho observado no presente trabalho, mesmo nos animais não suplementados, se deve à 
alta massa de forragem na entrada dos animais nos piquetes, proporcionando elevada 
oferta de forragem e facilitando a seleção de uma dieta mais nutritiva pelos animais. 
 A suplementação com resíduo úmido de cervejaria (cevada) na terminação de 
bovinos de corte em pastagem produz aumento no ganho de peso dos animais, reduzindo 
o tempo para a terminação. 
 
3.2- Glicerina 
 
 A utilização de glicerina bruta (GB), coproduto da indústria de biodiesel, na dieta 
de ruminantes, visa aumentar a produtividade com investimentos menores. A GB pode 
sofrer variação na composição (SILVA et al., 2010) devido ao fato de ser um coproduto 
da indústria do biodiesel, originada de fontes renováveis, tais como óleos vegetais e 
gorduras animais. 
 O glicerol ou propano - 1, 2, 3-triol é um composto orgânico pertencente à função 
álcool. É líquido à temperatura ambiente de 25°C, higroscópico, inodoro, viscoso e de 
sabor adocicado. Dentro do rúmen o glicerol pode seguir duas rotas metabólicas: (1) 
absorção direta pelo epitélio da parede ruminal (RÉMOND; SOUDAY; JOUANY, 1993), 
ou (2) transformação em ácidos graxos voláteis (AGV) pelas bactérias ruminais, 
principalmente em ácido propiônico (BERGNER et al., 1995). 
 Neste sentido, seu uso como ingrediente na dieta de ruminantes, representa uma 
importante alternativa como fonte de energia de custo acessível, podendo assim, 
favorecer melhor desempenho dos animais (SILVA et al., 2015). 
 Em estudo de Silva et al. (2015) que incluiu GB na dieta de novilhas pastejando 
Brachiaria brizantha cultivar Marandu, apresentou efeito linear decrescente sobre o 
consumo de matéria seca do pasto e da dieta em relação ao peso corporal, reduzindo de 
10 
 
0,076 para 0,097 kg dia-¹, respectivamente, a cada um % de GB acrescentada na dieta. 
Este efeito de redução no consumo pode estar relacionado aos mecanismos de saciedade 
dos animais que foram submetidos às dietas com maiores níveis de GB. 
 O glicerol é convertido em ácido propiônico no rúmen e é convertido em glicose 
pelo fígado, portanto, em maior quantidade pode elevar os níveis glicêmicos 
desencadeando um feedback negativo entre o rúmen e o eixo hipotalâmico no sistema 
nervoso central. Os fatores fisiológicos incluem controle da fome e saciedade pela região 
hipotalâmica do cérebro. Este mecanismo envia uma resposta ao organismo inibindo o 
consumo, estabelecendo uma sensação de saciedade, diminuindo assim, a ingestão de MS 
do pasto pelos ruminantes. 
 Outro fator relevante é que, possivelmente possa ter ocorrido efeito negativo sobre 
a degradação da fibra do pasto.
Esse efeito possivelmente foi devido ao aumento da 
ingestão de extrato etéreo ocasionado pelos maiores níveis da GB na dieta das novilhas 
(GUNN et al., 2010). Segundo estudos de Paggi, Fay e Fernandez (1999), com base em 
estudos in vitro, relataram que a atividade celulolítica diminuiu em função do aumento 
de concentrações de glicerol no rúmen. Resultados de estudos conduzidos com culturas 
in vitro podem ser questionáveis, pois não há quantificação das interações que ocorrem 
no ambiente ruminal e da variabilidade de substratos da dieta. 
 Entretanto, Schröder e Südekum (2007) em dietas contendo concentrado com alto 
teor de amido e diferentes níveis de inclusão de GB (0,0; 10,0; 15,0 e 20,0%), houve 
menor digestibilidade dos componentes da parede celular, sem diminuir a digestibilidade 
da MS. 
 À medida que se incluía GB na dieta, observou-se que a renda bruta dia- ¹ 
apresentou valores decrescentes refletindo o comportamento observado no ganho médio 
diário (SILVA et al., 2015). Segundo Silva et al. (2010), em comparação à suplementação 
com mineral e concentrado a renda bruta em R$, aumentou em 26,88; 35,29 e 59,66% em 
novilhos recebendo suplemento com níveis de 0,3, 0,6 e 0,9% do PV, respectivamente. 
No entanto, esse aumento foi inviabilizado economicamente pela elevação dos custos. 
Neste contexto, a suplementação em níveis superiores a 0,3% do peso vivo pode 
comprometer a taxa de retorno da atividade. 
 
3.3- Resíduo de Polpa de frutas 
 
11 
 
 O Brasil é o terceiro maior país produtor de frutas do mundo e o primeiro na 
produção de frutas tropicais, com 47 % das frutas consumidas in natura e 57 % 
processadas, cujo resíduo pode chegar a 50 % da biomassa original (SOUSA e 
CORREIA, 2010). O acúmulo de grandes volumes de resíduos armazenados em locais 
inadequados tem representado um sério problema de contaminação ambiental, 
principalmente dos recursos hídricos e solo. Além disso, o acúmulo de resíduos pode criar 
um ambiente propício para proliferação de vetores transmissores de doenças, como 
moscas, formigas, ratos e baratas, os quais podem levar sérios riscos à saúde humana 
(SCHNEIDER et al., 2012). 
 Nas regiões do Brasil aonde a produção de grãos é baixa, o uso de subprodutos da 
agroindústria, segundo Geron et al. (2012), constitui uma importante fonte alternativa de 
nutrientes para os rebanhos, com custos geralmente menores que os suplementos 
convencionais, além de promover a redução da contaminação ambiental. Para verificar as 
possibilidades de uso dos resíduos na alimentação dos animais, deve-se inicialmente 
considerar a disponibilidade regional do material ao longo do ano (ROGÉRIO et al., 
2003). 
 Segundo Abrahão (1991), o valor nutritivo de um alimento deve ser considerado 
não como fator isolado, mas como um complexo formado por fatores que interferem na 
ingestão e utilização da forragem ingerida pelos ruminantes. Os valores da composição 
química-bromatológica dos coprodutos de frutas são variáveis, isso é consequência de 
alterações nos processos de beneficiamento das indústrias, da qualidade dos frutos, da 
incorporação de outros resíduos, da inclusão maior ou menor de cascas em relação às 
sementes. Na Tabela 1 abaixo se encontram os valores médios da composição química-
bromatológica de coprodutos oriundos do processamento de frutas para fabricação de 
sucos. 
 
 
 
 
 
Tabela 1. Composição química-bromatológica de coprodutos de frutas oriundos do 
processamento de sucos. 
12 
 
 
Fonte: Alves et al. (2003); Ariki et al. (1977); Correia et al. (2006); Ferrari et al. (2004); Ferreira et al. (2004); Gonçalves et al. (2004); 
Korndorfer et al. (1998); Lousada Júnior et al. (2005); Lousada Júnior et al. (2006); Manoel et al. (2003); Pimentel et al.(2005); 
Pompeu et al. (2006); Py et al. (1984); Reis et al. (2000); Ribeiro Filho et al. (2006); Rodrigues e Peixoto (1990); Rogério et al. (2003); 
Sá et al. (2004); Silva et al. (2005); Vasconcelos et al. (2002); Vieira et al. (1996, 1997, 1999). 
 
 O principal fator limitante na composição química-bromatológica é o alto teor de 
umidade. Assim é possível observar que estes se situam entre 8,4% para o coproduto da 
maçã, a 46,7% para o coproduto de tamarindo. Este é um problema que foi solucionado 
pelas empresas esmagadoras de laranja, que desenvolveram, em 1934 (CARVALHO, 
1995), tecnologia para secagem e aproveitamento do bagaço de laranja. O produto final 
deste processo ficou conhecido como polpa cítrica peletizada. Porém, devido ao elevado 
custo de secagem, empresas processadoras de laranja avaliam a possibilidade de 
desenvolver mercados para polpa cítrica úmida. Este interesse é maior, particularmente, 
para pequenas empresas ou para grandes empresas esmagadoras que não pretendem 
investir na secagem do bagaço de laranja, já que a compra de equipamentos para este 
propósito pode chegar a 50% do investimento total da fábrica (CARVALHO, 1995). 
 Lousada Júnior et al. (2005), avaliando o valor nutritivo de coprodutos do 
processamento de frutas desidratado, observaram o consumo de matéria seca (CMS) 
exclusivo do coproduto de abacaxi, acerola, goiaba, maracujá e melão em ovinos. O 
menor CMS foi observado nos animais alimentados com o coproduto da acerola, 
provavelmente em virtude do elevado teor de lignina (20,1%), uma vez que este é 
composto basicamente de sementes lignificadas. Entretanto, apesar do coproduto de 
goiaba possuir teores de FDN e lignina próximos aos do coproduto da acerola, os animais 
alimentados com o copoduto de goiaba apresentaram o maior CMS, o que pode ser 
decorrente da presença de sementes de maior densidade específica e menor tamanho de 
13 
 
partícula, aumentando a taxa de passagem da digesta pelo trato gastrintestinal e reduzindo 
a digestibilidade dos nutrientes, porém, permitindo maior consumo em razão do rápido 
esvaziamento ruminal. 
 Em ensaios de Vieira et al. (1999) alimentando novilhos com farelo de casca de 
maracujá e observaram CMS médio de 3,3% PV pelos animais, enquanto Siqueira et al. 
(1999), utilizando coproduto de maracujá ensilado na terminação de bovinos de corte, 
verificaram ingestão diária de matéria seca de 2,03% do PV. 
 A semente de maracujá, por possuir alto teor de extrato etéreo (EE) (32%), deve 
ser utilizada em até 8,8% nas rações para ruminantes, pois níveis maiores promoveram 
depressão na DMS e dos componentes fibrosos da dieta, neutralizando o aumento da 
densidade energética através do óleo da semente (STARLING et al., 1997). Albuquerqe 
et al. (2005) avaliaram a inclusão do coproduto de maracujá desidratado sobre o CMS em 
ovinos e concluíram que a inclusão acima de 18% na dieta reduz o consumo de nutrientes. 
 Alves et al. (2003) avaliaram o consumo de matéria seca (CMS) e o desempenho 
de novilhos alimentados com o coproduto de maracujá in natura, fornecido como 
alimento exclusivo ou suplementado com concentrado na proporção de 0,5 kg/100 kg de 
PV e contrastaram com os observados em novilhos alimentados com silagem de sorgo, 
como alimento exclusivo ou suplementado com o mesmo concentrado, em idêntica 
proporção. Concluíram que o coproduto de maracujá in natura foi superior à silagem de 
sorgo, para bovinos em crescimento, proporcionando elevado CMS (3,67% e 3,28% PV, 
para dietas com e sem concentrado, respectivamente) e ganho de peso de 1,45 kg/dia e 
1,38 kg/dia, para dietas com e sem concentrado, respectivamente. 
 Em trabalhos de Lallo et al. (2003) e Prado et al. (2003), com diferentes níveis de 
substituição (0%, 20%, 40% e 60%) da silagem de milho pela silagem de coproduto de 
abacaxi, concluíram que a silagem deste coproduto pode substituir em até 60% em base 
da MS a silagem de milho nas rações para bovinos em confinamento, sem afetar a 
fermentação ruminal, desempenho animal com GMD de 1,4 kg/dia, a conversão alimentar 
de 6,7 kg/ kg PV e o rendimento de carcaça de 55,0%. 
 A utilização de coprodutos de frutas,
oriundos do processamento para fabricação 
de sucos, surge como uma alternativa promissora na alimentação de animais ruminantes. 
Considerando a disponibilidade regional destes, seu aproveitamento pode diminuir a 
dependência dos ruminantes por alimentos concentrados convencionais, contribuir com a 
melhoria do desempenho animal, possibilitar a formulação de misturas 
14 
 
alimentares mais econômicas, solucionar possíveis problemas de poluição ambiental e 
gerar receitas extras para as agroindústrias a partir da venda de coprodutos (PEREIRA et 
al., 2009). 
 
 
4- Outras formas de suplementação 
 
 O termo suplementos múltiplos (PAULINO et al., 1983) refere-se ao fornecimento 
de vários nutrientes, concomitantemente, para contrabalançar deficiências múltiplas da 
dieta basal. Tendo como objetivo estimular o consumo e a digestão de forragem madura 
e permitir que os animais e os microorganismos do rúmen satisfaçam as suas exigências 
(PAULINO, 1999), aumentando a eficiência de utilização das forragens, principalmente 
aquelas em fase de senescência nos períodos secos, em diversas regiões (OLIVEIRA, 
2002). 
 Os blocos multinutricionais permitem ao animal compensar a deficiência de 
nitrogênio em alimentos fibrosos, reforçando a sua disponibilidade, consumo e a 
digestibilidade de nutrientes, como alternativa para fornecimento de sais minerais e 
vitaminas (PEREIRA, 2013). O bloco multinutricional é um suplemento feito com base 
na mistura de subprodutos da agroindústria e melaço, compactados na forma de bloco, 
que possibilita o fornecimento de vários nutrientes de forma restrita. Esse, ao ser 
“lambido” pelo animal, permite o consumo restrito de uma mistura de ingredientes 
(melaço, uréia, farelos, sal mineral) compactados, de modo a fornecer nutrientes 
constantemente ao longo do dia (nitrogênio, energia, macro e microminerais). 
 A utilização de blocos multinutricionais proporciona um bom funcionamento 
ruminal, sem as quedas bruscas do pH e os picos na concentração de amônia ruminal, 
típicos da suplementação convencional (GARMENDIA, 1994). Além dos benefícios 
nutricionais, os blocos oferecem vantagens do ponto de vista logístico, devido à sua 
versatilidade, facilidade de manejo, transporte e armazenamento (FREITAS et al., 2003). 
 A otimização do ambiente ruminal em função, da suplementação com blocos 
multinutricionais, tem resultado no aumento do consumo de volumosos de baixa 
qualidade (SANSOUCY et al., 1988), no ganho de peso (ARAQUE e ESCALONA, 
1995), na produção de leite (WANAPAT et al., 1999) e em melhora na atividade 
reprodutiva (BERETTA et al., 1999). Esses aumentos no desempenho animal podem ser 
parcialmente explicados pelo maior consumo de matéria orgânica digestível como 
15 
 
conseqüência da maior degradabilidade ruminal, ocasionado pela suplementação com 
blocos multinutricionais. 
 Contudo, o sucesso na fabricação e utilização de blocos multinutricionais depende 
do conhecimento dos processos de fabricação e de seus efeitos sobre algumas 
características que afetam o desempenho animal, principalmente em relação à 
variabilidade do seu consumo (LOBATO e PEARCE, 1980b). Apesar de existirem vários 
fatores que influenciam o consumo, como a palatabilidade, a qualidade do volumoso, a 
disposição dos blocos no cocho, o número de animais por bloco e o tempo de 
armazenamento, a consistência do bloco é considerada a principal variável na 
determinação do consumo (SANSOUCY et al., 1988). 
 Os blocos muito macios são dissolvidos pela chuva, ocasionando perda de 
minerais; por outro lado, blocos muito duros são consumidos com dificuldade pelos 
animais, impossibilitando, às vezes, o atendimento de suas necessidades suplementares 
(MC DOWELL, 1999). Segundo Rocks et al. (1982), o consumo de minerais sob forma 
de blocos é, pelo menos, 10% menor do que quando se utilizam misturas soltas. 
 Alguns trabalhos citam que níveis elevados de melaço e uréia, bem como a 
proporção de aglutinantes, diminui a dureza do bloco, possibilitando maiores consumos 
(ARAQUE e CORTES, 1998; FREITAS et al., 1999; HINESTROZA e BECERRA, 
1990). Birbe et al. (1998a) observaram que o consumo de blocos multinutricionais variou 
entre 140 e 700 g/animal/dia, dependendo do nível de melaço utilizado. Wu e Liu (1995), 
trabalhando com bezerros, utilizando feno de baixa qualidade e suplementando com 
blocos de uréia/minerais, não observaram diferenças no potencial de degradabilidade, 
taxa de digestão, tempo de colonização e degradabilidade efetiva em relação ao feno sem 
suplementação. Contudo, observaram aumentos na digestibillidade da FDN e na retenção 
de nitrogênio. Segundo Freitas et al. (1999) mostraram que, apesar de a suplementação 
com blocos multinutricionais provocar um efeito de substituição do consumo de feno pelo 
bloco, esse efeito é aditivo; e que níveis de melaço próximos a 30% maximizam o 
consumo dos blocos. 
 Novilhas pastejando Brachiaria brizantha cv. Marandu sendo suplementadas ad 
libitum com bloco multinutricional apresentou ganho diário de 0,546 kg/dia, 8,97% 
superior aos 0,497 kg/dia do tratamento com somente suplemento mineral. Este ganho 
diário permitiu um ganho de carcaça de 4,23 arrobas, enquanto que o tratamento com 
suplemento mineral apresentou medias de 3,72 arrobas/animal (MEDINA et al., 2015). 
16 
 
 A grande variabilidade dos dados encontrados na literatura relacionando o nível 
de melaço com a dureza dos blocos deixa dúvidas em relação à confiabilidade da medida 
de resistência feita com penetrômetro manual, principalmente quando o nível de umidade 
é superior a 14% (Birbe et al., 1998b). Ferbes et al. (1997) encontraram que blocos 
multinutricionais elaborados com 40% de melaço e armazenados durante 15, 30 e 45 dias 
apresentaram resistências de 2,34; 3,24 e 3,40 kg/cm², respectivamente. Portanto, existem 
outros fatores tais como: a relação entre os ingredientes utilizados, o tempo de 
armazenamento e o processo de compactação utilizado, que também são importantes na 
determinação da dureza do bloco. 
 A análise da relação entre a dureza e o consumo de MS dos blocos, feita por 
regressão linear, mostrou que não houve relação entre consumo e resistência. Estes dados 
contrastam com os obtidos por Birbe et al. (1998a), cujos blocos elaborados com 30% de 
melaço e com diferentes forças de compactação encontraram resistências ao penetrômetro 
de 2,2; 2,8; 2,9; 3,9; 4,1 e 4,9 kg/cm² e um consumo de MS do bloco de 3320; 3018; 1800; 
900; 680 e 110 g/dia, respectivamente. 
 O consumo de todas as frações nutritivas do feno de Tifton diminuiu 
significativamente com a inclusão de blocos multinutricionais na dieta (FREITAS et al., 
2003). Esta resposta é uma consequência do efeito de substituição realizado por animais 
que recebem suplementação. Todavia, este efeito foi aditivo, pois não afetou o consumo 
total de MS. Osuna et al. (1996) suplementaram os bovinos com feno de Digitaria 
xumfolosis, com blocos multinutricionais elaborados com 25, 32,5 e 40% de melaço e 
observaram, no entanto, que o consumo de feno não foi afetado (2,8; 2,9 e 3,1% do PV), 
entretanto, o consumo de blocos diminuiu com o aumento dos níveis de melaço nos blocos 
(1,0; 0,9 e 0,86% do PV) sem que o consumo total de MS fosse afetado. Há uma 
variabilidade no consumo de blocos verificado em muitos trabalhos (LOBATO e 
PEARCE, 1980a e 1980b, PRESTON e LENG, 1989, BIRBE et al., 1998b, BIRBE et al., 
2000). 
 
 
 
 
 
 
 
5- Referências 
 
17 
 
ABRAHÃO, J. J. S. Valor nutritivo das plantas forrageiras. In: CURSO DE 
ATUALIZAÇÃO EM PASTAGEM, 1991, Cascável. Anais... Cascavel: Organização das 
Cooperativas do Estado do Paraná, 2005. p. 209-225. 
 
ALBUQUERQUE, F. H.; ROGÉRIO, M. C. P.; BORGES, I.; SALIBA, E. de O. S.; 
SILVA, A. G. M.; MACEDO JUNIOR, G. de L.; FERREIRA, M. I. C.; RODRIGUEZ, 
N. M.; NEIVA, J. N.; CARMO, M. P. do. Consumo de nutrientes em função da inclusão 
do
subproduto do maracujá. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA 
DE ZOOTECNIA, 42., 2005, Goiânia. Anais... Goiânia: SBZ, 2005. 
 
ALLEN, W.R.; STEVENSON, K.R.; BUCHANAIN-SMITH, J. Influence of aditive in 
shorter presevation of wet brewers grain stored in uncovered piles. Can. J. Anim. Sci., 
v.55, p.609-618, 1975. 
 
ALVES, G. R.; FONTES, C. A. A.; RIBEIRO, E. G.; AGUIAR, R. S.; SIQUEIRA, J. G. 
Consumo alimentar e ganho de peso de novilhos alimentados com subproduto in natura 
de maracujá ou silagem de sorgo, suplementados, ou não, com concentrado. In: 
REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 40., 2003, 
Santa Maria, RS. Anais... Santa Maria, RS: SBZ, 2003. 
 
ARAQUE, C. A.; CORTES, R. Evaluación del efecto de diferen-tes niveles de urea en 
bloques multinutricionales sobre el consumo de los bloque y ganancia de peso em mautes. 
Revista Faculdad de Agronomia (LUZ), Maracaibo, v. 15, n. 2, p. 180-187, 1998. 
 
ARAQUE, C. A.; ESCALONA, M. Una nota sobre el uso de los bloques 
multinutricionales en ganado de ceba. Zootecnia Tropical, v. 13, n. 1, p. 87-94, 1995. 
 
ARIKI, J.; TOLEDO, P. R.; RUGGIERO, C.; OLIVEIRA, J. C. Aproveitamento de 
cascas desidratadas e sementes de maracujá amarelo (Passiflora edulis J. Flavicarpa 
Deg.) na alimentação de frangos de corte. Científica, [São Paulo], v. 3, n. 3, p. 340-343, 
1977. 
 
BERETTA, V.; HEINZEN, M.; SIMEONE, A. et al. Efeito da suplementação com blocos 
protéicos na evolução do estado nutricional e comportamento reprodutivo de vacas 
Hereford pastejando campo nativo diferido. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE 
BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 36., 1999, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: SBZ, 
1999. 
 
BERGNER, H.; KIJORA, C.; CERESNAKOVA, Z.; SZAKACS, J. In vitro studies on 
glycerol transformation by rumen microorganisms. Arch Tierernahr, Berlin, v. 48, n. 3, 
p. 245-256, 1995. 
 
BIRBE, B. F.; CHACÓN, E.; TAYLHARDAT, L. A. et al. Aceptabilidad em bovinos de 
bloques multinutricionales conteniendo harina de Gliricidia sepium y roca fosforica. In: 
MEMORIAS DEL TALLER INTERNACIONAL SILVOPASTORIL, 3., 1998, 
Matanzas. Anais... Cuba: 1998a. p. 166-170. 
 
BIRBE, B.; GÚZMAN, Y.; HERRERA, P. et al. Aceptabilidad de bloques 
multinutricionales com fruto de y hoja de Cañafistolo (Caasia moschata) en bovinos. In: 
REUNIÓN LATINOAMERICANA DE PRODUCCIÓN ANIMAL; CONGRESSO 
18 
 
URUGUAYO DE PRODUCCIÓN ANIMAL, 16., Montevideo, 2000. Anais... 
Montevideo: ALPA, 2000. 
 
BIRBE, B.F.; CHACÓN, E.; TAYLHARDAT, L.A. et al. Evaluacion fisica de bloques 
multinutricionales conteniendo Harina de Gliricidia sepium y roca fosforica: energia de 
compactacion y humedad en la elaboración de mezcla. In: MEMORIAS DEL TALLER 
INTERNACIONAL SILVOPASTORIL, 3., 1998, Matanzas. Anais... Cuba: [s.n.], 
1998b. p.161-165. 
 
CABRAL FILHO, S. L. S. Avaliação do resíduo de cervejaria em dietas de ruminantes 
através de técnicas nucleares e correlatas. Piracicaba 1999. 68p. Dissertação (Mestrado) 
USP. 
 
CARVALHO, F.C. Disponibilidade de resíduos agroindustriais e do beneficiamento de 
produtos agrícolas. Informações Econômicas, v.22, n.12, 1992. 
 
CARVALHO, M. P. Citros. In: SIMPÓSIO SOBRE NUTRIÇÃO DE BOVINOS, 6., 
1995, Piracicaba. Utilização de resíduos culturais e de beneficiamento na alimentação de 
bovinos: Anais... Piracicaba: FEALQ, 1995. p 171-214. 
 
CLARK, J. H.; MURPHY, M. R.; CROOKER, B. A. Suplying the protein needs of dairy 
cattle from by products feeds. Journal of Dairy Science, v. 70, n. 5, p.1092-1109, 1987. 
 
CORREIA, M. X. C. Utilização de resíduo agroindustrial de abacaxi desidratado em 
dietas para caprinos em crescimento: digestibilidade e desempenho. Revista Brasileira 
de Zootecnia, Viçosa, MG, v. 35, n. 4, p. 1822-1828, 2006. Suplemento. 
 
DEL CURTO, T.; COCHRAN, R. C.; CORAH, L. R.; BEHARKA, A. A.; ZANZANT, 
E. S.; JOHNSON, D. E. Supplementation of dormant Tallgrass-Prarie forage: II. 
Performance and forage utilization characteristics in grazing beef cattle receiving 
supplements of different protein concentrations. Journal of Animal Science, 
Champaign, v. 68, n. 2, p. 532-542, 1990. 
 
DETMANN, E.; PAULINO, M.F.; LEÃO, M.I. et al. Níveis de proteína em suplementos 
múltiplos para terminação de bovinos mestiços em pastejo: ganho de peso. In: REUNIÃO 
ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 38., 2001, Piracicaba. 
Anais... Piracicaba: SBZ, 2001. p.1198-1199. 
 
DIXON, R. M.; STOCKDALE, C. R. Associative effects between forages and grains: 
consequences for feed utilization. Australian Journal of Agricultural Research, 
Victoria, v. 50, n. 3, p. 757-773, 1999. 
 
EASTRINDGE, M. L. Alternative feeds. In: OHIO DAIRY NUTRITION 
CONFERENCE, Wooster, 1991. Anais... Wooster: M.L. Eastridge and Others, 1991. 
p.49-63. 
 
FATURI, C.; EZEQUIEL, J. M. B.; FONTES, N. A.; STIAQUE, M. G.; SILVA, O. G. 
C. Fibra solúvel e amido como fontes de carboidratos para terminação de novilhos em 
confinamento. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 35, n. 5, p. 2110-2117, 2006. 
 
19 
 
FERBES, A.; GADEA, J.; ROMERO, M. et al. Efecto de la dureza de los bloques 
multinutricionales sobre el consumo voluntário en bovinos mestiços. Archivos 
Latinoamericanos de Produccion Animal, v.5, p.214-216, 1997. 
 
FERRARI, R. A.; COLUSSI, F.; AYUB, R. A. Caracterização de subprodutos da 
industrialização do maracujá: aproveitamento das sementes. Revista Brasileira de 
Fruticultura, Jaboticabal, v. 26, n. 1, p. 101-102, 2004. 
 
FERREIRA, A. C. H.; NEIVA, J. N. M.; RODRIGUEZ, N. M.; LÔBO, R. N. B.; 
NUNES, F. C. S.; CARVALHO, R. F. Valor nutritivo de silagens de capim elefante com 
níveis crescentes de subprodutos da indústria do suco do abacaxi. REUNIÃO ANUAL 
DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 41., 2004, Campo Grande, MS. 
Anais... Campo Grande, MS: Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2004. 
 
FIGUEIREDO, H. F.; FATURI, C.; RODRIGUES, L. F. de S.; MANGAS, T. P. et al. 
Terminação de bovinos de corte em pasto com suplementação de resíduo úmido de 
cervejaria, associado ao uso de modificador orgânico e ivermectina. Rev. Cienc. Agrar., 
v. 55, n. 1, p. 26-32, 2012. 
 
FREITAS, S. G.; PATIÑO, H. O.; MÜHLBACH, P. R. F.; GONZÁLES, F. H. D. Efeito 
da suplementação de bezerros com blocos multinutricionais sobre a digestibilidade, o 
consumo e os parâmetros ruminais. Revista da Sociedade Brasileira de Zootecnia, 
Viçosa, v. 32, n. 6, p. 1508-1515, 2003. 
 
FREITAS, S. P. G.; OSPINA, H. P.; TREIN, C. R. et al. Efeito de quatro níveis de melaço 
e de bentonita sódica sobre algumas características físico-químicas de blocos 
multinutricionais. In: REUNIÃO ANUAL SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
ZOOTECNIA, 36., 1999, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: SBZ, 1999. 
 
GARMENDIA, J. C. A. Uso de bloques multinutricionales en la ganaderia a pastoreo de 
forrajes de pobre calidad. Revista Faculdad de Agronomia (LUZ), Maracaibo, v. 11, n. 
2, p. 224-237, 1994. 
 
GERON, L. J. V.; MEXIA, A. A.; GARCIA, J.; SILVA, M. M.; ZEOULA, L. M. 2012. 
Suplementação concentrada para cordeiros terminados a pasto sobre o custo de produção 
no período de seca. Semin. Ciênc Agrár, 33: 797-808. 
 
GERON, L. J. V.; ZEOULA, L. M.; ERKEL, J. A. Coeficiente de digestibilidade e 
características ruminais de bovinos alimentados com rações contendo resíduo de 
cervejaria fermentado. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 37, n. 9, p. 1685-1695, 2008. 
 
GOES, R. H. T. B.; ALVES, D. D.; MANCIO, A. B.; ZERVOUDAKIS, J. T. Efeito 
associativo na suplementação de bovinos a pasto. Revisão. Arq. ciên. vet. zool. UNIPAR, 
p. 163-169, 2004. 
 
GOMES, R. da C.; NUNEZ, A. J. C.; MARINO, C. T.; MEDEIROS, S. R. Estratégias 
alimentares para gado de corte: suplementação a pasto, semiconfinamento e 
confinamento. Campo Grande: Embrapa, 2015, p. 119-139. 
 
20 
 
GONÇALVES, J. S.; FEITOSA, J. V.; NEIVA, J. N. M.; OLIVEIRA, B. C. M. de; 
AQUINO, D. C. de; ALVES, A. A. Degradabilidade ruminal dos subprodutos
agroindustriais do caju (Anacardium occidentale L.), graviola (Anona muricata L.), 
manga (Mangifera indica L.) e urucum (Bixa orellana L.) em ovinos. In: REUNIÃO 
ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 41., 2004, Campo Grande, 
MS. Anais... Campo Grande, MS: Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2004. 
 
GOTTSCHALL, C. S.; CANELLAS, L. C.; FERREIRA, E. T.; MARQUES, P. R. 
Avaliação de três diferentes categorias de bovinos de corte terminados em regime de 
confinamento. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, v. 8, n. 2, p. 61-70, 
2007. 
 
HERD, D. B. Mineral supplementation of beef cows in Texas. Texas agricultural 
extension service B-6056. Texas: The Texas A&M University System, 1997. 12 p. 
 
HINESTROZA, A. D.; BECERRA, M. J. Observaciones sobre la elaboracion y consumo 
de bloques urea-melaza. Livestock Research Rural Development, Maracaibo, v. 2, n. 
1, p. 8-14, 1990. 
 
HOFFMAN, P. C.; ARMENTANO, L.E. Comparison of brewers wet and dried grains an 
soybean meal as suplement for dairy cattle. Nutrition Reports International, v.38, n.3, 
p.655-663, 1988. 
 
HODGSON, J.; BROOKES, I. M. Nutrition of grazing animals. In: WHITE, J.; 
HODGSN, J (Eds). Parture and Crop Science. Oxford University Press, Auckland, n.7. p. 
117, 1999. 
 
JOHNSON, C. O.; HUBER, J.T. Storage and utilization of wet brewers grains in diets for 
lactating dairy cows. Journal of Dairy Science, v.70, n.1, p.98-107, 1987. 
 
KORNDORFER, C. M.; BUENO, I. C. S.; CROSSARA, E. Armazenamento e 
composição química do resíduo da indústria de suco de maracujá. In: REUNIÃO ANUAL 
DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 35., 1998, Botucatu. Anais... 
Botucatu: Sociedade Brasileira de Zootecnia, 1998. 
 
KUNKLE, W. E. et al. Designing supplementation programs for beef cattle fed forage-
basead diets. Proceedings of the American Society of Animal Science, 2000. Disponível 
em:<www.asas.org/jas/symposia/proceedings/0912.pdf>. Acesso em: 20 junho de 2017. 
 
LALLO, F. H.; PRADO, I. N.; NASCIMENTO, W.G.; ZEOULA, L. M.; CALDAS 
NETO, S. F.; MARQUES, J. de A. Níveis de substituição da silagem de milho pela 
silagem de resíduos industriais de abacaxi sobre a degradabilidade ruminal em bovinos 
de corte. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, MG, v. 32, n. 3., p. 719-726, 2003. 
 
LIMA, M. L. Resíduo de cervejaria úmido: formas de conservação e efeitos sobre 
parâmetros ruminais. Piracicaba, 1993. 98p. Dissertação (Mestrado) USP. 
 
LOBATO, J. F. P.; PEARCE, G. R. Effects of some management procedures on the 
responses of sheep to molasses-urea blocks. Australian Journal of Experimental 
Agricultural Husband, Collingwood, v. 20, p. 422-426, 1980b. 
21 
 
 
LOBATO, J.F.P.; PEARCE, G. R. Responses to molasses-urea blocks of grazing sheep 
and sheep in yards. Journal Experimental Agricultural Husband, v. 20, p. 417-421, 
1980a. 
 
LOURENÇO JÚNIOR, J. B.; DANTAS, J.A.S.; SILVA, A.V.; MONTEIRO, E.M.M. 
Potencial nutritivo da silagem de sorgo. In: WORKSHOP SOBRE PRODUÇÃO DE 
SILAGEM NA AMAZÔNIA, 1., 2004, Belém. Anais... Belém: Universidade Federal 
Rural da Amazônia, 2004. v. 1,p. 83-100, 2004. 
 
LOUSADA JÚNIOR, J. E.; COSTA, J. M. C.; NEIVA, J. N. M.; RODRIGUEZ, N. M. 
Caracterização físico-química de subprodutos obtidos do processamento de frutas 
tropicais visando seu aproveitamento na alimentação animal. Revista Ciência 
Agronômica, Fortaleza, v. 37, n.1, p. 70-76, 2006. 
 
LOUSADA JÚNIOR, J. E.; NEIVA, J. N.; RODRIGUEZ, N. M.; PIMENTEL, J. C. M.; 
LÔBO, R. N. B. Consumo e digestibilidade aparente de subprodutos do processamento 
de frutas em ovinos. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, MG, v.34, n. 2, p. 659-
669, 2005. 
 
MANOEL, A. O., BANYS, V. L., PEREIRA, R. C.; LOUSADA JÚNIOR, J. E.; 
CASTRO, A. L. A. Degradabilidade da matéria seca dos subprodutos de polpa de frutas 
e soja extrusada. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
ZOOTECNIA, 40., 2003, Santa Maria, RS. Anais... Santa Maria, RS: SBZ, 2003. 
 
MARTINS, A. S. et al. Digestibilidade aparente de dietas contendo milho ou casca de 
mandioca como fonte energética e farelo de algodão ou levedura como fonte protéica em 
novilhas. Revista da Sociedade Brasileira de Zootecnia, v. 29, p. 269-277, 2000. 
 
MC DOWELL, L. R. Minerais para ruminantes sob pastejo em Regiões Tropicais, 
enfatizando o Brasil. Florida: University of Florida, 1999. 92 p. 
 
MEDINA, L. C. de M.; PEREIRA, L. C.; MATEUS, R. G. et al. Avaliação de novilhas 
sob pastio suplementadas com bloco multifuncional. In: CONGRESSO BRASILEIRO 
DE ZOOTECNIA, 25., 2015, Fortaleza, CE. Anais... Fortaleza: ZOOTEC, 2015. 
 
MINSON, D. J. Forage in ruminant nutrition. New York: Academic Press, 1990. 483 p. 
N. M.; BORGES, I.; GIRÃO, A. J.; AQUINO, D. C. Degradabilidade in situ da matéria 
seca de subprodutos do abacaxi, castanha de caju, coco e maracujá. In: REUNIÃO 
ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 42., 2005, Goiânia. 
Anais... Goiânia: SBZ, 2005. 
 
NRC – NATIONAL RESEARCH COUNCIL. Nutrient requeriments of beef cattle. 2001. 
p. 242. 
 
OLIVEIRA, L. O. F. de; SALIBA, E. de O. S.; RODRIGUEZ, N. M.; GONÇALVEZ, L. 
C.; BORGES, A. L. da C.; AMARAL, T. B. Efeito da suplementação com misturas 
múltiplas contendo amiréia ou uréia sobre o consumo e o desempenho de novilhos Nelore 
em pastagens de Brachiaria brizantha cv. Marandu. In: REUNIÃO DA SOCIEDADE 
BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 39., 2002, Recife. Anais... Recife: SBZ, 2002. 
22 
 
 
OLIVEIRA, R. L.; CÂNDIDO, E. P.; LEÃO, A. G. A nutrição de ruminantes no Brasil. 
In: TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA ANIMAL I - COLETÂNEA DA I JORNADA 
CIENTÍFICA DA PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS DA 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, 2012, 169p. 
 
PAGGI, R. A.; FAY, J. P.; FERNANDEZ, H. M. Effect of short-chain acids and glycerol 
on the proteolytic activity of rumen fluid. Animal Feed Science and Technology, 
Madrid, v. 78, n. 3, p. 341-347, 1999. 
 
PAULINO, M. F. Misturas múltiplas na nutrição de bovinos de corte a pasto. In: 
SIMPÓSIO GOIANO SOBRE PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE, 1999, Goiânia. 
Anais... Goiânia: UFG, 1999. p. 95-104. 
 
PAULINO, M. F.; De FIGUEIREDO, D. M.; De MORAES, E. H. B. K.; PORTO, M. O. 
SALES, M. F, L., ACEDO, T. S.; VILLELA, S. D. J.; VALADARES FILHO, S. de. 
Suplementação de Bovinos em pastagens: uma visão sistêmica. In: SIMPÓSIO DE 
PRODUÇÂO DE GADO DE CORTE, 4, 2004, Viçosa. Anais... Viçosa: SIMCORTE, 
2004. p. 93-144. 
 
PAULINO, M. F.; SILVA, H. M.; RUAS, J. R. M.; AMARAL, R.; AZEVEDO, N. A.; 
REHFELD, O. A. M. Efeitos de diferentes níveis de uréia sobre o desenvolvimento de 
novilhas zebus. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo 
Horizonte, v. 35, n. 2, p. 231-45, 1983. 
 
PEDROSO, A. M.; CARVALHO, M. P. Polpa cítrica e farelo de glúten de milho. In: 
PEDROSO, A. M.; Treinamento on line: Subprodutos para ruminantes: estratégias para 
reduzir o custo de alimentação. Piracicaba: AgriPoint; 2006. v.2, p. 1-35. 
 
PEREIRA, L. G. R.; AZEVEDO, J. A. G.; PINA, D. S.; BRANDÃO, L. G. N.; ARAUJO, 
G. G. L.; VOLTOLINI, T. V. Aproveitamento dos coprodutos da agroindústria 
processadora de suco e polpa de frutas na alimentação de ruminantes. Petrolina: Embrapa 
Semi-Árido, 2009. 30 p. (Embrapa Semi-Árido. Documentos, 220) 
 
PEREIRA, L.C. Avaliação de mistura mineral solidificada fornecida para ovelhas a 
campo. Campo Grande, MS: UNIDERP, 2013. 59p. Dissertação (Mestrado em Produção 
e Gestão Agroindustrial) - Universidade Anhanguera – Uniderp. 
 
PHIPPS, R. H.; SUTTON, J. D.; JONES, B. A. Forage mixtures for dairy cows: the effect 
on dry-matter intake and milk production of incorporating either fermented or urea-
treated whole-crop wheat, brewer’s grain, fodder beet or maize silage into diets based on 
grass silage. Animal Science, v.61, p.491-496, 1995. 
 
PIMENTEL, P. G.; MORAES, S. A.; SILVA, A. G. M.; BENEVIDES, Y. I.; NEIVA, J. 
polpa da maçã como suplementação energética
para bovinos ingerindo azevém anual 
(Lolium multiflorum Lam.). In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA 
DE ZOOTECNIA, 43., 2006, João Pessoa. Anais... João Pessoa: SBZ, 2006. 
 
POMPEU, R. C. F. F.; NEIVA, J. N. M.; CÂNDIDO, M. J. D.; FILHO, G. S. O.; 
AQUINO, D. C.; LÔBO, R. N. B. Valor nutritivo de silagens de capim-elefante 
23 
 
(Pennisetum purpureum Schum.) com adição de subprodutos do processamento de frutas 
tropicais. Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v. 37, n. 1, p. 77-83, 2006. 
 
PRADO, I. N.; LALLO, F. H.; ZEOULA, L. M.; CALDAS NETO, S. F.; 
NASCIMENTO, W. G.; MARQUES, J. DE A. Níveis de substituição da silagem de 
milho pela silagem de resíduo industrial de abacaxi sobre o desempenho de bovinos 
confinados. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, MG, v. 32, n. 3, p. 737-744, 2003. 
 
PRESTON, R.L.; VANCE, R.D.; CAHILL, V.R. Energy evaluation of brewers grains for 
growing and finishing cattle. Journal of Animal Science, v.37, n.1, p.174-178, 1973. 
 
PRESTON, T.R.; LENG, R.R. Produccion pecuária tropical: ajustando los sistemas de 
produccion pecuaria a lós recursos disponibles aspectos basicos y aplicados Del nuevo 
enfoque sobre la nutricion de rumiantes en El tropico. Colombia: [s.n.], 1989. 312p. 
 
PY, C.; LACOEUILHE, J. J.; TEISSON, C. L.ananas: as culture, sés produits. Paris: G. 
P. Maisonneuve er Larose, 1984. 562 p. 
 
REIS, J. dos.; PAIVA, P. C. de A.; TIESENHAUSEN, I. M. E. V. V.; REZENDE, C. A. 
de. Composição química, consumo voluntário e digestibilidade de silagens de resíduos 
do fruto de maracujá (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa) e de capim elefante 
(Pennisetum purpureum Schum) cv. Cameroon e suas combinações. Ciência e 
Agroecologia, Lavras, v. 24, n. 1, p. 213-224, 2000. 
 
RIBEIRO FILHO, H. M. N.; OLIVEIRA JÚNIOR, L. C. S. de ; GIACOMET, C. D.; 
KAUFER, L.; PETRY, T.; RAFAEL, L.; BENEDET, J. P.; THALER NETO, A. Uso da 
ROCKS, R. L.; WHEELER, J. L.; HEDGES, D. A. Labeled water of crystallization in 
gypsum to measure the intake by sheep of loose and compresed mineral supplements. 
Australian Journal of Experimental Agricultural Animal Husbandry, Collingwood, 
v. 22, n. 114, p. 35-42, 1982. 
 
RODRIGUES FILHO, J.A.; CAMARÃO, A.P.; AZEVEDO, G.P.C. Utilização da torta 
de amêndoa de dendê na alimentação de ruminantes. Belém: Embrapa Amazônia 
Oriental, 2001 24p. (Embrapa Amazônia Oriental. Documentos, 111). 
 
RODRIGUES, R. C.; PEIXOTO, R. R. Avaliação de alimentos: composição de 
alimentos, digestibilidade e balanço de nitrogênio de subproduto da indústria de abacaxi 
ensilado. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 
27., 1990. Campinas. Anais... Campinas: Sociedade Brasileira de Zootecnia, 1990, p. 95. 
 
ROGÉRIO, M. C. P.; BORGES, I.; NEIVA, J. N. M.; PIMENTEL, J. C. M.; ALVES, A. 
A.; BARROS, N. N. de; LEITE, E. R.; MARTINS, G. A. Consumo e digestibilidade 
aparente da matéria seca e matéria orgânica de dietas contendo diferentes níveis de 
subprodutos do processamento de abacaxi (Ananás comosus L.) em ovinos. REUNIÃO 
ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 40., 2003, Santa Maria, 
MS. Anais... Santa Maria, MS: SBZ, 2003. 
 
SÁ, C. R. L.; NEIVA, J. N. M.; GONÇALVES, J. de S.; MESQUITA, T. A.; MORAES, 
S. A. de; SANTORIS, E. S. U.; LÔBO, R. N. B. Valor nutritivo de silagem de capim 
elefante (Pennisetum purpureum Schum.) com níveis crescentes do subproduto da manga 
24 
 
(Mangifera indica L.). In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
ZOOTECNIA, 41., 2004, Campo Grande, MS. Anais... Campo Grande, MS: Sociedade 
Brasileira de Zootecnia, 2004. 
 
SANSOUCY, R.; ARTS, G.; LENG, R. A. (Ed.). Sugar cane as feed. Santo Domingo, 
Dominicana Republic: FAO, 1988. p. 263-279. Health. n. 72. 
 
SCHNEIDER, V. E.; PERESIN, D.; TRENTIN, A. C.; BORTOLIN, T. A.; 
SAMBUICHI, R. H. R. Diagnóstico dos resíduos orgânicos do setor agrossilvopastoril e 
agroindústrias associadas. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Brasília. 
134 pp. 2012. 
 
SCHRÖDER, A.; SÜDEKUM, K. H. Glycerol as a by-product of biodiesel production in 
diets of ruminants. Kiel: University of Kiel, 2007. Disponível em: <http:// 
www.regional.org.au/au/gcirc/1/241.htm>. Acessado em: 21 julho de 2017. 
 
SILVA FILHO, J.C.; ARMELIN, M.J.A.; SILVA, A.G. Determinação da composição 
mineral de subprodutos agroindustriais utilizados na alimentação animal pela técnica de 
ativação neutrônica. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.34, n.2, p.235-241, 
1999. 
 
SILVA, G. M.; SILVA, F. F.; SILVA, R. R.; TEIXEIRA, F.A.; et. al. Crude glycerin in 
diets for Nelore heifers on pasture in dry season. Semina. Ciências Agrárias, Londrina, 
v. 36, n. 1, p. 467-484, 2015. 
 
SILVA, R. R.; PRADO, I. N; CARVALHO, G. G. P.; SILVA, F. F.; ALMEIDA, V. V. 
S.; SANTANA JÚNIOR, H. A.; PAIXÃO, M. L.; ABREU FILHO, G. Níveis de 
suplementação na terminação de novilhos nelore em pastagens: aspectos econômicos. 
Revista Brasileira Zootecnia, Viçosa, v. 39, n. 9, p. 2091-2097, 2010. 
 
SILVA, R. R.; PRADO, I. N; CARVALHO, G. G. P.; SILVA, F. F.; ALMEIDA, V. V. 
S.; SANTANA JÚNIOR, H. A.; PAIXÃO, M. L.; ABREU FILHO, G. Níveis de 
suplementação na terminação de novilhos nelore em pastagens: aspectos econômicos. 
Revista Brasileira Zootecnia, Viçosa, v. 39, n. 9, p. 2091-2097, 2010. 
 
SIQUEIRA, G. B. de.; ALCADE, C. R.; BERTIPAGLIA, L. M. A.; ANDRADE, P. de. 
Utilização do resíduo de maracujá e silagens de híbridos de milho na terminação de 
bovinos de cortes em confinamento. Acta Scientiarum. Animal Sciences, Maringá, v. 
21, n. 3, p. 749-753, 1999. 
 
SOUSA, B. A. A.; CORREIA, R. T. P. Biotechnological reuse of fruit residues as a 
rational strategy for agro-industrial resources. J Tech Manage Innov, 5: 104-112. 2010. 
 
STARLING, J. M. C.; RODRIGUEZ, N. M.; MOURÃO, G. B. Avaliação da semente de 
maracujá (Passiflora edulis) em ensaio de digestibilidade da matéria seca, fibra em 
detergente ácido, hemicelulose e celulose. Arq. Bra. de Med. Vet. e Zoot., Belo 
Horizonte, v. 49, n. 1, p. 63-74, 1997. 
 
STERN, M. D.; ZIEMER, C. J. Consider value, cost when selecting nonforage fiber. 
Feedstuffs, v.62, n.2, p.14-21, 1993. 
25 
 
 
STERN, M.D.; ZIEMER, C.J. Consider value, cost when selecting nonforage fiber. 
Feedstuffs, v.62, n.2, p.14-21, 1993. 
 
VASCONCELOS, V. R. de. Utilização de subprodutos do processamento de frutas na 
alimentação de caprinos e ovinos. In: SEMINÁRIO NORDESTINO DE PECUÁRIA, 6.; 
SEMANA DA CAPRINO-OVINOCULTURA BRASILEIRA, 3.; FEIRA DE 
PRODUTOS E DE SERVIÇOS AGROPECUÁRIOS, 6., 2002, Fortaleza. Palestras 
técnicas. Fortaleza: Federação da Agricultura do Estado do Ceará, 2002. p. 83-99. 
 
VIEIRA, C. V.; VASQUES, H. M.; SILVA, J. F. C. da. Composição químico 
bromatológica e degradabilidade in situ da matéria seca, proteína-bruta e fibra em 
detergente neutro da casca do fruto de três variedades de maracujá (Passiflora spp). 
Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, MG, v. 28, n. 5, p.1148-1158, 1999. 
 
VIEIRA, C. V.; VASQUEZ, H. M.; SILVA, J. F. C.. FERNANDES, A. M. 
Degradabilidade in situ da matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro e taxa 
de passagem de três variedades de maracujá (Passiflora ssp). In: REUNIÃO ANUAL DA 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 34., 1997, Juiz de Fora. Anais... Juiz de 
Fora: SBZ, 1997. p. 202-204. 
 
VIEIRA, C. V.; VASQUEZ, H. M.; SILVA, J. F. C.; DORIGO, D. M.; FERNANDES, 
A. M. Composição químico-brobatológica da matéria seca de resíduos (casca) de três 
espécies de maracujá (Passiflora spp). REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE 
BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 33., 1996, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Sociedade 
Brasileira de Zootecnia, 1996. 
 
WANAPAT, M.; ETLUM, A.; PIMPA, O. Strategic supplementation with high quality 
feed block on roughage intake, milk yield and composition, and economic return in 
lactating dairy cows. Asian Australian Journal of Animal Science, Sweon, v. 12, n. 6, 
p. 901-903,
1999. 
 
WEST, J. W.; ELY, L. O.; MARTIN, S. A. Wet brewers grains for lactating dairy cows 
during hot, humid weather. Journal of Dairy Science, v. 77, n. 1, p. 196-204, 1994. 
 
WU, Y. M.; LIU, J. X. The kinetics of fiber digestion, nutrient digestibility and nitrogen 
utilization of low quality roughages as influence by supplementation with urea-mineral 
lick blocks. In: FAO ELECTRONIC CONFERENCE ON TROPICAL FEEDS AND 
FEEDING SYSTEMS, 1., 1995, Rome. Anais... Rome: Food and Agriculture 
Organization on United Nation, 1995. (FAO Animal Production and Helth Paper). 
 
 
View publication stats
https://www.researchgate.net/publication/335055067

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando