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DECRETOLEI N 938-1969

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Decreto Lei nº. 938/1969 - Lei nº. 6.316/1975 – Resolução COFITTO nº. 424/2013
ÉTICA NA FISIOTERAPIA
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DECRETO – LEI N. 938/1969 – LEI N. 6.316/1975 – RESOLUÇÃO 
COFITTO N. 424/2013
DECRETO–LEI N. 938/1969
Art. 9º É assegurado, a qualquer entidade pública ou privada que mantenha cursos de fisioterapia 
ou de terapia ocupacional, o direito de requerer seu reconhecimento, dentro do prazo de 120 (cen-
to e vinte) dias, a partir da data da publicação do presente Decreto-lei.
Conforme o Art. 9º do Decreto-Lei n. 938/1969, anteriormente, quando surgiram as esco-
las de fisioterapia e terapia ocupacional, essas, precisavam dar entrada em toda a documen-
tação para poder ter o reconhecimento do curso daquela instituição.
Art. 10. Todos aqueles que, até a data da publicação no presente Decreto lei exerçam sem habi-
litação profissional, em serviço público atividade de que cogita o Art. 1º serão mantidos nos níveis 
funcionais que ocupam e poderão ter as denominações de auxiliar de fisioterapia e auxiliar de 
terapia ocupacional, se obtiverem certificado em exame de suficiência.
§ 1º O disposto no artigo é extensivo, no que couber, aos que, em idênticas condições e sob qual-
quer vínculo empregatício, exerçam suas atividades em hospitais e clínicas particulares.
§ 2º Diretoria do Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultura promoverá realização, junto 
às instituições universitárias competentes, dos exames de suficiência a que se refere este artigo.
Os auxiliares em fisioterapia e terapia ocupacional não surgiram do de repente, eles eram 
profissionais que já trabalhavam naquelas instituições e eles fizeram uma prova, como se 
fosse um concurso interno, e foram submetidos a algumas avaliações para que eles pudes-
sem trabalhar na função de técnico em fisioterapia e técnico em terapia ocupacional.
O Art. 10, § 1º, do Decreto-Lei n. 938/1969, estabelece que os auxiliares de fisioterapia 
e terapia ocupacional que trabalhem nos hospitais e clínicas, também irão passar por esses 
exames para poder trabalhar nesse cargo. Enquanto isso, no que diz respeito ao Art. 10, § 
2º, as provas aplicadas naquela época e naquele contexto foram elaboradas pelo próprio 
Ministério da Educação (MEC).
Art. 11. Ao órgão competente do Ministério da Saúde caberá fiscalizar em todo o território nacio-
nal, diretamente ou através das repartições sanitárias congêneres dos Estados, Distrito Federal e 
Territórios, o exercício das profissões de que trata o presente Decreto-lei.
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Decreto Lei nº. 938/1969 - Lei nº. 6.316/1975 – Resolução COFITTO nº. 424/2013
ÉTICA NA FISIOTERAPIA
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Lembre-se que a criação do Decreto-Lei n. 938 foi em 1969, no entanto, os nossos con-
selhos federal e regionais surgiram apenas em 1975. Assim, na época da publicação do 
decreto-lei, era o próprio Ministério da Saúde junto com as repartições congêneres que 
também trabalhavam na área da saúde, eram responsáveis por fiscalizar esses trabalhado-
res, tanto os técnicos, quanto nos próprios fisioterapeutas.
Art. 12. O Grupo da Confederação Nacional da Profissões Liberais, constante do Quadro de Ati-
vidades e Profissões, anexo à Consolidação das Leis do Trabalho, aprovado pelo Decreto-lei n. 5 
452, de 1 de maio de 1943, é acrescido das categorias profissionais de fisioterapeuta, terapeuta 
ocupacional, auxiliar de fisioterapia e auxiliar de terapia ocupacional.
O Art. 12 do Decreto-Lei n. 938/1969, menciona que as de fisioterapeuta, terapeuta ocu-
pacional, auxiliar de fisioterapia e auxiliar de terapia ocupacional foram acrescidas ao Quadro 
de Atividades e Profissões, existente desde o Decreto-lei n. 5 452/1943. 
LEI N. 6.316, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1975
Retomando a pirâmide hierárquica, no topo está a Constituição Federal, depois, as leis 
e, por fim, as resoluções. Diante disso, vale salientar que a Lei n. 6.316/1975 discorre sobre 
a criação dos conselhos. É comum pensar que o conselho deve fazer algo pelo profissional, 
todavia, na realidade, os conselhos servem para fiscalizar se o que está sendo fazendo é o 
correto e é o que foi proposto para que se faça.
Art. 1º São criados o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocu-
pacional, com a incumbência de fiscalizar o exercício das profissões de Fisioterapeuta e Terapeuta 
Ocupacional definidas no Decreto-lei n. 938, de 13 de outubro de 1969.
Portanto, foi criado o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) 
e os os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITOS). Nesse 
contexto, a incumbência dos conselheiros é fiscalizar o exercício das profissões de fisiotera-
pia e terapia ocupacional. Sendo assim, o Decreto-Lei n. 938/1969 definiu as profissões e a 
Lei n. 6.316/1975 criou os conselhos para fiscalizar essas profissões.
• Conselhos Federal e Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional;
• EXERCICIOS DE FIXACAO Profissional;
• Anuidades;
• Infrações e Penalidades;
• Disposições Gerais.
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Decreto Lei nº. 938/1969 - Lei nº. 6.316/1975 – Resolução COFITTO nº. 424/2013
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O COFFITO e os CREFITOS irão fiscalizar sobre o exercício profissional, se está sendo 
feito o que realmente precisa ser feito. Além disso, irão verificar se as anuidades estão sendo 
pagas direitinho, tratar sobre as infrações e as penalidades quando o profissional passa a 
descumprir o que rege as previsões dos conselhos e sobre disposições gerais.
• Em 1995 o Conselho Federal desvinculou-se do Ministério do Trabalho, por meio da 
Lei n. 9.098, tornando-se então, órgão de última instância recursal. (Aut. Federal);
• Exercer função normativa e o controle ético, científico e social do exercício da Fisiote-
rapia e da Terapia Ocupacional em todo território nacional;
• Fiscalização do exercício profissional em todo o território nacional, estimulando e 
zelando pelo prestígio e bom nome daqueles que a exercem;
• Funciona como Tribunal Superior de Ética nas demandas que envolvam profissionais 
Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais.
É fundamental destacar que, a partir da Lei n. 9.098/1995, o COFFITO se tornou uma 
autarquia federal. E ainda, esteja atento, pois o COFFITO funciona como um tribunal supe-
rior de ética nas demandas que envolvem os profissionais, fisioterapeutas e terapeutas 
ocupacionais.
Capítulo I – 1º ao 4º Artigos
Dos Conselhos Federal e Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. (Trata da 
composição e eleição dos membros dos COFFITO e CREFITTO);
ATENÇÃO
É essencial compreender as atribuições que são do COFFITO e as que são dos CREFI-
TOS, pois, os examinadores costumam misturar isso nas questões de prova, para confun-
dir o candidato. 
Art. 5º Compete ao COFITTO:
I – eleger, dentre os seus membros, por maioria absoluta, o seu Presidente e o Vice-Presidente;
Il – exercer função normativa, baixar atos necessários à interpretação e execução do disposto nes-
ta Lei e à fiscalização do exercício profissional, adotando providências indispensáveis à realização 
dos objetivos institucionais;
II – supervisionar a fiscalização do exercício profissional em todo o território nacional;
III –organizar, instalar, orientar e inspecionar os Conselhos Regionais e examinar suas prestações 
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Decreto Lei nº. 938/1969 - Lei nº. 6.316/1975 – Resolução COFITTO nº. 424/2013
ÉTICA NA FISIOTERAPIA
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de contas, neles intervindo desde que indispensável ao restabelecimento da normalidade adminis-
trativa ou financeira ou a garantia da efetividade do princípio da hierarquia institucional;IV – elaborar e aprovar seu Regimento, ad referendum do Ministro do Trabalho;
VI – examinar e aprovar os Regimentos dos Conselhos Regionais, modificando o que se fizer ne-
cessário para assegurar unidade de orientação e uniformidade de ação;
VII – conhecer e dirimir dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais e prestar-lhes assistência 
técnica permanente;
VIII – apreciar e julgar os recursos de penalidade imposta pelos Conselhos Regionais;
IX – fixar o valor das anuidades, taxas, emolumentos e multas devidas pelos profissionais e empre-
sas aos Conselhos Regionais a que estejam jurisdicionados;
X – aprovar sua proposta orçamentária e autorizar a abertura de créditos adicionais, bem como 
operações referentes a mutações patrimoniais;
XI – dispor, com a participação de todos os Conselhos Regionais, sobre o Código de Ética Profis-
sional, funcionando como Tribunal Superior de Ética Profissional;
XII – estimular a exação no exercício da profissão, velando pelo prestígio e bom nome dos que 
a exercem;
XIII – instituir o modelo das carteiras e cartões de identidade profissional;
XIV – autorizar o Presidente a adquirir, onerar ou alienar bens imóveis;
XV – emitir parecer conclusivo sobre prestação de contas a que esteja obrigado;
XVI – publicar, anualmente, seu orçamento e respectivos créditos adicionais, ou balanços a execu-
ção orçamentária e o relatório de suas atividades.
Conforme o Art. 5º, inc. II da Lei n. 6.316/1975, os conselhos servem para fiscalizar os 
profissionais dessas áreas. Além disso, o Art. 5º, inc. III, dispõe que os CREFITOS supervisio-
nam dentro do território regional e o COFFITO é nacional. Consequentemente, o COFFITO 
supervisiona os CREFITOS para verificar o que está sendo executado em cada estado e no 
Distrito Federal.
O Art. 5º, inc. VII, os CREFITOS devem se reporta ao COFFITO. Enquanto isso, o Art. 5º, 
inc. VIII, prevê uma penalidade que pode ser imputada aos fisioterapeutas. Primeiramente, 
o profissional deve se reportar ao seu Conselho Regional. Posteriormente, o CREFITO que 
envia as demandas para o Conselho Federal, para que seja julgado também sobre as infra-
ções e penalidades.
Vale frisar que o valor das anuidades é definido pelo Tribunal Superior de Ética Profissio-
nal, e não pelos CREFITOS, conforme disposto no Art. 5º, inc. IX. Outro detalhe relevante é 
que o Código de Ética foi criado, em 2013, tanto pelo CREFITO, como pelo COFFITO. Assim, 
de acordo com o Art. 5º, inc. XI, o CREFITO cria e o COFFITO inspeciona para poder aprovar.
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Decreto Lei nº. 938/1969 - Lei nº. 6.316/1975 – Resolução COFITTO nº. 424/2013
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O termo exação menciona no Art. 5º, inc. XII, é sinônimo de exigir. Sendo assim, o 
COFFITO exige dos profissionais para que sejam considerados, no exercício da profissão, o 
bom nome e o prestígio dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.
Art. 6º Os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional serão organizados nos 
moldes do Conselho Federal.
Esteja atento para não confundir, pois o Art. 5º da Lei n. 6.316/1975 trata sobre COFFITO. 
O Art. 7º da Lei n. 6.316/1975 tem foco no CREFITO. 
Art. 7º Aos Conselhos Regionais, compete:
I – eleger, dentre os seus membros, por maioria absoluta, o seu Presidente e o Vice-Presidente;
Il – expedir a carteira de identidade profissional e o cartão de identificação aos profissionais 
registrados;
Ill – fiscalizar o exercício profissional na área de sua jurisdição, representando, inclusive, às autori-
dades competentes, sobre os fatos que apurar e cuja solução ou repressão não seja de sua alçada;
II – cumprir e fazer cumprir as disposições desta Lei, das resoluções e demais normas baixadas 
pelo Conselho Federal;
III –funcionar como Tribunal Regional de Ética, conhecendo, processando e decidindo os casos 
que lhe forem submetidos;
VI – elaborar a proposta de seu Regimento, bem como as alterações, submetendo-a à aprovação 
do Conselho Federal;
VII – propor ao Conselho Federal as medidas necessárias ao aprimoramento dos serviços e do 
sistema de fiscalização do exercício profissional;
VIII – aprovar a proposta orçamentária e autorizar a abertura de créditos adicionais e as operações 
referentes a mutações patrimoniais;
IX – autorizar o Presidente a adquirir, onerar ou alienar bens imóveis;
X – arrecadar anuidades, multas, taxas e emolumentos e adotar todas as medidas destinadas a 
efetivação de sua receita, destacando e entregando ao Conselho Federal as importâncias corres-
pondentes a sua participação legal;
XI – promover, perante o juízo competente, a cobrança das importâncias correspondentes a anui-
dades, taxas, emolumentos e multas, esgotados os meios de cobrança amigável;
XII – estimular a exação no exercício da profissão, velando pelo prestígio e bom conceito dos que 
a exercem;
XIII – julgar as infrações e aplicar as penalidades previstas nesta Lei e em normas complementares 
do Conselho Federal;
XIV – emitir parecer conclusivo sobre prestação de contas a que esteja obrigado;
XV – publicar, anualmente, seu orçamento e respectivos créditos adicionais, os balanços, a execu-
ção orçamentária, o relatório de suas atividades e a relação dos profissionais registrados.
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Decreto Lei nº. 938/1969 - Lei nº. 6.316/1975 – Resolução COFITTO nº. 424/2013
ÉTICA NA FISIOTERAPIA
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No que tange ao Art. 7º, inc. I, da Lei n. 6.316/1975, os profissionais irão votar sempre 
que forem convocados. Além disso, o CREFITO irá representar a autoridade sobre os fisio-
terapeutas, cada um na sua jurisdição, como prevê o Art. 7º, inc. III. Outro ponto relevante é 
que, segundo o Art. 7º, inc. IV, é o COFFITO que determina e o CREFITO faz com que seja 
cumprido pelos profissionais.
Enquanto o COFFITO atua como Tribunal Superior de Ética, o Art. 7º, inc. V define que o 
CREFITO atua como Tribunal Regional de Ética. Nesse sentido, se o CREFITO não conse-
guir resolver o caso, esse é submetido ao COFFITO. Portanto, na sua jurisdição, o CREFITO 
julga O que for necessário e, depois, envia para o COFFITO, para que o conselho federal 
também forneça a decisão. Observe que o Art. 7º, inc. VI, apresenta traços de hierarquia 
entre os conselhos.
Assim como o Art. 7º, inc. IX, note que alguns incisos do CREFITO são iguais aos do 
COFFITO. Em relação ao Art. 7º, inc. X, suponha que o profissional não pagou a anuidade e 
já foi notificado diversas formas. No entanto, ainda assim, ele não realizou o pagamento, con-
sequentemente, isso seguirá para juízo para que o CREFITO possa receber suas anuidades. 
De acordo com o Art. 7º, inc. XII, o CREFITO exige que o fisioterapeuta respeite o prestígio 
e bom conceito da profissão.
Artigos 8º, 9º, 10º e 11º tratam da constituição e aplicabilidade da renda dos Conselhos Federais 
e Regionais.
Capítulo II – Do Exercício Profissional
Art. 12. O livre exercício da profissão de Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional, em todo território 
nacional, somente é permitido ao portador de Carteira Profissional expedida por órgão competente.
Parágrafo único. É obrigatório o registro nos Conselhos Regionais das empresas cujas finalida-
des estejam ligadas à fisioterapia ou terapia ocupacional, na forma estabelecida em Regulamento.
Esteja atento ao Art. 12 da Lei n. 6.316/1975, para o profissional atuar como fisiotera-
peuta, ele precisa estar com a documentação correto, ou seja, tanto a carteira verde, quando 
a branca. Logo, se o profissional receber a visita do seu CREFITO no local onde ele trabalha 
e estiver sem a documentação, ele estará sujeito às penalidades, pois isso é uma infração. 
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Decreto Lei nº. 938/1969 - Lei nº. 6.316/1975 – Resolução COFITTO nº. 424/2013
ÉTICA NAFISIOTERAPIA
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CÓDIGO DE ÉTICA DA FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
É essencial ter conhecimento quanto ao Código de Ética da Fisioterapia e Terapia Ocu-
pacional, porque, às vezes, por desconhecimento, o profissional apresenta algumas atitudes 
ou faz algumas coisas que está fora do permitido pelo código. Esses casos, em geral, acon-
tecem por falta de conhecimento, por exemplo, o fisioterapeuta não pode publicar um agra-
decimento de um paciente ou um bilhete. Às vezes, o profissional faz como uma forma de 
reconhecimento. No entanto, essa conduta é proibida pelo Código de Ética.
RESOLUÇÃO COFITTO N. 424 DE 08 DE JULHO 2013
Estabelece o Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia. Recordando a pirâmide hie-
rárquica, no topo, há a Constituição Federal, no meio, as leis e, na base, estão as resoluções. 
Nesse sentido, a Resolução COFITTO n. 424/2013 estabeleceu o Código de Ética e Deon-
tologia da Fisioterapia Odontologia. Vale mencionar que deontologia significa um conjunto 
de normas.
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia, trata dos deveres do fisioterapeuta, no que 
tange ao controle ético do exercício de sua profissão, sem prejuízo de todos os direitos e prerroga-
tivas assegurados pelo ordenamento jurídico.
§ 1º Compete ao Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional zelar pela observân-
cia dos princípios deste código, funcionar como Conselho Superior de Ética e Deontologia Profis-
sional, além de firmar jurisprudência e atuar nos casos omissos.
§ 2º Compete aos Conselhos Regionais de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, em suas res-
pectivas circunscrições, zelar pela observância dos princípios e diretrizes deste código e funcionar 
como órgão julgador em primeira instância.
§ 3º A fim de garantir a execução deste Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia, cabe aos 
inscritos e aos interessados comunicar e observar as normas relativas ao Código de Processo 
Ético, para que os Conselhos Regionais e Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional pos-
sam atuar com clareza e embasamento, fatos que caracterizem a não observância deste Códi-
go de Ética.
De acordo com o Art. 1º, § 1º, da Resolução COFITTO n. 424/2013, o COFFITO deve fun-
cionar como o Conselho Superior de Ética, além de firmar jurisprudência e atuar nos casos 
omissos. Enquanto isso, o Art. 1º, § 2º, que o COFFITO também deve atuar como órgão jul-
gador em primeira instância. Esteja muito atento a esses dois pontos, pois eles são cobrados 
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Decreto Lei nº. 938/1969 - Lei nº. 6.316/1975 – Resolução COFITTO nº. 424/2013
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em provas. E ainda, o Art. 1º, § 3º, prevê que os fisioterapeutas, inscritos nos conselhos, não 
pode também deixar de comunicar e observar as normas do código para que os conselhos 
possam atuar embasados na observância do Código de Ética.
Art. 2º O profissional que infringir o presente código, se sujeitará às penas disciplinares previstas 
na legislação em vigor.
CAPÍTULO II – DAS RESPONSABILIDADES FUNDAMENTAIS
Art. 3º Para o exercício profissional da Fisioterapia é obrigatória a inscrição no Conselho Regional 
da circunscrição em que atuar na forma da legislação em vigor, mantendo obrigatoriamente seus 
dados cadastrais atualizados junto ao sistema COFFITO/CREFITOS.
§ 1º O fisioterapeuta deve portar sua identificação profissional sempre que em exercício.
§ 2º A atualização cadastral deve ocorrer minimamente a cada ano, respeitadas as regras especí-
ficas quanto ao recadastramento nacional
É relevante salientar que, conforme o Art. 3º, § 2º, a atualização cadastral necessita ser 
feita a cada ano.
Art. 4º O fisioterapeuta presta assistência ao ser humano, tanto no plano individual quanto coleti-
vo, participando da promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e recuperação da sua 
saúde e cuidados paliativos, sempre tendo em vista a qualidade de vida, sem discriminação de 
qualquer forma ou pretexto, segundo os princípios do sistema de saúde vigente no Brasil.
Esteja atento ao Art. 4º da Resolução COFITTO n. 424/2013, pois ele prevê que o fisiote-
rapeuta presta assistência ao ser humano, tanto no plano individual, quanto coletivo. Nesse 
contexto, é preciso lembrar sobre a bioética, seus fundamentos e princípios. Nesse ponto, é 
que se relaciona com o Art. 4º, pois o dispositivo menciona que o atendimento deve ocorre 
sem discriminação, já que que cada um tem a sua individualidade e sua especificidade. Por-
tanto, é preciso tratar todos os pacientes de uma forma igual. 
Art. 5º O fisioterapeuta avalia sua capacidade técnica e somente aceita atribuição ou assume 
encargo quando capaz de desempenho seguro para o cliente/paciente/usuário, em respeito aos 
direitos humanos.
Parágrafo único. No exercício de sua atividade profissional o fisioterapeuta deve observar as 
normatizações e recomendações relativas à capacitação e à titulação emanadas pelo Conselho 
Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional.
Art. 6º O fisioterapeuta protege o cliente/paciente/usuário e a instituição/programa em que trabalha 
contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro 
da equipe de saúde, advertindo o profissional faltoso.
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Decreto Lei nº. 938/1969 - Lei nº. 6.316/1975 – Resolução COFITTO nº. 424/2013
ÉTICA NA FISIOTERAPIA
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Parágrafo único. Se necessário, representa à chefia imediata, à instituição, ao Conselho Regio-
nal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional e/ou outros órgãos competentes, a fim de que sejam 
tomadas as medidas cabíveis para salvaguardar a saúde, a participação social, o conforto e a 
intimidade do cliente/paciente/usuário e das famílias ou a reputação profissional dos membros 
da equipe.
No que diz respeito ao Art. 6º da Resolução COFITTO n. 424/2013, não necessariamente 
o profissional está errado ou fez algo que está em desacordo com o Código de Ética. Se ele 
observa que algum outro profissional da equipe em que trabalha, mesmo não sendo o chefe 
daquela equipe, ele pode advertir, de uma forma educada, o profissional que está em falso 
em relação às questões do Código de Ética.
Por exemplo, se o profissional cometeu a conduta e prejudicou o paciente, um colega 
de trabalho ou a própria instituição, é obrigação que o fisioterapeuta reporte, o que é de seu 
conhecimento, de primeira plataforma ao colega. Caso ele mantenha as mesmas atitudes, 
conforme o Art. 6º, parágrafo único, o seu colega tem a obrigação de comunicar a chefia 
imediata. Se não se resolver, a chefia da instituição deve ser comunicada, porque isso pode 
prejudicar não somente ao colega, mas ao paciente, que é o mais importante, ou até mesmo 
os próprios profissionais.
��������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Karinne Fernandes Figueiredo.
���A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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