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Sistema Linfático e Hematocitopoese

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TRABALHO DE CHG –
Hemocitopoese e Sistema linfático
Grupo: Bruno Bernardo, Evaldo Dutra, Gabriela Pimentel, Isabela de Avellar, Ricardo José e Wanderson Elcio.
Curso: Farmácia Noturno
Professores: Héder e Rodolfo
Sistema Linfático e Órgãos Linfoides
O tecido linfático, que forma a base do sistema imune do organismo, organiza-se em tecido linfático difuso e tecido linfático nodular. A principal célula do tecido linfático é o linfócito, que é responsável pelo funcionamento do sistema imune. Embora sejam idênticos do ponto de vista morfológico, os pequenos linfócitos podem ser funcionalmente subdivididos em dois grupos: linfócitos B e linfócitos T. Os linfócitos B provavelmente amadurecem na medula óssea dos mamíferos (Bursa de Fabricius nos pássaros), e os linfócitos T são potencializados no timo. Os linfócitos B têm a capacidade de se transformarem em plasmócitos, que por sua vez produzem anticorpos humorais específicos contra determinados antígenos. Os anticorpos, após a sua liberação, ligam-se ao antígeno e, desta forma, inativam-no. Além disso, a ligação dos anticorpos aos antígenos pode incrementar a fagocitose (opsonização) ou precipitar a ativação do complemento, resultando na quimiotaxia de neutrófilos e até mesmo lise do invasor. Os linfócitos T, entretanto, não produzem anticorpos; ao invés disso, eles atuma na resposta imune mediada por células. São os linfócitos T que participam do fenômeno de rejeição a enxertos. Existem vários subgrupos de linfócitos B e T, como, por exemplo, células de memória, células T de ajuda, células T assassinas etc. Após a sua ativação pela presença de um antígeno, o linfócito T libera linfocinas, substâncias ativadoras de macrófagos, e estes são então atraídos para o local da invasão antigênica e tem potencializada a sua capacidade fagocitária. Com frequência, os linfócitos T também auxiliam os linfócitos B nas suas funções.
TECIDO LINFÁTICO DIFUSO
O tecido linfático difuso é encontrado em todo o corpo, sobretudo sob as membranas epiteliais úmidas, onde o tecido conjuntivo frouxo encontrasse infiltrado por linfócitos. Isto é mais bem percebido na lâmina própria do trato digestivo e no tecido conjuntivo subepitelial do trato respiratório. Observa-se aí que os linfócitos não estão distribuídos em um padrão especial de organização, ao contrário, apresentam uma disposição casual. Com frequência, nódulos linfáticos, estruturas transitórias que representam uma agregação mais densa de tecido linfático constituído sobre tudo por linfócitos, também são encontrados. Os nódulos linfáticos apresentam o aspecto típico de um centro germinativo mais claro e uma coroa periférica mais escura. Os centros germinativos são os locais de produção de linfócitos, enquanto a coroa é constituída por linfócitos recém-formados (quase sempre linfócitos B).
LINFONODOS
 Os linfonodos são órgãos ovoides ou reniformes que filtram a linfa. Apresentam uma superfície convexa que recebe vasos linfáticos aferentes e um hilo onde os vasos sanguíneos penetram e a linfa deixa o órgão. Cada linfonodo é subdividido em compartimentos incompletos por septos de tecido conjuntivo derivados da cápsula. Aderida aos septos e à parte interna da cápsula encontra-se uma rede de tecido reticular e células reticulares associadas que atuam como um arcabouço de sustentação para as numerosas células livres, a maioria linfócitos, que ocupam o órgão. O córtex do linfonodo contém seios capsulares corticais, bem como nódulos linfáticos, constituídos, sobretudo por linfócitos B e células reticulares. Entre o córtex e a medula encontra-se a região para cortical, preenchida por linfócitos T. A medula é composta por sinusóides medulares, que são contínuos com os seis capsulares e corticais, bem como cordões medulares constituídos, sobretudo por células linfoides. As outras células encontradas nos linfonodos são macrófagos, células apresentadoras de antígenos e alguns granulócitos. Além de atuar na manutenção e produção de células imunocompetentes, os linfonodos também filtra a linfa. As células reticulares apresentam processo que envolve os seis dos linfonodos e retardam e modificam o fluxo linfático, enquanto os macrófagos locais fagocitam os antígenos e outros restos celulares.
 Cápsula de tecido conjuntivo denso ordenado
Região paracortical ou paracórtex
 Nódulos linfoides (com centros germinativos)
 Septos conjuntivos
 Macrófago
 Seio subcapsular
 Vaso linfático aferente
AMÍGDALAS
As amígdalas são agregados de tecido linfático mais ou menos encapsulados situados na entre a orofaringe e da nasofaringe. Participando da formação do anel amigdaliano estão às amígdalas palatinas, faríngea e linguais. Estas estruturas produzem anticorpos contra os numerosos antígenos e microrganismos abundantes em sua vizinhança.
 Tecido linfoide
 difuso
Tecido conjuntivo
Denso
BAÇO 
O baço é o maior órgão linfático do corpo humano. Suas principais funções são a filtração do sangue, fagocitose das células sanguíneas senescentes e de microrganismos invasores, fornecimento de linfócitos B e T imunocompetentes e produção de anticorpos. Ao contrario dos linfonodos, o baço não é dividido em regiões cortical e medular, nem é suprido por vasos linfáticos aferentes. Os vasos sanguíneos penetram e saem do baço no hilo e atravessam o parênquima no interior de trabéculas derivadas de sua cápsula de tecido conjuntivo. O baço é subdividido em polpa branca e vermelha, sendo a polpa vermelha constituída por cordões pulpares (e Billroth) interpostos entre sinusóides, enquanto a polpa branca é constituída por tecido linfático associado a artérias. Esse tecido linfático está disposto de formas específicas, seja como bainhas linfáticas periarteriais, constituídas por linfócitos T, ou como nódulos linfáticos compostos por linfócitos B. A região entre as polpas vermelha e branca é denominada zona marginal, sendo rica em vasos arteriais e macrófagos extremamente ativos na fagocitose. A polpa vermelha é constituída por células endoteliais alongadas e especiais que apresentam grandes espações intercelulares e são sustentadas por uma membrana basal espessa, descontínua e em forma de arco. As células reticulares e as fibras reticulares, associadas a esses sinusóides, estendem-se para os cordões pulpares e contribuem para a formação da população celular, que consiste em macrófagos, plasmócitos e células oriundas da corrente sanguínea.
 A compreensão da organização esplênica depende do conhecimento da irrigação vascular do baço. A artéria esplênica que penetra no hilo distribui-se no interior do baço através das trabéculas, sob a forma de artérias trabeculares. Após sair de uma trabécula o vaso sanguíneo penetra no parênquima e é circundado por bainhas linfáticas periarteriais e ocasionais nódulos linfáticos, passando a ser denominada artéria central. As artérias centrais penetram na polpa vermelha ao perderam sua bainha linfática e subdividem-se em numerosos vasos retos denominados artérias peniciladas. Esses pequenos vasos apresentam três regiões: arteríola da polpa, arteríolas com elipsoide e capilares arteriais terminais. Ainda não foi determinado de forma conclusiva se estes capilares arteriais terminais drenam diretamente para os sinusóides (circulação fechada) ou se terminam como vasos de extremidade aberta nos cordões pulpares (circulação aberta). Os sinusóides são drenados pelas veias da polpa, que se continua com as veias trabeculares, e estas entram na formação de veia esplênica.
TIMO
O timo é um órgão linfático bilobado localizado no mediastino, superposto aos grandes vasos do coração, e sua principal função é a formação,diferenciação e destruição dos linfócitos T. A delegada cápsula de tecido conjuntivo do timo envia septos para o interior deste órgão, subdividindo-o de forma incompleta em lóbulos. O timo, ao contrário das estruturas linfáticas antes mencionadas, provém de primórdio endodérmico que é invadido por linfócitos. Além disso, o timo não possuí nódulos linfáticos; ao invés disso, é dividido em córtex externo, constituído por células reticulares epiteliais, macrófagos e pequenos linfócitos T (timócitos), e uma medula interna, de coloração mais clara, constituída por células reticulares epiteliais, grandes linfócitos e corpúsculos tímicos (Corpúsculos de Hassall). Os vasos sanguíneos penetram na medula através dos septos de tecido conjuntivo, deixando-os na junção corticomedular, onde formam alças capilares para o córtex. Estes capilares são do tipo contínuo e são circundados por células reticulares epiteliais, que os separam dos linfócitos corticais, formando assim uma barreira hemotímica. Os vasos sanguíneos da medula não apresentam características incomuns e não apresentam barreira hemotímica. O timo é drenado por vênulas na medula que também recebem sangue dos capilares corticais. As células reticulares epiteliais formam uma barreira especializada entra o córtex e a medula, impedindo que o material medular tenha acesso ao córtex. O timo atinge seu maior desenvolvimento pouco antes do nascimento e após a puberdade involui e torna-se infiltrado por tecido adiposo. Não obstante, mesmo no adulto o timo mantém sua capacidade de formar linfócitos.
	
 Cápsula fina de
 tecido conjuntivo 
 Região do córtex
 Região medular
 
 Lóbulos do timo
 Corpúsculo de Hassall
 Células reticularas epiteliais
HEMOCITOPOESE
	Processo contínuo e regulado de produção de célula, que envolve regeneração, proliferação, diferenciação e maturação celular.
Fases da Hemocitopoese:
Fase mesoblástica: desenvolvimento de eritroblastos primitivos; ocorre geralmente no interior dos vasos sanguíneos; as primeiras células do embrião surgem no mesoderma do saco vitelino a partir do 19º dia de gestação.
Fase hepática: desenvolvimento de eritroblastos, granulócitos e monócitos; fígado funciona como órgão hemacitopoético; aparecem as primeiras células linfoides e megacariócitos; pico de atividade ao redor do 3º/4 mês de gestação.
Fase medular: com a ossificação da clavícula (por volta do 2º mês de vida) forma-se a medula óssea hematógena; à medida que a ossificação pré natal do resto do esqueleto avança, a medula óssea se torna cada vez mais importante como órgão hemacitopoético.
Vida pós-natal: eritrócitos, granulócitos, linfócitos, monócitos e plaquetas se originam a partir de células-tronco da medula óssea; tais células passam por diversos estágios de diferenciação e maturação na medula óssea, antes de passarem para o sangue.
Celulas-tronco, Fatores de crescimento e diferenciação
As células-tronco originam
células filhas que seguem
dois caminhos
Conforme dados experimentais, as células-tronco são caracterizadas pela capacidade de auto-renovação, capacidade de gerar ampla variedade de tipos celulares e a capacidade de reconstituir o sistema hemocitopoético quando injetadas em camundongos derivados.
- Células tronco pluripotentes
Derivam-se de um único tipo celular da medula óssea;
Se proliferam e formam duas linhagens: a das células linfoides (formam linfócitos) e a das células mieloides (origina os eritrócitos, granulócitos monócitos e plaquetas).
- Células progenitoras e Células precursoras
A proliferação de células-tronco pluripotentes origina células filhas com potencialidade menor, chamadas CÉLULAS PROGENITORAS multipotentes.
As células progenitoras multipotentes produzem as células precursoras (blastos); As células sanguíneas maduras se originam das células precursoras.
A hemocitopoese depende do microambiente adequado e da presença de fatores de crescimento que regulam a proliferação, a diferenciação a apoptose das células imaturas, assim como a atividade funcional de células maduras. 
Figura 1: Sumário da diferenciação das células hematopoiéticas.
Medula Óssea
Órgão difuso, porém volumoso e muito ativo.
Encontrada no canal medula dos ossos longos e nas cavidades dos ossos esponjosos.
Medula Óssea vermelha: a sua cor característica deve-se a presença de numerosos eritrócitos em diversos estágios de maturação; produz células do sangue.
Medula Óssea amarela: rica em células adiposas e não produz células sanguíneas.
- MEDULA ÓSSEA VERMELHA
Constituída por células reticulares, associadas a fibras reticulares (colágeno tipo III).
Entre as células reticulares existe um número variável de macrófagos, células adiposas e muitas células hematopoiéticas.
Armazena ferro sob a forma de ferritina e de hemossiderina, principalmente no citoplasma dos macrófagos.
Destrói eritrócitos envelhecidos.
A liberação de células maduras da medula óssea para o sangue é controlada pelos fatores de liberação molecular produzidas em resposta as necessidades do organismo.
Figura 2: Corte de medula óssea vermelha (hematógena). Capilares sinudóides apontados pela seta. Coloração: Giemsa. Aumento médio.
Maturação dos Eritrócitos
Célula madura é aquela que atingiu um estágio de diferenciação que lhe permite exercer todas as suas funções especializadas. A maturação dos eritrócitos acontece da seguinte maneira:
- Inicia-se com a diminuição do volume da célula; ao mesmo tempo, o núcleo diminui e os nucléolos diminuem até tornarem-se invisíveis; a cromatina torna-se mais condensada, há uma diminuição do polirribossomo e aumento da hemoglobina no citoplasma; a quantidade de mitocôndria e outras organelas diminui.
Figura 3: Corte de medula óssea vermelha, mostrando um megacarioblasto no canto superior direito. Aparece também um grupo de células eritrocitárias (circundadas por uma linha quebrada) alguns granulócitos neutrófilos imaturos (cabeças de seta). Paranosanilina e azul-de-toluidina. Grande aumento.
	As células eritrocitárias podem ser chamadas - de acordo com o seu tamanho – de:
PROERITROBLASTO: célula grande; núcleo esférico e central; citoplasma intensamente basófilo com região clara ao redor do núcleo. Apresenta todos os elementos característicos de uma célula que sintetiza proteínas.
ERITROBLASTO BASOFILO: célula menor do que a anterior. A cromatina é condensada e contém grânulos grosseiros. Não há nucléolos visíveis.
ERITROBLASTO POLICROMÁTICO: célula ainda menor, com um núcleo contendo cromatina mais condensada; contem hemoglobina.
ERITROBLASTO ORTOCROMÁTICO OU NORMOBLASTO: diâmetro de 8 a 10 µm; núcleo com cromatina muito condensada, e picnócito. É rico em hemoglobina
Figura 4: Representação do Proeritroblasto, do eritroblasto basóflo, do eritroblasto policromático e do eritroblasto ortocromático, respectivamente, em desenho.
Granulocitopoiese
No processo de maturação dos granulócitos, ocorrem modificações citoplasmáticas caracterizadas pela síntese de muitas proteínas, acondicionadas em dois tipos de grânulos: osazurófilos e os específicos. As proteínas desses grânulos são produzidas no reticuulo endoplasmático rugoso e recebem o acabamento final e endereçamento no Aparelho de Golgi em dois estágios sucessivos:
- Primeiro estágio: produção de grânulos azurófilos.
- Segundo estágio: modificação na atividade sintética da célula, com a produção das proteínas dos grânulos específicos.
Figura 5: Corte de medula óssea vermelha estimada. Região de granulopoese evidente. Coloração de Giemsa. Grande Aumento.
Maturação dos granulócitos
Mieloblasto: 
- célula com citoplasma basófilo e que contém grânulos azurófilos; núcleo grande, esférico, com cromatina muito delicada e um ou dois nucléolos.
- célula mais imatura já determinada para formar exclusivamente os três tipos de granulócitos. Ao surgirem granulações citoplasmáticas nessa célula, ela passa a ser chamada de promielócito neutrófilo, eosinófilo ou basófilo.
Promielócito: célula menor que o mieloblasto, com núcleo esférico, cromatina mais grosseiras e nucléolos visíveis em esfregaço corado pelas misturas tipo Romanowsky.
Os estágios seguintes da maturação são o mielócito, o metamielócito, o granulócito com núcleo em bastão e o granulócito maduro (neutrófilo, eosinófilo e basófilo).
Mielócito: esférico ou em forma de rim e cromatina grosseira; desaparece a basofilía citoplasmática e aumenta a quantidade de grânulos específicos, formando-se os: mielócitos neutrófilos, basófilos e eosinófilos.
Metamielócito: núcleo com uma chanfrandura profunda, que indica o processo de formação dos lóbulos.
Figura 5: Representação do Mieloblasto, Promielócito Neutrófilo, Promielócito Eosinófilo e Promielócito basóofico, respectivamente, em desenho.
Figura 6: Representação do Mielócito neurófilo, Mielócito Eosinófilo, Mielócio Basófilo, Metamielócito neutrófilo e Metamielócito eosinófilo, respectivamente, em desenho.
Figura 7: Corte de medula óssea mostrando mielócitos neutrófilos (cabeças de seta) e mielócitos eosinófilos. Corante de Giemsa. Grande Aumento.
Cinética da produção dos neutrófilos
Ocorrem cinco divisões mitóticas durante o processo.
Durante sua maturação, os neutrófilos passam por diversos compartimentos anatômicos e funcionais:
- Compartimento medular de formação: novos neutrófilos são produzidos; compartimento de amadurecimento.
- Compartimento medular de reserva: contém neutrófilos maduros, aí mantidos por um período, antes de penetrarem no sangue.
- Compartimento circulante: neutrófilos suspensos no plasma e circulando no sangue.
- Compartimento de marginação: neutrófilos contidos nos vasos; não circulantes (estão nos capilares temporariamente fora de circulação, por vasoconstrição; ligados fracamente a moléculas de integrinas do endotélio dos vasos, não sendo levados pela corrente circulatória.)
o compartimento de maturação e o compartimento circulante tem aproximadamente o mesmo número de neutrófilos.
Os neutrófilos e granulócitos entram no tecido conjuntivo, que constitui um quinto compartimento para os neutrófilos, onde eles permanecem cerca de quatro dias e morrem por apoptose, quer tenham exercido sua função de fagocitose, ou não.
Figura 8: Corte de medula óssea vermelha. Evidente grupo de células da série neutrofílica. Pararrosanilina e azul-de-toluidina. Grande aumento.
Cinética da produção de outros granulócitos
Eosinófilos permanecem menos de uma semana no sangue, mas existe um grande pool armazenado na medula que pode ser mobilizado rapidamente quando necessário.
Devido a sua pequena quantidade no sangue, a produção de basófilos é bem menos conhecida.
Maturação nos linfócitos
Os linfócitos se originam principalmente no timo e nos órgãos linfoides periféricos.
A célula mais jovem da linhagem é o linfoblasto – maior célula da série linfocítica; tem forma esférica, citoplasma basófilo e sem granulações; apresenta dois ou três nucléolos e a cromatina relativamente condensada – que forma o prolinfócito.
Prolinfócito: célula menor que o linfoblasto; possui citoplasma basófilo, podendo coter granulações azurófilas; cromatina condensada e nucléolos facilmente visíveis. O prolinfócito dá origem ao linfócito circulante.
Maturação dos monócitos
Monócitos: células intermediárias, destinadas a formar os macrófagos dos tecidos.
Promonócito: célula mais ovem da linhagem, é encontrado somente na medula óssea. Mede em torno de 20 µm de diâmetro, possui cromatina delicada e citoplasma basófilo, apresentando grande aparelho de Golgi e retículo endoplasmático desenvolvio.
Os promonócitos dividem-se duas vezes e transformam-se em monócitos que passam para o sangue. Após 8 horas, migram para o tecido conjuntivo e se diferenciam em macrófagos.
Plaquetas
Originam-se da medula óssea vermelha pela fragmentação do citoplasma dos megacariócitos.
Os megacariócitos formam-se pela diferenciação do megacarioblasto.
MEGACARIOBLASTO: célula com diâmetro de 15-20 µm, núceo grande ova ou em forma de rim e poliploide; citoplasma homogêneo e intensamente basófilo.
MEGACARIÓCITO: mede 35-100 µm de diâmetro; tem núcleo irregularmente lobulado e cromatina grosseira, sem nucléolos visíveis nos esfregaços; citoplasma basófilo, com numerosas granulações.
Durante a maturação do megacariócito, aparece grânulos citoplasmáticos delimitados por membrana, que são os precursores do hialômero das plaquetas. Com o amadurecimento do megacariócito, ocorre também o aumento na quantidade de membranas lisas que vão formar os canais de demarcação. Essas membranas confluem, dando origem a membrana das plaquetas.
Figura 9: Corte de medula óssea mostrando quatro estágios de diferenciação dos megacarióticitos. Pararrosanilina e azul-de-toluidina. Aumento médio.
Figura 9: Megacariócito no centro de um corte de medula óssea. Corte de Giemsa. Grande Aumento.
Figura � SEQ Figura \* ARABIC �1�. Linfonodo - HE
Figura � SEQ Figura \* ARABIC �2�. Nódulo linfático - HE
Figura � SEQ Figura \* ARABIC �3�. Tonsila Palatina - HE
Figura � SEQ Figura \* ARABIC �4�. Timo na fase pré-puberal - HE
Figura � SEQ Figura \* ARABIC �5�. Região medular do timo. Aumento com a objetiva de 40x.
Permanecem como células-tronco mantendo a população destas células (Auto-renovação).
Diferenciam-se em outros tipos de células com características específicas.

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