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HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NO RECIFE UMA BREVE TRAGETÓRIA NO SÉCULO XX Profa. Mary Rached e A. Lúcio Neto OS PRECEDENTES DO SÉCULO XIX • A história dessas vilas operárias começa em 1889, quando o governo do Estado de Pernambuco faz concessões a particulares para a sua construção. • As habitações deveriam respeitar as normas de higiene e salubridade vigentes na época, tais como a construção de latrinas e W.C. • Estas primeiras iniciativas são obras de especuladores imobiliários interessados em obter lucros ou mesmo de industriais interessados em garantir a moradia para a sua mão-de- obra. O grande déficit habitacional, aliado à situação geográfica da cidade, com seus alagados e terrenos desvalorizados, favoreceu à instalação de mocambos nas regiões centrais da cidade Legislação municipal de 1913 proíbe a instalação de mocambos e cortiços no perímetro urbano: “Art. 5o- Não é permittida absolutamente a construcção de mucambos no perimetro da cidade; sendo somente tolerada nos suburbios, em pontos afastados, a juizo da Directoria de Obras (...)” (sic) As vilas operárias são consideradas a melhor alternativa, ao menos a mais salubre, para tomar o lugar dos mocambos e cortiços. • No perímetro urbano, as casas para operários eram permitidas desde que obedecessem certas regras. • A partir de 1939, a Liga Social contra o Mocambo desenvolve sete tipos padrão de casas econômicas: as casas econômicas da Liga Social contra o Mocambo eram feitas em moldes tradicionais, quer do ponto de vista da planta quer do emprego de novos materiais ou da estética. EDF IAPI: HABITAÇÃO COM UNIDADE EM CÉLULA E EM ALTURA
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