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Curas Medicas Extraordinarias

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Curas Médicas Extraordinárias 1
Coordenador: Marcio Bontempo2
Curas Médicas Extraordinárias 3
Coordenador: Marcio Bontempo4
© Coordenador: Marcio Bontempo
J. H. MIZUNO 2020
Revisão:
Paulo de Morais
Nos termos da lei que resguarda os direitos autorais, é expressamente proibida a repro-
dução total ou parcial destes textos, inclusive a produção de apostilas, de qualquer forma ou por 
qualquer meio, eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, reprográficos, 
de fotocópia ou gravação. 
Qualquer reprodução, mesmo que não idêntica a este material, mas que caracterize similari-
dade confirmada judicialmente, também sujeitará seu responsável às sanções da legislação em vigor. 
A violação dos direitos autorais caracteriza-se como crime incurso no art. 184 do Código 
Penal, assim como na Lei n. 9.610, de 19.02.1998.
O conteúdo da obra é de responsabilidade dos autores. Desta forma, quaisquer medidas 
judiciais ou extrajudiciais concernentes ao conteúdo serão de inteira responsabilidade dos autores.
Todos os direitos desta edição reservados à
JH MIZUNO
Rua Benedito Zacariotto, 172 - Parque Alto das Palmeiras, Leme - SP, 13614-460
Correspondência: Av. 29 de Agosto, nº 90, Caixa Postal 501 - Centro, Leme - SP, 13610-210
Fone/Fax: (0XX19) 3571-0420
Visite nosso site: www.editorajhmizuno.com.br
e-mail: atendimento@editorajhmizuno.com.br
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
Curas Médicas Extraordinárias
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG)
C975 Curas médicas extraordinárias / Organizador Marcio Bontempo. – Leme, SP: JH Mizuno, 2020.
 206 p. : foto. color. ; 16 x 23 cm
 Inclui bibliografia.
 1. Corpo e mente. 2. Medicina. 3. Psicoterapia. I. Bontempo, Marcio.
ISBN 978-85-7789-496-3 CDD 616.8914
Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422
Curas Médicas Extraordinárias 5
Ditosos aqueles divinos médicos 
Fiéis à sua consciência;
Que rejeitam o manto espúrio da vaidade;
Envergonhando os falsos doutos da ciência
Ao praticar a arte pura da medicina de verdade
Dr. Martius Gutezeit
Coordenador: Marcio Bontempo6
Curas Médicas Extraordinárias 7
Esclarecimentos importantes
Para todos os efeitos, esta deve ser considerada uma literatura 
médica. Ela não foi criada para a leitura do público leigo, mas para pro-
fissionais de saúde e, assim, deve ser entendida como uma forma de 
comunicação, de troca de experiências clínicas e terapêuticas, entre 
aqueles que procuram intercâmbio de ideias e resultados, almejando 
a ampliação dos seus horizontes, no âmbito dos novos conceitos tera-
pêuticos integrativos e do novo paradigma médico.
O nosso objetivo não é fazer propaganda das nossas atividades 
visando atrair clientes ou mostrar quanto somos melhores ou diferentes, 
mas, tão somente, com as melhores intenções e com o coração, 
realizar o desiderato de mostrar nosso modus operandi àqueles que 
buscam conhecer os novos caminhos da medicina, àqueles que buscam 
informações e elementos capazes de satisfazer a sua mente e a sua 
consciência, pelo bem dos seus pacientes e em nome da verdadeira 
e inalienável arte de curar, como expressão da essência do mesmo 
juramento de Hipócrates, que solenemente proferimos (certamente 
com olhos marejados), determinados a realizar o nosso basilar propósito 
de bem cumprir a nossa missão.
A satisfação de curar ou de poder ajudar uma pessoa a se livrar 
de sofrimentos é a melhor gratificação ou recompensa possível para 
aquele que honra a sua profissão, que tem como meta fazer o bem e ser 
útil ao próximo. Curar é uma sensação indescritível de prazer íntimo, 
reconfortante e cálido. Uma coisa da alma: terna, muda e profunda, 
sem palavras que a expliquem. Estou certo de que essa é a essência da 
arte médica. (MB- 2018)
Coordenador: Marcio Bontempo8
Curas Médicas Extraordinárias 9
Dedicatória
Para bem reger uma orquestra e conseguir realizar uma complexa 
sinfonia, um maestro necessita conhecer e saber tocar vários instrumentos. 
Assim, numa analogia aproximativa, para a boa prática da medicina 
integrativa moderna, o médico necessita conhecer a fundo cada método 
terapêutico que irá compor o protocolo do tratamento. Se assim não for, 
métodos eficientes podem ser aplicados, porém – isoladamente e sem 
sincronicidade ou complementaridade harmônica – não serão capazes de 
produzir eficiência ampla em termos de resultados significativos para a 
restauração da saúde ou da cura. Essa a exigência e a condição sine qua non 
para que o novo paradigma médico se faça valer em seu máximo esplendor 
e essência. Quanto mais um médico conhecer métodos terapêuticos 
eficientes e seguros – e os aplicar simultaneamente – assemelhar-se-á a 
um grande maestro que, conhecendo cada instrumento, será capaz de 
reger uma grande orquestra, produzindo maviosas músicas.
Este livro é dedicado a um dos maiores maestros que a medicina 
brasileira conhece, o Dr. José de Felippe Junior, pela sua impressionante 
capacidade de “reger” um sistema terapêutico combinando várias técnicas 
associadas e harmonizantes.
Esse digno e verdadeiro discípulo de Hipócrates, certamente ins-
pirado por Esculápio, pela sua obra e dedicação, já garantiu o seu lugar na 
História da Medicina Mundial e, para mim, é indescritivelmente imensa 
a honra de dedicar esta obra a esse maestro da Arte Médica.
Coordenador: Marcio Bontempo10
Curas Médicas Extraordinárias 11
Prefácio
Por Dr. José De FeliPPe Junior
O doutor Márcio Bontempo sempre se preocupou com o ensino 
médico. Ele tem uma profunda necessidade de disseminar os seus 
conhecimentos para que os médicos tenham a oportunidade de fazer o 
que há de melhor na Medicina. Sempre está empenhado em passar os seus 
ensinamentos, ele se preocupa mais com a essência da didática do que 
com a erudição retórica. Frases e parágrafos de efeito marcantes que se 
embrenham nos neurônios dos leitores, que não se cansam e não retiram 
os olhos, enquanto aprendem a se manterem saudáveis. E o seu objetivo 
principal na explanação firme, coesa e científica, é atingir o que há de mais 
sublime, mais coerente e mais eficaz que existe na Medicina: a prevenção.
Médico é doutor, que é docere, que quer dizer ensinar, e o faz 
com um poder de síntese e palavras simples, porém profundas. Não sei 
quantos, mas foram muitos os livros editados.
Conheci muitos autodidatas nos meus cinquenta anos de medicina, 
mas ele é um verdadeiro autodidata, que não se contentou apenas com 
o que aprendeu na universidade. Ele está voltado, não para seu próprio 
ego, mas para o bem-estar daqueles a quem dirige a palavra escrita.
Tive a oportunidade de devorar vários dos seus livros. E o que lá 
encontrei? Ensinamentos para os pacientes ficarem longe dos médicos e 
para os médicos se cuidarem. Medidas e procedimentos que dependem 
da própria pessoa para manter-se saudável. Mais uma vez o grande 
escritor ensinando como prevenir doenças.
Entretanto, não ficou contente com tudo que já fez, pois este 
médico está em contínuo movimento, agora escrevendo mais esta joia 
da literatura médica.
Nas faculdades de medicina os estudantes aprendem somente a 
tratar de doenças, sem foco na prevenção. Os professores das universidades 
Coordenador: Marcio Bontempo12
ensinam o que aprenderam com seus antigos mestres. Mas raramente 
ensinam, por exemplo, que a esteatose hepática pode ser revertida; 
que uma placa de ateroma pode diminuir ou até desaparecer; que as 
artérias enrijecidas podem se tornar elásticas; que nós temos meios de 
diminuir o volume da próstata sem cirurgia; que não existe depressão 
refratária; e que tumores não responsivos à quimioterapia, radioterapia 
e cirurgia ainda possuem grande probabilidade de regredirem.
Os médicos são bem treinados para reconhecer inúmeras patologias 
e conhecer o tratamento de cada uma delas. A indústria farmacêutica 
não os deixa esquecer-se de toda gama de medicamentos de plantão, 
cada vez mais dispendiosos e cada vez com mais efeitos desconhecidosno longo prazo.
Infelizmente, grande parte dos medicamentos modernos funciona 
como a cocaína e a heroína, viciando as pessoas, tornando-as dependentes 
para o resto da vida, além de consumirem recursos e provocarem 
efeitos colaterais indesejáveis. Em geral, o medicamento é elaborado 
para provocar efeito enquanto ele estiver presente no organismo, sendo 
que, numa visão geral, ele permanece por volta de 12 a 24 horas em 
ação no organismo. Foram instituídas espécies de “clubes” com sócios 
vitalícios, cujo cartão-fidelidade garante o consumo do medicamento 
diariamente. Temos os clubes das estatinas, dos antidiabéticos orais, dos 
anti-hipertensivos, dos anticoagulantes, dos antioxidantes, etc.
É o modo ocidental ainda cartesiano da medicina moderna. As 
pessoas são tratadas como “rebanhos estatísticos”, com a melhor 
evidência científica, apesar dos medicamentos com efeitos passageiros 
e de uso contínuo, quase sempre acompanhados dos efeitos colaterais 
conhecidos e desconhecidos, juntamente com a interação entre eles, 
que nos surpreendem a cada ano.
Os medicamentos, antes de serem colocados na prática médica, 
deveriam passar pela farmacogenômica, farmacoepigenômica, etc.
Precisamos encontrar o ponto de equilíbrio entre as drogas verda-
deiramente eficientes da medicina moderna e os tratamentos individuali-
zados da nossa velha medicina interna, aprendida na Escola, com abertura 
às novas conquistas, como a Medicina Biomolecular, Homeopatia, Acupun-
tura, Ozonioterapia, Eletromagnetismo, Radiofrequência, Meditação, etc.
Curas Médicas Extraordinárias 13
O adolescente na faculdade precisa, desde cedo, aprender a va-
lorizar a SAÚDE e a como se manter o estado de normalidade física, 
psíquica e social de seus futuros clientes. Deve encarar a fisiologia e 
a bioquímica como ferramentas de uso diário e não como barreiras 
terríveis a serem ultrapassadas e esquecidas. No currículo escolar deve 
constar a Nutrologia, mas a nutrologia biomolecular, como matéria de 
igual valor que a cardiologia, a pneumologia e outras, pois, afinal, nós 
nos alimentamos pelo menos três vezes ao dia e é através da alimenta-
ção que obtemos os 45 nutrientes que nossas células não sabem fabri-
car. E o médico deve saber cuidar das células como fazem os médicos 
biomoleculares, que sabem muito bem colocar a epigenética e a nutri-
genômica para lidar com as doenças crônicas e degenerativas.
Os trabalhos duplo-cegos, randomizados, controlados com place-
bo e com grande número de casos, as famosas meta-análises, são aqueles 
que buscam a verdade de modo científico. Entretanto, este modo seria 
muito eficaz se tratássemos de um grupo de pacientes por vez. Mas mé-
dicos tratam de pacientes um a um. E não poderia ser diferente, pois 
cada paciente possui suas características próprias, pois estamos diante de 
seres humanos, com história de vida diferentes, em um meio ambiente 
peculiar, com patrimônios genéticos diferentes. Não existe sentido em 
englobá-los e rotulá-los para receberem o tratamento padronizado, com 
a assim chamada melhor evidência científica, que é estatística.
Atualmente os médicos trocam a anamnese e a propedêutica – 
que é o ouvir e o examinar, por exames laboratoriais e de imagem 
muitas vezes invasivos e lesivos à saúde, acreditando fielmente neles.
Querem saber quais são as últimas novidades descobertas pela 
indústria farmacêutica. Qual é o último trabalho científico com as me-
lhores evidências. E é assim que passam a tratar os pacientes, do modo 
dito “científico”.
Antigamente os médicos recebiam ensinamentos da escola euro-
peia. Era a medicina fundamentada na observação, na arte de ouvir, de 
doar, de curar. Porém, a evolução da tecnologia e a influência americana 
de tratamento, frio e impessoal, mecanizaram e embruteceram o sis-
tema de saúde, ao lado do assustador aumento do custo dos serviços 
e procedimentos.
Coordenador: Marcio Bontempo14
Sonhamos com o dia que os estudantes de medicina aprendam a 
raciocinar com seus próprios neurônios, coloquem em ação o seu livre 
pensar e que estudem os pacientes nos seus vários aspectos antes de 
dar nomes ou tratar. Aliás, os nomes que aprendemos (diagnósticos) 
pouco significam. São apenas rótulos, carimbos.
As pessoas adoecidas não estão à procura do último medicamen-
to lançado com toda força do marketing farmacêutico. Elas não querem 
fazer os exames mais sofisticados; desejam – pois realmente necessi-
tam – uma anamnese bem-feita, um exame clínico à moda antiga e uma 
abordagem terapêutica não necessariamente com drogas. Entretanto, 
se for o caso, que seja medicamento eficaz, seguro, se possível não 
tão dispendioso, como esses que, já há muito tempo no mercado, 
continuam a nos surpreender com efeitos colaterais inusitados, 
geralmente ocultados pela indústria farmacêutica.
O paciente necessita de alguém que o escute, que dê valor às 
suas queixas, que lhe dê segurança e transmita confiança. Ele quer sa-
ber o que está acontecendo com seu corpo, quer informações. Como 
já escrevemos, o médico, além de receitar, deve agir como professor, 
instruindo, ensinando e mostrando os caminhos da manutenção da saú-
de e da prevenção das doenças. Doutor = docere = ensinar.
O verdadeiro médico cuida do organismo como um todo, nunca 
se esquecendo de eliminar a causa da doença, uma vez que não existe 
doença sem causa. Eliminando a causa desaparecem os efeitos (subla-
ta causa, tolitus efectus – Hipócrates). O médico deve ter sempre em 
mente a relação íntima entre causa e efeito como uma verdade na Físi-
ca e na Química, assim como é uma verdade em Biologia que as células 
são formadas por átomos e moléculas.
Se acrescentarmos ao nosso desempenho médico científico a pa-
ciência, a compreensão e o carinho, isto é, se agirmos simplesmente 
como seres humanos, alcançaremos o ideal: a ARTE DE CUIDAR, a 
ARTE DE CURAR, a ARTE DE PREVINIR.
Com o passar dos anos, os médicos que permanecem utilizando 
apenas os conhecimentos convencionais, atingem um ponto de desen-
canto e desilusão com a profissão, pois sabem que pouco podem fazer 
e a eficácia do que fazem não é tão grande como eles desejariam.
Curas Médicas Extraordinárias 15
O presente livro auxiliará tais médicos a terem uma nova e bela vi-
são da nossa querida Medicina, voltando a amar essa tão nobre profissão.
Os casos clínicos de difícil resolução descritos neste livro mos-
tram a impotência da medicina convencional e a eficácia da medicina in-
tegrativa, ou melhor, a eficácia da Medicina, pois esta é uma somente.
Sonhamos com o dia da união de todos os conhecimentos em 
prol da prevenção, manutenção da saúde, bem-estar e felicidade da-
queles que cuidamos.
“Deixar de aprender é omitir socorro, esperar maiores evidên-
cias científicas para tratar, é ser cientista, e não médico. Médicos que 
somos, não nos contentamos apenas em curar e prevenir doenças: sen-
timos a necessidade do nosso paciente ser feliz” (JFJ-1990).
Coordenador: Marcio Bontempo16
Curas Médicas Extraordinárias 17
Sumário
INTRODUÇÃO
1 A visão médica sistêmica e a revolução na terapêutica ............................................. 27
2 O que define a legitimidade de um tratamento é a Consciência, a Experiência e a 
Percepção ................................................................................................................ 32
2.1 Nutrologia, Medicina Biomolecular e Práticas Integrativas de Saúde ............... 38
2.2 Casos clínicos de médicos e médicas do Brasil, aplicando a visão sistêmica e 
integrativa........................................................................................................... 40
Considerações ................................................................................................... 40
APRESENTAÇÃO DE CASOS DO AUTOR-COORDENADOR
MARCIO BONTEMPO ....................................................................................................... 45
1 Introdução ...................................................................................................................45
Comentários de casos inusitados da minha carreira médica ..................................... 46
Caso de Linfoma Não Hodgkin, linfoblástico, irressecável em menino de 8 anos. .. 47
Conduta .................................................................................................................... 48
Tratamento ............................................................................................................... 49
Resultados ............................................................................................................... 50
Gastrite erosiva “incurável” ...................................................................................... 52
Comunicado final em relação a este caso ............................................................... 57
O fazendeiro idoso rico com uma linda namorada 30 anos mais nova .................... 57
Resultados ............................................................................................................... 58
2 Adenocarcinoma de próstata depois de ressecção transuretral por HBP e o prêmio 
com champanhe. ...................................................................................................... 59
Histórico ................................................................................................................... 59
Tratamento ............................................................................................................... 59
Recomendada atividade física mais intensa. ........................................................... 60
Coordenador: Marcio Bontempo18
Um deputado pronto para morrer ............................................................................. 62
Dispneia intensa. ...................................................................................................... 62
Insônia. ..................................................................................................................... 62
Conduta .................................................................................................................... 63
Resultados ............................................................................................................... 64
Santo de casa faz milagre ........................................................................................ 64
Uma cura en passant e a farmácia da natureza ...................................................... 68
3 Meu caso de sinovite articular tratado com a medicina integrativa ............................ 71
4 Hiperplasia Prostática Benigna com bexiga hiperativa e prostatite crônica. .............. 72
Comentário ............................................................................................................... 73
Tratamento ............................................................................................................... 75
Resultados ............................................................................................................... 77
Comentário importante ............................................................................................. 78
APRESENTAÇÃO DE CASOS DOS COLABORADORES
ACÁCIA JORDÃO ............................................................................................................. 81
1 Relatos de oftalmologia .............................................................................................. 81
Caso 1 | Blefarite .................................................................................................. 81
Caso 2 | Conjuntivite Bacteriana .......................................................................... 82
Caso 3 | Conjuntivite viral .................................................................................... 83
Caso 4 | Estrabismo Divergente de 40 D ............................................................. 84
Caso 5 | Ptose senil em ambos os olhos ............................................................. 85
Caso 6 | Proliferação fibrovascular em conjuntiva bulbar de olho direito ............ 85
Caso 7 | Conjuntivite aguda bacteriana hemorrágica .......................................... 86
Caso 8 | Conjuntivite bacteriana ................................................................................. 87
Caso 9 | Conjuntivite aguda viral ......................................................................... 87
Caso 10 | Queimadura infectada em canto externo e pálpebra inferior do olho 
direito ................................................................................................................. 88
ALEXANDRE DE LUCA ...................................................................................................... 89
Caso 1 ................................................................................................................... 89
Tratamento proposto .......................................................................................... 90
Protocolo de tratamento ..................................................................................... 90
Curas Médicas Extraordinárias 19
Evolução ............................................................................................................ 90
Conclusão .......................................................................................................... 90
Caso 2 .................................................................................................................. 91
Tratamento proposto .......................................................................................... 91
Evolução ............................................................................................................ 92
Caso 3 .................................................................................................................. 92
Tratamento proposto .......................................................................................... 93
Evolução ............................................................................................................ 93
Caso 4 .................................................................................................................. 93
Tratamento proposto .......................................................................................... 94
Evolução ............................................................................................................ 94
Caso 5 .................................................................................................................. 95
Tratamento proposto .......................................................................................... 95
Evolução ............................................................................................................ 96
ALISSON SILVA ................................................................................................................ 97
Caso 1 | Baixa imunidade ..................................................................................... 98
Tratamento ......................................................................................................... 98
Resultados ......................................................................................................... 98
Caso 2 | Obesidade ............................................................................................. 99
Tratamento ......................................................................................................... 99
Resultados ......................................................................................................... 99
Caso 3 | Cuidar do câncer ................................................................................... 100
Tratamento ......................................................................................................... 100
Caso 4 | Obesidade .............................................................................................101
Conduta.............................................................................................................. 101
Tratamento ......................................................................................................... 101
Resultados ......................................................................................................... 102
Caso 5 | Excesso de peso .................................................................................... 102
Tratamento ......................................................................................................... 102
Resultados ......................................................................................................... 103
BENEDITO CAJÁ .............................................................................................................. 105
Caso 1 ................................................................................................................... 105
Conduta sequencial ........................................................................................... 106
Resultados ......................................................................................................... 106
Coordenador: Marcio Bontempo20
Caso 2 .................................................................................................................. 107
Conduta.............................................................................................................. 107
Resultados ......................................................................................................... 107
Caso 3 .................................................................................................................. 108
Conduta.............................................................................................................. 108
Resultados ......................................................................................................... 108
Comentário......................................................................................................... 109
Caso 4 .................................................................................................................. 109
Conduta.............................................................................................................. 109
Resultados ......................................................................................................... 110
Caso 5 .................................................................................................................. 110
Conduta.............................................................................................................. 111
Resultados ......................................................................................................... 111
Comentário......................................................................................................... 111
CLAUDIO TORRES BACELAR ............................................................................................. 113
Caso 1 ................................................................................................................... 113
Tratamento ......................................................................................................... 113
Dieta ................................................................................................................... 113
Complementos ................................................................................................... 114
Resultado ........................................................................................................... 114
Observações ...................................................................................................... 114
Caso 2 .................................................................................................................. 114
Caso 3 .................................................................................................................. 114
Resultados ......................................................................................................... 115
Caso 4 .................................................................................................................. 115
Conduta.............................................................................................................. 115
Resultado ........................................................................................................... 116
Caso 5 .................................................................................................................. 116
Conduta.............................................................................................................. 116
Resultados ......................................................................................................... 117
DAGMAR RECH ................................................................................................................ 119
Caso 1 ................................................................................................................... 120
Evolução ............................................................................................................ 120
Curas Médicas Extraordinárias 21
Caso 2 .................................................................................................................. 120
Conduta.............................................................................................................. 121
Tratamento ......................................................................................................... 121
Evolução ............................................................................................................ 121
Caso 3 .................................................................................................................. 121
Caso 4 .................................................................................................................. 122
Conduta.............................................................................................................. 123
Resultados imediatos ......................................................................................... 123
Caso 5 .................................................................................................................. 123
JOÃO RICARDO YAMASITA .............................................................................................. 125
Caso 1 | Anorexia nervosa .................................................................................... 125
Comentário......................................................................................................... 125
Tratamento ......................................................................................................... 126
Considerações sobre o tratamento .................................................................... 126
Resultados ......................................................................................................... 127
Conclusão importante ........................................................................................ 127
Caso 2 | Doença de Crohn ................................................................................... 127
Relato ................................................................................................................. 127
Tratamento ......................................................................................................... 128
Resultados e comentários.................................................................................. 128
Resultado final ................................................................................................... 128
Caso 3 | Caso de dengue ....................................................................................129
Tratamento ......................................................................................................... 129
Resultados ......................................................................................................... 129
Caso 4 | Câncer de Mama com metástases em pulmão e fígado ....................... 130
Histórico ............................................................................................................. 130
Tratamento ......................................................................................................... 130
Complementos ................................................................................................... 131
Técnica de Simonton ......................................................................................... 131
Resultados ......................................................................................................... 131
Caso 5 | Caso de Doença de Parkinson .............................................................. 132
Conduta.............................................................................................................. 132
Tratamento ......................................................................................................... 133
Resultados ......................................................................................................... 133
Coordenador: Marcio Bontempo22
Tratamento sequencial ....................................................................................... 133
Resultados atuais............................................................................................... 134
JOSÉ AUGUSTO DA SILVA ................................................................................................ 135
Considerações sobre os casos clínicos e a Medicina Biomolecular. ............................. 135
Caso 1 | Excesso de peso, com desejo de emagrecer com saúde ...................... 136
Histórico ............................................................................................................. 137
Conduta.............................................................................................................. 137
Tratamento ......................................................................................................... 138
Resultados ......................................................................................................... 138
Caso 2 | Dor na coluna lombar, joelhos e pequenas articulações ....................... 139
Histórico ............................................................................................................. 139
Conduta.............................................................................................................. 140
Tratamento ......................................................................................................... 140
Resultados ......................................................................................................... 141
Caso 3 | Dor no quadril, região lombar, pescoço e ombro direito ........................ 142
Conduta.............................................................................................................. 142
Tratamento ......................................................................................................... 143
Resultados ......................................................................................................... 144
Caso 4 | Muita tristeza e depressão ..................................................................... 145
Conduta.............................................................................................................. 145
Tratamento ......................................................................................................... 146
Resultados ......................................................................................................... 146
Caso 5 | Pressão alta e glicose elevada. Não queria fazer uso de insulina ......... 147
Conduta.............................................................................................................. 148
Tratamento ......................................................................................................... 148
JOSÉ DE FELIPPE JUNIOR ............................................................................................... 151
Introdução – Nosso entendimento sobre o câncer ......................................................... 151
Caso 1 ................................................................................................................... 153
Conduta.............................................................................................................. 154
Resultados ......................................................................................................... 154
Caso 2 .................................................................................................................. 154
Exames apresentados ....................................................................................... 155
Conduta e tratamento ........................................................................................ 155
Curas Médicas Extraordinárias 23
Observação ........................................................................................................ 155
Resultados ......................................................................................................... 156
Comentários adicionais ...................................................................................... 157
Caso 3 .................................................................................................................. 157
Conduta.............................................................................................................. 158
Tratamento ......................................................................................................... 158
Resultados ......................................................................................................... 158
Caso 4 .................................................................................................................. 158
Conduta.............................................................................................................. 159
Tratamento ......................................................................................................... 159
Acompanhamento .............................................................................................. 160
Tratamento sequencial ....................................................................................... 160
Conclusão .......................................................................................................... 161
Caso 5 .................................................................................................................. 161
Relato de ocorrência .......................................................................................... 162
Conduta.............................................................................................................. 162
Tratamento ......................................................................................................... 163
Resultados ......................................................................................................... 163
Conclusão .......................................................................................................... 164
Caso 6 .................................................................................................................. 164
Conduta.............................................................................................................. 165
Tratamento ......................................................................................................... 165
Resultados .........................................................................................................166
Exames comprobatórios .................................................................................... 166
Evolução ............................................................................................................ 167
Comentários adicionais ...................................................................................... 167
Caso 7 .................................................................................................................. 168
Nossos exames e avaliações............................................................................. 168
Tratamento ......................................................................................................... 168
Resultados ......................................................................................................... 169
Comentários ....................................................................................................... 169
MIKHAEL MARQUES ......................................................................................................... 171
Caso 1 ................................................................................................................... 171
Tratamento ......................................................................................................... 172
Resultados ......................................................................................................... 172
Coordenador: Marcio Bontempo24
Caso 2 .................................................................................................................. 173
Tratamento ......................................................................................................... 173
Resultados ......................................................................................................... 174
Caso 3 .................................................................................................................. 174
Tratamento ......................................................................................................... 175
Comentários necessários sobre a SFC ............................................................. 175
Resultados ......................................................................................................... 176
Caso 4 .................................................................................................................. 177
Tratamento ......................................................................................................... 177
Resultados ......................................................................................................... 177
Caso 5 .................................................................................................................. 178
Tratamento ......................................................................................................... 179
Resultados ......................................................................................................... 179
Caso 6 .................................................................................................................. 180
Tratamento (início em abril 2018) ...................................................................... 180
Resultados ......................................................................................................... 181
Caso 7 .................................................................................................................. 181
Tratamento ......................................................................................................... 182
Resultados ......................................................................................................... 182
Depoimento do paciente .................................................................................... 183
Situação atual .................................................................................................... 183
Caso 8 .................................................................................................................. 183
Tratamento ......................................................................................................... 184
Resultados ......................................................................................................... 184
Depoimento da mãe ........................................................................................... 184
Caso 9 .................................................................................................................. 184
Conduta.............................................................................................................. 185
Tratamento ......................................................................................................... 185
Resultados ......................................................................................................... 185
THANGUY GOMES FRIÇO ................................................................................................. 187
Caso 1 ................................................................................................................... 187
Conduta.............................................................................................................. 188
Tratamento ......................................................................................................... 188
Protocolo ............................................................................................................ 188
Evolução ............................................................................................................ 188
Curas Médicas Extraordinárias 25
Caso 2 .................................................................................................................. 189
Conduta.............................................................................................................. 190
Tratamento ......................................................................................................... 190
Protocolos complementares............................................................................... 190
Evolução ............................................................................................................ 190
Resultados ......................................................................................................... 191
Caso 3 .................................................................................................................. 191
Histórico ............................................................................................................. 192
Protocolo de Tratamento .................................................................................... 193
Evolução ............................................................................................................ 193
Resultados ......................................................................................................... 194
Caso 4 .................................................................................................................. 194
Protocolo de tratamento ..................................................................................... 195
Evolução ............................................................................................................ 195
Resultados ......................................................................................................... 196
Caso 5 .................................................................................................................. 196
Conduta.............................................................................................................. 197
Protocolo de tratamento ..................................................................................... 197
Evolução ............................................................................................................198
REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 199
ÍNDICE ALFABÉTICO REMISSIVO ............................................................................. 203
Coordenador: Marcio Bontempo26
Curas Médicas Extraordinárias 27
Introdução 
1 A visão médica sistêmica e a revolução na terapêutica
“No tratamento de um paciente, o médico deve ter liberdade para 
empregar um novo diagnóstico ou uma nova medida terapêutica se, em 
sua opinião, ela oferece esperanças de salvar vida, restabelecer a saúde 
ou minorar os sofrimentos.”
Resolução nº 1098, de 30 de junho de 1983, com base na Declaração 
de Helsinque de 1964, da Associação Médica Mundial.
Este trabalho apresenta casos clínicos de tratamentos excepcionais, 
resultantes da aplicação da nova visão médica sistêmica (ou integrativa), 
segundo a experiência de alguns dos mais destacados médicos brasileiros.
Nosso objetivo principal é apresentar exemplos de tratamentos 
integrados, como expressão de um modelo terapêutico fundamentado 
numa abordagem sistêmica do ser vivo e do universo.
Visamos mostrar à comunidade médica como profissio-
nais já familiarizados com os métodos e recursos aqui apresentados 
atuam na sua prática diária e a sua experiência com os novos caminhos 
terapêuticos.
Obviamente que os tratamentos aqui apresentados representam 
apenas uma pequena parte de uma experiência, ou antes, de uma Ciência, 
que cresce e se expande a cada dia, como resultante da intensa mudança 
de paradigmas vivida pela medicina moderna.
Recém-saída de uma conjuntura cartesiana/newtoniana, racio-
nalista, reducionista, materialista, presa a uma limitada metodologia 
quase bidimensional, a medicina hoje conhece um intenso salto quântico, 
justamente quando a própria Física Quântica pulverizou as bases mate-
rialistas – e aparentemente sólidas – da visão divisionista e fragmentária, 
Coordenador: Marcio Bontempo28
a mesma que fixava a arte médica à ditadura de um modelo escravo da 
farmacologia medicamentosa, cujo dogma ditara as regras desconfortáveis 
da trilogia “diagnóstico-doença-remédio”.
Após a “abertura das portas do Oriente”, com a avalancha das 
técnicas e filosofias da medicina tradicionais da China, Índia, Tibete, 
Japão, etc., e o empurrão da física quântica, foi inexorável o surgimento 
de uma impressionante quantidade de sistemas terapêuticos diferentes 
da postura belicista de “combate” às doenças ditadas pela indústria far-
macêutica, como resultado de uma revolução de conceitos e critérios 
– o novo paradigma médico, como reflexo da própria revolução da 
Ciência como um todo.
Certamente que todo este processo está ocorrendo continua-
mente, porém a nova visão terapêutica não é excludente, radical ou 
segmentária. Em outras palavras, as drogas farmacológicas têm o seu 
lugar na terapêutica, dependendo da situação e do momento. Porém, 
assistimos atualmente a uma libertação por parte do profissional de 
saúde do modelo terapêutico alopático exclusivo e dogmático.
Podemos inferir que existe uma divisão entre dois paradigmas 
terapêuticos atualmente: um que nasce, como resultado da evolução 
do antigo, e outro que morre, justamente para contribuir e dar lugar 
ao novo macho alfa da Ciência: a visão sistêmica da vida e do universo.
Assim, os profissionais de saúde acostumados e abertos a essa 
nova visão estão perfeitamente integrados aos influxos de um novo 
tempo, enquanto aqueles fixados no velho modelo, agarrados a critérios 
que se dissolvem, assistem, atônitos, ao surgimento de novos concei-
tos na terapêutica, como os remédios adaptogênicos, os moduladores 
metabólicos, os suplementos nutricionais inteligentes, os recursos da 
medicina biológica, da medicina biofísica, o avanço da Nutrologia e da 
terapia biomolecular, ambas denunciando os danos produzidos pela ali-
mentação industrializada e outros fatores, como causas associadas das 
enfermidades, sobretudo das doenças degenerativas.
Já estava mesmo mais que na hora desse silencioso brado de 
liberdade em relação ao jugo dos interesses da indústria farmacêutica 
(que cada vez mais tende a se limitar ao seu papel de criar medicamentos 
adequados e inteligentes) em sua atividade de bastidores em termos 
de controlar e direcionar o modus operandi médico e de todos os 
profissionais de saúde.
Curas Médicas Extraordinárias 29
Nesse contexto, contudo, a limitar o avanço do novo modelo, 
ainda persiste o corporativismo médico, as instituições ditas de “controle 
de classe” e as associações similares que, embora sabendo com seus 
dias contados, não passam de débeis e anacrônicos focos de resistência 
dos lobbies do velho modelo. Os membros desses focos tentam – com 
algum desespero – frear o avanço do novo paradigma, porém sua im-
potência fica exposta quando percebem a inutilidade de suas ações, ou 
ainda, quando se percebem âncoras ou freios ao inexorável avanço da 
Ciência, a reproduzir a postura refratária de todos aqueles que se opu-
seram às inovações e novas teorias ao longo da história da medicina, 
ideias estas, muitas das quais são hoje verdades imutáveis da Ciência.
Quando, pela primeira vez na História da medicina, William Har-
vey descreveu corretamente os detalhes do sistema circulatório hu-
mano, conforme adotado até hoje, foi violentamente combatido pelos 
seus colegas médicos e professores.
Harvey (Folkestone, 1578; Londres, 1657) era membro do 
Real Colégio de Médicos. Suas descobertas provocaram fortíssimas 
polêmicas tanto na Inglaterra quanto na França. O anatomista francês 
Jean Riolan chegou a afirmar que a teoria era “impossível e prejudicial 
à vida humana”. Na época, era ensinado que o sangue circulava apenas 
nas veias e que as artérias conduziam ar, ao se inspirar (artéria – do 
grego Era, ar e Terein, conservar, guardar). Harvey e seus adeptos foram 
chamados de “circulatores”, num trocadilho latino jocoso que equivalia 
a “charlatães”.
Apesar das pressões e acusações, execrado pela sociedade médi-
ca da época, o princípio da circulação sanguínea descrito por Harvey foi 
confirmado enquanto o mesmo ainda vivia. Deprimido devido à falta de 
reconhecimento dos colegas, demitiu-se em 1646 de todos os cargos 
públicos, para viver no campo. Mesmo assim, publicou Estudos da Ge-
ração Animal (1651), que contém a famosa conclusão de que todo ser 
vivo provém de um ovo. Harvey foi também ridicularizado por afirmar 
que também seres humanos provêm de ovos, tal qual uma ave. A omne 
vivum ex ovo, de Harvey, foi confirmada dois séculos mais tarde por K. 
E. von Baer, em 1827.
Inicio esta introdução citando o caso de William Harvey, de modo 
a induzir o leitor a uma reflexão sobre a refratariedade obtusa e rea-
cionária que historicamente sempre existiu no seio da medicina em 
Coordenador: Marcio Bontempo30
relação ao novo, ou àquilo que se antepõe ao que se considera uma 
“verdade” científica, ou a um sistema ou modelo de prática médica 
aceita como praxe.
O fato ligado a William Harvey faz-me lembrar do infeliz comen-
tário de um dos professores de Louis Pasteur, que afirmou: “esse rapaz 
não vai muito longe com suas teorias”. E como esses dois sofridos per-
sonagens da história da medicina, superabundam casos similares de 
injustiças cometidas contra inovadores nessa área, como Avicena, Pa-
racelso, André Vesálio, Hahnemann, Semmelweis e tantos outros que 
contribuíram para o avanço da arte médica.
No Brasil, para não nos limitarmos apenas a nomes estrangeiros, 
temos a triste história de Carlos Chagas, que enfrentou forte oposi-
ção às suas ideias, pois na época havia um grupo contrário às suas 
teorias dentro da própria Academia Brasileira de Ciências. Esse grupo, 
apesar das comprovações, simplesmente refutava, por uma questão 
de “posições”, a existência da tripanossomíase (mais tarde chamada 
de Doença de Chagas, em homenagem póstuma ao seu descobridor, 
tido hoje como herói nacional). Devido a essa atitude dos acadêmicos, 
Carlos Chagas perdeu o PrêmioNobel para Charles Richet em 1913, 
por falta de apoio, deixando, assim, o Brasil de possuir tão importante 
laurel, até os dias atuais. Infelizmente, o médico mineiro só foi reconhe-
cido após sua morte, por infarto, aos 55 anos.
Diante do exposto, surgem algumas perguntas: não estariam os 
conservadores da medicina atual, com sua inabalável fé na experimenta-
ção, na epistemologia cartesiana, na metodologia científica e na farma-
cologia medicamentosa exclusiva, adotando uma posição tão radical e 
obtusa quanto a Jean Riolan contra Harvey, ou ao professor de Pasteur, 
ou aos acadêmicos que se opuseram à nomeação de Carlos Chagas 
para o Prêmio Nobel, simplesmente por vaidade? O que concluir quan-
do conservadores refratários se posicionam contra as novas práticas 
terapêuticas, as mesmas que, apesar deles, surgem aos borbotões nos 
dias atuais? E, guardadas as proporções, mesmo com o avanço científi-
co moderno, ainda persistiria o atavismo grotesco da oposição cega e a 
combatividade às novas teorias – simplesmente por defesa de opiniões 
e posições – fundamentados numa epistemologia científica duvidosa?
Ora, o que caracteriza a capacidade de avanço da ciência é exa-
tamente a velocidade em que velhas teorias são substituídas por novas.
Curas Médicas Extraordinárias 31
Já ouvi diversos colegas conservadores que disseram “não acreditar” 
na medicina ortomolecular, ou “não acreditar” nos efeitos da Ozoniote-
rapia, etc. Nesses momentos sempre pensei: a medicina é uma profissão 
de fé ou de ciência? Você “acredita”, ou sabe? Apenas para ilustrar, quan-
to à Ozonioterapia, ela é hoje considerada como Terapia Experimental 
pelo Conselho Federal de Medicina, além de ser coberta pela Decla-
ração de Madrid sobre a Ozonioterapia (ver em https://docplayer.com.
br/21032762-Declaracao-de-madrid-sobre-Ozonioterapia.html).
Os casos clínicos aqui apresentados servem perfeitamente para 
mostrar como os novos conceitos terapêuticos podem ser aplicados, 
obedecendo a uma intelligentsia intrínseca que, não estando exatamente 
ainda expressa claramente na literatura médica, pode ser “captada” 
subjetivamente do universo quântico por aqueles ditosos profissionais 
de mente aberta e de percepção livre.
Coordenador: Marcio Bontempo32
2 O que define a legitimidade de um tratamento é a 
Consciência, a Experiência e a Percepção
“A medicina é uma profissão essencialmente dinâmica e, por 
essa característica, exige constantes atualizações de enfoque e 
normatizações”
Paulo Eduardo Behrens – Ex-Membro Conselheiro do Conselho 
Federal de Medicina
A prescrição de recursos diferentes dos medicamentos e drogas 
não é uma atividade antiética. Conforme Dr. José de Felippe Jr., “Na 
arte de curar, deixar de aprender é omitir socorro, e retardar trata-
mentos. Esperar maiores evidências científicas para aplicar é ser cien-
tista e não médico”.
Atualmente o profissional de saúde, principalmente o médico, 
não pode ser forçado a limitar seus recursos terapêuticos a drogas e 
remédios convencionais. Há centenas de situações clínicas que exigem 
muito mais do profissional do que a prescrição de medicamentos sin-
tomáticos. Temos, por exemplo, síndromes de carência mineral que 
determinam quadros que só podem desaparecer completamente com 
reposição do elemento em falta. Num caso assim, o uso de drogas pa-
liativas só piora o quadro, enganando tanto o médico quanto o paciente. 
Apenas como exemplo esclarecedor, uma carência de zinco pode de-
terminar quadros clínicos complexos com cefaleia, insônia, redução da 
libido, depressão, nervosismo, dores articulares, hipertrofia da próstata 
e muitos outros sinais e sintomas. Se não for pesquisada e conhecida 
essa carência de zinco como fator determinante do quadro, ao paciente 
geralmente serão prescritos “remédios” somente sintomáticos, como 
antidepressivos, analgésicos, eventualmente soníferos, eventualmente 
hormônios, anti-inflamatórios, redutores prostáticos, etc.
Essa gama de medicamentos, no entanto, não atingirá a causa 
do problema, além de prejudicar ainda mais o quadro clínico, produzir 
interações medicamentosas, expor o paciente a dependências farma-
cológicas, gerando altas despesas e, assim, produzindo uma situação 
tão ruim na vida do doente que os sintomas pioram ainda mais. Uma 
simples reposição adequada de zinco pode eliminar de uma só vez os 
problemas, barateando o custo do tratamento e permitindo conforto 
Curas Médicas Extraordinárias 33
e bem-estar. Então, um bom clínico saberá avaliar o quadro e conside-
rar os fatores causadores da deficiência, ensinando o paciente a evitá-
-los, tais como o estresse, o alcoolismo, a má-absorção de nutrientes, 
o tratamento de doenças inflamatórias intestinais, síndromes diarreicas, 
sudorese excessiva, alimentação inadequada, etc.
E este é tão somente um exemplo, dentro de uma vastíssima 
gama de possibilidades clínicas hoje expostas pela Nutrologia, que antes 
recebiam apenas tratamento medicamentoso, notoriamente impotente.
Portanto, os horizontes da terapêutica se expandiram e, mesmo 
sem que o corporativismo médico tenha acompanhado essa evolução, 
existe uma imensa e entusiasmada legião de médicos estudando, aplicando 
e se motivando com os resultados práticos dessa nova abordagem.
Mas o corporativismo associado aos órgãos de classe, regionais e 
o federal, teima em lutar inexoravelmente contra esse natural avanço, tal 
como uma pedra presa na correnteza do rio, afirmando que a aplicação de 
muitos dos atuais recursos – inclusive vários aqui apresentados – são an-
tiéticos e “não reconhecidos pela comunidade científica”. Nessa postura, 
há que se considerar que esses órgãos desrespeitam profundamente os 
íntegros profissionais de saúde que trabalham com consciência no seu dia a 
dia, pois os nivelam às faixas obscuras do charlatanismo. Obviamente é um 
fato lamentável, porquanto aqueles que mais buscam realizar amplamente 
a Nobre Arte são classificados tal qual adolescentes inconsequentes, tra-
vessos e mal-intencionados, que não sabem o que fazem.
Foi essa postura – hoje anacrônica e obtusa – que, no passado, 
condenou peremptoriamente médicos e cientistas, cujas descobertas 
são aceitas e aplicadas até hoje, como William Harvey (circulação san-
guínea), Pasteur (teoria antimicrobiana), Semmelweis, Avicena, Vesalius 
e muitos outros, inclusive, como já apontamos, o nosso próprio Dr. 
Carlos Chagas, que perdeu o que seria nosso primeiro Prêmio Nobel, 
porque a Academia de Ciências do Brasil não o apoiou por “não acredi-
tar” na existência do micróbio tripanosoma, causador da hoje chamada 
Doença de Chagas, em homenagem ao digno professor. Mais um grave 
e incômodo reconhecimento tardio.
Mas é interessante inferir, no entanto, para a surpresa desses ór-
gãos, que os médicos que aplicam novos métodos terapêuticos não 
Coordenador: Marcio Bontempo34
convencionais, não infringem regra alguma. Ao contrário. Vão além da-
queles que seguem o modelo terapêutico medicamentoso-cirúrgico, 
pois assim o fazem com base na ética e nos ditames do próprio Código 
de Ética Médica.
Vejamos como.
O II Princípio Fundamental constante no Código de Ética Médica, 
preconiza:
“O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em 
benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de 
sua capacidade profissional.”
Essa preocupação é ratificada pelo item V do Capítulo I, dedicado 
aos Princípios Fundamentais:
“O médico deve aprimorar continuamente seus conhecimentos e 
usar o melhor do progresso científico em benefício do paciente.”
Impor ao médico um procedimento terapêutico determinado e li-
mitado é uma infração ao item VIII do mesmo capítulo do Código de Ética:
“O médico não pode, em nenhuma circunstância, ou sob nenhum 
pretexto, renunciar à sua liberdade profissional, nem permitir 
quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a 
eficácia e a correção de seu trabalho.”
Do mesmo modo, deveríamos nos preocupar, isto sim, com con-
dutas apenas aparentemente médicas, fruto muitasvezes do desco-
nhecimento, da falta de informação ou da acomodação do profissional, 
que o induz ao uso vicioso de medicamentos, como se eles pudessem 
tudo resolver. O aumento da incidência das doenças degenerativas e 
crônicas na humanidade – fato denunciado constantemente pela Or-
ganização Mundial de Saúde – é uma prova do contrário: Com o uso 
apenas de medicamentos supressivos, que inibem as respostas do or-
ganismo a estímulos ambientais, estamos permitindo que os processos 
mórbidos agudos se intensifiquem e se incrustem no organismo dos 
seres humanos, como prova a epigenética. Há um preço pago pela bio-
massa humana pelo uso de medicamentos que apenas eliminam sinais 
e sintomas, que é a redução da sua capacidade biológica e uma menor 
adaptação ao meio ambiente.
Curas Médicas Extraordinárias 35
Diz-se que atualmente o ser humano vive mais; isso é verdadeiro, 
porém incompleto: vivemos mais apenas quantitativamente e não qua-
litativamente, ou, em outras palavras, podemos “arrastar” mais tempo 
um organismo com câncer, úlceras pépticas, infecções, etc., do que no 
passado.
O próprio fato de que novos antibióticos, de espectro cada vez 
mais amplo devem ser criados, acaba com a esperança iniciada nos pri-
mórdios da teoria microbiana de que “eliminaríamos” os germes pato-
gênicos do nosso cenário biológico. Ao contrário, as infecções hospita-
lares continuam a ser um tipo de “fantasma da ópera” para hospitais de 
todo o mundo e a maior parte das infecções continuam a existir. Só no 
Brasil, continua a morrer um cidadão a cada 35 minutos de tuberculo-
se, apesar dos antibióticos potentes.
Sabendo-se então que a humanidade hoje está mais doente e ex-
posta e que o uso de medicamentos contribui para isso, ou seja, para 
um tipo de degeneração biológica racial, é dever do médico denunciar 
esses aspectos e, por continuidade, lutar contra os mesmos, em obe-
diência até mesmo ao item XIII do Código de Ética Médica que sanciona:
“O médico comunicará às autoridades competentes quaisquer for-
mas de deterioração do ecossistema, prejudiciais à saúde e à vida.”
Portanto, prescrever adequadamente, com consciência e conhe-
cimento, além de aconselhar hábitos e costumes mais naturais, traba-
lhando pelo restabelecimento da saúde do doente como um todo e não 
apenas combatendo sintomas é o procedimento correto, atendendo, 
assim, ao item II, do Capítulo II, do Código de Ética Médica, que aponta 
que o médico deve:
“Indicar o procedimento adequado ao paciente, observadas as práti-
cas cientificamente reconhecidas e respeitada a legislação vigente.”
Ainda sobre esse tópico, é necessário esclarecer o que significa 
“práticas cientificamente reconhecidas e respeitada a legislação vigente”.
Os suplementos nutricionais disponíveis no mercado, para po-
derem ser comercializados, recebem registro do Ministério da Saúde, 
através da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Se não é 
Coordenador: Marcio Bontempo36
nenhuma contravenção a oferta dos mesmos à população, comprá-los 
e consumi-los, porque seria coibido ao médico prescrevê-los? E quem 
melhor senão médicos e profissionais de saúde para fazê-lo? Portanto, 
infere-se que, se são produtos cujo uso é legalizado, a sua utilização, 
indicação e prescrição são práticas reconhecidas oficialmente. Portan-
to, ao prescrevermos suplementos e até mesmo fitoterápicos, bem 
como muitos outros procedimentos terapêuticos não convencionais, 
não se fere o artigo 124 do Código de Ética Médica, que diz ser proi-
bido ao médico:
“Usar experimentalmente qualquer tipo de terapêutica, ainda não liberada 
para uso no país, sem a devida autorização dos órgãos competentes e 
sem consentimento do paciente ou de seu responsável legal, devidamente 
informado da situação e das possíveis consequências”.
Sabendo que a legislação atual sobre o registro, comércio e 
prescrição de vitaminas, nutrientes, suplementos, minerais, enzimas, 
fitoterápicos, etc., é indefinida, ou seja, está ainda em fase de aperfei-
çoamento e em constantes mudanças, com dezenas de portarias e re-
soluções – inclusive umas substituindo outras –, conclui-se que não se 
infringe norma alguma ao prescrevê-los. Por isso, também se respeita, 
sem forçar a interpretação da lei, o artigo 113 do mesmo código que 
proíbe ao médico:
“Divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou 
descoberta cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido 
por órgão competente”.
Nesse caso, ao prescrever os produtos em questão não estaría-
mos “divulgando-os”, como se procura caracterizar a ação. E ratifican-
do, se um órgão do governo faz exigências para registrar um produto 
assim e se a empresa cumpre essas exigências e consegue o seu intento, 
esse produto é “expressamente reconhecido por órgão competente”.
O artigo 15, § 3º, aponta que o paciente, ou seu responsável 
legal, dever ser “devidamente informado da situação e das possíveis 
consequências” da terapêutica. Nesse aspecto, parece ser a preocupa-
ção de todo profissional gabaritado explicar ao paciente as razões da 
prescrição de suplementos e produtos não convencionais; no entanto, 
Curas Médicas Extraordinárias 37
esse trabalho não é difícil, pois sentimos que os pacientes denotam sim-
patia pelos métodos não convencionais, pois, como já vimos anterior-
mente, ele não oferece os mesmos perigos que a terapêutica comum. 
Infelizmente, esse dispositivo é dificilmente respeitado pelos médicos 
acostumados à limitação da terapêutica medicamentosa quando não 
explicam – e muitas vezes desconhecem – todos os prováveis efeitos 
colaterais ou adversos dos medicamentos comuns.
E se atualmente é cada vez mais comum que clientes solicitem 
prescrições de suplementos, fitoterápicos e outros recursos da medi-
cina biomolecular; se esses produtos estão legalizados e disponíveis no 
comércio, não atender a essas solicitações é – aí sim – infringir o artigo 
31 do Código de Ética Médica:
“Desrespeitar o direito do paciente de decidir livremente sobre a 
execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas…”
Alguns dos mais utilizados métodos terapêuticos da Medicina 
Biológica:
Aminoacidoterapia
Auto-hemoterapia médica (terapia com fluido autógeno)
Enzimoterapia sistêmica
Fitoterapia
Fototerapia
Hidroterapia do cólon
Hipertermia
Homeopatia
Homotoxicologia
Imunoterapia
Laserterapia de baixa frequência
Lisadoterapia (terapia celular)
Mineraloterapia
Nosodioterapia
Peróxido de Hidrogênio endovenoso
Plasma Rico em Plaquetas – PRP
Plasma Rico em Fibrina – PRF
Oligoterapia
Oligoterapia biocatalítica
Coordenador: Marcio Bontempo38
Oncotermia (EHY)
Organoterapia (opoterapia)
Oxigenoterapia
Oxigenoterapia biocatalítica de Jacquier
Ozonioterapia
Quelação
Soroterapia antioxidante
Terapia biorressonante
Terapia citoplasmática de Theurer
Terapia com Regeneresen
Terapia com Resistocell
Terapia de indução iônica de Moros
Terapia hematógena de oxidação (fotobioluminescência)
Terapia de reposição hormonal bioidêntica
Terapia humoral
Terapia neural de Huneke
Terapia biomolecular (antes ortomolecular)
Terapia polarizante
Terapia mesenquimal de Voll
Termoterapia
Trofoterapia nutrológica
2.1 Nutrologia, Medicina Biomolecular e Práticas Integrati-
vas de Saúde
É importante esclarecer que as terapias aqui apresentadas, 
configuram métodos que já fazem parte ou estão cada vez mais 
adentrando o mundo médico, caracterizando aquilo que denominamos 
tecnicamente como ATO MÉDICO. Não que o médico esteja buscando 
açambarcar todos os métodos terapêuticos realizando a criticável 
“reserva de mercado”. Muito diferente disso, é a responsabilidade 
com a aplicação de técnicas que exigem perícia, destreza e experiência 
médica, que exigem a intervenção e ação do médico, de modo a assim 
garantir a boa prática, a ética e a proteção dos pacientes, uma vez 
que elas exigem conhecimento de âmbito médico, como anamnese, 
anatomia, fisiologia, patologia, histologia, clínica médica, propedêutica, 
clínica cirúrgica, biologia molecular, nutrição voltada para a patologiaCuras Médicas Extraordinárias 39
e a saúde (Nutrologia médica) e a visão biomolecular do metabolismo 
geral e neuroendócrino. O caso da Ozonioterapia se enquadra perfei-
tamente neste comentário.
Elas não devem ser confundidas com as denominadas Práticas 
Interativas de Saúde (PICS). Embora a Homeopatia faça parte das PICS, 
assim como algumas técnicas aqui apontadas e utilizadas, ela participa 
da lista de recursos aqui apresentados. Porém, as PICS têm mais um 
caráter de “medicina tradicional”, razão pela qual a Medicina Tradicio-
nal Chinesa (MTC, como a acupuntura, a herbologia, etc.), a medicina 
aiurvédica, a medicina indígena e outras, bem como seus recursos, es-
tão dentro desse universo e podem ser praticadas tanto por médicos 
quanto por outros profissionais de saúde, segundo as determinações 
das Portarias 971 e 853 do Ministério da Saúde.
Importa afirmar, contudo, que as técnicas aqui apresentadas não 
fazem parte exatamente do Universo das PICS, mas podem estar nele 
e, por isso, nos casos adiante apresentados, figuram eventualmente 
técnicas que fazem parte das PICS, como a Homeopatia, por exemplo. 
Em outras palavras, as técnicas terapêuticas aqui mostradas podem ou 
não fazer parte das PICS, mas as PICS, como um todo, não fazem parte 
delas.
Também é importante afirmar que quando aqui mencionamos o 
termo Ato Médico, o fazemos com caráter meramente didático e infor-
mativo, pois não se pretende com isso excluir os demais profissionais 
de saúde. Entendemos que cada um deve atuar segundo sua formação, 
capacidade, responsabilidade e área específica, praticando ou não as 
PICS ou, eventualmente até algumas técnicas aqui aplicadas do seg-
mento da Terapia Biomolecular.
Particularmente, pela nossa formação e especialização também em 
Saúde Coletiva, temos uma natural tendência a valorizar o trabalho da 
equipe multidisciplinar, principalmente no campo da saúde pública, da 
Atenção Básica, etc., principalmente por estar este segmento muito cen-
trado no médico. E assim que, com base nessa visão, surge o conceito 
harmonizador da Medicina Integrativa, que congrega médicos e todos os 
profissionais de saúde idôneos e responsáveis, dentro de um só universo.
Inclua-se que até a prescrição de fármacos, desde que inteligen-
temente definidos, podem fazer parte de uma estratégia terapêutica 
Coordenador: Marcio Bontempo40
associada, para o tratamento de doenças crônicas e não somente em 
doenças agudas, urgências ou emergências, nos quais os medicamentos 
alopáticos são quase que imbatíveis, graças à sua utilidade imediata em 
minorar sofrimentos e salvar vidas.
“A medicina integrativa deve ser utilizada em conjunto com a me-
dicina convencional ou quando não se obtém desta os resultados 
esperados. O médico não pode simplesmente dizer que não há 
mais nada a fazer, sem antes tentar todas as armas disponíveis no 
planeta de modo ético, científico, firme, sensato rigoroso e princi-
palmente humano” 
Dr. José de Felippe Junior
Para finalizar, é necessário lembrar sempre que, qualquer que seja 
o método, o sistema ou a abordagem terapêutica, a correção alimentar 
deve ser sempre o eixo central, a coluna vertebral do tratamento. A 
alimentação é um poderoso modulador epigenético. Ela pode transfor-
mar nosso DNA, para melhor ou pior. E como sabemos, a alimentação 
industrializada é responsável por cerca de 86% das enfermidades de-
generativas e crônicas (Associação Médica Americana). Portanto, a die-
ta passa ser hors concours para quase todos os tratamentos modernos, 
para qualquer tipo de terapia.
2.2 Casos clínicos de médicos e médicas do Brasil, aplican-
do a visão sistêmica e integrativa
Considerações
A seguir são apresentados tratamentos com vários recursos e 
itens associados, bem como diferentes tipos e métodos de diagnóstico. 
Obviamente muitos são conhecidos e muitos desconhecidos, até mes-
mo por parte dos colaboradores desta obra, dada a grande diversidade 
de novos meios e técnicas que surgem a cada dia no novo mundo da 
terapêutica integrativa e da Medicina Biomolecular.
Curas Médicas Extraordinárias 41
Desse modo, e para oferecer um trabalho conciso e prático, evita-
mos detalhar cada um dos suplementos, métodos, insumos, sistemas diag-
nósticos, etc., pois essa medida exigiria um imenso tratado, fugindo dos 
objetivos deste livro, que é tão somente apresentar a experiência de alguns 
profissionais que enveredaram por esses novos e desafiadores caminhos.
Por isso também, quanto a exames laboratoriais e aqueles com 
imagens, deixamos a cargo de cada colaborador o critério de apresentá-
-los. Por essa razão, o leitor poderá constatar que não são todos os co-
laboradores a apresentar os exames mencionados ao longo dos relatos.
Porém, caso o leitor tiver interesse ou desconhecer determinado 
recurso aqui mencionado, pode tanto pesquisar sobre o mesmo quanto 
fazer contato conosco, pois estamos todos à disposição para elucidar 
ou explicar o que se colocar como necessário, ou elucidativo.
Para informações específicas ou complementares em relação aos 
casos aqui apresentados, para comentários e para orientação de como 
ter acesso aos recursos e para aquisição de itens prescritos, material e 
equipamentos, fazer contato com o autor (coordenador), pelo e-mail: 
rmbontempo@gmail.com, ou pelo SAC no site da Editora J. H. Mizuno.
Do mesmo modo, para quaisquer informações relativas aos trata-
mentos, procedimentos e recursos aplicados pelos colaboradores, está 
franqueado o acesso a qualquer um deles para comentários e demais 
questões pertinentes e, para isso, cada um apresenta aqui, de bom gra-
do, os seus contatos com esse objetivo, perfazendo o desiderato deste 
trabalho, que é a troca de informações e elucidações, sempre com o 
espírito científico e fraterno.
Coordenador: Marcio Bontempo42
Curas Médicas Extraordinárias 43
Apresentação de casos 
do autor-coordenador
Coordenador: Marcio Bontempo44
Curas Médicas Extraordinárias 45
Marcio Bontempo
Médico Sanitarista. CRMRJ 52. 37259-6 e CRMDF 15.458.
Especialista em Saúde Pública. Universidade São Camilo/USP-SP.
Pós-Graduado em Nutrologia.
Practitioner de Homeopatia.
Practitioner de Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa.
Doutor Honoris Causa Internacional em Naturopatia.
Presidente da Federação Brasileira de Medicina Tradicional.
Escritor. Cadeira 28 da Academia de Letras do Brasil. Brasília-DF.
1 Introdução
É imensa e indescritível a honra de poder coordenar um trabalho 
como este, apresentando alguns profissionais e suas experiências, 
mesmo que de apenas alguns casos. Na verdade, estes profissionais 
representam todos os demais, hoje milhares e milhares, que praticam 
a medicina integrativa e biomolecular, principalmente no Brasil, onde, 
por tradição, temos a primazia de nascermos com a uma peculiar 
capacidade de síntese e de uma visão sistêmica da vida, de tal modo 
que impressiona os cientistas de outros países, conforme já tivemos 
oportunidade de constatar por diversas vezes.
Desse modo, os casos aqui apontados bem ilustram essa capaci-
dade, no terreno da medicina e da saúde.
Como coordenador do grupo, preferi abrir espaço para os cola-
boradores, apresentando apenas um caso completo por mim tratado, 
conforme o padrão de apresentação proposto, e comentar en passant 
algumas situações terapêuticas de interesse, obviamente inseridas no 
contexto dos nossos propósitos. Além disso, inclui um comentário re-
lativo a um caso próprio, uma patologia que acometeu-me inesperada-
mente e que foi tratada nos moldes terapêuticos aqui expostos.
MARCIO BONTEMPO46
Comentários de Casos inusitados da minha Carreira 
médiCa
Ainda recém-formado, há cerca de quase 40 anos, não 
dispúnhamos da imensa quantidade de recursos, suplementos, 
aparelhos, métodos e possibilidades terapêuticas como temos hoje. 
Contávamos tão somente com a Macrobiótica, a Homeopatia, a 
Acupuntura, um pouco da medicina antroposófica, a fitoterapia (muito 
mais sob a forma de extratos e chás do que cápsulas e outras formas)

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