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Ouvidoria_Cidada__modulo_2-21-jan

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participação e controle 

social a serviço da gestão
módulo ii
DIREITO AO ACESSO À 
INFORMAÇÃO
Neste segundo módulo do curso, trataremos 
do direito ao acesso à informação.
Iniciamos, com isso, mais uma etapa desta 
capacitação! Nela, você terá a oportunidade 
de revisar os principais marcos legais 
relacionados ao tema do acesso à 
informação pública, em especial, a Lei de 
Acesso à Informação – Lei nº 12.527/11, 
reconhecida popularmente como LAI.
É importante que você saiba que, ao longo 
deste módulo, aprofundaremos a discussão 
acerca da transparência ativa e passiva (ou 
por demanda) e dos procedimentos para 
realizar o pedido de acesso à informação.
Caro/a cursista,
Apresentação
Por isso, ao final, esperamos que você 
consiga:
destacar os principais marcos legais 
aplicáveis à transparência e ao acesso à 
informação no Brasil;
descrever as especificidades da Lei de 
Acesso à Informação em relação à 
transparência ativa; e
entender os procedimentos para pedido 
de informação em conformidade com os 
ritos da transparência por demanda.
Vamos começar? 
Apresentação
Olá! Sou o Roni, novo servidor da Ouvidoria. 
Recebi a indicação de procurar pela Isabela, 
Ouvidora desta Prefeitura.
Olá, Roni! Sou a Isabela, Ouvidora da 
Prefeitura Municipal. Muito prazer!
O prazer é meu, Isabela!
Apresentação
Realmente, Roni, você fez um ótimo estudo! 
Mas, ainda há muito a aprender. Gostaria de 
começar apresentando a Lei de Acesso à 
Informação, que dá sustentação e 
materialidade para muitas ações da 
Ouvidoria. Você conhece algo dessa Lei?
Bem, eu já conheço muitos aspectos, como 
você pode ver aqui nas minhas anotações. Fiz 
um estudo antes de chegar aqui. Veja o que 
estudei no módulo I.
Então, você está preparado para entender 
como funciona a Ouvidoria? Primeiro, 
preciso saber qual o seu conhecimento 
acerca de participação social, interesse 
público e Ouvidoria. 
Apresentação
Não profundamente! Sei, no entanto, que ela 
diz respeito ao direito de todo/a cidadão/ã a 
obter informações de origem pública, para, a 
partir delas, se posicionar com pedidos de 
esclarecimento, críticas, denúncias, 
sugestões ou reclamações.
Então, já vi que você estudou os 
fundamentos constitucionais da participação 
social, que traz sustentação para o acesso à 
informação pública. Vamos analisar isso de 
forma mais sistemática? Veja:
Apresentação
tema 1
Acesso à Informação Pública no 
Brasil: contextualização e 
operacionalização
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
A Constituição da República Federativa do 
Brasil de
1988 colocou o direito de acesso a 
informações públicas no rol
daqueles 
fundamentais ao indivíduo. Entre os direitos 
fundamentais, é assegurado a todos o acesso 
à informação e o de receber, dos órgãos 
públicos, informações de seu interesse 
particular. Assim, qualquer pessoa pode ter 
acesso à informação, porque todos são iguais 
sem distinção de qualquer natureza.
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
importantes organismos da 
comunidade internacional
Além de estar previsto expressamente na 
Constituição Federal brasileira, o direito de 
acesso a informações públicas também é 
reconhecido por 
, como a 
Organização das Nações Unidas (ONU) e a 
Organização dos Estados Americanos (OEA). 
Nações

Unidas
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
saiba mais!
Os organismos internacionais são compostos 
por Estados e se constituem como 
associações de sujeitos de Direito 
Internacional, de natureza 
intergovernamental ou não governamental. 
Eles materializam ações de cooperação 
internacional em diversas temáticas, como a 
obtenção ou manutenção de paz, o 
desenvolvimento econômico e social, a 
segurança alimentar etc. O fato de elas 
reconhecerem o direito de acesso à 
informação o legitima e o fortalece na 
comunidade internacional, favorecendo o 
seu estabelecimento e a sua regulação nos 
países-membros.
1948 1966 2000 2003 2011
O direito de acesso a informações públicas 
ainda está previsto em documentos 
internacionais. Veja os documentos por ano 
abaixo.
Declaração 
Universal dos 
Direitos Humanos
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
1948 1966 2000 2003 2011
Pacto Internacional 
dos Direitos Civis e 
Políticos
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
1948 1966 2000 2003 2011
Declaração 
Interamericana 

de Princípios de 
Liberdade de 
Expressão
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
1948 1966 2000 2003 2011
Convenção das 
Nações Unidas 
contra a 
Corrupção
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
1948 1966 2000 2003 2011
OGP
Parceria 
internacional 
para Governo 
Aberto (Open 
Government 
Partnership - )
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
saiba mais!
A OGP é uma iniciativa internacional que 
pretende difundir e incentivar globalmente 
práticas governamentais relacionadas à 
transparência dos governos, ao acesso à 
informação pública e à participação social. A 
OGP foi lançada em 20 de setembro de 2011, 
quando os oito países fundadores (África do 
Sul, Brasil, Estados Unidos, Filipinas, 
Indonésia, México, Noruega e Reino Unido) 
assinaram a Declaração de Governo Aberto e 
apresentaram seus planos de ação. 
Atualmente, mais de 70 países integram a 
parceria internacional.
O Brasil tem um arcabouço de leis, decretos, 
portarias, resoluções e instruções normativas 
que historicamente vêm tratando das 
questões relacionadas ao direito de acesso à 
informação pública, da transparência pública 
e das Ouvidorias Públicas nas últimas 
décadas. Veja esses normativos por ano.
1988 2000 2011 2012
2017 2018 2019 2020
Constituicao Federal
Art. 5º, inciso XXXIII
Todos têm direito a receber dos órgãos 
públicos informações de seu interesse 
particular, ou de interesse coletivo ou geral.
Art. 5º, inciso XIV
É assegurado a todos o acesso à informação e 
resguardado o sigilo da fonte.
Art. 37., § 3º
Será garantido por meio de leis as formas de 
participação do usuário na administração 
pública
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
1988 2000 2011 2012
2017 2018 2019 2020
Lei Complementar n° 101
Art. 48.
A transparência será assegurada mediante 
liberação ao pleno conhecimento e 
acompanhamento da sociedade, em tempo 
real, de informações pormenorizadas [...] em 
meios eletrônicos de acesso público.
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
1988 2000 2011 2012
2017 2018 2019 2020
Lei nº 12.527
Art. 7º
Compreende os direitos de obter orientação 
sobre os procedimentos para a consecução de 
acesso à informação contida em registros ou 
documentos, produzida ou custodiada por 
pessoa física ou entidade privada, primária, 
íntegra, autêntica e atualizada, sobre 
atividades exercidas pelos órgãos e entidades, 
inclusive as relativas à sua política, 
organização e serviços, pertinente à 
administração do patrimônio público, 
utilização de recursos públicos, licitação, 
contratos administrativos e outras.
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
1988 2000 2011 2012
2017 2018 2019 2020
Decreto nº 7.724
Art. 7º
É dever dos órgãos e entidades promover, 
independente de requerimento, a divulgação 
em seus sítios na Internet de informações de 
interesse coletivo ou geral por eles produzidas 
ou custodiadas.
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
1988 2000 2011 2012
2017 2018 2019 2020
Lei nº 13.460
Art. 5º
O usuário de serviço público tem direito à 
adequada prestação dos serviços.
Decreto nº 9.094
Art. 11
Os órgãos e as entidades do Poder Executivo 
federal que prestam atendimento aos usuários 
dos serviços públicos,direta ou indiretamente, 
deverão elaborar e divulgar Carta de Serviços 
ao Usuário.
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
1988 2000 2011 2012
2017 2018 2019 2020
Lei nº 13.709
Art. 7º
No compartilhamento de dados, visando 
resguardar a exposição pessoal, a 
administração pública poderá tratá-los, 
quando necessários à execução de políticas 
públicas previstas em leis e regulamentos ou 
respaldadas em contratos, convênios ou 
instrumentos congêneres.
Lei nº 13.726
Art. 1º
Racionaliza atos e procedimentos 
administrativos mediante a supressão ou a 
simplificação de formalidades ou exigências 
desnecessárias ou superpostas, cujo custo 
econômico ou social, tanto para o erário como 
para o cidadão, seja superior ao eventual risco 
de fraude.
Decreto nº 9.492
Art. 5º
São objetivos do Sistema de Ouvidoria do 
Poder Executivo federal coordenar e articular 
as atividades de Ouvidoria, propor e coordenar 
ações com vistas a desenvolver o controle 
social dos usuários sobre a prestação de 
serviços públicos e facilitar o acesso do usuário 
de serviços públicos aos instrumentos de 
participação na gestão e na defesa de seus 
direitos; zelar pela interlocução efetiva entre o 
usuário de serviços públicos e os órgãos; e 
acompanhar a implementação da Carta de 
Serviços ao Usuário.
Portaria Interministerial CGU nº 176
Art. 3º
Fica vedada a exigência aos usuários de 
serviços públicos de apresentação dos 
documentos os quais consideram-se 
disponíveis para consulta direta pela 
administração pública federal.
Instrução Normativa Conjunta CGU nº 1
Art. 22
Os riscos e controles internos devem ser 
geridos de forma integrada, objetivando o 
estabelecimento de um ambiente de controle 
e gestão de riscos que respeite os valores, 
interesses e expectativas da organização e dos 
agentes que a compõem e, também, o de todas 
as partes interessadas, tendo o cidadão e a 
sociedade como principais vetores. 
Instrução Normativa CGU nº 5
Art. 7º
São vedadas quaisquer exigências relativas aos 
motivos que determinaram a apresentação de 
manifestações perante a Ouvidoria.
Instrução Normativa CGU nº 6
Art. 1º
Fica instituído o Programa de Formação 
Continuada em Ouvidoria - PROFOCO, com 
vistas a criar capacidades relacionadas à 
defesa dos usuários de serviços públicos e 
acesso à informação junto aos agentes que 
atuam em atividades de Ouvidoria.
Instrução Normativa CGU nº 16
Art. 1º
O PROFOCO oferece ainda cursos de 
Pós-Graduação que serão regidos por 
instrumento próprio.
Instrução Normativa CGU nº 17
Art. 1º
Os órgãos do Poder Executivo Federal poderão 
celebrar, nos casos de infração disciplinar de 
menor potencial ofensivo, Termo de 
Ajustamento de Conduta – TAC.
Instrução Normativa CGU nº 18
Art. 2º
As unidades do Sistema de Ouvidoria do Poder 
Executivo federal possuem competência 
exclusiva para o recebimento e tratamento das 
manifestações de usuários de serviço público.
Instrução Normativa CGU nº 19
Art. 1º
As autoridades máximas dos órgãos e 
entidades deverão adotar medidas que 
promovam o recebimento de manifestações 
pelos canais oferecidos pelas unidades de 
Ouvidoria e desestimulem o recebimento de 
manifestações diretamente pelas áreas 
envolvidas nos processos apuratórios ou pelas 
áreas gestoras dos serviços ou políticas objeto 
das manifestações.
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
1988 2000 2011 2012
2017 2018 2019 2020
Decreto nº 9.723
Art. 2º
Para fins de acesso a informações e serviços, de 
exercício de obrigações e direitos e de 
obtenção de benefícios perante os órgãos e as 
entidades do Poder Executivo federal, o 
número de inscrição no Cadastro de Pessoas 
Físicas - CPF é suficiente.
Decreto nº 10.153
Art. 5º
As unidades do Sistema de Ouvidoria do Poder 
Executivo federal garantirão ao denunciante a 
possibilidade de formular a denúncia por 
qualquer meio existente, inclusive oralmente; 
ter acesso livre e gratuito aos meios e aos 
canais oficiais de recebimento de denúncia, 
vedada a cobrança de taxas ou de 
emolumentos; e conhecer os trâmites para 
fazer uma denúncia.
Decreto nº 9.727
Art. 1º
Estabelece os critérios, o perfil profissional e os 
procedimentos gerais a serem observados 
para a ocupação dos cargos em comissão.
Instrução Normativa CGU nº 7
Art. 1º
O e-Ouv tem por objetivo viabilizar o 
recebimento, o registro da análise e a resposta 
às manifestações dos usuários de serviços 
públicos.
Instrução Normativa CGU nº 11
Art. 12
Sistema Nacional Informatizado de Ouvidorias 
- e-Ouv, componente da Plataforma Integrada 
de Ouvidoria e Acesso à Informação - Fala.BR, 
bem como outras soluções informatizadas 
porventura disponibilizadas nacionalmente 
pela Ouvidoria-Geral da União e pelos 
parceiros institucionais da Rede Nacional de 
Ouvidorias.
Instrução Normativa CGU nº 12
Art. 1º
As unidades setoriais do Sistema de Ouvidoria 
do Poder Executivo federal (SISOUV) não 
incluirão informações extraídas do Sistema 
Informatizado Nacional de Ouvidoria (e-Ouv) 
nos Planos de Dados Abertos.
Resolução CGU nº 03
Art. 1º
Aprovar a Norma Modelo sobre Medidas 
Gerais de Salvaguarda à Identidade de 
Denunciantes e o Mecanismo Permanente de 
Mensuração de Salvaguardas à Identidade dos 
Denunciantes (MPM-SID).
Portaria Ministério da Economia nº 13.400
Art. 2º
Os órgãos e as entidades da administração 
pública federal direta, autárquica e 
fundacional deverão utilizar mecanismos de 
transparência ativa para disponibilizar, de 
forma organizada e em formato aberto, os 
perfis profissionais e o currículo dos ocupantes 
de cargos em comissão.
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
1988 2000 2011 2012
2017 2018 2019 2020
Decreto nº 10.228
Art. 11
A nomeação, a designação, a exoneração ou a 
dispensa dos titulares das unidades setoriais 
do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo 
federal será submetida, pelo dirigente 
máximo do órgão ou da entidade, à aprovação 
da Controladoria-Geral da União.
Portaria Secretaria Executiva/Ministério 
da Cidadania nº 48
Art. 3º Inciso XIV
O Serviço de Informação ao Cidadão é o ponto 
de contato entre a sociedade e o serviço 
público, sendo responsável por atender e 
orientar os cidadãos sobre pedidos de 
informação; informar sobre a tramitação de 
documentos e requerimentos de acesso à 
informação; e receber e registrar os pedidos de 
acesso e devolver as respostas aos solicitantes.
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
Você sabia que a Lei de Responsabilidade 
Fiscal (LRF) – Lei Complementar nº 101/2000 
já previa a exigência de transparência para a 
gestão dos gastos governamentais?
Veja essas medidas de transparência: 
saiba mais!
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
saiba mais!
A regulamentação do artigo 5º da 
Constituição Federal, sobre o direito de 
qualquer pessoa receber dos órgãos públicos 
informações, teve início com a publicação da 
LRF e, depois, com a publicação da Lei 
Complementar nº 131/09 (BRASIL, 2009).
A LRF instituiu os instrumentos de 
transparência da gestão fiscal – planos, 
orçamentos, leis de diretrizes orçamentárias, 
prestações de contas e parecer prévio, 
Relatório Resumido da Execução 
Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal 
–, determinando que seja dada ampla 
divulgação dessas informações à sociedade.
!
importante!
Ao estudar o acesso à informação pública, 
regulamentada especificamente pela Lei 
Federal nº 12.527 e pelo Decreto nº 7.724, é 
preciso destacar o avanço das 
regulamentações, por meio de que se dá a 
ampliação da transparência na 
administração pública brasileira em nível 
federal, estadual, municipal e distrital.
Nesses documentos, fica sacramentado que 
o direito à informação está associado ao 
direito que toda pessoa tem de pedir e 
receber informações guardadas pelos órgãos 
e pelas entidades públicas.
1 Acesso à InformaçãoPública no Brasil: contextualização e operacionalização
O acesso às informações públicas é um 
requisito ao combate à corrupção, ao 
aperfeiçoamento da gestão pública, ao 
exercício do controle social e à efetivação da 
participação social. 
	O acesso à informação é considerado um 
instrumento que possibilita à sociedade 
esclarecer dúvidas acerca do funcionamento 
das políticas, dos programas e das ações da 
Administração Pública. Ele também 
possibilita uma participação ativa da 
sociedade nas ações governamentais.
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
As normativas que vimos até aqui dão 
suporte aos governos para promover a 
divulgação de informações à sociedade, a 
transparência e o papel das Ouvidorias 
Públicas.
Preste bastante atenção a esse conjunto de 
normativos! Ele será necessário a todas as 
suas ações na Ouvidoria. É importante tê-lo 
sempre disponível e esquematizado para o 
seu dia a dia! Acompanhe também as suas 
atualizações nos portais web 
governamentais!
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
O acesso às informações públicas, como dito, 
se dá sobretudo por meio eletrônico, nas 
páginas da internet dos órgãos e das 
entidades. Ele pode ser realizado em 
repositórios que congregam, organizam e 
potencializam o domínio público. 
Veja algumas das plataformas de acesso à 
informação e de transparência no vídeo a 
seguir:
Lembre-se: para assistir ao vídeo, você deve 
estar logado no portal EaD do Ministério da 
Cidadania.
vídeo
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
http://www.mds.gov.br/ead/ava/file.php/641/videos/modulo-2/ouvidoria_cidada_modulo_02_animacao_01_HB_v01.mp4
Claro, Roni! Vamos falar disso, então!
Muito interessante entender mais sobre o 
acesso à informação. Você poderia me falar 
mais especificamente sobre a Lei de Acesso à 
Informação?
1 Acesso à Informação Pública no Brasil: contextualização e operacionalização
tema 2
A Lei de Acesso 

à Informação (LAI)
L AI
2 A Lei de Acesso à Informação (LAI)
Roni, a Lei n° 12.527, popularmente 
conhecida como LAI (Lei de Acesso à 
Informação), foi promulgada em 18 de 
novembro de 2011. Foi essa Lei que mais 
trouxe conceitos e mecanismos para 
assegurar o direito ao acesso à informação 
previsto constitucionalmente. 
Então, Isabela, o que temos sobre a Lei de 
Acesso à Informação?
2 A Lei de Acesso à Informação (LAI)
Com a aprovação da LAI, nota-se uma 
mudança do paradigma de transparência 
pública, com o estabelecimento de que o 
acesso é a regra, e o sigilo, a exceção. Isso 
reforça a relevância da contribuição de todos 
– governo, administração pública, cidadãos, 
etc. – para a implementação de uma cultura 
de transparência da informação. 
2 A Lei de Acesso à Informação (LAI)
A LAI, para fomentar a cultura de 
transparência, estabelece informações de 
interesse coletivo ou geral que devem ser 
divulgadas, independentemente de 
solicitações, em local de fácil acesso, sendo 
obrigatória a disponibilização em sítios 
oficiais na internet, a exemplo do que vimos 
no vídeo anterior.
2 A Lei de Acesso à Informação (LAI)
A execução da LAI deve observar as seguintes 
diretrizes, que incluem princípios da 
Administração Pública:
	publicidade como princípio geral;
sigilo como exceção;
divulgação de informações de interesse 
público, independentemente de 
solicitações;
utilização de meios de comunicação 
com o uso de tecnologias digitais da 
informação e da comunicação;
estímulo ao desenvolvimento de uma 
cultura de transparência na 
Administração Pública; e
desenvolvimento do controle social da 
Administração Pública.
2 A Lei de Acesso à Informação (LAI)
?
curiosidade
Em diversos países, as leis de acesso à 
informação, apesar das diferenças culturais, 
apresentam princípios semelhantes para 
orientar e disciplinar esse tipo de política: 
máxima divulgação; obrigação de publicar; 
promoção de um governo aberto; limitação 
das exceções; procedimentos que facilitem o 
acesso; e moderação dos custos.
2 A Lei de Acesso à Informação (LAI)
A LAI abrange todos os órgãos e entidades 
dos governos federal, estaduais, municipais 
e distrital, os poderes Executivo, Legislativo e 
Judiciário, a Administração Pública Direta e 
Indireta, além de entidades privadas sem 
fins lucrativos que recebam recursos 
públicos para a realização de ações de 
interesse público.
Por isso, o legislador fez constar no artigo 5º 
da LAI que é dever do Estado garantir o 
direito de acesso à informação, que será 
franqueada, mediante procedimentos 
objetivos e ágeis, de forma transparente, 
clara e em linguagem de fácil compreensão.
Conheça o Mapa da Lei de Acesso à 
Informação.
2 A Lei de Acesso à Informação (LAI)
Mapa da Lei de 
Acesso à 
Informação 

(Lei nº 12.527/11)
arts. 1º e 2º
Aplicabilidade arts. 3º e 6º
Diretrizes
art. 4º
Conceitos
art
.7º
Dir
eit
os
ar
t.5
º
D
ev
er
 d
o 
Es
ta
do
Transparência 
Ativa
arts. 8º e 9º
arts. 10 ao 14
Transparência 
Passiva
arts. 15 ao 20
Recursos
ar
ts
. 2
1 a
o 
31
Re
st
riç
õe
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o 
ac
es
so
art
s. 3
2 e
 34
Re
spo
nsa
bil
ida
des
 
dos
 ag
ent
es 
pú
bli
cos
Artigos Conceitos
1º e 2º Quem se submete à Lei
3º e 6º
Princípios e procedimentos 
para aplicação da Lei
4º Conceitos aplicáveis
5º Garantias de acesso
7º Acesso à informação pública
8º e 9º
Divulgação de informações 
independentemente de 
requerimento
10 ao 14
Regras, procedimentos, 
prazos e custos
15 ao 20
Instâncias, prazos, pedidos 
de desclassificação
21 ao 31
Sigilo, classificação, 
tratamento de informações 
pessoais
32 e 34 Condutas ilícitas, sanções
2 A Lei de Acesso à Informação (LAI)
A LAI tem conceitos próprios para 
informação, documento, informação sigilosa, 
informação pessoal, tratamento da 
informação, disponibilidade, autenticidade, 
integridade e primariedade.
Veja o esquema abaixo para compreender 
melhor essas terminologias.
L AI
2 A Lei de Acesso à Informação (LAI)
Veja abaixo os principais conceitos 
presentes na LAI
Dados, processados ou não, que podem ser 
utilizados para produção e transmissão de 
conhecimento, contidos em qualquer 
meio, suporte ou formato.
Informação
Unidade de registro de informações, 
qualquer que seja o suporte ou formato.
Documento
Aquela relacionada à pessoa natural 
identificada ou identificável.
Informação Pessoal
Aquela submetida temporariamente à 
restrição de acesso público em razão de sua 
imprescindibilidade para a segurança da 
sociedade e do Estado.
Informação Sigilosa
Conjunto de ações referentes à produção, 
recepção, classificação, utilização, acesso, 
reprodução, transporte, transmissão, 
distribuição, arquivamento, 
armazenamento, eliminação, avaliação, 
destinação ou controle da informação.
Tratamento da Informação
Qualidade da informação que pode ser 
conhecida e utilizada por indivíduos, 
equipamentos ou sistemas autorizados.
Disponibilidade
Qualidade da informação que tenha sido 
produzida, expedida, recebida ou 
modificada por determinado indivíduo, 
equipamento ou sistema.
Autenticidade
Qualidade da informação não modificada, 
inclusive quanto à sua origem, trânsito e 
destino.
Integridade
Qualidade da informação coletada na 
fonte, com o máximo de detalhamento 
possível, sem modificações.
Primariedade
2 A Lei de Acesso à Informação (LAI)
Por exemplo, a Ouvidoria-Geral do TJDFT, 

em 2017, conceituou o acesso à informação 
da seguinte maneira:
Veja o flipchart abaixo
2 A Lei de Acesso à Informação (LAI)
referência
https://www.tjdft.jus.br/ouvidoria/sic/cartil
ha-acesso-a-informacao.pdf
TJDF, 2017.
ADAPTADA DE TJDF (TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS). 
Acesso à Informação: Direito do Cidadão. 
Dever do Estado. Ouvidoria Geral. 2017. 
Disponível em: 
. Acesso em: 27 
jan. 2020.
https://www.tjdft.jus.br/ouvidoria/sic/cartilha-acesso-a-informacao.pdf
https://www.tjdft.jus.br/ouvidoria/sic/cartilha-acesso-a-informacao.pdfproduzida ou acumulada por 
órgãos e entidades públicas;
produzida ou mantida por pessoa 
física ou privada, em razão de 
vínculo com órgãos e entidades 
públicas;
relativa às atividades de órgãos e 
entidades, inclusive à sua política, 
à organização e aos serviços;
pertinente ao patrimônio público, 
utilização de recursos públicos, 
licitação e contratos 
administrativos; e
correlata a políticas públicas, 
inspeções, auditorias, prestações e 
tomadas de contas.
2 A Lei de Acesso à Informação (LAI)
vídeo
Você sabia que as ações de transparência 
pública favorecem o controle social? Isso se 
dá por um processo comunicacional. Veja o 
vídeo sobre esse processo.
2 A Lei de Acesso à Informação (LAI)
http://www.mds.gov.br/ead/ava/file.php/641/videos/modulo-2/ouvidoria_cidada_modulo_02_animacao_02_HB_v02.mp4
Veja que o direito de acesso à informação 
impõe aos governos ações de transparência 
ativa e transparência passiva (ou por 
demanda). Vamos compreender esses 
conceitos?
2 A Lei de Acesso à Informação (LAI)
tema 3
Transparência Pública Ativa
3 Transparência Pública Ativa
referência
https://www.tjdft.jus.br/ouvidoria/sic/cartil
ha-acesso-a-informacao.pdf 
TJDF, 2017.
ADAPTADA DE TJDF (TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS). 
Acesso à Informação: Direito do Cidadão. 
Dever do Estado. Ouvidoria Geral. 2017. 
Disponível em: 
. Acesso em: 27 
jan. 2020.
https://www.tjdft.jus.br/ouvidoria/sic/cartilha-acesso-a-informacao.pdf
https://www.tjdft.jus.br/ouvidoria/sic/cartilha-acesso-a-informacao.pdf
A transparência ativa consiste no processo de 
divulgação, pelo governo, de informações 
relativas às ações públicas, de interesse 
público, para a sociedade, 
independentemente de solicitação. A LAI 
prevê que a Administração Pública deve 
fazer essa divulgação em seus sítios na 
Internet.
3 Transparência Pública Ativa
A regulamentação da LAI determina que 
deverão ser divulgadas, nos portais de 
transparência do Governo Federal, 
informações acerca de:
Veja o flipchart abaixo
saiba mais!
3 Transparência Pública Ativa
saiba mais!
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20
11-2014/2012/Decreto/D7724.htm.
Essa é uma categorização das informações 
que devem ser divulgadas nos portais de 
transparência do Governo Federal. O art. 7º 
da regulamentação da LAI disciplina e 
especifica esse serviço.
Acesse para saber mais 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/Decreto/D7724.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/Decreto/D7724.htm
organização do órgão ou da 
entidade, meios de acesso e 
horários de atendimento, inclusive 
contatos de autoridades;
ações realizadas, inclusive com 
indicadores de impacto;
fontes de financiamento;
execução orçamentária e 
financeira detalhada;
obras, licitações e compras;
remunerações de servidores, 
ativos e inativos, inclusive 
benefícios; e
respostas a perguntas mais 
frequentes.
2 A Lei de Acesso à Informação (LAI)
Conheça os artigos da LAI que fazem 
referência expressa a iniciativas de 
transparência ativa.
L AI
3 Transparência Pública Ativa
Lei de acesso 

à informação
Art. 3°. Os procedimentos previstos nesta Lei 
destinam-se a assegurar o direito 
fundamental de acesso à informação e 
devem ser executados em conformidade 
com os princípios básicos da administração 
pública e com as seguintes diretrizes: 
[...] 
II - divulgação de informações de interesse 
público, independentemente de 
solicitações.
[...]
Art. 8°. É dever dos órgãos e entidades 
públicas promover, independentemente de 
requerimentos, a divulgação em local de fácil 
acesso, no âmbito de suas competências, de 
informações de interesse coletivo ou geral 
por eles produzidas ou custodiadas (BRASIL, 
2011).
Fonte: LAI. Lei n° 12527/2011
3 Transparência Pública Ativa
Além de estabelecer que a transparência 
ativa é dever dos órgãos e entidades 
públicas, o art. 8º delimita um rol de 
informações mínimas que deverão ser objeto 
de iniciativas de transparência pública
I 
registro das competências e 
estrutura organizacional, 
endereços e telefones das 
respectivas unidades e horários de 
atendimento ao público;
II
registros de quaisquer repasses ou 
transferências de recursos 
financeiros;
III registros das despesas;
IV
informações concernentes a 
procedimentos licitatórios, 
inclusive os respectivos editais e 
resultados, bem como a todos os 
contratos celebrados;
V 
dados gerais para o 
acompanhamento de programas, 
ações, projetos e obras de órgãos e 
entidades; e
VI 
respostas a perguntas mais 
frequentes da sociedade.
3 Transparência Pública Ativa
?
você sabia?
Ministério da 
Cidadania
Os órgãos ainda devem dar transparência 
ativa sobre as informações classificadas 
como reservadas, secretas e ultrassecretas, a 
exemplo do que faz o 
.
3 Transparência Pública Ativa
saiba mais!
O Ministério da Cidadania apresenta a seção 
no seu site denominada “informações 
classificadas” que visa cientificar a sociedade 
das informações, sob guarda nesse 
Ministério, classificadas como reservadas, 
secretas e ultrassecretas, de acordo com os 
artigos 25 a 30 do Decreto nº 7.724, de 
16/05/2012, que regulamentou a LAI.
!
atenção!
É importante esclarecer que os portais de 
transparência na internet, criados para dar 
divulgação às informações definidas na LAI 
como objeto de transparência ativa, deverão 
atender aos requisitos estabelecidos no § 3º 
do artigo 8º da LAI. 
?
você sabia?
A LAI prevê que municípios com população 
de até 10.000 habitantes ficam dispensados 
da divulgação obrigatória do conjunto 
mínimo de informações previsto no §1º do 
art. 8º dessa Lei. 
3 Transparência Pública Ativa
tema 4
Transparência Pública Passiva
4 Transparência Pública Passiva
A transparência Passiva, também conhecida 
por transparência por demanda, acontece 
quando um órgão ou ente é demandado pela 
sociedade a prestar informações que sejam 
de interesse geral ou coletivo, desde que não 
sejam resguardadas por sigilo. 
4 Transparência Pública Passiva
	E qual a base legal da transparência pública 
passiva?
A obrigatoriedade de prestar as informações 
solicitadas está prevista, especificamente, no 
Art. 10 da LAI. Veja:
Qualquer interessado poderá apresentar 
pedido de acesso a informações aos órgãos e 
entidades referidos no art. 1° desta Lei, por 
qualquer meio legítimo, devendo o pedido 
conter a identificação do requerente e a 
especificação da informação requerida.
saiba mais!
4 Transparência Pública Passiva
saiba mais!
Apesar da exigência legal de que no pedido 
deve constar a identificação do/a 
demandante, a CGU facultou ao/à cidadão/ã 
a opção de se manter anônimo/a, por 
entender que a identificação, feita quando 
do preenchimento do cadastro, supre a 
exigência legal. Ao optar pelo anonimato, a 
CGU atribui um código numérico exclusivo 
ao/à solicitante e é esse código que 
aparecerá para o/a órgão/entidade para o/a 
qual o pedido será encaminhado.
Onde é possível fazer um pedido de acesso a 
informações?
No Governo Federal, o principal canal para 
pedidos de acesso à informação é o Fala.BR – 
Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso 
à Informação. 
Além disso, a LAI também previu o 
estabelecimento de um espaço físico próprio 
para a instalação de um Serviço de 
Informações ao Cidadão (SIC).
4 Transparência Pública Passiva
!
atenção!
O Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) é 
responsável pela recepção e tratamento de 
pedidos de acesso à informação. Você pode 
solicitar acesso às informações de domínio 
do órgão e que se configurem como 
informações públicas, por exemplo: dados 
de convênios, licitações, ações e programas 
do Ministério da Cidadania.
3 Transparência Pública Ativa
geral
A LAI define que os Serviços de Informação 
ao Cidadão (SIC) devem contar com uma 
estrutura física que apresente condições para 
orientar e atender pessoalmente ao público, 
informar acerca da tramitação de 
documentos e protocolizarrequerimentos 
de acesso a informações e documentos em 
.
4 Transparência Pública Passiva
saiba mais!
Compete a cada estado e município, em 
legislação própria, obedecidas as normas 
gerais estabelecidas na LAI, definir regras 
específicas quanto à criação e 
funcionamento do Serviço de Informação ao 
Cidadão (SIC). Ressalta-se que nos casos em 
que já exista uma lei local sobre acesso à 
informação, é possível estabelecer em outra 
norma infralegal os procedimentos 
necessários à implantação do SIC físico e 
eletrônico. Exemplos: 
Decreto estadual do Estado de São 
Paulo, nº 58.052, de 16 de maio de 2012 
cria o Serviço de Informações ao 
Cidadão – SIC;
Lei do Distrito Federal, nº 4.990, de 12 de 
dezembro de 2012, regula o acesso à 
informação e o SIC; e
Lei Municipal do Recife, nº 17.866/2013, 
disciplina o acesso às informações 
públicas e regulamenta as restrições às 
informações sigilosas no âmbito do 
poder executivo municipal.
!
atenção!
A promoção da acessibilidade, tanto física 
quanto de conteúdo, das pessoas com 
deficiência ou com mobilidade reduzida no 
SIC é prioritária. Além disso, a LAI orienta 
que o SIC deve ser localizado no piso térreo, 
conforme regulamentação no Decreto nº 
7.724/2012.
4 Transparência Pública Passiva
meio 
eletrônico
No Governo Federal, a solicitação de acesso à 
informação pode ser realizada por qualquer 
pessoa, natural ou jurídica. 
O pedido deverá ser apresentado em 
formulário padrão, disponibilizado em 
 e físico, no sítio na internet e no 
SIC dos órgãos e entidades. 
Além disso, é facultado aos órgãos e 
entidades o recebimento de pedidos de 
acesso à informação por qualquer outro 
meio legítimo, como contato telefônico, 
correspondência eletrônica ou física.
Quem pode solicitar informação aos órgãos 
públicos?
4 Transparência Pública Passiva
!
atenção!
O canal principal para pedido de acesso à 
informação é o E-SIC.
Os órgãos ou entidades federais, estaduais, 
municipais e distritais possuem uma página 
específica para atender às obrigações de 
transparência passiva prevista na LAI. O link 
está localizado na página principal e deve ser 
identificado com o nome: “Acesso à 
Informação”. Veja o seguinte vídeo com 
exemplos de acesso à informação:
Como é possível pedir as informações 
desejadas?
vídeo
4 Transparência Pública Passiva
http://www.mds.gov.br/ead/ava/file.php/641/videos/modulo-2/ouvidoria_cidada_modulo_02_animacao_03_HB_v01.mp4
A solicitação de acesso à informação deverá 
conter os seguintes aspectos:
I - nome do requerente;
II - número de documento de identificação 
válido;
III - especificação, de forma clara e precisa, 
da informação requerida; e
IV - endereço físico ou eletrônico do 
requerente, para recebimento de 
comunicações sobre a informação 
requerida.
O que deve conter na solicitação de acesso à 
informação?
4 Transparência Pública Passiva
A LAI estabelece os seguintes direitos e 
prerrogativas ao solicitante de informações à 
Administração Pública:
Pedido
Art. 10

Qualquer interessado poderá 
apresentar pedido de acesso a 
informações aos órgãos e às entidades 
referidos no art. 1º desta Lei, por 
qualquer meio legítimo, devendo o 
pedido conter a identificação do 
requerente e a especificação da 
informação requerida. 
Cobrança de taxas
Art. 12

O serviço de busca e fornecimento da 
informação é gratuito, salvo nas 
hipóteses de reprodução de 
documentos pelo órgão ou entidade 
pública consultada, situação em que 
poderá ser cobrado exclusivamente o 
valor necessário ao ressarcimento do 
custo dos serviços e dos materiais 
utilizados.
Acessibilidade
Art. 6º

Cabe aos órgãos e entidades do poder 
público, observadas as normas e os 
procedimentos específicos aplicáveis, 
assegurar a:
I - gestão transparente da informação, 
propiciando amplo acesso a ela e sua 
divulgação;
II - proteção da informação, 
garantindo-se sua disponibilidade, 
autenticidade e integridade; e
III - proteção da informação sigilosa e da 
informação pessoal, observada a sua 
disponibilidade, autenticidade, 
integridade e eventual restrição de 
acesso. 
Motivação
Art. 10. § 3º 

São vedadas quaisquer exigências 
relativas aos motivos determinantes da 
solicitação de informações de interesse 
público. 
Negativa de acesso
Art. 14

É direito do requerente obter o inteiro 
teor de decisão de negativa de acesso, 
por certidão ou cópia.
: informações 
pessoais e informações sigilosas
Restrição do acesso
Art. 31

O tratamento das informações pessoais 
deve ser feito de forma transparente e 
com respeito à intimidade, vida privada, 
honra e imagem das pessoas, bem como 
às liberdades e garantias individuais. 
Que tipo de informação eu posso solicitar?
4 Transparência Pública Passiva
!
atenção!
O acesso é a regra. O sigilo, a exceção. (LAI, 
2011)
!
importante!
Não serão atendidos pedidos de acesso à 
informação:
I - genéricos:
os pedidos genéricos são aqueles que não 
descrevem de forma delimitada 
quantidade, período temporal, 
localização, sujeito, recorte temático, 
formato, etc. Assim, impossibilitando a 
identificação e a compreensão do objeto 
da solicitação.
II - desproporcionais:
são aqueles pedidos que, para o seu 
atendimento, haverá comprometimento 
das atividades rotineiras da unidade, 
acarretando prejuízo injustificado aos 
direitos de outros/outras solicitantes.
III - desarrazoados:
são aqueles pedidos que vão de encontro 
ao espírito da própria Lei, e, em última 
instância, do interesse público, não 
constituindo manifestações legítimas do 
direito de acesso à informação. 
Exemplificando, pedidos que solicitem a 
planta de um presídio ou do Banco 
Central são desarrazoados, pois 
ultrapassam os limites do que poderia ser 
considerado como aceitável num 
contexto social.
IV - que exijam produção, tratamento, 
análises, interpretação, ou consolidação de 
dados e informações que extrapolem as 
competências do órgão ou da entidade.
4 Transparência Pública Passiva
vídeo
Observe que, no Governo Federal, o 
procedimento de acesso à informação 
depende do requerimento. Em condições 
normais, quando recebido o pedido, estando 
a informação disponível, o acesso deverá ser 
imediato. 
Veja o vídeo a seguir sobre a transparência 
passiva
4 Transparência Pública Passiva
http://www.mds.gov.br/ead/ava/file.php/641/videos/modulo-2/ouvidoria_cidada_modulo_02_animacao_04_HB_v01.mp4
!
importante!
Caso a informação esteja disponível ao 
público em formato impresso, eletrônico ou 
em outro meio de acesso universal, o órgão 
ou entidade deverá orientar o/a requerente 
quanto ao local e modo para consultar, obter 
ou reproduzir a informação.
Quando o fornecimento da informação 
implicar reprodução de documentos, o órgão 
ou entidade, em caráter facultativo, 
observado o prazo de resposta ao pedido, no 
caso do Governo Federal, disponibilizará 
ao/à requerente uma Guia de Recolhimento 
da União - GRU ou documento equivalente, 
para pagamento dos custos dos serviços e 
dos materiais utilizados.
4 Transparência Pública Passiva
Caso não seja possível o acesso imediato, o 
órgão ou a entidade deverá, no prazo de até 
20 dias:
Veja o flipchart abaixo
E se a informação não estiver disponível?
4 Transparência Pública Passiva
I - enviar a informação ao endereço 
físico ou eletrônico informado;
II - comunicar data, local e modo para 
realizar consulta à informação, efetuar 
reprodução ou obter certidão relativa à 
informação;
III - comunicar que não possui a 
informação ou que não tem 
conhecimento de sua existência;
IV - indicar, caso tenha conhecimento, o 
órgão ou entidade responsável pela 
informação ou que a detenha; ou
4 Transparência Pública Passiva
V - indicar as razões da negativa, total 
ou parcial, do acesso.
O prazo para 
resposta do pedido poderá ser 
prorrogado por dez dias, mediante 
justificativa encaminhada ao 
requerente, antes do término do prazo 
inicial de 20 dias. 
4 Transparência Pública Passiva
Caso o pedidode acesso à informação seja 
negado, será enviada ao requerente, no 
prazo de resposta, comunicação com:
I - razões da negativa de acesso e seu 
fundamento legal;
II - possibilidade e prazo de recurso, com 
indicação da autoridade que o apreciará; e
III - possibilidade de apresentação de pedido 
de desclassificação da informação, quando 
for o caso, com indicação da autoridade 
classificadora que o apreciará.
O que acontece se o pedido for negado? 
4 Transparência Pública Passiva
L AI
A LAI regulamentou a classificação de 
informações quanto ao grau e aos prazos de 
sigilo.
Assim, são passíveis de classificação de sigilo 
as informações consideradas imprescindíveis 
à segurança da sociedade ou do Estado. Veja 
abaixo o que diz o artigo 23:
Como funciona a classificação das 
informações?
4 Transparência Pública Passiva
Lei de acesso 

à informação
I - pôr em risco a defesa e a soberania 
nacionais ou a integridade do território 
nacional;
II - prejudicar ou pôr em risco a condução de 
negociações ou as relações internacionais do 
País;
III - prejudicar ou pôr em risco informações 
fornecidas em caráter sigiloso por outros 
Estados e organismos internacionais;
IV - pôr em risco a vida, a segurança ou a 
saúde da população;
V - oferecer elevado risco à estabilidade 
financeira, econômica ou monetária do País;
VI - prejudicar ou causar risco a planos ou 
operações estratégicos das Forças Armadas;
VII - prejudicar ou causar risco a projetos de 
pesquisa e desenvolvimento científico ou 
tecnológico, assim como a sistemas, bens, 
instalações ou áreas de interesse estratégico 
nacional;
VIII - pôr em risco a segurança de instituições 
ou de altas autoridades nacionais ou 
estrangeiras e seus familiares; ou
IX - comprometer atividades de inteligência, 
de investigação ou de fiscalização em 
andamento, relacionadas com prevenção ou 
repressão de infrações.
Fonte: Lei n° 12527/2011
4 Transparência Pública Passiva
Para a classificação da informação em grau 
de sigilo, deverá ser observado o interesse 
público da informação e utilizado o critério 
menos restritivo possível. 
A informação em poder dos órgãos e das 
entidades, observado o seu teor e em razão 
de sua imprescindibilidade à segurança da 
sociedade ou do Estado, poderá ser 
classificada no grau ultrassecreto, secreto ou 
reservado, pelos seguintes prazos máximos:
I - grau ultrassecreto: 25 anos;
II - grau secreto: 15 anos; e
III - grau reservado: cinco anos.
Como as informações são classificadas?
4 Transparência Pública Passiva
Sim! A LAI prevê providências relativas a 
instâncias recursais. 
Caso o órgão negue o acesso ou o/a 
cidadão/ã ache que a informação não tenha 
sido propriamente fornecida, ele/ela poderá 
recorrer ao superior imediato do/da 
respondente. Mantida a negativa, é admitido 
o recurso à autoridade máxima do órgão ou 
da entidade.
O/A cidadão/ã pode recorrer caso o seu 
pedido seja negado?
4 Transparência Pública Passiva
Além dessas instâncias internas ao órgão, no 
caso do Poder Executivo Federal, há, ainda, a 
previsão de duas instâncias externas: 
Controladoria-Geral da União CGU; e
Comissão Mista de Reavaliação de 
Informações – CMRI. 
clicando aqui
O fluxograma e os prazos de recursos no 
âmbito do Governo Federal podem ser 
conhecidos .
4 Transparência Pública Passiva
4 Transparência Pública Passiva
https://www.gov.br/acessoainformacao/pt-br/central-de-conteudo/infograficos/arquivos/recursos-passo-a-passo/recursos-passo-a-passo
dica de leitura
https://repositorio.cgu.gov.br/handle/1/299
57
Quer saber mais sobre o acesso à informação 
e a LAI? Leia o manual da CGU que trata da 
Aplicação da Lei de Acesso à Informação na 
Administração Pública Federal. 4ª Edição 
Revista, Atualizada e Ampliada (2018).
Disponível em 
<
>.
4 Transparência Pública Passiva
https://repositorio.cgu.gov.br/handle/1/29957
https://repositorio.cgu.gov.br/handle/1/29957
Até mais!
Roni, chegamos ao fim deste primeiro 
momento sobre o acesso à informação. 
Faremos um intervalo para que você assimile 
o que aprendemos até aqui. Retornamos em 
seguida para falar da Ouvidoria como 
instrumento de gestão na administração 
pública.
Até breve!
4 Transparência Pública Passiva
Momento da revisão! Vamos nos lembrar do 
que vimos neste módulo? O que foi mais 
relevante para o seu aprendizado?
Em síntese, o arcabouço de leis, 
decretos, portarias, resoluções e 
instruções normativas acerca do direito 
ao acesso à informação pública é vasto. 
Porém, o principal texto normativo é a 
Lei de Acesso à Informação (LAI). 
Durante o curso, vimos os conceitos 
transparência ativa e passiva, que 
consistem, respectivamente, na 
disponibilização de informações em 
sites e portais ou a pedido do/da 
cidadão/ã.
Vimos a aplicação de ações, por parte 
dos governos federal, estadual, 
municipal e distrital, para promover a 
transparência, a exemplos dos portais 
de transparência e do Serviço de 
Informações ao Cidadão – SIC.
Em sentido amplo, a contribuição da Lei 
de Responsabilidade Fiscal (LRF) e da Lei 
de Acesso à Informação (LAI) para o 
tema da transparência ativa e passiva 
está relacionada com a regulamentação 
do acesso à informação por qualquer 
pessoa da sociedade por meio dos 
portais de transparência e do e-Sic.
Por fim, caso o pedido de informação 
seja negado, as instâncias recursais 
estão disponíveis nos órgãos, por 
intermédio da chefia e autoridade 
máxima, além de duas instâncias 
externas: Controladoria-Geral da União 
– CGU e Comissão Mista de Reavaliação 
de Informações – CMRI.
Resumo
parabéns!
você concluiu o módulo ii.
Veja a seguir as referências 

deste módulo.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/c
onstituicao.htm
https://www.gov.br/cgu/pt-br
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/acesso-a-infor
macao/servico-informacao-cidadao-sic/publicacoes/
4o-edicao-do-manual-de-aplicacao-da-lei-de-aceso-
a-informacao-na-administracao-publica-federal-da-
controladoria-geral-da-uniao-2013-cgu/view
https://repositorio.cgu.gov.br/handle/1/29957
https://www.gov.br/ouvidorias/pt-br/central-de-con
teudos/biblioteca/arquivos/ManualdeOuvidoriaPubli
ca2019_web.pdf/view
http://www.ipea.gov.br/participacao/images/pdfs/og
u-atendimento-cidadao.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/
2012/Decreto/D7724.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.
htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/
2011/lei/l12527.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/
2018/lei/L13709.htm
https://www.tjdft.jus.br/ouvidoria/sic/cartilha-acesso
-a-informacao.pdf
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 
5 de outubro de 1988. Disponível em: 
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18 de novembro de 2011. Disponível em: 
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de jan. 2020.
BRASIL. Controladoria-Geral da União. Aplicação da 
Lei de Acesso à Informação na administração pública 
Federal. 4ª Edição Revista, Atualizada e Ampliada 
(2019). Disponível em: 
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BRASIL. Controladoria-Geral da União. Manual da Lei 
de Acesso à Informação para Estados e Municípios 
(2013). Disponível em: < 
>. 
Brasília. Acesso em: 27 jan. 2020.
BRASIL. Controladoria-Geral da União. Manual de 
Ouvidoria Pública (2019). Disponível em: 
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> Acesso em: 16 dez. 2020.
BRASIL. Controladoria-Geral da União. Orientações 
para o atendimento ao cidadão nas Ouvidorias 
Públicas: rumo ao sistema participativo. Coleção OGU. 
Brasília. 2013. Disponível em: < 
> Acesso em: 20 jun. 
2020. 
BRASIL. Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012. 
Disponível em: 
<
>. Acesso em: 27 jan. 2020.
BRASIL. Lei Complementar n° 101, de 04 de maio de 
2000. Presidência da República. Casa Civil. Disponível 
em: 
<
>. Acesso em: 27 jan. 2020.
BRASIL. Lei nº 12.527. Promulgada em 18 de novembro 
de 2011. Disponível em: 
.Acesso em: 27 jan. 2020.
BRASIL. Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018. 
Disponível em: 
. Acesso em: 27 jan. 2020.
Costa, A. J. B.; Leite, D. B. A.; Campos, E. S. Portais de 
transparência fiscal: uma crítica aos municípios com 
população entre 50 e 100 mil habitantes. Revista da 
fae, v. 17, p. 42-61, 2014.
Costa, A. J. B.; Silva, H. F. F.; Micheletto, M.; Goncalves, 
L. A.; Nascimento, L. L. Controle social: oficina 
temática como metodologia pedagógica para 
formação de auditor social. Participação, v. 26, p. 
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