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RESUMO DE PEDOLOGIA (P1) 
Solo: é uma superfície não consolidada que recobre as rochas. É constituído de camadas que diferem 
química, física, mineralógica e biologicamente, camadas essas que se desenvolvem com o tempo, 
clima e da própria atividade biológica. É um corpo natural, onde seu estudo implica no conhecimento 
de sua composição e propriedades e supõe a inter-relação de conhecimentos oriundos de outras 
ciências, principalmente: 
Geologia: estudo das rochas e composição dos minerais. 
Física e química: estudo da transformação dos minerais das rochas em mineiras do solo 
(intemperismo). 
Biologia: atividade biológica dos microrganismos e formação dos materiais orgânicos. 
A matéria orgânica do solo é essencial ao desenvolvimento de um solo e somente com sua presença 
e acumulo sobre a camada superficial é que pode ser dado início ao processo genético responsável 
pela sua formação. 
O estudo do solo como um corpo natural recebe o nome de pedologia. Que pode ser definida como o 
estudo do solo pelo solo em si, independente de qualquer outra consideração( para que serve). 
Edafologia: ciência do solo que estuda a natureza e propriedades dos solos na sua relação com a 
produção vegetal. 
Campos de estudos: pedologia: geografia, ecologia, arquitetura, arqueologia. 
Edafologia: agricultura, pecuária, florestas. 
Uso e manejo: implica no seu uso correto para os fins da produção agropecuária preparo do solo 
eleições de cultura, ertilização das técnicas como adubação e correção e irrigação. 
Uso e conservação: ligam-se através do conceito de plantio direto e métodos de preparo reduzido do 
solo com uso de cultivos consorciados. 
Definições do solo 
 “É um corpo natural, de constituintes minerais e orgânicos diferenciados em horizontes de 
profundidade variável, que diferem do material subjacente em morfologia, propriedades físicas e 
constituição , propriedades químicas e composição e em características biológicas’ JOFFE. 
‘’ Corpo natural da superfície terrestre, constituído de materiais minerais e orgânicos resultantes das 
interações dos fatores de formação( clima, material de origem, relevo) através do tempo contendo 
matéria viva, e em parte modificada pela ação humana capaz de sustentar plantas, reter água, 
armazenar e transportar resíduos e suportar edificações’’ BECK. 
É um sistema natural aberto, recurso natural limitado e é uma superfície de nó dos equilíbrios 
ambientais. 
 
HORIZONTE- camadas formadas nos processo de pedogênese. 
PERFIL- sequencia do solo desde a superfície até a crosta. 
NECESSIDADES FUNDAMENTAIS DOS VEGETAIS SUPERIORES 
São organismos multicelulares, autotróficos e estão fixos a um suporte. 
Raízes são órgãos especializados na fixação da planta ao solo, na absorção e condução de água e sais 
minerais, por vezes atuam no armazenamento de reservas nutritivas e na aeração. Originam-se da 
radícula do embrião. 
Zonas das raízes: coifa (capa protetora da zona meristemática apical). 
Zona de alongamento: as células produzidas pelo meristema encontram-se em estado rápido de 
crescimento, aumentando em volume e em comprimento longitudinal. 
Zona pilífera: possui alta capacidade de absorção de agua e nutrientes 
Zona suberosa: é a zona mais velha, impermeável de onde nascem as raízes laterais. 
Sistema vascular: xilema (condus a seiva bruta = água e nutrientes). Floema circulam compostos 
carbonados (açúcares e Ác. Orgânicos e produtos da fotossíntese). 
 
NECESSIDADES FUNDAMENTAIS 
Para poderem completar o seu ciclo de vida, a as plantas devem capturar do ambiente uma série 
mínima de recursos naturais ou fatores de crescimento: luz (radiação solar), oxigênio (O2), dióxido de 
carbono (CO2), água nutrientes inorgânicos. O solo necessita ser suficientemente poroso, ter os 
poros interligados, ter os poros grandes para não acumular CO2, os poros não devem estar 
totalmente ocupados por água. 
Funções da água: principal constituinte do peso fresco das plantas, reagente ou produtos de reações 
químicas, solvente e agente de transporte nutrientes das raízes para a parte aérea via xilema, 
regulador da temm do vegetal 
A agua é vaporizada a partir das paredes celulares do parênquima e mesófilo foliar e escapa sob 
forma de vapor de agua através dos estômatos (para a produção de 1 g de matéria seca é necessário 
entre 300 e 500g de água). 
Absorção de água: é feita pela zona pilífera. 
Movimento da água nas plantas: 
Via apoplástica: a água movimenta-se através do continuo formado pelas paredes celulares, até 
encontrar as bandas de caspari. 
Via simplástica: a água movimenta-se através do continuo formado pelos protoplástos de células do 
córtex. A agua movimenta-se de célula para célula até atingir o xilema. 
Elementos essenciais: elementos que a planta necessita de natureza orgânica. Se qualquer elemento 
estiver ausente, ou presente, em proporções inadequadas ele limitará o crescimento das plantas 
mesmo que os restantes estejam em quantidades adequadas. 
 
Macronutrientes: elementos que são requeridos e absorvidos pelos vegetais em grande quantidade 
(N, K, Ca, Mg, P,S). 
Micronutrientes: elementos que são requeridos em pequenas quantidades (Cl, Mn, B, Zn, Fe, Cu, Ni, 
Mo). 
 Critérios de essencialidade: 
-> Efeito limitante: a ausência do elemento essencial impede que a planta complete seu ciclo vital. 
-> Não substituível: o elemento essencial não pode ser substituído por nenhum outro. 
-> Ação direta: o elemento deve ter efeito na vida da planta e não indireto. 
Elementos benéficos: Na, Se, Si, Co. 
Testes de essencialidade: consistem no cultivo de plantas em solução nutritiva com todos os fatores 
ambientais em níveis adequados, na presença de todos os nutrientes, exceto aquele que se deseja 
testar. 
Origem dos nutrientes: todos os nutrientes se originam a partir da decomposição das rochas exceto 
o nitrogênio. A fonte primária deste elemento para a nutrição vegetal é a atmosfera terrestre, onde 
ocorre como gás N2. É obtido da fixação biológica de N. 
Absorção: todos os nutrientes são absorvidos m forma iônica e dissociados na solução do solo. O n é 
assimilável em duas formas como NH4 e NO3. 
 
MECANISMO DE CONTATO ÍON-RAIZ ( modo de absorção) 
Interceptação radicular- processo no qual a absorção do elemento ocorre concomitantemente com o 
crescimento radicular. As vezes se avolumam onde há maior teor de agua e nutriente, 
Fluxo de massa- ocorre juntamente com a absorção da agua. É necessário que o meio permita o livre 
fluxo de agua 
Difusão- com a absorção do elemento ao redor da raiz ocorre diminuição na concentração do 
elemento no local. Os íons circunvizinhos se movem então da maior concentração para a menor, 
tendendo a igualar as concentrações. 
 
MINERAIS PRIMÁRIOS 
Solo- mistura de substâncias minerais e orgânicas que recobre parte da crosta terrestre resultante da 
ação do intemperismo sobre o material originário capaz de fornecer sustentação mecânica, agua e 
nutrientes para o crescimento vegetal. 
 
 
 
A terra é composta de: 
-> Núcleo central: composto de Fe e Ni. 
-> Manto: composto de silicatos de Fe, Mg e ferro elementar 
-> Crosta: composto de silicatos de Fe, Mg e Al, e sílica (SiO2). 
-> Atmosfera: 78% N2, 21% O2, 0,003% CO2. 
Mais de 80% da massa da crosta é composta de óxidos de Si e Al. Os minerais silicatados são os mais 
abundantes. 
Mineral: é um solido inorgânico que possui composição química característica e uma ordem atômica 
tridimensional sistemática 
 
Minerais primários: formados a altas temperaturas quando da cristalização do magma. Não sofreram 
alterações após a sua gênese. Presentes em rochas ígneas metamórficas. 
 
Minerais secundários: resultam da decomposição de minerais primários formados em condições 
ambientais usuais. Presentes em solos, sedimento e rochas sedimentares. Através do tempo o 
magma se caracteriza formando minerais primários( rochas) que através do intemperismo formam 
mineraissecundários( rochas e sedimentos). 
 
 
ESTRUTURA CRISTALINA DOS SILICATOS 
 
A unidade básica é o tetraedro de silício: 
 
 
 
 
 
As cargas negativas dos ânions são neutralizadas através da presença de cátions neutralizadores ou 
do compartilhamento de o para haver estabilidade mineral 
A ligação de si-o pode ser considerada meio covalente meio iônica o que confere alta estabilidade e 
boa condutividade elétrica. 
 
Nesossilicatos: os tetraedros são isolados, não compartilham O. As cargas são neutralizadas por Fe e 
Mg. 
Ex: Olivinas - serie isomorfa fayalita <---> fosferita. 
Tem cores escuras vítreas. 
São facilmente intemperizáveis ( raras nos solos), pois o Fe sofre oxidação e o Mg sofre hidrólize. 
 
Inossilicatos: os tetraedros compartilham o O basal, formando cadeias simples (piroxênios) ou duplas 
(anfibólios). As cadeias são ligadas por Fe ou Mg. 
Cores escuras opacas. 
Ex: Peroxênios: hipersistenio, augita (mais comum); 
 Anfibólios: trimolita, horblenda (mais comum). 
 São facilmente intemporizáveis menos que as olivinas, pois o Fe ou Mg estão mais protegidos. 
 
 
 
 
Tectossilicatos: são os mais comuns na crosta. Todos os oxigênios são compartilhados formando 
estruturas tridimensionais. 
 
-> Quartzo: praticamente não sofre intemperismo químico em condições ambientais e sua dureza 
dificulta o intemperismo físico (não há substituição isomórfica). É o mineral mais comum na crosta. 
Tem cor transparente ou branco-apaca, com impurezas origina diferentes cores. 
 
-> Vidro: é um tectossilicato amorfo. 
 
-> Feldspatos: em parte os tetraedros podem ocorrer substituição isomórfica. São os mais comuns 
nas rochas ígneas. 
 
-> Feldspatos cálcio-sódicos(plagioclásios): formam uma serie isomórfica anortita <---> albita. Da 
anortita para a albita aumenta a %Na, decresce a %Ca e aumenta a resistência ao intemperismo. 
Cores esbranquiçadas em geral. 
 
-> Feldspatos potássicos: são um pouco mais resistentes ao intemperismo que os cálcio-sódicos, pois 
o K é mais hidrolizável. 
Ortoclasio: principal fonte de K nos solos, o K é menos hidrolizavel que Ca e Na. 
Cores translúcidas e avermelhadas. 
 
-> Feldspatóides: tem mais substituições isomórficas que os feldspatos, tornando-se mais pobres em 
Si e mais ricos em Al. 
Resistência ao intemperismo semelhante aos plagioclásios. 
As substituições isomórficas e os cátions inseridos na estrutura cristalina geram pontos mais 
suscetíveis ao ataque dos agentes intempéricos. 
Ex: leucita e nefelita. 
 
Filossilicatos: tem a forma de folhas. São formados por camadas com 2 laminas de tetraedro de si e 
outro intermediário de octaedros de cátions. Na lamina tetraédrica ocorre substituição isomórfica a 
ligação entre camadas é feita por k desidratado. 
Também são chamados de micas: 
->Biotitak: octaedros de Mg e Fe torna muito frágil. 
 Cor escura. 
->Muscovita: octaedros de Al; cor clara; menos intemperizáveis; o al é menos hidrolisável muito 
resistente ao intemperismo. Um complexo difícil de quebrar. 
 
 
 
SERIE DE BOWEN: diagrama que exprime a resistência ao intemperismo dos vários minerais 
primários (silicatados). 
 
Ordem de cristalização e intemperismo: 
olivinas -> piroxênios -> anfibólios -> biotita -> ortoclasio -> muscovita -> quartzo 
 
Maior compartilhamento de O --> mais resistente ao intemperismo. 
58% da crosta é composta de feldspatos. 
 
 
 
 
MINERAIS ACESSÓRIOS: são minerais não silicatados, encontrados em pequenas quantidades nas 
rochas (menos de 5% do volume da rocha), mas que podem assumir grande importância agrícola e 
econômica. 
 
-> Apatita: é encontrado em rochas ígneas, podendo ocorrer em rochas sedimentares. Principal fonte 
de P no solo, além de ser matéria prima para a fabricação de adubos fosfatados. 
 
-> Pirita: ocorre em rochas ígneas, sedimentares e metamórficas. Fonte de S nos solos. Solos alagados 
com alto teor de pirita, após drenados podem se acidificar tornando-se improdutivos. 
 
-> Calcita e Magnesita: presentes principalmente em rochas sedimentares e metamórficas, são 
matéria prima para a fabricação do calcário (corretivo do solo). O OH aumenta o pH do solo. 
 
 
ROCHAS: através do intemperismo a rocha matriz irá fornecer materiais constituintes do solo, 
nutrientes essenciais aos vegetais e influenciar nas propriedades químicas e físicas do solo. 
 
Rochas ígneas (magmáticas): formadas pela cristalização do magma( mistura de silicatos, sílica, 
óxidos metálicos e substancias voláteis). 
 
-> Quanto ao ambiente de cristalização: 
 -Extrusivas (vulcânicas): cristalização do magma na superfície da crosta, com resfriamento rápido 
e cristais de menor tamanho. São de mais fácil intemperização que as rochas intrusivas. 
Ex: basalto e riolito. 
 -Intrusivas (plutônicas): cristalização no interior da crosta, com resfriamento lento e cristais de 
maior tamanho. 
Ex: gabro e granito. 
 
-> Quanto ao teor de sílica: 
 -Rochas ácidas: (>65%) presença expressiva de quartzo e ortoclásios. Originam solos arenosos e 
ácidos e menos férteis. 
Ex: granito (I), riolito (E). 
 -Rochas intermediárias: de 55% a 65%. Presença de plagioclásios e silicatos ferromagnesianos. 
Ex: diorito (I), andesito (E). 
 -Rochas básicas (45 a 55%) e ultra básicas (<45%): ricas em piroxênios, anfibólios e plagiocasios, 
originam solos ricos em argila e óxidos. Em geral mais férteis e ácidos. 
Ex: Gabro (I), basalto (E). 
 
-> Quanto a cor: os minerais silicatados ferromagnesianos tornam a rocha mais escura, os quartzos e 
feldspatos tornam as rochas mais claras 
 -Leucocráticas: cores claras. Ex: granito e riolito. 
 -Mesocráticas: cores intermediárias. Ex: sienito. 
 -Melanocraticas: cores escuras. Ex: basalto gabro. 
 
-> Quanto à composição mineralógica: é o critério fundamental para a denominação da rocha. Os 
minerais silicatados são os mais importantes para a classificação, sendo avaliadas suas proporções 
médias na rocha e atribuída a sua denominação. 
 
 
 
 
 
Rochas sedimentares: formadas pela acumulação de matérias derivados de outras rochas 
preexistentes através do intemperismo, transporte( agua, vento), deposição e diagênese. 
 
-> Diagênese: é a transformação dos sedimentos em rochas sedimentares, com diminuição da 
porosidade e consolidação, causadas pelo dessecamento, pressão das camadas superiores e 
cimentação por substâncias aglutinantes. Ocorrem fósseis. 
 
-> Sedimentos mecânicos: são formados por pedaços de outras rochas, composto por minerais 
primários resistentes que suportam transporte sem se decomporem e/ou minerais secundários. 
Matacão >20mm; Calhau 20-10mm; Cascalho 10-2mm; Areia 2-0,005mm; Silte 0,05- 0,002mm; 
Argila <0,002. 
 -Sedimentos orgânicos: dão origem ao carvão mineral, turfa betumas e petróleo. 
 -Sedimentos químicos: são formados pela precipitação de substâncias transportadas pela água, 
calcário, gesso, anidrita, salitre. 
 
Solos formados sobre rochas sedimentares clásticas geralmente apresentam baixa fertilidade. 
Solos formados sobre turfas ou calcários apresentam elevada fertilidade natural. 
 
Rochas metamórficas: produzidas por alterações das rochas preexistentes, em regiões mais 
profundas da crosta (3 a 20 km) em condições de elevada pressão e temperatura (100 a 600 graus C), 
e ausência do ar atmosférico. No metamorfismo ocorrem fenômenos de recristalização mudança de 
estrutura, coesão e textura e alterações dos componentes minerais. 
 
-> Metamorfismo regional: ocorre através de pressões das camadas superiorores. Apresentam 
arranjo dos minerais em planos paralelos sucessivos. 
Ex: quartzito, ardósia, gnaisse. 
 
-> Metamorfismo de contato: ocorre devido a altas temperaturas, próximas a intrusão de magma. 
Ex: mármore. 
 
-> Metamorfismo dinâmico: fricção de placas tectônicas. O movimento das placas tectônicas pode 
trazer s superfície rochas ígneas, plutônicas sedimentares e metamórficas. 
 
-> Metamorfismo de impacto( impacto de grandes meteoritos)REGIAO SUL: rochas ígneas básicas( férteis). 
 
REGIAO SUDESTE E NORDESTE: ígneas acidas e metamórficas pouco férteis. 
 
CENTRO E CENTRO OESTE: sedimentares clásticas pouco férteis. 
 
PANTANAL E AMAZONAS: sedimentos não consolidados pouco férteis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTEMPERISMO: desintegração e decomposição química e física das rochas e minerais (radiação 
solar, água, O2, ventos). 
 
-> Intemperismo físico: 
 -Ação térmica da radiação solar: a variação de temperatura causa a esfoliação das rochas. 
 -Ação mecânica da água: arraste superficial de partículas, erosão, lixiviação (remoção de 
substâncias solúveis para camadas profundas do solo). 
 -Ação dos ventos: esculturas em rochas (arenitos). 
 -Ação mecânica dos seres vivos: penetração das raízes em fendas de rochas, galerias cavadas por 
insetos e anelídeos. 
 
-> Intemperismo químico: alterações químicas das rochas e minerais. 
 -Oxidação e redução: poder oxidante do O2. 
 -Dissolução: poder dissolvente da água, solubilização de silicatos em contato com a agua 
formando produtos secundários. 
 -Hidrólise: silicatos sofrem hidrólise em contato com a água, com formação de produtos 
secundários. 
 -Hidratação: incorporação de água a estrutura cristalina. 
 -Carbonatação: formação de ácidos carbônicos pela dissolução do CO2 na água. 
 -Quelação: retenção de um íon metálico dentro da estrutura de um composto orgânico de 
propriedades quelantes. 
 
-> Intemperismo biologico: ação mecânica das raízes, respiração de raízes e microrganismos 
aumentando a concentração de C02 no solo, XEROSE (sucessão vegetal sobre as rochas ocasionada 
pelos musgos e liquens), minhocas formam galerias e movimentam o solo, raízes ciclagem de 
nutrientes. 
 
Produtos do intemperismo: a decomposição dos minerais primários produz sílica coloidal e solutos e 
origina os minerais secundários. O quartzo permanece como areia, e alguns minerais primários mais 
resistentes (ortoclásio e muscovita) podem permanecer no solo. Os produtos solúveis dirigem-se 
para os mar.

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