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Introdução à Geologia: Estudo da Terra

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Apostila de geologia
Professor: Paiva
UCDB
Aluno:________________
2018
GEOLOGIA
Geologia geral da dinâmica externa:  estuda os processos geológicos que ocorrem na superfície do planeta relacionados principalmente com a energia solar que leva ao desgaste das rochas e a formação de solos.
Geologia geral da dinâmica interna: estuda os processos geológicos que ocorrem no interior do planeta relacionados principalmente com o calor interno da Terra que leva ao movimento das placas tectônicas formando montanhas e vulcões e a ocorrência de terremotos.
Geologia histórica: estuda a origem do planeta e a sua evolução ao longo do período geológico utilizando métodos de datação.
Geologia ambiental: estuda os impactos ambientais causados pelas atividades humanas sobre o meio ambiente físico e as formas de reduzir esses impactos.
Geologia econômica: estuda os processos geológicos que causam a concentração de minérios permitindo sua localização e quantificação para a extração.
A TERRA
Forma:geoide (representa as irregularidades na superfície do planeta) também conhecida como elipsoide de revolução.
OBS:Ao analisar que a densidade média da terra é maior que a densidade das rochas na superfície do planeta, descobriu-se que a densidade interior da Terra é muito maior o que significa que o que tem dentro é diferente do que tem fora.
GRAVIDADE E ISOSTASIA
Ao estudar as variações na força da gravidade os cientistas perceberam que as rochas continentais apesar de apresentarem grande volume possuem uma densidade menor e encontram-se “flutuando” sobre rochas inferiores em equilíbrio isostático. 
Isostasia: é o movimento vertical de grandes massas de rochas ocasionado pelo aumento ou diminuição do peso afim de manter o equilíbrio isostático. Esse é o fenômeno que explica a ocorrência na superfície da Terra de rochas formadas a quilômetros de profundidade, como por exemplo os granitos.
O INTERIOR DO GLOBO TERRESTRE
Podem ser utilizados dois tipos de métodos para o estudo das rochas.
Método de investigação direta: consiste na execução de sondagens perfurando rochas e solos permitindo a coleta de amostras.(limitada, a mais profunda chegou a 12km)
Método de investigação indireta: utiliza dos conhecimentos da física aplicados ao estudo das rochas, denominado geofísica (sismologia).
· Sismologia: é a ciência que estuda os terremotos ou explosões.
Quando ocorre um sismo a vibração passa pelo interior do planeta e transmite informações a superfície. Ao estudar as ondas sísmicas os’ cientistas descobriram que em determinadas profundidades a velocidade de propagação das ondas aumenta o que diz que ocorre um aumento na densidade das rochas, o que significa que são rochas diferentes. A partir desse estudo os cientistas definiram que o planeta é constituído de três camadas: núcleo, manto e crosta terrestre. 
Núcleo: Externo e interno
Manto: Externo e interno
Crosta: SIAL e SIMA
TIPOS DE ONDAS SÍSMICAS
Quando ocorre um terremoto são geradas três tipos de ondas: primárias(P), secundárias(S), longas(L).
As ondas primárias se propagam em meio solido, liquido e gases 
As ondas secundárias somente em meio sólido. 
Quando ocorre o terremoto as regiões opostas a ele não recebem as ondas secundárias o que significa que existe uma camada interna liquida (manto externo).
COMPOSIÇÃO INTERNA DA TERRA - O ESTUDO DOS METEORITOS
        Os cientistas consideram os meteoritos representam fragmentos de um planeta que foi desintegrado por um choque cósmico. Considera – se que eles representam fragmentos do interior desse planeta e por correlação representam a composição interna da Terra da seguinte forma:
Siderito: Metálico Fe,Ni(densidade:10 a 12 kg/cm³ - Núcleo)
Litossideritos: Rochas+Fe,Ni(densidade: 6 a 8 kg/cm³ - Manto Interno)
Assideritos: Rochas (densidade: 4 a 5 kg/cm³ - Manto Externo)
TEMPERATURA NO INTERIOR DA TERRA
Ao estudar o interior do planeta os cientistas descobriram que há muito calor formado a partir da origem e devido às emissões radioativas(dinâmica interna).
Conforme vai se aprofundando mais em direção ao núcleo do planeta a temperatura das rochas aumenta, inicialmente esse aumento é constante. É denominado de gradiente geotérmico a quantidade de metros necessários para aumentar 1ºC na temperatura das rochas. O gradiente médio da Terra é de 30m. Este valor é constante nos primeiros quilômetros de profundidadeo aumento da temperatura é menor. Embora o gradiente médio seja de 30m ele é variável, em regiões geologicamente ativas o gradiente é menor que a média pois as rochas são muito quentes, já em regiões geologicamente estáveis o gradiente é acima da média.
Se o gradiente de 30 metros fosse constante até o núcleo. Calcule a sua temperatura considerando um raio de 6400 km.
6400x1000÷30=213333.3333
Temperatura do Centro da Terra próx: 5000 °C.
Um estudante visitou uma mina subterrânea de ouro na Bahia. Em uma profundidade de 2 km, a temperatura das rochas era de 65 C. Calcule o gradiente geotérmico dessa região sabendo se que a temperatura externa era de 25 C
Variação: 65-25=40
Profundidade 2000
Gradiente: 2000÷40=50
OBS: apesar de a média ser 30m esse valor é variável da seguinte maneira: 
Em regiões geologicamente ativas(Japão) a temperatura é menor pois tem vulcão e atrito entre as placas, precisa de menos metros pra aumentar o grau centígrado.
Em regiões geologicamente estáveis(Brasil) o gradiente é maior que a média, mais metros pra aumentar o grau centígrado.
MAGNESTISMO TERRESTRE
Esse magnetismo foi descoberto pelos chineses a 1600 A.C e sua tecnologia foi descoberta pelos europeus a partir de 1400 D.C que criaram a bússola oque permitiu as grandes navegações.
A Terra funciona como um grande imã fraco, é um dipolo magnético. A possível explicação para esse magnetismo é a diferença de rotação entre o planeta e o seu núcleo interno sólido.
Inclinação magnética: é o ângulo vertical medido entre o plano horizontal imaginário e o plano da agulha magnética. De 0 C no equador a 90 C nos polos, em direção ao Núcleo.
Declinação magnética: é o ângulo formado entre o norte sul verdadeiro e o norte sul magnético. Este ângulo não é fixo ele pode variar de duas maneiras: com o passar do tempo ou com a região geográfica onde se encontra o observador.
OBS: A determinação da declinação magnética é importante porque os mapas são orientados pro Norte verdadeiro e os levantamentos topográficos são orientados para o Norte magnético.
ESTUDO DAS MAGNETITAS
Quando uma rocha magmática cristaliza as magnetitas ficam orientadas para o norte magnético. Ao estudar rochas muitos antigas e formadas ao mesmo tempo em continentes diferentes os cientistas descobriram que as magnetitas encontram-se em posições divergentes o que significa que os continentes se movimentaram.
Magnetita é um mineral óxido de ferro (Fe2O3) cuja principal característica física é ser magnético. Quando uma rocha matemática se forma as magnetitas ficam orientadas segundo o norte sul magnético.
Ao estudar o PALEOMAGNETISMO gravado nas rochas os cientistas perceberam que rochas muito antigas, formadas ao mesmo tempo, em continentes diferentes, apresentam as magnetitas com direções diferentes oque significa que os continentes se movimentaram(Ajuda a comprovar a teoria da tectônica de placas).
Estudando o posicionamento das magnetitas nas rochas localizadas no fundo do oceano Atlântico foi constatado que, o tempo geológico, ocorreram inversões no campo magnético terrestre.
IDADE DA TERRA E DAS ROCHAS
Terra = 4,6 Bilhões de ano
No início dos tempos surgiram várias teorias para tentar comprovar a idade da terra, porém sem uma metodologia científica. Após a idade média o pensamento científico começou a ser organizado e foi criado um método de datação chamado de datação relativa.
Foram desenvolvidos dois métodos de datação: datação relativa e datação absoluta.
Datação relativa: método utilizado até 1900. Não possibilitava a datação precisa das rochas mas possibilitava a relação entre as camadas e baseava-se em dois princípios: princípio da superposição dascamadas (Steno 1669 - camadas inferiores mais velhas que as superiores) e o principio da sucessão faunística (Smith 1793 - rochas com fósseis mais antigos são mais velhas). Esse método permite fazer uma relação entre as camadas geológicas possibilitando determinar quais são mais antigas e quais são mais recentes.
Datação absoluta: a partir de 1900 foi descoberta a radioatividade. Na natureza existes alguns elementos químicos que emitem uma fraca radiação natural, perdem elétrons e se transformam em outros elementos químicos, estes são denominados de isótopos. Esta transformação ocorre numa velocidade constante e com o passar do tempo o isótopo pai vai dando origem ao isótopo filho.
Meia vida: é tempo necessário para que metade do isótopo pai se transforme no isótopo filho.
Este método é utilizado em apenas rochas magmáticas por serem sistemas fechados.
	Isótopo pai
	Isótopo filho 
	Meia Vida
	Rubídio-87
	Estrôncio-87
	48.8 bilhões de anos
	Potássio-40
	Argonio-40
	1.25 bilhão de anos
OBS: O método de datação absoluta somente é utilizado para rochas magmáticas porque são sistemas fechados. Atualmente são usados os 2 métodos de datação.
CROSTA TERRESTRE
A crosta terrestre é a camada mais externa do planeta e é formada por duas camadas: SIAL e SIMA constituídas de três grupos de rochas: rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas.
SIAL(Silício e alumínio):
· Composição química: Si Al K Na O
· Composição química mineralógica: Quartzo, Ortoclásio, Plagioclásio(Na).
· Composição petrológica: Granito, Granodiorito, Gnaisse e Rochas Sedimentares.
Fica por cima, forma o continente.
SIMA(Silício e Magnésio):
· Composição química: Si Mg Fe Ca O
· Composição quimica mineralógica: Plagioclásio(Ca), Anfibólio, Piroxênio.
· Composição petrológica: Basalto, Diabásio, Gabro.
Fica por baixo do continente, por baixo da SIAL
Mineralogia:
É a ciencia que estuda os minerais, podem ser aplicados diretamente na construcao civil, (quartzo, mineral da areia), outros podem ser utilizados como fonte de elemento quimico para produtos usados em constucao civil.
DEFINIÇÃO DE MINERAL
É todo elemento ou composto químico de ocorrência natural, formado por processos inorgânicos e que apresenta estrutura cristalina ordenada.
Existem minerais compostos por um elemento quimico (ouro, cobre, grafite, diamante, prata). Existem tambem outros minerais que sao compostos quimicos (dois ou mais elementos quimicos juntos) como exemplo o quartzo (SiO2), calcita (CaCO3), 
Mineral também deve ser natural, e atraves disso tem as gemas, estudadas pela gemologia (estudo das joias), algumas joias sao feitas em laboratório, chamados estes sintéticos (naosao considerados minerais). 
Mineral deve ser inorgânico também, perolas, pedra no rim,  ambar, naosao minerais, pois saoorganicos. 
Estrutura cristalina organizada (ordenada): nos minerais a distâncias entre os átomos e o ângulo entre as ligações atômicas seguem sempre os mesmos padrões de distribuição, apresentando um retículo cristalino ordenado. Então todo mineral é um cristal porque apresenta estrutura cristalina organizada.
O NaCl é considerado mineral pois possuem uma estrutura cristalina e tem origem natural (chamado este de Halita). 
A estrutura cristalina ordenada assim como a composicaoquimica são importantes, porque todas as caracteristicas do mineral dependem delas.
· Vidro = substância amorfa (não apresenta estrutura cristalina ordenada), mesma composição química do quartzo.
· Vidro vulcânico (obsidiana) = substancia amorfa, inorgânica e natural (mineralóide). Tambem não apresenta estrutura cristalina ordenada.
Obs: por apresentar uma estrutura cristalina ordenada, todo o mineral é considerado como um cristal. O cristal (louça) é apenas um vidro adtivado, nao sendo considerado um cristal mineralogicamente.
Obs: todas as características físicas que um mineral apresenta estão relacionadas com dois fatores: composição química e estrutura cristalina. Se alterar uma delas o mineral deixa de ser ele e se transforma em outo mineral.
ORIGEM DOS MINERAIS
· A partir do resfriamento de um MAGMA.
Rochas magmáticas – eventualmente alguns processos geológicos causam a elevação da temperatura das rochas causando derretimento e dando origem ao magma. A partir do resfriamento do magma os elementos começam a se combinar de acordo com as estruturas cristalinas, dando origem aos minerais. Ex: ortoclásio e plagioclásio.
· Pela ação de temperatura e pressão que causam TRANSFORMAÇÕES.
Rochas metamórficas – transformações metamórficas. Com o passar do tempo geologico, alguns minerais formados na superfície da terra na CNTP, sao empurrado para baixo da terra a grandes proofundidades (choque de placas tectonicas, isostasia). Esses processos geológicos provocam o aumento da temperatura e da pressão fazendo com que os minerais mudem de  estrutura cristalina e de composição química formando novos minerais. Ex: mica biotita(preta) muscovita( branca).
· Devido a ação de processos INTEMPÉRICOS (fenômenos climáticos).
Rochas sedimentares e solos - Alguns minerais formados no interior da crosta, quando expostos as ações climaticas (chuva, vento, frio, seca) são decompostos, dando origem a minerais mais simples. Ex: mineral de argila (argilo mineral)
· Por PRECIPITAÇÃO química.
Rochas sedimentares e solos. Ao longo do tempo geológico se formaram grandes lagos e mares rasos ricos em sais em solução. Durante longos períodos de estiagem ocorreu a evaporação do solvente (H2O) aumentando a concentração de soluto(sais) causando sua precipitação formando depósito de minerais. Ex: halita(NaCl) e calcita(CaCO3).
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS MINERAIS
São utilizadas para identificar os minerais e diferenciar minerais parecidos.
As propriedades físicas são baseadas na composição química e estrutura cristalina dos minerais.
Forma de rompimento dos minerais: analisa como se apresenta a  superfície do mineral após seu rompimento. 
Clivagem: é a propriedade que alguns minerais apresentam ao serem rompidos segundo superfícies planas, lisas e paralelas entre si. (Quebrar reto).
Podem existir diferentes intensidades (formas) de clivagem:
· Clivagem proeminente(destacada): quebram (soltam) em folhas (Micas).
· Clivagem perfeita: quebram em pedaços retos, em prismas. (feldspatos).
· Clivagem distinta: fluorita
· Clivagem indistinta: apatita
Obs: Se um mineral apresenta clivagem proeminente obrigatoriamente todos os outros minerais do mesma classe também irão apresentar clivagem proeminente devido a sua estrutura cristalina, que faz com que ele tenha.
Partição: é a propriedade que alguns minerais PODEM ou NÃO apresentar de se romperem segundo superfícies planas de fraqueza estrutural denominadas de planos de partição. Ex: Estaurolita.
Obs: o plano de partição só vai existir se ocorrer um defeito na estrutura cristalina do mineral. 
Fratura: é propriedade que os minerais apresentam de se romperem sem que haja um plano pré-estabelecido (quebra torto). No entanto podem existir padrões de fratura a seguir:
· Conchoidal (forma de concha) – quartzo.
· Fibrosa (tipo madeira quebrada) – talco.
· Serrilhada (tipo uma faca de serra) – pirolusita.
· Irregular – arsenopirita, micas.
Obs: todo mineral com clivagem proeminente apresenta fratura mais nem todo mineral com fratura tem clivagem proeminente.
Dureza: é a resistência que a superfície do mineral apresenta ao ser riscado por outro mineral ou objeto). Para determinar a dureza relativa,  basta colocar pressao com uma atesta viva sobre o outro, aquele com menor resistencia vai ser riscado pelo outro, formando um sulco. Obs: minerais de mesma dureza se riscam.
Escala de dureza relativa de mohs:
1- talco
2-gipso
-Unha
3-calcita
4-fluorita
5-apatita
5.5- aço estilete e vidro
6-ortóclasio
7-quartizo
8-topazuo
9-coríndon
10-diamante
Quanto mais distante estiverem na tabela, mais fundo sera o risco. Os de mesma dureza se riscam.
Tenacidade:comportamento de resistência que um mineral apresenta ao sofrer tensões e ser rompido, esmagado, curvado ou rasgado (coesão). Classificaçãoquanto a tenacidade :
· Frágil: é aquele que quebra com facilidade ao sofrer uma batida. Ex: calcita e diamante.
· Maleável: é aquele que amaça com facilidade ao sofrer batida.  (Nao quebra) Ex: ouro, prata, cobre.
· Séctil: é aquele que é cortado facilmente com uma laminametalica. Ex: gipso.
· Dúctil: é aquele que forma fios ao ser esticado. Ex: prata e cobre nativos.
· Flexível: é aquele que dobra com facilidade ao sofrer uma pressão, encerrada a pressão ele continua dobrado. Ex: grafite.
· Elástico: é aquele que se dobra ao sofrer pressão, encerrada a pressão ele volta a forma anterior. Ex: muscovita.
Densidade relativa: é a relação entre o peso de um mineral e o peso do mesmo volume de água destilada a 4ºC. Fatores que influenciam na maior ou menor densidade dos minerais:
· Tipo de átomos: minerais compostos por átomos mais pesados vão ter maior densidade.
· Empacotamento dos átomos: minerais formados por átomos mais próximos vão ter maior densidade.
PROPRIEDADES DEPENDENTES DA LUZ
Cor: é como o mineral se apresenta com relação a absorção seletiva da luz. Uma esmeralda é verde porque ela absorve todos os comprimentos de onda da luz branca menos o verde.
Com relação a cor existem dois tipos de comportamentos dos minerais:
· Minerais idiocromáticos: são aqueles que apresentam apenas uma cor. Ex: o ouro que é sempre amarelo.
· Minerais alocromáticos: são aqueles que devido às impurezas podem apresentar várias cores. Ex: quartzo.
Brilho: é como o mineral se comporta com relação ao reflexo da luz. 
Tipos de brilho:
· brilho metálico: ouro, hematita 
· vitrio: brilho como de vidro (quartzo)
· nacarado: brilho colorido (apofilita)
· adamantino: intenso, forte (diamante)
· Micáceo: brilha como plástico. (Micas)
· Perláceo: brilho acetinado.(gipso)
PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS MINERAIS
As características de um material estão relacionadas com a estrutura cristalina e com a sua composição química.
A composição química de um mineral é importante, todas as propriedades dependem dela (dependem também do arranjo dos átomos - estrutura cristalina).
· Polimorfismo: poli(varios) são aqueles que apresentam a mesma composição química mas com estrutura cristalina diferente, então são minerais diferentes. Ex: diamante e grafite, aragonita e calcita.
· Isomorfismo: iso(igual) são aqueles que apresentam mesma estrutura cristalina, porém diferente composição química, são minerais diferentes. Ex: plagioclásio (sao 6) :albita, oligoclásio, andesina, labradorita, bitownita, anortita (ordem crescente de calcio e decrescente de sódio).
CLASSIFICAÇÃO QUIMICA DOS MINERAIS
Como os minerais sao compostos quimicos, eles podem ser classificados com relação ao grupo quimico que pertencem. Baseia-se na composição química:
· Minerais naturais: prata e ouro.
· Sulfetos: galena, chumbo.
· Óxidos: metal combinado com O. 
Ex: hematita Fe2O3.
· hidróxido: minerais hidratados
Brucita Mg(OH)2
· Carbonatos: minerais com CO3. 
Ex: calcita CaCO3.
· Fosfatos: Apatita Ca5F(PO4)2.
	
· Silicatos: quartzo SiO2 classe de mais importância. O mais abundante da crosta terrestre e constitue 90% da mineralogia terrestre. Neste grupo se encontram os filisilicatos, que sao os silicatos em folhas, que pertencem as micas e os minerais de ARGILA. 
PRINCIPAIS MINERAIS
Os minerais podem ser divididos em duas classes de acordo com a sua abundância: minerais essenciais e minerais acessórios.
· Minerais essenciais: são aqueles minerais pouco abundantes que constituem as rochas. Ex: ortoclásio e plagioclásio.
· Minerais acessórios: são aqueles muitos minerais que são pouco abundantes que não formam rochas. Ex: hematita, magnetita, ouro, prata.
Minerais essenciais:
· Grupo dos feldspatos: formam um dos grupos mais importantes. São silicatos de aluminio  ricos em  Al, K, Na e Ca.
· Ortoclásio: tem potássio.
Propriedades físicas do ortoclásio:
Cor: Alocromático – rosa picanha; amarelo desmaiado. 
Brilho:Vítreo. 
Dureza: 6,0.  
Densidade: 2,57.   
Clivagem: Perfeita.  
Fratura: Irregular aconchoidal.
Alteração: alguns minerais quando expostos ao clima sofrem decomposição e se alteram dando origem a minerais mais simples, tais como argilominerais.
Ocorrência: ++ (comum) rochas magmáticas, + (ocorrem) rochas metamórficas, - (raro) rochas sedimentares.
Usos: porcelana, cerâmicas, é o principal mineral do granito.
· Plagioclásio: tem cálcio e sódio.
Propriedades físicas do plagioclasio: 
Cor: Branco, 
Brilho: Vítreo. 
Dureza: 6,0.  
Densidade: 2,62.  
Clivagem: Perfeita (quebra reto).  
Fratura: Irregular
	
Alteração: Argila
Ocorrência: mesma do ortoclásio
Uso: Principal mineral do granodiorito. Forma rochas
· Pirõxenios e Anfibólios (FeMgCa): estao no sima
Propriedades físicas dos minerais:
Cor: Verde a Preto
Brilho: Vítreo
Dureza:6,0	
Densidade: 3,0 a 3,6 (pesados pois contem ferro)
Clivagem: Perfeita (nao solta folhas)
Fratura: Irregular
Alteração: argilominerais (facilmente vira argila quando exposto ao tempo)
Ocorrencia:++ r. magmaticas, + r. metamórficas, - - (muito raro) r. sedimentares.
Uso: (formadores de rochas) Rochas, basalto agregado do concreto, diabásio usado para fazer pias, gabro usados para  balcões.
· Quartzo SiO2 :(areia – quimicamente estável e abundante)
Propriedades físicas do quartzo:
Cor: Incolor = cristal de rocha(cinza- nas rochas) ou branco(leitoso), violeta(ametista), amarelo(citrino), verde(prasio), rosa(roseo), fumê, preto.
Brilho: Vítreo
Dureza: 7,0
Densidade: 2,65
Clivagem: não tem
Fratura: Conchoidal
Alteração: O quartzo é um mineral quimicamente estável, nenhuma reação química natural decompõe esse mineral, por isso ele é muito comum em rochas e solos. O HF(ácido fluorídrico) é o único ácido que afeta o quartzo.
Ocorrência: ++r. sedimentares, +r. magmaticas, +r. metamórficas.
Usos: argamassa e concreto, abrasivos, Gemas, ornamentais, revestimetos, aparelhos opticos(lentes).
· Micas 
· Muscovita (K)
Propriedades físicas da muscovita:
Cor: incolor (tons acizentados, castanho)
Brilho: micáceo (parece plásticos)
Dureza: 2 a 2,5
Densidade: 2,76
Clivagem: proeminente
Fratura: irregular
Alteração: argika
Ocorrência: ++ metamórficas, -sedimentares, - magmáticas.
Usos: a mica muscovita não é um bom condutor de calor e é utilizada para o isolamento térmico de equipamentos eletrônicos e em visor de fornos.
· Biotita (FeMg)
Propriedades físicas da biotita:
Cor: preta a verde escuro
Brilho: micáceo
Dureza: 2 a 2,5
Densidade: 2,76
Clivagem: proeminente
Fratura: irregular
Alteração: argila
Ocorrência:+magmáticas,+metamórficas,- - sedimentares.
Uso: forma rochas
· Calcita CaCO3.
Propriedades físicas da calcita:
Cor: incolor, branca, amarelada, rosada
Brilho: Vítreo
Dureza: 3,0
Densidade: 2,76
Clivagem: perfeita romboédrica (forma de cubo)
Fratura: irregular
Alteração: argila
Ocorrência:++sedimentares, +metamórficas, --magmáticas.
Usos: cimento – calcário – cal virgem – mármore.
MINERAIS DE ARGILA
A palavra argila pode ter duas aplicações: o tamanho da partícula argila que corresponde uma fração granulometrica menor que 0,004mm, com diâmetro menor que 0,004mm ou como mineral de argila que representam o grupo dos argilominerais.
Grupo da Caolinita 
Apresentam estrutura 1:1 ou t-o / formada por uma camada constituída por uma folha de Siloxana Si2O6  e uma folha de gibsita Al2(OH)6 (uma folha é ligada a outra). Seu espaçamento basal (o espaço entre as folhas) é de 7,2 armistrong. É o mineral mais simples e comum no solo brasileiro. Assim como os outros argilo minerais a caolinita se carrega com cargas negativas atraindo os cátions do solo (Mg,K,Ca,Na) para o seu interior. Como seu espaçamento basal é muito pequeno cerca de 7,2 Aº, é difícil a entrada e a saída de cátions, tendo uma baixa substituição isomórfica e  capacidade de troca de cátions (baixa CTC). 
Grupo montimorilonita/esmectita
Apresenta estrutura 2:1 ou t-o-t/ duas folhas de siloxana intercaladas por uma folha de gibsita. Seu espaçamento basal é de 9 Aº quando seca e 21,4 Aº quando molhada, isso facilita a entrada e a saída dos cátions, ocorrendo uma alta substituiçãoisomórfica e capacidade de troca de cátions. É um tipo de argila expansiva pois incha com excesso de água e vice-versa e pode apresentar problemas para a engenharia civil principalmente em estradas. Com a degradação de sua estrutura tende a evoluir para a caolinita.
Grupo da ilita
Apresenta mesma estrutura cristalida da montimorilonita, estrutura 2:1 ou t-o-t (siloxana+gibsita), no entanto  seuespaçamento basal é fixo de 10 armistrong. A presença de K em suas camadas faz com que sua estrutura seja rígida. O Al presente na camada intermediária pode ser substituído por Mg ou Fe// o Si é substituído pelo Al.
Sua CTC é menor que damorilonita porém é media em relação as outras CTC. Seu espaçamento basal é de 10Aº.
Rochas
Rochas: são agregados de 1 ou mais minerais, porem nem todas sao formadas por minerais. Também podem ser formadas por mineraloides (de vidro vulcânico (obsidiana) e materiais orgânicos (turfa, de carvao mineral)). (Marmore possui um mineral, calcita. Granito é formado por 3 minerais, quartzo, ortoclásio, biotita).
As rochas são classificadas de acordo com sua origem em: sedimentares, magmáticas e metamórficas.  
Rochas magmáticas ou ígneas
Magma: nas regioes de choque de placas tectônicas ocorre um superaquecimento das rochas causando a sua fusão. Quando começa a ocorrer o resfriamento, os elementos quimicos se combinam formando os minerais de acordo com uma ordem de cristalização.
As rochas magmaticas rochas sao formadas a partir do resfriamento do magma de acordo com uma ordem de cristalizaçã:
SIMA: 
1) minerais acessórios;
2) piroxênios ;
3) anfibólios ;
4) plagioclásio – Ca: (rocha basaltica é a mais comum do sima).
SIAL: 
1) minerais acessórios ;
2) plagioclásio – Na ;
3) ortoclásio ;
4) quartzo; (principal rocha dessa camada é o granito).
Os minerais encontrados em uma rocha magmática dependem da composição química do magma.
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS MAGMATICAS
Algumas características fazem com que haja diferenças entre as rochas permitindo sua classificação:
· Quanto a origem (condição geológica): está relacionada com o local onde o magma resfriou.
· Rochas magmáticas intrusivas ou plutônicas: são aquelas que se formam a partir do resfriamento do magma do interior da Terra. Como o resfriamento é muito lento formam-se minerais grandes (cm). Ex: granito, gabro.
· Rochas magmáticas extrusivas ou vulcânicas: são aquelas que se formam a partir no resfriamento do magma na superfície(exterior) da crosta terrestre. Com o resfriamento muito rápido são formados vidros vulcânicos e depois, resfriando rápido, rochas com minerais microscópicos. Ex: basalto.
· Rochas hipoabissais: são aquelas formadas a partir do resfriamento intermediáriodo magma, numa posição intermediária, entre as plutônicas e as vulcânicas, dando origem a minerais de tamanho intermediário (mm). Ex: diorito.
· Quanto a tonalidade: classificação baseada na porcentagem de minerais escuros (anfibólios, piroxênios, biotita) presentes nas rochas.
· Rochas leucocráticas – “leuco” (branco), menos de 30% de minerais escuros. Ex:granito.
· Rochas mesocráticas– “meso” (médio), 30 a 60% de minerais escuros. Ex: diorito.
· Rochas melanocráticas – “melanina” (pigmento escuro), mais de 60% de minerais escuros. Ex:basalto.
· Quanto ao teor de sílica(SiO2): é classificação química que leva em conta critérios mineralógicos.
· Ácidas: apresentam mais de 65% de sílica. E a composição mineralógica com mais de 10% de quartzo. Ex: granito – sial.
· Neutras: apresentam entre 52 e 65% de sílica e menos de 10% de quartzo. Ex: diorito
· Básicas: apresentam entre 45 e 52% de sílica, não apresentam quartzo mais são ricas em anfibólios. Ex: basalto – sima.
· Ultra-básicas:apresentam menos de 45% de sílica, não apresentam quartzo e são ricas em piroxênios. Ex:peridotito. (origem do manto)
OBS: Acima de 10% de quartzo, são consideradas ácidas, abaixo de 10% de quartzo são consideradas neutras. As básicas não possuem quartzo mas são ricas em anfibólios, as ultrabásicas não possuem quartzo mas são ricas em piroxênios.
CONDIÇÕES GEOLÓGICAS x TEXTURA
Textura é como a rocha se apresenta em relação ao tamanho e a visibilidade dos minerais.
· Textura fanerítica:(minerais grandes, visíveis, cm),rochas magmáticas intrusivas ou plutônicas.Ex: granito.
· Textura afanítica: (não visiveis, microscópicos)Rochas extrusivas ou vulcânicas. Ex: basalto.
· Textura porfirítica com matriz afanítica: eventualmente o magma se resfria em condição intrusiva (plutônica), formando alguns minerais grandes (pórfiros). Posteriormente o magma é empurrado para a superfície formando minerais microscópicos.
· Textura fanerítica fina: (minerais visíveis porem pequenos mm),rochas hipoabissais.Ex: diabásio.
· Textura porfirítica com matriz fanerítica fina: eventualmente o magma se resfria em condições intrusivas, posteriormente é jogado em condição hipoabissal, primeiro é formado o vidro vulcânico e devido ao resfriamento muito rápido são formados minerais milimétricos. 
Rochas sedimentares
São rochas secundarias originadas a partir da decomposição de outras rochas, que liberam sedimentos que são transportados pela ação da chuva, vento, gelo, depositando-se em regiões baixas, dando origem as rochas sedimentares. É comum as rochas sedimentares apresentarem camadas. As rochas sedimentares apresentam-se sólidas.
Ciclo sedimentar:
Intemperismo => erosão => transporte => deposição => diagênese.
Diagênese: são transformações que ocorrem após a deposição dos sedimentos. Como ocorre o aumento na temperatura e pressão dos sedimentos e ao mesmo tempo passam soluções naturais cimentantes que unem as partículas, ocorre a origem da rocha sedimentar.
Composição das rochas sedimentares x rochas ígneas
Durante a formação de uma rocha sedimentar a partir de uma rocha magmática, os minerais quimicamente estáveis sofrem um enriquecimento relativo, enquanto os instáveis sofrem um empobrecimento originando argilominerais.
Fatores que controlam a abundancia dos minerais nas rochas:
Sao fatores que permitem ou não a existência de minerais nas rochas
Disponibilidade: para existir um mineral na rocha sedimentar é necessário que ele tenha existido na rocha a qual deu origem a sedimentar.
Resistência mecânica: o mineral deve ser resistente ao intemperismo físico.
Estabilidade química: o mineral deve ser resistente ao intemperismo químico.
Existem duas classes de rochas sedimentares: detríticas e químicas.
Rochas sedimentares químicas
São formadas por processos químicos que podem ser de dois tipos: químico orgânico e químico inorgânico.
Inorgânicas: são formadas por precipitação química em mares ou lagos rasos. Principais rochas formadas assim são o calcário (calcita), gipsita, halita e carbonatos, estalactites.
Calcário inorgânico: durante um longo tempo geológico houve o acúmulo de conchas calcárias que após sofrer diagênese deu origem a rocha calcária.
Precipitação:  com a evaporação os sais dissolvidos depositam-se formando depósitos evaporitos.
Orgânicas: formadas pelo acúmulo de restos de organismos, que sofrem diagênese. Ex: calcário (nao muito comum), carvão mineral (mais comum).
Carvão mineral: ao longo do tempo geológico grandes florestas foram soterradas e fossilizadas, e após sofrerem diagênese deram origem a depósitos de carvão mineral.
Rochas sedimentares detríticas: (detritos) são rochas originadas a partir da ação do intemperismo e do ciclo sedimentar.
Intemperismo: são processos climáticos e biológicos que causam a decomposição de rochas pré-existentes e liberam sedimentos. Pode ser físico, químico e biológico.
Intemperismo físico: causa a fragmentação (quebra) da rocha pré-existente.
Ex 1-  congelamento/descongelamento: em regiões glaciais a água da chuva penetra nas fraturas das rochas e quando congela gera pressão e faz com que a rocha se fragmente.
Ex 2- variações de temperatura: em regiões desérticas a variação de temperatura faz com que os minerais sofram contração e dilatação o que faz com que a rocha se fragmente.
Intemperismo químico: são reações químicas naturaisque causam a decomposição dos minerais pré-existentes originando sedimentos.
Oxidação/redução 
Dissolução/hidratação 
Formando argilominerais
Intemperismo biológico: causa a decomposição da rocha pré-existente pela ação de organismos. Pode ser biofísico ou bioquímico.
Intemperismo biofísico: causa a decomposição física (fragmentação) da rocha pré-existente pela ação de organismos. Ex: crescimento das raízes das plantas.
Intemperismo bioquímico: causa a decomposição quimica (decomposição) reações químicas relacionadas ao metabolismo dos organismos.
Ex: decomposição de folhas, ácido humico, reação química.
Esses três tipos de intemperismo ocorrem ao mesmo tempo sendo que dependendo da região climática onde ocorrem um é mais intenso que o outro. 
Tipos de rochas sedimentares detríticas:
A classificação das rochas detríticas é baseada no diâmetro (tamanho) das partículas:
Rochas sedimentares rudáceas: são aquelas em que a maioria das partículas tem diâmetro maior que 2mm, tamanho cascalho.
 (conglomerado – partículas arredondadas unidas por um tipo de cimento que pode ser de material calcário, óxido de ferro, sílica ou argila endurecida. Sao formados em regioes aquaticas).
 Outra rocha semelhante ao conglomerado são as brechas, o que difere é que as partículas (clastos) são angulosos (facetadas), associadas ao ambiente de falha geológica.
Rochas sedimentares arenáceas:  são aquelas compostas predominantemente por partículas com diâmetro entre 2mm e 0,062 mm, tamanho areia.
- arenito => quartzo (intemperismo quimico)
- arcósio => feldspatos (intemperismo fisico)
Rochas sedimentares lutáceas: são aquelas rochas com partículas predominantemente com diâmetro menor que 0,062mm.
· 0,062 e 0,004mm tamanho silte – siltito
· Diâmetro < 0,004mm tamanho argila – argilito
Folhelho – é uma rocha sedimentar detrítica formada por camadas alternadas de argilito e siltito. 
Tipos texturais de rochas sedimentares detríticas:
De acordo com a origem das rochas podem ser compostas pelos seguintes tipos texturais: grão, matriz e cimento.
Grão: são as partículas maiores das rochas, com diâmetro maior que 0,062mm. Podem ser compostos de quartzo e/ou feldspatos.
Matriz: são as partículas menores da rocha, com diâmetro menor que 0,062mm. Compostas por quartzo muito fino e/ou minerais de argila. Preenche os espaços vazios entre os grãos.
Cimento: é um tipo de composto químico natural que une as partículas dos grãos e da matriz. Pode ser composto por óxido de ferro (rosado), sílica ou carbonato.
Principais rochas sedimentares detriticas
Particulas - rocha
Cascalho - conglomerado
Areia - arenito (2mm a 0,062mm)
Silte - siltito (0,062mm a 0,004mm)
Argila - argilito (<= 0,004mm)
Critérios para identificação de rochas sedimentares detriticas:
1º) o conglomerado deve ser identificado a olho nu.
2º) o arenito é muito áspero ao tato.
3º) o siltito é fracamente áspero ao tato.
4º) o argilito é suave ao tato e gruda na língua.
Estruturas sedimentares: durante a deposição de sedimentos é comum a formação de camadas, denominadas estratos sedimentares.
Estrutura maciça: não tem camadas
Estratificação plana (camadas): são compostas por estratos (camadas) paralelas depositadas em ambiente aquático, mares e lagos. 
Estratificação cruzada: é aquela em que as camadas se interceptam (se cruzam). É formada em ambiente desértico, em dunas (paleodunas).
Estratificação gradacional: é composta por camadas que apresentam granulometria que variam do cascalho para areia, silte e argila. Forma-se em ambiente fluvial com variações climáticas. 
Principais usos das rochas sedimentares em construcao civil 
1- arenito: muito usado como material de aterro em terraplenagem
2- areia: argamassa
3- calcario: cimento
4- argilito e siltito: ceramica(tijolos, telhas).
Minerais mais comuns nas rochas sedimentares
Minerais detríticos:
- quartzo 35-50%
- argilominerais 25-35%
- fragmentos de rochas metamórficas 5-15%
- feldspatos 5-15%
- sílex 1-4%
- mica grossa 0,1-0,4%
- carbonatos 0,2-1%
- minerais acessórios 0,2-1%
Minerais químicos:
- carbonatos 70-85%
- sílica 10-15%
- sulfato 2-7%
- halita 1%
Rochas metamórficas
são aquelas que sofrem metamorfismo.
Metamorfismo: são processos de transformações mineralógicas e estrutural nas rochas, em estado sólido, em resposta as condições físicas e químicas distintas das que prevaleceram durante o momento de sua formação.
Recristalização de minerais pré-existentes: alguns minerais tais como o quartzo e a calcita sofrem recristalização, se formando neles mesmos. Ex: mármore.
Formação de novos minerais: durante o processo de metamorfismo alguns minerais se transformam em outros. Ex.:  argila - metamorfismo - micas
Fatores de metamorfismo:
· Temperatura;
· Pressão;
Graus de metamorfismo:
De acordo com a intensidade dos fatores de metamorfismo a rocha pode atingir diferentes níveis de metamorfismo (dimensao dos cristais).
1- Grau muito baixo - fáceis xisto azul (zoista + pirofilita + pumpeleita + prenhita)
2 - Grau baixo - fáceis xisto verde (clorita + clinosoisita + actinolita + quartzo)
3 - Grau médio - fáceis anfibolito (anfibolio + estaurolita + amandina)
4 - Alto grau - fáceis granolito (ortoclasio + silimarita + andaluzita + piroxênio)
Obs1: os diferentes graus de metamorfismo são caracterizados por diferentes associações de minerais. 
Obs2: a passagem de um grau para outro é caracterizada por grandes transformações mineralógicas.
Obs3: como nos diferentes graus os minerais são diferentes, as rochas são diferentes.
Tipos de metamorfismo:
De acordo coma intensidade dos fatores de metamorfismo, temperatura e pressão, a rocha pode apresentar dois tipos de metamorfismo: metamorfismo de contato e metamorfismo regional.
Metamorfismo de contato: ocorre quando um magma entra em contato com uma rocha encaixante. Nesse caso há somente ação da temperatura e não são formadas texturas metamórficas. Neste caso esse metamorfismo só é identificado pela mineralogia.
Metamorfismo regional: em regiões em que há o choque de placas tectônicas ocorre o aumento na temperatura das rochas devido ao atrito entre as placas. Ocorre também pressão entre as placas, dando origem a dois tipos de textura: xistosidade e bandeamento. Se ela for regional a xistosidade ou o bandeamento dirá.
Xistosidade: Nos baixo e médio graus de metamorfismo ocorre o alinhamento dos minerais de acordo como plano de menor pressão, dando origem a xistosidade (foliação);
Bandeamenro: No alto grau de metamorfismo ocorre a separação dos minerais escuros dos claros e a rocha fica bandeada(listrada);
Principais rochas metamórficas:
1º) Quartzito: rocha originada por metamorfismo sobre o arenito, onde os grãos de quartzo sofrem recristalização e a matriz argilosa se transforma em calcitas. Apresenta boa xistosidade e é utilizado como revestimento de pisos e paredes.
2º) Itabirito: é um tipo de quartzito com grande quantidade de hematita.
3º) Mármore: é uma rocha originada por metamorfismo sobre o calcário, onde as calcitas microscópicas recristalizam dando origem as calcitas microscópicas do magma. Utilizados em revestimentos.
Rochas metamórficas originadas a partir do metamorfismo sobre rochas magmáticas argilosas, segundo o grau de metamorfismo:
1ª) ardósio: uma rocha de baixo grau de metamorfismo, composta predominantemente por minerais microscópicos de quartzo e micas. É uma rocha verde a cinza, utilizada como revestimento de paredes e pisos.
2ª) Filito: uma rocha de baixo grau de metamorfismo, composta predominantemente por minerais micro e macroscópicos de quartzo e micas. Apresenta boa xistosidade, com cor castanha a cinza.
3ª) Micaxisto: uma rocha de baixo grau de metamorfismo, composta predominantemente por minerais macroscópicos de quartzo e mica. Apresenta excelente xistosidade.
4ª) Anfibolito: uma rocha de médio grau de metamorfismo, composta predominantemente por minerais macroscópicos de anfibólio, feldspato e biotita. Apresenta boa xistosidade devido ao alinhamento dos anfibólios.
5ª) Gnaisse: uma rocha de alto grau de metamorfismo, composta predominantementepor minerais macroscópicos de feldspatos, quartzo e biotita. Sua textura metamórfica é do tipo bandeamento (granito listrado).
Magmatita: é um tipo de gnaisse onde algumas faixas são reconhecidamente magmáticas.
Dinâmica externa:
Apesar de a Terra ser formada por rochas, ações climáticas causam a decomposição de rochas dando origem a uma fina camada que faz a ligação entre as rochas e a atmosfera, denominada de manto de intemperismo ou regolito.
Solo: é o produto da ação do intemperismo sobre as rochas
Para Ecologia: o solo é um sistema que permite a ligação entre o mundo orgânico e inorgânico através do fornecimento de nutrientes para as plantas.
Para engenharia civil, o solo é um material terroso de facil desagregação pelo manuseio ou ação da água. Deve suportar o peso das obras de engenharia.
Para a geologia da engenharia: material terroso resultante dos processos de intemperismo e transporte, escavável com lamina.
Diferentes ciências tem diferentes visões do solo, para a agronomia o solo é fonte de nutrientes para as plantas, em engenharia o solo pode ser fonte de material para construção civil, pode sofrer terraplenagem e deve ser estudado fisicamente para os projetos de fundações (mecanica dos solos)
Formação de solos: os solos são formados pela ação do intemperismo químico, físico e biológico sobre as rochas, que causam a sua decomposição.
Componentes de um solo:
-Matéria Inorgânica: 
Minerais primários (quartzo)
Minerais secundários (argilominerais)
Fragmentos de rochas em decomposição;
-Matéria Orgânicas:
Matéria viva (organismos vivos)
Matéria Morta (humos, materia organica em decomposição).
-Soluções químicas (agua, humidade)
Poros
Gases;
Horizontes de um solo:
Após a formação das rochas elas ficam na superfície expostas a ação do intemperismo, formando o solo. Com o passar do tempo o intemperismo vai se aprofundando aumentando a profundidade do solo. No entanto esse intemperismo atua agindo de maneiras diferentes em diferentes profundidades originando camadas com características diferenciadas dando origem ao horizonte do solo que constitui o perfil do solo. 
A/O – é a camada (horizonte) superficial que esta exposta as ações climáticas(intemperismo). Apresenta-se fofa, rica em material orgânico e sofre intensa lixiviação de minerais de argila. (Não deve ser usada em construção civil)
E ou B – eluvial: é o horizonte onde ocorre o acúmulo de argilominerais, é homogêneo e sofre influência da ação do lençol freático. (pode ser fonte de material de aterro para construção civil - terraplenagem).
C – conserva as estruturas das rochas: é composto por fragmentos de rochas em decomposição. É heterogêneo.
D – Rocha inalterada. (Nao é solo)
Fatores que influenciam a formação de diferentes tipos de solos.
É comum a ocorrência de vários tipos de rochas de acordo com os seguintes fatores:
- Rochas: normalmente diferentes tipos de rochas tendem a dar origem a diferentes tipos de solos.
- Clima: normalmente diferentes tipos de clima tendem a dar origem a diferentes tipos de solos.
- Relevo: normalmente diferentes tipos de relevo tendem a dar origem a diferentes tipos de solos, devido ao tempo e a forma de atuação do intemperismo serem diferentes.
- Vegetação: normalmente diferentes tipos de vegetação tendem a dar origem a diferentes tipos de solos.
- Todos associados: normalmente a associação de todos os fatores tendem a dar origem a rochas diferentes.
Tipos de solo quanto ao movimento:
Com relação ao movimento podem existir duas classes de solos: solos residuais e solos transportados.
Solos residuais: são formados pela desagregação de rochas. Recebem o nome de residuais porque são encontradas no mesmo local onde se formaram.
Solo eluvial: é o solo que fica na superfície, apresentando-se microscopicamente homogêneo e isotrópico. Também recebe o nome de solo superficial ou solo maduro.
Solo de alteração: encontra-se abaixo do solo eluvial. Apresenta-se heterogêneo e anisotrópico, devido a presença das estruturas das rochas originais.
Solos transportados: proveniente da erosão, transporte e deposição de solos pré-existentes.
Aluvião: é constituído por material erodido, retrabalhado e transportado por cursos d’água e depositados nos seu leito e margens, sempre associados a ambientes fluviais.
Coluvião: constituído por depósitos de material solto encontrados no sapé das encostas e que são transportados pela ação da gravidade, ou simplesmente, material decomposto transportado por gravidade.
Talús: formado pelo mesmo processo de transporte por gravidade, que produz o coluvião, o que difere é a presença ou predominância de blocos de rochas, resultando em solos pouco espessos, restringindo a ocorrência de talús no sapé das encostas e ao pé das escarpas rochosas.
Águas continentais de subsolo:
Ciclo da água: quando a radiação do sol atinge a superfície terrestre a água absorve energia e evapora. Quando ela atinge as camadas superiores da atmosfera sofre condensação e se carrega com energia potencial. Quando ocorre a precipitação essa energia potencial é transformada em energia cinética capaz de provocar erosão. A água pode seguir três caminhos:  escoar superficialmente, evaporar ou infiltrar no solo e nas rochas. 
Água subterrânea: é uma parcela da água da chuva que infiltra no solo e nas rochas devido a força da gravidade, indo constituir os lençóis freáticos, essa água fica nos poros.
Comportamento da agua subterrânea (zonação)
· Zona de aeração: (subsaturada) é aquela mais superficial em que a maioria dos poros estão preenchidos por ar. Pode apresentar três tipos de água: gravitativa (aquela que infiltra nos periodos de chuva), pelicular (aquela que fica retida entre os graos = umidade do solo); capilar (aquela que sobe por capilaridade do lençol freatico).
· Zona saturada: é aquela em que todos os grãos estão preenchidos por água. É a zona do lençol freático.
· Superfície piezométrica: é a zona de contato entre a zona de aeração e a zona saturada. É o nível do lençol freático.
Obs: a profundidade da superfície piezométrica é variável de acordo com dois fatores: época do ano e de lugar para lugar.
Migração da água da zona saturada:
A água do lençol freático migra de lugares mais altos para lugares mais baixos abastecendo os cursos (corpos) d’água, com uma velocidade de alguns centímetros a alguns metros de acordo com a inclinação do terreno e o tipo de solo (tamanho das partículas), quanto maior os poros, mais rápido.
Armazenadores de águas subterrâneas:
Armazenador é toda rocha capaz de armazenar grande quantidade de água. Para isso é necessário que ela tenha grande quantidade de poros. Os melhores armazenadores são as rochas sedimentares. As rochas magmáticas e metamórficas são maciças, mas podem sofrer fraturas onde a água penetra e acumula.
Aquífero: (poros, fratura e permeabilidade) é toda rocha capaz de fornecer grande quantidade de água. Para isso é necessário que ela apresente alta permeabilidade. Os melhores aquíferos são as rochas sedimentares com exceção do argilito, pois é pouco permeável. Se o argilito conter fraturas é possível retirar água.
Obs: todo aquífero é um bom armazenador, mas nem todo bom armazenador é bom aquífero. 
Aproveitamento de águas subterrâneas: Podem ser divididas em 3 formas: 
· porosas em sedimentares, 
· fissural em magnaticas e metamorficas, 
· carstico em relevo carstico.
Rochas cristalinas: podem fornecer água a partir de zonas fraturadas entre 1 e 15 m3 por hora de vazão;
Rochas sedimentares: podem fornecer de 10 a 300m3 por hora.
Em rochas cársticas (calcário) a água pode ocorrer em fendas de dissolução ou em zonas de fratura.
Artesianismo -  podem existir três tipos de poços para extração de água subterrânea, com relação a pressão e movimento da agua para a superfície.
Poço freático: é aquele em que a água está sob a ação da pressão atmosférica, 1atm, neste caso quando é furado o aquifero, o nivel da água fica parado.
Poço semi-artesiano: é aquele em que a água esta sob ação da pressão hidrostática. Quando perfurado a água sobe, mas não jorra na superfície.Poço artesiano: é aquele em que a água está sob ação da pressão hidrostática. Quando perfurado a água sobe e jorra espontaneamente para a superfície.
Obs: nível potenciométrico é o nível que a água deveria estar se não houvesse uma camada impermeável. É o nivel que a água atinge devido a pressão hidrostática do aquífero.
As águas do lençol freático podem sofrer contaminação tanto em áreas urbanas e rurais. Em áreas urbanas ela sofre contaminação por esgotos, lixões e postos de combustível. Em áreas rurais sofre contaminação por agrotóxicos, fertilizantes e coliformes.
Fontes ou nascentes – são locais onde ocorre o encontro o entre a superfície topográfica e a superfície piezométrica.
Dependendo do uso do solo à montante (acima do encontro do nível piezométrico com o topográfico, acima da nascente) da nascentes, ela pode, facilmente, sofrer contaminação.
Cavernas e dolinas
Cavernas: em regiões cársticas, ocorre no relevo cárstico, caracterizado pela dissolução do calcário. Nessa rocha de calcário, quando a água da chuva levemente ácida penetra em zonas de fraturas, vai causando a dissolução do calcário, formando espaços vazios no interior da rocha, chamados de cavernas.
Espeleotemas: são feições no interior das cavernas
- estalactite: em cima, formados pela precipitação;
- estalagnite: embaixo;
- coluna: junção das estalactite com as estalagnite;
Dolinas: em regiões de planícies calcárias, é comum a formação de pequenas cavernas. Com o passar do tempo o teto das cavernas podem desabar, dando origem a grandes depressões, chamadas de dolinas.
Obs: o reconhecimento de regiões cársticas em engenharia civil é importante porque nessas regiões pode ocorrer o abatimento do terreno causando danos as construções.
Solifuxão (movimento): em regiões onde o relevo é acidentado e tem alta declividade a água da chuva infiltra e lubrifica as partículas do solo. Nesse caso a força da gravidade faz com que o solo se movimente, delize. O deslizamento pode ser de duas formas:
· Rastejamento: é o movimento lento do solo. Pode ser identificado por árvores e postes estarem inclinados na mesma direção da declividade do terreno. Também por muros embarrigados, rachaduras em muros, solo e paredes de casas.
Se esse processo não for controlado, nos períodos de intensa pluviosidade, ele pode se transformar num movimento rápido do solo, denominado de: 
· Escorregamento: em períodos de alta pluviosidade o deslizamento pode se transformar no movimento rápido do solo denominado de escorregamento.
Obs: para controlar este processo é necessário a impermeabilização do terreno, drenagem da água e construção de barreiras.
Voçorocas – em alguns lugares ocorre uma concentração no escoamento de águas superficiais, formando sulcos no solo. Com o passar do tempo os sulcos se unem e formam ravinas (valetas). Em um determinado momento, o fundo da ravina atinge o lençol freático, e o processo fica descontrolado, que é chamado de voçoroca. É caro remover voçorocas. é comum a ocorrência de dois tipos de erosão:
Erosão laminar: ocorre quando a água da chuva escoa de maneira difusa lixiviando o solo de maneira igual.
Erosão linear: em alguns locais de construção civil a água pode se concentrar. Inicialmente são originados sulcos, posteriormente são originadas ravinas. Quando o fundo das ravinas atinge a superfície piezométrica surge água e a erosão passa a ser voçoroca.
Ações para correção de voçorocas:
· Desviar aguas, curvas de nível;
· Cercar a voçoroca;
· Plantar vegetação leguminosa na voçoroca;
· Construir barreiras no interior da voçoroca, para barrar os sedimentos;
Geologia estrutural
Introdução: logo que as rochas se formar não apresentam perturbações. No entanto após sua origem, elas ficam sujeitas as forças tectônicas que podem causar dois tipos de deformação: rígida e plástica.
Rígida: ocorre quando a rocha esta próxima da superfície, mais frias. Neste caso as forças tectônicas quebram as rochas dando origem a fraturas e falhas geológicas.
Fraturas: quando ocorre fratura mas sem deslocamento entre os blocos falhados
Falhas geológicas: são locais onde as forças tectônicas quebram as rochas e ocorre o deslocamento entre blocos falhados. Pode existir dois tipos de falha quanto a atividade: falhas ativas e inativas.
Obs: o estudo de falhas geológicas mesmo inativas, é importante porque elas podem representar áreas de fraqueza estrutural que podem afetar grandes obras de construção civil, tais como barragens hidroelétricas.

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