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LEGISLAÇÃO SOCIAL I
O IDOSO E O PORTADOR DE DEFICIÊNCIA
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Olá!
Ao final desta aula, o aluno será capaz de:
1. Identificar os direitos do idoso e do deficiente;
2. analisar o cumprimento dos direitos descritos e suas penalidades;
3. avaliar o papel dos entes da federação – União, Estado e Município.
Não é nenhuma novidade que a população do Brasil está envelhecendo. Há mais de 50 anos, a expectativa de
vida estava na faixa dos 40 anos. O avanço tecnológico trouxe a possibilidade do prolongamento da vida; o
progresso da medicina permitiu o combate das doenças; o desenvolvimento da indústria e da agricultura
possibilitou a alimentação de melhor qualidade a populações cada vez maiores; o saneamento básico melhorou
as condições de higiene. A longevidade aumentou muito.
O idoso é uma realidade cada vez mais presente, razão pela qual a postura da sociedade deve acompanhar essa
mudança. Os idosos passaram a representar parcela significativa da população, requerendo que seus direitos
sejam conhecidos e respeitados não como exceção (minoria), e sim como regra.
Acreditamos que, com essa inovação, muitas questões que hoje se apresentam como insolúveis ou, pelo menos,
de difícil solução, serão resolvidas ou encaminhadas para que sejam solucionadas com o tempo.
É importante ressaltar, ainda, que todos os crimes previstos no Estatuto do Idoso são de Ação Pública
Incondicionada, o que significa que o Ministério Público pode apresentar denúncia, mesmo que o idoso, vítima,
não queira representar contra o seu agressor. Esse fato deverá ganhar a atenção de todos, já que vamos
trabalhar para que até mesmo (e principalmente) os familiares dos idosos não fiquem impunes devido ao seu
parentesco.
De outra parte, o Estatuto traz um aumento significativo nas responsabilidades das entidades de atendimento ao
idoso, além de, como já dito antes, sanções administrativas em caso de descumprimento das previsões legais.
Dessa forma o Estado, dividindo as suas atribuições por meio de convênios ou concessões, fica mais rigoroso
para garantir os direitos assegurados na legislação e, com isso, deve obter melhores resultados.
Enfim, são muitos os dispositivos do Estatuto que vieram para facilitar a vida diária do idoso e instrumentalizar
o Ministério Público e o Poder Judiciário na cobrança do cumprimento do dever constitucional.
Esperamos que a implementação das previsões estatutárias pelos Poderes Executivos, já que se trata de uma lei
federal, não dependa de qualquer determinação judicial, pois é resultado da vontade da sociedade, que, por seus
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representantes, exijam medidas urgentes para tornar mais justas as suas vidas. Antes de darmos
prosseguimento, devemos destacar os objetivos da Política Nacional do Idoso, assegurar os direitos sociais do
Idoso e promover sua autonomia, integração e participação na sociedade (Lei nº 8.842/94 art. 1º). No que diz
respeito às principais regras, a supracitada política será regida em conformidade com o abaixo descrito - art. 3º
da lei:
I - a família, a sociedade e o estado têm o dever de assegurar ao idoso todos os direitos da cidadania, garantindo
sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade, bem-estar e o direito à vida;
II - o processo de envelhecimento diz respeito à sociedade em geral, devendo ser objeto de conhecimento e
informação para todos;
III - o idoso não deve sofrer discriminação de qualquer natureza;
IV - o idoso deve ser o principal agente e o destinatário das transformações a serem efetivadas através desta
política;
V - as diferenças econômicas, sociais, regionais e, particularmente, as contradições entre o meio rural e o urbano
do Brasil deverão ser observadas pelos poderes públicos e pela sociedade em geral, na aplicação desta Lei.
As principais diretrizes da Política Nacional do Idoso estabelecem o seguinte:
“I - viabilização de formas alternativas de participação e convívio do Idoso, que proporcionem sua integração às
demais gerações;
II - participação do Idoso, através de suas organizações representativas, na formulação, implementação e
avaliação das políticas, planos, programas e projetos a serem desenvolvidos;
III - priorização do atendimento ao Idoso através de suas próprias famílias, em detrimento do atendimento
asilar, à exceção dos idosos que não possuam condições;
IV- descentralização político-administrativa;
VI - implementação de sistema de informações que permita a divulgação da política, dos serviços oferecidos, dos
planos, programas e projetos em cada nível do governo e VIII - priorização do atendimento ao Idoso em órgãos
públicos e privados prestadores de serviços, quando desabrigados e sem família”. (Lei 8.842/94 - art.4º)
• Saúde
Na implementação dessa política, o Estado deve garantir ao Idoso a saúde, nos diversos níveis de
atendimento do Sistema Único de Saúde - SUS (Lei 8.842/94 - art. 10- inciso II);
• Trabalho e previdência social
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Na implementação dessa política, o Estado deve garantir ao Idoso a saúde, nos diversos níveis de
atendimento do Sistema Único de Saúde - SUS (Lei 8.842/94 - art. 10- inciso II);
• Cultura
Incentivar e criar programas de lazer, esporte e atividades físicas que proporcionem a melhoria da
qualidade de vida do Idoso e estimulem sua participação na comunidade (Lei 8.842/94 - art. 10 - inciso
VII - alínea e).
• Educação
• desenvolver programas educativos, especialmente nos meios de comunicação, a fim de informar 
a população sobre o processo de envelhecimento (Lei nº 8.842/94 - art. 10 - inciso III - alínea d);
• apoiar a criação de universidade aberta para a Terceira Idade, como meio de universalizar o 
acesso às diferentes formas de saber (Lei nº 8.842/94 - alínea f) e desenvolver programas que 
adotem modalidades de ensino a distância, adequados às condições do Idoso (Lei nº 8.842/94 - 
art. 10 - inciso III - alínea e).
• Justiça
• promover e defender os direitos da pessoa Idosa” (alínea a).
• zelar pela aplicação das normas sobre o Idoso, determinando ações para evitar abusos e lesões a 
seus direitos (Lei nº 8.842/94 - art. 10 - inciso VI - alínea b).
No Decreto nº 1.948/96, que regulamenta a Lei 8.842/94, destacamos o seguinte ponto:
• conceituação de assistência asilar - “entende- se por modalidade asilar o atendimento, em 
regime de internato, ao Idoso sem vínculo familiar ou sem condições de prover a própria 
subsistência de modo a satisfazer às suas necessidades de moradia, alimentação, saúde e 
convivência social (art.3º).
Após traçarmos um perfil em linhas gerais sobre o tema, quando tratamos na aula 06 sobre a criança e o
adolescente, a CRFB/88 enfatizou a importância da família, da sociedade e do Estado, com o dever de amparar as
pessoas idosas assegurando os seus direitos e seu bem–estar. (art. 226)
Quis o legislador constituinte erguer ao patamar de primeira grandeza a relevância da participação do que
poderíamos chamar de tripé (estado, família e sociedade).
Se o Estado tem o dever de implementar as políticas públicas, fiscalizar o cumprimento da lei, criar mecanismos
que tornem a lei eficaz e não letra morta. Não menos importante é a participação da família e da sociedade.
A sociedade também é responsável pela eficácia da Política Nacional do Idoso, porquanto as pessoas devem
respeitar os direitos do idoso, independentemente das ações do Governo. Torna-se imperativo que a sociedade
lute como uma verdadeira parceira.
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Ao menor sinal de abusos, devemos exigir dos responsáveis, sejam eles particulares ou agentes públicos,
providências incontinente para evitá-los ou coibir sua ocorrência.
Ainda falando da nossa constituição, como foi comentado ao longo de nossas aulas, está expresso o destaque que
o constituinte deu à dignidade da pessoa humana, art. 1º, III, assim como total impossibilidade de discriminação
seja de que espécie for, incluindo-se a idade e, em decorrência desta, os seus desdobramentos. E não para por aí,
adiante evidenciou sua preocupação,só que em particular ao tema idoso no capítulo que inclui também a família,
a criança e o adolescente.
Dentro desse panorama, foi criada a lei 10741/03, denominada de Estatuto do Idoso.
Salientamos de imediato que a lei enfatizou já no art. 3º a obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do
Poder Público em assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao
respeito e à convivência familiar e comunitária.
O atendimento prioritário também mereceu destaque no mesmo artigo 3º, só que no parágrafo único elencando
a sua abrangência.
Menciona o texto legal que a inobservância das normas de prevenção importará em responsabilidade à pessoa
física ou jurídica nos termos da lei, pois todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente
qualquer forma de violação a esta Lei que tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento.
Mais uma vez é enfática a lei quanto à necessidade de participação de todos para a eficácia da lei. Tal
participação tem previsão, por exemplo, nos artigos 9º e 10º.
O atendimento prioritário também mereceu destaque no mesmo artigo 3º, só que no parágrafo único elencando
a sua abrangência.
Artigos 9º e 10º: http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon264/pdf/artigos_9_e_10_aula8.pdf
A subsistência do idoso (alimentos) também foi contemplada nos artigos 11º a 14º. Os artigos mencionados
deixam bastante claro o dever dos filhos/parentes de prestar os alimentos e na impossibilidade de fazê-lo, há
previsão da atuação do Poder Público, no âmbito da assistência social. 
O idoso, ou qualquer pessoa, deve denunciar abusos aos órgãos competentes, dentre os quais o Ministério
Público, o Conselho do Idoso, as Delegacias de Polícia e mesmo o PROCON, quando se tratar de abusos contra o
consumidor (Lei 8078/90).
A saúde, dever do Estado, obviamente estendida ao Idoso, assegura a atenção integral através do SUS na
prevenção e manutenção por meio de várias ações descritas no art. 15º.
O atendimento prioritário também mereceu destaque no mesmo artigo 3º, só que no parágrafo único elencando
a sua abrangência.
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon264/pdf/artigos_9_e_10_aula8.pdf
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Artigos 11 a 15: http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon264/pdf/artigos_11_a_15_aula8.pdf
Ainda dentro esse contexto, na área da Saúde, não é apenas a ausência de doenças, e sim o estado de completo
bem-estar físico, mental e espiritual do homem art. 196º CRFB88 (A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação).
Além disso, incumbe ao poder público o fornecimento gratuito de medicamentos especialmente os de uso
continuado, assim como próteses, órteses, não esquecendo que o idoso internado, ou em observação, tem direito
a acompanhante em tempo integral.
Ao idoso é assegurado o direito de optar pelo tratamento mais favorável desde que esteja no gozo de suas
faculdades mentais art.17º, assim como na suspeita de maus tratos ou confirmação de maus tratos. Esses casos
serão obrigatoriamente comunicados pelos profissionais de saúde a quaisquer dos órgãos contidos no artigo 19º.
Artigos 17 a 19: http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon264/pdf/artigos_17_a_19_aula8.pdf
Adiante há que se ressaltar o direito à educação, à qual o poder público criará oportunidades de acesso
adequando currículos, metodologias, material didático, além da cultura, esporte, lazer, diversões, produtos e
serviços respeitando suas peculiaridades como idoso.
Afirma-se no estatuto que o idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições
físicas, intelectuais e psíquicas, sendo vedado qualquer tipo de discriminação ficando a cargo do poder público a
criação de programas conforme artigo 28.
Art. 28. O Poder Público criará e estimulará programas de:
I – profissionalização especializada para os idosos, aproveitando seus potenciais e habilidades para atividades
regulares e remuneradas;
II – preparação dos trabalhadores para a aposentadoria, com antecedência mínima de 1 (um) ano, por meio de
estímulo a novos projetos sociais, conforme seus interesses, e de esclarecimento sobre os direitos sociais e de
cidadania;
III – estímulo às empresas privadas para admissão de idosos ao trabalho.
O idoso tem direito à previdência social, ao seguro social, ou aposentadoria, fazendo jus também à assistência
social na hipótese de benefício de prestação continuada - LOAS Lei 8742/93 que será objeto de estudo nas
próximas aulas.
Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua subsistência,
nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da
Lei Orgânica da Assistência Social - Loas.
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon264/pdf/artigos_11_a_15_aula8.pdf
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon264/pdf/artigos_17_a_19_aula8.pdf
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Também foi contemplada a habitação com direito à moradia digna nos artigos 37 e 38, ou seja, nos programas
habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos. Portanto, o idoso goza de prioridade na aquisição
de imóvel para moradia própria.
Artigos 37 e 38: http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon264/pdf/artigos_37_e_38_aula8.pdf
Foi garantido o transporte com gratuidade aos maiores de 65 anos artigo 230,§2º da CRFB/88. No tocante aos
veículos de transporte coletivo, há previsão de uma quota a ser respeitada para os idosos de 10% dos assentos,
com aviso legível. Art. 39 a 42
Nos casos de coletivos interestaduais, o estatuto garante a reserva de duas vagas gratuitas em cada veículo para
idosos com renda igual ou inferior a dois salários mínimos. Se o número de idosos exceder o previsto, eles devem
ter 50% de desconto no valor da passagem, considerando-se sua renda.
Devemos nos lembrar da participação efetiva do Poder Público quando da implementação da política de
atendimento que será realizada em conjunto entre União, Estado, Distrito Federal e Municípios através de ações
governamentais e não governamentais respeitando o disposto nos artigos 46º a 58º.
Artigos 46 a 58: http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon264/pdf/artigos_46_a_58_aula8.pdf
Tratar com respeito o idoso, vítima de crimes, dando imediata atenção a seus reclamos e apurando com rigor os
delitos ainda que sejam considerados de menor potencial ofensivo ou praticados no seio familiar, onde a
violência é corriqueira e dissimulada.
Por fim, os artigos pertinentes aos crimes cometidos contra o idoso como: qualquer tipo de discriminação, falta
de assistência, exposição ao perigo à integridade física e à saúde ou psíquica , apropriar-se indevidamente de
bens, cartões, negar o acolhimento ou permanência como abrigado, dentre outras elencadas nos artigos 93º a
108º.
Agora vamos dar continuidade à nossa aula, falando um pouco das pessoas portadoras de deficiência. Longe de
tentar esgotar o tema, que é muito relevante, tentaremos falar em linhas gerais sobre os aspectos mais
relevantes, até porque temos várias formas de deficiência, seja física, visual, auditiva, mental ou múltipla.
Partiremos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Organização das Nações Unidas
(ONU), em 1948 que apresentada proclamou:
“... como ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e
cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação,
por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter
nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos,tanto
entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição”.
Para saber mais sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos, clique aqui:
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon264/pdf/artigos_37_e_38_aula8.pdf
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon264/pdf/artigos_46_a_58_aula8.pdf
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http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon264/pdf/declaracao_universal_dos_diretos_humanos_aula_8.
pdf
Com o passar dos tempos, gradativamente, surgiram leis na tentativa de tutelar os direitos dos deficientes que
em linhas gerais possuem os mesmos direitos de todos. Contudo, não podemos esquecer que suas necessidades
são diferenciadas e temos que possibilitar o exercício desses direitos através de condições para a implementação
dos iguais com necessidades diferenciadas.
Comecemos pela nossa constituição que faz menção aos princípios fundamentais no título I e no II dos
direitos e garantias fundamentais, além dos direitos sociais comum a qualquer cidadão, assim como os
contidos no artigo 7º.
Responsabilidades do Poder Público:
Visa garantir às pessoas portadoras de deficiência as ações governamentais necessárias ao seu cumprimento e
das demais disposições constitucionais e legais que lhes concernem, afastadas as discriminações e os
preconceitos de qualquer espécie, e entendida a matéria como obrigação nacional a cargo do Poder Público e da
sociedade;
ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus
direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo
à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar
pessoal, social e econômico;
elenca ainda que os órgãos e entidades da administração direta e indireta devem dispensar, no âmbito de sua
competência e finalidade, aos assuntos objetos desta Lei, tal como: a educação, saúde, na área da formação
profissional e do trabalho, na área de recursos humanos, na área das edificações.
Artigo 2º e demais: http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon264/pdf/artigo2_e_demais_aula8.pdf
Para finalizar, gostaríamos de deixar claro que em todos os estados da federação existem leis que tratam do tema
e procuram transpor as barreiras sejam elas físicas, de acesso a edifícios, elevadores com portas automáticas
sem sinalização visual para deficientes auditivos, a barreiras arquitetônicas, urbanísticas de transporte e
comunicação.
Além dessas, há escolas que não oferecem apoio em sala de aula para alunos com deficiência, ou seja, que não
têm estrutura interna para deficientes, um exemplo disso são os bancos que não possuem tratamento adequado
para essas pessoas. Sem contar com os preconceitos, estigmas e estereótipos.
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon264/pdf/declaracao_universal_dos_
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon264/pdf/declaracao_universal_dos_
http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon264/pdf/artigo2_e_demais_aula8.pdf
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O que vem na próxima aula
•A ordem social, os direitos sociais contidos no artigo 6º e na Constituição;
• seguridade social, sua definição, Custeio e Princípios. A
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• compreendeu a importância dos mecanismos de proteção do idoso e do deficiente;
• analisou em linhas gerais a legislação pertinente;
• avaliou as responsabilidades dos entes da federação.
•
•
•
	Olá!
	
	Saúde
	Trabalho e previdência social
	Cultura
	Educação
	Justiça
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO

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