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ARTIGO-SindromeIdosoFragil

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1www.ee.usp.br/reeusp Rev Esc Enferm USP · 2019;53:e03449
 Ingrid Alves Ribeiro1
 Luciano Ramos de Lima1
 Cris Renata Grou Volpe1
 Silvana Schwerz Funghetto1
 Tânia Cristina Maria Santa Barbara 
Rehem1
 Marina Morato Stival1
1 Universidade de Brasília, Faculdade 
de Ceilândia, Brasília, DF, Brasil.
ABSTRACT
Objective: To evaluate the Frailty Syndrome in the Elderly nursing diagnosis in elderly 
with chronic diseases of a health district of the Federal District. Method: A quantitative, 
descriptive, cross-sectional study was conducted with elderly patients served at the Basic 
Health Units, who presented arterial hypertension and/or diabetes mellitus. The following 
were used: a sociodemographic questionnaire, the Mini-Mental State Examination, 
anthropometric data, evaluation of sarcopenia (measured by body composition), muscle 
strength and functional capacity, and the identification of NANDA-I nursing diagnosis. 
A statistical software was used for data analysis. Results: Participation of 78 elderly 
people, of which 93.6% of had Impaired memory, 93.6% had Impaired physical mobility, 
82.1% had Fatigue, 76.9% had Impaired ambulation, 53.8% had Dressing self-care deficit, 
43.6% had Activity Intolerance, 35.9% had Social Isolation, 30.8% had Hopelessness, 
29.5% had Feeding self-care deficit, 29.5% had Bathing self-care deficit, 12.8% had 
Toileting self-care deficit, and 10.3% had Decreased cardiac output. Conclusion: The 
nursing diagnosis Frailty Syndrome in the Elderly allows a multidimensional view of the 
elderly. Since one factor can cause health problems in several health fields, nurses must 
intervene early, plan and implement actions in the short and long term.
DESCRIPTORS
Aged; Frail Elderly; Nursing Diagnosis; Nursing Process; Geriatric Nursing; Chronic 
Disease.
Síndrome do idoso frágil em idosos com 
doenças crônicas na Atenção Primária
Frailty syndrome in the elderly in elderly with chronic diseases in Primary Care
Síndrome del anciano frágil en personas mayores con 
enfermedades crónicas en la Atención Primaria
Como citar este artigo:
Ribeiro IA, Lima LR, Volpe CRG, Funghetto SS, Rehem TCMSB, Stival MM. Frailty syndrome in the elderly in elderly with chronic diseases in Primary Care. 
Rev Esc Enferm USP. 2019;53:e03449. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1980-220X2018002603449
Recebido: 01/02/2018
Aprovado: 24/09/2018
Autor correspondente:
Marina Morato Stival 
Faculdade de Ceilândia, Centro 
Metropolitano, Conjunto A, Lote 01
CEP 72220-275 – Brasília, DF, Brasil
marinamorato@unb.br
ARTIGO ORIGINAL DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1980-220X2018002603449
https://orcid.org/0000-0002-0387-0955
https://orcid.org/0000-0002-2709-6335
https://orcid.org/0000-0002-3901-0914
https://orcid.org/0000-0002-9332-9029
https://orcid.org/0000-0002-4491-1661
https://orcid.org/0000-0002-4491-1661
https://orcid.org/0000-0001-6830-4914
2 www.ee.usp.br/reeusp
Síndrome do idoso frágil em idosos com doenças crônicas na Atenção Primária
Rev Esc Enferm USP · 2019;53:e03449
INTRODUÇÃO
O envelhecimento é um processo natural da vida no qual 
ocorrem alterações físicas, psíquicas e sociais, as quais são 
vivenciadas de maneira distinta por cada indivíduo, depen-
dendo do contexto social, político e econômico em que o 
idoso está inserido(1).
No Brasil, o crescente aumento no contingente de pes-
soas idosas(2-3) ocorreu concomitantemente com o aumento 
da incidência das doenças crônicas, destacando-se o Diabetes 
Mellitus (DM) e a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)(4-6). 
DM é definido como um grupo de distúrbios metabólicos, 
caracterizado por quadro de hiperglicemia(6) e HAS consiste 
em uma doença cardiovascular caracterizada pela elevação e 
sustentação dos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg(5). 
Ambas estão associadas aos maus hábitos alimentares e ao 
sedentarismo, os quais consequentemente aumentaram a 
prevalência de obesidade, por isso, essas doenças são con-
sideradas os principais fatores de risco para consequências 
incapacitantes, como acidentes vasculares encefálicos, insu-
ficiência renal, cegueira e amputação(4-6).
Neste contexto, o enfermeiro se destaca com um papel 
essencial na prestação de cuidados aos idosos. Para realizar 
tal cuidado de maneira efetiva, esse profissional lança mão 
do processo de enfermagem (PE), “uma ferramenta meto-
dológica de cuidado específica desta profissão, que organiza 
a abordagem clínica através das etapas sequenciais: coleta 
de dados, diagnóstico de enfermagem, planejamento, imple-
mentação e avaliação”(7). O PE instrumentaliza os profissio-
nais envolvidos na assistência, além de facilitar a pesquisa 
e o ensino.
Nesse processo destaca-se o diagnóstico de enfermagem 
(DE), definido como “o julgamento clínico realizado pelo 
enfermeiro acerca de um fenômeno da prática profissional, 
que proporciona a base para a seleção de intervenções para 
atingir os resultados esperados pelos quais a enfermagem é 
responsável”(8).
 Considerando o contexto do envelhecimento, os DE 
retratam uma estratégia para prestar cuidados ao paciente 
idoso, pois as intervenções ocorrem de maneira sistematizada 
e de forma mais eficiente. Dentre eles, salienta-se a Síndrome 
do Idoso Frágil (SIF), um diagnóstico multidimensional que 
avalia os campos físicos, funcionais, psicológicos e sociais, 
permitindo a identificação das fragilidades do idoso. A SIF 
é definida como “Estado dinâmico de equilíbrio instável que 
afeta o idoso que passa por deterioração em um ou mais de 
um domínio de saúde e leva a aumento da suscetibilidade a 
efeitos de saúde adversos, em particular a incapacidade”(8).
A SIF foi incluída na versão da NANDA-I de 2015-
2017 a partir de resultados de pesquisas no âmbito hospitalar 
e comunitário no contexto do cuidado ao idoso(9-11) uma 
proposta de um grupo de pesquisadores da Universidad de 
Castilla La Mancha, na Espanha(9). Considera-se, portanto 
que a SIF é um diagnóstico novo, pouco explorado e carece 
de pesquisas na realidade brasileira. Um estudo realizado 
na Bahia identificou os principais DE de idosos com DM, 
evidenciando 60% dos idosos com SIF(10). Outro estudo 
realizado com idosos na atenção primária evidenciou DE 
que são relacionados à SIF(11), fato que reforça ainda mais a 
necessidade de elucidá-la neste contexto. 
Diante disso, e considerando a especificidade desta etapa 
da vida, além do aumento das doenças crônicas, se torna 
necessária a produção de estudos científicos nesta temática, 
para que os profissionais de enfermagem possam desenvolver 
capacidades e habilidades de prestar serviços aos idosos, pois 
são escassas as pesquisas que abordam o DE Síndrome do 
Idoso Frágil na atenção primária. Além disto, o DE SIF, por 
ser multidimensional, permite ao enfermeiro identificar pre-
cocemente sinais e sintomas e implementar intervenções que 
possibilitem a prevenção de agravos, aumente a qualidade de 
vida e promova um envelhecimento saudável. 
Diante do exposto, este estudo objetivou avaliar o 
diagnóstico de enfermagem Síndrome do Idoso Frágil em 
idosos com doenças crônicas de uma regional de saúde do 
Distrito Federal.
MÉTODO
Tipo de esTudo
Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo 
e transversal.
Cenário
Realizado com 78 idosos com doença crônica de duas 
Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Ceilândia, regional 
administrativa do Distrito Federal – DF. 
Nas UBS são realizados atendimentos de enfermagem 
voltados à atenção primária à saúde, incluindo pacientes 
com doenças crônicas, como o DM e a HAS. A população 
de estudo foi composta de pacientes idosos registrados no 
livro de cadastro dos Grupos de Hipertensos e Diabéticos 
das UBS. Havia cadastrados nas duas UBS um total de 
1.000 pacientes.
CriTérios de seleção
Foram considerados os seguintes critérios de inclu-
são: ter idade mínima de 60 anos e ter o diagnóstico 
médico de Hipertensão Arterial e/ou Diabetes Mellitus 
no mínimo há 6 meses. O critério de exclusão adotado foi 
para pacientes que não apresentavam condições físicas e 
mentaispara se comunicarem verbalmente e realizarem 
as avaliações.
AmosTrA
A amostra foi calculada considerando um erro amostral 
de 5% e intervalo de confiança de 50%, resultando em 100 
idosos. A seleção da amostra ocorreu de forma aleatória 
(sorteio), e o número do prontuário de cada idoso cadas-
trado nas duas UBS foi utilizado para o sorteio de 50% da 
amostra (n=50) em cada UBS. O sorteio dos idosos foi rea-
lizado de maneira convencional, em envelope de cor parda, 
considerando o número de cadastro no livro dos Grupos 
de Hipertensos e Diabéticos das UBS. Durante o estudo, 
houve perda de 22 idosos – 12 não participaram do segundo 
momento da coleta de dados, cinco não completaram as 
avaliações (três não realizaram a avaliação da sarcopenia 
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Ribeiro IA, Lima LR, Volpe CRG, Funghetto SS, Rehem TCMSB, Stival MM
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e dois participaram apenas da consulta de enfermagem), 
e cinco recusaram participar do estudo. Acredita-se que a 
perda amostral de 22 idosos não comprometeu os resulta-
dos obtidos, pois perdas são inerentes a qualquer pesquisa e, 
além disso, as que ocorrem ao acaso não produzem efeitos 
negativos nos resultados do estudo. 
ColeTA de dAdos
A coleta de dados ocorreu no período de março a junho 
de 2017. Os idosos sorteados foram convidados a partici-
par da pesquisa no momento da reunião do grupo na UBS. 
Depois do convite, assinaram o Termo de Consentimento 
Livre e Esclarecido (TCLE) e foram agendados para o pri-
meiro momento da coleta de dados realizada na UBS. 
Para a coleta de dados, adotou-se o DE SIF, da 
NANDA-I 2015-2017(8), e foi construído um instru-
mento com checklist das características definidoras e fato-
res relacionados.
Para a identificação das características definidoras, foram 
avaliados 13 DE: Mobilidade Física Prejudicada, Memória 
Prejudicada, Fadiga, Intolerância à Atividade, Deambulação 
Prejudicada, Desesperança, Isolamento social, Débito 
Cardíaco Diminuído, Nutrição Desequilibrada: menor do 
que as necessidades corporais, Deficit no autocuidado para 
vestir-se, Deficit no autocuidado para banho, Deficit no auto-
cuidado para higiene íntima e Deficit no autocuidado para ali-
mentação. Em relação aos fatores relacionados, foram inves-
tigados: Doença crônica, História de quedas, Estilo de vida 
sedentário, Alteração na função cognitiva, Hospitalização 
prolongada, Morar sozinho, Sarcopenia, Transtorno psiqui-
átrico, Obesidade sarcopênica e Desnutrição(8).
Nesse sentido foi realizada a consulta de enfermagem, 
individualmente e em sala privativa na UBS, uma anamnese 
com abordagem direcionada aos problemas do diagnós-
tico de SIF, seguida do exame físico. Durante a consulta 
o instrumento de checklist foi preenchido pelos examina-
dores previamente treinados. A consulta durou em média 
60 minutos.
Foi aplicado o Questionário sociodemográfico para ava-
liação de sexo, idade, estado civil e escolaridade, realizada a 
Avaliação antropométrica para aferir peso e estatura, obtidos 
com fita métrica e balança e calculado o Índice de Massa 
Corporal (IMC) por meio da fórmula (peso/altura²). As 
medições foram obtidas por avaliadores treinados previa-
mente a partir da aplicação das técnicas de Lohman: para a 
mensuração do peso, empregou-se balança calibrada, digital, 
com capacidade máxima de 150 quilogramas, com divisões 
de 100 gramas. O idoso foi pesado no centro da balança, 
descalço, com o mínimo de roupa possível, e foi pedido que 
a bexiga estivesse vazia. A mensuração da estatura foi rea-
lizada utilizando o estadiômetro portátil, com total de dois 
metros. O idoso ficou em pé, descalço, com o peso igual-
mente distribuído entre os pés e com o corpo erguido em 
extensão máxima. Foram considerados os seguintes valores 
de referência do IMC: normal (22,0 kg/m² a 27,0 kg/m²) e 
sobrepeso (>27kg/m²)(12).
A “Alteração da função cognitiva” foi avaliada pelo 
Miniexame do Estado Mental (MEEM), por meio de 
testes que possuem duas sessões. A primeira relacionada à 
orientação, memória e atenção, e a segunda, a habilidades 
específicas, como nomear, obedecer a um comando verbal e 
escrito, linguagem, capacidade construtiva (desenhar pentá-
gonos). O teste tem escore máximo de 30 pontos, e foram 
considerados os seguintes pontos de corte para a classifi-
cação de deficit cognitivo: 20 pontos para analfabetos, 25 
pontos para idosos com escolaridade de 1 a 4 anos, 26,5 
para 5 a 8 anos, 28 para aqueles com 9 a 11 anos e 29 para 
mais de 11 anos(13).
Ao final da consulta o idoso foi agendado para compa-
recer à Universidade de Brasília para o segundo momento 
da coleta de dados.
No segundo momento foi avaliado o fator relacionado 
“Sarcopenia”, no qual foram consideradas a composição 
corporal (para avaliar a massa livre de gordura apendicular 
relativa – MLGA), a força muscular e o desempenho funcio-
nal(14). De acordo com os critérios sugeridos pelo European 
Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP)
(14), para o idoso ser considerado sarcopênico, ele precisa 
ter diminuição de, no mínimo, dois desses três parâmetros 
avaliados (MLGA relativa, força muscular e capacidade 
funcional). A composição corporal foi avaliada pelo exame 
de absorciometria de raio-X de dupla energia (DEXA). O 
exame foi realizado no Laboratório de Biofísica da UnB 
e compreendeu em uma varredura completa do corpo dos 
pacientes, em posição de decúbito dorsal, com duração de 
aproximadamente 17 minutos, estando o aparelho sempre 
regulado e operacionalizado por profissional tecnicamente 
treinado. Para o cálculo da MLGA relativa, foi considerada 
a soma da massa livre de gordura dos membros superiores e 
inferiores dividida pela estatura em metros ao quadrado. A 
MLGA relativa foi classificada como reduzida em mulheres 
que apresentaram <5,67 kg/m2 e nos homens com MLGA 
<7,25 kg/m2(14).
O desempenho funcional foi avaliado pelo teste Timed 
Up and Go (TUG). O idoso realizou o teste uma vez como 
treinamento. O tempo de seu desempenho foi avaliado em 
segundos, e a cronometragem foi iniciada logo após a sina-
lização com a palavra “vá”, enquanto o idoso ainda estava 
sentado, e terminou imediatamente quando se sentou nova-
mente. Foi fixada uma marca colorida para demarcar os 3 
metros de caminhada. Considerou-se idoso com capacidade 
funcional prejudicada aquele que desempenhou o teste em 
mais de 12,47 segundos(15).
 Por fim, a força muscular foi aferida por meio do 
dinamômetro hidráulico JAMAR® calibrado. Cada par-
ticipante realizou três séries de 5 segundos de contração 
isométrica máxima, no intervalo de 30 segundos entre 
elas, respeitando-se os procedimentos recomendados pela 
Sociedade Americana de Terapeutas da Mão (ASHT). O 
maior valor alcançado entre as séries foi considerado para 
análise. Foram considerados como redução de força valores 
inferiores a 20 quilogramas para mulheres e 30 quilogramas 
para homens(14,16). Finalizadas as avaliações, os idosos foram 
classificados nas seguintes categorias: normal, sarcopenia 
(alteração de dois dos três parâmetros avaliados) e sarcopenia 
severa (alteração dos três parâmetros avaliados)(14).
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Síndrome do idoso frágil em idosos com doenças crônicas na Atenção Primária
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Para a determinação da obesidade sarcopênica (OS), foi 
considerado o método que calcula valores residuais de uma 
equação de regressão que prediz a MLGA com base na 
estatura (m) e na massa de gordura (MG) em kg, avaliados 
na DEXA. A equação para a predição da MLGA em ido-
sos foi: MLGA predita= -14,529 + (17,989 * estatura em 
metros) + (0,1307 * MG total em kg). A MLGA medida foi 
avaliada pelo somatório da massa livre de gordura (MLG) 
dos membros superiores e membros inferiores. Os valo-
res residuais (MLGA medida – MLGA predita) foram 
utilizados na classificação da OS; o valor de corte foi um 
residual menor ou igual -3,4, ou seja, idosos com um valor 
residual menor ou igual a -3,4 foram classificados como 
obesossarcopênicos(17).
Análise e TrATAmenTo dos dAdos
Os dados obtidos foram digitados no software Statistical 
Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0, de modo 
que se realizaram cálculos de média, desvio-padrão e frequ-
ência absoluta e relativa, apresentados posteriormente em 
forma de tabelas.
AspeCTos éTiCos
O projeto foi submetido e aprovado no Comitê de 
Ética e Pesquisa da Secretaria do Estado de Saúde do 
Distrito Federal (SES/DF), com parecer favorável de n. 
1.355.211/15. Seguiu todas as recomendações da Resolução 
n. 466/12, do Conselho Nacional de Saúde. Todos os par-
ticipantes assinaram Termo de Consentimento Livre e 
Esclarecido (TCLE). Esta pesquisa faz parte do projeto 
“Abordagem das condições crônicas não transmissíveis 
na Atenção Primária”, do Grupo de Pesquisa “Saúde, 
Cuidado e Envelhecimento”, da Faculdade de Ceilândia 
da Universidade de Brasília (FCE/UnB).
RESULTADOS
Foram avaliados 78 idosos, a maioria era do sexo 
feminino (80,8%) e com idade média de 68,8 ± 6,0 anos 
(Mínima = 60 anos; Máxima = 85 anos). Observou-se que 
34,6% tinham idade entre 66 e 70 anos, 33,4% de 60 a 65 
anos, 19,2% entre 71 a 75 anos, 7,7% de 76 a 80 anos, e ape-
nas 5,1% tinham mais de 80 anos. Em relação ao estado civil, 
50,0% eram casados, 20,5% viúvos, 19,2% solteiros e 10,3% 
divorciados. A maioria dos idosos tinha ensino fundamental 
(75,6%), 18,0% ensino médio, 5,1% eram analfabetos e 1,3% 
com ensino superior.
Em relação às comorbidades, observou-se que a maioria 
dos idosos apresentou HAS e DM associados (53,9%). Na 
avaliação nutricional, 80,8% dos idosos estavam com sobre-
peso, de acordo com o IMC (Tabela 1).
Os resultados da avaliação do estado mental revelaram 
que 44,9% apresentam deficit cognitivo. De acordo com 
a avaliação dos critérios de sarcopenia, foi observado que 
7,7% dos idosos apresentavam sarcopenia, e 3,8% sarcopenia 
severa (Tabela 1). 
Tabela 1 – Descrição das comorbidades, avaliação nutricional e 
mental dos idosos com doenças crônicas – Brasília, DF, Brasil, 2017.
Comorbidade n %
Diabetes Mellitus 3 3,8
Hipertensão Arterial Sistêmica 33 42,3
Ambas 42 53,9
Índice de Massa Corporal (IMC)
Normal (22,0kg/m² a 27,0 kg/m²) 15 19,2
Sobrepeso (>27,0kg/m²) 63 80,8
Miniexame do Estado Mental (MEEM)
Cognição preservada 43 55,1
Deficit Cognitivo 35 44,9
Sarcopenia
Normal 69 88,5
Sarcopenia 6 7,7
Sarcopenia Severa 3 3,8
FATores relACionAdos
 Foram evidenciados nove fatores relacionados (FR) 
do DE Síndrome do Idoso Frágil entre os idosos partici-
pantes deste estudo, conforme Tabela 2. Observou-se uma 
média de três fatores relacionados para cada idoso. O fator 
relacionado mais prevalente foi Doença crônica, pois todos 
os idosos do estudo apresentavam alguma doença crônica 
não transmissível (DCNT). Em seguida foi observado o FR 
História de quedas, em que 79,5% dos idosos relataram já 
terem sofrido quedas anteriores.
O FR Estilo de vida sedentário foi apresentado por 
48,7% dos idosos, os quais afirmaram não realizar exercício 
físico. O FR Alteração na função cognitiva foi avaliado pelo 
MEEM, o qual evidenciou 44,9% dos idosos com deficit 
cognitivo leve ou moderado. A Hospitalização prolongada 
foi relatada por 24,4% dos idosos deste estudo. O FR Morar 
sozinho foi apresentado por 12,8% dos idosos.
O FR Sarcopenia foi evidenciado em 11,5% dos idosos, e 
11,5% apresentavam transtorno psiquiátrico, principalmente 
depressão e ansiedade (Tabela 2).
Tabela 2 – Descrição dos fatores relacionados do diagnóstico de 
enfermagem Síndrome do Idoso Frágil de idosos com doenças 
crônicas – Brasília, DF, Brasil, 2017.
Fatores relacionados n %
Doença crônica 78 100
História de quedas 62 79,5
Estilo de vida sedentário 38 48,7
Alteração na função cognitiva 35 44,9
Hospitalização prolongada 19 24,4
Morar sozinho 10 12,8
Sarcopenia 9 11,5
Transtorno psiquiátrico 9 11,5
Obesidade sarcopênica 2 2,6
Desnutrição 0 0
5
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CArACTerísTiCAs deFinidorAs
As 13 características definidoras (CD) do DE Síndrome 
do Idoso Frágil representam DE presentes na NANDA(8). A 
média foi de seis CD para cada idoso deste estudo.
As CD mais significativas foram Memória prejudi-
cada e Mobilidade física prejudicada, ambas com 93,3% 
de prevalência (Tabela 3). No DE Memória prejudicada, 
foi evidenciado que os idosos apresentavam esquecimento, 
incapacidade de recordar eventos e incapacidade de recordar 
se uma ação foi efetuada ou não. No DE Mobilidade física 
prejudicada, os idosos apresentavam alterações na marcha, 
desconforto e movimentos lentos.
O DE Fadiga foi apresentado por 82,1% dos idosos, 
evidenciada por cansaço, aumento da necessidade de des-
canso e energia insuficiente. Capacidade prejudicada de subir 
escadas, de andar em aclive e em declive evidenciaram o DE 
Deambulação prejudicada em 76,9% dos idosos.
O Deficit no autocuidado para vestir-se foi observado em 
53,8% dos idosos, evidenciado por capacidade prejudicada de 
calçar sapatos e de colocar roupas na parte inferior do corpo. 
Outros Deficit no autocuidado foram observados nesta popu-
lação, tais como alimentação (29,5%), evidenciado por capaci-
dade prejudicada de abrir recipientes e de manusear utensílios; 
banho (29,5%), pela capacidade prejudicada de lavar o corpo 
(pés); e higiene íntima (12,8%) pela capacidade prejudicada de 
levantar-se do vaso sanitário e de sentar-se no vaso sanitário.
O DE Intolerância à atividade foi uma CD presente em 
43,6% dos idosos, evidenciado por desconforto aos esforços, 
dispneia aos esforços e fadiga. A Desesperança foi apresen-
tada por 30,8%, evidenciada por afeto diminuído, altera-
ções no padrão de sono e indicadores verbais de desânimo, 
e Isolamento social evidenciado por afeto triste, doença e 
desejo de estar sozinho em 35,9% dos idosos.
Débito Cardíaco diminuído foi encontrado em 10,3% 
dos idosos, evidenciado por palpitações cardíacas, edema e 
alteração da pressão sanguínea. 
Tabela 3 – Descrição das características definidoras do diagnós-
tico de enfermagem Síndrome do Idoso Frágil de idosos com 
doenças crônicas – Brasília, DF, Brasil, 2017.
Características definidoras n % MFR MCD
Memória prejudicada 73 93,6 2 3
Mobilidade física prejudicada 73 93,6 5 4
Fadiga 64 82,1 2 3
Deambulação prejudicada 60 76,9 5 3
Deficit no autocuidado para vestir-se 42 53,8 3 2
Intolerância à atividade 34 43,6 1 3
Isolamento social 28 35,9 2 3
Desesperança 24 30,8 2 3
Deficit no autocuidado para alimentação 23 29,5 3 2
Deficit no autocuidado para banho 23 29,5 3 1
Deficit no autocuidado para higiene íntima 10 12,8 2 1
Débito cardíaco diminuído 8 10,3 2 3
Nutrição desequilibrada: menor do que 
as necessidades corporais 0 0,0 0 0
MFR: média de fatores relacionados; MCD: média de características 
definidoras
DISCUSSÃO
Os resultados deste estudo identificaram idosos com 
riscos para desenvolverem incapacidades geriátricas. O PE 
permite elencar os principais problemas desta população 
específica, pois direciona o profissional para os pontos que 
necessitam de maior atenção, possibilitando a melhora do 
cuidado no âmbito individual.
O envelhecimento é um fenômeno progressivo, no qual 
ocorrem diferentes mudanças biopsicossociais e quando 
associado à comorbidades facilita ainda mais o aparecimento 
de síndromes geriátricas(18). Nesse contexto, a taxonomia da 
NANDA-I define uma síndrome como um conjunto de 
dois ou mais DE. O DE Síndrome do Idoso Frágil (SIF) é 
considerado multidimensional(8), e a disfunção de uma das 
dimensões acarreta prejuízo em outra, gerando assim efeitos 
somáticos em cascata, que potencializam o surgimento de 
efeitos adversos, como o aparecimento de quedas, hospita-
lizações e as incapacidades geriátricas(19).
Diabetes mellitus e hipertensão arterial foram as doen-
ças crônicas (DC) utilizadas como fator de inclusão neste 
estudo, então 100% dos idosos apresentaram o FR doença 
crônica.No Brasil, as doenças crônicas são as causas mais 
prevalentes de mortalidade em idosos. No cenário inter-
nacional vale ressaltar um estudo realizado em Estocolmo, 
na Suécia, que acompanhou 1.099 idosos por 11 anos para 
determinar o efeito das doenças crônicas na sua sobrevivên-
cia e funcionalidade, concluindo que uma em cada quatro 
mortes foram atribuídas a doenças cardiovasculares, além 
de apresentarem aproximadamente 5 anos de vida perdidos. 
Os pesquisadores concluiram ainda que a multimorbidade 
(≥ 2 DC) representou 69,3% do total de mortes, causando 
perda de 7,5 anos. As DC, além de requererem um cuidado 
em longo prazo, podem ser incapacitantes, predispondo os 
idosos à fragilidade(20).
O segundo FR mais prevalente foi a história de quedas, 
em que 79,5% da amostra relataram ter apresentando pelo 
menos um episódio de queda. Considera-se essa prevalência 
elevada ao compará-la com resultados de outros estudos 
nacionais. Cabe destacar um estudo transversal com idosos 
institucionalizados, que observou uma prevalência de quedas 
de 45%(21). Já um estudo descritivo com idosos vinculados a 
uma Unidade Básica de Saúde em Goiás, a prevalência de 
quedas foi de 33%(22). Quedas de idosos repercutem na dinâ-
mica familiar, social e econômica, pois aumentam o número 
hospitalizações devido às fraturas, podem gerar incapacida-
des e também levar à morte prematura. Existem diversos 
fatores para riscos de quedas identificados nos idosos deste 
estudo, como visão prejudicada, dor, alteração na marcha, 
falta de condicionamento físico, polifarmácia, comorbidades, 
equilíbrio prejudicado, prejuízo musculoesquelético, sarco-
penia, pré-obesidade e obesidade, diminuição da função 
cognitiva e sedentarismo.
Outro FR prevalente foi o estilo de vida sedentário, rela-
tado por 48,7% dos idosos. Tanto a atividade física, definida 
como qualquer movimento corporal produzido pelo sistema 
musculoesquelético que gerem gastos energéticos(23), quanto 
o exercício físico, definido como uma atividade praticada de 
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forma contínua, com determinada intensidade e duração que 
mantém ou melhora a aptidão física(24), são utilizados como 
terapêutica para doenças crônicas, como o DM e a HAS, 
pois previnem o aparecimento de complicações e promovem 
a manutenção da saúde(23). Ademais, a prática de exercício 
físico proporciona outros benefícios, como fortalecimento 
musculoesquelético, redução da incidência de quedas, con-
trole do peso corporal, diminuição dos medicamentos pres-
critos e prevenção da capacidade funcional e cognitiva.
A alteração na função cognitiva foi evidenciada em 44,9% 
da amostra, que pode ser entendida pelo predomínio da esco-
laridade Ensino Fundamental, um baixo nível de instrução 
que propicia um pior desempenho cognitivo. Com o enve-
lhecimento, a capacidade de processamento de informações 
é mais lenta em idosos comparados com pessoas jovens(25). 
O declínio da cognição afeta a autonomia, a capacidade de 
tomar decisões, a independência, a possibilidade de realizar 
atividades de vida diária por conta própria sem auxílio de 
terceiros, repercutindo em alterações no ambiente familiar 
em que este idoso está inserido, e todos esses elementos são 
fatores de risco para o abandono. Outro estudo transversal 
encontrou prevalência semelhante a este estudo, de 42,1% 
de deficit cognitivo em idosos, associado significativamente 
à escolaridade, renda, estado civil e hipertensão arterial(26).
Dentre outros fatores relacionados encontrados neste 
estudo destaca-se a sarcopenia. Prevalências de sarcopenia 
variam de 8,4% a 27,6% na população idosa, e seu desfe-
cho clínico está associado a deficiências físicas, limitações 
na mobilidade, aumento do risco de quedas, diminuição 
da qualidade de vida e até à mortalidade(16-17,27). Além das 
mudanças na massa muscular, há também um aumento no 
percentual de gordura corporal durante o envelhecer, em fun-
ção de mudanças no metabolismo relacionadas à idade. Isso 
inclui um aumento da massa gorda em geral e a infiltração 
do tecido adiposo no músculo esquelético. Além disso, cerca 
de 15% daqueles com sarcopenia também são obesos, fato 
também observado neste estudo. Por sua vez, a obesidade 
pode gerar efeitos desfavoráveis para a saúde, por exemplo, 
resistência à insulina, hipertensão arterial, diminuição do 
desempenho físico e redução ainda mais da qualidade de 
vida do idoso(27).
A característica definidora Memória Prejudicada do DE 
SIF foi evidente em 93,6% dos idosos deste estudo. Assim 
como o envelhecimento é natural, as capacidades cogniti-
vas, como a memória, diminuem, variando de acordo com 
as características de vida de cada indivíduo. No entanto, o 
enfermeiro ou outros membros da equipe multidiscipli-
nar devem dar sempre atenção a queixas de memória, pois 
estas podem estar associadas a patologias, como depressão 
e ansiedade, e também podem predizer o declínio cognitivo 
e o risco de demência. Um estudo transversal realizado no 
Ceará, Brasil, com o objetivo de “desenvolver um subcon-
junto de diagnósticos de enfermagem para idosos acom-
panhados na Atenção Primária à Saúde, com base em um 
banco de termos para a prática clínica de enfermagem de 
acordo com a Classificação Internacional para a Prática de 
Enfermagem (CIPE)”(11), evidenciou 127 DE, entre eles 
o DE de Memória prejudicada, e os autores ressaltaram a 
importância da diferenciação entre sinais do processo de 
envelhecimento ou indicativo de prejuízo cognitivo.
Comprometimentos cognitivos variam de grau leve até 
síndromes demenciais, que se refletem diretamente na capa-
cidade funcional do idoso e na sua qualidade de vida. Logo, 
promover atividades em que ocorra a estimulação cognitiva 
continuada torna-se de fundamental importância no pro-
cesso de cuidar em enfermagem, pois capacidades mentais 
perdidas de maneira extrínseca, por falta de estimulação no 
cotidiano, podem ser recuperadas ou mantidas, prevenindo 
assim uma deterioração mental(28).
Outras características definidoras do DE SIF que foram 
prevalentes foi a Mobilidade física prejudicada (93,6%) e a 
Deambulação prejudicada (76,9 %). Um estudo com idosos 
da comunidade encontrou uma prevalência de 71,4% de 
Mobilidade física prejudicada relacionada principalmente 
a desconfortos, dor e estilo de vida sedentário(28). No enve-
lhecimento ocorrem alterações fisiológicas no aparelho 
locomotor, como perda de massa muscular e óssea, rigidez 
articular, mudanças na postura e equilíbrio, modificação no 
comprimento dos passos, sarcopenia, alterações na marcha e 
bradicinesia(29). Essas condições associadas a doenças osteoar-
ticulares podem acarretar dor, desconforto e risco de quedas, 
provocando limitações do movimento, como capacidade pre-
judicada de subir escadas, andar em aclive e declive, presentes 
nos idosos deste estudo. Por isto é essencial sempre estimular 
a prática de exercício físico, pois, além dos benefícios supra-
citados, ajuda a fortificar e melhorar as funções motoras, 
aumentando a segurança do idoso e, consequentemente, 
reduzindo o seu medo de cair.
A Mobilidade física prejudicada pode interferir progres-
sivamente na funcionalidade do idoso, pois repercutem no 
aumento da incidência de quedas, internações hospitalares 
e consumo de medicamentos. Outros fatores como inade-
quações ambientais, podem ser empecilhos para a deambu-
lação do idoso, como, por exemplo, as escadas. Limitações 
motoras elevam o sedentarismo e o grau de dependência, 
promovem o isolamento e o desenvolvimento de doenças 
psiquiátricas(30-31).
Depois de questionados sobre atividades que requeriam 
esforços físicos e mentais, como leitura, crochê, conserto de 
objetos e atividades instrumentais de vida diárias, foi evi-
denciada através de sinais e sintomas a CD fadiga em 82,1% 
dos idosos, devido ao aumento da necessidade de descanso 
pela falta de energia. Outro estudotransversal encontrou 
sinais de fadiga em apenas 28,1% dos idosos avaliados(31). 
A fadiga é subjetiva, varia de acordo com o indivíduo. A 
degradação física progressiva, própria do envelhecimento, 
as enfermidades e a inatividade física que podem produzir 
sintomas, como a exaustão/fadiga(32); no entanto, a fadiga 
pode ser desencadeada por fatores psicológicos e emocionais 
relacionados a algum transtorno mental(33). Saber diferenciar 
se a causa da fadiga é física ou mental é essencial para o 
planejamento dos cuidados de enfermagem.
Os deficit no autocuidado: vestir, comer, higiene íntima e 
banho se sobressaíram com os mesmos fatores relacionados: pre-
juízos musculoesqueléticos, desconforto, dor, fraqueza e fadiga 
correlacionados a patologias osteoarticulares, como artrite, 
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artrose, osteoporose e alterações na coluna. Desse modo, o tra-
tamento das doenças de base com medidas farmacológicas, não 
farmacológicas e a readaptação do ambiente possibilita manter 
o autocuidado, preservando assim a capacidade funcional.
Sobre a CD Intolerância à Atividade, houve o percentual 
de 43,6% na população deste estudo. Vale ressaltar que 80,8% 
dos idosos apresentaram sobrepeso. A obesidade é uma doença 
que compõe o grupo das DCNT e potencializa o apareci-
mento de outras comorbidades, aumentando as chances de 
mortalidade. Ela está associada ao sedentarismo, maus hábi-
tos alimentares, fatores genéticos, e com o envelhecimento 
ocorre diminuição do gasto energético, elevando o acúmulo de 
gordura no tecido adiposo. O excesso de peso provoca dores 
no aparelho musculoesquelético, e obesos com DM e HAS 
possuem maior resistência vascular periférica, o que dificulta a 
perfusão sanguínea e o retorno venoso, acrescentando o fato de 
que os idosos deste estudo possuem doenças osteoarticulares 
que causam limitações do movimento(34). Todos esses fatores 
podem explicar os sinais e sintomas que evidenciaram essa 
CD: desconforto, dispneia aos esforços e fadiga.
As CD Isolamento Social (35,9%) e Desesperança 
(30,8%) foram evidenciadas neste estudo. A velhice é a 
última fase da vida, e neste momento é comum a perda dos 
amigos, papel profissional e separação dos filhos, o que pode 
gerar diminuição do contato social e solidão. Os estigmas 
em relação às pessoas idosas podem afetar negativamente a 
sua autopercepção, produzindo sentimentos de inutilidade 
social, que podem suscitar pessimismo quanto ao futuro. 
Isolamento social e desesperança repercutem na saúde men-
tal, pois estão associadas a distúrbios mentais, como depres-
são e ansiedade(35).
A participação social do idoso em esportes e lazer ajuda 
na criação de vínculos, o apoio familiar sem superproteção 
e menosprezo também é importante, por estimular o idoso 
a realizar atividades dentro das suas limitações, promovendo 
assim a saúde mental.
Por fim, ressalta-se que a CD Débito Cardíaco 
Diminuído (DCD) é difícil de ser diagnosticada em nível 
de atenção primária, onde a verificação de débito é imprecisa, 
por não usar recursos invasivos como o Cateter de Artéria 
Pulmonar, e os exames laboratoriais são de rápida prontidão. 
Tal CD foi evidenciada por palpitações cardíacas, edema e 
alteração da pressão sanguínea, e os idosos autorrelataram 
presença de arritmias, história de infartos e insuficiência 
cardíaca. Essas disfunções cardíacas podem reduzir o débito 
cardíaco e ocasionar hipoperfusão tecidual(36). Em adição, 
foram detectados vários fatores de risco para doenças cardio-
vasculares, como ser ex-tabagista, o DM, a HAS, a dislipide-
mia, o sedentarismo e o excesso de peso, apresentados pela 
maioria. As doenças do aparelho cardiovascular aumentam 
a chances de incapacidade funcional e mortalidade.
A identificação do DE SIF em idosos na atenção pri-
mária mostrou-se relevante ao demonstrar uma abordagem 
holística deste idoso com doença crônica. A investigação da 
SIF é essencial na população inserida nesse contexto, diante 
das elevadas prevalências, principalmente de DE relaciona-
dos à mobilidade e cognição. Ao utilizar o PE, o enfermeiro 
deve estar atento para a diversidade de sinais e sintomas 
envolvidos na SIF, uma vez que estes podem interferir na 
acurácia diagnóstica, e os problemas serem julgados isolada-
mente, e não na abordagem de uma síndrome. Nesse sentido, 
ao evidenciar a SIF, o enfermeiro aperfeiçoará o cuidado 
de enfermagem, já que serão reveladas especificidades que 
serão observadas na escolha das intervenções de enferma-
gem, implicando, portanto, um cuidado individualizado e 
sistematizado ao idoso frágil.
Na realização desta pesquisa aponta-se como limitação a 
avaliação do sedentarismo, por meio de autorrelato, as perdas 
ocorridas no segundo momento de coleta de dados, o tipo de 
estudo, transversal, e o deficit cognitivo que pode ter causado 
viés de resposta nas questões autorrelatadas. Recomenda-se 
que em estudos futuros sejam adotados instrumentos de 
mensuração do grau de atividade física do paciente.
CONCLUSÃO
Na avaliação do DE SIF em idosos com DM e/ou HAS 
atendidos na atenção primária foram identificados os DE que 
compõem suas características definidoras, os principais deles 
são: Memória prejudicada, Mobilidade física prejudicada, 
Fadiga, Deambulação prejudicada, Deficit no autocuidado 
para vestir-se, Intolerância à atividade e Isolamento Social. 
Diante desses resultados, torna-se, portanto, essencial ao 
enfermeiro intervir precocemente, planejar e implementar 
ações em curto e longo prazo, para prevenir incapacidades, 
limitações físicas e promover a autonomia e independência 
deste grupo etário. Tais ações podem ser voltadas para a 
minimização de problemas relacionados à fragilidade do 
idoso, como a diminuição do sedentarismo por meio do 
incentivo à realização de exercício físico, utilização de ofici-
nas ou grupos operacionais de trabalho para abordar a esti-
mulação cognitiva e atividades que envolvam os idosos em 
grupos sociais na comunidade.
Considerando as projeções do aumento exponencial do 
quantitativo de idosos, e que esta população com comprome-
timentos na saúde podem gerar gastos e modificar o contexto 
familiar e social em que estão inseridos, é imprescindível a 
realização de estudos nesta temática, tanto para o desen-
volvimento de políticas públicas para a promoção a saúde 
do idoso quanto para nortear e aperfeiçoar a assistência de 
enfermagem, por meio de estudos que envolvam instrumen-
tos validados para a avaliação do idoso, conferindo qualidade 
e cientificidade no planejamento do cuidado.
RESUMO
Objetivo: Avaliar o diagnóstico de enfermagem Síndrome do Idoso Frágil em idosos com doenças crônicas de uma regional de saúde do 
Distrito Federal. Método: Estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizado com idosos que apresentavam hipertensão arterial e/ou 
diabetes mellitus atendidos Unidades Básicas de Saúde. Utilizou-se de Questionário sociodemográfico, Miniexame do Estado Mental, 
dados antropométricos, avaliação da sarcopenia (medida pela composição corporal), força muscular e capacidade funcional e identificação 
do diagnóstico de enfermagem da NANDA-I. Os dados foram analisados em software estatístico. Resultados: Participaram 78 idosos. 
Foram identificados 93,6% idosos com Memória prejudicada, 93,6% com Mobilidade física prejudicada, 82,1% com Fadiga, 76,9% com 
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Deambulação prejudicada, 53,8% com Deficit no autocuidado para vestir-se, 43,6% com Intolerância à atividade, 35,9% com Isolamento 
Social, 30,8% com Desesperança, 29,5% com Deficit no autocuidado para alimentação, 29,5% com Deficit para banho, 12,8% com Deficit 
para higiene íntima, e 10,3% com Débito cardíaco diminuído. Conclusão: O diagnóstico de enfermagem Síndrome do Idoso Frágil 
permite ter uma visão multidimensionaldo idoso. Considerando que um fator pode acarretar agravos a vários campos da saúde, torna-se 
essencial que o enfermeiro intervenha precocemente, planeje e implemente ações em curto e em longo prazo.
DESCRITORES
Idoso; Idoso Fragilizado; Diagnóstico de Enfermagem; Processo de Enfermagem; Enfermagem Geriátrica; Doença Crônica.
RESUMEN
Objetivo: Evaluar el diagnóstico enfermero Síndrome del Anciano Frágil en personas mayores con enfermedades crónicas de un centro 
regional de salud del Distrito Federal. Método: Estudio cuantitativo, descriptivo y transversal, llevado a cabo con ancianos que presentaban 
hipertensión arterial y/o diabetes mellitus atendidos en Unidades Básicas de Salud. Se utilizó un Cuestionario sociodemográfico, 
Miniexamen del Estado Mental, datos antropométricos, evaluación de la sarcopenia (medida por la composición corporal), fuerza 
muscular y capacidad funcional e identificación de diagnóstico de enfermería de la NANDA-I. Los datos fueron analizados en software 
estadístico. Resultados: Participaron 78 personas mayores. Fueron identificados el 93% de ancianos con Memoria perjudicada, el 93,6% 
con Movilidad física perjudicada, el 82,1% con Fatiga, el 76,9% con Deambulación perjudicada, el 53,8% con Déficit en el autocuidado 
para vestirse, el 43,6% con Intolerancia a la actividad, el 35,9% con Aislamiento Social, el 30,8% con Desesperanza, el 29,5% con Déficit 
en el autocuidado para alimentación, el 29,5% con Déficit para baño, el 12,8% con Déficit para higiene íntima, el 10,3% con Gasto 
cardiaco disminuido. Conclusión: El diagnóstico enfermero Síndrome del Anciano Frágil permite tener una visión multidimensional 
de la persona mayor. Considerándose que un factor puede traer agravamientos a distintos campos de la salud, se hace esencial que el 
enfermero intervenga precozmente, planifique e implante acciones a corto y largo plazo.
DESCRIPTORES
Anciano; Anciano Frágil; Diagnóstico de Enfermería; Proceso de Enfermería; Enfermería Geriátrica; Enfermedad Crónica.
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