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Etica _ Unidade 4

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02/03/2023, 10:12 Ética e Profissionalismo em Nutrição
https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=839131 1/35
Autoria: Ma. Maria Izabel de Souza Taboada
Revisão técnica: Dra. Juliana Paludo Vallandro
ÉTICA E PROFISSIONALISMO EM
NUTRIÇÃO
ÉTICA EM NUTRIÇÃO
02/03/2023, 10:12 Ética e Profissionalismo em Nutrição
https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=839131 2/35
Introdução
Neste material, estudaremos sobre ética e pro�ssionalismo em nutrição, com
maior enfoque no código de ética do nutricionista e em situações que podem
surgir na prática. Para tanto, serão propostas algumas re�exões: quais são os
aspectos da diversidade e inclusão social no âmbito pro�ssional? O que são as
entidades de classe e quais são as suas funções? Como surgiu o código de ética
de nutricionistas e qual é a sua importância para a prática pro�ssional? Como
ocorrem e como lidar com dilemas éticos atuando como nutricionista?
Inicialmente, aprenderemos quanto à diversidade e inclusão, entendendo seus
conceitos, como se relacionam entre si e sobre a diversidade no âmbito da
nutrição. Conheceremos, ainda, quais são as entidades de categoria que
representam os nutricionistas e suas ações em diferentes esferas, destacando o
papel de cada uma. Também estudaremos o código de ética do nutricionista,
documento que já passou e passa por revisões no sentido de atualizar as
condutas dos pro�ssionais da área, de acordo com o avanço da ciência e as
mudanças da sociedade.
Será abordado o uso de redes sociais por pro�ssionais, assim como sua
regulamentação no código de ética. Aprenderemos sobre dilemas éticos na
atuação do nutricionista, de que forma podem surgir como devemos proceder e
agir de acordo com os princípios éticos.
Bons estudos!
 
Tempo estimado de leitura: 46 minutos.
No local onde você trabalha ou estuda, consegue notar se há uma proporção
equilibrada quanto à quantidade de homens, mulheres, negros e negras, pessoas
com de�ciência, jovens talentos, pessoas mais velhas e LGBTQ+?  
4.1 Diversidade e inclusão na atuação
profissional
02/03/2023, 10:12 Ética e Profissionalismo em Nutrição
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O conceito de diversidade remete a um equilíbrio entre as diferenças. É a
pluralidade dos indivíduos em termos de diferenças culturais, identidade e
experiência. Assim, diversidade e inclusão são termos que podem gerar
confusão, pois, apesar de serem parecidos, são conceitos distintos. Entretanto,
são interdependentes, ou seja, um não faz sentido sem o outro.
O Brasil é o país que se caracteriza por sua diversidade racial, demográ�ca e
cultural. Nos anos de 1990, o surgimento da globalização, do multiculturalismo e
do movimento de responsabilidade social de diversas empresas levaram ao
questionamento sobre como a sociedade pensa e age diante de um ambiente de
trabalho e social cada vez mais diversos.
Myers (2003) menciona que os debates sobre a diversidade passaram a ocupar
um lugar de destaque na sociedade frente a esse cenário. A partir disso,
diversos setores públicos e privados começaram a assumir o desa�o de reduzir
a discriminação e abraçar a diversidade.
A diversidade pode ser caracterizada como a pluralidade das pessoas entre
diferenças culturais, de identidade e experiências, ou seja, a heterogeneidade. É
essa característica que torna o ambiente mais diversi�cado e democrático,
proporcionando o desenvolvimento. Além disso, quanto mais diversa for a
equipe, maior será o número de pontos de vistas, possibilitando novos insights e
a multiplicação dos resultados positivos. Quando uma empresa ou instituição
tem esse equilíbrio, consegue oferecer diferentes oportunidades para as
pessoas.
4.1.1 Qual é a diferença entre inclusão e diversidade?
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Figura 1 - Diversidade de pessoas no trabalho
Fonte: fizkes, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Na figura, temos um grupo de pessoas ao redor
de uma mesa. Trata-se de um ambiente de
trabalho, sendo que três pessoas estão sentadas,
duas à esquerda e uma à direita. Há, também
duas pessoas de pé, no centro e à direita da foto.
Em cima da mesa podem ser observados
diversos papéis. Ao fundo, encontramos um
cavalete com um papel escrito e uma grande
janela.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU traz os princípios da
proteção da vida, dignidade humana e igualdade, em que todas as pessoas
nascem com o direito de participação social, independentemente de raça, sexo,
idioma, religião, orientação política, religiosa, sexual ou outra (ONU, 1948).
Dentro desse contexto, a inclusão diz respeito à combinação, à compreensão, ao
envolvimento e à integração. Trata-se de criar um ambiente em que as pessoas
têm a oportunidade e liberdade de participar plenamente de processos, projetos
e desa�os, sendo valorizadas por suas diferentes habilidades, pelos seus
conhecimentos e pelas suas opiniões.
Cruz e Arruda (2014) nos explicam que esse é um processo contínuo de
conscientização, construído a partir do respeito às pessoas, às suas diferenças
e limitações, com o direcionamento da ética. O objetivo é construir uma
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sociedade com a possibilidade de participação de todos na construção de
cidadania, de tal modo que não se pode fazer a inclusão somente por leis e
decretos.
Incluir é um gesto concreto que considera a existência do outro, reconhece que
há outras perspectivas para além da sua ou do padrão dominante, envolvendo as
pessoas e as perspectivas que elas trazem consigo.
Frente a isso, podemos concluir que a inclusão representa algo parecido com
mosaicos, os quais são importantes do ponto de vista das relações justas,
equânimes e com oportunidades iguais para todos.
O respeito à diversidade pelo pro�ssional nutricionista está expresso no código
de ética da pro�ssão, em seu art. 3, conforme vemos na sequência:
Portanto, pode-se perceber que a diversidade tem a ver com
representatividade, enquanto a inclusão está relacionada a
mudanças de comportamento e culturas em relação às
diferenças as pessoas. 
Com isso, entendemos que a diferença entre diversidade e
inclusão também re�ete em uma distinção entre ambientes
diversos e inclusivos, assim como a importância e
necessidade de combinar os dois (CRUZ; ARRUDA, 2014).
4.1.2 Diversidade no âmbito da nutrição
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É frequente que o pro�ssional se depare com situações novas e desa�adoras
em sua prática, sendo que a maneira de lidar com essas questões pode gerar
consequências, caso não se tenha clareza de deveres e responsabilidades. 
O tema da diversidade tem ocupado cada vez mais espaço na sociedade,
especialmente no Brasil, onde a diversidade cultural e racial é uma característica
que faz o país tão rico. Dessa forma, é responsabilidade do nutricionista acolher
as diferenças e valorizá-las como pontos fortes, independentemente de
estarmos nos referindo à diversidade racial, cultural, alimentar, social etc. 
No livro A Diversidade: Aprendendo a Ser Humano, de Mario Sergio
Cortella, o autor explica que o preconceito abstrai a capacidade de
conviver, re�etir, fazer melhor, inovar e partilhar. A obra também traz que
algumas amarras devem ser desfeitas para se seguir em busca de uma
vida coletiva que reconheça a beleza na diversidade, a
complementaridade na diferença  e a riqueza na pluralidade. Vale tirar um
tempo para ler a obra na íntegra!
VOCÊ QUER LER?
O nutricionista deve desempenhar suas atribuições
respeitando a vida, a singularidade e pluralidade, as dimensões
culturais e religiosas, de gênero, de classe social, raça e etnia, a
liberdade e diversidade das práticas alimentares, de forma
dialógica, sem discriminação de qualquer natureza em suas
relações profissionais. (CFN, 2018a, p. 10)
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Figura 2 - Diversidade alimentar brasileira
Fonte: ifood, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Na figura, temos a fotografia de uma mesa com
diversos pratos típicos de diferentes regiões
brasileiras. Há feijoada, pratos montados, ovo
cozido, farofa, bolinhos fritos, entre outras
opções comuns no país.
Diante desse cenário, não há como falarmos de diversidade no âmbito da
nutrição sem mencionarmos a diversidade alimentar. A alimentação é um
elemento que expressa relações sociais, valores e história de pessoas e grupos.
Ela tem in�uências diretas na saúde e qualidade de vida, assim como representa
o intercâmbio cultural entre as matrizes indígena, portuguesa e africana, que
retratam os povos que compõem a diversidade brasileira (BRASIL, 2013).
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As entidades de classe são órgãos criados para representar os pro�ssionais de
diversas áreas de atuação. Têm caráter de pessoa jurídica de direito público,
sem �ns lucrativos. Suas funções são amparar e representar pro�ssionais na
defesa de seus direitos e nos debates sobre os interesses das categorias.
Apesar de representarem o mesmo público, têm objetivos e áreas de atuação
diferentes.
No Brasil as entidades de classe de nutrição tiveram papel fundamental na
organização, regulação e legitimação da pro�ssão de nutricionista. Veremos a
seguir com detalhes cada uma das entidades envolvidas!
Em outubro de 1978, foi publicada a Lei n. 6.583, que criou os conselhos de
nutricionistas federal e regionais. Em especial, o Conselho Federal de
Nutricionistas (CFN) surgiu diante da necessidade de pro�ssionais e estudantes
4.2 Papel das entidades da categoria:finalidades e funções
4.2.1 Conselho Federal de Nutricionistas (CFN)
Considere o que foi aprendido até o momento e
re�ita sobre os ambientes que você conhece.
Em algum deles é possível identi�car a
diversidade de pessoas? Se sim, existe alguma
política para inclusão? Como funciona? Se não,
como as pessoas lidam com isso? Busque
saber! Depois, faça seu relato.
VAMOS PRATICAR?
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da área terem um órgão regulamentador próprio, já que a pro�ssão de
nutricionista era representada, até então, pelos conselhos de medicina. A missão
do CFN, segundo a própria entidade, é:
Contribuir para a garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável,
normatizando e disciplinando o exercício pro�ssional do nutricionista e do
técnico em nutrição e dietética, para uma prática pautada na ética e
comprometida com a segurança alimentar e nutricional, em benefício da
sociedade. (SOBRE…, [s. d.], on-line)
Alguns anos depois, em 30 de janeiro de 1980, foi publicado o Decreto n. 84.444,
que regulamenta as atividades dos conselhos, os quais têm a �nalidade de
orientar, �scalizar e disciplinar o exercício dos nutricionistas e técnicos em
nutrição e dietética. Entre as atribuições do CFN, podemos mencionar:
Organizar, instalar e �scalizar os conselhos
regionais.
Orientar e receber prestação de contas.
Esclarecer dúvidas e fornecer orientações
técnicas a conselhos regionais.
Fixar valores de anuidades, taxas e multas a
serem pagos por pro�ssionais e empresas aos
conselhos regionais.
Dispor sobre o código de ética.
Atribui
ção 1
Atribui
ção 2
Atribui
ção 3
Atribui
ção 4
Atribui
ção 5
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A renda do CFN é constituída por 20% do total obtido do pagamento de
anuidades, taxas, lucros e multas dos conselhos regionais. Deve ser aplicada na
organização e �scalização do exercício da pro�ssão ou para serviços de
aperfeiçoamento e capacitação, assim como em caráter assistencial, quando
solicitado (BRASIL,1980).
Os Conselhos Regionais de Nutricionistas (CRN) têm sede na capital do Estado
do Distrito Federal ou território de sua jurisdição. Dessa forma, todos os Estados
do Brasil são representados por um conselho. Este órgão é regido pelas mesmas
leis que o CFN. Com elas, recebe competência para habilitar o registro de
pro�ssionais, �scalizar sua atuação, aplicar o código de ética da pro�ssão,
orientando sobre deveres e responsabilidades, assim como aplicando multas ou
punições mais severas quando se �zer necessário.
O CRN também é o responsável por receber e apurar denúncias sobre o exercício
ilegal da pro�ssão, além de fazer os devidos esclarecimentos.
A necessidade de ter o registro, fazendo parte de um conselho, é uma forma de
proteção, pois impede que outros pro�ssionais não quali�cados exerçam
atividades e atribuições que são exclusivas dos nutricionistas.
O registro no CRN é obrigatório a nutricionistas e empresas cujas �nalidades
estejam ligadas à nutrição e alimentação, como aquelas que fabricam alimentos
para consumo humano, instituições hospitalares com serviço de nutrição e
dietética, empresas que forneçam serviços de alimentação, entre outros. Tais
estabelecimentos devem ter, também, um nutricionista responsável técnico,
sendo que o CRN tem o dever de �scalizar tudo isso (BRASIL,1980).
4.2.2 Conselhos Regionais de Nutricionistas (CRN)
Promover eventos cientí�cos, como simpósios e
palestras para capacitação e aperfeiçoamento
de nutricionistas.
Atribui
ção 6
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Os sindicatos são órgãos de direito privado sem �ns lucrativos, com a função de
defender os direitos dos nutricionistas, buscando garantir melhores condições
de trabalho. A contribuição sindical é obrigatória a todos os pro�ssionais que
trabalham sob o regime de CLT. O valor dessa contribuição é 30% de um salário
mínimo, o qual é pago anualmente. Os valores arrecadados se destinam a
sindicatos locais, Federação Nacional dos Nutricionistas (FNN), Ministério do
Trabalho, entre outros. Vale lembrar que essa contribuição não tem ligação com
o pagamento das taxas dos conselhos de nutrição.
4.2.3 Sindicato dos nutricionistas
Sabemos que é uma atividade dos conselhos de
nutrição realizar a �scalização. No entanto, a
quem se destina essa �scalização? Como ela é
realizada? Que implicações têm para
pro�ssionais ou estabelecimentos? Responda
às questões em um texto dissertativo,
comentando os procedimentos de �scalização!
VAMOS PRATICAR?
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Figura 3 - União de pessoas representando uma categoria
Fonte: Urbanscape, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Na figura, temos a fotografia de um grupo de
pessoas com as mãos estendidas, unidas no
centro. Em segundo plano, pode-se observar
uma mesa com papéis e post-its por cima, além
de um tablet.
Em especial, a Federação Nacional de Nutricionistas (FNN) é uma entidade
sindical de segundo grau, ou seja, reúne os sindicatos de nutricionistas do Brasil,
logo, sua representação é nacional. Seus princípios essenciais dizem respeito a
promover os interesses e assegurar asa condições adequadas de trabalho, bem
como a remuneração e valorização da pro�ssão.
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A FNN dispõe de uma tabela de honorários, em que constam valores de
referências de remuneração para todas as atividades exercidas pelo
nutricionista. A existência dessa referência é de grande importância para
estabelecer um piso salarial para o trabalho do nutricionista. Aliás, essa tabela é
um guia de valores para os estados brasileiros que não têm um sindicato.
As associações têm como objetivos defender a ciência e pro�ssão do
nutricionista, promovendo maior interação entre seus membros e a sociedade.
  Elas atuam para que haja fortalecimento da formação eespecialização do
nutricionista, incentivado a pesquisa e contribuindo com a divulgação e
valorização da área da nutrição no Brasil, de modo a fazer com que a ciência
seja reconhecida como fundamental à saúde das pessoas.
A Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN) é uma sociedade sem �ns
lucrativos que representa os nutricionistas. Foi fundada em 31 de agosto de
1949. É composta por associações estaduais �liadas com sede nas regiões sul,
sudeste, centro-oeste, norte e nordeste.
4.2.4 Associação dos nutricionistas
De acordo com a Resolução CFN n. 541/2014, “É vedado ao nutricionista
aceitar remuneração abaixo do valor mínimo […]” (CFN, 2014, on-line). No
entanto, é comum observarmos em sites de emprego e até editais de
concurso ofertas de vagas com remuneração abaixo do valor estipulado
pelos sindicatos. Esse direito deve ser expresso em lei para contribuir
com a valorização da pro�ssão!
VOCÊ SABIA?
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A ASBRAN atua em colaboração com o poder público e as universidades, com o
objetivo de  aperfeiçoar a qualidade do ensino de nutrição no Brasil. A cada dois
anos, realiza o Congresso Brasileiro de Nutrição, que reúne pro�ssionais e
estudantes para participarem de cursos e palestras, além de apresentarem
trabalhos cientí�cos. Também desenvolve projetos, pesquisas e atua como
meio  de denúncia de fatos que demonstrem violação do direito humano quanto
à alimentação adequada.
Agora, antes de seguirmos com nossos estudos, vamos realizar uma atividade
para �xar seus conhecimentos? Acompanhe a proposta a seguir!
Lieselotte Hoeschl Ornellas nasceu em Florianópolis, em 1917. Aos 18
anos, foi para o Rio de Janeiro cursar Enfermagem, pois queria cuidar das
pessoas. Aos 21 anos, ganhou uma bolsa de estudos para estudar
Nutrição na Argentina. Já no Brasil, entre outras atividades, fez parte do
corpo docente do curso para nutricionistas da UFRJ e publicou livros
clássicos sobre o tema, como Técnica Dietética: Seleção e Preparo de
Alimentos, um dos mais famosos e editados; e A Alimentação Através
dos Tempos, que conta a história da alimentação humana em todo o
mundo, desde a pré-história aos tempos atuais Conheça mais clicando no
botão a seguir.
Acesse (https://www.scielo.br/j/ean/a/6npF83d6sgBhfhrhbTrS64q/?
format=pdf&lang=pt)
. 
VOCÊ O CONHECE?
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
https://www.scielo.br/j/ean/a/6npF83d6sgBhfhrhbTrS64q/?format=pdf&lang=pt
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É um órgão sem �ns lucrativos que tem por objetivo representar
a classe de nutricionistas, fomentar o conhecimento por meio de
congressos, pesquisas e atividades cientí�cas, assim como
colaborar com universidades e em políticas públicas para o
desenvolvimento do ensino de nutrição, recebendo denúncias
sobre infrações relacionadas à alimentação.
Com base em nossos estudos até aqui, estamos nos referindo a
qual entidade?
a. Conselho Regional de Nutricionistas.
b. Conselho Federal de Nutricionistas.
c. Sindicato dos nutricionistas.
d. Associação dos nutricionistas.
e. Federação Nacional de Nutricionistas.
VERIFICAR
Após a criação dos conselhos federal e regional, houve a necessidade de
estabelecer formas de orientação para a prática do nutricionista, entre elas o
código de ética. O primeiro código de ética do nutricionista foi publicado em
1981, contendo orientações, responsabilidades e proibições para direcionar as
4.3 Código de ética do nutricionista e
legislações pertinentes
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condutas do nutricionista. O documento era composto por sete princípios e
deveres e 20 proibições. Devido ao contexto histórico da época (Ditadura Militar
e antiga Constituição Federal), o texto tinha cunho rígido (ROSANELI, 2016).
A segunda versão do código de ética foi publicada em 1993. O documento é
proveniente da nova Constituição Federal e ampliação do campo de atuação e
fortalecimento da pro�ssão de nutricionista. Nessa versão, além de manter
condutas norteadoras, destaca-se a função de educador nutricional e se
estimula a autonomia, entre outras características.
Figura 4 - Conduta ética na prática profissional em nutrição
Fonte: Olivier Le Moal, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Na figura, temos a fotografia de uma bússola
indicando um ponto. Trata-se da ética. O
ponteiro está à a esquerda, apontando para a
diagonal.
Em 2004, foi publicada a terceira versão do código, que mantém os princípios e
a estrutura do anterior, ampliando a atuação do nutricionista (ROSANELI, 2016).
A versão de 2014 do código, por sua vez, apresentou alterações em vista da
necessidade de orientar o nutricionista em novos desa�os, como o uso
crescente de redes sociais, estabelecendo normas para a atividade de docência,
entre outras providências importantes (CFN, 2018a).
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Logo após a publicação do código de ética, ainda em 2014, foi dado início à
elaboração de novo código de ética, tendo em vista a complexidade e as
mudanças  da sociedade atual. A construção desse código se deu de forma
interessante, sendo que participaram da comissão especial: pro�ssionais
indicados pelos presidentes dos conselhos regionais, sendo que, nos 10
conselhos regionais, foram criadas comissões especiais de trabalho regionais,
visando à maior representatividade; assessoria de pro�ssionais das áreas de
�loso�a, psicologia e direito; e professores de nutrição da disciplina da Ética,
com o intuito de enriquecer o conteúdo (ROSANELI, 2016).
A nova versão do código, que é a vigente, re�ete a abrangência da ciência da
nutrição, tendo como função orientar as condutas de nutricionistas, além de
estabelecer seus direitos e suas responsabilidades. Além da ética em nutrição,
traz ao pro�ssional certos esclarecimentos sobre suas responsabilidades social
e técnica no que diz respeito à saúde das pessoas. 
O objetivo dessa publicação é garantir que os princípios da nutrição sejam
respeitados e valorizados, assim como o direito à alimentação adequada. Um
pro�ssional norteado por princípios éticos compreende e atua de acordo com as
diferentes realidades, trazendo benefícios à sociedade (CFN, 2018b).
4.3.1 Resolução CFN n. 599, de fevereiro de 2018
4.3.2 Responsabilidades e deveres
Art. 8º O nutricionista deve exercer a profissão de forma crítica
e proativa, com autonomia, liberdade, justiça, honestidade,
imparcialidade e responsabilidade, ciente de seus direitos e
deveres, não contrariando os preceitos técnicos e éticos. (CFN,
2018a, p. 11)
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As responsabilidades são pautadas em direitos e deveres relacionados a valores
individuais e coletivos, em que o nutricionista   deve atuar de acordo com os
princípios estabelecidos no código. Entre os direitos do nutricionista, destacam-
se a defesa de suas funções e seus direitos especiais, recusar-se a receber
remuneração abaixo daquela estabelecida por sindicatos ou pela Federação de
Nutricionistas e pleitear pagamento justo, de acordo com essas referências.
Além disso, também é direito do pro�ssional se recusar a exercer sua pro�ssão
em locais que não garantam condições de trabalho adequadas e prestar
serviços pro�ssionais voluntariamente para ajudar as pessoas (CFN, 2018a).
Figura 5 - Responsabilidades e deveres dos nutricionistas
Fonte: Freepik, 2021.
#PraCegoVer
Na figura, temos a fotografia de uma profissional
de nutrição prescrevendo algo em uma
prancheta. Aparece apenas seus braços e sua
mão segurando uma caneta azul. Ao redor, há
frutas e uma fita métrica.
Alguns dos deveres estabelecidos para o nutricionista estão relacionados a
realizar suasatividades com transparência e dignidade, de acordo com os
princípios éticos e a ciência da nutrição. O pro�ssional ainda deve se manter
sempre atualizado em relação às legislações da categoria e de alimentos e
nutrição, bem como sobre assuntos relacionados à sua prática.
02/03/2023, 10:12 Ética e Profissionalismo em Nutrição
https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=839131 19/35
Deve-se assumir a responsabilidade por seus atos e primar pelo trabalho justo e
digno, apontar falhas em processos que prejudiquem a estrutura de trabalho,
indivíduos e coletividades, recorrendo ao conselho regional de atuação caso não
haja resolução pelos órgãos competentes.
Leia o excerto a seguir.
“Art. 3º O nutricionista deve desempenhar suas atribuições
respeitando a vida, a singularidade e pluralidade, as dimensões
culturais e religiosas, de gênero, de classe social, raça e etnia, a
liberdade e diversidade das práticas alimentares, de forma
dialógica, sem discriminação de qualquer natureza em suas
relações pro�ssionais”.
CFN - CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS. Resolução
CFN n. 599, de 25 de fevereiro de 2018. Aprova o código de
ética e de conduta do nutricionista e dá outras providências.
Brasília: CFN, 2018. On-line. Disponível
em: http://www.crn3.org.br/uploads/repositorio/2018_10_23/01.
pdf
(http://www.crn3.org.br/uploads/repositorio/2018_10_23/01.pdf
). Acesso em: 27 jun. 2021.
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
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Temos, ainda, que o nutricionista deve manter as pessoas sob sua
responsabilidade — seja individual, seja coletiva — informadas sobre todo o
processo terapêutico, indicando riscos, benefícios e explicando os objetivos.
Quanto aos atendimentos e à atuação em pesquisas, é necessário que o
nutricionista observe os princípios de privacidade, con�dencialidade,
bene�cência, não male�cência e, também, o respeito à autonomia do paciente.
Nunca foi tão fácil o nutricionista divulgar seu trabalho, seja pelo alcance
conseguido pelas redes sociais, seja pela facilidade propriamente dita de
publicar informações, estudos, pesquisas, entre outras possibilidades.
De acordo com o código de ética, em relação à prática
pro�ssional e às condutas do nutricionista, assinale a alternativa
correta.
a. É permitido ao nutricionista alterar a conduta pro�ssional de
outro.
b. É direito do nutricionista respeitar os limites do seu campo de
atuação, sem exercer atividades privativas de outros
pro�ssionais.
c. É vedado ao nutricionista delegar suas funções e
responsabilidades privativas a pessoas não habilitadas.
d. É vedado ao nutricionista se recusar a exercer sua pro�ssão
em qualquer instituição onde as condições de trabalho não
sejam adequadas.
e. É dever do nutricionista prestar serviços pro�ssionais
gratuitos com �ns sociais e humanitários.
VERIFICAR
4.3.3 Particularidades: utilização de redes sociais 
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Entretanto, essa facilidade de acesso não é exclusiva de nutricionistas e, mesmo
se fosse, existem princípios éticos a serem seguidos para uso dos meios de
comunicação.
Estudo realizado com adolescentes brasileiros demonstrou que existem
evidências do impacto causado pelas redes sociais na imagem corporal. Por ser
um público que consome de modo mais intenso essas mídias, torna-se mais
vulnerável à in�uência. Os resultados indicaram que o nível de insatisfação
corporal foi maior nos adolescentes que passavam maior tempo em redes
sociais. Assim, sabendo que as pessoas estão cada vez mais envolvidas com
internet e acessando essas mídias, o trabalho do nutricionista em desmisti�car
informações de pro�ssionais não habilitados e agir dentro dos princípios éticos
se tornou fundamental atualmente (LIRA et al., 2017).
Figura 6 - Utilização de redes sociais na prática profissional
Fonte: Freepik, 2021.
#PraCegoVer
Na figura, temos a fotografia de uma mesa verde
água. Do lado direito, na parte superior, da
esquerda para a direita, encontramos um
biscoito integral mordido, uma maçã, um
smartphone e uma garrafa de suco. Abaixo, há
uma tigela com alimentos diversos e uma colher
de inox.
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É direito do nutricionista utilizar as redes sociais para divulgar seu trabalho e
informações sobre nutrição, desde que assuma responsabilidade pelo conteúdo
publicado. O código em vigência aborda essa questão em seu capítulo IV.
É responsabilidade do nutricionista atuar, independentemente de ser em
atendimento presencial ou virtual, em redes sociais, com a produção de
alimentos para coletividades, pesquisas, entre outros campos, pautando-se nos
princípios éticos, priorizando a proteção da vida e dignidade humana.
De modo geral, as informações sobre nutrição publicadas
em mídias sociais devem ter como objetivo a promoção da
alimentação adequada e saúde, sempre com
embasamento cientí�co. O código de ética também
estabelece que é dever do nutricionista, ao divulgar
orientações ou propostas terapêuticas, informar que os
procedimentos podem gerar resultados diferentes entre
indivíduos e coletividades (CFN, 2018a).
Ainda, o nutricionista não tem o direito de divulgar
resultados de pacientes, imagens de antes e depois,
mesmo que o indivíduo autorize por escrito. Isso se deve
pelo motivo de que os resultados alcançados para uma
pessoa podem não funcionar para outras, o que geraria
propaganda enganosa. Além disso, ao nutricionista
também é vedada a publicação de informações não
verdadeiras, de conteúdo impróprio ou sensacionalista
(CFN, 2018a).
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Infração é uma situação caracterizada por uma ação ou omissão que demonstre
violação do código de ética. A desobediência ao código implica em penalidades
disciplinares que vão desde multa até cancelamento do registro pro�ssional. É
responsabilidade do nutricionista assumir os ônus de atos de desobediência.
4.3.4 Infrações e penalidades 
Nunca as redes sociais foram tão utilizadas
como a época em que vivemos. Em conjunto,
nunca se falou tanto em dietas e alimentação
como agora. No entanto, a incidência de
obesidade e transtornos alimentares só cresce.
Já parou para pensar nisso? Qual é a in�uência
das redes sociais nesse contexto?
Acesse o artigo Redes Sociais, Mulheres e
Corpo: um Estudo da Linguagem Fitness na
Rede Social Instagram
(https://casperlibero.edu.br/wp-
content/uploads/2015/08/Redes-sociais-
mulheres-e-corpo.pdf), de Helena Jacob, re�ita e
comente suas impressões e opiniões a respeito
do assunto. Aproveite para re�etir sobre os
“in�uenciadores” que segue e a in�uência que
eles tem sobre você.
VAMOS PRATICAR?
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São atos passíveis de penalidades: imprudência, negligência e imperícia. Você
sabe distinguir cada um deles? Acompanhe o recurso a seguir para entender!
Imprudência
1
A imprudência é caracterizada pela falta de
moderação, cuidado ou comportamentos
precipitados, desrespeitando as normas. 
Certo nutricionista publicou em suas mídias sociais o anúncio de pacote
de atendimento contemplando três meses de acompanhamento
nutricional com valores inferiores aos praticados e, por consequência,
inferiores ao estabelecido em tabela de referência da Federação Nacional
de Nutricionistas. Após denúncia e apuração, instaurou-se o processo
disciplinar.
Na primeira fase, o nutricionista declarou inocência, alegando as
seguintes razões: a promoção de três meses de acompanhamento
nutricional com preços promocionaisfoi realizada por pessoa jurídica. Na
tomada de depoimentos, o representado sustentou sua defesa anterior e
não apresentou testemunhas.
A Comissão Especial convocou o representante legal da pessoa jurídica
para tomada de depoimentos, porém, ele não compareceu. A fase de
instrução foi encerrada, concluindo que houve infração ao código de
ética. A penalidade proposta foi aplicação de advertência.
Após, o plenário analisou o Relatório Conclusivo da CE e designou o
Conselheiro Relator do processo. Depois do seu voto, o plenário acatou,
por unanimidade, julgar procedente a denúncia, propondo a aplicação da
pena de repreensão. O representado não apresentou recurso.
ESTUDO DE CASO
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Uma vez estabelecido, o processo disciplinar ocorre em três fases: instauração,
julgamento e penalização. O CRN é o órgão que delibera e resolve sobre os
pareceres de processos. O processo disciplinar recebe assessoria jurídica
durante seu trâmite. Após o julgamento, estipulam-se as penalidades que
deverão ser aplicadas (CFN, 2003).
As penas podem ser: advertência, repreensão, multa de até 10 vezes o valor da
anuidade do CRN, suspensão do exercício pro�ssional por até três anos e
cancelamento da inscrição e proibição do exercício pro�ssional.
Negligência
2
A negligência é a falta de cuidado, a ausência
de ação em situação que seja necessária,
envolvendo omissão e passividade. 
Imperícia
3
A imperícia é o ato de agir sem conhecimento
ou respaldo técnico, seja na teoria, seja na
prática. É a inabilidade para realizar atividades
técnicas especí�cas da atuação pro�ssional.
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O dilema ético é caracterizado pela escolha que necessita ser feita, em que as
opções disponíveis trazem consequências para as partes envolvidas. Na área da
saúde, mesmo com a existência dos códigos de ética que norteiam as condutas
dos pro�ssionais e amparam sua atuação, há situações no cotidiano que são
desa�adoras e necessitam de uma re�exão sobre os princípios éticos e suas
aplicações. O objetivo principal é preservar o bem-estar do paciente.
Existem situações desa�adoras na prática pro�ssional que demandam re�exão
do nutricionista responsável, uma vez que sua atuação deve ser pautada em
princípios éticos. Um exemplo é a prescrição de dietas pouco convencionais em
algumas doenças neurológicas com prevalência importante em crianças, como
autismo e epilepsia. Para essas doenças, existem propostas terapêuticas
alternativas com dietas especiais com possível efeito na redução de sintomas. 
4.4 Dilemas éticos na prática profissional
4.4.1 Formas de dilemas na atuação do nutricionista 
Considerando o que foi estudado até o
momento, identi�que na legislação e descreva
quais artigos do código foram violados no caso
apresentado anteriormente. Além disso,
pesquise em que consiste a penalidade de
repreensão. Depois, compartilhe com seus
colegas as conclusões obtidas!
VAMOS PRATICAR?
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Essas dietas podem restringir nutrientes importantes que têm parcela
signi�cativa na alimentação, assim como também há a chance de ocorrer
de�ciência nutricional ou outras complicações. Em algumas situações, os
pacientes são crianças incapazes de expressar suas escolhas ou verbalizar seus
desejos. Nesses casos, a família exerce in�uência, pois pode desejar manter os
alimentos que sejam preferências do paciente, di�cultando a adoção do
tratamento; ou coagir a criança a experimentar um tratamento em que o
desconforto poderá ser maior que o benefício (ROSANELI, 2016).
Ainda há os casos de terapia nutricional em cuidados paliativos em pacientes
com doenças avançadas. Esse cuidado paliativo é uma área da medicina que
preconiza o bem-estar e a qualidade de vida do paciente, quando este não
Para o autismo, a indicação seria uma dieta
isenta de glúten e caseína.
Para a epilepsia, a indicação seria a dieta
cetogênica, com até 90% de gordura.
Autism
o
Epileps
ia
O �lme Mar Adentro, dirigido por Alejandro Amenábar, conta a história real
de Ramón Sampedro, um homem que sofre um acidente que lhe deixa
tetraplégico, preso a uma cama por 28 anos. Lúcido e inteligente, Ramón
decide lutar na justiça pelo direito de decidir sobre sua própria vida, o que
acaba por suscitar e gerar dilemas com a sociedade, seus familiares e a
própria igreja. Vale tirar um tempo para assistir e entender melhor o
dilema ético envolvido!
VOCÊ QUER VER?
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apresenta mais respostas aos tratamentos instituídos. É dado maior enfoque ao
indivíduo, respeitando sua autonomia nas decisões, no controle dos sintomas e
na diminuição do seu sofrimento e de seus familiares (ROSANELI, 2016).
Esses pacientes geralmente apresentam inapetência, desinteresse pelos
alimentos e recusa alimentar que resulta, muitas vezes, em baixa ingestão
alimentar e perda ponderal.
Conforme Correa e Shibuya (2007), o nutricionista colabora no tratamento e na
evolução do paciente. Contudo, frequentemente, depara-se com dilemas em
relação à conduta dietoterápica, pois existe uma dúvida: será que instituir uma
modalidade de terapia nutricional trará conforto e bem-estar ou o tratamento
será mais oneroso e estressante?
O fato de não conseguir fornecer a energia e os nutrientes necessários aos
pacientes é angustiante para a equipe de cuidado e família, uma vez que o
alimento pode ser um dos poucos prazeres restantes, além de momento de
socialização para a pessoa. Quando não é mais possível ter o prazer de comer, a
decisão de utilizar uma via alternativa de alimentação não é uma tarefa fácil e
demanda re�exão das pessoas envolvidas no cuidado (ROSANELI, 2016).
Como já sabemos, os dilemas éticos são desa�os, nem sempre descritos ou
orientados em códigos de ética, livros ou artigos cientí�cos. Por conta disso, o
pro�ssional que se encontrar em uma situação de dilema deve ter os princípios
éticos em mente para aplicá-los. O princípio essencial da ética é . Assim sendo, a
bene�cência, não male�cência, autonomia e justiça são os princípios para se
pautar a conduta do pro�ssional.
4.5 Como lidar com dilemas éticos?
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Figura 7 - O princípio essencial da ética é proteger a vida e não causar dano
Fonte: Andrii Yalanskyi, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Na figura, temos a fotografia de duas mãos, uma
de cada lado, com as palmas viradas para
dentro. No centro, encontramos diversas peças
de madeira em formato de pessoas, formando
um círculo. Representa a proteção.
Dessa forma, um dos objetivos da nutrição nesse sentido é melhorar a qualidade
de vida do paciente, que tem valor subjetivo e pode ter diferentes signi�cados de
acordo com as pessoas. De modo geral, essa qualidade de vida pode ser
de�nida como “[…] desempenho e desfrute de papéis sociais, saúde física,
funcionamento intelectual, estado emocional e satisfação com a vida ou bem-
estar” (JONSEN; SIEGLER; WINSLADE, 2012, [s. p.]).
No caso das dietas pouco convencionais, o esclarecimento sobre o tratamento
dietético tem papel essencial para que a família tenha ciência dos possíveis
riscos e benefícios. Ao sugerir o tratamento, o pro�ssional tem a
responsabilidade de informar todos os riscos decorrentes com clareza, como
de�ciência nutricional, atraso de crescimento, infecções recorrentes, doenças de
outra natureza e, em casos extremos, até a morte. Os benefícios também devem
igualmente ser apontados. Além disso, é imprescindível que o tratamento seja
embasado em critérios clínicos, socioeconômicos e culturais bem de�nidos.
A avaliação para iniciar esse tipo de terapia deve seguir os princípioséticos de
proteção da vida, bem-estar, autonomia e justiça do paciente. Contudo, o
pro�ssional tem o direito de se recusar a adotar essa abordagem, alegando falta
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de experiência e inexistência de centro especializado, na avaliação da relação
risco-benefício, na incerteza do sucesso e no temor de adotar uma proposta que
não é unanimidade na comunidade cientí�ca (ROSANELI, 2016).
Já no caso de terapia nutricional em cuidados paliativos em pacientes com
doença avançada, o trabalho de cuidar da alimentação de pacientes nessa
situação é de grande importância para o nutricionista, porém a situação traz
consigo dilemas, uma vez que comer e beber são direitos humanos. Além disso,
o alimento tem valor simbólico, ligado a fatores culturais, emocionais, sociais e
religiosos. O carinho, conforto e cuidado necessários podem ser expressos por
meio do fornecimento do alimento, que deve ser encorajado juntamente com a
interação familiar.
A nutrição em cuidados paliativos segue os princípios bioéticos de dar
autonomia ao paciente, tornando-o responsável por suas escolhas sobre a
alimentação, reduzindo o desconforto e evitando intervenções desnecessárias.
Em casos em que os pacientes não sejam capazes de expressar sua vontade, a
opinião dos familiares deve ser considerada em conjunto com a da equipe de
assistência.
Para �nalizarmos, tendo como base a leitura do
artigo Re�exão Bioética sobre Uso de Nutrição e
Hidratação Arti�cial em Pacientes Terminais
(https://periodicos.unb.br/index.php/rbb/article/
view/26871/23391), de Adriana Bottoni e Vera
Lucia Zaher-Rutherford, re�ita sobre como, na
prática, seria um dilema ético o caso
apresentado e expresse sua opinião em um
texto dissertativo. Ao �m, compartilhe suas
conclusões com seus colegas!
VAMOS PRATICAR?
https://periodicos.unb.br/index.php/rbb/article/view/26871/23391
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Chegamos ao �m do material. Aqui, estudamos sobre entidades de classe dos
nutricionistas, entendemos quais papéis desempenham e a importância de o
pro�ssional ter órgãos que lhe representem e amparem. Além disso,
conhecemos detalhes sobre o código de ética do nutricionista, com assuntos de
grande relevância atualmente, como a responsabilidade no uso de redes sociais.
Estudamos, ainda, sobre dilemas éticos na prática pro�ssional e a relevância de
conhecer princípios éticos para lidar com esse tipo de desa�o.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
CONCLUSÃO
aprender sobre as entidades de classe e suas respectivas
funções;
compreender o papel de cada entidade de classe no
sentido de representar e orientar o pro�ssional;
observar que existem situações em que a desobediência
ao código de ética pode levar a penalidades pelos
conselhos;
entender a importância da �scalização da atividade
pro�ssional pelos conselhos regionais e federal;
conhecer aspectos sobre dilemas éticos na atuação do
nutricionista e como  é importante que exista o respaldo
do código de ética.
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APERIBENSE, P. G. G. de S.; BARREIRA, I. de A. A enfermeira Lieselotte
Hoeschl Ornellas e o surgimento da pro�ssão de nutricionista. Escola
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