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Morfometria de bacias_v2

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Relatório de aula prática em Geomorfologia II
ANÁLISE MORFOMÉTRICA
Acadêmico: Arthur Vinicius da Rocha Soares
Professora: Márcia Regina Calegari
Disciplina: Geomorfologia II
Marechal Cândido Rondon – PR, 2022.
10
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	2
2.	MATERIAL E MÉTODOS	3
3.	APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS	6
4.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	9
5.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	10
ANEXOS	11
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Resultados das características morfométricos ( parâmetros físicos) da bacia do Ribeirão da Ponte Alta, Machado/MG	4
Tabela 2: Resultados das características morfométricos (parâmetros hidrológicos) da bacia do Ribeirão da Ponte Alta, Machado/MG	5
1. INTRODUÇÃO
A caracterização morfométrica de bacias hidrográficas é importante porque permite a compreensão da forma e da estrutura de uma bacia hidrográfica, o que é fundamental para avaliar o seu funcionamento hidrológico. Isso inclui informações sobre o formato da bacia, a localização dos rios, o relevo, o tipo de solo e outras características relevantes. Essas informações são importantes para a gestão da água, a previsão de eventos hidrológicos extremos, a proteção da biodiversidade e a gestão de recursos hídricos de forma sustentável. Além disso, a caracterização morfométrica também é importante para a identificação de áreas vulneráveis ​​à erosão, inundações e outros problemas ambientais relacionados à água. 
Assim, como atividade relacionada a disciplina de Geomorfologia II, no conteúdo “O trabalho dos rios na esculturação do relevo” foi realizada a atividade de análise morfométrica de uma bacia hidrográfica. O objetivo foi fazer uma caracterização morfométrica da bacia hidrográfica do Ribeirão da Ponte Alta, a partir da estimativa de alguns parâmetros físicos. Através da análise morfométrica serão obtidos índices quantitativos, que podem ajudar na interpretação sobre a suscetibilidade da bacia a inundações.
A bacia se localiza na região de Machado/MG. O clima da região é do tipo tropical mesotérmico, com temperatura média anual de 19,6 °C. Em relação ao regime de chuvas, o clima é úmido, com precipitação média anual de aproximadamente 1 590 mm. 
2. MATERIAL E MÉTODOS
A área estudada compreende a bacia do Ribeirão Ponte Alta, localizado na região do município de Machado/MG (Figura 1).
Figura 1 – Perímetro aproximado da Bacia do Ribeirão Ponte Alta, Machado/MG
Fonte: Carta topográfica de Machado/MG.
2.1. Morfometria da Bacia Hidrográfica 
A morfometria das bacias hidrográficas representa quantitativamente fatores determinantes no comportamento do escoamento superficial, vazões e seus tempos de concentração. (Fonseca et al., 2020). Para as análises dos parâmetros físicos da bacia, foram utilizadas as seguintes características morfométricas: Área da bacia (A), Perímetro (P), Comprimento axial (La), Comprimento do canal principal (L), Comprimento total dos canais (Lt), Coeficiente de compacidade (Kc), Índice de circularidade (Ic), Fator de forma (Ff), Densidade da drenagem (Dd) e Ordem de canais.
A Área de uma bacia é a área plana (projeção horizontal) inclusa entre os seus divisores topográficos. A área de uma bacia é o elemento básico para o cálculo das outras características físicas. É normalmente obtida por planimetria ou por pesagem do papel em balança de precisão. O perímetro de uma bacia hidrográfica é a linha que circunda a área da bacia, delimitando-a. É formado pela linha de cume dos montes e colinas ao redor da bacia, e separa a bacia de outras áreas geográficas. 
2.2. Coeficiente de Compacidade 
O coeficiente de compacidade de uma bacia hidrográfica, kc, é um índice que informa sobre a susceptibilidade da ocorrência de inundações nas partes baixas da bacia. É definido pela relação entre o perímetro da bacia e o perímetro do círculo de igual área. É representado pela seguinte fórmula:
O coeficiente de compacidade das bacias hidrográficas é sempre um número superior à unidade, uma vez que o círculo é a figura geométrica de menor perímetro para uma dada área. Bacias que apresentam este coeficiente próximo de 1 são mais compactas, tendem a concentrar o escoamento e são mais susceptíveis a inundações. 
2.3. Fator de Forma 
O fator de forma de uma bacia hidrográfica, kf, é definido pela relação entre a largura média da bacia e o seu comprimento axial. O comprimento axial da bacia hidrográfica, L, é igual ao comprimento do curso d’água principal mais a distância da sua nascente ao divisor topográfico. A largura média da bacia, l, é obtida dividindo-se a área da bacia pelo seu comprimento axial. Bacias alongadas apresentam pequenos valores do fator de forma e são menos susceptíveis às inundações, uma vez que se torna menos provável que uma chuva intensa cubra toda a sua extensão. É representado pela seguinte fórmula:
Bacias alongadas apresentam pequenos valores do fator de forma e são menos susceptíveis às inundações, uma vez que se torna menos provável que uma chuva intensa cubra toda a sua extensão.
2.4. Índice de circularidade
O índice de circularidade da bacia que tende para a unidade à medida que a bacia se aproxima da forma circular e diminui à medida que a bacia tende a forma alongada (Santos et al., 2012). Para tanto, utilizou-se seguinte equação: 
2.5. Gradiente topográfico da bacia
Gradiente topográfico de uma bacia hidrográfica é a variação de altitude ou inclinação da superfície da terra ao longo do curso da água na bacia. Ele é importante porque influencia a velocidade e a direção do fluxo de água na bacia, afetando a distribuição de água e sedimentos e, consequentemente, a formação de rios, lagos e paisagens adjacentes. Além disso, o gradiente topográfico também pode afetar a qualidade da água, a disponibilidade hídrica e outros aspectos relacionados à gestão de recursos hídricos.
2.6. Ordem dos cursos d´água.
A ordem do curso d’água principal de uma bacia hidrográfica reflete o grau de ramificação do sistema de drenagem desta bacia. A ordem de um curso d’água é um número inteiro estabelecido segundo diferentes critérios. Segundo o critério proposto por Horton e modificado por Strahler, a ordem do curso d’água principal de uma bacia hidrográfica é obtida como segue: i) as pequenas correntes formadoras, isto é, os pequenos canais que não têm tributários, têm ordem 1; ii) quando dois canais de mesma ordem se encontram, o canal formado é de ordem imediatamente superior; iii) da junção de dois canais de ordens diferentes resulta um outro cuja ordem será igual a maior dentre os formadores. 
2.7. Densidade de drenagem
A densidade de drenagem de uma bacia hidrográfica, λd, dá uma boa indicação do grau de desenvolvimento do sistema. É obtida dividindo-se o comprimento total dos cursos d’água da bacia hidrográfica, incluindo-se os perenes, intermitentes e efêmeros, pela área de drenagem. É representado pela seguinte equação:
Os valores deste índice para as bacias naturais encontram-se, geralmente, compreendidos na faixa de 0,5 a 3,5, sendo que o limite inferior caracteriza as bacias com drenagem pobre e o limite superior aplica-se a bacias excepcionalmente bem drenadas.
3. APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Considerando os valores apresentados na aula e as referências bibliográficas, os resultados obtidos a partir das atividades práticas em sala de aula apontam para os seguintes resultados:
Figura 2 – Desenho da bacia do Ribeirão da Ponte Alta
Fonte: Autor
Tabela 1: Resultados das características morfométricos (parâmetros físicos) da bacia Córrego do Papagaio, Alfenas/MG.
	Parâmetros físicos
	Valor 
	Unidade
	Área da bacia (A)
	31,2 
	Km2
	Perímetro (P)
	57
	Km
	Coeficiente de Compacidade (Kc)
	2,86 
	Km/ Km2
	Fator de forma (Kf)
	0,1
	Km2/Km
	Índice de circularidade (IC) 
	6,9
	-
	Gradiente topográfico da bacia
	77
	m
	Ordem dos cursos d´água
	1° a 4° ordem
	
	Densidade de drenagem
	2,5
	canais/ Km2
Tabela 2: Resultados das características morfométricos (parâmetros hidrológicos) da bacia Córrego do Papagaio, Alfenas/MG.
	Parâmetros hidrológicos
	Valor
	Unidade
	Comprimento do rioprincipal (L)
	20
	Km
	Comprimento dos rios de 1ª ordem 
	44
	Km
	Ordem da bacia
	4° ordem
	
	Densidade de drenagem
	2,5
	canais/ Km2
A bacia hidrográfica do Ribeirão da Ponte Alta possui uma área de 31,2 Km², tendo no seu canal principal a extensão de 20 Km. Somando-se os canais de 1a (primeira) ordem, têm-se um total 44 Km, os de 2a (segunda), 15 Km e os de 3a (terceira), 7 Km e de 4ª ordem, 11km. 
A densidade de drenagem que na área de estudo é de 2,5 Km/Km². Este índice varia de 0,5 Km/Km² para bacias com drenagem pobre a 3,5 Km/Km² ou mais para bacias bem drenadas. Dessa forma, o valor encontrado para a bacia do Ribeirão da Ponte Alta indica uma bacia com média/alta densidade de drenagem, ou seja, possui uma boa drenagem. 
O coeficiente de compacidade, Kc, é, um valor que varia de acordo com a forma da bacia. Na bacia do Ribeirão da Ponte Alta, este índice é 2,86, logo, o Kc na área de estudo apresenta baixa tendência a enchentes. 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da análise dos dados morfométricos e a interpretação dos resultados obtidos pode-se concluir que a bacia hidrográfica Ribeirão da Ponte Alta aponta para uma bacia de forma mais alongada, evidenciando menor susceptibilidade a enchentes acentuadas. O padrão de drenagem formado pelos cursos d’água caracteriza-se como do tipo dendrítico, que tem o formato parecido com uma “árvore”. 
A Bacia do Ribeirão da Ponte Alta, Machado/MG, é de 4° ordem, bem drenada, com a densidade de drenagem (Dd) de 2,5, sendo classificada como uma drenagem muito boa. Possui um sistema de drenagem denso/médio. 
Realizar estudos e interpretações morfométricas de bacias hidrográficas é importante pois permite a compreensão da forma e da estrutura de uma bacia hidrográfica, o que é fundamental para avaliar o seu funcionamento hidrológico, bem como a identificação de áreas susceptíveis a erosão, e áreas de risco. Dessa forma, busca-se medidas para resolver os problemas ambientais existentes, se evidenciados, nas áreas estudadas.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, A.R. Hidrologia aplicada – Notas de aula. Ouro Preto: Universidade Federal de Ouro Preto, s.d. Disponível em: https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2014/03/2_bacia-hidrografica.pdf 
FONSECA DOMINGUES, G.; BARBOSA, R. A. B.; CÉSAR SILVA ALVARENGA CORRÊA, C.; MARTINS GUIMARÃES, C.; JESUS DA SILVEIRA, L.; CARLOS TEIXEIRA DIAS, H. CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA E COMPORTAMENTO HIDROLÓGICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARDO. Revista Ifes Ciência, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 03-16, 2020. DOI: 10.36524/ric. v6i2.502. Disponível em: https://ojs.ifes.edu.br/index.php/ric/article/view/502. Acesso em: 5 fev. 2023. 
SANTOS, A. M.; TARGA, M. S.; BATISTA, G. T.; DIAS, N. W. Análise morfométrica das sub-bacias hidrográficas Perdizes e Fojo no município de Campos do Jordão, SP, Brasil. Ambi-Água, Taubaté, v. 7, n. 3, p. 195-211, 2012. (http://dx.doi.org/10.4136/ambi-agua.945)
ANEXOS

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