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Resenha Critica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL
ESCOLA DE ENFERMAGEM- EENF
DISCIPLINA: BIOESTATÍSTICA E EPIDEMIOLOGIA 1
PROFESSORA: ROBERTA ZANINELLI DO NASCIMENTO
ACADÊMICA: IARA ALAYNE ALVES SILVA
RESENHA CRÍTICA
-SAÚDE DO TRABALHADOR 
-CEREST
-FILME INDÚSTRIA AMERICANA
 A saúde do trabalhador é uma política de saúde coletiva que visa promover e proteger a saúde dos trabalhadores bem como recuperar e reabilitar a saúde dos trabalhadores em situação de risco por meio da vigilância epidemiológica e sanitária, e lesões criadas pelas condições de trabalho.
 A Saúde do assalariado está inserida no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da lei 8.080/90 - lei Orgânica do SUS, além de possuir diversas outras portarias do Ministério da saúde (MS) que complementam e regulamentam a vigilância da saúde do assalariado. 
No plano internacional, as controvérsias na área ocorrem desde a década de 1970 com documentos da organização Mundial da saúde (OMS), da organização Pan-Americana da saúde (OPAS) e da organização Internacional do Trabalho (OIT), incluindo as atas da declaração de Espírito. 
Atualmente temos no Brasil o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – CEREST, um local de atendimento especializado em Saúde do Trabalhador. 
Além de atender diretamente aos trabalhadores, é também uma fonte de conhecimento, ou seja, pode indicar se a doença ou os sintomas dos atendidos estão relacionados às suas atividades na área. Seu modelo é a atenção primária à saúde e está vinculado à (Renast).
O filme destaca a desproporção e instabilidade, vivenciada pelos trabalhadores, além de demonstra de forma natural a imposição do lucro a qualquer custo em detrimento dos trabalhadores. Traz a tona como é exaustiva a carga horária de trabalho, com os trabalhadores tendo pouco tempo de férias.
 Sabe-se que longas jornadas de trabalho podem aumentar as mortes por doenças cardíacas e derrames, de acordo com a OIT e a OMS. O número de pessoas que trabalham longas horas em todo o mundo aumentou ao longo do tempo, atingindo aproximadamente 479 milhões de trabalhadores masculinos e femininos, 9% da população mundial. 
A fábrica na China, onde eles trabalham não tem equipamentos de proteção individual e coletiva. E a aplicação de EPIs faz parte da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), alterada pela Lei Federal nº 6.514/77, ela obriga a compra de equipamentos de proteção pela organização, os quais são ofertados gratuitamente para seus trabalhos para os assegurar de riscos. Apesar de eles trabalharem com manipulação de vidro, não há regulação interna para proteção da saúde e de segurança. 
Embora seja uma grande obra, enfatizando a importância do bem-estar trabalhista, este documentário suprime práticas antissindicais na legislação trabalhista americana que favorecem a negociação individual e dificultam a negociação coletiva.
O modelo de trabalho chinês mostrado no filme é completamente desumano. A “Indústria Americana” incorpora a vasta lacuna entre a imposição de lucros e o reconhecimento do valor humano dos trabalhadores.
O filme nos convida a refletir sobre os diversos aspectos e características da relação de trabalho empregado-empregador, e até que ponto esta pode influenciar diretamente e influenciar no risco de acidentes e lesões no ambiente de trabalho. Também nos faz refletir se a produtividade e eficiência do processo de fabricação é mais ou menos importante do que os fatores humanos nele envolvidos.
Em essência, as muitas diferenças nas visões de trabalho entre as comunidades norte-americana e chinesa que aparecem no filme ainda podem ser imaginadas. Enquanto os americanos exigem um ambiente de trabalho melhor, mais seguro e saudável, os chineses, que muito mais respeitam a hierarquia são acostumados a uma relação de trabalho mais agressiva e exploratória, constantemente se colocam em risco de diversos acidentes.

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