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EAD - Sexualidade Módulo II

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MÓDULO 2 
ESCOLA DE
SEXUALIDADE
COM ANDRÉA VARGAS
2.0 INTRODUÇÃO
Estou muito, mas muito feliz mesmo de contar com sua pre-
sença no módulo 2 da Escola Onine de Sexualidade. Como a 
proposta é dividir o que aprendi até aqui, nada melhor do 
que fazer essa partilha com você - que aceitou o desafio de 
encarar o módulo 1 e pretende avançar. Já quero agradecer 
a Deus por isso, agora mesmo. “Obrigada, Senhor, por in-
clinar corações àquilo que o Senhor julga importante. Aju-
de-me a aproveitar essa oportunidade para ser fiel à Sua Pa-
lavra e fazer as aplicações que te agradam. Peço que o 
Senhor prepare as sementes, os corações e a semeadura à 
medida que realizamos cada aula. Que o frutificar aconteça 
no Seu tempo e que o Seu nome seja glorificado porque o 
Senhor - somente o Senhor - merece ser conhecido e adora-
do, em nome de Jesus. Amém.”
Nosso coração até se aquece quando colocamos as expec-
tativas na pessoa certa, não? Tenho certeza que Deus pode 
te surpreender com a sabedoria necessária para interpretar 
a realidade que te cerca. Quanto mais caminho com Ele, 
mais concluo que não somos e não podemos nada sem 
Cristo. 
Então, quero te encorajar a uma porção de fé maior do que 
teve até o presente momento. Que existem questões com-
plexas ao nosso redor, isso todos nós concordamos. Mas 
quero te estimular a crer (mais) na Palavra de Deus. Ela real-
mente oferece tudo o que precisamos para compreender a 
estrutura das crises pelas quais passamos tanto no nosso in-
terior quanto ao nosso redor.
APROFUNDANDO
 2.0 INTRODUÇÃO AO MÓDULO 2ESCOLA DE SEXUALIDADE COM ANDRÉA VARGAS
Por isso, começo a Aula 2.0, recapitulando os conceitos prin-
cipais do módulo 1 porque sem eles, estaríamos desfalcados 
em termos de solidez para depositar mais conhecimento e 
experiência e assim, adquirimos mais sabedoria do Alto para 
entendermos melhor nossa vida e como ajudar o próximo. 
O módulo 2 está dividido em 2 partes. A parte 1 traz não só 
um aprofundamento das questões referentes à Queda e seus 
efeitos mas também amplia a abordagem sobre a Redenção 
e Consumação. Ao mesmo tempo que seremos impactados 
pelas verdades acerca do nosso coração tão trágica e ma-
leficamente afetado pelo pecado, creio que a esperança há 
de acomodar nossa fé e atitude na direção correta. Afinal, 
não há como permanecer incólume após o contato com a 
vida e obra do Senhor Jesus. 
Uma vez preparado o solo com os conceitos sobre o que 
chamamos de Mapa (ou Cosmovisão Bíblica), estamos aptos 
para entrar na parte 2. Ali, devemos entrar em contato com 
um termo que tenho desenvolvido chamado Idolatria-Afeti-
vo-Sensorial (IAS). Desconheço na literatura o uso dessa ter-
minologia e por isso, venho me debruçado nela porque 
acredito que ela ofereça condições para compreendermos a 
dinâmica da identidade e sexualidade humanas à luz da 
Bíblia. 
O conceito sobre idolatria sem sido amplamente trabalhado 
no decorrer da história da igreja. Mas quando proponho o 
termo IAS, trago comigo a expectativa de que funcione 
 2.0 INTRODUÇÃO AO MÓDULO 2ESCOLA DE SEXUALIDADE COM ANDRÉA VARGAS
como um guarda-chuva conceitual que por baixo dele seja 
possível depositar as questões referentes aos nossos dese-
jos, afetos, relacionamentos, carências e amores. Quero te 
mostrar que o "problema" não é estritamente fisiológico, 
sexual, emocional ou cognitivo. Há ainda uma dimensão 
extra - e basilar - a ser considerada: a adoração que vem do 
coração. Em outras palavras, nossa sexualidade é uma ex-
pressão da nossa fé e declara a nossa teologia.
 
Parece-me que escrever mais do escrevi até o momento 
pode atropelar o que elaboramos com carinho nos vídeos. 
Então, abra-se para mais uma aventura em busca de crescer-
mos como filhos e filhas de Deus querendo se parecer mais 
com quem realmente O agrada: o Senhor Jesus. Que Deus 
nos guie nessa nova etapa da nossa jornada.
Sugestão de meditação: 
Gostaria que lesse Romanos 1 e João 15. Após algumas leitu-
ras dos textos bíblicos, você consegue visualizar o tamanho 
do estrago do pecado e o alcance da graça de Deus na vida 
dos que crêem? Se sua reposta for sim ou não, termine 
orando seja louvando a Deus pelas Suas misericórdias, seja 
clamando por elas. Deus é bom!
“Confiai no Senhor perpetuamente; porque o Senhor Deus é 
uma rocha eterna”. (Isaías 26:4)
 2.0 INTRODUÇÃO AO MÓDULO 2ESCOLA DE SEXUALIDADE COM ANDRÉA VARGAS
2.1 DINÂMICA DA QUEDA
2.1 DINÂMICA DA QUEDA
A QUEDA
Que coisa boa te receber aqui!
Fico muito feliz em poder dividir com você o que
tem mudado minha vida e a de tantas pessoas que
conheço: a mensagem da Cruz aplicada à nossa
realidade!
A Queda não é um assunto menor quando
comparado a outros que estejam drenando nossa
vitalidade. O trágico fenômeno do pecado trouxe e
traz prejuízos gravíssimos até hoje. Não tenho como
te iludir que os problemas atuais de ordem sexual
sejam uma realidade à parte do episódio narrado em
Gênesis 3. Ali, a humanidade tentou se desvencilhar
de Deus. Quer dizer, ali começou a se desvencilhar
cada vez mais até que a morte eternamente os
separasse.
Então, se você tinha o hábito de analisar sua vida ou
a vida de alguém exclusivamente sob a perspectiva
dos episódios infelizes e traumáticos vivenciados a
partir do nascimento biológico, recomendo que
recue mais um tanto até a chegada do pecado na
vida humana. 
2.1 DINÂMICA DA QUEDA
A partir desse episódio, toda a realidade foi afetada.
A natureza foi impactada. A humanidade, então, nem
se fala... Começamos a pensar, sentir e desejar de
forma autocentrada. Mas o mal teve um alcance
ainda maior: o mal foi a própria mudança da
adoração. Basicamente, foi o seguinte: “Deus, dá
licença que eu quero passar! Vc não é bem-vindo
aqui!”.
Sei que isso soa muito mal porque parece que isso
não nos representa. Mas, se você parar para pensar e
começar a se lembrar da vida que viveu até agora,
muitas serão as recordações de momentos em que
Deus nem sequer foi lembrado e muito menos
colocado em primeiro lugar. Talvez até tenha
pensado sobre Ele mas de uma forma utilitarista do
tipo: “Se eu fizer o que Deus gosta, posso ter o
ganho que almejo”. Ou seja, além de não amar a
Deus mais que tudo, posso tentar manipulá-Lo com
boas práticas para ter o fim que almejo.
Por essas e outras, tenho procurado me lembrar de
não ter expectativa (à parte da graça de Deus) a
respeito de nós - humanos. Seja onde for ou com
quem for, o desafio crucial do ser humano será lidar
com a dinâmica do seu coração.
2.1 DINÂMICA DA QUEDA
Coração este que aprendeu a se deliciar em viver
para si fazendo as coisas que acredita trazerem
algum sentido - ainda que prejudiquem a si ou ao
próximo.
Nós não somos fáceis! Pensa num povo que achou
brilhante a ideia de assumir as rédeas da existência e
usar suas habilidades para ampliar sua própria
sensação de império. Só Deus pra dar conta de nós!
Pensando no desperdício de oportunidades em amar
a Deus como merece ser amado, sugiro que leia e
releia Salmos 6. 
A ideia é você responder a pergunta: a fala de Davi
te representa? Se sim, que tal fazer dela sua oração
essa semana?
Que Deus te abençoe!
2.2 EFEITOS DA QUEDA
2.2 EFEITOS DA QUEDA
OS AMORES QUE AMAMOS
Olá! Como você está?
É até complicado responder essa pergunta depois
de ter ouvido e lido sobre a Queda, não? Falo por
mim, tenho aprendido a não me iludir a meu
respeito: em algum momento serei esbofeteada pela
verdade de que o pecado me ronda! 
E o que é pior: o pecado me tenta de forma
deliciosa!
Então, quero dividir com você o que costuma me
ajudar: lembrar de TODO o espectro! 
Pensar exclusivamente nos fatos isolados sobre os
ganhos do pecado - além de ingenuidade - é uma
enrascada! É mais prudente pensar na CENA TODA
porque o pecado envolve um conjunto maior de
fatores além do prazer que nos promete. 
Isso quer dizer que se mudo a direção de meu
coração para adoraro que me tenta, significa que
deixei Deus de lado, não O amando acima da
tentação e provavelmente usando egoisticamente o
próximo. No final das contas, nossa vida não é sobre
os pecados que pecamos e sim, sobre os amores
que amamos. Dependendo de como amamos,
pecamos ou não pecamos.
Está aí a grande questão da vida: estamos realmente
dispostos a amar a Deus acima de todo e além disso,
amar o próximo ao invés de usá-lo? 
Podemos nos surpreender com a verdadeira
resposta! Talvez, gostemos mais da ilusão em uma
resposta (automatizada na alternativa correta) “Sim”
do que do quão verdadeira essa resposta seja.
Não tem jeito, Deus está de olho - amorosa e
graciosamente - no nosso coração. Adão e Eva
vacilaram primeiro no coração e não, nas mãos,
olhos e boca. E Deus os levou tão a sério que
proporcionou a real e única solução para o
problema. Mas esse assunto fica pra depois.
Hoje, sugiro que você siga as seguintes instruções:
1. Meditar em Mateus 6:24 e 22:37-39. Você já
mapeou quais são os “senhores” que te tentam? Em
outras palavras, o que concorre com o amor a Deus
no seu coração? 
2. Fazer de Salmos 23 e 51 sua oração e adoração
até a próxima aula.
2.2 EFEITOS DA QUEDA
3. Ler, pelo menos, o capítulo 2 do livro “Você é
aquilo que ama” (James K. A. Smith). 
Se ler, prepare-se! Acho que Deus emprestou um
bisturi para o autor tratar nosso coração.
Que Deus te abençoe com toda santa perseverança
na sua jornada, em nome de Jesus.
Abraço e até a próxima, se Deus quiser!
2.2 EFEITOS DA QUEDA
2.3 DINÂMICA DA
REDENÇÃO
2.3 DINÂMICA DA REDENÇÃO
HISTÓRIA DE AMOR
Quero começar contando uma história...
Participei de um aconselhamento de um rapaz
cristão - daqueles que nascem de novo, sabe? - com
convicção sobre a Bíblia ser a Palavra de Deus e com
enorme disposição para servir em missões. 
Aparentemente, não tinha o que aconselhar o rapaz,
não é verdade? Só que ele trazia uma queixa
bastante específica. Palavras dele: “Sei que Jesus é a
verdade e que não há salvação fora Dele, mas eu
ainda sonho encontrar um príncipe encantado”.
Prosseguiu: “Sonho encontrar um príncipe que me
ame, me assuma, more comigo, durma comigo,
pague minhas contas, etc”.
Uma pessoa como esse rapaz - maior de idade e
lúcido - tem o direito garantido pelas leis do país de
decidir como o com quem vai se relacionar. Não é
crime que procure pelo seu príncipe e sim, um
direito. A questão é que, por razões do âmbito da fé,
ele não se sentia livre para vivenciar a experiência
com outro homem. Por isso, procurou pelos irmãos
para conversar sobre o assunto e entender melhor o
que as Escrituras têm a dizer.
Será que ele viria para o aconselhamento trazendo
como queixa o mesmo sonho se fosse com uma
mulher? Provavelmente, não. Então, deduzimos que,
pessoas devem se aliançar umas com as outras o
tempo todo crendo que estão fazendo a “coisa
certa” e do “jeito certo” pelo fato de não estarem
com ninguém do “gênero errado”. 
Isso me lembra a história de Jesus com a mulher
samaritana. Qual o problema daquela mulher querer
pegar água no poço? Ela deveria estar com sede e
ponto. Precisava Jesus ter rendido tanto o assunto?
Acredito que sim! Tem assunto que precisa ser
escarafunchado - especialmente quando se diz
respeito ao coração. 
Tanto o rapaz quanto a mulher samaritana parecem
ter a mesma dinâmica de funcionamento na vida:
“tendo O homem do meu lado, o problema está
resolvido!”. 
Curiosamente, Jesus propõe outra alternativa: Ele
mesmo! O problema, então, talvez não seja quem
desejamos e sim, quem desejamos para substituir
Cristo na central da nossa adoração. Isso aí vale a
pena reler, parar e pensar a respeito. 
2.3 DINÂMICA DA REDENÇÃO
O problema do rapaz não era sonhar com um
príncipe que o assumisse e sim, sonhar como quem
não O tivesse encontrado AINDA!
A boa notícia dessa aula é que a Semente anunciada
por Deus no pós queda JÁ veio e GERMINOU no
Calvário para confirmar a maior história de amor que
nenhum romântico de plantão seria capaz de
imaginar. Em Cristo, encontramos o amor, o vínculo,
o gozo, a paz, a inclusão, o céu... que tanto
almejávamos. Aleluia!
Sugestão: Escreva uma carta de amor para Jesus.
Para entregar, basta escrever com sinceridade.
2.3 DINÂMICA DA REDENÇÃO
2.4 CONSUMAÇÃO
O IMPACTO DA CONSUMAÇÃO
Deve ser maravilhoso não sofrer mais, não
experimentar a morte e nem ter que chorar por dor.
Igualmente maravilhoso deve ser habitar num
mundo governado por paz, santidade e justiça. Acho
até difícil imaginar um cenário e sistema assim
funcionando. Mas não vejo a hora de conhecer... 
Só que esse dia ainda não chegou. O que me anima
é saber que cada dia que passa estamos mais perto
desse grande desfecho: a segunda vinda de Jesus
Cristo! 
O impacto da Consumação na vida do Cristão é
muito especial! Todos nós passamos por maus
momentos na vida. Muitos de nós vivenciamos
situações terríveis de traumas e dores. Incontáveis
são os episódios de sofrimentos e injustiças a todo
tempo. A questão é: como lidar com tudo isso?
Converter a Cristo resolve? 
Talvez você esteja fazendo essa escola com o
objetivo de mudar o que passou para ser livre e feliz.
Não posso prometer nada nessa linha. Posso garantir
algo diferente: em Cristo, o que passou e te
aterroriza, escraviza e humilha não tem mais domínio
sobre você! Isso é a mesma coisa de não sofrer pelo
que aconteceu? Não. Talvez você sofra ainda ao
lembrar e até se sinta vulnerável. 
2.4 CONSUMAÇÃO
Mas passará por isso bem acompanhado e protegido
por Deus e com a certeza de que, mesmo em guerra,
Jesus continua sendo seu bálsamo, refrigério,
escudo, torre forte, bom pastor, pão, água, tesouro,
caminho, verdade e vida. 
Tenho aprendido que existem algumas
possibilidades para viver a vida. Uma delas é me
desesperar pelos erros que cometi, pelos ídolos que
gostei de adorar e pelos enganos que ainda tenho
apego. Mas também aprendi que existe a
possibilidade de me lembrar do que me dá
esperança. Apesar dos erros, dos ídolos e dos
enganos, Deus continua sendo Deus aliançado a mim
porque Ele é bom e não tem nada que possa me
separar Dele - que fui comprada e paga por Ele
através de Jesus.
Isso tem me constrangido tanto que pretendo amar
mais a esse Deus tão querido e santo. Tem horas que
meu amor é muito fraco e isso me entristece porque
não é justo com Ele. Mas até nisso aprendo e lembro
da minha pequenez comparada à Sua imensidão.
Nesses momentos, fico despida de glórias do
passado, de títulos e patentes ineficazes e das
ilusões mundanas que tanto apreciei.
2.4 CONSUMAÇÃO
No final das contas, sabe quem sobra? 
Sobra Deus! Sempre fiel, invencível e imutável.
Você já parou para contemplar alguma montanha?
Gostaria que fizesse esse exercício. Seja presencial
ou virtualmente, contemple e reflita no seguinte
trecho de Salmos 125: “Os que confiam no SENHOR
serão como o monte de Sião, que não se abala, mas
permanece para sempre. Assim como estão os
montes à roda de Jerusalém, assim o Senhor está em
volta do seu povo desde agora e para sempre.”
Talvez o segredo para nós não seja mudar as
circunstâncias para que vivamos melhor. Outra
possibilidade pode ser aumentar o grau de confiança
no Deus que - apesar das circunstâncias - continua
sendo zeloso com Seus filhos. 
Vamos terminar esse texto orando a Deus para que
nos ajude a confiar mais Nele? 
Confiar em Deus hoje e agora!
Que Deus te acalme mostrando que há de concluir a
linda obra que começou na sua vida, em nome de
Jesus! Amém.
2.4 CONSUMAÇÃO
2.5 IDOLATRIA 
AFETIVO-SENSORIAL 
- CONCEITO
A IDOLATRIA QUE ADORAMOS ADORAR
Finalmente chegamos no assunto da Idolatria-
afetivo-sensorial! Nossa escola deve assumir um
rumo bem prático a partir de agora porque acredito
que esse conceito - apelidado de IAS - possa nos
ajudar a chegar mais estrategicamente na raiz dos
problemas do nosso coração. 
Talvez você não saiba mas para chegar até esse
raciocínio transitei por muitos outros. Enquanto
conselheira, seguioutras perspectivas e chamei de
problema o que só era sintoma. Muitas foram as
vezes que me debrucei em histórias de vida de
aconselhados para mapear padrões em
pensamentos e emoções que causassem os
comportamentos pecaminosos. 
Admito que a história de vida das pessoas tem seu
papel na relação de ajuda mas não pode substituir a
antropologia bíblica. Isso quer dizer que, a partir do
relato bíblico, preciso alocar as informações que
aconselhados trazem. É a Palavra de Deus que vai
proporcionar os pressupostos necessários para
interpretar a realidade de quem aconselho. 
2.5 I.A.S - CONCEITO
Se eu negociar esse princípio, adotarei
exclusivamente as expressões afetivo-sensoriais dos
aconselhados como “mapa” para entender porque
vivem do jeito que vivem.
Ou seja, terei que monitorar cada afeto ou cada
pensamento sobre determinada situação para
entender porque o “gatilho” foi disparado rumo ao
pecado. 
Faltou dizer que o objetivo dessa investigação toda
em torno de afetos e sensações se dá em função da
preocupação em repor o que falta, só que de um
jeito não pecaminoso. Exemplo: se seu problema foi
a falta de pai presente, agora precisamos colocar um
Pai no lugar; se foi falta de afeto, precisamos te
abraçar e por aí vai. Não tem fim! E por que não? 
Porque acabamos tendo que concluir que não é pai
presente, mãe afetuosa ou infância sem erotização
que geram santidade. Se for, nem precisamos de
Cristo! E se não precisamos de Cristo, por que Deus
o enviou?
2.5 I.A.S - CONCEITO
Conclusão: a conta não fecha! Cristo veio para
resolver o grande problema da nossa vida: o
governo do pecado no nosso coração capaz de nos
separar de Deus - a razão da nossa vida.
Em função desse problema, adoramos eleger nossa
relação com criaturas como a redenção ou solução
para nossa existência.
Por isso, gosto de usar a ilustração do príncipe
encantado. Nos encanta a ideia de que uma criatura
seja a resposta para nossos desafios identitários e
existenciais. Semelhantemente, é encantador
acreditar que poderemos ter algum controle sobre
esse ”príncipe” que conseguimos seduzir. É delicioso
imaginar que todo esse Éden seja tão acessível e
tangível.
Pena que não passa de ilusão... Alguém precisa nos
lembrar a respeito da Verdade! E por a Verdade
entende-se Jesus - o Deus encarnado que se fez
Cordeiro de Deus para nos substituir na punição
divina, nos livrando e libertando do governo do
pecado sobre nós.
2.5 I.A.S - CONCEITO
Cristo nos libertou e por isso, podemos amar a Deus
agora! Se pararmos para pensar, aquilo de
chamávamos de problema talvez nem fosse o real
problema da nossa vida. Por isso, gosto da ideia de
pensar sobre nossos pecados a partir do raciocínio
da IAS.
Antes de eleger os afetos e sensações como os
grandes desafios, seremos lembrados de que eles se
ancoram no que realmente representa o problema: a
idolatria que adoramos adorar.
Pensei em algo que pode nos ajudar a entender
melhor essa ideia. Gostaria que você assistisse ao
filme “Uma mente brilhante” e procurasse responder:
por que o personagem principal se relacionava com
as fantasias? 
Esse pode ser o assunto inicial da nossa próxima
Live, ok?
Até lá, se Deus quiser.
Deus te abençoe.
2.5 I.A.S - CONCEITO
2.6 IDOLATRIA 
AFETIVO-SENSORIAL 
- EXPRESSÕES
DISPOSIÇÃO DE ABRIR MÃO
Há anos, conversando com um professor e mentor
sobre a falta de recursos para sair ou ficar no país
onde estava, fui aconselhada com as seguintes
palavras: “Andréa, você está no melhor lugar para
um cristão: você não consegue nem ir e nem ficar
porque está empacada. Só tem uma saída: do Alto!
Então, aprenda a segurar tudo na vida de mãos
abertas”. Obviamente, nunca mais esqueci essa
lapada de sabedoria que levei no meio da testa e
não poderia deixar de dividi-la com você! (kkkk)
Lembrei dessa história porque tenho aprendido que
não dá pra insistir em carregar nenhuma bagagem
de crenças infundadas se realmente somos filhos de
Deus. O exercício que precisamos aprender é o de
esvaziar o nosso eu para validar tudo o que cremos
segundo o crivo de Deus. Somente assim poderemos
ser retroalimentados por verdade ao invés de
mentiras. 
Sei que os dias que vivemos tem sido marcados por
polarização e embates filosóficos, ideológicos e
políticos. Mas quero correr o risco e fazer a seguinte
pergunta: até quando será preciso argumentar sobre
isso ou aquilo ser pecado? Será que ainda é
necessário ir por essa linha? 
2.6 I.A.S - EXPRESSÕES
Ainda falta dizer algo sobre a pecaminosidade de
algumas condutas quando as Escrituras são
enfáticas a respeito? 
Eu acho que não! Acredito que, salvo raríssimas
exceções, passamos dessa fase. Por hora, me parece
que a pergunta a ser feita não seja se é pecado ou
não. Para mim, a questão é: uma vez sendo pecado,
você está na disposição de abrir mão e renunciar
isso - ainda que seja social e politicamente aceitável
e recomendável? Mudando a pergunta, parece-me
que estaremos chegando mais fundo no coração das
pessoas, indo além das máscaras. 
Quantas vezes me vi na situação de reencontrar
alguém que já foi próximo a mim e que não crê mais
em Cristo e a pessoa me pergunta o que eu penso
sobre algum assunto da sexualidade. O curioso é
que a pessoa já sabe minha opinião. Inclusive, a
Bíblia que uso é a mesma que um dia ela acreditou.
Mas por que pergunta? Noto que a ideia é tentar
atrair a atenção para um embate focando em todos
os campos, exceto no realmente interessa: a fé.
Talvez o plano seja entrar na linha argumentativa
para que seja possível estabelecer paz com a
consciência e concluir que os cristãos não sabem o
que dizem. 
2.6 I.A.S - EXPRESSÕES
Entretanto, o que ela pode não querer se responder
seja: “o que não abro mão nem por Deus?”. Se
houver qualquer reposta para essa pergunta,
esbarramos na idolatria - que na sexualidade,
costuma atuar de forma afetivo-sensorial. 
De novo, voltamos ao tema de sempre: quem
amamos mais, quem queremos agradar mais, quem
tememos mais? Ou seja, quem é nosso Deus e
quanto Ele vale para nós? O interessante - quando
não assombroso - é que Deus já sabe a reposta.
Quem precisa encarar a realidade é a gente! 
Então, vamos partir para esse desafio e nos
perguntar: tem algo em mim que não abro mão por
nada, nem por Deus? 
Refletir sobre isso pode ser um excelente
movimento para nosso crescimento. Fico
imaginando em dois personagens bíblicos que foram
testados no seu amor por Deus. 
O primeiro é José. Imagine como podem ter sido os
pensamentos dele durante os anos em que ficou
preso porque resolveu amar mais a Deus do que a si
próprio. 
2.6 I.A.S - EXPRESSÕES
Que tal reler essa história e tentar se colocar no
lugar (Gn39-41)? 
O outro personagem é Pedro sendo perguntado se
era discípulo de Cristo. Será que já nos
arrependemos de amar a Deus? 
Você pode reler essa história em João 18 e verificar
se se identifica com o que Pedro passou. Se sim,
talvez seja hora de nos arrependermos por não
amarmos a Deus como Ele merece.
Se serve de consolo, esse é o desafio de todos nós,
filhos de Deus que ainda não amam direito o Pai que
têm.
Que Deus nos perdoe e nos ajude a crescer em amor
por Ele e pelo próximo, em nome de Jesus. Amém.
2.6 I.A.S - EXPRESSÕES
2.7 IDOLATRIA 
AFETIVO-SENSORIAL 
- APLICAÇÕES 1
A VERDADE QUE LIBERTA
Tenho muita esperança a seu respeito, sabia?! Nem
te conheço mas acredito que a Palavra de Deus
possa fazer maravilhas na sua vida e a partir dela.
Hebreus 4:12 diz: “Porque a palavra de Deus é viva, e
eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de
dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do
espírito, e das juntas e medulas, e é apta para
discernir os pensamentos e intenções do coração”. 
Creio no poder cirúrgico das Escrituras.
Posso entender que somente ela chega tão fundo
em nós a ponto de tocar na nossa central blindada
de funcionamento. Ela vai além do cognitivo,
sensorial e comportamental. Ela chega na basede
todas as operações e mecanismos que realizamos.
Chega e corta! 
Por essa razão, vejo que precisamos crescer em
sabedoria. Só assim poderemos ajudar pessoas no
processo de remoção do que é idolátrico em
substituição por aquilo que é cristocêntrico. Aliás,
pra mim, esse é o papel do aconselhamento: ajudar
pessoas a mudarem sua direção de adoração de
ídolos para Cristo. 
2.7 I.A.S - APLICAÇÕES 1
Quando isso acontece, traz algum impacto na
sexualidade? Sim! Nossa sexualidade é uma
expressão da nossa adoração. A forma como
lidamos com o que sentimos, pensamos e desejamos
evidência quem adoramos. Por isso, mais do que
entender cada detalhe da história de vida de alguém,
precisamos discernir quem foi adorado quando cada
episódio de vida se desenrolou. 
Olhar única e exclusivamente para os
acontecimentos do passado de quem aconselhamos
pode empobrecer o aconselhamento. Mas olhar para
eles entendendo que servem de sugestões para o
desenvolvimento da idolatria pode ajudar muito. 
Então, mais do que tentar fechar algum diagnóstico
em torno de determinado comportamento, talvez
seja inquestionável a necessidade de observar o
todo. Assim, quando alguém traz alguma queixa de
pecado sexual é fundamental compreendermos o
que a pessoa está negociando sobre Deus.
Ídolos se alojam onde acreditamos que Deus não
deva reinar. Havendo pecado significa que alguma
mentira sobre Deus afetou negativamente minha
forma de interpretar a realidade.
2.7 I.A.S - APLICAÇÕES 1
Por isso, cedi a pensamentos, emoções e desejos
que acredito terem condição de redimir o estado
onde me encontro. 
Jesus nos ensinou que a mulher samaritana só seria
alcançada se sua adoração estivesse voltada para
Deus. Para conduzi-la a esse processo, Ele usou a
história dela para chegar à raiz da sua adoração.
Acreditar que ela ou qualquer coisa criada tenha a
solução para sua sede existencial é comprometer a
ideia de que Deus seja a fonte de vida. Portanto, se
quero ajudar, preciso encorajá-la a crer na Verdade e
não é verdade que Deus não seja a fonte de vida que
precisa. 
Que tal parar agora por alguns instantes e avaliar
quais possíveis mentiras sobre Deus podem estar
alojadas no seu sistema de crenças a ponto de você
ter pecado os últimos pecados que pecou?
Minha oração é para que o Espírito Santo nos
escaneie e convença com a verdade que nos liberta,
em nome de Jesus. Amém.
2.7 I.A.S - APLICAÇÕES 1
2.8 IDOLATRIA 
AFETIVO-SENSORIAL 
- APLICAÇÕES 2
O PROBLEMA DA VIOLÊNCIA SEXUAL
Que bom saber que você está perseverando na
busca por sabedoria! Fico animada com isso porque
sou daquelas que crê que o mundo, em alguma
escala e em algum momento, há de melhorar.
Deus quer usar Seus filhos, e crescer em sabedoria
tende a colaborar muito com o que Ele quer fazer.
Na aula de hoje, espero que fique bem evidente a
importância de se encarar o problema da violência
sexual. Quando digo encarar, é encarar MESMO!
Algumas das piores atitudes que se pode ter diante
da violência sexual - seja por abuso ou por
exploração sexual - são a indiferença e a
ingenuidade.
Por indiferença, cito que há quem acredite que “o
problema não é comigo, se é que realmente existe”.
Há casos de denúncias falsas? Sim, mas os números
mostram que é a menor das possibilidades. 
Além de orar, a recomendação é que se observe
com cautela a situação de possível violência, colete
o máximo de informações e peça ajuda a
equipamentos especializados para que se dê início
ao cuidado do caso. 
2.8 I.A.S - APLICAÇÕES 2
No Brasil, é possível acionar o Disque 100. Trata-se
de um serviço do governo federal que funciona
como “pronto socorro” dos direitos humanos*. Uma
vez acessado de forma correta, o serviço aciona a
rede de proteção que contempla vários
equipamentos em todo o território nacional. Muitos
não sabem, mas trata-se de um serviço disponível
24h, gratuito e anônimo. 
Esse tipo de informação precisa ser conhecido pelo
povo de Deus que pode divulgar, utilizar e monitorar
o serviço para que funcione bem. Quanto melhor
utilizado, mais chances de receber atenção e
investimento e com isso, a política pública é
fortalecida. A subnotificação de casos de violência é
um gigante que ainda precisa ser vencido no país. 
Daí, chegamos no aspecto da ingenuidade quando
se acredita que “deve ser coisa da sua cabeça e se
realmente aconteceu, o tempo trata”. Não! Pode
estar acontecendo, sim, com quem e por meio de
quem você menos imagina. Gente rica, pobre,
branca, amarela, preta, macho, fêmea, crente, não
crente, da cidade ou da roça, de norte a sul? Sim!
Todos esses e mais um tanto. Depois da queda,
gente (também) virou ameaça para gente.
2.8 I.A.S - APLICAÇÕES 2
Então, mais do que pânico, é preciso de
intencionalidade nos bons tratos! 
Tamar foi estuprada! Poderia não ter sido? Poderia.
Mas infelizmente foi. O que poderia ter sido feito
para evitar e o que poderia ter sido feito para cuidar
dos envolvidos à altura do caos instalado? 
Dor, culpa, confusão, nojo, raiva, medo e dúvida não
são levadas pelo tempo. Aliás, a tendência é que o
tempo sedimente as lembranças da violência e mude
o funcionamento da pessoa. Por isso, é importante
falar sobre violência sexual já que ela costuma ter
força suficiente para abalar sistemas de crenças.
Uma vez abalados, no que a pessoa crê agora?
Sendo assim, creio ser de extrema necessidade que
discipuladores sejam familiarizados com o assunto
da violência sexual e que entendam qual o impacto
dela na construção da identidade e sexualidade dos
seus discípulos. 
A cosmovisão bíblica - ou mapa, como temos
chamado aqui - nos oferece condições de encarar
esse desafio. Através dela, sabemos que a violência
sexual não fazia parte do plano criacional. Isso
significa que se trata de efeito de queda.
2.8 I.A.S - APLICAÇÕES 2
Deste modo, Cristo se apresenta como caminho de
redenção - processo esse que pode ser iniciado e
avançado aqui mas que há de chegar a sua plenitude
na consumação através da implantação do governo
de Cristo. 
Para finalizar quero enfatizar a ideia de que
violências perpetradas contra você não mudam sua
identidade. Identidade não é feita de episódios,
identidade é feita de crenças. Assim, mais do que
nunca, que concordemos com Jesus: “Ele, porém,
respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão
viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da
boca de Deus.” (Mateus 4:4 ARC )
Você e eu vivemos do que sai da boca de Deus
sobre nós! Amém?
(*) Veja www.gov.br
2.8 I.A.S - APLICAÇÕES 2

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