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EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Hematologia 
Hematologia é o ramo da medicina que tem como função o estudo do sangue, seus distúrbios e do-
enças. Estuda seus elementos figurados como os glóbulos vermelhos (hemácias), glóbulos brancos 
(leucócitos) e plaquetas, além de estudar os órgão onde são produzidos, como a medula óssea o lin-
fonodo e o baço. 
Os médicos que se especializam nesta área e fazem exames de sangue são chamados hematologis-
tas. Eles tratam de pessoas que tem doenças no sangue ou distúrbios nos tecidos ou órgãos que pro-
duzem o sangue. 
Existem várias doenças relacionadas ao sangue, as mais conhecidas são a anemia, hemofilia e a leu-
cemia. 
A anemia é uma patologia bastante conhecida principalmente entre pessoas carentes com uma ali-
mentação precária, onde a falta de nutrientes acarreta esta doença. Mas há aquelas genéticas e tam-
bém as causadas por alguns medicamentos. 
- Anemia Ferropênica – Ocorre pela carência de ferro no organismo. O ferro (Fe) é um dos principais 
componentes da hemoglobina e indispensável para sua produção. É ele que faz o transporte do oxi-
gênio, cuja carência denomina-se anemia. 
- Anemia Megaloblástica – É a falta de ácido fólico ou vitamina B12 (cianocobalamina), que são indis-
pensáveis para a produção da hemoglobina, visto que a carências deles gera liberação antecipada 
das hemáceas pela medula óssea. 
- Anemia Aplástica – É quando a medula óssea libera quantidades insuficientes de hemáceas, entre 
outras. 
Os exames para saber se têm anemia são: Exames de sangue, de fezes, de Coombs e eletroforese-
das hemoglobinas. 
Hemofilia é uma doença hemorrágica hereditária onde a deficiência na coagulação sanguínea pode 
gerar uma perda de sangue considerável se não atendido imediatamente. 
A hemofilia A tem a falta do fator de coagulação VIII, e é a mais comum ocorrendo em 90% dos ca-
sos. A hemofilia atinge quase que exclusivamente os homens. 
A leucemia é o nome dado aos cânceres no sangue. Ocorre devido a um desenvolvimento anormal 
das células que se desenvolvem na medula óssea, e formariam as células sanguíneas, e de acordo 
com o tipo de célula será o tipo de leucemia (linfóide ou mileóide). 
A leucemia aguda é assim dita pelo desenvolvimento rápido de células imaturas do sangue, impe-
dindo a medula óssea de produzir células saudáveis. 
O tratamento deve ser rápido, pois essas células espalham-se rapidamente, podendo levar à morte 
em meses ou até mesmo semanas. E a leucemia crônica pelo aumento das células adultas, porém 
anormais. 
Levam bastante tempo para progredir, e as células anormais se reproduzem muito mais do que as 
normais. Essa doença é mais comum em pessoas idosas. 
O tratamento nem sempre é imediato sendo monitorada por algum tempo antes do início do trata-
mento, para maior eficácia da terapia. 
Os principais exames para diagnosticar a doença são: Hemograma completo, aonde uma amostra de 
sangue vai para análise para fazer contagem dos glóbulos brancos (leucócitos), vermelhos (hematóci-
tos) e das plaquetas. 
E o Mielograma, que averigua a existência de células leucêmicas na medula óssea e o tipo destas 
células. É muito importante para o médico diagnosticar a doença e saber como o paciente reagirá ao 
tratamento. 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Conceito de Hematologia (exame de laboratório) 
Glóbulos vermelhos 
Os glóbulos vermelhos são conhecidos também como eritrócitos, que são células encarregadas de 
transportar o oxigênio ao sangue, além de conter em seu interior a proteína conhecida como hemo-
globina. Em condições normais, existem aproximadamente de 4 a 5 milhões de glóbulos vermelhos 
por milímetros de sangue. 
Glóbulos Brancos 
 
Na hematologia, os glóbulos brancos são células que fazem parte do sistema de defesa e são repre-
sentados pelos neutrófilos, basófilos e eosinófilos. Seus valores normais se encontram aproximada-
mente entre 5.000 e 10.000 por milímetro cúbico. 
Em condições anormais é possível encontrar formas prematuras deste tipo de célula como em doen-
ças como a leucemia. O índice de glóbulos brancos pode ser elevado em caso de infecções produzi-
das por bactérias, podendo ser diminuídas em infecções produzidas por alguns vírus. A elevação dos 
valores de eosinófilos está relacionada com a presença de estados alérgicos. 
 
Plaquetas 
 
As plaquetas também são chamadas de trombócitos, células encarregadas de realizar o processo de 
reparação de tecidos após um dano. São capazes de ativar o processo coagulação do sangue e seu 
valor normal está entre 150.000 e 300.000 por milímetro cúbico. 
 
Hemoglobina 
 
É uma proteína que tem como função transportar o oxigênio dos pulmões até os diversos tecidos do 
organismo, assim como levar de volta o dióxido de carbono produzido nas células até os pulmões 
para que seja eliminado pela respiração. 
Os valores normais de hemoglobina estão entre 12 e 16 gramas por decilitro. Quando os valores da 
hemoglobina se encontram abaixo dos limites normais nos deparamos com a presença de uma do-
ença conhecida como anemia. 
 
Hematócrito 
 
Este valor indica a porcentagem de sangue formado por glóbulos vermelhos. É muito útil quando se 
quer identificar o grau de desidratação de uma pessoa. 
 
Índices hematimétricos 
 
A hematologia permite também avaliar parâmetros como a quantidade de hemoglobina que contém 
cada glóbulo vermelho, assim como seu tamanho. Esse fator é de grande utilidade no momento de 
estabelecer a causa da anemia (quando esta estiver presente). 
 
Anemia 
O que é Anemia? 
Anemia é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a condição na qual o conteúdo 
de hemoglobina no sangue está abaixo do normal como resultado da carência de um ou mais nutrien-
tes essenciais, seja qual for a causa dessa deficiência. As anemias podem ser causadas por deficiên-
cia de vários nutrientes como ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas. 
Porém, a anemia causada por deficiência de ferro, denominada Anemia Ferropriva, é muito mais co-
mum que as demais (estima-se que 90% das anemias sejam causadas por carência de Ferro). O 
ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese (fabricação) das células 
vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo. 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
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Crianças, gestantes, lactantes (mulheres que estão amamentando), meninas adolescentes e mulhe-
res adultas em fase de reprodução são os grupos mais afetados pela anemia, muito embora homens 
- adolescentes e adultos e os idosos também possam ser afetados pela anemia que lhe acontece du-
rante a vida (neste caso são as anemias adquiridas). 
Anemias hereditárias: As anemias hereditárias geralmente se relacionam a alterações genéticas na 
fabricação do glóbulo vermelho seja da membrana que dá forma ao glóbulo vermelho, seja das subs-
tâncias que estão em seu interior hemoglobina e proteínas (enzimas). 
Neste grupo de anemias hereditárias temos algumas causas comuns em nossa população como as 
talassemias ou anemias do Mediterrâneo, comuns em indivíduos com ascendência italiana, portu-
guesa e libanesa; ou ainda a anemia falciforme, mais comum em indivíduos com ascendência afri-
cana. 
Anemias adquiridas: As anemias adquiridas podem acontecer por carência de nutrientes, por altera-
ções na medula óssea ou ainda por outra doença que leva a anemia por outros mecanismos. 
Assim, nos quadros de carência de vitaminas podemos citar a falta de ferro ou de vitamina B12; nas 
doenças da medula óssea podemos citar as leucemias ou a síndrome mielodisplásica. 
Já nas doenças que levam a anemia por outros mecanismos citamos as diversas doenças reumatoló-
gicas e infectocontagiosas, a insuficiência renal crônica ou as alterações de tireoide. 
Tipos 
A anemia pode ser dividida em seis tipos: 
Anemia Ferropriva 
Anemia ferropriva é o tipo de anemia decorrente da deficiência de ferro dentro do organismo levando 
à uma diminuição da produção,tamanho e teor de hemoglobina dos glóbulos vermelhos, hemácias. 
O ferro é essencial para a produção dos glóbulos vermelhos e seus níveis baixos no sangue compro-
metem toda cascata de produção das hemácias. Saiba mais sobre a anemia ferropriva aqui! 
Anemia Por Deficiência de Vitamina B12 
Na anemia por deficiência de vitamina B12 ocorre baixa contagem de hemácias devido a pouca quan-
tidade dessa vitamina no organismo. 
Anemias causadas por deficiência de vitaminas, no geral, são chamadas de anemias megaloblásti-
cas. Já alguns tipos de anemias causadas por deficiência de vitamina B12 são chamadas de anemias 
perniciosas. 
A deficiência de vitamina B12 pode resultar de uma dieta deficiente desta vitamina, que é encontrada 
principalmente em carnes, ovos e leites. Esse é um problema muito comum em vegetarianos e vega-
nos. Veja os sintomas e tratamentos para esse tipo de anemia. 
Anemia Hemolítica 
Em pessoas saudáveis, os glóbulos vermelhos duram por cerca de 120 dias antes de serem descar-
tados pelo organismo. 
Na anemia hemolítica, os glóbulos vermelhos no sangue são destruídos antes do tempo normal, sem 
dar tempo de serem repostos pela medula óssea. 
A anemia hemolítica ocorre quando a medula óssea não é capaz de repor os glóbulos vermelhos que 
estão sendo destruídos. 
A anemia hemolítica também tem sua forma autoimune, que ocorre quando o sistema imunológico 
identifica erroneamente seus próprios glóbulos vermelhos como corpos estranhos, desenvolvendo an-
ticorpos que atacam as hemácias, destruindo-as muito prematuramente. Entenda mais sobre a ane-
mia hemolítica! 
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Anemia Falciforme 
A anemia falciforme é uma doença hereditária (passa dos pais para os filhos) caracterizada pela alte-
ração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falci-
forme. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia. 
É importante não confundir a anemia falciforme com a anemia ferropriva, causada por deficiência de 
ferro. A segunda é muito mais comum (estima-se que 90% das anemias sejam causadas por carência 
de ferro). Confira os sintomas e tratamento para anemia falciforme. 
Anemia Aplástica 
Esta anemia rara, com risco de vida, ocorre quando seu corpo não produz uma quantidade suficiente 
de glóbulos vermelhos. As causas da anemia aplástica incluem infecções, doenças auto-imunes e ex-
posição a produtos químicos tóxicos. A doença pode se manifestar de diferentes formas e intensida-
des. 
Anemia Causada Por Outras Doenças 
Algumas doenças podem afetar a capacidade do corpo de fazer glóbulos vermelhos. Por exemplo, 
alguns pacientes com doença renal desenvolvem anemia porque os rins não estão fazendo o sufici-
ente para sinalizar a medula óssea que ela deveria fazer novos ou mais glóbulos vermelhos. 
A quimioterapia utilizada para tratar vários tipos de câncer também prejudica a capacidade do corpo 
de fazer novos glóbulos vermelhos, podendo causar a anemia. 
Causas 
A anemia ocorre quando o sangue não possui sangue vermelho suficiente. Isso pode acontecer se: 
Seu corpo não produz células sanguíneas vermelhas suficientes 
O sangramento faz com que você perca os glóbulos vermelhos mais rapidamente do que eles 
podem ser substituídos 
Seu corpo destrói os glóbulos vermelhos. 
Fatores de Risco 
Esses são fatores colocam você em maior risco de desenvolver anemia: 
Uma Dieta Que Não Possui Certas Vitaminas 
Ter uma dieta com baixas quantidades em ferro, vitamina B12 e ácido fólico aumenta o risco de ane-
mia. 
Distúrbios Intestinais 
Ter uma desordem intestinal que afeta a absorção de nutrientes no intestino delgado - como doença 
de Crohn e doença celíaca - coloca você em risco de anemia. 
Menstruação 
Em geral, as mulheres que não chegaram ainda na menopausa apresentam maior risco de anemia 
ferropriva do que homens e mulheres na pós-menopausa. Isso porque a menstruação causa a perda 
de glóbulos vermelhos. 
Gravidez 
Se você está grávida e não está tomando um multivitamínico com ácido fólico, você pode estar com 
um risco aumentado de anemia. 
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Condições Crônicas 
Se você tem câncer (como mielofibrose), insuficiência renal ou outra condição crônica, você pode es-
tar em risco de anemia de doença crônica. Essas condições podem levar a uma escassez de glóbu-
los vermelhos. 
Sintomas de Anemia 
Fadiga generalizada 
Anorexia (falta de apetite) 
Palidez de pele e mucosas (parte interna do olho, gengivas) 
Menor disposição para o trabalho 
Dificuldade de aprendizagem nas crianças 
Falta de ar 
Tonturas 
Dor no peito 
Mãos e pés frios 
Dor de cabeça 
Apatia (crianças muito "paradas"). 
Os sinais e sintomas da anemia são inespecíficos, necessitando-se de exames laboratoriais (sangue) 
para que seja confirmado o diagnóstico. Os principais sinais e sintomas da anemia são: 
Buscando Ajuda Médica 
Uma vez apresentando quadro de cansaço, fraqueza, indisposição, amarelamento de pele e muco-
sas, o paciente deve procurar o médico para um diagnóstico adequado e, se necessário, procurar um 
médico hematologista. 
Na Consulta Médica 
Especialistas que podem diagnosticar são: 
- Clínico geral 
- Hematologista 
- Endocrinologista 
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já 
pode chegar à consulta com algumas informações: 
- Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram 
- Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suple-
mentos que ele tome com regularidade 
- Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar. 
- O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como: 
Quando você começou a ter esses sintomas? 
Seus sintomas vêm e vão ou são constantes? 
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Quão graves são os seus sintomas? 
Alguma coisa parece melhorar seus sintomas? 
Alguma coisa parece piorar seus sintomas? 
Você é vegetariano? 
Quantas porções de frutas e legumes você costuma comer em um dia? 
Você bebe álcool? Em caso afirmativo, com que frequência e quantas bebidas você costuma 
consumir? 
Você é um fumante? 
Você já doou sangue mais de uma vez? 
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais impor-
tante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da con-
sulta acabar. Para gordura no fígado, algumas perguntas básicas incluem: 
Qual é a causa mais provável dos meus sintomas? 
Quais exames preciso fazer para confirmar? 
A minha anemia é provável ou duradoura? 
Quais tratamentos estão disponíveis e qual você recomenda? 
Quais efeitos colaterais do tratamento? 
Eu tenho essas outras condições de saúde. Como posso gerenciá-los melhor juntos? 
Preciso seguir quaisquer restrições dietéticas? 
Preciso adicionar alimentos à minha dieta? 
Com que frequência eu preciso comer esses alimentos? 
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta. 
Diagnóstico de Anemia 
Para o diagnóstico da anemia, é necessário recorrer aos indicadores laboratoriais (hematológicos). O 
nível de hemoglobina é um dos indicadores que tem sido amplamente utilizado em inquéritos epide-
miológicos para anemia, além de ser considerado adequado num diagnóstico preliminar para levanta-
mentos em campo. 
Um indivíduo está com anemia quando: (5) 
Mulheres: menor que 12g/dl 
Homens: menor que 13g/d 
Crianças de 6 a 60 meses: abaixo de 11,0 g/dl 
Grávidas: abaixo de 11,0 g/dl 
Exames 
Os exames mais apropriados são: 
Exame físico durante a consulta para analisar os sintomas 
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Hemograma completo: detecta se a taxa de hemoglobina está baixa e se o formato dos glóbulos 
vermelhos está alterado 
Exames laboratoriais para analisar a deficiência de vitaminas. 
Se você receberum diagnóstico de anemia, seu médico pode solicitar testes adicionais para determi-
nar o tipo da anemia. 
Tratamento de Anemia 
O tratamento da anemia depende da causa. (3) 
Anemia Ferropriva 
O tratamento para esta forma de anemia geralmente envolve tomar suplementos de ferro e fazer mu-
danças na sua dieta. 
Se a causa subjacente da deficiência de ferro é perda de sangue - além da menstruação - a fonte do 
sangramento deve ser localizada e interrompida. Isso pode envolver a cirurgia. 
Anemias Por Deficiência de Vitamina B12 
O tratamento de ácido fólico e deficiência de B12 envolve suplementos dietéticos e aumenta esses 
nutrientes em sua dieta. 
Se o seu sistema digestivo tiver problemas para absorver a vitamina B12 dos alimentos que você 
come, você pode precisar de injeções de vitamina B12. No início, você pode receber os injeções to-
dos os dias. Eventualmente, você precisará tomar apenas uma vez por mês, o que pode continuar 
para a vida, dependendo da sua situação. 
Anemia Aplástica 
O tratamento para esta anemia pode incluir transfusões de sangue para aumentar os níveis de glóbu-
los vermelhos. Você pode precisar de um transplante de medula óssea caso ela esteja doente e não 
consiga produzir células sanguíneas saudáveis. 
Anemias Hemolíticas 
O tratamento de anemias hemolíticas inclui tratar infecções relacionadas e tomar medicamentos que 
suprimem seu sistema imunológico, o que pode estar atacando seus glóbulos vermelhos. 
Dependendo da gravidade da sua anemia, pode ser necessária uma transfusão de sangue ou plas-
maférese. A plasmaférese é um tipo de procedimento de filtragem de sangue. Em certos casos, a re-
moção do baço pode ser útil. 
Anemia Falciforme 
O tratamento para esta anemia pode incluir a administração de oxigênio, medicamentos para aliviar a 
dor e fluidos orais e intravenosos para reduzir a dor e prevenir complicações. Os médicos também 
podem recomendar transfusões de sangue, suplementos de ácido fólico e antibióticos. 
Um transplante de medula óssea pode ser um tratamento eficaz em algumas circunstâncias. Um me-
dicamento contra o câncer chamado hidroxiureia (Droxia, Hydrea) também é usado para tratar ane-
mia falciforme. 
Medicamentos Para Anemia 
Os medicamentos mais usados para o tratamento de anemia são: 
Combiron 
Combiron Fólico 
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Ferronil 
Hemax Eritron 
Hemogenin 
Neutrofer 
Noripurum EV 
Noripurum Fólico 
Prednisolona 
Prednisona. 
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a do-
sagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e 
NUNCA se automedique. 
Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma 
vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula. 
Anemia tem cura? 
As anemias adquiridas geralmente têm cura – principalmente as mais comuns (baixa ingestão ou 
perda aumentada de ferro e deficiência de absorção de vitamina B12). 
As que ocorrem devido a outras causas (problemas em rins ou doenças reumatológicas) são tratadas 
indiretamente, uma vez que o tratamento destes problemas acaba por resolver a anemia. 
As anemias que são causadas por problemas na medula óssea, por terem quadros mais complexos, 
e as anemias hereditárias, por serem de causa genética, necessitam de tratamentos mais específi-
cos. 
Complicações possíveis 
Sem tratamento, a anemia pode causar muitos problemas de saúde, tais como: 
Fadiga severa 
Quando a anemia é grave o suficiente, você pode estar tão cansado que não pode completar tarefas 
diárias. 
Complicações de gravidez 
As mulheres grávidas com anemia por deficiência de folato podem ter mais probabilidades de sofrer 
complicações, como parto prematuro. 
Complicações em crianças 
Em crianças a anemia está associada ao retardo do crescimento, comprometimento da capacidade 
de aprendizagem (desenvolvimento cognitivo), da coordenação motora e da linguagem, efeitos com-
portamentais como a falta de atenção, fadiga, redução da atividade física e da afetividade, assim 
como uma baixa resistência a infecções. 
Problemas cardíacos 
A anemia pode levar a batimentos cardíacos rápidos ou irregulares (arritmia). Quando você é anê-
mico, seu coração deve bombear mais sangue para compensar a falta de oxigênio no sangue. Isso 
pode levar a um coração aumentado ou insuficiência cardíaca. 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
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Morte 
Algumas anemias hereditárias, como a anemia falciforme, podem ser graves e levar a complicações 
potencialmente fatais. Perder muito sangue rapidamente resulta em anemia aguda e grave e pode ser 
fatal. 
Convivendo/ Prognóstico 
Para conviver bem com anemia é preciso seguir à risca as orientações médicas, promovendo as alte-
rações exigidas na dieta e tomando os suplementos conforme indicado. 
Dieta para anemia 
Confira 7 alimentos que ajudam a combater a anemia: 
Ferro 
Vitamina A 
Ácido fólico 
Vitamina B12 
Vitamina C 
Alimentos amargos para absorver os nutrientes 
Cobre e zinco 
Prevenção 
As causas mais comuns de anemia podem ser prevenidas com dieta balanceada e equilibrada e com 
acompanhamento médico regular. 
Leucemia 
O que é Leucemia? 
A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) de origem, na maioria das ve-
zes, não conhecida. Ela tem como principal característica o acúmulo de células jovens (blásticas) 
anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. 
A medula é o local de formação das células sanguíneas, ocupa a cavidade dos ossos e é conhecida 
popularmente por tutano. Nela são encontradas as células mães ou precursoras, que originam os ele-
mentos do sangue: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e plaquetas. 
O tratamento para leucemia pode ser complexo, dependendo do tipo de leucemia e outros fatores. No 
entanto, existem estratégias e recursos que podem ajudar a tornar o seu tratamento bem-sucedido. 
No Brasil, atualmente a leucemia é o 9º câncer mais comum entre os homens e o 11º entre as mulhe-
res. (1) 
Classificação da leucemia 
Os médicos classificam a leucemia com base na velocidade de progressão e no tipo de células envol-
vidas. O primeiro tipo de classificação é a rapidez com que a leucemia progride: 
- Leucemia aguda: Na leucemia aguda, as células sanguíneas anormais são células sanguíneas ima-
turas (explosões). Eles não podem realizar suas funções normais e se multiplicam rapidamente, en-
tão a doença piora rapidamente. A leucemia aguda requer tratamento agressivo e atempado. 
- Leucemia crônica: Existem muitos tipos de leucemias crônicas. Alguns produzem muitas células e 
outros têm um déficit na produção de células. A leucemia crônica envolve células sanguíneas mais 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
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maduras. Estas células do sangue replicam ou acumulam mais lentamente e podem funcionar nor-
malmente por um longo período de tempo. 
Algumas formas de leucemia crônica inicialmente não produzem sintomas iniciais e podem passar 
despercebidas ou não diagnosticadas por anos. 
O segundo tipo de classificação é como o glóbulo branco é afetado: 
- Leucemia linfocítica: Este tipo de leucemia afeta as células linfóides (linfócitos), que formam tecido 
linfático ou linfático. O tecido linfático compõe seu sistema imunológico. 
- Leucemia mielógena: Este tipo de leucemia afeta as células mieloides. As células mieloides geram 
glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e células produtoras de plaquetas. 
Tipos 
Os principais tipos de leucemia são: 
Leucemia Linfocítica Aguda (ALL) 
Este é o tipo mais comum de leucemia em crianças pequenas. TODOS também podem ocorrer em 
adultos. A ALL é o tipo de câncer mais comum durante a infância, não é uma doença hereditária e 
suas causas ainda não são conhecidas. Atualmente, 90% das crianças em tratamento chegam à 
cura. 
A doença ocorre quando as células-tronco,responsáveis por dar origem aos componentes do sangue 
(glóbulos brancos, que combatem as infecções; glóbulos vermelhos, que fazem oxigenação do orga-
nismo; e plaquetas, que impedem as hemorragias), sofrem alterações. 
Leucemia Mielóide Aguda (AML) 
Leucemia mieloide aguda é um tipo de câncer nas células do sangue e na medula óssea, região em 
que as células do sangue são produzidas. Esse tipo de leucemia ataca as células mieloides, que nor-
malmente se desenvolvem formando alguns tipos de glóbulos brancos, que funcionam na defesa do 
nosso corpo, principalmente contra infecções. A AML ocorre em crianças e adultos. 
Leucemia Linfocítica Crônica (CLL) 
A leucemia linfoide crônica é um subtipo de leucemia conhecido desde 1903. Ocorre em virtude de 
uma lesão adquirida, ou seja, não hereditária, no material genético de um linfócito na medula-óssea. 
Esta célula passa a proliferar sem controle e a invadir diferentes tecidos e o sistema sanguíneo. Com 
CLL, a leucemia crônica mais comum, você pode se sentir bem durante anos sem precisar de trata-
mento. 
Leucemia Mielóide Crônica (LMC) 
Este tipo de leucemia afeta principalmente os adultos. Uma pessoa com LMC pode ter poucos ou ne-
nhum sintoma durante meses ou anos antes de entrar em uma fase em que as células de leucemia 
crescem mais rapidamente. 
A LMC se distingue dos outros tipos de leucemia pela presença de uma anormalidade genética nos 
glóbulos brancos, denominada cromossomo Philadelphia (Ph+). Os cromossomos das células huma-
nas compreendem 22 pares (numerados de 1 a 22 e dois cromossomos sexuais), num total de 46 
cromossomos. Nos pacientes com a doença, estudos mostraram que existe uma translocação (fusão 
de uma parte de um cromossomo em outro cromossomo) em dois cromossomos, os de número 9 e 
22, caracterizando assim a leucemia mieloide crônica. 
Outros Tipos De Leucemia 
Existem outros tipos mais raros de leucemia, incluindo leucemia de células pilosas, síndromes mielo-
displásicas e distúrbios mieloproliferativos. 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
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Causas 
As leucemias se originam de uma alteração genética adquirida, ou seja, não hereditária. A divisão e 
morte celular são controladas por informações contidas nos genes, dentro dos cromossomos. Erros 
que acontecem no processo de divisão da célula podem causar uma alteração genética que ativa os 
chamados oncogenes, que promovem a divisão celular, ou que desativam os genes supressores de 
tumor, responsáveis pela morte celular (apoptose). Em ambos os casos há, então, multiplicação exa-
gerada de uma mesma célula, levando ao surgimento do clone (câncer). 
Apesar de sabermos que existem alguns fatores de risco que propiciam o surgimento do câncer, a 
causa exata ainda é desconhecida. (2) 
Fatores de Risco 
Os fatores que podem aumentar seu risco de desenvolver alguns tipos de leucemia incluem: (3) 
Tratamento Anterior de Câncer 
As pessoas que tiveram certos tipos de quimioterapia e terapia de radiação para outros tipos de cân-
cer têm um risco aumentado de desenvolver certos tipos de leucemia. 
Distúrbios Genéticos 
As anormalidades genéticas parecem desempenhar um papel no desenvolvimento da leucemia. Cer-
tas desordens genéticas, como a síndrome de Down, estão associadas a um risco aumentado de leu-
cemia. 
Exposição a Determinados Produtos Químicos 
A exposição a determinados produtos químicos, como o benzeno - que é encontrado na gasolina e é 
usado pela indústria química - está associada a um risco aumentado de alguns tipos de leucemia. 
Fumar 
Fumar cigarros aumenta o risco de leucemia mielóide aguda. 
História Familiar de Leucemia 
Se os membros da sua família tiverem sido diagnosticados com leucemia, o risco de doença pode ser 
aumentado. 
Sintomas De Leucemia 
Os sintomas de leucemia estão relacionados ao tipo de condição de saúde que a pessoa apresenta. 
Os principais sintomas da leucemia decorrem do acúmulo de células na medula óssea, prejudicando 
ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia), dos glóbulos brancos (cau-
sando infecções) e das plaquetas (causando hemorragias). 
A leucemia de crescimento lento ou crônica pode não causa quaisquer sintomas no início, enquanto a 
leucemia de cunho agressivo ou de rápido crescimento pode levar a sintomas graves. 
Os sinais e sintomas da leucemia comum incluem, tipicamente: 
- Febre ou calafrios 
- Fadiga 
- Fraqueza 
- Infecções frequentes ou graves 
- Perda de peso sem esforço 
- Aumento do fígado ou do baço 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
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- Sangramento fácil ou hematomas 
- Hemorragias nasais recorrentes 
- Manchas vermelhas minúsculas na pele 
- Transpiração excessiva (principalmente à noite) 
- Dor nos ossos ou articulações. 
Em caso de células que se infiltram no cérebro, sintomas como dores de cabeça, convulsões, perda 
de controle muscular e vômito podem ocorrer. 
Buscando Ajuda Médica 
Na maioria das vezes, os sintomas de leucemia são vagos e não específicos. Por isso muitas pes-
soas acabam confundindo com uma gripe e outras doenças comuns. 
Portanto, caso você apresente os fatores de risco acompanhados dos sintomas é essencial procurar 
um médico especializado em doenças do sangue e medula óssea (hematologista). 
Na Consulta Médica 
Especialistas que podem diagnosticar a leucemia são: 
- Clínico geral 
- Hematologista 
- Oncologista. 
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como: 
- Quando você começou a notar os sintomas pela primeira vez? 
- Seus sintomas foram contínuos ou ocasionais? 
- Quão graves são os seus sintomas? 
- Alguma coisa parece melhorar seus sintomas? 
-Alguma coisa parece piorar seus sintomas? 
- Você já teve resultados anormais de exames de sangue? Se sim, quando? 
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito. Isso possibilita que você con-
siga respostas para as perguntas antes da consulta acabar. Para leucemia, algumas perguntas bási-
cas incluem: 
Eu tenho leucemia? 
Que tipo de leucemia eu tenho? 
Preciso de mais testes? 
Minha leucemia precisa de tratamento imediato? 
Quais são as opções de tratamento para minha leucemia? 
Algum tratamento pode curar minha leucemia? 
Quais são os possíveis efeitos colaterais de cada opção de tratamento? /Como o tratamento afe-
tará minha vida diária? Posso continuar trabalhando ou indo para a escola? 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
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Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já 
pode chegar à consulta com algumas informações: 
- Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram 
- Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suple-
mentos que ele tome com regularidade 
- Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar. 
Diagnóstico De Leucemia 
As manifestações clínicas da leucemia aguda são secundárias à proliferação excessiva de células 
imaturas da medula óssea, que infiltram os tecidos do organismo, tais como: amígdalas, linfonodos 
(ínguas), pele, baço, rins, sistema nervoso central (SNC) e outros. A fadiga, palpitação e anemia apa-
recem pela redução da produção dos eritrócitos pela medula óssea. Infecções que podem levar ao 
óbito são causadas pela redução dos leucócitos normais (responsáveis pela defesa do organismo). 
Verifica-se tendência a sangramentos pela diminuição na produção de plaquetas (trombocitopenia). 
Outras manifestações clínicas são dores nos ossos e nas articulações. Elas são causadas pela infil-
tração das células leucêmicas nos ossos. Dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e desorienta-
ção são causados pelo comprometimento do SNC. 
Exames 
Os médicos podem encontrar leucemia crônica em um exame de sangue de rotina, antes do início 
dos sintomas. Se isso acontecer, ou se você já tiver sinais ou sintomas que sugerem leucemia, você 
pode se submeter aos seguintes exames de diagnóstico: 
Exame Físico de LeucemiaO seu médico procurará sinais físicos de leucemia, tais como pele pálida de anemia, inchaço dos lin-
fonodos e aumento do seu fígado e baço. 
Exames de Sangue de Leucemia 
Ao examinar uma amostra do seu sangue, o seu médico pode determinar se tem níveis anormais de 
células vermelhas ou brancas ou plaquetas - o que pode sugerir leucemia. 
Teste de Medula Óssea 
O seu médico pode recomendar um procedimento para remover uma amostra de medula óssea. A 
medula óssea é removida com uma agulha comprida e fina. A amostra é enviada para um laboratório 
para procurar células de leucemia. Testes especializados de suas células de leucemia podem revelar 
certas características que são usadas para determinar suas opções de tratamento. 
Tratamento de Leucemia 
O tratamento para sua leucemia depende de muitos fatores. O médico irá determinar as opções de 
tratamento de leucemia com base em na idade e saúde geral, o tipo de leucemia que você tem ou se 
já espalhou para outras partes do corpo, incluindo o sistema nervoso central. 
Os tratamentos comuns utilizados para combater a leucemia incluem: 
Quimioterapia 
A quimioterapia é a principal forma de tratamento para leucemia. Este tratamento de drogas usa 
substâncias químicas para matar células de leucemia. 
Dependendo do tipo de leucemia que você tem, você pode receber um único medicamento ou uma 
combinação de drogas. Essas drogas podem vir em uma forma de pílula, ou podem ser injetadas di-
retamente em uma veia. 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
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Terapia Biológica 
A terapia biológica funciona usando tratamentos que ajudam seu sistema imunológico a reconhecer e 
atacar células de leucemia. 
Terapia Direcionada 
A terapia direta usa drogas que atacam vulnerabilidades específicas dentro de suas células cancerí-
genas. 
Por exemplo, o fármaco imatinib (Gleevec) para a ação de uma proteína dentro das células de leuce-
mia de pessoas com leucemia mielóide crônica. Isso pode ajudar a controlar a doença. 
Terapia de Radiação 
A terapia de radiação usa raios-X ou outros feixes de alta energia para danificar células de leucemia e 
parar seu crescimento. Durante a terapia de radiação, você mente em uma mesa enquanto uma 
grande máquina se move ao seu redor, direcionando a radiação para pontos precisos em seu corpo. 
Você pode receber radiação em uma área específica do seu corpo onde há uma coleção de células 
de leucemia, ou você pode receber radiação sobre todo o seu corpo. A radioterapia pode ser usada 
para preparar um transplante de células estaminais. 
Transplante de Células-Tronco 
Um transplante de células estaminais é um procedimento para substituir sua medula óssea doente 
por medula óssea saudável. 
Antes de um transplante de células estaminais, você recebe altas doses de quimioterapia ou radiote-
rapia para destruir sua medula óssea doente. Então você recebe uma infusão de células-tronco for-
madoras de sangue que ajudam a reconstruir sua medula óssea. 
Você pode receber células-tronco de um doador, ou, em alguns casos, você pode usar suas próprias 
células-tronco. Um transplante de células estaminais é muito semelhante a um transplante de medula 
óssea. 
Medicamentos Para Leucemia 
Os medicamentos mais usados para tratar alguns sintomas de leucemia são: 
- Androcortil 
- Betatrinta 
- Betametasona 
- Celestone 
- Decadron 
- Dexametasona 
- Diprospan 
- Duoflam 
- Prednisolona 
- Predsim 
Prednisona 
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a do-
sagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
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NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, 
se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções 
na bula. 
Leucemia Tem Cura? 
A cura depende de uma série de fatores, principalmente do tempo que a leucemia leva para ser diag-
nosticada. 
Quanto mais cedo houver o diagnóstico correto que identifica o tipo específico desta enfermidade, 
mais chances há de cura. 
As principais formas de cuidado são: a radioterapia, a quimioterapia e o transplante de medula. Mas, 
o tipo específico é fator relevante. 
Complicações Possíveis 
A maioria das complicações são graves e , se não forem tratadas rapidamente, podem levar o paci-
ente ao óbito. Entre as complicações temos: 
- Hemorragias 
- Infecções 
- Comprometimento do Sistema Nervoso Central 
- Complicações testiculares 
- Anemia grave 
- Sepse 
Convivendo/ Prognóstico 
Os cuidados são diferentes de acordo com o tipo de leucemia.Mas, nas leucemias agudas e/ou du-
rante tratamento com quimioterapia, os pacientes: 
Devem evitar aglomerações de pessoas durante a fase mais intensiva do tratamento por causa 
do risco de infecção 
Quando estiverem em uma fase de baixa imunidade, não devem comer alimentos crus, como 
verduras, legumes e frutas. A carne crua também não pode ser consumida durante todo o trata-
mento por causa do risco de toxoplasmose 
Não podem tomar as vacinas compostas por vírus vivos atenuados 
Devem consultar o médico em caso de programação de viagem. 
Como Lidar Com a Doença? 
O diagnóstico de leucemia pode ser devastador - especialmente para a família de uma criança re-
cém-diagnosticada. Com o tempo, é possível encontrar maneiras de lidar com a angústia e a incer-
teza do câncer. Veja algumas dicas que podem ajudar: 
- Saiba o suficiente sobre leucemia para tomar decisões sobre seus cuidados: Pergunte ao seu mé-
dico sobre a sua leucemia, incluindo as suas opções de tratamento e, se quiser, o seu prognóstico. À 
medida que você aprende mais sobre leucemia, você pode se tornar mais confiante em tomar deci-
sões de tratamento. 
- Mantenha amigos e familiares próximos: Manter seus relacionamentos íntimos fortes irá ajudá-lo a 
lidar com sua leucemia. Amigos e familiares podem fornecer o apoio prático que você precisa, como 
ajudar a cuidar de sua casa se você estiver no hospital. E eles podem servir de apoio emocional 
quando você se sente sobrecarregado pelo câncer. 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
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- Encontre alguém com quem conversar: Encontre um bom ouvinte que esteja disposto a ouvi-lo falar 
sobre suas esperanças e medos. Isso pode ser um amigo ou membro da família. A preocupação e a 
compreensão de um conselheiro, assistente social médico, membro do clero ou grupo de apoio ao 
câncer também podem ser úteis. 
- Se cuide: É fácil ficar preso nos testes, tratamentos e procedimentos da terapia. Mas é importante 
cuidar de si mesmo, não apenas do câncer. Tente fazer tempo para yoga, cozinhar ou outros desvios 
favoritos. 
Linfomas 
O que são linfomas? 
Linfomas são um grupo de cânceres das células do sistema imunológico. São mais de 60 diferentes 
tipos de câncer. De forma simples, podemos dizer que se dividem em linfoma de Hodgkin (LH) e linfo-
mas não-Hodgkin (LNH). 
Quais as principais diferenças entre os dois tipos? 
A diferença entre o linfoma de Hodgkin e os linfomas não-Hodgkin está nas características das célu-
las malignas. Quem faz essa diferenciação é o médico patologista olhando ao microscópio. 
Via de regra, o linfoma de Hodgkin (LH) tem melhor prognóstico. Os casos avançados podem ser cu-
rados em cerca de 70% das vezes. Inclusive, os LH localizados e em suas fases iniciais apresentam 
uma taxa de cura excepcionalmente boa, ultrapassando os 90%. 
Os linfomas não-Hodgkin, embora composto por mais de 60 tipos de diferentes cânceres, podem ser 
separados em dois grupos básicos de comportamento clínico: os agressivos, de crescimento rápido, 
e os indolentes, de crescimento lento. Os primeiros, quando tratados adequadamente, têm chance de 
cura ao redor de 70%. 
Os indolentes são considerados incuráveis, sendo que muitas vezes optamos apenas pelo acompa-
nhamento, sem um tratamento específico. Quando o paciente começa a apresentar sintomas da do-ença, aí sim entramos com o tratamento. 
O objetivo é utilizar um que seja efetivo, mas, ao mesmo tempo, que cause poucos efeitos colaterais 
– dessa forma, o paciente pode ter uma longa sobrevivência com excelente qualidade de vida. Nos 
pacientes com linfomas indolentes que apresentam características piores, a sobrevida é ao redor dos 
6 ou 7 anos. No entanto, naqueles de melhores características a sobrevida pode ser superior a 10 
anos. 
Já se sabe o que causa o surgimento da doença? 
A causa da expressiva maioria dos linfomas é desconhecida. Alguns linfomas podem surgir em paci-
entes com deficiências imunológicas, como a AIDS e uso de drogas imunossupressoras. Em outras 
situações, podem ser decorrentes de infecções, como o vírus EBV, o vírus HTLV-1 e a bactéria Heli-
cobacter Pylori. 
Quais os sintomas? 
Como as células do sistema imunológico estão espalhadas pelo organismo, os linfomas podem ter 
origem em qualquer lugar. Porém, é mais comum que se apresentem com o aumento de gânglios lin-
fáticos. Normalmente essas “ínguas”, como são popularmente chamados os gânglios linfáticos au-
mentados, são observadas nas regiões laterais do pescoço, nas regiões acima das clavículas, nas 
axilas ou nas virilhas. 
Quais os tratamentos usados para combater a doença? 
O tratamento depende de quatro aspectos básicos: 
1. O sub-tipo do linfoma. 
2. Se o linfoma é mais localizado ou mais espalhado no corpo do paciente. 
3. Se o linfoma é recém-diagnosticado ou é um retorno da doença após um tratamento inicial. 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
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4. Por último, mas muito importante, as características do paciente, como: idade, estado geral e ou-
tras doenças associadas. 
Esse conjunto de informações nos faz escolher a melhor opção de tratamento para cada paciente. De 
uma maneira geral, o tratamento inclui quimioterapia associada à imunoterapia. A radioterapia e o 
transplante de medula óssea são usados em casos específicos. 
Coagulação do Sangue 
O sangue coagula quando é retirado de um paciente, extravasa dos vasos sanguíneos por alguma 
lesão e, assim chega ao tecido conjuntivo, e ali fica parado. 
Com um processo bastante complexo, a coagulação sanguínea pode acontecer por via intrínseca, 
que ocorre no interior dos vasos sanguíneos, ou por via extrínseca, quando o sangue extravasa dos 
vasos para os tecidos conjuntivos. 
O processo por via intrínseca inicia-se quando o sangue entra em contato com regiões da parede do 
vaso com alguma lesão. Suas reações ativam o fator X que, na presença dos fosfolípides liberados 
pelas plaquetas e de cálcio, catalisa a transformação de protombina em trombina, que catalisará a 
conversão do fibriogênio em fibrina. 
Por via extrínseca a tromboplastina é lançada pelos tecidos lesados e, junto com o fator VII e o cálcio, 
ativa o fator X que, catalisando a transformação da protombina em trombina. A última etapa do pro-
cesso é idêntica ao que ocorre por via intrínseca. 
A fibrina é formada por uma rede de delgados filamentos protéicos e que envolve os elementos figu-
rados do sangue, contraindo-os, constituindo o coágulo, e o líquido envolvente é o soro. 
Na hemofilia, uma doença hereditária, a coagulação não ocorre por causa da deficiência na formação 
de uma proteína plasmática, o fator VIII, pelo organismo. 
Já em indivíduos que apresentam deficiências circulatórias ocasionadas por coágulos existentes na 
circulação, são ministradas substâncias anticoagulantes como heparina e dicumarol. Em laboratórios, 
para exames de sangue, a coagulação é inibida por meio de soluções de citrato e oxalato. 
 
Coagulação Sanguínea 
Os exames laboratoriais mais comuns são o Tempo de Sangramento, Tempo de Coagulação e 
Tempo de Protrombina. 
Tempo de Sangramento – é utilizado um instrumento pontiagudo para perfurar o lóbulo da orelha ou o 
dedo. Esse teste tem a duração de 1 a 6 minutos, podendo variar de acordo com a profundidade do 
furo ou na ausência de fatores de coagulação, principalmente a deficiência de plaquetas. 
Tempo de Coagulação – o método mais utilizado é a coleta de 1 ml de sangue em um tubo de vidro. 
Esse tubo quando é movido para frente e para trás a cada trinta segundos, ate que se observe que o 
sangue coagulou. Esse teste dura de 6 a 10 minutos. O tempo de coagulação varia muito, depen-
dendo do método utilizado, de modo que este teste já caiu em desuso em muitos serviços, pois a do-
sagem já pode ser feita por métodos mais sofisticados e precisos. 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
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Tempo de Protrombina – o sangue é retirado do paciente e imediatamente oxalatado, para que a pro-
trombina não se transforme em trombina. Grandes quantidades de íons, cálcio e fatores teciduais são 
misturados ao sangue. O excesso de íons e cálcio anula o efeito oxalato, e o fator tecidual ativa a re-
ação protrombina-trombina. O tempo de protrombina normal é de aproximadamente 12 segundos. 
A parede de um vaso sanguíneo lesionado ativa cada vez mais plaquetas, que vão se atraindo e for-
mando um tampão plaquetário. Esse tampão pode bloquear a perda de sangue, se a lesão for pe-
quena, e durante o processo subsequente de coagulação serão formados filamentos de fibrina, que 
se prenderão as plaquetas, formando assim um tampão mais compacto 
Hemograma 
O hemograma completo é o exame de sangue que avalia as células que compõem o sangue, como 
os leucócitos, conhecidos como glóbulos brancos, as hemácias, também chamadas de glóbulos ver-
melhos ou eritrócitos, e as plaquetas. 
A parte do hemograma que corresponde à análise das hemácias recebe o nome de eritrograma que, 
além de indicar a quantidade das células sanguíneas, informa sobre a qualidade das hemácias, indi-
cando se estão do tamanho adequado ou com quantidades recomendadas de hemoglobina no seu 
interior, o que ajuda a esclarecer causas de anemia, por exemplo. Essas informações são fornecidas 
pelos índices hematimétricos, que são HCM, VCM, CHCM e RDW. 
Para a sua coleta não é necessário a realização de jejum, entretanto, recomenda-se não realizar ativi-
dade física 24 horas antes do exame e ficar 48 horas sem tomar nenhum tipo de bebida alcoólica, 
pois podem alterar o resultado. 
Para Que Serve 
O hemograma serve para auxiliar diagnóstico e acompanhar a evolução de doenças que provocam 
alterações no sangue, como: 
- Anemias; 
- Distúrbios da medula óssea; 
- Infecções bacterianas, fúngicas ou virais; 
- Inflamações; 
- Câncer, especialmente leucemias ou linfomas; 
- Alterações nas plaquetas, como o seu aumento (plaquetose) ou diminuição (plaquetopenia); 
- Acompanhamento de situações que possam comprometer o funcionamento da medula óssea, como 
durante a quimioterapia, por exemplo. 
Além disso, o hemograma é útil para acompanhar doenças crônicas que podem cursar com anemia, 
como insuficiência renal, artrite reumatóide, insuficiência cardíaca ou doenças pulmonares, por exem-
plo. 
Como é Feito 
O exame é realizado de forma automatizada por meio de um equipamento de citometria de fluxo, que 
tem como função contar, avaliar e classificar as células sanguíneas de acordo com vários critérios es-
tabelecidos. 
No entanto, mesmo com o resultado fornecido pelo equipamento é preciso que seja feita uma análise 
microscópica, chamada de contagem diferencial em esfregaço sanguíneo, que é feito por um profissi-
onal habilitado em Análises Clínicas. 
A contagem diferencial consiste na diferenciação dos leucócitos e visualização de estruturas presen-
tes nas hemácias ou nos leucócitos. Além disso, a contagem por meio do microscópio permite identifi-
car células imaturas e, assim, pode auxiliar no diagnóstico de leucemia, por exemplo. 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
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Como Interpretar o Hemograma 
Para interpretar o hemograma o médico deverá observar seus resultados e verificar se os valores es-
tão normais, altos ou baixo, além de correlacioná-los com possíveis sintomas apresentados pela pes-
soa e o resultado de outrosexames que possam ter sido solicitados. Algumas situações que podem 
ser observadas num hemograma são: 
Glóbulos vermelhos, hemácias ou eritrócitos 
O eritrograma é a parte do hemograma em que são analisadas as características das células verme-
lhas do sangue, as hemácias, também conhecidas como eritrócitos. 
 
Além da quantidade dos glóbulos vermelhos, um hemograma também deve analisar as suas caracte-
rísticas morfológicas, pois também podem indicar doenças. Esta avaliação é feita por meio dos se-
guintes índices hematimétricos: 
VCM ou Volume Corpuscular Médio: mede o tamanho das hemácias, que pode estar aumentada em 
alguns tipos de anemia, como por deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, alcoolismo ou altera-
ções na medula óssea. Caso esteja diminuído, pode indicar anemia por deficiência de ferro ou de ori-
gem genética, como a Talassemia, por exemplo. Saiba mais sobre o VCM; 
HCM ou Hemoglobina Corpuscular Média: indica a concentração total de hemoglobina através da 
análise do tamanho e coloração da hemácia. Veja o que significa HCM alto e baixo; 
CHCM (concentração da hemoglobina corpuscular média): demonstra a concentração da hemoglo-
bina por hemácia, estando normalmente diminuído nas anemias, sendo essa situação denominada 
hipocromia; 
RDW (Amplitude de distribuição dos glóbulos vermelhos): é um índice que indica a porcentagem de 
variação de tamanho entre as hemácias de uma amostra de sangue, portanto, caso hajam hemácias 
de tamanhos variados na amostra, o exame poderá vir alterado, o que pode ser uma pista para o iní-
cio de anemias por deficiência de ferro ou vitaminas, por exemplo, e seus valores de referência estão 
entre 10 a 15%. Saiba mais sobre o RDW. 
Glóbulos brancos (Leucócitos) 
 
O leucograma é um exame importante para ajudar a verificar a imunidade da pessoa e como o orga-
nismo consegue reagir a diferentes situações, como infecções e inflamações, por exemplo. Quando a 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
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concentração de leucócitos está elevada, a situação é denominada leucocitose, e o inverso, leucope-
nia. Veja como entender o resultado do leucograma. 
 
Plaquetas 
As plaquetas são, na verdade, fragmentos de células que são muito importantes por serem responsá-
veis pelo início do processo de coagulação. O valor normal das plaquetas normal deve estar entre 
150.000 a 450.000/ mm³ de sangue. 
As plaquetas elevadas são preocupantes pois podem causar coágulos e trombos sanguíneos, ha-
vendo risco de trombose e embolia pulmonar, por exemplo. Já quando estão reduzidas, podem au-
mentar o risco de sangramentos. 
Eritrograma 
Hemácias (Eritrócitos) 
 
Corresponde à contagem do número de glóbulos vermelhos no sangue por mililitro cúbico. O au-
mento do número de eritrócitos é denominado de eritrocitose, enquanto a diminuição do número de 
eritrócitos é denominada de eritropenia, sendo que a primeira se relaciona à policitemia (aumento da 
espessura do sangue, reduzindo a velocidade de circulação), enquanto a segunda relaciona-se à 
anemia propriamente dita. Valores de Referência para pacientes adultos: 4,5 a 6,10 (milhões/mm³). 
 
Hematócrito (HCT) 
 
Em uma amostra de sangue, expressa a porcentagem da massa dos eritrócitos, ou seja, o volume da 
massa das hemácias. Segundo Failace (2003), com o avanço tecnológico dos contadores atuais, a 
centrifugação do Hct tornou-se um método não mais utilizado, pois a contagem e a medida do volume 
dos eritrócitos agora são exatas. Porém, na Hemoterapia (emprego terapêutico do sangue) o Hct 
ainda resiste devido à avaliação das alterações volêmicas. 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
21 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
 
Valores baixos de Hematócrito podem indicar uma provável anemia e um valor alto pode estar relaci-
onado à policitemia (aumenta a espessura do sangue, reduzindo a sua velocidade de circulação). Va-
lores de Referência: Hematócrito (%): Homens: 47,0 Mulheres: 42,0. 
 
Hemoglobina (HGB) 
 
A hemoglobina é o dado básico do eritrograma, pois além de ser o principal componente dos eritróci-
tos com a função de transportar o oxigênio do sangue para os tecidos, seus níveis abaixo da referên-
cia para os adultos sugerem anemia. 
 
Os valores de referência da Hemoglobina (g/dl) para o homem são de 15,5 e na mulher 13,6. 
 
Volume Corpuscular Médio (VCM) 
 
O VCM é a relação entre o volume do hematócrito e o número de eritrócitos, ou seja, avalia a média 
do volume das hemácias, sendo que o resultado pode trazer tamanho normal (chamadas normocíti-
cas), diminuídas (microcíticas) ou aumentadas (macrocíticas), sendo que a anisocitose refere-se ao 
achado de presença de hemácias com volumes diferentes. Segundo Grotto (2009), o VCM ainda é o 
mais utilizado para avaliação das anemias associado a alterações morfológicas das hemácias. Valo-
res de Referência na Normocitose: Adultos: 81 u³ (80 a 98,0 fl); Crianças até 3 anos: 73 u³; Crianças 
de 04 a 14 anos: 73 u³. 
 
Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) 
 
A HCM é dada a partir da relação entre o valor da hemoglobina obtida em gramas e a contagem dos 
eritrócitos, pode estar elevada na presença da macrocitose ou diminuída na presença de hemácias 
microcíticas. Valores de Referência para paciente Adulto: 27,0 a 34,0 pg. 
 
Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) 
 
A CHCM é calculada por meio da relação entre a hemoglobina obtida em gramas e o volume globu-
lar. Refere-se à avaliação da hemoglobina encontrada em 100 ml de hemácias; indica o grau de satu-
ração de hemoglobina encontrada nos eritrócitos. Quando esta saturação é normal o resultado são 
hemácias normocrômicas, quando está diminuída, hemácias hipocrômicas, e quando está elevada, 
hemácias hipercrômicas. Valores de Referência para paciente Adulto: 31,0 a 35,0 g/dl 
 
Rdw (Red Cell Distribuition Width) 
 
Medida quantitativa da anisocitose, realizado por meio do histograma de distribuição das hemácias de 
acordo com o volume das células. Seus valores são obtidos em percentagem, sendo que os índices 
de normalidade encontram-se entre 11% e 16%; uma das principais utilidades é a diferenciação entre 
a anemia ferropriva e a betatalassemia heterozigótica; o índice de anisocitose se altera rapidamente 
na deficiência do ferro, mais rápido do que nos parâmetros de VCM e diminuição de albumina. 
Leucócito 
Entender o que é leucócito e sua função ajuda-nos a compreender por que alterações nessas células 
podem desencadear graves problemas de saúde. 
Leucócitos são células sanguíneas conhecidas por muitas pessoas como glóbulos brancos. Essas 
células podem ser classificadas em diversos tipos, entretanto, todos atuam em prol de um bem co-
mum: a defesa do organismo. 
Características Gerais dos Leucócitos 
Os leucócitos são células grandes, incolores e que apresentam formato esférico. Além disso, diferen-
temente das hemácias, possuem núcleo, o qual varia em forma de um tipo para outro. Os leucócitos 
são os elementos figurados encontrados em menor quantidade no sangue. Normalmente, há cerca de 
6.000 a 10.000 glóbulos brancos por milímetro cúbico de sangue. 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
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Os leucócitos apresentam a incrível capacidade de sair dos vasos sanguíneos e migrar para o tecido 
adjacente (diapedese) para defender o organismo. Essas células sanguíneas defendem nosso corpo 
de diferentes formas, destacando-se a fagocitose e a produção de anticorpos. Na fagocitose (veja fi-
gura a seguir), as células conseguem projetar o seu citoplasma de modo a englobar partículas estra-
nhas e, posteriormente, realizar a digestão, destruindo o invasor. Já os ansticorpos são glicoproteínas 
específicas produzidas pelos linfócitos B para atacar um determinado (organismo ou substância es-
tranha). 
 
Tipos de Leucócitos 
Os leucócitos podem ser classificados em dois tipos: granulócitos e agranulócitos. O primeiro grupo 
diz respeito às células com grânulos que podem ser observados no microscópio. Já os agranulócitos 
não possuem esses grânulos. 
 
Linfócitos:Tipo de leucócito esférico que apresenta o núcleo muito volumoso. Podem ser classifica-
dos em linfócitos B e linfócitos T. 
Os linfócitos B maduros (plasmócitos) são responsáveis pela produção de anticorpos. Já os linfócitos 
T apresentam vários tipos que atuam na estimulação dos linfócitos B, apressam o término da res-
posta imunológica, induzem células a entrar no processo de morte programada, entre outras ações. 
Monócitos: São leucócitos de grande tamanho e com núcleo de formato variável. Apresentam grande 
capacidade de fagocitose. 
Granulócitos 
Neutrófilos: Tipo de leucócito encontrado em maior quantidade no nosso sangue. Seu núcleo contém 
de três a cinco lóbulos. Essa célula destaca-se por seu alto poder fagocitário. 
Eosinófilos: Células que também apresentam capacidade de realizar fagocitose, mas de forma mais 
lenta que os neutrófilos. Seu núcleo apresenta, de uma maneira geral, dois lóbulos. São comuns 
quando ocorrem alergia e representam de 2% a 4% do total de leucócitos do organismo. 
Basófilos: Tipo de leucócito volumoso e com núcleo com formato irregular. Caracteriza-se por produ-
zir heparina e histamina, substâncias que possuem, respectivamente, ação anticoagulante e vasodila-
tadora. 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
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Leucopenia e Leucocitose 
Algumas vezes, o número de leucócitos no sangue sobe ou cai de maneira considerável. Nos casos 
em que o organismo apresenta uma produção aumentada de glóbulos brancos, diz-se que se trata de 
um caso de leucocitose. Quando o número de leucócitos é inferior ao normal, diz-se que se trata de 
uma leucopenia. Essa última situação pode trazer riscos ao paciente, uma vez que ocorre uma baixa 
nas células responsáveis pela defesa. 
Plaquetas 
Função das Plaquetas 
As plaquetas são responsáveis pela coagulação, que envolve uma complexa cadeia de reações enzi-
máticas. Como exemplo, podemos pensar num ferimento que aos poucos vai deixando de liberar san-
gue formando o coágulo ou trombo, por isso as plaquetas são também chamadas trombócitos. 
Esse processo de regeneração dos tecidos lesionados é realizado por meio do trabalho das plaque-
tas e seus fatores plaquetários e por diversas substâncias chamadasfatores de coagulação, presen-
tes no plasma sanguíneo e envolvidas na cascata de reações enzimáticas. 
Também estimulam a vasoconstricção, ou seja, a contração do vaso diminuindo o seu diâmetro. 
Como Acontece a Coagulação? 
As plaquetas liberam a enzima tromboplastina ou tromboquinase, também liberada pelas células da 
superfície interna do vaso rompido. Com isso, a protombina torna-se ativa e se transforma em trom-
bina, que também depende da presença de íons cálcio e da vitamina K. 
Por fim, ocorre a transformação do fibrinogênio em filamentos de fibrina formando uma rede, que fa-
vorece o fechamento do local ao reter as hemácias e outros elementos figurados do sangue. 
A rede de fibrina origina o coágulo, evitando, dessa maneira, a perda excessiva de sangue (hemorra-
gia). 
Contagem de Plaquetas 
As plaquetas estão presentes em cada gota de sangue e seu número é de aproximadamente 150.000 
a 400.000 plaquetas por milímetro cúbico em condições normais de saúde. 
Além disso, as plaquetas estão presentes no sangue aproximadamente 10 dias e terminam no baço, 
órgão linfático, responsável por sua destruição. 
Muitas doenças estão relacionadas à diminuição e ao aumento do número de plaquetas no sangue, o 
que pode ser detectado em exames de sangue específicos. 
Plaquetas Baixas ou Plaquetas Altas: O Que Pode Ser? 
Assim, quando há a diminuição das plaquetas na circulação sanguínea, ocorrerá a plaquetope-
nia (trombocitopenia) e pode indicar a presença de algumas doenças como: dengue, anemia pernici-
osa, lúpus, leucemia, infecção ativa, dentre outras. 
Por outro lado, quando houver o aumento das plaquetas, ocorre a chamada plaquetose (tromboci-
toce) e podem indicar a presença de algumas doenças como: anemia ferropriva, artrite reumatoide, 
leucemia, linfoma, tumor sólido, policitemia vera, pós-esplenectomia (retirada do baço). 
Doenças Genéticas 
 
Hemofilia: é uma doença hereditária ligada ao cromossomo X, que ocorre quase que exclusivamente 
nos homens, sendo as mulheres portadoras. O tipo mais comum caracteriza-se pela deficiência no 
fator de coagulação VIII (hemofilia A), o outro tipo deve-se à deficiência do fator IX (hemofilia B). O 
principal sintoma é a hemorragia causada por traumas, geralmente em regiões cutâneo-mucosas 
(gengivas), musculares, de tecidos moles, articulares e viscerais. 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
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Doença de Von Willebrand: disfunção da proteína denominada fator de von Willebrand (FvW) essa 
doença é caracterizada por uma deficiência hereditária que dificulta o estancamento do sangue. Por 
isso, pacientes que possuem esse tipo de disfunção sangram demasiado quando apresentam algum 
ferimento. A doença de von Willebrand não tem cura, contudo o problema pode ser atenuado com o 
uso de medicamentos. 
Síndrome de Bernard-Soulier: Doença rara e hereditária causada pela presença de plaquetas gigan-
tes no sangue. Assim, pessoas que tem essa síndrome apresentam problemas como o excesso de 
sangramento (nas mucosas, gengivas, nariz), facilidade em ter hematomas, menorragia, bem como 
as hemorragias prolongadas. 
Síndrome de Aarskog: Conhecida também pelos nomes "Síndrome de Aarskog-Scott", "Displasia Fa-
ciogenital" e "Síndrome Faciodigitogenital", essa rara doença é caracterizada por uma síndrome ge-
nética recessiva ligada ao cromossomo X, e seus portadores, em sua maioria homens, podem apre-
sentar problemas como: anomalias (faciais, esqueléticas, genitais), baixa estatura, déficit de atenção, 
hiperatividade, crescimento lento, deficiência mental, dentre outras. 
Trombastenia de Glanzmann: Doença genética hemorrágica caracterizada por um distúrbio de coagu-
lação crônica ocasionado pela deficiência da proteína fibrinogênio responsável pela formação de coa-
gulação sanguínea. O tratamento é feito à base de medicamentos e transfusão de plaquetas. 
Urinálise 
A urinálise é o exame não invasivo de grande importância para avaliar a função renal. Com o auxílio 
deste exame pode-se diagnosticar diversas patologias, monitorar o progresso destas doenças no or-
ganismo, acompanhar a eficácia do tratamento e ainda constatar a cura. 
O exame de urina é dividido em três etapas: 
Na primeira etapa analisam-se as características gerais da urina. Corresponde a avaliação das propri-
edades físicas da urina, como o seu volume, o seu cheiro e sua coloração. 
Na segunda etapa é feita a pesquisa de elementos anormais, que corresponde à pesquisa química 
feita na urina. 
Na terceira e ultima etapa é feita a sedimentoscopia, que corresponde ao exame microscópico da 
urina. 
Composição da Urina 
A urina contém aproximadamente 96% de água e 4% de substâncias diversas provenientes da ali-
mentação e do metabolismo normal. Essencialmente ela é uma solução de sais (cloreto de sódio 
e potássio) e uréia. 
A composição da urina varia: 
- Com a dieta do indivíduo; 
- Com o estado nutricional; 
- Atividade física; 
- Metabolismo orgânico; 
- Função endócrina; 
- Estado geral do organismo; 
- Estado da função renal; 
Assim como a uréia, outras substâncias orgânicas são encontradas na urina, tais como, creati-
ninae ácido úrico. A uréia corresponde a metade das substâncias dissolvidas na urina e é o produto 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
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do metabolismo da creatinina proveniente do movimento da massa muscular, e sua excreção renal 
não é influenciada pela dieta. O ácido úrico é oriundo do metabolismo das purinas. 
Dentre as substâncias inorgânicas encontradas na urina, pode-se destacar sódio, cloreto, potássio, 
cálcio, magnésio, amônia, fosfato e sulfato. 
Coleta da Amostra 
A coleta de urina deve ser feita observando todas as assepsias determinadas para obtenção de um 
exame correto. É muito importante estar bem informadosobre a maneira adequada de se proceder à 
coleta da amostra de urina. 
Algumas regras são comuns em quase todos os laboratórios de análises clinica, tais como, fornecer 
aos pacientes frascos limpos e secos para a coleta da amostra, dando-se preferência à utilização de 
frascos descartáveis e, no caso de crianças, coletores de plásticos com adesivos, observando que os 
mesmos devem ser trocados a cada meia hora após a abertura. 
Após a coleta, o recipiente de amostra deve ser entregue o mais rapidamente para ser analisado, no 
prazo mínimo de uma hora e no máximo de 6 horas. Quando a amostra não puder ser analisada den-
tro deste prazo, deve ser refrigerada. 
 
Avaliando as Características Físicos da Urina 
Nesta primeira etapa da urinálise são avaliadas: 
A cor: É um caractere físico de extrema importância e através dele pode-se ter uma idéia do funciona-
mento normal ou de uma disfunção e ate mesmo presença de uma patologia. A cor da urina é variá-
vel podendo ser amarelo citrino, amarelo claro e amarelo ouro em condições normais. 
As urinas patológicas são geralmente avermelhadas, âmbar e negra. Ao ingerir alguns medicamen-
tos, estes podem contribuir na coloração da urina, tornado-a alaranjada, azul ou um tipo de amarelo 
brilhante. 
Odor: A urina possui um cheiro característico e normal denominado Suis Generis (S.G.). É muito co-
mum encontrar em urinas de pacientes diabéticos um cheiro de frutas. 
Aspecto: A urina possui um aspecto transparente a clara. Ela torna-se turva quando seus constituin-
tes solúveis tornam-se insolúveis, devido a mudança do pH, temperatura e saturação. 
Volume: Não existe um valor normal para o volume da urina. Geralmente a quantidade de urina é 
maior durante o dia e a noite é reduzida. O volume excretado varia muito com a alimentação, exercí-
cio físico, ingestão de líquidos e temperatura. 
Pesquisa Química 
Nesta segunda etapa da urinálise utiliza-se uma fita (tira de plástico) que possui áreas de papeis im-
pregnados com reagentes especiais que irão reagir com a urina, permitindo assim uma análise de 
modo mais rápido e mais sensível. Constitui um método colorimétrico e comparativo. 
As principais funções da fita são: 
- Triagem de exames bioquímicos 
EXAMES HEMATOLÓGICOS 
 
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- Exames de emergência 
Controle de Indivíduos Diabéticos 
 
Sedimentoscopia 
Esta é a última etapa da urinálise e é uma das mais importantes, pois fornece informações diferentes 
das situações do organismo, como: metabolismo dos açúcares, função hepática e função renal. Estas 
informações são obtidas através dos exames químicos e microscópicos. 
A finalidade da sedimentoscopia é detectar e identificar elementos como as hemácias, leucócitos, ci-
lindros, células epiteliais, bactérias, leveduras, parasitas, muco, espermatozóides, cristais, etc. 
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