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Genética Forense e Terapia Gênica

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Em linhas gerais, o processo de identificação de crimes utilizando técnicas da Genética
Forense é realizado da seguinte forma:
1) Durante um exame de um local de crime, os peritos colhem os materiais biológicos
disponíveis na cena do crime, do suspeito e da vítima. Esses vestígios são fundamentais
para identificar o autor de um crime ou inocentar um suspeito.
2) Os vestígios biológicos coletados, são encaminhados para um laboratório forense ,
onde o Perfil de DNA é identificado.
3) Os Perfis Genéticos assim levantados são , então, inseridos nos Bancos de dados de
Perfis Genéticos.
4) As identificações realizadas por meio da coincidência de Perfis Genéticos são
consignadas pelo Peritos Criminais, sob forma de um Laudo Pericial.
As modernas técnicas da Biologia Molecular tornaram possível elucidar crimes a partir
de exames de DNA. A análise de vestígios biológicos permite identificar com precisão a
identidade de uma pessoa ou mesmo se um indivíduo esteve em determinado local de
crime.
Nos casos de estupros são colhidos materiais biológicos no corpo da vítima ou no local
de crime. A comparação do Perfil Genético dos materiais biológicos obtidos na vítima
ou no local de crime com amostras de um suspeito pode identificar a autoria ou
inocentar o suspeito.
Desde 2012 o Brasil está entre as nações que possuem um Banco nacional de Perfis
Genéticos. O crescimento deste banco tem permitido à perícia fornecer informações
importantíssimas às diversas investigações policiais, identificar criminosos seriais e,
evidentemente, auxiliar a Justiça. Pode ser usada para identificar espécies da fauna
silvestre contrabandeadas.
• Como é feito?
Vetores virais - vírus inofensivos ou nocivos, que podem ser manipulados para
perder essas características;
Plasmídeos (pequenos segmentos de DNA);
Vetores nanoestruturados (polímeros).
Terapia gênica é um tratamento que introduz no organismo genes saudáveis -
chamados de terapêuticos ou de interesse - para substituir, modificar ou suplementar
genes inativos ou disfuncionais que causem algum problema de saúde. O primeiro teste
clínico bem-sucedido com terapia gênica foi divulgado em 1990, nos Estados Unidos, em
uma paciente que nasceu com um tipo de erro inato do metabolismo. 
Desde então, houve avanços, mas só em 2020 o registro do primeiro tratamento
utilizando esta tecnologia foi autorizado no Brasil. Saiba quais doenças podem se
beneficiar do uso da terapia gênica com as atuais plataformas conhecidas, os riscos e
benefícios conhecidos para a saúde.
Existem duas formas de o material genético ser introduzido nas células do paciente.
Quando as células são isoladas, modificadas em laboratório e retornadas ao corpo do
paciente, a técnica usada é a ex vivo. Quando os genes são inseridos diretamente nas
células através de um vetor, normalmente um vetor viral, se denomina técnica in vivo.
A terapia gênica é baseada na introdução de genes nas células, seja de forma direta –
como na técnica in vivo – seja modificada anteriormente, como na técnica ex vivo. Para
que isso ocorra de forma bem-sucedida, é necessário um veículo, chamado de vetor,
para facilitar a entrada do DNA nas células. Existem três categorias principais de
vetores, que continuam sendo aprimorados:
https://blog.ipog.edu.br/tecnologia/como-o-estudo-de-manchas-de-sangue-contribui-com-uma-investigacao-criminal/

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