Saúde Mental, Direitos Humanos e Sistema Penal - Edição 2023 Questionário 4

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4. Alternativas e ferramentas de intervenção  Questionário 4
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Questão 1
Completo
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As três primeiras questões se referem ao conteúdo do artigo “Direito à saúde
mental no sistema prisional: reflexões sobre o processo de
desinstitucionalização dos HCTP”, de autoria de Marden Soares Filho e Paula
Bueno. Clique para acessar.
Ao analisar a dicotomia de posições entre o SUS e as normas da execução penal,
diante da realidade vivenciada pelas pessoas com transtorno mental mantidas
sob custódia pela justiça criminal, os autores depreendem que são característicos
dessa dicotomia, com EXCEÇÃO:
Escolha uma opção:
a.
Perda irreversível de vínculos familiares e impossibilidade de retorno ao meio
sociofamiliar.
b.
Escassa participação da rede pública de saúde/assistência social, com
desresponsabilização da rede de saúde e assistência social na atenção à esta
clientela; cronificação, reforço do estigma e institucionalização dos pacientes.
c.
Internações provisórias, com indicação clínica para tal dependente da
gravidade do delito, cujo tratamento é realizado na esfera da Saúde.
d.
Modelo de tratamento determinado pela legislação criminal e não pela
política pública de saúde.
e.
Consumo de recursos públicos que deveriam estar sendo utilizados para
financiar os serviços abertos, inclusivos e de base comunitária.
f.
Desinternação condicionada à cessação da periculosidade, sendo esta uma
rara providência no sistema de justiça.
https://lumina.ufrgs.br/
https://lumina.ufrgs.br/course/index.php?categoryid=1
https://lumina.ufrgs.br/course/view.php?id=204
https://lumina.ufrgs.br/course/view.php?id=204#section-5
https://lumina.ufrgs.br/mod/quiz/view.php?id=13403
https://lumina.ufrgs.br/pluginfile.php/1014776/question/questiontext/1397254/1/6860/Artigo%20-%20Direito%20%C3%A0%20sa%C3%BAde%20mental%20no%20sistema%20prisional.pdf
https://lumina.ufrgs.br/
Questão 2
Completo
As decisões a serem tomadas pelo sistema de justiça, em congruência com os
sistemas de saúde e de assistência social, podem desconsiderar a seguinte
possibilidade:
Escolha uma opção:
a.
Trabalhar, em âmbito estadual, na reorientação do modelo de atenção, antes
predominantemente custodial e hospitalocêntrico: o lugar de cuidado passa a
ser a própria comunidade.
b.
Promover a internação do paciente judiciário como último recurso
terapêutico e pelo menor tempo possível.
c.
Criar serviços substitutivos ao hospital e garantir investimentos maiores na
rede básica de saúde.
d.
Promover as internações em instituições asilares.
e.
Criar políticas específicas para a desinstitucionalização e reinserção social
dos pacientes longamente internados.
f.
Melhorar as políticas intersetoriais para a integralização do cuidado.
Questão 3
Completo
Informação
Associe a primeira coluna à segunda, conforme as definições e reflexões
propostas pelos autores:
A. Incidente de Insanidade Mental
B. Medida de Segurança
C. Medida de Segurança Detentiva
D. Periculosidade
É representada pela internação em HCTP e representa, a
rigor, a fusão de medidas de segurança previstas na
legislação anterior: internação em manicômio judiciário e em
casa de custódia e tratamento.
As pessoas que cometem um delito e que por ventura estão
em situação aguda ou crônica com sintomas de transtornos
mentais, necessariamente passam por uma avaliação
psiquiátrica forense por meio desse instrumento.
Na legislação, é apresentada com o objetivo de tratamento
da pessoa autora de uma infração penal. A nova sanção
desvinculava-se da ideia de castigo e sua função principal
seria de retirar do meio social todo o indivíduo que, por seu
comportamento anterior ou, principalmente por sua
constituição bio-psicológica, revelasse real perigo para a
sociedade.
Definida como a probabilidade das pessoas com transtornos
mentais apresentam de cometerem atos violentos e
delituosos. A legislação penal em torno da questão da
loucura-criminosa se utiliza deste conceito de forma explícita
para justificar o tipo de sanção penal que é aplicada aos
doentes mentais.
A última questão se refere aos conteúdos abordados por Magda Dimenstein, no
artigo intitulado “Desinstitucionalizar é ultrapassar fronteiras sanitárias: o
desafio da intersetorialidade e do trabalho em rede”. Clique para acessar.
C
A
B
D
https://lumina.ufrgs.br/pluginfile.php/1014776/question/questiontext/1397254/5/6856/Artigo%20-%20Desafio%20da%20intersetorialidade.pdf
Questão 4
Completo
No artigo sugerido, a autora analisa os avanços e os desafios da Reforma
Psiquiátrica no Brasil. Conforme Dimenstein, inúmeros desafios se apresentam
no cenário da reforma e afetam sua sustentabilidade. Analise as assertivas abaixo
sobre os desafios da reforma, assinalando V para as Verdadeiras e F para as
Falsas.
Se a constituição de uma rede de serviços substitutivos
integrada entre si e com outros equipamentos sociais
presentes nas comunidades é algo imprescindível para o
avanço da reforma, esse é um dos aspectos que apresentam
mais potencialidades, pois dispomos de uma rede ágil,
flexível, resolutiva, onde o trânsito dos usuários é facilitado e
o mesmo é acolhido em suas diferentes demandas.
Ainda existem milhares de leitos psiquiátricos no país, muitos
dos quais permanecem em função da falta de internação
domiciliar, da dificuldade de abertura de serviços do tipo
CAPS III, bem como dos inúmeros obstáculos à implantação
de leitos de atenção integral em hospitais gerais e de
urgência e emergência. Esse desafio, contudo, não influencia
no processo de reintegração dos pacientes de longa
permanência, pois a inexistência de tais dispositivos não
ajuda a compreender os altos índices de reinternação desses
pacientes.
Inúmeros estudos vêm apontando para a manutenção da
lógica ambulatorial e das filas de espera nos CAPS, para a
falta de profissionais qualificados, apesar das supervisões, as
quais, por sua vez, demonstram uma nítida dicotomia entre a
clínica e política, e especialmente, para o fato de ser um
serviço sem nenhuma articulação no território, voltado para
si próprio.
F
F
V
As dificuldades de fechamento de hospitais psiquiátricos no
país devem-se, em grande parte, à falta de serviços que dêem
suporte à crise. Assim, os manicômios continuam ocupando
um lugar central em função da inexistência de dispositivos
substitutivos e intersetoriais e tendo sua existência
justificada socialmente. Em função disso também, uma das
ações mais urgentes é a saída planejada e assistida do
hospital, não só daqueles que aí vivem por muitos anos, bem
como daqueles que registram inúmeras e sistemáticas
entradas e saídas. Sabemos que para sustentar a saída do
hospital é preciso criar outros recursos na comunidade que
sirvam de suporte social, em parceria com as secretarias de
cultura e ação social.
V
http://www.ufrgs.br/
http://www.ufrgs.br/sead
http://www.ufrgs.br/napead
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR