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RECALQUES
Prof (a): Ana Paula Matos Gomes
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A
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M
E
C
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IC
A
 D
O
S
 S
O
L
O
S
 II
GRUPO 5 :
 
AMANDA MELO
DANIEL MOURÃO
ENZO TAVARES
JOÃO GABRIEL
RODRIGO FRAZÃO
Instituto 
Federal
Maranhão
 
Campus
São Luís - Monte Castelo 
Sumário
 Introdução
 Pressão de contato e perfil do recalque 
 Relações para cálculo de recalque elástico
 Relação aprimorada para o recalque elástico 
 Fundamentos do adensamento 
 Ensaio de adensamento unidimensional em laboratório 
 Índice de vazios - Gráficos de pressão 
 Argilas normalmente adensadas e sobreadensadas 
 Comentários gerais sobre o ensaio de adensamento convencional
 Efeito do amolgamento na relação índice de vazios/pressão 
 Cálculo do recalque a partir do adensamento primário unidimensional 
 Índice de compressão 
 Índice de expansão
 Procedimento empírico para se estimar as relações índices
vazios/pressão
 Recalque de compressão secundária 
 Taxa temporal de adensamento 
 Coeficiente de adensamento 
 Cálculo do recalque de adensamento sob uma fundação 
 Métodos para acelerar o recalque por adensamento 
 Pré-compressão 
 Resumo e considerações gerais 
 Referências
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
 1. Introdução
 Um aumento na tensão causado pela construção de fundações ou outras cargas
comprime as camadas do solo. A compressão é causada por: 
(a) deformação das partículas do solo; 
(b) deslocamento de partículas do solo; 
(c) expulsão da água ou do ar dos espaços vazios. 
 Em geral, o recalque do solo causado por cargas pode ser dividido em três
categorias amplas:
1. O recalque elástico (ou recalque imediato) é causado pela deformação elástica do solo
seco e dos solos úmidos e saturados sem qualquer alteração no teor de umidade. Os
cálculos do recalque elástico geralmente têm base nas equações derivadas da teoria de
elasticidade.
2. O recalque por adensamento primário, resultado de uma alteração de volume em solos
coesivos saturados devido à expulsão da água que ocupa os espaços vazios.
3. O recalque por compressão secundária, presente cm solos coesivos saturados, é
resultado do ajuste plástico da estrutura do solo. 
 2. Pressão de contato e perfil do recalque
A carga é aplicada na superfície do solo.
A área carregada é flexível.
O meio do solo é homogêneo, elástico, isotrópico e estende-se a uma
grande profundidade.
 O recalque elástico ou imediato das fundações (Se) ocorre diretamente
depois da aplicação de uma determinada carga, sem alteração no teor de
umidade do solo. A magnitude do recalque de contato dependerá da
flexibilidade da fundação e do tipo de material sobre o qual ele é colocado.
 As relações para determinar o aumento da tensão geradora de recalque
elástico devido à aplicação da linha de carga, da faixa de carga, da carga de
aterro, da carga circular e da carga retangular tiveram como base as seguintes
hipóteses:
 2. Pressão de contato e perfil do recalque
Fundação flexível
Fundação rígida
 Perfil do recalque elástico e pressão de contato em argila: 
1.
2.
1. 2.
 3. Relações para cálculo de recalque elástico
A figura mostra uma fundação rasa submetida a
uma força resultante por unidade de área igual a
Δσ. Considere o coeficiente de Poisson e o módulo
de elasticidade do solo que a está suportando como
μs e Es, respectivamente. Teoricamente, se a
fundação for perfeitamente flexível, o recalque pode
ser expresso por:
Onde:
Δσ = Pressão líquida aplicada à fundação
μs = Coeficiente de Poisson do solo
Es=módulo de elasticidade média do solo sob a fundação, medido a partir de z = O
até
cerca de z = 4B
B' =B/2 para o centro da fundação
 =B para o canto da fundação
Is = Fator de forma (Steinbrenner, 1934)
 Recentemente apresentaram uma relação aprimorada para o cálculo do
recalque elástico de fundações. 
 Essa relação leva em consideração a rigidez da fundação, a profundidade
do assentamento, o aumento do modulo de elasticidade do solo com a
profundidade e a localização das camadas rígidas em profun didade limitada.
Para se utilizar essa relação, é necessário determinar o diâmetro equivalente de
uma fundação retangular que é: 
 4. Relação Aprimorada para o Recalque Elástico
 Onde: 
B = Largura da fundação
L = Comprimento da fundação
 Para fundações circulares:
Be = B
 onde: B = Diâmetro da fundação
 4. Relação Aprimorada para o Recalque Elástico
Be
l
Df
h
 
Camada rígida
E0
módulo de
elasticidade da
camada
 4. Relação Aprimorada para o Recalque Elástico
 Com os parâmetros precedentes definidos. o recalque elástico pode ser
dado como:
Onde:
Ic = fator de influência para a variação de E com a profundidade = f( Eo, k, Be e h)
If = fator de correção da rigidez da fundação
Ie = fator de correção da profundidade do assentamento da fundação
 5. Fundamentos do Adensamento
 Um dos aspectos mais importantes em projetos e obras associados à
Engenharia Geotécnica é a determinação das deformações (recalques) devidas a
carregamentos verticais aplicados na superfície do terreno
ou em camadas próximas à superfície.
 Quando uma camada de solo saturado é submetido a um aumento de
tensão, a poropressão aumenta repentinamente, causando em alguns tipos de
solos (arenosos) por causa da drenagem que faz reduzir o da massa de solo,
causando o que se denomina de recalque.
 Por causa da drenagem o recalque elástico e o adensamento ocorrem
simultaneamente.
 5. Fundamentos do Adensamento
 A deformação dependente do tempo, do solo argiloso saturado pode ser
compreendida, considerando um modelo simples de um cilindro com uma mola
em seu centro.
 5. Fundamentos do Adensamento
 
 Onde: Analogia Hidromecânica (h =0).. 
(a) Modelo Real; 
(b) Modelo Físico; 
(c) Recalque Imediato ou Não Drenado; 
(d) Início Recalque de Adensamento; 
(e) Após Dissipação dos Excessos de Poropressão.
 
 A compressibilidade de um solo está associada exclusivamente à variação das tensões efetivas e
não das tensões totais. 
 6. Ensaio de Adensamento Unidimensional de
Laboratório
 Sugerido por Tarzagui, é um ensaio realizado em um edômetro.
Onde o corpo de prova é colocado dentro de um ané metálico com duas pedras
porosas.
 A carga é aplicada por um braço de alavanca e medida por um relógio
comparador ou extensômetro micrométrico. O corpo de prova é mantido sob a
água durante o ensaio
 6. Ensaio de Adensamento Unidimensional de
Laboratório
 A forma geral do gráfico de deformação do corpo de prova em função do
tempo para um dado incremento de carga é conforme mostrado na figura.
Compressão Inicial: Causada por pré-carregamento
Adensamento primário: O excesso de poropressão é
transferida para tensão efetiuva pela expulsão de água.
Compressão secundária: Ocorre pela dissipassão completa
do excesso de poropressão, pelo reajuste plástico do solo
 Nessa perspectiva será apresentado o passo a passo na construção do
gráfico.
1º passo: Cálculo da altura dos solidos (Hs)
 
Onde:
Ws = peso seco do corpo de prova
Ms = massa seca do corpo de prova
A = área do corpo de prova
Gs = peso específico relativo dos sólidos do solo
γw = peso específico da água
ρw = densidade da água 
 7. Índice de vazios - Gráficos de pressão 
2º passo: Calcular a altura de vazios:
Onde:
 H é a altura inicial de prova.
3º passo: Calcular o índice de vazios iniciais, eo, do corpo de prova:
 7. Índice de vazios - Gráficos de pressão 
4º passo: Para o primeiro de tensão, ρ1, (carga total/área unitária do
corpo de prova), que provoca uma deformação ∆H1, calcular a alteração
no índice de vazios como:
'
Onde:
 ∆H1, é obtido das leituras inicial e final do aparelho para o carregamento.
Obs: no final do adensamento, a tensão total σ1 é igual a tensão efetiva σ’1.
 7. Índice de vazios - Gráficos de pressão 
5º passo: Calcular o númerode índices de vazios após o
adensamento provocado pelo incremento da pressão:
Para o próximo carregamento, σ2, (σ2, é igual a carga cumulativa
por área unitária do corpo de prova), que provoca a deformação
adicional ∆H2, o índice de vazios no fim do adensamento pode ser
calculado como:
Nesse momento, σ2=tensão efetiva, σ’2, procedendo de maneira similar,
pode-se obter os índices de vazios no fim para todos os incrementos de
carga.
A tensão σ’ e os indices de vazios correspondentes (e) no fim do
adensamento são representados graficamente em papel semilogarítimo.
 7. Índice de vazios - Gráficos de pressão 
 Da figura pode-se verificar o trecho duas regiões uma pouco curvada com
pequena inclinação e outra com uma relação linear para o índice de vazios, com
inclinação maior.
 8. Argilas normalmente adensadas e
sobreadensadas
Isso ocorre por causa que na história
geológica, o solo no campo foi submetido a
certa pressão efetiva máxima. Essa pressão
pode ser maior que a pressão efetiva da
sobrecarga existente no momento, para certa
amostragem. 
A redução da pressão efetiva do campo pode
ser provocada por processos geológicos
naturais.
 Duas definições básicas de argila com base no histórico de tensões:
1. Normalmente adensada, cuja pressão efetiva é a pressão máxima a que o solo foi
submetido no passado.
2. Sobreadensada, cuja pressão efetiva presente é inferior àquela que o solo
experimentou no passado. A pressão efetiva máxima passada é chamada de pressão de
pré-adensamento.
 A razão de sobreadensamento (OCR) para um solo pode agora ser definida como:
Onde:
σ’1 = pressão de pré-adensamento de um corpo de prova
σ’ = pressão vertical efetiva presente
 8. Argilas normalmente adensadas e
sobreadensadas
 Segundo Casagrande:
1. Por observação visual, estabelece-se um ponto (a) no
gráfico e-logσ’, com raio mínimo de curvatura.
2. Desenha-se uma linha horizontal (ab)
3. Desenha-se uma linha ac tangente em (a)
4. Desenha-se uma linha ad, bissetriz do ângulo bac
5. Projeta-se a parte reta da linha gh do gráfico e-logσ’
para trás para interceptar a linha ad em f. A abcissa no
ponto f é a pressão de pré-adensamento, σ’c.
 8. Argilas normalmente adensadas e
sobreadensadas
 Sabe que se os experimentos geralmente são submetidos pelo prazo de 24 horas.
O que ocorre caso o tempo seja diferente de 24h?
 Crawford realizou experimentos em que a carga no corpo de prova foi duplicada a cada
vez, isto é, ∆σ/σ’=1, isso fez com que a duração variasse conforme se verifica graficamente, a
curva move-se para a esquerda, significando que uma dada carga por área unitária no corpo de
prova (σ’), o índice de vazios no fim do adensamento diminui com o tempo. 
 9. Comentários gerais sobre o ensaio de
adensamento convencional
 A razão para tal variação na curva de e em função de logσ’ é que à medida que o tempo t
aumenta a quantidade de compressão secundária do corpo de prova também aumenta. Isso tende a
reduzir o índice de vazios e. Observa-se que as curvas de e em função de logσ’ fornece valores
diferentes para a pressão de pré-adensamento (σ’c), o valor aumenta com o decréscimo do tempo.
 9. Comentários gerais sobre o ensaio de
adensamento convencional
 Uma amostra de solo será amolgada quando for submetida a certo grau de
perturbação. Esse amolgamento resultará em certo desvio do gráfico e-log σ', como
observado em laboratório a partir do comportamento real em campo. O gráfico de campo e-
log σ' pode ser reconstruído a partir dos resultados de ensaio em laboratório.
Amolgamento: 
 10. Efeito do amolgamento na relação índice de
vazios - pressão 
 Argila normalmente adensada de baixa a média plasticidade:
 10. Efeito do amolgamento na relação índice de
vazios - pressão 
1. Na Figura ao lado, a curva 2 é o gráfico de laboratório e-log σ'.
A partir deste gráfico, determina-se a pressão de pré-
adensamento (σ) = σ (ou seja, a pressão efetiva de sobrecarga
atual). Conhecen_x0002_do onde σ = σ, trace a linha vertical ab. 
2 Calcula-se o índice de vazios no campo, e0 . Tracça-se a linha
horizontal cd. 
3. Calculua-se 0,4 e0 e traça-se a linha ef (ef é o ponto de
intersecção da linha com a curva 2.) 
4. Junta-se os pontos f e g. (g é o ponto de intersecção das linhas
ab e cd. Esta é a curva de compressão virgem. 
É importante ressaltar que quando um solo for completamente
amolgado, a posição geral do 
gráfico e-log σ' será como está representado pela curva 3.
Argila sobreadensada de baixa a média plasticidade
 10. Efeito do amolgamento na relação índice de
vazios - pressão 
1. Na Figura ao lado, a curva 2 é o gráfico (carregamento) de laboratório
e-log σ', e a curva 3 é a curva de descarregamento ou de recuperação
de laboratório. A partir da curva 2, determina-se a pressão de pré-
adensamento σ. Traça-se a linha vertical ah. 
2. Determina-se a pressão efetiva de sobrecarga em campo σ. Traça-
se a linha vertical cd. 
3. Determina-se o índice de vazios no campo e0. Desenha-se uma linha
horizontal fg. O ponto de intersecção das linhas fg e cd é h.
4.Traça-se uma linha hi, paralela à curva 3 (que é praticamente uma
linha reta). O ponto de intersecção das linhas hi e ab é j. 
5. Junta-se os pontos j e k. O ponto k está na curva 2, e sua ordenada é
0,4e0
O gráfico de adensamento em campo estará no caminho hjk O caminho
de recompressão no campo é hj e é paralelo à curva de recuperação de
laboratório.
 10. Efeito do amolgamento na relação índice de
vazios - pressão 
 A partir das informações obtidas pelo ensaio de adensamento, é possível calcular
o provável recalque provocado pelo adensamento primário no campo, assumindo-se o
adensamento unidimensional. Para isso vamos considerar uma camada de argila
saturada de espessura H e área da seção transversal A sob uma pressão efetiva, o
recalque será primário Sc. Assim mostrado na equação:
Onde: V0 e V1 são os volumes inicial e final, respectivamente: 
 ΔV=Sc A=Vt0-Vv1=ΔVv
Onde: Vv0 e Vv1 são os volumes inicial e final, respectivamente. Da definição do índice
de vazios ΔVe=ΔeVs
Onde: Δe=variação do índice de vazios
 11. Cálculo do recalque a partir do adensamento
primário unidimensional 
 11. Cálculo do recalque a partir do adensamento
primário unidimensional 
 O índice de compressão para o cálculo do recalque do campo provocado pelo
adensamento pode ser determinado por construção gráfica após serem obtidos os
resultados do ensaio de laboratório para o índice de vazios e a pressão. Skempton
(1944) sugeriu expressão empírica para o índice de compressão para argilas
indeformadas.
𝐶𝑐=0,009(𝐿𝐿−10)
Sendo LL = Limite de liquidez
 Com base em observações em várias argilas naturais , Rendom-Herrero(1983)
forneceu a relação para o índice de compressão na fórmula:
 12. Índice de Compressão 
 O índice de compressão para o cálculo do recalque do campo provocado pelo
adensamento pode ser determinado por construção gráfica após serem obtidos os
resultados do ensaio de laboratório para o índice de vazios e a pressão. Skempton
(1944) sugeriu expressão empírica para o índice de compressão para argilas
indeformadas.
𝐶𝑐=0,009(𝐿𝐿−10)
Sendo LL = Limite de liquidez
 Com base em observações em várias argilas naturais , Rendom-Herrero(1983)
forneceu a relação para o índice de compressão na fórmula:
 12. Índice de Compressão 
 Park e Koumoto(2004) expressaram o índice de compressão pela
seguinte relação:
Onde n0 =porosidade do solo in situ
 12. Índice de Compressão 
 O índice de expansão é muito menor em valor do que o índice de compressão e
geralmente pode ser determinado por ensaios de laboratório. Foi expresso por Nagaraj
e Murty(1985) como:
Tabela Compressão e Expansão de Solos Naturais
 13. Índice de Expansão 
 O índice de vazios in situ e a pressão efetiva de sobrecarga, sendo
e0 e σ’ respectivamente.Nagaraj e Muthy forneceram relações empíricas
para montar o gráfico e-log σ’ ,ou seja hj e jk. Como mostrado na equação:
e= índice de vazios sob pressão efetiva σ’ (kN/ m^2)
el=índice de vazios do solo limite de liquidez
σ’c=pressão de pré-adensamento(kN/ m^2)
 14. Procedimento Empírico para se Estimar as
Relações Índice de Vazios-Pressão
 Se os valores in situ de e0 e σ’ forem conhecidos, então a
magnitude da pressão de pré-adensamento pode ser calculada como:
Para argila normalmente adensada, temos:
 Sendo assim, para uma dada pressão de sobrecarga, σ’ ,o índice
de vazios no campo pode ser estimado se o limite de liquidez e o peso
especifico de sólidos do solo forem conhecidos.
 14. Procedimento Empírico para se Estimar as
Relações Índice de Vazios-Pressão
 Após a dissipação total do excesso de poropressão da água (adensamento
primário), é observado certo recalque devido a um ajuste plástico de tecidos do solo.
Esse estágio do adensamento é chamado de compressão secundária. Durante a
compressão secundária, o gráfico de deformação em relação ao tempo é
praticamente linear.
 15. Recalque de Compressão Secundária 
A magnitude da compressão secundária pode ser calculada por:
onde:
ep = índice de vazios no final do adensamento primário
H = espessura da camada de argila
 15. Recalque de Compressão Secundária 
Espessura da camada de argila = 2,6 m
Índice de compressão (Cc) = 0,28
Pressão efetiva média na camada de argila = 127 kN/m2
Δσ‘ = 46,5 kN/m2
Índice de compressão secundária (Cα) = 0,02
 Exemplo:
 Para uma camada de argila normalmente adensada no campo, são
fornecidos os seguintes valores:
 15. Recalque de Compressão Secundária 
 Qual é o recalque por adensamento total da camada de arglia, cinco anos
depois do término do recalque por adensamento primário? (Observação:
Tempo para o término do recalque primário = 1,5 anos.)
 15. Recalque de Compressão Secundária 
O sistema água-argila é homogêneo.
A saturação é completa.
A compressibilidade da água é irrelevante.
A compressibilidade dos grãos do solo é irrelevante.
O escoamento da água segue apenas uma direção.
 O recalque total causado pelo adensamento primário resultante de um
aumento da tensão em uma camada do solo pode ser calculado através do uso de
uma das três equações vistas anteriormente no cálculo do recalque a partir do
adensamento primário. 
 No entanto, elas não fornecem informações sobre a taxa de adensamento
primário. Sendo assim, Terzaghi (1925) propôs a primeira teoria para considerar a
taxa de adensamento para solos de argila saturados, a partir de derivações
matemáticas das hipóteses a seguir:
1.
2.
3.
4.
5.
 16. Taxa temporal de adensamento 
 O grau médio de adensamento de toda a profundidade da camada de argila, a
qualquer tempo t, pode ser escrito a partir da equação a seguir:
onde U = grau médio de adensamento
 Sc(t) = recalque da camada no instante t
 Sc = limite de recalque da camada devido ao adensamento primário
 16. Taxa temporal de adensamento 
 O coeficiente de adensamento Cv geralmente diminui à medida que o
limite de liquidez do solo aumenta. A faixa de variação de Cv para um
determinado limite de liquidez do solo é ampla
 Para determinarmos aumento de carga em um corpo de prova, os três
métodos gráficos mais utilizados para determinar o Cv são: Método do
logaritmo do tempo, Método da raiz quadrada do tempo e Método do log-t
de estágio antecipado
17. Coeficiente de adensamento
Método do logaritmo do tempo 
 Para um determinado incremento de carga do ensaio de laboratório, o
gráfico de deformação do corpo de prova em função do logaritmo é mostrado
no gráfico ao lado.
17. Coeficiente de adensamento
Método da raiz quadrada do tempo
 No método da raiz quadrada do tempo é feito um gráfico da
deformação em função da raiz quadrada do tempo para o incremento de
carga.
17. Coeficiente de adensamento
Método do log-t de estágio antecipado 
 O Método do log-t de estágio antecipado é uma extensão do método do
tempo e tem como base o gráfico da deformação do corpo de prova em
função do logaritmo do tempo, como é mostrado ao no gráfico ao lado.
17. Coeficiente de adensamento
Método do log-t de estágio antecipado 
 O Método do log-t de estágio antecipado é uma extensão do método do
tempo e tem como base o gráfico da deformação do corpo de prova em
função do logaritmo do tempo, como é mostrado ao no gráfico ao lado.
17. Coeficiente de adensamento
 O aumento da tensão vertical no solo provocado por uma carga 
 aplicada sobre uma área limitada diminui com a profundidade z, medida da
superfície do solo para baixo. Portanto para se estimar o recalque
unidimensional de uma fundação, pode-se utilizar as equações :
18. Cálculo do recalque de adensamento sob uma
fundação 
 O aumento da tensão vertical no solo provocado por uma carga aplicada
sobre uma área limitada diminui com a profundidade z, medida da superfície do
solo para baixo. Portanto para se estimar o recalque unidimensional de uma
fundação, pode-se utilizar as equações :
O aumento da tensão efetiva deve ser o aumento médio na pressão abaixo do
centro da fundação. Assumindo-se que o aumento da pressão varia 
 parabolicamente, usando a regra de Simpson, pode-se estimar o valor da tensão
efetiva média como:
18. Cálculo do recalque de adensamento sob uma
fundação 
 Exemplo: Calcule o recalque da camada de argila de 3 m de
espessura que resultará da carga suportada pela sapata de 1,5 m. A
argila é normalmente adensada. Use o método de média ponderada
para calcular o aumento médio da pressão efetiva na camada de argila.
18. Cálculo do recalque de adensamento sob uma
fundação 
18. Cálculo do recalque de adensamento sob uma
fundação 
18. Cálculo do recalque de adensamento sob uma
fundação 
Para a argila normalmente adensada, usamos a equação: 
18. Cálculo do recalque de adensamento sob uma
fundação 
19. Métodos para a Aceleração doRecalque de
Adensamento
 Em muitos casos, drenos de areia e drenos verticais pré-
fabricados são utilizados no campo para acelerar o recalque de
adensamento em camadas de argila normalmente adensadas
para obter a pré- -compressão antes da construção da fundação
desejada.
 O excesso de poropressão na argila será dissipado por
drenagem, vertical e radialmente para os drenos de areia, o que
acelera o recalque da camada de argila. 
19. Métodos para a Aceleração doRecalque de
Adensamento
 Os drenos de areia são construídos por meio da
escavação de furos na camada de argila do campo em intervalos
regulares. 
19. Métodos para a Aceleração doRecalque de
Adensamento
 Drenos verticais pré-fabricados (PVDs), que também são
chamados de drenos defita, foram
 originalmente desenvolvidos como substitutos para o dreno de
areia normalmente utilizado. Com o
 advento da ciência dos materiais, esses drenos são fabricados a
partir de polímeros sintéticos, como polipropileno e polietileno
de alta densidade 
19. Métodos para a Aceleração doRecalque de
Adensamento
 Quando camadas de solo argilosas altamente compressíveis
normalmente adensadas estão a uma profundidade limitada e são
esperados recalques grandes por adensamento como resultado da
construção de grandes edifícios, taludes rodoviários ou barragens de
terra, a pré-compressão do solo pode ser utilizada para minimizar o
recalque pós-construção. O recalque máximo de adensamento
primário provocado pela carga estrutural, SC=S(P), é então:
20. Pré-Compressão
 Observe que no fim do adensamento, Δσ'=Δσ(p) 
Entretanto, se uma sobrecarga de Δσ(p)+Δσ(f) for aplicada no solo,
então o recalque por adensamento primário será:
Observe que no fim do adensamento: 
20. Pré-Compressão
20. Pré-CompressãoDerivação das equações para se obter Δo(f) e t2:
 
20. Pré-Compressão
O recalque elástico de uma fundação é uma função em tamanho
e da rigidez da fundação, do módulo de elasticidade, do
coeficiente de Poisson do solo e da intensidade da carga de
fundação;
O adensamento é um processo dependente do tempo, do
recalque de camadas de argila saturada localizados abaixo do
nível do lençol freático por dissipação da pressão excessiva da
água gerada por aplicação de carga na fundação;
 Existem 3 tipos de recalque: elástico, por adensamento
primário e por adensamento secundário, onde:
21. Considerações finais
 O recalque total de adensamento de uma fundação de argila é
uma função do índice de compressão (Cc), do índice de expansão
(Cs), do índice de vazios inicial (e0) e do aumento médio da tensão
na camada de argila;
O grau de adensamento para uma determinada camada de solo em
um dado momento após a aplicação de carga depende do
coeficiente de adensamento (Cv) e também do comprimento do
caminho mínimo de drenagem
A instalação de drenos de areia e drenos de fita ajuda a reduzir o
tempo para se conseguir o grau de adensamento desejado para um
determinado projeto de construção. 
21. Considerações finais
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Referências
Obrigado pela atenção de todos!

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