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1 2 REVISÃO ANTECIPADA RECEITA FEDERAL LÍNGUA PORTUGUESA Profª. Adriana Figueiredo 3 4 Profª Adriana Figueiredo 1. Elementos de construção do texto e seu sentido: gênero do texto (literário e não literário, narrativo, descritivo e argumentativo); 2. interpretação e organização interna. 3. Semântica: sentido e emprego dos vocábulos; campos semânticos; 4. Emprego de tempos e modos dos verbos em português. 5. Morfologia: reconhecimento, emprego e sentido das classes gramaticais; 6. processos de formação de palavras; 7. mecanismos de flexão dos nomes e verbos. 8. Sintaxe: frase, oração e período; termos da oração; processos de coordenação e subordinação; 9. Concordância nominal e verbal; 10. Transitividade e regência de nomes e verbos; 11. Padrões gerais de colocação pronominal no português; 12. Mecanismos de coesão textual. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Profª Adriana Figueiredo 13. Ortografia. 14. Acentuação gráfica. 15. Emprego do sinal indicativo de crase. 16. Pontuação. 17. Reescrita de frases: substituição, deslocamento, paralelismo; variação linguística: norma culta. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 5 6 ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO DO TEXTO E SEU SENTIDO: GÊNERO DO TEXTO (LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO, NARRATIVO, DESCRITIVO E ARGUMENTATIVO) Profª. Adriana Figueiredo APOSTA 1: TEXTO EXPOSITIVO X TEXTO ARGUMENTATIVO Profª. Adriana Figueiredo 7 8 Prof. Adriana Figueiredo EXPOSITIVA A corrupção pode ser definida, em um sentido social, como uma crença compartilhada, expandida e tolerada de que o uso da função pública é feito para o benefício de si mesmo, da própria família e de amigos. Mas não é uma novidade moderna. TIPOLOGIA ARGUMENTATIVA O amor nada mais é do que o resultado de uma complexa cadeia de reações químicas do cérebro, e existe com o intuito único de propagar a nossa espécie. Em outras palavras, amamos porque somos o resultado de um processo evolutivo bem-sucedido. DISSERTAÇÃO QUESTÕES DE CONCURSO Profª. Adriana Figueiredo 9 10 Profª Adriana Figueiredo Texto 3 “Um dos grandes problemas enfrentados pelos moradores das grandes cidades brasileiras é a deficiente infraestrutura de transportes. As pessoas demoram muito tempo para se deslocarem, sem condições mínimas de conforto, tendo muitas vezes que encarar longas distâncias em pé, em ônibus lotados. Este problema tem origem em meados do século XX, quando o Brasil passou por um processo de industrialização que aconteceu de forma rápida e descontrolada. Houve migração muito grande de pessoas para as cidades, o que levou à supervalorização do preço dos terrenos e imóveis. A solução, para as pessoas de renda mais baixa, foi estabelecer moradia em zonas mais afastadas, além de favelas e ocupações irregulares. As ofertas de empregos e serviços, no entanto, ficou concentrada nos bairros mais nobres, o que exige deslocamento de grandes distâncias pelos trabalhadores.” FGV - 2021 - TCE-PI - Auditor de Controle Externo Profª Adriana Figueiredo Pela sua estruturação, o texto 3 deve ser classificado como: A) dissertativo-informativo; B) expositivo-didático; C) descritivo-argumentativo; D) narrativo-dissertativo; E) narrativo-descritivo. FGV - 2021 - TCE-PI - Auditor de Controle Externo 11 12 Profª Adriana Figueiredo Como ensinar a ler Se eu fosse ensinar a uma criança a arte da jardinagem, não começaria com as lições das pás, enxadas e tesouras de podar. Eu a levaria a passear por parques e jardins, mostraria flores e árvores, falaria sobre suas maravilhosas simetrias e perfumes; a levaria a uma livraria para que ela visse, nos livros de arte, jardins de outras partes do mundo. Aí, seduzida pela beleza dos jardins, ela me pediria para ensinar-lhe as lições das pás, enxadas e tesouras de podar. Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música, não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe falaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes. FGV - 2023 - SME - SP - Professor de Ensino Fundamental II e Médio Profª Adriana Figueiredo Se fosse ensinar a uma criança a arte da leitura, não começaria com as letras e as sílabas. Simplesmente leria as estórias mais fascinantes que a fariam entrar no mundo encantado da fantasia. Aí então, com inveja dos meus poderes mágicos, ela desejaria que eu lhe ensinasse o segredo que transforma letras e sílabas em estórias. É muito simples. O mundo de cada pessoa é muito pequeno. Os livros são a porta para um mundo grande. Pela leitura vivemos experiências que não foram nossas e então elas passam a ser nossas. Lemos a estória de um grande amor e experimentamos as alegrias e dores de um grande amor. Lemos estórias de batalhas e nos tornamos guerreiros de espada na mão, sem os perigos das batalhas de verdade. Viajamos para o passado e nos tornamos contemporâneos dos dinossauros. Viajamos para o futuro e nos transportamos para mundos que não existem ainda. Lemos as biografias de pessoas extraordinárias que lutaram por causas bonitas e nos tornamos seus companheiros de lutas. Lendo, fazemos turismo sem sair do lugar. E isso é muito bom. ALVES, Rubem, Ostra feliz não faz pérola. Ed. Planeta do Brasil Ltda. São Paulo. 2021. FGV - 2023 - SME - SP - Professor de Ensino Fundamental II e Médio 13 14 Profª Adriana Figueiredo O Texto, considerando-se sua organização discursiva, deve ser incluído entre os textos A) descritivos. B) narrativos. C) dissertativos expositivos. D) dissertativos argumentativos. E) injuntivos. FGV - 2023 - SME - SP - Professor de Ensino Fundamental II e Médio SEMÂNTICA: SENTIDO E EMPREGO DOS VOCÁBULOS; CAMPOS SEMÂNTICOS Profª. Adriana Figueiredo 15 16 APOSTA 2: CAMPO SEMÂNTICO Profª. Adriana Figueiredo Prof. Adriana Figueiredo CAMPO SEMÂNTICO Os sentidos/acepções que uma única palavra apresenta quando inserida em contextos diversos = polissemia EX.: Campo semântico de partir: sair, ir embora, dar o fora, morrer, quebrar EX.: Campo semântico de justiça: (i) a capacidade de julgar segundo a consciência; e (ii) o Poder Judiciário 17 18 QUESTÕES DE CONCURSO Profª. Adriana Figueiredo Profª Adriana Figueiredo Todas as frases abaixo mostram verbos ligados à ação de “ver”. A frase em que o verbo sublinhado NÃO está adequadamente empregado, por não ter seu sentido adequado ao contexto, é: A) O atirador mirou com cuidado o alvo pretendido; B) O caçador vislumbrou o animal entre a folhagem; C) No museu, pessoas observam desatentas os inúmeros quadros; D) Ao entrarem na Capela Sistina, os turistas contemplam obrigatoriamente as pinturas do teto; E) O daltonismo não permitia que ele distinguisse o verde do vermelho. FGV - 2023 - TCE-ES - Auditor de Controle Externo - Auditoria Governamental 19 20 Profª Adriana Figueiredo Em todas as frases a seguir, a forma verbal destacada está relacionada à ação de cair. Assinale a opção que indica a frase em que a seleção do verbo está corretamente feita. A) A tarde tombou de súbito e a noite se aproximou rapidamente. B) O palanque, pelo peso excessivo, desmoronou. C) A pedra despencou do alto do morro sobre o povoado. D) Por causa das chuvas, o muro demoliu sobre o asfalto. E) Tropecei na cadeira da sala e precipitei-me no sofá. FGV - 2022 - Senado Federal - Técnico Legislativo - Policial Legislativo APOSTA 3: MORFOLOGIA: RECONHECIMENTO, EMPREGO E SENTIDO DAS CLASSES GRAMATICAIS Profª. Adriana Figueiredo 21 22 Prof. Adriana Figueiredo CLASSES DE PALAVRAS ADVÉRBIO SUBSTANTIVO ADJETIVO - É nome; - classe variável; - sempre pode vir antecedido de ARTIGO. - Refere-se a substantivo; - classe variável. Comprou um livro. - Refere-se a verbo, adjetivo ou advérbio, exprimindo uma circunstância; - Classe invariável. Comprouum livro bom. Ontem comprou um livro muito bom. Prof. Adriana Figueiredo OBSERVAÇÕES IMPORTANTES “O porteiro invejoso impediu minha entrada” “O invejoso é infeliz com a própria desgraça.” 23 24 QUESTÕES DE CONCURSO Profª. Adriana Figueiredo Profª Adriana Figueiredo Machado de Assis nos diz no texto 1 que a linguagem literária adjetiva muito; a frase abaixo que exemplifica de modo mais claro essa afirmação, por conter maior número de vocábulos classificados como adjetivos, é: A) Devem-se considerações aos vivos; aos mortos deve-se apenas a verdade; B) Um cadáver é o produto final; nós somos apenas a matéria-prima; C) A vida é agradável e a morte é tranquila. O problema é a transição; D) A morte é uma vida vivida. A vida é uma morte que chega; E) A morte não é o fim. Sempre resta a briga interminável pelo espólio. FGV - 2022 - PC-RJ - Técnico Policial de Necropsia 25 26 Profª Adriana Figueiredo Algumas palavras são empregadas fora de sua classe original; assinale a opção em que a palavra destacada teve sua classe original modificada, de adjetivo para substantivo. A) As ideias geniais são aquelas que nos espantamos de não ter tido antes. B) O que é necessário, jamais é ridículo. C) Os fatos são sonoros. O que importa são os silêncios por trás deles. D) O dinheiro que compra o pão dos pobres comprou antes o divertimento dos abastados. E) O problema do intelecto é um ponto de interrogação. FGV - 2022 - Câmara de Taubaté - SP - Recepcionista Legislativo OBSERVAÇÕES IMPORTANTES Queria mais dinheiro. Estava mais cansada. Queria ficar mais. 27 28 Profª Adriana Figueiredo A frase “O alcoólatra acusado se sente mais e mais excluído da sociedade” (texto 2) mostra o vocábulo “mais” como advérbio; a frase em que esse mesmo vocábulo mostra uma classe gramatical diferente, é: A) Nada é mais revolucionário do que dinheiro sobrando; B) Dinheiro é igual a táxi: quando você mais precisa, ele não aparece; C) Pode-se ser mais esperto do que outra pessoa, mas não do que todas as outras; D) Graças a Deus o sol já se pôs e não tenho mais de sair para aproveitá-lo; E) Família divide o bife, põe mais água no feijão e não demite os filhos. FGV - 2022 - TJ-TO - Contador - Distribuidor EMPREGO DE TEMPOS E MODOS DOS VERBOS EM PORTUGUÊS Profª. Adriana Figueiredo 29 30 APOSTA 4: SEMÂNTICA DOS TEMPOS E MODOS VERBAIS Profª. Adriana Figueiredo Prof. Adriana Figueiredo MODO INDICATIVO PRETÉRITO IMPERFEITO SEMÂNTICA DOS TEMPOS VERBAIS Pode indicar ação contínua no passado, desejo não realizado. Brincava de boneca na infância. Esperava passar no concurso, mas não conseguiu. 31 32 Prof. Adriana Figueiredo MODO IMPERATIVO ORDEM, INSTRUÇÃO, PEDIDO, DESEJO SEMÂNTICA DOS TEMPOS VERBAIS Saia já daqui! Dobre a folha ao meio. Venha me visitar! QUESTÕES DE CONCURSO Profª. Adriana Figueiredo 33 34 Profª Adriana Figueiredo Em todas as frases abaixo foram empregadas formas do tempo verbal do imperfeito (indicativo ou subjuntivo); a frase em que essa forma verbal tem o valor de ação passada dentro da qual ocorre outra é: A) Minha filha tinha uma postura muito elegante; B) Enquanto dormia, roubaram o relógio dela; C) Eles pensavam visitar o centro na segunda-feira; D) Se tivesse dinheiro, comprava esse carro; E) Olha só onde estava o meu relógio. FGV - 2021 - TCE-RO - Analista Judiciário - Psicólogo Profª Adriana Figueiredo Todas as frases abaixo trazem as formas verbais no modo imperativo; a frase em que esse imperativo expressa um desejo, é: A) Fiquem quietos para as fotos! B) Tragam-me o prisioneiro! C) Mostre-me o seu desenho! D) Não façam mais isso! E) Pare de fumar! FGV - 2022 - TCE-TO - Analista Técnico - Letras 35 36 Professora: Adriana Figueiredo @professoraadrianafigueiredo https://www.youtube.com/user/professoraadrianaf facebook.com/prof.adriana.figueiredo OBRIGADA! Profª. Adriana Figueiredo 37 38 FLUÊNCIA EM DADOS Profª. Emannuelle Gouveia @Emannuellegouveia 1. Fluência em dados: conceitos, atributos, métricas, transformação de Dados. Governança de Dados: conceito, tipos (centralizada, compartilhada e colegiada). Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 39 40 Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 1. (FGV / CGU – 2022) No âmbito do DAMA-DMBOK, com referência à Governança de Dados, a figura dos Data Stewards caracteriza-se como: a) etapas de testes de conformidade dos dados; b) instâncias de aprovação da arquitetura de dados; c) instâncias de unidades organizacionais responsáveis pela estratégia de dados; d) responsáveis, dentro da área de negócios, pelo controle e uso dos dados; e) usuários que consomem dados dentro de uma organização. Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 41 42 Aprendizado de Máquina. Inteligência Artificial. Processamento de Linguagem Natural. Classificação; árvore de decisão; modelos lineares Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia Tipos de Aprendizado : Supervisionado árvores de decisão, regressão linear, regressão logística, redes neurais, K-Nearest Neighbors (KNN), Support Vector Machines (SVM). Não supervisionado Regras de Associação : Apriori e PCA (Principal Component Analysis). Agrupamento: k-Means e Agrupamento Hierárquico. Semi-supervisionado Por reforço; Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 43 44 Classificação; árvore de decisão; modelos lineares Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 45 46 Redes Neurais Feed-Foward Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 47 48 Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 49 50 Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia underffiting/overffiting/redução de dimensionalidade Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 51 52 2.(FGV / TJDFT – 2022) Durante o processo de treinamento e validação de uma rede neural, foi observado o fenômeno de underfitting do modelo, necessitando de ajustes ao procedimento. A arquitetura utilizada foi a Multilayer Perceptron (MLP) e o conjunto de dados foi separado em regime de holdout (50%, 30% e 20% para treinamento, validação e teste, respectivamente). Dois fatores que podem ter condicionado o fenômeno observado são: São elas: a) iterações insuficientes; amostragem dos dados; b) excesso de parâmetros; excesso de iterações; c) insuficiência de parâmetros; excesso de camadas; d) excesso de iterações; entrada não normalizada; e) insuficiência de camadas; saída normalizada. Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 3.(FGV / TJDFT – 2022) Um certo restaurante compra diariamente um carregamento de bebidas baseado na movimentação de clientes esperada para o dia, que, por sua vez, depende do dia da semana, da temperatura e precipitação pluviométrica do dia. Considerando que as características meteorológicas podem ser previstas com certo grau de confiança para o dia seguinte, e que o restaurante mantém um registro da movimentação de clientes dos dias anteriores, duas técnicas podem ser utilizadas para estimar o número apropriado de bebidas a serem compradas, dado o dia da semana e a previsão do tempo. São elas: a) Árvores de decisão (ID3); Redes Neurais Artificiais; b) KNN; Regressão Linear; Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 53 54 c) Naive Bayes; Árvores de decisão (ID3); d) Regressão Linear; SVR; e) Redes Neurais Artificiais; Regressão Logística. Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia PLN – TAREFAS DA NORMALIZAÇÃO Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 55 56 PLN – TAREFAS DA NORMALIZAÇÃO Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia PLN – TAREFAS DA NORMALIZAÇÃO Informática Profa: Emannuelle Gouveia @EmannuelleGouveia 57 58 PLN – TAREFAS DA NORMALIZAÇÃO Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia PLN – TAREFAS DA NORMALIZAÇÃO Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 59 60 Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia PLN – TAREFAS DA NORMALIZAÇÃO Ciência de dados: Importância da informação. Big Data. Big Data em relação a outras disciplinas. Ciência dos dados. Ciclo de vida do processo de ciência de dados. Papeis dos envolvidos em projetos de Ciência de dados e Big Data. Computação em nuvens. Arquitetura de Big Data. Modelos de entrega e distribuição de serviços de Big Data. Plataformas de computação em nuvem para Big Data. Soluções para Big Data. Análise de dados. Agrupamentos. Tendências. Projeções. Conceitos de Analytics. Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 61 62 Premissas Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia Tipos de Análises Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 63 64 Ciclo de Vida Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia Lambda X Kappa Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 65 66 Computação em Nuvens : Modelos de Implantação e Entrega de Serviços Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia Soluções de BIG DATA Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 67 68 4. (FGV / SEFAZ-AM - 2022) Com relação às características dos componentes do ecossistema Hadoop, analise as afirmativas a seguir. I. Kafka é um gerenciador de armazenamento de dados do tipo colunar de código aberto de fácil integração com MapReduce e Spark, que utiliza o modelo de consistência forte, permite que o desenvolvedor escolha requisitos de consistência por solicitação, incluindo a opção de consistência estritamente serializável. Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia II. Impala, que tem forte integração com o Kudu, permite que o desenvolvedor de aplicações o utilize para inserir, consultar, atualizar e excluir dados no Kudu usando a sintaxe SQL do Impala. Adicionalmente, permite usar JDBC ou ODBC para conectar aplicativos novos ou pré- existentes escritos em qualquer linguagem, estrutura ou ferramenta de inteligência de negócios. III. Kudu permite integrar seu próprio catálogo com o Hive Metastore (HMS). O HMS é o provedor de metadados e catálogo padrão no ecossistema Hadoop. Quando a integração está habilitada, as tabelas Kudu podem ser descobertas e usadas por ferramentas externas com reconhecimento de HMS, mesmo que elas não estejam integradas ao Kudu. Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 69 70 Está correto o que se afirma em a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e II, apenas. e) II e III, apenas. Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia Bancos de dados não relacionais: bancos de dados NoSQL; Modelos Nosql. Principais SGBD’s. Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 71 72 Modelos NoSQL Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 73 74 Teorema CAP Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 5.(FGV / IBGE) Considere as seguintes características de um projeto de banco de dados. I. O modelo de dados é conhecido a priori e é estável; II. A integridade dos dados deve ser rigorosamente mantida; III. Velocidade e escalabilidade são preponderantes. Dessas características, o emprego de bancos de dados NoSQL é favorecido somente por: a) I; b) I e II; c) II; d) II e III; e) III. Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 75 76 6.(FGV / TJ-BA) Analise as afirmativas a respeito da classe de gerenciadores de bancos de dados, surgida em anos recentes, conhecida como NoSQL. I. Mesmo sem suportar tabelas relacionais, baseiam-se em esquemas de dados previamente definidos; II. Suas estruturas não permitem o uso de linguagens do tipo do SQL para recuperação de dados; III. Garantem operações com as propriedades conhecidas pela sigla ACID; IV. Privilegiam a rapidez de acesso e a disponibilidade dos dados em detrimento das regras de consistência das transações. Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia O número de afirmativas corretas é: a) uma; b) duas; c) três; d) quatro; e) cinco. Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 77 78 7.(FGV / PROCEMPA) O teorema CAP (CAP Theorem) é um importante resultado teórico na Ciência da Computação, e frequentemente é referenciado na comparação entre sistemas de bancos de dados “tradicionais” e aqueles que são conhecidos pela sigla NoSQL. Esse teorema aborda as propriedades (ou garantias) que um sistema de banco de dados deve prover, e é central na discussão das conveniências de utilização de um ou outro modelo. Assinale a opção que descreve, corretamente, o significado das letras na sigla CAP. Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia a) Concurrency, Access, Time b) Consistency, Atomicity, Parallel processing. c) Consistency, Availability, Partition tolerance. d) Concurrency, Availability, Pear processing. e) Control, Atomicity, Partition network. Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 79 80 Linguagens de programação para ciência de dados: linguagem Python e R. Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 81 82 É uma linguagem multiplataforma, podendo ser utilizada no Windows, Linux, MacOS, etc. Fácil de aprender e extremamente semelhante com o inglês comum e a sua sintaxe permite escrever softwares com menos palavras e linhas que outras linguagens semelhantes Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 8.(FGV / FUNSAÚDE - 2021) Observe o código Python v2.7. Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia 83 84 a) 1 b) 12 c) 24 d) 36 e) 48 Informática Profa: Emannuelle Gouveia @Emannuelle Gouveia OBRIGADA! Profª. Emannuelle Gouveia @Emannuellegouveia 85 86 LEGISLAÇÃO ADUANEIRA Prof. Felipe Luccas @professorfelipeluccas Professor felipe luccas t.me/professorfelipeluccas @professorfelip6 87 88 REGIMES ADUANEIROS Prof. Felipe Luccas REGIMES ADUANEIROS REGIME COMUM: REGIME ADUANEIRO ESPECIAL: 89 90 REGIMES ADUANEIROS RA, Art. 307. O prazo de suspensão do pagamento das obrigações fiscais pela aplicação dos regimes aduaneiros especiais, na importação, será de até um ano, prorrogável, a juízo da autoridade aduaneira, por período não superior, no total, a cinco anos. RA, Art. 308. Ressalvado o disposto no Capítulo VII [RECOF], as obrigações fiscais suspensas pela aplicação dos regimes aduaneiros especiais serão constituídas em termo de responsabilidade firmado pelo beneficiário do regime, conforme disposto nos arts. 758 e 760. [...] RA, Art. 758. O termo de responsabilidade é o documento no qual são constituídas obrigações fiscais cujo adimplemento fica suspenso pela aplicação dos regimes aduaneiros especiais. [...] § 2º As multas por eventual descumprimento do compromisso assumido no termo de responsabilidade não integram o crédito tributário nele constituído. (GARANTIA: Depósito em dinheiro; Fiança idônea; Seguro aduaneiro em favor da União) TRÂNSITO Importação Exportação Interno Internacional Art. 315. O regime especial de trânsito aduaneiro é o que permite o transporte de mercadoria, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão do pagamento de tributos IN/SRF 248/2002 91 92 TRÂNSITO ADUANEIRO Art. 318. São modalidades do regime de trânsito aduaneiro: I - o transporte de mercadoria procedente do exterior, do ponto de descarga no território aduaneiro até o ponto onde deva ocorrer outro despacho; II - o transporte de mercadoria nacional ou nacionalizada, verificada ou despachada para exportação, do local de origem ao local de destino, para embarque ou para armazenamento emárea alfandegada para posterior embarque; III - o transporte de mercadoria estrangeira despachada para reexportação, do local de origem ao local de destino, para embarque ou armazenamento em área alfandegada para posterior embarque; IV - o transporte de mercadoria estrangeira de um recinto alfandegado situado na zona secundária a outro; V - a passagem, pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior e a ele destinada; VI - o transporte, pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior, conduzida em veículo em viagem internacional até o ponto em que se verificar a descarga; e VII - o transporte, pelo território aduaneiro, de mercadoria estrangeira, nacional ou nacionalizada, verificada ou despachada para reexportação ou para exportação e conduzida em veículo com destino ao exterior. ENGEPRON / Analista / 2021 Sobre o Imposto de Importação (I.I.), a entrada de uma máquina passando pelo território nacional com destino a outro país é hipótese de: A pagamento de imposto de importação B antecipação tributária C substituição temporária D trânsito aduaneiro Gabarito letra D/ 93 94 Ajudante Despachante Aduaneiro / 2022 Sobre as modalidades do regime especial de trânsito aduaneiro, é correto afirmar que: A o trânsito aduaneiro de passagem é a modalidade de trânsito que permite o transporte de mercadoria estrangeira de um recinto alfandegado situado em zona secundária a outro. B o trânsito de entrada ou de importação é a modalidade de trânsito aduaneiro que permite o transporte de mercadoria estrangeira despachada para reexportação, do local de origem ao local de destino, para embarque ou armazenamento em área alfandegada para posterior embarque. C o trânsito de saída ou de exportação é a modalidade de trânsito aduaneiro que permite a passagem, pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior e a ele destinada. D o trânsito de entrada ou de importação é a modalidade de trânsito aduaneiro que permite o transporte, pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior, conduzida em veículo em viagem internacional até o ponto em que se verificar a descarga. E o trânsito interno, nacional ou de transferência é a modalidade de trânsito aduaneiro que permite o transporte de mercadoria procedente do exterior, do ponto de descarga no território aduaneiro até o ponto onde deva ocorrer outro despacho. Gabarito letra D TRÂNSITO ADUANEIRO Art. 319. Inclui-se na modalidade de trânsito de passagem, referida no inciso V do art. 318, devendo ser objeto de procedimento simplificado: I - o transporte de materiais de uso, reposição, conserto, manutenção e reparo destinados a embarcações, aeronaves e outros veículos, estrangeiros, estacionados ou de passagem pelo território aduaneiro; II - o transporte de bagagem acompanhada de viajante em trânsito; e III - o transporte de partes, peças e componentes necessários aos serviços de manutenção e reparo de embarcações em viagem internacional. Art. 320. Independe de qualquer procedimento administrativo o trânsito aduaneiro relativo às seguintes mercadorias, desde que regularmente declaradas e mantidas a bordo: I - provisões, sobressalentes, equipamentos e demais materiais de uso e consumo de veículos em viagem internacional, nos limites quantitativos e qualitativos da necessidade do serviço e da manutenção do veículo e de sua tripulação e passageiros; II - pertences pessoais da tripulação e bagagem de passageiros em trânsito, nos veículos referidos no inciso I; III - mercadorias conduzidas por embarcação ou aeronave em viagem internacional, com escala intermediária no território aduaneiro; e IV - provisões, sobressalentes, materiais, equipamentos, pertences pessoais, bagagens e mercadorias conduzidas por embarcações e aeronaves arribadas, condenadas ou arrestadas, até que lhes seja dada destinação legal. 95 96 Ajudante Despachante Aduaneiro / 2022 O regime especial de Trânsito Aduaneiro é o que permite o transporte de mercadoria estrangeira, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território nacional, com a suspensão dos tributos. Acerca desse regime, avalie as assertivas a seguir e assinale a alternativa INCORRETA A As mercadorias transportadas em embarcações ou aeronaves em viagem internacional, que serão mantidas a bordo, caso realizem escala em território aduaneiro, deverão ser declaradas para trânsito aduaneiro. B O regime de trânsito aduaneiro deve ser utilizado quando do transporte de mercadoria estrangeira entre recintos alfandegados em zona secundária. C O trânsito aduaneiro de entrada consiste no transporte de mercadoria importada do ponto de entrada para qualquer outro ponto alfandegado dentro do território aduaneiro. D O trânsito de passagem consiste no transporte de mercadoria estrangeira de um ponto de entrada do território aduaneiro a um ponto de saída do mesmo território aduaneiro. E O trânsito aduaneiro de passagem de materiais para uso, reposição, conserto, manutenção ou reparo de embarcações, aeronaves ou outros veículos possui um tratamento simplificado. Gabarito letra A ADMISSÃO TEMPORÁRIA (art. 353, R/A) “o regime aduaneiro especial de admissão temporária é o que permite a importação de bens que devam permanecer no País durante prazo fixado, com suspensão total do pagamento de tributos, ou com suspensão parcial, no caso de utilização econômica” ADMISSÃO TEMPORÁRIA Caráter temporário, comprovado por qualquer meio julgado idôneo. Sem cobertura cambial Adequação dos bens à finalidade para a qual foram importados Obrigações fiscais em TR e identificação dos bens 97 98 ADMISSÃO TEMPORÁRIA UTILIZAÇÃO ECONÔMICA (art. 361 R/A) “Decreto nº 8.010/2013: “considera-se utilização econômica o emprego dos bens na prestação de serviços a terceiros ou na produção de outros bens destinados a venda”. - não poderão ser utilizados em proveito próprio pelo beneficiário do regime ADMISSÃO TEMPORÁRIA UTILIZAÇÃO ECONÔMICA Prestação de serviços ou produção para venda Pagamento dos tributos federais proporcional ao tempo de permanência 1% (um por cento) relativamente a cada mês Restante dos Tributos no TR APERFEIÇOAMENTO ATIVO (art. 380 R/A) “o regime aduaneiro especial de admissão temporária para aperfeiçoamento ativo é o que permite o ingresso, para permanência temporária no País, com suspensão do pagamento de tributos, de mercadorias estrangeiras ou desnacionalizadas, destinadas a operações de aperfeiçoamento ativo e posterior reexportação” APERFEIÇOA MENTO ATIVO beneficiamento, montagem, renovação, recondicionamento, acondicionamento ou reacondicionamento, conserto, reparo, restauração propriedade de pessoa sediada no exterior Operação sem cobertura cambial prevista em contrato de prestação de serviço beneficiário pessoa jurídica sediada no País 99 100 ENGEPRON / Analista / 2021 Considerando o Imposto de Importação (I.I.), pode-se entender que a entrada de um quadro artístico para a exposição temporária em um museu no território nacional e destinado a retornar ao país de origem configura: A base de cálculo do imposto de importação B fato gerador para imposto de importação C incidência do imposto de importação D admissão temporária Gabarito letra D Receita Federal / Auditor / 2014 Julgue o item a seguir. Na Admissão Temporária de máquinas e equipamentos para utilização econômica, sob a forma de arrendamento operacional, aluguel ou empréstimo, ocorre suspensão parcial de tributos e pagamento proporcional ao tempo de permanência no País. Questão correta 101 102 Art. 431. O regime de exportação temporária é o que permite a saída, do País, com suspensão do pagamento do imposto de exportação, de mercadoria nacional ou nacionalizada, condicionada à reimportação em prazo determinado, no mesmo estado em que foi exportada EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA (art. 431 do R/A) Exportação Temporária Demonstração; Eventos esportivos, culturais; Conserto; Industrialização Prazo: até 1 ano (+ igual período) Extinção: Reimportaçãoou Conversão em Exportação Definitiva EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA (art. 431 do R/A) # Pode haver TR # Reputam-se em exportação temporária, independentemente de qualquer procedimento administrativo: I - a bagagem acompanhada; II - os veículos para uso de seu proprietário ou possuidor, quando saírem por seus próprios meios; e III - os veículos de transporte comercial brasileiros, conduzindo carga ou passageiros. Art. 449. O regime de exportação temporária para aperfeiçoamento passivo é o que permite a saída, do País, por tempo determinado, de mercadoria nacional ou nacionalizada, para ser submetida a operação de transformação, elaboração, beneficiamento ou montagem, no exterior, e a posterior reimportação, sob a forma do produto resultante, com pagamento dos tributos sobre o valor agregado (Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 93, com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 2.472, de 1988, art. 3º). § 1o O regime de que trata este artigo aplica-se, também, na saída do País de mercadoria nacional ou nacionalizada para ser submetida a processo de conserto, reparo ou restauração. 103 104 Receita Federal / Auditor / 2014 Julgue o item a seguir. O regime de exportação temporária para aperfeiçoamento passivo é o que permite a saída, do País, por tempo determinado, de mercadoria nacional ou nacionalizada, para ser submetida a operação de transformação, elaboração, beneficiamento ou montagem, no exterior, e a posterior reimportação, sob a forma do produto resultante, com pagamento dos tributos sobre o valor agregado. Questão correta/ DRAWBACK Suspensão Isenção RestituiçãoOs atos concessórios de drawback serão analisados no prazo máximo de 30 dias, contados a partir da data de registro no SISCOMEX. 105 106 Art. 383. O regime de drawback é considerado incentivo à exportação, e pode ser aplicado nas seguintes modalidades: I - suspensão - permite a suspensão do pagamento do Imposto de Importação, do Imposto sobre Produtos Industrializados, da Contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS, da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, na importação, de forma combinada ou não com a aquisição no mercado interno, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado; II - isenção - permite a isenção do Imposto de Importação e a redução a zero do Imposto sobre Produtos Industrializados, da Contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS, da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, na importação, de forma combinada ou não com a aquisição no mercado interno, de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na industrialização de produto exportado; III - restituição - permite a restituição, total ou parcial, dos tributos pagos na importação de mercadoria exportada após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada. DRAWBACK (art. 383 do R/A) Convênio ICMS-27/90, com alteração dos Convênios ICMS-77/91 e ICMS-94/94: são isentas do ICMS as operações de importação realizadas sob o regime de drawback suspensão, em que a mercadoria seja empregada ou consumida no processo de industrialização de produto a ser exportado. EMGEPRON – ANALISTA / 2021 (Adaptada) Quanto aos regimes de tributação diferenciados, o regime aduaneiro que exclui a carga tributária das importações quando digam respeito a produtos a serem utilizados na industrialização de outros produtos para exportação é o chamado: A Regime Especial de Drawback B Regime Especial de Tributação Unificada (RTU) C Regime Especial de Tributação Simplificada (RTS) D Regime de Tributação Especial para Bagagens Gabarito letra A. 107 108 Pref. Aracaju / Auditor / 2021 No tocante ao imposto de exportação (IE), o regime de drawback consiste no ressarcimento do A imposto de importação (II) sobre os insumos devolvidos e distribuídos como brinde ou a título gratuito. B imposto de importação (II) sobre os insumos de origem estrangeira quando o produtor exportar o produto acabado. C ICMS sobre os insumos de origem estrangeira quando o produtor exportar o produto acabado. D próprio IE no caso de devolução de mercadorias por defeito. E ICMS sobre os insumos agregados ao produto destinado à exportação. Gabarito letra B Art. 420. O regime de entreposto industrial sob controle aduaneiro informatizado - RECOF é o que permite a empresa importar, com ou sem cobertura cambial, e com suspensão do pagamento de tributos, sob controle aduaneiro informatizado, mercadorias que, depois de submetidas a operação de industrialização, sejam destinadas a exportação RECOF (art. 420 a 426 do R/A e IN 1291/2012) RECOF Grandes empresas Compromisso de exportação ($5M ano) Aquisição e destinação nacional Prazo: até um ano, prorrogável por igual período 109 110 Ajudante Despachante Aduaneiro / 2016 Sobre o regime de entreposto industrial sob controle aduaneiro informatizado (RECOF), assinale a opção incorreta. a) A aplicação do regime poderá ser estendida a mercadorias a serem empregadas em desenvolvimento de produtos. b) É o Regime que permite à empresa importar, com ou sem cobertura cambial, e com suspensão do pagamento de tributos, sob controle aduaneiro informatizado, mercadorias que, depois de submetidas à operação de industrialização, sejam destinadas à exportação. c) A empresa beneficiária responde pela custódia e pela guarda das mercadorias na condição de fiel depositária. d) As mercadorias admitidas no regime, no estado em que foram importadas ou depois de submetidas a processo de industrialização não poderão ser despachadas para consumo. e) As mercadorias importadas poderão ser reexportadas sem que sejam submetidas a processo de industrialização. Gabarito letra D @professorfelipeluccas Professor felipe luccas t.me/professorfelipeluccas @professorfelip6 111 112 OBRIGADO! Prof. Felipe Luccas DIREITO TRIBUTÁRIO Prof. Fernando Mauricio 113 114 Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio @proffernandom Tributário FM COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Prof. Fernando Mauricio 115 116 Competência Tributária Competência Tributária: Poder para instituir tributos Competência Tributária é atribuída pela Constituição Federal aos Entes Federados; Competência Tributária é indelegável; Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Capacidade Tributária Ativa: atribuição das funções de arrecadar, fiscalizar, cobrar ou executar (leis, atos, serviços, decisões) É delegável a outra pessoa jurídica de Direito Público (CTN); A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir. Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. Competência Tributária Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio 117 118 Competência Tributária Porém, segundo entendimento dos Tribunais Superiores, é possível a delegação das funções de fiscalizar, cobrar e arrecadar a Pessoa Jurídica de Direito Privado, no caso em que tal arrecadação é voltada ao custeio de suas próprias atividades. Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Entendimento importante do STJ sobre o Assunto: REsp 735.278/PR O SENAI, como pessoa jurídica titular da competência para exigir o pagamento da contribuição social de interesse das categorias profissionais ou econômicas prevista nos arts. 4º do Decreto-lei 4.048/42 e 1º do Decreto-lei 6.246/44, a par da atribuição de arrecadação e fiscalização cometida ao INSS com fulcro no art. 94 da Lei 8.212/91, tem legitimidade ativa ad causam para promover diretamente a ação de cobrança da respectiva contribuição, como previsto no art. 6º, parágrafo único, do seu Regimento Interno. (REsp 735.278/PR). Competência Tributária Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio 119 120 Entendimento importante do STJ sobre o Assunto: Súmula STJ nº 396: A Confederação Nacional da Agricultura tem legitimidade ativa para a cobrança da contribuição sindicalrural. Competência Tributária Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR - PRINCÍPIOS Prof. Fernando Mauricio 121 122 Exceções ao Princípio da Legalidade (Em relação exclusivamente à alteração de alíquotas): II, IE, IPI, IOF CIDE-Combustíveis (Redução e restabelecimento por decreto); ICMS-Combustível (alíquotas fixadas por convênio). Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Princípio da Legalidade Não se submetem ao Princípio da Legalidade: Atualização do valor monetário da Base de Cálculo do Tributo dentro dos índices oficiais de correção monetária; Fixação do Prazo para recolhimento. Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Princípio da Legalidade 123 124 Exceções ao Princípio da Anterioridade Anual: II, IE, IPI, IOF Impostos Extraordinários de Guerra; Empréstimos Compulsórios (somente nos casos de Guerra externa e/ou calamidade); Contribuições para o financiamento da Seguridade Social; CIDE-Combustíveis*; ICMS-Combustíveis*. Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Princípio da Anterioridade * Somente redução e restabelecimento de Alíquota Exceções ao Princípio da Noventena: II, IE, IR, IOF Impostos Extraordinários de Guerra; Empréstimos Compulsórios (somente nos casos de Guerra externa e/ou calamidade); Base de Cálculo do IPTU; Base de Cálculo do IPVA. Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Princípio da Noventena 125 126 Entendimento importante do STF sobre o Assunto: Súmula Vinculante nº 50 Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade. Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR - IMUNIDADES Prof. Fernando Mauricio 127 128 É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros (Imunidade Recíproca). Imunidade Recíproca é extensiva às autarquias e às fundações públicas, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Imunidade Tributária Imunidade Recíproca em regra não se estende às SEM e EP. Excepcionalmente o STF pode estender a Imunidade Recíproca às SEM e EP que forem prestadoras de serviços públicos de prestação obrigatória, exclusiva do Estado, e que não tenham por objetivo a distribuição de lucros aos seus acionistas. Imunidade Recíproca Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio 129 130 Imunidade Religiosa – Alcança apenas os impostos. No caso de imóvel pertencente a entidade religiosa que se encontrar alugado a terceiros, a imunidade permanece, na hipótese de os recursos gerados estarem sendo vertidos para as finalidades essenciais da entidade. Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Imunidade Tributária Imunidade Cultural – Alcança apenas os impostos – é do tipo objetiva – protege os livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão (não protege as livrarias e as editoras) Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Imunidade Tributária 131 132 ELISÃO FISCAL; EVASÃO FISCAL E ELUSÃO FISCAL Prof. Fernando Mauricio Elisão Fiscal Elisão Fiscal: Na Elisão Fiscal o contribuinte utiliza um meio permitido na legislação com o objetivo de pagar menos tributos. Por regra, os atos praticados pelo sujeito passivo ocorrem antes do fato gerador, ou seja, antes do nascimento da obrigação tributária. Desta forma, não há que se falar em sonegação. Esse instituto também é chamado de Planejamento Tributário Lícito. 133 134 Evasão Fiscal Evasão Fiscal: Na Evasão Fiscal, o contribuinte utiliza um meio ilícito para pagar menos tributos. Por regra, os atos praticados pelo sujeito passivo ocorrem após o Fato Gerador, tendo por objetivo evitar que o Fisco tenha conhecimento do nascimento da obrigação tributária. Assim, neste caso, há sonegação. Esse instituto também é chamado de Planejamento Tributário Ilícito. Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Elusão Fiscal Elusão Fiscal: Na Elusão Fiscal, o contribuinte simula um negócio jurídico aparentemente lícito para se beneficiar de um pagamento menor de tributo. Os atos praticados pelo sujeito passivo podem ocorrer antes ou depois do fato gerador. Nesse caso há, portanto, sonegação! Esse instituto também é chamado de Abuso de Forma, Elisão Ineficaz ou Elisão Abusiva. 135 136 Norma Geral Antielisão Fiscal Art. 116. Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Entendimento importante do STF sobre o Assunto: ADI 2.446 “A despeito dos alegados motivos que resultaram na inclusão do parágrafo único ao art. 116 do CTN, a denominação “norma antielisão” é de ser tida como inapropriada, cuidando o dispositivo de questão de norma de combate à evasão fiscal.” Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Elisão x Evasão 137 138 Entendimento importante do STF sobre o Assunto: ADI 2.446 “Assim, a desconsideração autorizada pelo dispositivo está limitada aos atos ou negócios jurídicos praticados com intenção de dissimulação ou ocultação desse fato gerador.” Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Elisão x Evasão IMPOSTO DE RENDA Prof. Fernando Mauricio 139 140 Entendimento importante do STF sobre o Assunto: ADI 5.422 “Interpretação conforme à Constituição Federal para se afastar a incidência do imposto de renda sobre valores decorrentes do direito de família percebidos pelos alimentados a título de alimentos ou de pensões alimentícias” Imposto da União - IR Entendimento importante do STJ sobre o Assunto: REsp 1.785.762-RJ “Não incide imposto de renda (IR) sobre o preço recebido em virtude de cessão com deságio de precatório. Impostos da União - IR Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio 141 142 SUSPENSÃO DE EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Prof. Fernando Mauricio MO – DE – RE – CO – CO – PA MOratória; DEpósito do seu montante integral; REclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário ADMINISTRATIVO; COncessão de medida liminar em mandado de segurança; Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário 143 144 MO – DE – RE – CO – CO – PA COncessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; PArcelamento. A Suspensão de Exigibilidade não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes. Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Prof. Fernando Mauricio 145 146 Modalidade de Exclusão do Crédito Tributário Isenção: Dispensa Legal do Pagamento do Tributo Anistia: Dispensa do Pagamento da Penalidade Pecuniária (Multa) ainda não lançada Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Exclusão do Crédito Tributário Anistia e Remissão Corrente Tradicional: Anistia: Perdão de infrações cujas multas ainda não foram lançadas. Remissão: Perdão de tributos e/ou multas já lançados. Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Corrente minoritária: Anistia: Perdão das multas (lançadas ou não). Remissão: Perdão de tributos já lançados. 147 148 Anistia Corrente minoritária (Prof. Luciano Amaro/FGV): Anistia é o instituto adequado para o perdão de multa e juros de mora (lançados ou não). “e o mesmo se deve dizer da anistia, que tanto é aplicável às infrações cujas sanções pecuniárias já tenham sido descritas num auto de infração como àquelas que ainda não foram apuradas pelo Fisco”(AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. Ed. Saraivajur.) Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Prof. Fernando Mauricio 149 150 Modalidade de Extinção do Crédito Tributário Pagamento; Compensação; Transação; Remissão; Prescrição e a Decadência; Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Extinção do Crédito Tributário Modalidade de Extinção do Crédito Tributário Conversão de depósito em renda; Pagamento antecipado e a homologação do lançamento; Consignação em pagamento; Decisão administrativa irreformável; Decisão judicial passada em julgado; Dação em pagamento em bens imóveis. Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Extinção do Crédito Tributário 151 152 Prazo que o Fisco tem para Constituir o Crédito através do Lançamento. Prazo de 5 anos, contados: Regra Geral: do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Decadência Nos casos de Tributos Lançados por Homologação: Se o sujeito passivo Declara e Paga o crédito tributário, mas apenas de forma parcial, a regra é que o prazo será de 5 anos a partir da data do Fato Gerador. Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Decadência 153 154 Nos casos de Tributos Lançados por Homologação: Se o sujeito passivo não declara nem paga qualquer valor até a data do vencimento, o prazo de decadência será de 5 anos contado a partir do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. (Súmula STJ 555) No caso de dolo, fraude ou simulação, a decadência começa a contar a partir do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Decadência Nos casos de Tributos Lançados por Homologação: E se o sujeito passivo Declara, mas Não Paga, o STJ entende que a própria declaração do sujeito passivo constitui o crédito tributário, não sendo mais caso de decadência, e sim de prescrição. Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Decadência 155 156 Lançamento por Homologação Declara e paga parcialmente Não Declara e nem paga Dolo, Fraude ou Simulação Declara mas não paga A partir do Fato Gerador A partir do 1º dia do exercício seguinte A partir do 1º dia do exercício seguinte Não é caso de decadência Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Prazo que o Poder Público tem para Cobrar os valores devidos através de Ação de Execução Fiscal. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 5 anos, contados da data da sua constituição definitiva. Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Prescrição 157 158 CERTIDÃO NEGATIVA Prof. Fernando Mauricio Certidão Negativa de Débitos (CND) nada mais é do que um documento capaz de comprovar a inexistência de débitos de determinado contribuinte, para determinado tributo ou de determinado período de tempo. Certidão Negativa Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio 159 160 Certidão Positiva com efeito de Negativa Quando o Sujeito Passivo possuir débitos para com a Fazenda Pública, mas ainda assim se encontrar em situação regular perante o Fisco, pode ser emitida a Certidão Positiva com efeito de Negativa. Certidão Negativa Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Certidão Negativa Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio Certidão Positiva com Efeitos de Negativa Créditos Vincendos Créditos garantidos por Penhora Créditos com Exigibilidade Suspensa 161 162 Direito Tributário Prof. Fernando Mauricio @proffernandom Tributário FM OBRIGADO! Prof. Fernando Mauricio 163 164 LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Prof. Fábio Dutra Prof Fábio Dutra @proffabiodutra Fábio Dutra ProfFabioDutraConcursos 165 166 IRPF Prof. Fábio Dutra IRPF Direito Tributário Prof. Fábio Dutra São isentos ou não tributáveis: 75% dos rendimentos do trabalho assalariado recebidos, em moeda estrangeira, por servidores de autarquias ou repartições do Governo brasileiro no exterior. Até 90% dos rendimentos de transporte de carga e serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados. Até 40% dos rendimentos de transporte de passageiros. Até 90% do rendimento bruto auferido pelos garimpeiros na venda a empresas legalmente habilitadas de metais preciosos, pedras preciosas e semipreciosas por eles extraídos. @ProfFabioDutra 167 168 IRPF Direito Tributário Prof. Fábio Dutra A partir do momento em que o contribuinte completa 65 anos de idade, faz jus a uma parcela de isenção sobre os seus rendimentos provenientes de aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, quando pagos: Pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (é a denominada previdência oficial); Por qualquer pessoa jurídica de direito público interno; Por entidade de previdência privada. @ProfFabioDutra IRPF Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na alienação de bens e direitos de pequeno valor, cujo preço unitário de alienação, no mês em que esta se realizar, seja igual ou inferior a: 1 - R$ 20.000,00, no caso de alienação de ações negociadas no mercado de balcão; 2 - R$ 35.000,00, nos demais casos. (RIR, art. 35, VI, a) @ProfFabioDutra 169 170 IRPF Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na alienação do único imóvel que o titular possua, cujo valor de alienação seja de até R$ 440.000,00, desde que não tenha sido realizada qualquer outra alienação nos últimos cinco anos. (RIR, art. 35, VI, b) Possuir apenas o imóvel que está sendo alienado; O valor da alienação deve ser de até R$ 440.000,00; Não ter alienado outro imóvel nos últimos 05 anos. @ProfFabioDutra IRPF Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido por pessoa física residente no País na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 dias contado da celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País. (RIR, art. 35, VI, c) O contribuinte deve ser residente no Brasil; O imóvel vendido deve ser residencial; Deve adquirir outro imóvel residencial no País com o produto da venda, dentro de 180 dias contados da celebração do contrato de venda. @ProfFabioDutra 171 172 IRPF Direito Tributário Prof. Fábio Dutra É facultado ao contribuinte optar pelo desconto simplificado, hipótese em que poderá reduzir a base de cálculo do IRPF em até 20% do seu valor, independentemente do valor das despesas dedutíveis. A opção pelo desconto simplificado implica a substituição de todas as deduções da base de cálculo. Ao optar pelo desconto simplificado, o contribuinte também fica impedido de utilizar as deduções do imposto apurado (incentivos). @ProfFabioDutra IRPF Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Décimo Terceiro Salário (Gratificação Natalina): É integralmente tributado, com base na tabela mensal vigente no mês de quitação (dezembro); A tributação ocorre exclusivamente na fonte e separadamente dos demais rendimentos recebidos no mês pelo beneficiário; Não há retenção na fonte pelo pagamento de sua antecipação; Na apuração de sua base de cálculo deve ser considerado o valor total desse rendimento, inclusive antecipações, sendo permitidas as deduções da base de cálculo mensal, desde que a ele correspondente. @ProfFabioDutra 173 174 IRPJ Prof. Fábio Dutra IRPJ Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Período de Apuração: @ProfFabioDutra ANUAL TRIMESTRAL Lucro Real Lucro Presumido Lucro Arbitrado Encerramento: 31/12 Encerramento: 31/03 Encerramento: 30/06 Encerramento: 30/09 Encerramento: 31/12 175 176 IRPJ Direito Tributário Prof. Fábio Dutra O regime de competência é a regra geral,na determinação do IRPJ. Exceções: Contratos de longo prazo com entidades governamentais; Vendas a prazo na atividade imobiliária; Vendas de longo prazo de bens do ativo não circulante classificados como investimentos, imobilizado ou intangível; Dos contratos de concessão de serviços públicos; Variações Cambiais; Lucro Presumido. @ProfFabioDutra IRPJ Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Descumprimento do regime de competência: A inexatidão quanto ao período de apuração de escrituração de receita, rendimento, custo ou dedução, ou do reconhecimento de lucro, somente constitui fundamento para lançamento de imposto, diferença de imposto, atualização monetária, quando for o caso, ou multa, se dela resultar (RIR, art. 285, caput): I - a postergação do pagamento do imposto para período de apuração posterior ao em que seria devido; ou II - a redução indevida do lucro real em qualquer período de apuração. @ProfFabioDutra 177 178 IRPJ Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Pagamentos Sem Causa ou a Beneficiário Não Identificado Art. 316. Não são dedutíveis as importâncias declaradas como pagas ou creditadas a título de comissões, bonificações, gratificações ou semelhantes (Lei nº 3.470, de 1958, art. 2º): I - quando não for indicada a operação ou a causa que deu origem ao rendimento; e II - quando o comprovante do pagamento não individualizar o beneficiário do rendimento. @ProfFabioDutra IRPJ Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Pagamentos Sem Causa ou a Beneficiário Não Identificado Art. 730. Fica sujeito à incidência do imposto sobre a renda exclusivamente na fonte, à alíquota de trinta e cinco por cento, todo pagamento efetuado pelas pessoas jurídicas a beneficiário não identificado, ressalvado o disposto em normas especiais. § 1º A incidência de que trata o caput aplica-se, também, aos pagamentos efetuados ou aos recursos entregues a terceiros ou sócios, acionistas ou titulares, contabilizados ou não, quando não for comprovada a operação ou a sua causa. @ProfFabioDutra 179 180 IRPJ Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Lucro Real: Período de Apuração Trimestral: Sem pagamento de estimativas. Período de Apuração Anual: Com pagamento de estimativas. Objetivo das estimativas mensais: antecipar o IRPJ, apurado com base no lucro real anual. O cálculo das estimativas é semelhante ao cálculo do lucro líquido (com base na receita bruta). @ProfFabioDutra CSLL Prof. Fábio Dutra 181 182 CSLL Direito Tributário Prof. Fábio Dutra A Contribuição sobre o Lucro Líquido foi instituída pela Lei 7.689/88, tomando como fonte de custeio da seguridade social sobre o lucro das pessoas jurídicas domiciliadas no País e as que lhes são equiparadas pela legislação tributária Art. 1º Fica instituída contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas, destinada ao financiamento da seguridade social. @ProfFabioDutra CSLL Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Contribuintes: De acordo com o art. 4º, da Lei 7.689/88, são contribuintes as pessoas jurídicas domiciliadas no País e as que lhes são equiparadas pela legislação tributária. @ProfFabioDutra 183 184 CSLL Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Base de Cálculo: A base de cálculo da CSLL, determinada segundo a legislação vigente na data da ocorrência do respectivo fato gerador, é o resultado ajustado, resultado presumido ou resultado arbitrado, correspondente ao período de apuração. Obs.: No caso de pessoas jurídicas sujeitas ao IRPJ de acordo com o lucro real, a base de cálculo da CSLL é a seguinte: lucro líquido do período de apuração antes da provisão do imposto de renda ajustado pelas adições, exclusões e, se for o caso, pelas compensações relativas a bases de cálculo negativas de CSLL correspondente a períodos de apuração anteriores. @ProfFabioDutra CSLL Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Apuração: A apuração da CSLL segue regra semelhante à apuração do IRPJ, ou seja, é trimestral, para os regimes de tributação pelo lucro presumido, arbitrado ou real, admitindo-se neste último caso (lucro real), a apuração com base no regime anual. Regra: periodicidade trimestral (31/03, 30/06, 30/09 e 31/12); Exceção: periodicidade anual (31/12, apenas para lucro real) Atenção! O valor da contribuição social sobre o lucro líquido não poderá ser deduzido para efeito de determinação do lucro real, nem de sua própria base de cálculo. @ProfFabioDutra 185 186 IPI Prof. Fábio Dutra IPI Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Fatos Geradores: I - o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; e II - a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. @ProfFabioDutra 187 188 IPI Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Bases de Cálculo: I - dos produtos de procedência estrangeira: a) o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos aduaneiros, por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis; e b) o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento equiparado a industrial; ou II - dos produtos nacionais, o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial. @ProfFabioDutra IPI Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Contribuinte: o importador, em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; o industrial, em relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que industrializar em seu estabelecimento, bem como quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar; @ProfFabioDutra 189 190 IPI Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Contribuinte: o estabelecimento equiparado a industrial, quanto ao fato gerador relativo aos produtos que dele saírem, bem como quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar; e os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou remeterem a pessoas que não sejam empresas jornalísticas ou editoras, o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, quando alcançado pela imunidade. @ProfFabioDutra IPI Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Apuração: O período de apuração do imposto incidente nas saídas dos produtos do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial é mensal. Exceção: não se aplica ao IPI incidente no desembaraço aduaneiro dos produtos importados . @ProfFabioDutra 191 192 CIDES Prof. Fábio Dutra CIDE-Combustíveis Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Fato Geradores Importação e Comercialização no mercado interno de: I – gasolinas e suas correntes; II - diesel e suas correntes; III – querosene de aviação e outros querosenes; IV - óleos combustíveis (fuel-oil); V - gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta; e VI - álcool etílico combustível. @ProfFabioDutra 193 194 CIDE-Combustíveis Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Contribuintes da CIDE-Combustíveis: o produtor, o formulador e o importador, pessoa física ou jurídica, dos combustíveis líquidos sujeitos a essa contribuição. Base de Cálculo: unidade de medida adotada na própria Lei 10.336/01 (alíquotas específicas). @ProfFabioDutra CIDE-Combustíveis Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Apuração: Importação – registro da Declaração de Importação (atualmente DUIMP ou Documento Único de Importação) Comercialização – Apuração mensal, com pagamento até o último dia útil da primeira quinzena após fechamento da apuração (fato gerador). @ProfFabioDutra 195 196 CIDE-Royalties Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Fato Geradores Licença de uso ou aquisição de conhecimentos tecnológicos, ou contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados no exterior. Não incidência não incide sobre a remuneração pela licença de uso ou de direitos decomercialização ou distribuição de programa de computador, salvo quando envolverem a transferência da correspondente tecnologia. @ProfFabioDutra CIDE-Royalties Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Base de Cálculo: A base de cálculo da CIDE-Royalties é o somatório dos valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a cada mês a residentes ou domiciliados no exterior. Apuração: A apuração da CIDE-Royalties é mensal, devendo o pagamento ser realizado até o último dia útil da quinzena subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador. @ProfFabioDutra 197 198 CIDE-Royalties Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Contribuintes: PJ que remeter recursos a beneficiário no exterior em troca de conhecimentos tecnológicos ou contratos que impliquem transferência de tecnologia. PJ que remeter recursos a beneficiário no exterior em razão de contratos que tenham por objeto serviços técnicos e de assistência administrativa e semelhantes. PJ que pagar, creditar, entregar, empregar ou remeter a beneficiário no exterior royalties, a qualquer título. @ProfFabioDutra Prof Fábio Dutra @proffabiodutra Fábio Dutra ProfFabioDutraConcursos 199 200 OBRIGADO! Prof. Fábio Dutra DIREITO CONSTITUCIONAL Profª. Nelma Fontana 201 202 DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS. Profª. Nelma Fontana (2022/FGV/Senado Federal/Consultor Legislativo) Ana elaborou alentada análise a respeito dos direitos fundamentais, concluindo que se manifestam em uma perspectiva exclusivamente subjetiva. Afinal, asseguram a fruição de direitos prestacionais e permitem o surgimento de uma esfera jurídica individual imune à intervenção estatal e têm a sua sindicabilidade, de forma completa e irrestrita, reconhecida pela ordem constitucional, configurando um importante direito subjetivo público do indivíduo, de exigibilidade imediata perante o Poder Judiciário. Considerando a narrativa acima, é possível afirmar, sem prejuízo de outras considerações, que Ana está A) parcialmente errada, considerando a forma como os direitos fundamentais foram organizados pela Constituição brasileira. 203 204 B) totalmente certa, já que suas explicações se ajustam tanto aos referenciais teóricos dos direitos fundamentais como à forma como foram tratados pela Constituição brasileira. C) parcialmente errada, pois passa ao largo da perspectiva objetiva dos direitos fundamentais, que apresenta uma eficácia irradiante na interpretação do direito infraconstitucional. D) totalmente certa, pois a dimensão subjetiva dos direitos é aquela afeta às relações do ser humano com o Estado, enquanto as normas de organização e procedimento que buscam assegurar sua eficácia integram a estrutura estatal. E) totalmente certa, já que reconhece todos os aspectos estruturais dos direitos fundamentais, que expressam relações do ser humano com o poder estatal e somente existem como tais se tiverem a sua exigibilidade assegurada. 205 206 (2022/FGV/Senado Federal/Consultor Legislativo) José foi instado por Maria a apresentar a justificação teórica para a colisão entre direitos fundamentais e a imposição de restrições a esses direitos, o que deveria ser feito na perspectiva da teoria interna. José respondeu corretamente que, para essa teoria, A) a restrição não tem existência autônoma em relação ao direito, que tem um limite imanente. B) a solução da colisão entre direitos fundamentais é normalmente resolvida com um juízo de ponderação. C) o direito tem um conteúdo prima facie, somente dando origem a uma posição definitiva após o cotejo com outras normas. D) esses direitos devem se expandir até que seja identificada a necessidade de concordância prática com outros direitos, resolvendo-se o conflito no plano da aplicação. E) a existência de restrições aos direitos é indissociável da necessidade de concordância prática, mas somente devem incidir após a individualização de cada direito. 207 208 (2022/FGV/Senado Federal/Consultor Legislativo) Ana, praticante fervorosa da religião XX, se inscreveu no concurso público de provas e títulos para o provimento do cargo YY. Após ter sido aprovada em duas fases do certamente, constatou, pela publicação no diário oficial, que a prova correspondente à terceira fase do certame foi marcada justamente para uma data em que a sua religião professava a necessidade de uma profunda reflexão espiritual, com a realização de jejum e a proibição de contato com outras pessoas. Por tal razão, Ana pretendia realizar a prova em outra data. Considerando os balizamentos a serem observados para a proteção da liberdade religiosa e as características do Estado brasileiro, é correto afirmar que 209 210 A) Ana tem o direito público subjetivo de realizar a prova em outra data. B) Ana somente poderá fazer a prova em outra data caso haja anuência expressa de todos os outros candidatos. C) a Administração Pública tem o dever de adiar as provas de todos os candidatos, de modo a não afrontar a isonomia, considerando a situação de Ana. D) o caráter laico do Estado brasileiro impede que qualquer aspecto de ordem religiosa seja suscitado nas relações que venha a manter com Ana. E) a alteração da data da prova de Ana deve ser decidida de forma motivada pela Administração Pública, considerando a razoabilidade, a igualdade entre os candidatos e a ausência de ônus desproporcional para esta última. 211 212 (2022/FGV/Senado Federal/Técnico Legislativo) João foi o autor de homicídio qualificado em desfavor de Marina, sua primeira esposa. Condenado a 20 anos de reclusão, cumpriu integralmente a pena privativa de liberdade e, após sair da prisão, concluiu o curso de Direito e se tornou advogado atuante na área de Direitos Humanos e Direito Penal. No ano de 2021, 34 anos após o crime, um blog publicou notícia intitulada “Advogado defensor de direitos humanos cumpriu pena por assassinar esposa”. No corpo da notícia, há menção ao processo que resultou na condenação de João, bem como que a motivação para o crime, alegada durante o interrogatório, foi ciúmes. A reportagem indicou ainda que João foi investigado pela prática de outros três homicídios, informação esta que não corresponde à realidade. João pretende invocar tanto o direito ao esquecimento quanto seu direito de resposta, a ser publicado no referido blog. Sobre o caso, assinale a afirmativa correta. A) Considerando que já se passaram mais de três décadas da ocorrência do crime, João poderá invocar o direito ao esquecimento, reconhecido como compatível com a ordem constitucional pelo Supremo Tribunal Federal, para requerer a retirada da notícia do blog. B) Embora João não possa arguir validamente o direito ao esquecimento na hipótese, os familiares de Marina poderão pleitear a remoção da reportagem, eis que o direito ao esquecimento é assegurado à vítima e a seus sucessores, conforme decisão do STF em sede de repercussão geral. 213 214 C) Embora o direito ao esquecimento não se aplique ao caso em tela, eventual excesso no exercício da liberdade de expressão por parte do titular do blog poderá ensejar o dever de indenizar João por danos suportados à sua honra e imagem. D) O exercício de direito de resposta por João em face da divulgação de que foi investigado pela prática de outros três homicídios deve ser exercido no prazo decadencial de 120 (cento e vinte) dias, contados da data da divulgação na notícia. E) Caso não divulgada a resposta pelo blog, João poderá ajuizar ação de rito especial, prevista na Lei nº 13.188/2015, visando compelir o blog a divulgar sua resposta, podendo o blog ofertar reconvenção. 215 216 (2022/FGV/TCE-TO/Analista) Maria tomou conhecimento de que figurava como devedora de determinado imposto estadual. Como jamais desenvolvera qualquer atividade em que figurasse como contribuinte desse imposto, compareceu à repartição competente e solicitou o acesso à íntegra das informações concernentes à sua pessoa, incluindo os impostos de que era devedora. Para sua surpresa, o requerimento foi indeferido, inclusiveem sede de recurso hierárquico, com base no argumento de que informações tributárias eram sigilosas. Nesse caso, a ação constitucional a ser ajuizada por Maria para ter acesso às referidas informações é o(a): A) habeas data; B) mandado de injunção; C) mandado de segurança; D) reclamação constitucional; E) representação constitucional. 217 218 (2022/FGV/Senado Federal/Analista Legislativo) Por um equívoco na checagem e apuração dos fatos, o principal telejornal do país divulgou em transmissão ao vivo em rede nacional um vídeo falso, consistente em montagem feita por meio de técnicas de Inteligência Artificial, no qual, supostamente, Jorge da Silva aparecia cometendo o crime de injúria racial em relação a famosa cantora. No programa do dia seguinte, diante da repercussão do caso, o telejornal, espontaneamente, retificou a informação, afirmando que o vídeo consistia em simulacro. Ainda inconformado, Jorge ingressou com ação judicial buscando a obtenção de direito de resposta. A esse respeito, indaga-se: a demanda poderá ser julgada procedente? 219 220 A) Não, pois, nada obstante o equívoco, o telejornal realizou retificação na primeira oportunidade cabível. B) Sim, desde que exercido no prazo prescricional de 60 (sessenta) dias. C) Não, pois a ocorrência de erro jornalístico afasta a configuração do direito de resposta. D) Sim, pois mesmo após a retificação espontânea pelo veículo de comunicação social, remanesce o direito de resposta do ofendido. E) Não, pois, quando há retificação espontânea, o ofendido passa a ter direito apenas à retratação. 221 222 (2022/FGV/TJ-MS/Analista Judiciário) Alfa, Associação de Defesa das Pessoas com Deficiência, em atuação na esfera territorial do Estado Beta e que há uma década defende os interesses das pessoas com deficiência, constatou que determinado direito social consagrado na Constituição da República de 1988 não fora objeto de regulamentação pela legislação infraconstitucional. Esse estado de coisas impedia a sua fruição pelos destinatários em potencial, incluindo os seus associados. Por tal razão, decidiu impetrar mandado de injunção coletivo para que a omissão fosse suprida. De acordo com essa narrativa, é correto afirmar que Alfa: A) não tem legitimidade para impetrar o mandado de injunção coletivo, pois sua atuação não é nacional; B) não tem legitimidade para impetrar o mandado de injunção coletivo, já que o direito social a ser regulamentado abrange outros destinatários; C) tem legitimidade para impetrar o mandado de injunção coletivo, embora o direito social também pertença a outros destinatários e não tenha autorização especial; D) não tem legitimidade para impetrar o mandado de injunção coletivo, cabível apenas se o direito a ser regulamentado pertencer a uma coletividade indeterminada de pessoas; E) tem legitimidade para impetrar o mandado de injunção coletivo, apesar de o direito social alcançar outros destinatários, sendo ainda exigida uma autorização especial. 223 224 (2023/FGV/SEFAZ-MG/Auditor Fiscal) Ana, nascida no território brasileiro, filha de pais franceses que se encontravam no Brasil por trabalharem em uma sociedade empresária privada francesa, foi levada para a Europa logo após o nascimento. Ana, após atingir a maioridade, decidiu livremente, considerando os laços afetivos que criara, se tornar nacional de determinado país da América Central. Ao ser acusada da prática de crime neste último país, decidiu fugir para o Brasil. À luz dessa narrativa, é correto afirmar que, caso seja solicitada a extradição de Ana, ela 225 226 A) deve ser negada, considerando que Ana é brasileira nata. B) pode ser admitida, já que Ana jamais teve a nacionalidade brasileira. C) somente pode ser admitida caso Ana não tenha optado pela nacionalidade brasileira após residir no território nacional. D) pode ser admitida, porque tanto o brasileiro nato como o naturalizado pode ser extraditado, desde que o crime que lhe foi atribuído seja o de tráfico ilícito de entorpecentes. E) pode ser admitida, considerando que Ana perdeu a nacionalidade brasileira, o que deve ser declarado pela autoridade competente. 227 228 (2022/FGV/PGE-SC/Procurador) João pretendia iniciar sua carreira política como deputado federal pelo Estado Alfa, mas tinha dúvida sobre a possível incidência de alguma causa de inelegibilidade por ser marido de Maria, atual governadora desse Estado. Após consultar um advogado, foi informado a João que ele estava: A) inelegível, mas a inelegibilidade seria afastada se Maria falecesse ou renunciasse até seis meses antes da eleição, mas não se ocorresse o divórcio entre João e Maria; B) inelegível, mas a inelegibilidade seria afastada apenas se ocorresse a ruptura do vínculo conjugal com Maria no curso do mandato, qualquer que fosse a causa; C) elegível, já que Maria exercia as funções afetas ao mandato eletivo no plano estadual, enquanto João pretendia concorrer a cargo eletivo no plano federal; D) elegível, já que Maria tinha um mandato eletivo no âmbito do Poder Executivo, enquanto João pretendia concorrer a cargo do Poder Legislativo; E) inelegível, mas a inelegibilidade seria afastada apenas se Maria renunciasse até seis meses antes do término do seu mandato. 229 230 (2022/FGV/Senado Federal/Consultor Legislativo) Maria e João travaram intenso debate a respeito da importância dos partidos políticos no Estado Democrático de Direito e do papel dos sistemas eleitorais na instrumentalização da democracia. Ao final de suas reflexões, concluíram que, no sistema brasileiro: (1) os partidos políticos não são imprescindíveis à participação no processo eletivo, sendo admitida, em caráter excepcional, a apresentação de candidaturas autônomas; (2) em todas as eleições para cargos do Poder Legislativo é adotado o sistema eleitoral proporcional, de modo que as cadeiras são distribuídas entre os partidos políticos, e destes aos candidatos; 231 232 (3) os partidos políticos podem celebrar coligações, apresentando-se como se fossem um só partido nas eleições majoritárias e proporcionais. À luz da sistemática vigente, em relação às conclusões de Maria e João, é correto afirmar que A) todas estão certas. B) todas estão erradas. C) apenas a conclusão 3 está certa. D) apenas a conclusão 2 está certa. E) apenas as conclusões 1 e 3 estão certas. 233 234 GRATA! Profª. Nelma Fontana DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Herbert Almeida 235 236 Regime jurídico-administrativo Expressos Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Eficiência Implícitos Supremacia e indisponibilidade Autotutela Segurança jurídica Continuidade Razoabilidade e proporcionalidade ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Desconcentração Órgãos públicos Mesma pessoa jurídica Com hierarquia / Com subordinação Descentralização Entidades – Pessoas jurídicas distintas Sem hierarquia / com vinculação Por outorga / Por delegação 237 238 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Regime de pessoalResp. CivilAtividadesNaturezaCriaçãoEntidade EstatutárioObjetivaTípicasDireito PúblicoPor leiAutarquias Estatutário ObjetivaInteresse social Direito PúblicoPor lei Fundações Públicas CLTDireito PrivadoAutorizadapor lei CLT Subjetiva (direito privado) 1) Atividade econômica Direito PrivadoAutorizadapor lei Empresas públicas / SEM Objetiva2) Serviços Públicos Empresas estatais e subsidiárias Autorização em lei específica Autorização em lei genérica Não precisa de autorização em lei Criação de EP / SEM Criação de EP / SEM Extinção de EP / SEM Extinção de EP / SEM Criação de Subsidiária Criação de Subsidiária Alienação de Subsidiária Alienação de Subsidiária 239 240 Diferenças entre EP e SEM Foro (entidades federais) Forma jurídicaCapital Justiça federalQualquerPúblicoEmpresa pública Justiça estadualS.A. (sempre)Público / Privado Sociedade de economia mista Autarquização das estatais Aplicação às empresas estatais (prestadoras de serviços públicos / regime não