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E-BOOK-REVISAO-ANTECIPADA--Receita-Federal

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1
2
REVISÃO ANTECIPADA 
RECEITA FEDERAL
LÍNGUA PORTUGUESA
Profª. Adriana Figueiredo
3
4
Profª Adriana Figueiredo
1. Elementos de construção do texto e seu sentido: gênero do texto (literário e não literário,
narrativo, descritivo e argumentativo);
2. interpretação e organização interna.
3. Semântica: sentido e emprego dos vocábulos; campos semânticos;
4. Emprego de tempos e modos dos verbos em português.
5. Morfologia: reconhecimento, emprego e sentido das classes gramaticais;
6. processos de formação de palavras;
7. mecanismos de flexão dos nomes e verbos.
8. Sintaxe: frase, oração e período; termos da oração; processos de coordenação e
subordinação;
9. Concordância nominal e verbal;
10. Transitividade e regência de nomes e verbos;
11. Padrões gerais de colocação pronominal no português;
12. Mecanismos de coesão textual.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Profª Adriana Figueiredo
13. Ortografia. 
14. Acentuação gráfica.
15. Emprego do sinal indicativo de crase. 
16. Pontuação. 
17. Reescrita de frases: substituição, deslocamento, paralelismo; variação linguística: norma 
culta.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
5
6
ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO DO
TEXTO E SEU SENTIDO: GÊNERO DO
TEXTO (LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO, 
NARRATIVO, DESCRITIVO E
ARGUMENTATIVO)
Profª. Adriana Figueiredo
APOSTA 1: 
TEXTO EXPOSITIVO X TEXTO
ARGUMENTATIVO
Profª. Adriana Figueiredo
7
8
Prof. Adriana Figueiredo
EXPOSITIVA
A corrupção pode ser definida, em um sentido
social, como uma crença compartilhada,
expandida e tolerada de que o uso da função
pública é feito para o benefício de si mesmo,
da própria família e de amigos.
Mas não é uma novidade moderna.
TIPOLOGIA
ARGUMENTATIVA
O amor nada mais é do que o resultado de uma
complexa cadeia de reações químicas do
cérebro, e existe com o intuito único de
propagar a nossa espécie. Em outras palavras,
amamos porque somos o resultado de um
processo evolutivo bem-sucedido.
DISSERTAÇÃO
QUESTÕES DE CONCURSO
Profª. Adriana Figueiredo
9
10
Profª Adriana Figueiredo
Texto 3
“Um dos grandes problemas enfrentados pelos moradores das grandes cidades brasileiras é
a deficiente infraestrutura de transportes. As pessoas demoram muito tempo para se
deslocarem, sem condições mínimas de conforto, tendo muitas vezes que encarar longas
distâncias em pé, em ônibus lotados.
Este problema tem origem em meados do século XX, quando o Brasil passou por um
processo de industrialização que aconteceu de forma rápida e descontrolada. Houve
migração muito grande de pessoas para as cidades, o que levou à supervalorização do preço
dos terrenos e imóveis.
A solução, para as pessoas de renda mais baixa, foi estabelecer moradia em zonas mais
afastadas, além de favelas e ocupações irregulares. As ofertas de empregos e serviços, no
entanto, ficou concentrada nos bairros mais nobres, o que exige deslocamento de grandes
distâncias pelos trabalhadores.”
FGV - 2021 - TCE-PI - Auditor de Controle Externo
Profª Adriana Figueiredo
Pela sua estruturação, o texto 3 deve ser classificado como:
A) dissertativo-informativo;
B) expositivo-didático;
C) descritivo-argumentativo;
D) narrativo-dissertativo;
E) narrativo-descritivo.
FGV - 2021 - TCE-PI - Auditor de Controle Externo
11
12
Profª Adriana Figueiredo
Como ensinar a ler
Se eu fosse ensinar a uma criança a arte da jardinagem, não começaria com as lições das
pás, enxadas e tesouras de podar. Eu a levaria a passear por parques e jardins, mostraria
flores e árvores, falaria sobre suas maravilhosas simetrias e perfumes; a levaria a uma
livraria para que ela visse, nos livros de arte, jardins de outras partes do mundo. Aí, seduzida
pela beleza dos jardins, ela me pediria para ensinar-lhe as lições das pás, enxadas e tesouras
de podar.
Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música, não começaria com partituras, notas e
pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe falaria sobre os instrumentos que
fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe
ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas
pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A
experiência da beleza tem de vir antes.
FGV - 2023 - SME - SP - Professor de Ensino Fundamental II e Médio
Profª Adriana Figueiredo
Se fosse ensinar a uma criança a arte da leitura, não começaria com as letras e as
sílabas. Simplesmente leria as estórias mais fascinantes que a fariam entrar no mundo
encantado da fantasia. Aí então, com inveja dos meus poderes mágicos, ela desejaria que eu
lhe ensinasse o segredo que transforma letras e sílabas em estórias.
É muito simples. O mundo de cada pessoa é muito pequeno. Os livros são a porta para um
mundo grande. Pela leitura vivemos experiências que não foram nossas e então elas passam
a ser nossas. Lemos a estória de um grande amor e experimentamos as alegrias e dores de
um grande amor. Lemos estórias de batalhas e nos tornamos guerreiros de espada na mão,
sem os perigos das batalhas de verdade. Viajamos para o passado e nos tornamos
contemporâneos dos dinossauros. Viajamos para o futuro e nos transportamos para mundos
que não existem ainda. Lemos as biografias de pessoas extraordinárias que lutaram por
causas bonitas e nos tornamos seus companheiros de lutas. Lendo, fazemos turismo sem sair
do lugar. E isso é muito bom.
ALVES, Rubem, Ostra feliz não faz pérola.
Ed. Planeta do Brasil Ltda. São Paulo. 2021.
FGV - 2023 - SME - SP - Professor de Ensino Fundamental II e Médio
13
14
Profª Adriana Figueiredo
O Texto, considerando-se sua organização discursiva, deve ser incluído entre os textos
A) descritivos.
B) narrativos.
C) dissertativos expositivos.
D) dissertativos argumentativos.
E) injuntivos.
FGV - 2023 - SME - SP - Professor de Ensino Fundamental II e Médio
SEMÂNTICA: SENTIDO E EMPREGO DOS
VOCÁBULOS; CAMPOS SEMÂNTICOS
Profª. Adriana Figueiredo
15
16
APOSTA 2: 
CAMPO SEMÂNTICO
Profª. Adriana Figueiredo
Prof. Adriana Figueiredo
CAMPO 
SEMÂNTICO
Os sentidos/acepções que 
uma única palavra 
apresenta quando inserida 
em contextos diversos = 
polissemia
EX.: Campo semântico de partir: sair, 
ir embora, dar o fora, morrer, quebrar
EX.: Campo semântico de justiça: 
(i) a capacidade de julgar segundo a 
consciência; e (ii) o Poder Judiciário
17
18
QUESTÕES DE CONCURSO
Profª. Adriana Figueiredo
Profª Adriana Figueiredo
Todas as frases abaixo mostram verbos ligados à ação de “ver”. A frase em que o verbo 
sublinhado NÃO está adequadamente empregado, por não ter seu sentido adequado ao 
contexto, é:
A) O atirador mirou com cuidado o alvo pretendido; 
B) O caçador vislumbrou o animal entre a folhagem;
C) No museu, pessoas observam desatentas os inúmeros quadros;
D) Ao entrarem na Capela Sistina, os turistas contemplam obrigatoriamente as pinturas do 
teto;
E) O daltonismo não permitia que ele distinguisse o verde do vermelho. 
FGV - 2023 - TCE-ES - Auditor de Controle Externo - Auditoria
Governamental
19
20
Profª Adriana Figueiredo
Em todas as frases a seguir, a forma verbal destacada está relacionada à ação de cair.
Assinale a opção que indica a frase em que a seleção do verbo está corretamente feita.
A) A tarde tombou de súbito e a noite se aproximou rapidamente.
B) O palanque, pelo peso excessivo, desmoronou.
C) A pedra despencou do alto do morro sobre o povoado.
D) Por causa das chuvas, o muro demoliu sobre o asfalto.
E) Tropecei na cadeira da sala e precipitei-me no sofá.
FGV - 2022 - Senado Federal - Técnico Legislativo - Policial Legislativo
APOSTA 3: 
MORFOLOGIA: RECONHECIMENTO, 
EMPREGO E SENTIDO DAS CLASSES
GRAMATICAIS
Profª. Adriana Figueiredo
21
22
Prof. Adriana Figueiredo
CLASSES DE 
PALAVRAS
ADVÉRBIO
SUBSTANTIVO
ADJETIVO
- É nome;
- classe variável;
- sempre pode vir antecedido 
de ARTIGO.
- Refere-se a substantivo;
- classe variável.
Comprou um livro.
- Refere-se a verbo, adjetivo 
ou advérbio, exprimindo 
uma circunstância;
- Classe invariável.
Comprouum livro bom.
Ontem comprou um 
livro muito bom.
Prof. Adriana Figueiredo
OBSERVAÇÕES 
IMPORTANTES
“O porteiro invejoso impediu minha entrada”
“O invejoso é infeliz com a própria desgraça.”
23
24
QUESTÕES DE CONCURSO
Profª. Adriana Figueiredo
Profª Adriana Figueiredo
Machado de Assis nos diz no texto 1 que a linguagem literária adjetiva muito; a frase abaixo
que exemplifica de modo mais claro essa afirmação, por conter maior número de vocábulos
classificados como adjetivos, é:
A) Devem-se considerações aos vivos; aos mortos deve-se apenas a verdade;
B) Um cadáver é o produto final; nós somos apenas a matéria-prima;
C) A vida é agradável e a morte é tranquila. O problema é a transição;
D) A morte é uma vida vivida. A vida é uma morte que chega;
E) A morte não é o fim. Sempre resta a briga interminável pelo espólio.
FGV - 2022 - PC-RJ - Técnico Policial de Necropsia
25
26
Profª Adriana Figueiredo
Algumas palavras são empregadas fora de sua classe original; assinale a opção em que a
palavra destacada teve sua classe original modificada, de adjetivo para substantivo.
A) As ideias geniais são aquelas que nos espantamos de não ter tido antes.
B) O que é necessário, jamais é ridículo.
C) Os fatos são sonoros. O que importa são os silêncios por trás deles.
D) O dinheiro que compra o pão dos pobres comprou antes o divertimento dos abastados.
E) O problema do intelecto é um ponto de interrogação.
FGV - 2022 - Câmara de Taubaté - SP - Recepcionista Legislativo
OBSERVAÇÕES 
IMPORTANTES
Queria mais dinheiro.
Estava mais cansada.
Queria ficar mais.
27
28
Profª Adriana Figueiredo
A frase “O alcoólatra acusado se sente mais e mais excluído da sociedade” (texto 2) mostra o
vocábulo “mais” como advérbio; a frase em que esse mesmo vocábulo mostra uma classe
gramatical diferente, é:
A) Nada é mais revolucionário do que dinheiro sobrando;
B) Dinheiro é igual a táxi: quando você mais precisa, ele não aparece;
C) Pode-se ser mais esperto do que outra pessoa, mas não do que todas as outras;
D) Graças a Deus o sol já se pôs e não tenho mais de sair para aproveitá-lo;
E) Família divide o bife, põe mais água no feijão e não demite os filhos.
FGV - 2022 - TJ-TO - Contador - Distribuidor
EMPREGO DE TEMPOS E MODOS DOS
VERBOS EM PORTUGUÊS
Profª. Adriana Figueiredo
29
30
APOSTA 4: 
SEMÂNTICA DOS TEMPOS E MODOS
VERBAIS
Profª. Adriana Figueiredo
Prof. Adriana Figueiredo
MODO 
INDICATIVO
PRETÉRITO 
IMPERFEITO
SEMÂNTICA DOS TEMPOS VERBAIS
Pode indicar ação 
contínua no passado, 
desejo não realizado.
Brincava de boneca na 
infância.
Esperava passar no concurso, 
mas não conseguiu.
31
32
Prof. Adriana Figueiredo
MODO 
IMPERATIVO
ORDEM, 
INSTRUÇÃO, 
PEDIDO, DESEJO
SEMÂNTICA DOS TEMPOS VERBAIS
Saia já daqui!
Dobre a folha ao meio.
Venha me visitar!
QUESTÕES DE CONCURSO
Profª. Adriana Figueiredo
33
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Profª Adriana Figueiredo
Em todas as frases abaixo foram empregadas formas do tempo verbal do imperfeito
(indicativo ou subjuntivo); a frase em que essa forma verbal tem o valor de ação passada
dentro da qual ocorre outra é:
A) Minha filha tinha uma postura muito elegante;
B) Enquanto dormia, roubaram o relógio dela;
C) Eles pensavam visitar o centro na segunda-feira;
D) Se tivesse dinheiro, comprava esse carro;
E) Olha só onde estava o meu relógio.
FGV - 2021 - TCE-RO - Analista Judiciário - Psicólogo
Profª Adriana Figueiredo
Todas as frases abaixo trazem as formas verbais no modo imperativo; a frase em que esse
imperativo expressa um desejo, é:
A) Fiquem quietos para as fotos!
B) Tragam-me o prisioneiro!
C) Mostre-me o seu desenho!
D) Não façam mais isso!
E) Pare de fumar!
FGV - 2022 - TCE-TO - Analista Técnico - Letras
35
36
Professora: Adriana Figueiredo
@professoraadrianafigueiredo
https://www.youtube.com/user/professoraadrianaf
facebook.com/prof.adriana.figueiredo
OBRIGADA!
Profª. Adriana Figueiredo
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38
FLUÊNCIA EM DADOS
Profª. Emannuelle Gouveia
@Emannuellegouveia
1. Fluência em dados: conceitos, atributos, métricas, transformação de
Dados. Governança de Dados: conceito, tipos (centralizada, compartilhada
e colegiada).
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
39
40
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
1. (FGV / CGU – 2022) No âmbito do DAMA-DMBOK, com referência à Governança
de Dados, a figura dos Data Stewards caracteriza-se como:
a) etapas de testes de conformidade dos dados;
b) instâncias de aprovação da arquitetura de dados;
c) instâncias de unidades organizacionais responsáveis pela estratégia de dados;
d) responsáveis, dentro da área de negócios, pelo controle e uso dos dados;
e) usuários que consomem dados dentro de uma organização.
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
41
42
Aprendizado de Máquina. Inteligência Artificial. Processamento de Linguagem
Natural.
Classificação; árvore de decisão; modelos lineares
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
Tipos de Aprendizado : 
Supervisionado
árvores de decisão, 
regressão linear, 
regressão logística, 
redes neurais, 
K-Nearest Neighbors (KNN), 
Support Vector Machines (SVM).
Não supervisionado
Regras de Associação : Apriori e PCA (Principal Component Analysis).
Agrupamento: k-Means e Agrupamento Hierárquico.
Semi-supervisionado
Por reforço;
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
43
44
Classificação; árvore de decisão; modelos lineares
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
45
46
Redes Neurais Feed-Foward
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
47
48
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
49
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Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
underffiting/overffiting/redução de dimensionalidade
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
51
52
2.(FGV / TJDFT – 2022) Durante o processo de treinamento e validação de uma rede 
neural, foi observado o fenômeno de underfitting do modelo, necessitando de 
ajustes ao procedimento. A arquitetura utilizada foi a Multilayer Perceptron (MLP) e 
o conjunto de dados foi separado em regime de holdout (50%, 30% e 20% para 
treinamento, validação e teste, respectivamente). 
Dois fatores que podem ter condicionado o fenômeno observado são: São elas: 
a) iterações insuficientes; amostragem dos dados; 
b) excesso de parâmetros; excesso de iterações; 
c) insuficiência de parâmetros; excesso de camadas; 
d) excesso de iterações; entrada não normalizada; 
e) insuficiência de camadas; saída normalizada.
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
3.(FGV / TJDFT – 2022) Um certo restaurante compra diariamente um
carregamento de bebidas baseado na movimentação de clientes esperada
para o dia, que, por sua vez, depende do dia da semana, da temperatura e
precipitação pluviométrica do dia. Considerando que as características
meteorológicas podem ser previstas com certo grau de confiança para o dia
seguinte, e que o restaurante mantém um registro da movimentação de
clientes dos dias anteriores, duas técnicas podem ser utilizadas para estimar
o número apropriado de bebidas a serem compradas, dado o dia da semana
e a previsão do tempo. São elas:
a) Árvores de decisão (ID3); Redes Neurais Artificiais;
b) KNN; Regressão Linear;
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
53
54
c) Naive Bayes; Árvores de decisão (ID3);
d) Regressão Linear; SVR;
e) Redes Neurais Artificiais; Regressão Logística.
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
PLN – TAREFAS DA NORMALIZAÇÃO
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
55
56
PLN – TAREFAS DA NORMALIZAÇÃO
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
PLN – TAREFAS DA NORMALIZAÇÃO
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@EmannuelleGouveia
57
58
PLN – TAREFAS DA NORMALIZAÇÃO
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
PLN – TAREFAS DA NORMALIZAÇÃO
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
59
60
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
PLN – TAREFAS DA NORMALIZAÇÃO
Ciência de dados: Importância da informação. Big Data. Big Data em relação a 
outras disciplinas. Ciência dos dados. Ciclo de vida do processo de ciência de dados. 
Papeis dos envolvidos em projetos de Ciência de dados e Big Data. Computação em 
nuvens. Arquitetura de Big Data. Modelos de entrega e distribuição de serviços de 
Big Data. Plataformas de computação em nuvem para Big Data. Soluções para Big 
Data. Análise de dados. Agrupamentos. Tendências. Projeções. Conceitos de 
Analytics. 
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
61
62
Premissas
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
Tipos de Análises
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
63
64
Ciclo de Vida
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
Lambda X Kappa
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
65
66
Computação em Nuvens : Modelos de Implantação e Entrega de Serviços
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
Soluções de BIG DATA
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
67
68
4. (FGV / SEFAZ-AM - 2022) Com relação às características dos componentes 
do ecossistema Hadoop, analise as afirmativas a seguir. 
I. Kafka é um gerenciador de armazenamento de dados do tipo colunar de 
código aberto de fácil integração com MapReduce e Spark, que utiliza o 
modelo de consistência forte, permite que o desenvolvedor escolha 
requisitos de consistência por solicitação, incluindo a opção de consistência 
estritamente serializável. 
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
II. Impala, que tem forte integração com o Kudu, permite que o
desenvolvedor de aplicações o utilize para inserir, consultar, atualizar e
excluir dados no Kudu usando a sintaxe SQL do Impala. Adicionalmente,
permite usar JDBC ou ODBC para conectar aplicativos novos ou pré-
existentes escritos em qualquer linguagem, estrutura ou ferramenta de
inteligência de negócios.
III. Kudu permite integrar seu próprio catálogo com o Hive Metastore (HMS).
O HMS é o provedor de metadados e catálogo padrão no ecossistema
Hadoop. Quando a integração está habilitada, as tabelas Kudu podem ser
descobertas e usadas por ferramentas externas com reconhecimento de
HMS, mesmo que elas não estejam integradas ao Kudu.
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
69
70
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) II e III, apenas.
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
Bancos de dados não relacionais: bancos de dados NoSQL; Modelos Nosql.
Principais SGBD’s.
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
71
72
Modelos NoSQL
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
 
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
73
74
Teorema CAP
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
5.(FGV / IBGE) Considere as seguintes características de um projeto de 
banco de dados. 
I. O modelo de dados é conhecido a priori e é estável; 
II. A integridade dos dados deve ser rigorosamente mantida; 
III. Velocidade e escalabilidade são preponderantes. 
Dessas características, o emprego de bancos de dados NoSQL é favorecido 
somente por: 
a) I; 
b) I e II; 
c) II; 
d) II e III; 
e) III. 
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
75
76
6.(FGV / TJ-BA) Analise as afirmativas a respeito da classe de gerenciadores
de bancos de dados, surgida em anos recentes, conhecida como NoSQL.
I. Mesmo sem suportar tabelas relacionais, baseiam-se em esquemas de
dados previamente definidos;
II. Suas estruturas não permitem o uso de linguagens do tipo do SQL para
recuperação de dados;
III. Garantem operações com as propriedades conhecidas pela sigla ACID;
IV. Privilegiam a rapidez de acesso e a disponibilidade dos dados em
detrimento das regras de consistência das transações.
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
O número de afirmativas corretas é: 
a) uma; 
b) duas; 
c) três; 
d) quatro; 
e) cinco. 
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
77
78
7.(FGV / PROCEMPA) O teorema CAP (CAP Theorem) é um importante
resultado teórico na Ciência da Computação, e frequentemente é
referenciado na comparação entre sistemas de bancos de dados
“tradicionais” e aqueles que são conhecidos pela sigla NoSQL. Esse teorema
aborda as propriedades (ou garantias) que um sistema de banco de dados
deve prover, e é central na discussão das conveniências de utilização de um
ou outro modelo.
Assinale a opção que descreve, corretamente, o significado das letras na
sigla CAP.
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
a) Concurrency, Access, Time
b) Consistency, Atomicity, Parallel processing.
c) Consistency, Availability, Partition tolerance.
d) Concurrency, Availability, Pear processing.
e) Control, Atomicity, Partition network.
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
79
80
Linguagens de programação para ciência de dados: linguagem Python e R. 
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
81
82
É uma linguagem multiplataforma, podendo ser utilizada no Windows, 
Linux, MacOS, etc. 
Fácil de aprender e extremamente semelhante com o inglês comum e a 
sua sintaxe permite escrever softwares com menos palavras e linhas que 
outras linguagens semelhantes
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
8.(FGV / FUNSAÚDE - 2021) Observe o código Python v2.7.
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
83
84
a) 1 
b) 12 
c) 24
d) 36 
e) 48 
Informática
Profa: Emannuelle Gouveia
@Emannuelle Gouveia
OBRIGADA!
Profª. Emannuelle Gouveia
@Emannuellegouveia
85
86
LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
Prof. Felipe Luccas
@professorfelipeluccas Professor felipe luccas
t.me/professorfelipeluccas @professorfelip6
87
88
REGIMES ADUANEIROS
Prof. Felipe Luccas
REGIMES ADUANEIROS
REGIME COMUM: 
REGIME ADUANEIRO ESPECIAL: 
89
90
REGIMES ADUANEIROS
RA, Art. 307. O prazo de suspensão do pagamento das obrigações fiscais pela aplicação dos regimes aduaneiros especiais, na importação, será de até 
um ano, prorrogável, a juízo da autoridade aduaneira, por período não superior, no total, a cinco anos.
RA, Art. 308. Ressalvado o disposto no Capítulo VII [RECOF], as obrigações fiscais suspensas pela
aplicação dos regimes aduaneiros especiais serão constituídas em termo de responsabilidade firmado pelo beneficiário do regime, conforme disposto 
nos arts. 758 e 760.
[...]
RA, Art. 758. O termo de responsabilidade é o documento no qual são constituídas obrigações fiscais cujo adimplemento fica suspenso pela aplicação 
dos regimes aduaneiros especiais.
[...]
§ 2º As multas por eventual descumprimento do compromisso assumido no termo de responsabilidade não integram o crédito tributário nele 
constituído. (GARANTIA: Depósito em dinheiro; Fiança idônea; Seguro aduaneiro em favor da União)
TRÂNSITO
Importação
Exportação
Interno
Internacional
Art. 315. O regime especial de trânsito aduaneiro é o que
permite o transporte de mercadoria, sob controle aduaneiro,
de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão
do pagamento de tributos
IN/SRF 248/2002
91
92
TRÂNSITO ADUANEIRO
Art. 318. São modalidades do regime de trânsito aduaneiro:
I - o transporte de mercadoria procedente do exterior, do ponto de descarga no território aduaneiro até o ponto onde
deva ocorrer outro despacho;
II - o transporte de mercadoria nacional ou nacionalizada, verificada ou despachada para exportação, do local de
origem ao local de destino, para embarque ou para armazenamento emárea alfandegada para posterior embarque;
III - o transporte de mercadoria estrangeira despachada para reexportação, do local de origem ao local de destino,
para embarque ou armazenamento em área alfandegada para posterior embarque;
IV - o transporte de mercadoria estrangeira de um recinto alfandegado situado na zona secundária a outro;
V - a passagem, pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior e a ele destinada;
VI - o transporte, pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior, conduzida em veículo em viagem
internacional até o ponto em que se verificar a descarga; e
VII - o transporte, pelo território aduaneiro, de mercadoria estrangeira, nacional ou nacionalizada, verificada ou
despachada para reexportação ou para exportação e conduzida em veículo com destino ao exterior.
ENGEPRON / Analista / 2021
Sobre o Imposto de Importação (I.I.), a entrada de uma máquina passando pelo território 
nacional com destino a outro país é hipótese de:
A pagamento de imposto de importação
B antecipação tributária
C substituição temporária
D trânsito aduaneiro
Gabarito letra D/ 
93
94
Ajudante Despachante Aduaneiro / 2022
Sobre as modalidades do regime especial de trânsito aduaneiro, é correto afirmar que:
A o trânsito aduaneiro de passagem é a modalidade de trânsito que permite o transporte de mercadoria
estrangeira de um recinto alfandegado situado em zona secundária a outro.
B o trânsito de entrada ou de importação é a modalidade de trânsito aduaneiro que permite o transporte
de mercadoria estrangeira despachada para reexportação, do local de origem ao local de destino, para
embarque ou armazenamento em área alfandegada para posterior embarque.
C o trânsito de saída ou de exportação é a modalidade de trânsito aduaneiro que permite a passagem,
pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior e a ele destinada.
D o trânsito de entrada ou de importação é a modalidade de trânsito aduaneiro que permite o
transporte, pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior, conduzida em veículo em
viagem internacional até o ponto em que se verificar a descarga.
E o trânsito interno, nacional ou de transferência é a modalidade de trânsito aduaneiro que permite o
transporte de mercadoria procedente do exterior, do ponto de descarga no território aduaneiro até o
ponto onde deva ocorrer outro despacho.
Gabarito letra D 
TRÂNSITO ADUANEIRO
Art. 319. Inclui-se na modalidade de trânsito de passagem, referida no inciso V do art. 318, devendo ser objeto de 
procedimento simplificado:
I - o transporte de materiais de uso, reposição, conserto, manutenção e reparo destinados a embarcações, aeronaves 
e outros veículos, estrangeiros, estacionados ou de passagem pelo território aduaneiro;
II - o transporte de bagagem acompanhada de viajante em trânsito; e
III - o transporte de partes, peças e componentes necessários aos serviços de manutenção e reparo de embarcações 
em viagem internacional. 
Art. 320. Independe de qualquer procedimento administrativo o trânsito aduaneiro relativo às seguintes 
mercadorias, desde que regularmente declaradas e mantidas a bordo:
I - provisões, sobressalentes, equipamentos e demais materiais de uso e consumo de veículos em viagem 
internacional, nos limites quantitativos e qualitativos da necessidade do serviço e da manutenção do veículo e de sua 
tripulação e passageiros;
II - pertences pessoais da tripulação e bagagem de passageiros em trânsito, nos veículos referidos no inciso I;
III - mercadorias conduzidas por embarcação ou aeronave em viagem internacional, com escala intermediária no 
território aduaneiro; e
IV - provisões, sobressalentes, materiais, equipamentos, pertences pessoais, bagagens e mercadorias conduzidas por 
embarcações e aeronaves arribadas, condenadas ou arrestadas, até que lhes seja dada destinação legal. 
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96
Ajudante Despachante Aduaneiro / 2022
O regime especial de Trânsito Aduaneiro é o que permite o transporte de mercadoria estrangeira, sob 
controle aduaneiro, de um ponto a outro do território nacional, com a suspensão dos tributos. 
Acerca desse regime, avalie as assertivas a seguir e assinale a alternativa INCORRETA
A As mercadorias transportadas em embarcações ou aeronaves em viagem internacional, que serão 
mantidas a bordo, caso realizem escala em território aduaneiro, deverão ser declaradas para trânsito 
aduaneiro.
B O regime de trânsito aduaneiro deve ser utilizado quando do transporte de mercadoria estrangeira 
entre recintos alfandegados em zona secundária.
C O trânsito aduaneiro de entrada consiste no transporte de mercadoria importada do ponto de entrada 
para qualquer outro ponto alfandegado dentro do território aduaneiro.
D O trânsito de passagem consiste no transporte de mercadoria estrangeira de um ponto de entrada do 
território aduaneiro a um ponto de saída do mesmo território aduaneiro.
E O trânsito aduaneiro de passagem de materiais para uso, reposição, conserto, manutenção ou reparo 
de embarcações, aeronaves ou outros veículos possui um tratamento simplificado. 
Gabarito letra A 
ADMISSÃO TEMPORÁRIA (art. 353, R/A)
“o regime aduaneiro especial de admissão temporária é o que permite a importação de bens
que devam permanecer no País durante prazo fixado, com suspensão total do pagamento de
tributos, ou com suspensão parcial, no caso de utilização econômica”
ADMISSÃO 
TEMPORÁRIA
Caráter temporário, 
comprovado por qualquer 
meio julgado idôneo. 
Sem cobertura cambial 
Adequação dos bens à 
finalidade para a qual foram 
importados
Obrigações fiscais em TR e 
identificação dos bens 
97
98
ADMISSÃO TEMPORÁRIA UTILIZAÇÃO ECONÔMICA (art. 361 R/A)
“Decreto nº 8.010/2013: “considera-se utilização econômica o emprego dos bens na prestação
de serviços a terceiros ou na produção de outros bens destinados a venda”. - não poderão ser
utilizados em proveito próprio pelo beneficiário do regime
ADMISSÃO 
TEMPORÁRIA 
UTILIZAÇÃO 
ECONÔMICA
Prestação de serviços ou 
produção para venda
Pagamento dos tributos 
federais proporcional ao 
tempo de permanência
1% (um por cento) 
relativamente a cada 
mês
Restante dos 
Tributos no TR
APERFEIÇOAMENTO ATIVO (art. 380 R/A)
“o regime aduaneiro especial de admissão temporária para aperfeiçoamento ativo é o que
permite o ingresso, para permanência temporária no País, com suspensão do pagamento de
tributos, de mercadorias estrangeiras ou desnacionalizadas, destinadas a operações de
aperfeiçoamento ativo e posterior reexportação”
APERFEIÇOA
MENTO 
ATIVO
beneficiamento, montagem, renovação, recondicionamento, 
acondicionamento ou reacondicionamento, conserto, reparo, 
restauração
propriedade de pessoa sediada no exterior
Operação sem cobertura cambial prevista em contrato de 
prestação de serviço
beneficiário pessoa jurídica sediada no País
99
100
ENGEPRON / Analista / 2021
Considerando o Imposto de Importação (I.I.), pode-se entender que a entrada de um quadro 
artístico para a exposição temporária em um museu no território nacional e destinado a 
retornar ao país de origem configura:
A base de cálculo do imposto de importação
B fato gerador para imposto de importação
C incidência do imposto de importação
D admissão temporária
Gabarito letra D 
Receita Federal / Auditor / 2014
Julgue o item a seguir.
Na Admissão Temporária de máquinas e equipamentos para utilização econômica, sob a
forma de arrendamento operacional, aluguel ou empréstimo, ocorre suspensão parcial de
tributos e pagamento proporcional ao tempo de permanência no País.
Questão correta 
101
102
Art. 431. O regime de exportação temporária é o que permite a
saída, do País, com suspensão do pagamento do imposto de
exportação, de mercadoria nacional ou nacionalizada,
condicionada à reimportação em prazo determinado, no mesmo
estado em que foi exportada
EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA (art. 431 do R/A)
Exportação 
Temporária
Demonstração; Eventos esportivos, 
culturais; Conserto; Industrialização 
Prazo: até 1 ano (+ igual período)
Extinção: Reimportaçãoou 
Conversão em Exportação Definitiva
EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA (art. 431 do R/A)
# Pode haver TR
# Reputam-se em exportação temporária, independentemente de qualquer procedimento 
administrativo:
I - a bagagem acompanhada;
II - os veículos para uso de seu proprietário ou possuidor, quando saírem por seus próprios meios; e
III - os veículos de transporte comercial brasileiros, conduzindo carga ou passageiros.
Art. 449. O regime de exportação temporária para aperfeiçoamento passivo é o que permite a saída, 
do País, por tempo determinado, de mercadoria nacional ou nacionalizada, para ser submetida a 
operação de transformação, elaboração, beneficiamento ou montagem, no exterior, e a posterior 
reimportação, sob a forma do produto resultante, com pagamento dos tributos sobre o valor agregado 
(Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 93, com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 2.472, de 1988, art. 3º). 
§ 1o O regime de que trata este artigo aplica-se, também, na saída do País de mercadoria nacional ou 
nacionalizada para ser submetida a processo de conserto, reparo ou restauração. 
103
104
Receita Federal / Auditor / 2014
Julgue o item a seguir.
O regime de exportação temporária para aperfeiçoamento passivo é o que permite a saída,
do País, por tempo determinado, de mercadoria nacional ou nacionalizada, para ser
submetida a operação de transformação, elaboração, beneficiamento ou montagem, no
exterior, e a posterior reimportação, sob a forma do produto resultante, com pagamento dos
tributos sobre o valor agregado.
Questão correta/ 
DRAWBACK
Suspensão
Isenção
RestituiçãoOs atos concessórios de 
drawback serão analisados no 
prazo máximo de 30 dias, 
contados a partir da data de 
registro no SISCOMEX.
105
106
Art. 383. O regime de drawback é considerado incentivo à exportação, e pode ser aplicado nas 
seguintes modalidades: 
I - suspensão - permite a suspensão do pagamento do Imposto de Importação, do Imposto sobre 
Produtos Industrializados, da Contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS, da Contribuição para o 
PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, na importação, de forma combinada ou não com a 
aquisição no mercado interno, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de 
produto a ser exportado;
II - isenção - permite a isenção do Imposto de Importação e a redução a zero do Imposto sobre 
Produtos Industrializados, da Contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS, da Contribuição para o 
PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, na importação, de forma combinada ou não com a 
aquisição no mercado interno, de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na 
industrialização de produto exportado;
III - restituição - permite a restituição, total ou parcial, dos tributos pagos na importação de 
mercadoria exportada após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou 
acondicionamento de outra exportada.
DRAWBACK (art. 383 do R/A)
Convênio ICMS-27/90, com alteração dos Convênios ICMS-77/91 e ICMS-94/94: são isentas do ICMS as
operações de importação realizadas sob o regime de drawback suspensão, em que a mercadoria seja
empregada ou consumida no processo de industrialização de produto a ser exportado.
EMGEPRON – ANALISTA / 2021 (Adaptada)
Quanto aos regimes de tributação diferenciados, o regime aduaneiro que exclui a carga
tributária das importações quando digam respeito a produtos a serem utilizados na
industrialização de outros produtos para exportação é o chamado:
A Regime Especial de Drawback
B Regime Especial de Tributação Unificada (RTU)
C Regime Especial de Tributação Simplificada (RTS)
D Regime de Tributação Especial para Bagagens
Gabarito letra A.
107
108
Pref. Aracaju / Auditor / 2021
No tocante ao imposto de exportação (IE), o regime de drawback consiste no ressarcimento do
A imposto de importação (II) sobre os insumos devolvidos e distribuídos como brinde ou a título gratuito.
B imposto de importação (II) sobre os insumos de origem estrangeira quando o produtor exportar o
produto acabado.
C ICMS sobre os insumos de origem estrangeira quando o produtor exportar o produto acabado.
D próprio IE no caso de devolução de mercadorias por defeito.
E ICMS sobre os insumos agregados ao produto destinado à exportação.
Gabarito letra B 
Art. 420. O regime de entreposto industrial sob controle aduaneiro informatizado -
RECOF é o que permite a empresa importar, com ou sem cobertura cambial, e com
suspensão do pagamento de tributos, sob controle aduaneiro informatizado, mercadorias
que, depois de submetidas a operação de industrialização, sejam destinadas a exportação
RECOF (art. 420 a 426 do R/A e IN 1291/2012)
RECOF
Grandes empresas
Compromisso de 
exportação ($5M ano)
Aquisição e destinação 
nacional
Prazo: até um ano, 
prorrogável por igual 
período
109
110
Ajudante Despachante Aduaneiro / 2016
Sobre o regime de entreposto industrial sob controle aduaneiro informatizado (RECOF), assinale a
opção incorreta.
a) A aplicação do regime poderá ser estendida a mercadorias a serem empregadas em
desenvolvimento de produtos.
b) É o Regime que permite à empresa importar, com ou sem cobertura cambial, e com suspensão
do pagamento de tributos, sob controle aduaneiro informatizado, mercadorias que, depois de
submetidas à operação de industrialização, sejam destinadas à exportação.
c) A empresa beneficiária responde pela custódia e pela guarda das mercadorias na condição de fiel
depositária.
d) As mercadorias admitidas no regime, no estado em que foram importadas ou depois de
submetidas a processo de industrialização não poderão ser despachadas para consumo.
e) As mercadorias importadas poderão ser reexportadas sem que sejam submetidas a processo de
industrialização.
Gabarito letra D 
@professorfelipeluccas Professor felipe luccas
t.me/professorfelipeluccas @professorfelip6
111
112
OBRIGADO!
Prof. Felipe Luccas
DIREITO TRIBUTÁRIO
Prof. Fernando Mauricio
113
114
Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio
@proffernandom
Tributário FM
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Prof. Fernando Mauricio
115
116
Competência Tributária
 Competência Tributária: Poder para instituir tributos
 Competência Tributária é atribuída pela Constituição Federal
aos Entes Federados;
 Competência Tributária é indelegável;
Direito Tributário 
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Capacidade Tributária Ativa: atribuição das funções de arrecadar, fiscalizar,
cobrar ou executar (leis, atos, serviços, decisões)
 É delegável a outra pessoa jurídica de Direito Público (CTN);
 A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que
competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.
Não constitui delegação de competência o cometimento, a
pessoas de direito privado, do encargo ou da função de
arrecadar tributos.
Competência Tributária
Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio
117
118
Competência Tributária
Porém, segundo entendimento dos Tribunais Superiores, é
possível a delegação das funções de fiscalizar, cobrar e arrecadar a
Pessoa Jurídica de Direito Privado, no caso em que tal arrecadação
é voltada ao custeio de suas próprias atividades.
Direito Tributário 
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Entendimento importante do STJ sobre o Assunto:
REsp 735.278/PR
O SENAI, como pessoa jurídica titular da competência para exigir o pagamento 
da contribuição social de interesse das categorias profissionais ou econômicas 
prevista nos arts. 4º do Decreto-lei 4.048/42 e 1º do Decreto-lei 6.246/44, a par 
da atribuição de arrecadação e fiscalização cometida ao INSS com fulcro no art. 
94 da Lei 8.212/91, tem legitimidade ativa ad causam para promover 
diretamente a ação de cobrança da respectiva contribuição, como previsto no 
art. 6º, parágrafo único, do seu Regimento Interno. (REsp 735.278/PR).
Competência Tributária
Direito Tributário 
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119
120
Entendimento importante do STJ sobre o Assunto:
Súmula STJ nº 396:
A Confederação Nacional da Agricultura tem legitimidade ativa para
a cobrança da contribuição sindicalrural.
Competência Tributária
Direito Tributário 
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LIMITAÇÕES AO PODER DE
TRIBUTAR - PRINCÍPIOS
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121
122
Exceções ao Princípio da Legalidade (Em relação exclusivamente à
alteração de alíquotas):
 II, IE, IPI, IOF
 CIDE-Combustíveis (Redução e restabelecimento por decreto);
 ICMS-Combustível (alíquotas fixadas por convênio).
Direito Tributário
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Princípio da Legalidade
Não se submetem ao Princípio da Legalidade:
 Atualização do valor monetário da Base de Cálculo do Tributo dentro 
dos índices oficiais de correção monetária;
 Fixação do Prazo para recolhimento.
Direito Tributário
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Princípio da Legalidade
123
124
Exceções ao Princípio da Anterioridade Anual:
 II, IE, IPI, IOF
 Impostos Extraordinários de Guerra;
 Empréstimos Compulsórios (somente nos casos de Guerra externa e/ou 
calamidade);
 Contribuições para o financiamento da Seguridade Social;
 CIDE-Combustíveis*;
 ICMS-Combustíveis*. 
Direito Tributário
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Princípio da Anterioridade
* Somente redução e 
restabelecimento de Alíquota
Exceções ao Princípio da Noventena:
 II, IE, IR, IOF
 Impostos Extraordinários de Guerra;
 Empréstimos Compulsórios (somente nos casos de Guerra externa e/ou 
calamidade);
 Base de Cálculo do IPTU;
 Base de Cálculo do IPVA.
Direito Tributário
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Princípio da Noventena
125
126
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:
Súmula Vinculante nº 50
Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação
tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.
Direito Tributário
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LIMITAÇÕES AO PODER DE
TRIBUTAR - IMUNIDADES
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127
128
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir
impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros (Imunidade
Recíproca).
 Imunidade Recíproca é extensiva às autarquias e às fundações públicas,
no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas
finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
Direito Tributário
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Imunidade Tributária
 Imunidade Recíproca em regra não se estende às SEM e EP.
 Excepcionalmente o STF pode estender a Imunidade Recíproca às
SEM e EP que forem prestadoras de serviços públicos de prestação
obrigatória, exclusiva do Estado, e que não tenham por objetivo a
distribuição de lucros aos seus acionistas.
Imunidade Recíproca
Direito Tributário 
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129
130
 Imunidade Religiosa – Alcança apenas os impostos.
No caso de imóvel pertencente a entidade religiosa que se encontrar
alugado a terceiros, a imunidade permanece, na hipótese de os recursos
gerados estarem sendo vertidos para as finalidades essenciais da
entidade.
Direito Tributário
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Imunidade Tributária
 Imunidade Cultural – Alcança apenas os impostos – é do tipo objetiva –
protege os livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão
(não protege as livrarias e as editoras)
Direito Tributário
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Imunidade Tributária
131
132
ELISÃO FISCAL; EVASÃO FISCAL
E ELUSÃO FISCAL
Prof. Fernando Mauricio
Elisão Fiscal
Elisão Fiscal: 
Na Elisão Fiscal o contribuinte utiliza um meio permitido na 
legislação com o objetivo de pagar menos tributos.
Por regra, os atos praticados pelo sujeito passivo ocorrem antes 
do fato gerador, ou seja, antes do nascimento da obrigação 
tributária.
Desta forma, não há que se falar em sonegação. Esse instituto 
também é chamado de Planejamento Tributário Lícito.
133
134
Evasão Fiscal
Evasão Fiscal: 
Na Evasão Fiscal, o contribuinte utiliza um meio ilícito para pagar
menos tributos.
Por regra, os atos praticados pelo sujeito passivo ocorrem após o
Fato Gerador, tendo por objetivo evitar que o Fisco tenha
conhecimento do nascimento da obrigação tributária.
Assim, neste caso, há sonegação. Esse instituto também é
chamado de Planejamento Tributário Ilícito.
Direito Tributário 
Prof. Fernando Mauricio
Elusão Fiscal
Elusão Fiscal: 
Na Elusão Fiscal, o contribuinte simula um negócio jurídico
aparentemente lícito para se beneficiar de um pagamento menor
de tributo.
Os atos praticados pelo sujeito passivo podem ocorrer antes ou
depois do fato gerador.
Nesse caso há, portanto, sonegação! Esse instituto também é
chamado de Abuso de Forma, Elisão Ineficaz ou Elisão Abusiva.
135
136
Norma Geral Antielisão Fiscal
Art. 116. Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá
desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de
dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos
elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os
procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.
Direito Tributário 
Prof. Fernando Mauricio
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:
ADI 2.446
“A despeito dos alegados motivos que resultaram na inclusão do
parágrafo único ao art. 116 do CTN, a denominação “norma
antielisão” é de ser tida como inapropriada, cuidando o dispositivo
de questão de norma de combate à evasão fiscal.”
Direito Tributário 
Prof. Fernando Mauricio
Elisão x Evasão
137
138
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:
ADI 2.446
“Assim, a desconsideração autorizada pelo dispositivo está
limitada aos atos ou negócios jurídicos praticados com intenção de
dissimulação ou ocultação desse fato gerador.”
Direito Tributário 
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Elisão x Evasão
IMPOSTO DE RENDA
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139
140
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:
ADI 5.422
“Interpretação conforme à Constituição Federal para se afastar a
incidência do imposto de renda sobre valores decorrentes do direito
de família percebidos pelos alimentados a título de alimentos ou de
pensões alimentícias”
Imposto da União - IR
Entendimento importante do STJ sobre o Assunto:
REsp 1.785.762-RJ
“Não incide imposto de renda (IR) sobre o preço recebido em virtude de 
cessão com deságio de precatório.
Impostos da União - IR
Direito Tributário 
Prof. Fernando Mauricio
141
142
SUSPENSÃO DE EXIGIBILIDADE
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Prof. Fernando Mauricio
MO – DE – RE – CO – CO – PA
MOratória;
DEpósito do seu montante integral;
REclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo
tributário ADMINISTRATIVO;
COncessão de medida liminar em mandado de segurança;
Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio
Suspensão da Exigibilidade do 
Crédito Tributário
143
144
MO – DE – RE – CO – CO – PA
COncessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras
espécies de ação judicial;
PArcelamento.
A Suspensão de Exigibilidade não dispensa o cumprimento das
obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito
seja suspenso, ou dela consequentes.
Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio
Suspensão da Exigibilidade do 
Crédito Tributário
EXCLUSÃO DO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Prof. Fernando Mauricio
145
146
Modalidade de Exclusão do Crédito Tributário
 Isenção: Dispensa Legal do Pagamento do Tributo 
 Anistia: Dispensa do Pagamento da Penalidade Pecuniária (Multa) ainda não 
lançada
Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio
Exclusão do Crédito Tributário
Anistia e Remissão
Corrente Tradicional:
Anistia: Perdão de infrações
cujas multas ainda não foram
lançadas.
Remissão: Perdão de tributos
e/ou multas já lançados.
Direito Tributário 
Prof. Fernando Mauricio
Corrente minoritária:
Anistia: Perdão das multas
(lançadas ou não).
Remissão: Perdão de tributos já
lançados.
147
148
Anistia
Corrente minoritária (Prof. Luciano Amaro/FGV):
Anistia é o instituto adequado para o perdão de multa e juros de
mora (lançados ou não).
“e o mesmo se deve dizer da anistia, que tanto é aplicável às
infrações cujas sanções pecuniárias já tenham sido descritas num
auto de infração como àquelas que ainda não foram apuradas pelo
Fisco”(AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. Ed. Saraivajur.)
Direito Tributário 
Prof. Fernando Mauricio
EXTINÇÃO DO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Prof. Fernando Mauricio
149
150
Modalidade de Extinção do Crédito Tributário
 Pagamento;
 Compensação;
 Transação;
 Remissão;
 Prescrição e a Decadência;
Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio
Extinção do Crédito Tributário
Modalidade de Extinção do Crédito Tributário
 Conversão de depósito em renda;
 Pagamento antecipado e a homologação do lançamento;
 Consignação em pagamento;
 Decisão administrativa irreformável;
 Decisão judicial passada em julgado;
 Dação em pagamento em bens imóveis.
Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio
Extinção do Crédito Tributário
151
152
Prazo que o Fisco tem para Constituir o Crédito através do Lançamento.
Prazo de 5 anos, contados:
Regra Geral: do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o
lançamento poderia ter sido efetuado.
Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio
Decadência
Nos casos de Tributos Lançados por Homologação:
 Se o sujeito passivo Declara e Paga o crédito tributário, mas apenas de 
forma parcial, a regra é que o prazo será de 5 anos a partir da data do 
Fato Gerador.
Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio
Decadência
153
154
Nos casos de Tributos Lançados por Homologação:
 Se o sujeito passivo não declara nem paga qualquer valor até a data do
vencimento, o prazo de decadência será de 5 anos contado a partir do 1º dia
do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado. (Súmula STJ 555)
 No caso de dolo, fraude ou simulação, a decadência começa a contar a partir
do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado.
Direito Tributário
Prof. Fernando Mauricio
Decadência
Nos casos de Tributos Lançados por Homologação:
 E se o sujeito passivo Declara, mas Não Paga, o STJ entende que a
própria declaração do sujeito passivo constitui o crédito tributário, não
sendo mais caso de decadência, e sim de prescrição.
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Decadência
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Lançamento por Homologação
Declara e paga
parcialmente
Não Declara e nem
paga
Dolo, Fraude ou
Simulação
Declara mas não paga
A partir do Fato Gerador
A partir do 1º dia do 
exercício seguinte
A partir do 1º dia do 
exercício seguinte
Não é caso de decadência
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Prazo que o Poder Público tem para Cobrar os valores devidos através de
Ação de Execução Fiscal.
A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 5 anos, contados
da data da sua constituição definitiva.
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Prescrição
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CERTIDÃO NEGATIVA
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Certidão Negativa de Débitos (CND) nada mais é do que um
documento capaz de comprovar a inexistência de débitos de
determinado contribuinte, para determinado tributo ou de
determinado período de tempo.
Certidão Negativa
Direito Tributário 
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Certidão Positiva com efeito de Negativa
Quando o Sujeito Passivo possuir débitos para com a Fazenda 
Pública, mas ainda assim se encontrar em situação regular perante 
o Fisco, pode ser emitida a Certidão Positiva com efeito de 
Negativa.
Certidão Negativa
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Certidão Negativa
Direito Tributário 
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Certidão Positiva com Efeitos de Negativa
Créditos 
Vincendos
Créditos 
garantidos por 
Penhora
Créditos com 
Exigibilidade 
Suspensa
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Direito Tributário
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@proffernandom
Tributário FM
OBRIGADO!
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Prof. Fábio Dutra
Prof Fábio Dutra 
@proffabiodutra Fábio Dutra ProfFabioDutraConcursos
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IRPF
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IRPF
Direito Tributário
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 São isentos ou não tributáveis:
 75% dos rendimentos do trabalho assalariado recebidos, em moeda estrangeira,
por servidores de autarquias ou repartições do Governo brasileiro no exterior.
Até 90% dos rendimentos de transporte de carga e serviços com trator, máquina
de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados.
Até 40% dos rendimentos de transporte de passageiros.
Até 90% do rendimento bruto auferido pelos garimpeiros na venda a empresas
legalmente habilitadas de metais preciosos, pedras preciosas e semipreciosas por
eles extraídos.
@ProfFabioDutra
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IRPF
Direito Tributário
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A partir do momento em que o contribuinte completa 65 anos de idade, faz jus a 
uma parcela de isenção sobre os seus rendimentos provenientes de 
aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, 
quando pagos:
 Pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
(é a denominada previdência oficial);
 Por qualquer pessoa jurídica de direito público interno;
 Por entidade de previdência privada.
@ProfFabioDutra
IRPF
Direito Tributário
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 Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na alienação de
bens e direitos de pequeno valor, cujo preço unitário de alienação, no mês
em que esta se realizar, seja igual ou inferior a:
 1 - R$ 20.000,00, no caso de alienação de ações negociadas no mercado de
balcão;
 2 - R$ 35.000,00, nos demais casos. (RIR, art. 35, VI, a)
@ProfFabioDutra
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IRPF
Direito Tributário
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 Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na alienação
do único imóvel que o titular possua, cujo valor de alienação seja de até
R$ 440.000,00, desde que não tenha sido realizada qualquer outra
alienação nos últimos cinco anos. (RIR, art. 35, VI, b)
 Possuir apenas o imóvel que está sendo alienado;
 O valor da alienação deve ser de até R$ 440.000,00;
 Não ter alienado outro imóvel nos últimos 05 anos.
@ProfFabioDutra
IRPF
Direito Tributário
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 Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido por pessoa
física residente no País na venda de imóveis residenciais, desde que o
alienante, no prazo de 180 dias contado da celebração do contrato,
aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais
localizados no País. (RIR, art. 35, VI, c)
 O contribuinte deve ser residente no Brasil;
 O imóvel vendido deve ser residencial;
 Deve adquirir outro imóvel residencial no País com o produto da venda, dentro
de 180 dias contados da celebração do contrato de venda.
@ProfFabioDutra
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IRPF
Direito Tributário
Prof. Fábio Dutra
 É facultado ao contribuinte optar pelo desconto simplificado, hipótese em
que poderá reduzir a base de cálculo do IRPF em até 20% do seu valor,
independentemente do valor das despesas dedutíveis.
 A opção pelo desconto simplificado implica a substituição de todas as deduções
da base de cálculo.
 Ao optar pelo desconto simplificado, o contribuinte também fica impedido de
utilizar as deduções do imposto apurado (incentivos).
@ProfFabioDutra
IRPF
Direito Tributário
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 Décimo Terceiro Salário (Gratificação Natalina):
 É integralmente tributado, com base na tabela mensal vigente no mês de 
quitação (dezembro);
 A tributação ocorre exclusivamente na fonte e separadamente dos demais 
rendimentos recebidos no mês pelo beneficiário;
 Não há retenção na fonte pelo pagamento de sua antecipação;
 Na apuração de sua base de cálculo deve ser considerado o valor total desse 
rendimento, inclusive antecipações, sendo permitidas as deduções da base 
de cálculo mensal, desde que a ele correspondente.
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IRPJ
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IRPJ
Direito Tributário
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 Período de Apuração:
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ANUAL 
TRIMESTRAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lucro Real 
Lucro Presumido 
Lucro Arbitrado 
Encerramento: 31/12 
Encerramento: 31/03 
Encerramento: 30/06 
Encerramento: 30/09 
Encerramento: 31/12 
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IRPJ
Direito Tributário
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 O regime de competência é a regra geral,na determinação do IRPJ.
 Exceções:
 Contratos de longo prazo com entidades governamentais;
 Vendas a prazo na atividade imobiliária;
 Vendas de longo prazo de bens do ativo não circulante classificados como
investimentos, imobilizado ou intangível;
 Dos contratos de concessão de serviços públicos;
 Variações Cambiais;
 Lucro Presumido.
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IRPJ
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 Descumprimento do regime de competência:
 A inexatidão quanto ao período de apuração de escrituração de receita, 
rendimento, custo ou dedução, ou do reconhecimento de lucro, somente 
constitui fundamento para lançamento de imposto, diferença de imposto, 
atualização monetária, quando for o caso, ou multa, se dela resultar (RIR, art. 
285, caput):
 I - a postergação do pagamento do imposto para período de apuração posterior 
ao em que seria devido; ou
 II - a redução indevida do lucro real em qualquer período de apuração.
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IRPJ
Direito Tributário
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 Pagamentos Sem Causa ou a Beneficiário Não Identificado
 Art. 316. Não são dedutíveis as importâncias declaradas como pagas ou
creditadas a título de comissões, bonificações, gratificações ou semelhantes
(Lei nº 3.470, de 1958, art. 2º):
 I - quando não for indicada a operação ou a causa que deu origem ao
rendimento; e
 II - quando o comprovante do pagamento não individualizar o beneficiário
do rendimento.
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IRPJ
Direito Tributário
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 Pagamentos Sem Causa ou a Beneficiário Não Identificado
 Art. 730. Fica sujeito à incidência do imposto sobre a renda exclusivamente
na fonte, à alíquota de trinta e cinco por cento, todo pagamento efetuado
pelas pessoas jurídicas a beneficiário não identificado, ressalvado o disposto
em normas especiais.
 § 1º A incidência de que trata o caput aplica-se, também, aos pagamentos
efetuados ou aos recursos entregues a terceiros ou sócios, acionistas ou
titulares, contabilizados ou não, quando não for comprovada a operação ou
a sua causa.
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IRPJ
Direito Tributário
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 Lucro Real:
 Período de Apuração Trimestral: Sem pagamento de estimativas.
 Período de Apuração Anual: Com pagamento de estimativas.
 Objetivo das estimativas mensais: antecipar o IRPJ, apurado com base no lucro
real anual.
 O cálculo das estimativas é semelhante ao cálculo do lucro líquido (com base na
receita bruta).
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CSLL
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CSLL
Direito Tributário
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 A Contribuição sobre o Lucro Líquido foi instituída pela Lei 7.689/88, tomando
como fonte de custeio da seguridade social sobre o lucro das pessoas jurídicas
domiciliadas no País e as que lhes são equiparadas pela legislação tributária
 Art. 1º Fica instituída contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas,
destinada ao financiamento da seguridade social.
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CSLL
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 Contribuintes:
 De acordo com o art. 4º, da Lei 7.689/88, são contribuintes as pessoas jurídicas
domiciliadas no País e as que lhes são equiparadas pela legislação tributária.
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CSLL
Direito Tributário
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 Base de Cálculo:
 A base de cálculo da CSLL, determinada segundo a legislação vigente na data
da ocorrência do respectivo fato gerador, é o resultado ajustado, resultado
presumido ou resultado arbitrado, correspondente ao período de apuração.
 Obs.: No caso de pessoas jurídicas sujeitas ao IRPJ de acordo com o lucro real, a
base de cálculo da CSLL é a seguinte: lucro líquido do período de apuração antes
da provisão do imposto de renda ajustado pelas adições, exclusões e, se for o
caso, pelas compensações relativas a bases de cálculo negativas de CSLL
correspondente a períodos de apuração anteriores.
@ProfFabioDutra
CSLL
Direito Tributário
Prof. Fábio Dutra
 Apuração:
 A apuração da CSLL segue regra semelhante à apuração do IRPJ, ou seja, é
trimestral, para os regimes de tributação pelo lucro presumido, arbitrado ou real,
admitindo-se neste último caso (lucro real), a apuração com base no regime
anual.
 Regra: periodicidade trimestral (31/03, 30/06, 30/09 e 31/12);
 Exceção: periodicidade anual (31/12, apenas para lucro real)
 Atenção! O valor da contribuição social sobre o lucro líquido não poderá ser
deduzido para efeito de determinação do lucro real, nem de sua própria base de
cálculo.
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IPI
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IPI
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 Fatos Geradores:
 I - o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; e
 II - a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial.
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IPI
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 Bases de Cálculo:
 I - dos produtos de procedência estrangeira:
 a) o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos aduaneiros,
por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e
dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis; e
 b) o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento
equiparado a industrial; ou
 II - dos produtos nacionais, o valor total da operação de que decorrer a saída do
estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.
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IPI
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 Contribuinte:
 o importador, em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço
aduaneiro de produto de procedência estrangeira;
 o industrial, em relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que
industrializar em seu estabelecimento, bem como quanto aos demais fatos
geradores decorrentes de atos que praticar;
@ProfFabioDutra
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IPI
Direito Tributário
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 Contribuinte:
 o estabelecimento equiparado a industrial, quanto ao fato gerador relativo aos
produtos que dele saírem, bem como quanto aos demais fatos geradores
decorrentes de atos que praticar; e
 os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou remeterem a pessoas
que não sejam empresas jornalísticas ou editoras, o papel destinado à
impressão de livros, jornais e periódicos, quando alcançado pela imunidade.
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IPI
Direito Tributário
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 Apuração:
 O período de apuração do imposto incidente nas saídas dos produtos do
estabelecimento industrial ou equiparado a industrial é mensal.
 Exceção: não se aplica ao IPI incidente no desembaraço aduaneiro dos produtos
importados .
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CIDES
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CIDE-Combustíveis
Direito Tributário
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 Fato Geradores Importação e Comercialização no mercado interno de:
I – gasolinas e suas correntes;
II - diesel e suas correntes;
III – querosene de aviação e outros querosenes;
IV - óleos combustíveis (fuel-oil);
V - gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta; e
VI - álcool etílico combustível.
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CIDE-Combustíveis
Direito Tributário
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 Contribuintes da CIDE-Combustíveis: o produtor, o formulador e o importador,
pessoa física ou jurídica, dos combustíveis líquidos sujeitos a essa contribuição.
 Base de Cálculo: unidade de medida adotada na própria Lei 10.336/01
(alíquotas específicas).
@ProfFabioDutra
CIDE-Combustíveis
Direito Tributário
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 Apuração:
 Importação – registro da Declaração de Importação (atualmente DUIMP ou
Documento Único de Importação)
 Comercialização – Apuração mensal, com pagamento até o último dia útil da
primeira quinzena após fechamento da apuração (fato gerador).
@ProfFabioDutra
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CIDE-Royalties
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 Fato Geradores  Licença de uso ou aquisição de conhecimentos tecnológicos, 
ou contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes 
ou domiciliados no exterior.
 Não incidência  não incide sobre a remuneração pela licença de uso ou de 
direitos decomercialização ou distribuição de programa de computador, salvo 
quando envolverem a transferência da correspondente tecnologia.
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CIDE-Royalties
Direito Tributário
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 Base de Cálculo:
 A base de cálculo da CIDE-Royalties é o somatório dos valores pagos,
creditados, entregues, empregados ou remetidos a cada mês a residentes ou
domiciliados no exterior.
 Apuração:
 A apuração da CIDE-Royalties é mensal, devendo o pagamento ser realizado
até o último dia útil da quinzena subsequente ao mês de ocorrência do fato
gerador.
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CIDE-Royalties
Direito Tributário
Prof. Fábio Dutra
 Contribuintes:
 PJ que remeter recursos a beneficiário no exterior em troca de conhecimentos
tecnológicos ou contratos que impliquem transferência de tecnologia.
 PJ que remeter recursos a beneficiário no exterior em razão de contratos que
tenham por objeto serviços técnicos e de assistência administrativa e
semelhantes.
 PJ que pagar, creditar, entregar, empregar ou remeter a beneficiário no
exterior royalties, a qualquer título.
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Prof Fábio Dutra 
@proffabiodutra Fábio Dutra ProfFabioDutraConcursos
199
200
OBRIGADO!
Prof. Fábio Dutra
DIREITO CONSTITUCIONAL
Profª. Nelma Fontana
201
202
DOS DIREITOS E GARANTIAS 
FUNDAMENTAIS.
Profª. Nelma Fontana
(2022/FGV/Senado Federal/Consultor Legislativo) Ana elaborou alentada análise
a respeito dos direitos fundamentais, concluindo que se manifestam em uma
perspectiva exclusivamente subjetiva. Afinal, asseguram a fruição de direitos
prestacionais e permitem o surgimento de uma esfera jurídica individual imune à
intervenção estatal e têm a sua sindicabilidade, de forma completa e irrestrita,
reconhecida pela ordem constitucional, configurando um importante direito
subjetivo público do indivíduo, de exigibilidade imediata perante o Poder
Judiciário.
Considerando a narrativa acima, é possível afirmar, sem prejuízo de outras
considerações, que Ana está
A) parcialmente errada, considerando a forma como os direitos fundamentais
foram organizados pela Constituição brasileira.
203
204
B) totalmente certa, já que suas explicações se ajustam tanto aos referenciais
teóricos dos direitos fundamentais como à forma como foram tratados pela
Constituição brasileira.
C) parcialmente errada, pois passa ao largo da perspectiva objetiva dos direitos
fundamentais, que apresenta uma eficácia irradiante na interpretação do direito
infraconstitucional.
D) totalmente certa, pois a dimensão subjetiva dos direitos é aquela afeta às
relações do ser humano com o Estado, enquanto as normas de organização e
procedimento que buscam assegurar sua eficácia integram a estrutura estatal.
E) totalmente certa, já que reconhece todos os aspectos estruturais dos direitos
fundamentais, que expressam relações do ser humano com o poder estatal e
somente existem como tais se tiverem a sua exigibilidade assegurada.
205
206
(2022/FGV/Senado Federal/Consultor Legislativo) José foi instado por Maria a
apresentar a justificação teórica para a colisão entre direitos fundamentais e a
imposição de restrições a esses direitos, o que deveria ser feito na perspectiva da
teoria interna.
José respondeu corretamente que, para essa teoria,
A) a restrição não tem existência autônoma em relação ao direito, que tem um
limite imanente.
B) a solução da colisão entre direitos fundamentais é normalmente resolvida com
um juízo de ponderação.
C) o direito tem um conteúdo prima facie, somente dando origem a uma posição
definitiva após o cotejo com outras normas.
D) esses direitos devem se expandir até que seja identificada a necessidade de
concordância prática com outros direitos, resolvendo-se o conflito no plano da
aplicação.
E) a existência de restrições aos direitos é indissociável da necessidade de
concordância prática, mas somente devem incidir após a individualização de cada
direito.
207
208
(2022/FGV/Senado Federal/Consultor Legislativo) Ana, praticante fervorosa da 
religião XX, se inscreveu no concurso público de provas e títulos para o 
provimento do cargo YY. Após ter sido aprovada em duas fases do certamente, 
constatou, pela publicação no diário oficial, que a prova correspondente à 
terceira fase do certame foi marcada justamente para uma data em que a sua 
religião professava a necessidade de uma profunda reflexão espiritual, com a 
realização de jejum e a proibição de contato com outras pessoas. Por tal razão, 
Ana pretendia realizar a prova em outra data.
Considerando os balizamentos a serem observados para a proteção da liberdade 
religiosa e as características do Estado brasileiro, é correto afirmar que 
209
210
A) Ana tem o direito público subjetivo de realizar a prova em outra data.
B) Ana somente poderá fazer a prova em outra data caso haja anuência expressa
de todos os outros candidatos.
C) a Administração Pública tem o dever de adiar as provas de todos os
candidatos, de modo a não afrontar a isonomia, considerando a situação de Ana.
D) o caráter laico do Estado brasileiro impede que qualquer aspecto de ordem
religiosa seja suscitado nas relações que venha a manter com Ana.
E) a alteração da data da prova de Ana deve ser decidida de forma motivada pela
Administração Pública, considerando a razoabilidade, a igualdade entre os
candidatos e a ausência de ônus desproporcional para esta última.
211
212
(2022/FGV/Senado Federal/Técnico Legislativo) João foi o autor de homicídio
qualificado em desfavor de Marina, sua primeira esposa. Condenado a 20 anos
de reclusão, cumpriu integralmente a pena privativa de liberdade e, após sair da
prisão, concluiu o curso de Direito e se tornou advogado atuante na área de
Direitos Humanos e Direito Penal.
No ano de 2021, 34 anos após o crime, um blog publicou notícia intitulada
“Advogado defensor de direitos humanos cumpriu pena por assassinar esposa”.
No corpo da notícia, há menção ao processo que resultou na condenação de
João, bem como que a motivação para o crime, alegada durante o interrogatório,
foi ciúmes.
A reportagem indicou ainda que João foi investigado pela prática de outros três
homicídios, informação esta que não corresponde à realidade.
João pretende invocar tanto o direito ao esquecimento quanto seu direito de
resposta, a ser publicado no referido blog.
Sobre o caso, assinale a afirmativa correta.
A) Considerando que já se passaram mais de três décadas da ocorrência do
crime, João poderá invocar o direito ao esquecimento, reconhecido como
compatível com a ordem constitucional pelo Supremo Tribunal Federal, para
requerer a retirada da notícia do blog.
B) Embora João não possa arguir validamente o direito ao esquecimento na
hipótese, os familiares de Marina poderão pleitear a remoção da reportagem, eis
que o direito ao esquecimento é assegurado à vítima e a seus sucessores,
conforme decisão do STF em sede de repercussão geral.
213
214
C) Embora o direito ao esquecimento não se aplique ao caso em tela, eventual
excesso no exercício da liberdade de expressão por parte do titular do blog
poderá ensejar o dever de indenizar João por danos suportados à sua honra e
imagem.
D) O exercício de direito de resposta por João em face da divulgação de que foi
investigado pela prática de outros três homicídios deve ser exercido no prazo
decadencial de 120 (cento e vinte) dias, contados da data da divulgação na
notícia.
E) Caso não divulgada a resposta pelo blog, João poderá ajuizar ação de rito
especial, prevista na Lei nº 13.188/2015, visando compelir o blog a divulgar sua
resposta, podendo o blog ofertar reconvenção.
215
216
(2022/FGV/TCE-TO/Analista) Maria tomou conhecimento de que figurava como
devedora de determinado imposto estadual. Como jamais desenvolvera qualquer
atividade em que figurasse como contribuinte desse imposto, compareceu à
repartição competente e solicitou o acesso à íntegra das informações
concernentes à sua pessoa, incluindo os impostos de que era devedora. Para sua
surpresa, o requerimento foi indeferido, inclusiveem sede de recurso
hierárquico, com base no argumento de que informações tributárias eram
sigilosas.
Nesse caso, a ação constitucional a ser ajuizada por Maria para ter acesso às
referidas informações é o(a):
A) habeas data;
B) mandado de injunção;
C) mandado de segurança;
D) reclamação constitucional;
E) representação constitucional.
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218
(2022/FGV/Senado Federal/Analista Legislativo) Por um equívoco na checagem e
apuração dos fatos, o principal telejornal do país divulgou em transmissão ao vivo
em rede nacional um vídeo falso, consistente em montagem feita por meio de
técnicas de Inteligência Artificial, no qual, supostamente, Jorge da Silva aparecia
cometendo o crime de injúria racial em relação a famosa cantora. No programa
do dia seguinte, diante da repercussão do caso, o telejornal, espontaneamente,
retificou a informação, afirmando que o vídeo consistia em simulacro. Ainda
inconformado, Jorge ingressou com ação judicial buscando a obtenção de direito
de resposta.
A esse respeito, indaga-se: a demanda poderá ser julgada procedente?
219
220
A) Não, pois, nada obstante o equívoco, o telejornal realizou retificação na
primeira oportunidade cabível.
B) Sim, desde que exercido no prazo prescricional de 60 (sessenta) dias.
C) Não, pois a ocorrência de erro jornalístico afasta a configuração do direito de
resposta.
D) Sim, pois mesmo após a retificação espontânea pelo veículo de comunicação
social, remanesce o direito de resposta do ofendido.
E) Não, pois, quando há retificação espontânea, o ofendido passa a ter direito
apenas à retratação.
221
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(2022/FGV/TJ-MS/Analista Judiciário) Alfa, Associação de Defesa das Pessoas com
Deficiência, em atuação na esfera territorial do Estado Beta e que há uma década
defende os interesses das pessoas com deficiência, constatou que determinado
direito social consagrado na Constituição da República de 1988 não fora objeto
de regulamentação pela legislação infraconstitucional. Esse estado de coisas
impedia a sua fruição pelos destinatários em potencial, incluindo os seus
associados. Por tal razão, decidiu impetrar mandado de injunção coletivo para
que a omissão fosse suprida.
De acordo com essa narrativa, é correto afirmar que Alfa:
A) não tem legitimidade para impetrar o mandado de injunção coletivo, pois sua
atuação não é nacional;
B) não tem legitimidade para impetrar o mandado de injunção coletivo, já que o 
direito social a ser regulamentado abrange outros destinatários;
C) tem legitimidade para impetrar o mandado de injunção coletivo, embora o 
direito social também pertença a outros destinatários e não tenha autorização 
especial;
D) não tem legitimidade para impetrar o mandado de injunção coletivo, cabível 
apenas se o direito a ser regulamentado pertencer a uma coletividade 
indeterminada de pessoas;
E) tem legitimidade para impetrar o mandado de injunção coletivo, apesar de o 
direito social alcançar outros destinatários, sendo ainda exigida uma autorização 
especial.
223
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(2023/FGV/SEFAZ-MG/Auditor Fiscal) Ana, nascida no território brasileiro, filha
de pais franceses que se encontravam no Brasil por trabalharem em uma
sociedade empresária privada francesa, foi levada para a Europa logo após o
nascimento.
Ana, após atingir a maioridade, decidiu livremente, considerando os laços
afetivos que criara, se tornar nacional de determinado país da América Central.
Ao ser acusada da prática de crime neste último país, decidiu fugir para o Brasil.
À luz dessa narrativa, é correto afirmar que, caso seja solicitada a extradição de
Ana, ela
225
226
A) deve ser negada, considerando que Ana é brasileira nata.
B) pode ser admitida, já que Ana jamais teve a nacionalidade brasileira.
C) somente pode ser admitida caso Ana não tenha optado pela nacionalidade
brasileira após residir no território nacional.
D) pode ser admitida, porque tanto o brasileiro nato como o naturalizado pode
ser extraditado, desde que o crime que lhe foi atribuído seja o de tráfico ilícito de
entorpecentes.
E) pode ser admitida, considerando que Ana perdeu a nacionalidade brasileira, o
que deve ser declarado pela autoridade competente.
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(2022/FGV/PGE-SC/Procurador) João pretendia iniciar sua carreira política como
deputado federal pelo Estado Alfa, mas tinha dúvida sobre a possível incidência
de alguma causa de inelegibilidade por ser marido de Maria, atual governadora
desse Estado.
Após consultar um advogado, foi informado a João que ele estava:
A) inelegível, mas a inelegibilidade seria afastada se Maria falecesse ou
renunciasse até seis meses antes da eleição, mas não se ocorresse o divórcio
entre João e Maria;
B) inelegível, mas a inelegibilidade seria afastada apenas se ocorresse a ruptura
do vínculo conjugal com Maria no curso do mandato, qualquer que fosse a causa;
C) elegível, já que Maria exercia as funções afetas ao mandato eletivo no plano
estadual, enquanto João pretendia concorrer a cargo eletivo no plano federal;
D) elegível, já que Maria tinha um mandato eletivo no âmbito do Poder
Executivo, enquanto João pretendia concorrer a cargo do Poder Legislativo;
E) inelegível, mas a inelegibilidade seria afastada apenas se Maria renunciasse
até seis meses antes do término do seu mandato.
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230
(2022/FGV/Senado Federal/Consultor Legislativo) Maria e João travaram intenso
debate a respeito da importância dos partidos políticos no Estado Democrático
de Direito e do papel dos sistemas eleitorais na instrumentalização da
democracia. Ao final de suas reflexões, concluíram que, no sistema brasileiro:
(1) os partidos políticos não são imprescindíveis à participação no processo
eletivo, sendo admitida, em caráter excepcional, a apresentação de candidaturas
autônomas;
(2) em todas as eleições para cargos do Poder Legislativo é adotado o sistema
eleitoral proporcional, de modo que as cadeiras são distribuídas entre os partidos
políticos, e destes aos candidatos;
231
232
(3) os partidos políticos podem celebrar coligações, apresentando-se como se
fossem um só partido nas eleições majoritárias e proporcionais.
À luz da sistemática vigente, em relação às conclusões de Maria e João, é correto
afirmar que
A) todas estão certas.
B) todas estão erradas.
C) apenas a conclusão 3 está certa.
D) apenas a conclusão 2 está certa.
E) apenas as conclusões 1 e 3 estão certas.
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234
GRATA!
Profª. Nelma Fontana
DIREITO ADMINISTRATIVO
Prof. Herbert Almeida
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236
Regime jurídico-administrativo
 Expressos
 Legalidade
 Impessoalidade
 Moralidade
 Publicidade
 Eficiência
 Implícitos
 Supremacia e indisponibilidade
 Autotutela
 Segurança jurídica
 Continuidade
 Razoabilidade e proporcionalidade
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Desconcentração
Órgãos públicos
Mesma pessoa jurídica
Com hierarquia / Com subordinação
Descentralização
Entidades – Pessoas jurídicas distintas
Sem hierarquia / com vinculação
Por outorga / Por delegação 
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238
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Regime de pessoalResp. CivilAtividadesNaturezaCriaçãoEntidade
EstatutárioObjetivaTípicasDireito PúblicoPor leiAutarquias
Estatutário
ObjetivaInteresse social
Direito PúblicoPor lei
Fundações 
Públicas
CLTDireito PrivadoAutorizadapor lei
CLT
Subjetiva (direito 
privado)
1) Atividade 
econômica
Direito PrivadoAutorizadapor lei
Empresas 
públicas /
SEM
Objetiva2) Serviços Públicos
Empresas estatais e subsidiárias
Autorização em
lei específica
Autorização em lei genérica
Não precisa de 
autorização em lei
Criação de
EP / SEM
Criação de
EP / SEM
Extinção de 
EP / SEM
Extinção de 
EP / SEM
Criação de 
Subsidiária
Criação de 
Subsidiária
Alienação de 
Subsidiária
Alienação de 
Subsidiária
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240
Diferenças entre EP e SEM
Foro (entidades 
federais)
Forma jurídicaCapital
Justiça federalQualquerPúblicoEmpresa pública
Justiça estadualS.A. (sempre)Público / Privado
Sociedade de 
economia mista
Autarquização das estatais
 Aplicação às empresas estatais (prestadoras de serviços públicos / regime não

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