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Lei 9.826/74 - Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará

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LEI 9.826/74 
ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DO CEARÁ 
 
PROFESSOR LUCAS MARTINS 
 
Advogado e consultor jurídico. Graduado pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Conselheiro da Comissão de 
Estudos Constitucionais da OAB/CE. Pós-graduado em Direito Processual Civil pela Universidade Cândido Mendes – 
UNICAM/RJ - em convênio com o Curso Ênfase. Pós-graduando em Direito Administrativo pela Estácio de Sá em 
convênio com o Complexo de Ensino Renato Saraiva – CERS. Professor de diversos cursos preparatórios para 
concursos públicos, Exame da Ordem e pós-graduação. 
 
CONTATO 
 
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YOUTUBE: youtube.com/proflucasmartins 
 
COMENTÁRIOS INICIAIS 
 
Para uma boa compreensão da Lei 9.826/74, alguns comentários iniciais são se grande importância, a começar por 
uma rápida abordagem do que se entende por Estado, Administração Pública e agente público. Em linhas gerais, 
entende-se por Estado o conjunto de instituições organizadas política, jurídica e socialmente que atua em busca de 
garantir o bem estar de seu povo. Ao atuar, desempenha basicamente três funções essenciais: a) função legislativa, 
tipicamente exercida pelo Poder Legislativo; b) função jurisdicional, tipicamente exercida pelo Poder Judiciário; c) 
função executiva/administrativa, tipicamente exercida pelo Poder Executivo. 
 
Quando o Estado está no desempenho de sua função administrativa, é chamado de “Estado-Administração” ou 
simplesmente de Administração Pública. Essa, por sua vez, se divide em Administração Pública Direta (União, 
Estados-Membros, Distrito Federal e Municípios) e Administração Pública Indireta (Autarquias, Fundações Públicas, 
Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista). 
 
O Estado é uma pessoa jurídica, isto é, é titular de direitos e obrigações, mas, na prática, é uma ficção jurídica, na 
medida em que não possui existência física. Por essa razão, para conseguir atuar necessita de pessoas físicas que 
venham a atuar em seu nome. Essas pessoas, que desempenham uma série de funções públicas em nome do 
Estado, são chamadas de agentes públicos. Para a doutrina moderna, contudo, esses agentes públicos se dividem 
em quatro espécies: a) agentes políticos; b) agentes administrativos (ou servidores públicos); c) militares; d) 
particulares em colaboração. 
 
Quanto aos agentes administrativos, estes se dividem em três subespécies, quais sejam: a) servidor público 
estatutário; b) servidor público celetista; c) servidor público temporário. 
 
Os servidores temporários, nos termos do art. 37, IX, da Constituição Federal
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, são aqueles contratos por tempo 
determinado para atender àquilo que a lei venha a reputar necessidade temporária de excepcional interesse público. 
São servidores que desempenham mera função pública com eventualidade, isto é, sem caráter permanente. É o que 
ocorre, por exemplo, com professores contratados temporariamente para garantir a continuidade do serviço 
público de educação, ameaçada em virtude de um eventual movimento grevista por parte dos professores 
concursados, ou quando médicos são contratados temporariamente para auxiliar os médicos concursados a 
controlar o surto de uma determinada epidemia que veio a surgir repentinamente. Esses servidores não se 
submetem a concurso público, mas a processo seletivo simplificado, que, em algumas situações, inclusive, ocorre 
com mera análise curricular do candidato. Ademais, estes servidores estão regidos por lei própria, que não se 
confunde com a Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT, aplicada aos servidores celetistas, nem com o Estatuto – 
Lei 9.826/74, no Estado do Ceará – aplicado aos servidores estatutários. 
 
Os servidores celetistas, por sua vez, são aqueles que ocupam empregos públicos nas pessoas jurídicas de direito 
privado pertencentes à Administração Pública, quais sejam: empresas públicas, sociedades de economia mista e 
fundações públicas de direito privado. Dessa forma, aqueles que trabalham na CAGECE, CEGÁS, ETICE, no Metrofor, 
na EMATERCE, por trabalharem em pessoas jurídicas de direito privado (empresas públicas e sociedades de 
 
1
 Art. 37, IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade 
temporária de excepcional interesse público; 
 
 
2 
economia mistas pertencentes ao Estado do Ceará) são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e não 
pelo Estatuto. 
 
Por fim, os servidores estatutários, que aparecem como os ocupantes de cargo público, sejam efetivos (ingresso 
mediante concurso público), sejam comissionados (ingresso mediante livre nomeação), nos termos do art. 37, II, da 
Constituição Federal
2
. 
 
A Constituição Federal, ainda, no art. 39, caput, define que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da 
administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. Antes mesmo da Constituição de 1988, 
contudo, o Estado do Ceará já havia definido, como regime jurídico único aplicado a seus servidores, de suas 
autarquias e de suas fundações públicas de direito público o regime jurídico estatutário, na medida em que, desde 
1974, já havia o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Ceará, regulamentado pela Lei 9.826/74, que, 
embora muito antiga, continua regulando os direitos e deveres de todos aqueles que atualmente ocupam cargo 
público nos órgãos pertencentes à Administração Pública Direta do Estado do Ceará (Polícia Civil, Secretarias, 
Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, etc), às suas Autarquias e suas Fundações Públicas de Direito Público, 
também denominadas de Fundações Autárquicas. Por se tratar de uma lei longa, veja abaixo sua estruturação. 
 
ESTRUTURAÇÃO DA LEI 9.826/74 
 
TÍTULO I – Regime Jurídico do Funcionário - arts. 1º a 5º 
TÍTULO II – Do Provimento dos Cargos - arts. 6º a 61 
TÍTULO III – Da Extinção e da Suspensão do Vínculo Funcional - arts. 62 a 66 
TÍTULO IV – Dos Direitos, Vantagens e Autorizações - arts. 67 a 149 
TÍTULO V – Da Previdência e da Assistência - arts. 150 a 173-A 
TÍTULO VI – Do Regime Disciplinar- arts. 174 a 233 
TÍTULO VII – Das Disposições Finais - arts. 234 a 258 
 
ESQUEMATIZANDO 
 
1. Considerações Iniciais - Títulos I, II e III 
2. Direitos, Vantagens e Autorizações - Título IV 
3. Regime Disciplinar - Título VI 
4. Previdência e Assistência - Título V 
5. Disposições Finais - Título VII 
 
1. CONDIERAÇÕES INICIAIS – TÍTULOS I, II E III – ARTS. 1º A 66 
 
1.1. Princípios Gerais 
1.2. Provimento dos Cargos 
1.3. Concurso Público 
1.4. Nomeação 
1.5. Posse 
1.6. Exercício 
1.7. Fiança 
1.8. Estágio Probatório 
1.9. Remoção 
1.10. Substituição 
1.11. Ascensão Funcional 
1.12. Reingresso no Sistema Administrativo 
1.13. Vacância dos Cargos 
1.14. Suspensão do Vínculo Funcional 
 
1. PRINCÍPIOS GERAIS 
 
 
2
 Art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de 
provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista 
em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
 
3 
Os primeiros cinco artigos encontram-se agrupados no Título I da Lei 9.826/74, que possui um único capítulo 
denominado “Princípios Gerais”, definindo quatro basicamente quatro conceitos bem importantes. São eles: 
 
1.1. Regime Jurídico do Funcionário 
1.2. Funcionário Público Civil 
1.3. Cargo Público 
1.4. Sistema Administrativo 
 
1.1. REGIME JURÍDICO DO FUNCIONÁRIO CIVIL 1.2. FUNCIONÁRIO PÚBLICO CIVIL 
É o conjunto de normas e princípios, estabelecidos pela 
Lei 9.826/74 e legislaçãocomplementar, reguladores 
das relações entre o Estado e o ocupante de cargo 
público. Perceba que aquele que ocupa emprego 
público (servidor celetista) ou desempenha mera 
função pública (temporário), portanto, não estará 
abrangido pelo regime jurídico do funcionário público 
civil, aplicado tão somente ao ocupante de cargo 
público. 
É o ocupante de (1) cargo público, ou o que, extinto ou 
declarado desnecessário o cargo, é posto (2) em 
disponibilidade. É “a esse cara” que a Lei 9.826/74 será 
aplicada. Reforçando essa ideia, o art. 2º que a Lei é 
aplicada: a) aos funcionários do Poder Executivo; b) aos 
funcionários autárquicos do Estado (vale para 
autarquias e para fundações públicas de direito público, 
como FUNECE, FUNCEME, etc); c) aos funcionários 
administrativos do Poder Legislativo; d) aos 
funcionários administrativos do Tribunal de Contas do 
Estado e do “Conselho de Contas dos Municípios”, este 
último atualmente extinto, mas que deve ser 
considerado para fins de prova de concurso público. 
1.3. CARGO PÚBLICO 1.4. SISTEMA ADMINISTRATIVO 
Trata-se do lugar inserido no Sistema Administrativo 
Civil do Estado, caracterizando-se, cada um, por 
determinado conjunto de atribuições e 
responsabilidades de natureza permanente. Atenção 
para o fato de que, de acordo com a Lei, se exclui do 
conceito de cargo público o conjunto de empregos que, 
inserido no Sistema Administrativo Civil do Estado, se 
subordina à legislação trabalhista. Mais uma vez, a ideia 
de que aquele que ocupa “emprego público” não é 
regido pela Lei 9.826/74, mas sim pela CLT. É o caso 
daqueles que atuam em empresas públicas e 
sociedades de economia mista pertencentes à 
Administração Indireta do Estado do Ceará, como 
EMATERCE, ETICE, CAGECE, CEGÁS, etc. 
Trata-se do complexo de órgãos dos Poderes Legislativo 
e Executivo e suas entidades autárquicas. Importante 
perceber que, apesar de não inseridos no art. 2º da Lei, 
os funcionários administrativos do Poder Judiciário 
também estão abrangidos, ainda que subsidiariamente, 
às disposições da Lei 9.826/74
3
, de modo que, aqueles 
que trabalhem no Poder Judiciário do Estado (oficiais 
de justiça, analistas judiciários, técnicos, etc), na 
prática, também estarão abrangidos pelas normas do 
Estatuto. Dessa forma, o Poder Judiciário também 
estaria inserido no Sistema Administrativo do Estado, 
mas, para fins de provas, que tendem a cobrar a 
literalidade da lei, fique com a disposição do art. 5º que 
restringe aos Poderes Legislativo e Executivo. 
 
PREVISÃO NA LEI – ARTS. 1º A 5º 
 
LEI Nº 9.826, DE 14 DE MAIO DE 1974, dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado. 
 
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ, faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono e promulgo 
a seguinte Lei: 
 
TÍTULO I 
Do Regime Jurídico do Funcionário 
 
CAPÍTULO ÚNICO 
Dos Princípios Gerais 
 
Art. 1º - Regime Jurídico do Funcionário Civil é o conjunto de normas e princípios, estabelecidos por este Estatuto e 
legislação complementar, reguladores das relações entre o Estado e o ocupante de cargo público. 
 
Art. 2º - Aplica-se o regime jurídico de que trata esta lei: 
 
I - aos funcionários do Poder Executivo; 
 
3
 Art. 257 - Aplicam-se as disposições deste Estatuto subsidiariamente, no que couber, ao Magistério Estadual em 
todos os graus de ensino, ao pessoal da Policia Civil de carreira e aos funcionários administrativos do Poder 
Judiciário. 
 
 
4 
 
II - aos funcionários autárquicos do Estado; 
 
III - aos funcionários administrativos do Poder Legislativo; 
 
IV - aos funcionários administrativos do Tribunal de Contas do Estado e do Conselho de Contas dos Municípios. 
 
Art. 3º - Funcionário Público Civil é o ocupante de cargo público, ou o que, extinto ou declarado desnecessário o 
cargo, é posto em disponibilidade. 
 
Art. 4º - Cargo público é o lugar inserido no Sistema Administrativo Civil do Estado, caracterizando-se, cada um, por 
determinado conjunto de atribuições e responsabilidades de natureza permanente. 
 
Parágrafo único - Exclui-se da regra conceitual deste artigo o conjunto de empregos que, inserido no Sistema 
Administrativo Civil do Estado, se subordina à legislação trabalhista. 
 
Art. 5º - Para os efeitos deste Estatuto, considera-se Sistema Administrativo o complexo de órgãos dos Poderes 
Legislativo e Executivo e suas entidades autárquicas. 
 
QUESTÕES 
 
01. (UECE-CEV/SECULT-CE/Analista de Cultura/2018) NÃO se aplica o Regime Jurídico do Funcionário 
Civil do Estado do Ceará aos 
a) Procuradores do Estado. 
b) Juízes de Direito do Estado. 
c) Secretários do Estado. 
d) Servidores do Poder Legislativo. 
 
02. (ProfessorDosRock/2018) Com base nas disposições da Lei 9.826/74, assinale a alternativa correta. 
a) Regime Jurídico do Funcionário Civil é o conjunto de normas e princípios estabelecidos pela Lei 9.826/74 e pela 
legislação complementar reguladores das relações entre o Estado e o ocupante de cargo ou emprego público. 
b) Aplica-se o regime jurídico de que trata a Lei 9.826/74 aos funcionários do Poder Executivo e aos funcionários 
autárquicos do Estado. 
c) Funcionário Público Civil é o ocupante de cargo público, mas não o que esteja posto em disponibilidade. 
d) Cargo público é o lugar inserido no Sistema Administrativo Civil do Estado, caracterizando-se, cada um, por 
determinado conjunto de atribuições e responsabilidades de natureza temporária. 
e) Considera-se Sistema Administrativo tão somente o complexo de órgãos do Poder Executivo. 
 
03. (ProfessorDosRock/2018) O regime jurídico de que trata a Lei 9.826/74 NÃO é aplicável: 
a) aos funcionários autárquicos do Estado. 
b) aos funcionários do Poder Executivo. 
c) aos funcionários administrativos do Tribunal de Contas da União. 
d) aos funcionários administrativos do Poder Legislativo. 
 
04. (ProfessorDosRock/2018) Nos termos da Lei 9.826/74, o lugar inserido no Sistema Administrativo Civil do 
Estado, caracterizando-se, cada um por determinado conjunto de atribuições e responsabilidades de natureza 
permanente é denominado: 
a) órgão público. 
b) emprego público. 
c) regime jurídico do funcionário civil. 
d) cargo público. 
 
05. (ProfessorDosRock/2018) Nos termo do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará, entende-
se por Regime Jurídico do Funcionário Público Civil 
a) o conjunto de normas e princípios reguladores das relações entre o Estado e o ocupante de emprego público. 
b) o conjunto de normas e princípios estabelecidos tão somente pela Lei 9.826/74, reguladores das relações entre o 
Estado e o ocupante de cargo público. 
c) o conjunto de normas e princípios, estabelecidos por este Estatuto e legislação complementar, reguladores das 
relações entre o Estado e o ocupante de cargo público, desde que efetivo. 
d) o conjunto de normas e princípios, estabelecidos por este Estatuto e legislação complementar, reguladores das 
relações entre o Estado e o ocupante de cargo público. 
jjhen
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Destacar
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Destacar
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Destacar
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Destacar
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Destacar
 
 
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06. (ProfessorDosRock/2018) Aplica-se o regime jurídico de que trata a Lei 9.826/74 a: 
a) João, investido no cargo eletivo de deputado estadual do Estado do Ceará. 
b) Maria, investida no cargo administrativo de técnica do Tribunal de Contas do Estado do Ceará. 
c) Felipe, investido em emprego público na CAGECE, sociedade de economia mista do Estado do Ceará. 
d) Antônio, investido no cargo efetivo de agente da Polícia Federal. 
 
07. (ProfessorDosRock/2018) Assinale a alternativa que NÃO condiz com as disposições previstas na Lei 9.826/74: 
a) O funcionário posto em disponibilidade não perde a qualidade de funcionário público civil. 
b) O regime jurídico de que trata a Lei 9.826/74 não se aplica aos funcionários políticos do Poder Legislativo. 
c) Cada cargo público é caracterizado por determinado conjuntode atribuições e responsabilidades de natureza 
permanente ou temporária. 
d) As entidades autárquicas integram o denominado Sistema Administrativo. 
 
1.2. PROVIMENTO DOS CARGOS 
 
Provimento é a forma por meio da qual alguém ocupa/preenche determinado cargo público. Se provimento é 
forma de ocupar um cargo, vacância, como será visto adiante, é o oposto, isto é, é forma de desocupá-lo. 
 
A Lei define que os cargos do Estado do Ceará são acessíveis a todos brasileiros, observadas as condições prescritas 
em lei e regulamento. A própria Lei, no art. 20, trabalhado mais adiante, define um rol não taxativo de condições 
para que o brasileiro tenha acesso a cargos públicos no Estado do Ceará (quitação com obrigações militares e 
eleitorais, saúde, pleno gozo dos direitos políticos, idade mínima de 18 anos, etc). 
 
Importante notar que, de acordo com a natureza dos cargos, o provimento poderá ser em caráter efetivo ou em 
comissão, o que reforça a ideia de que o ocupante de cargo comissionado também é servidor estatutário, devendo, 
portanto, obediência à Lei 9.826/74, tal qual o ocupante de cargo efetivo. 
 
Ainda no que diz respeito aos cargos em comissão, a Lei define que eles serão providos por livre nomeação da 
autoridade competente, dentre pessoas que possuam aptidão profissional e reúnam as condições necessárias à sua 
investidura, conforme se dispuser em regulamento, podendo a escolha dos ocupantes recair, ou não, em 
funcionário do Estado, também na forma do regulamento. É dizer, a nomeação de alguém para ocupar cargo 
comissionado pode recair sobre servidor efetivo (concursado) ou sobre um particular (não concursado), desde que 
respeitado o percentual mínimo fixado em lei, conforme exigência constitucional
4
, e desde que a nomeação não 
recaia sobre cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, 
inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica
5
 (vedação à prática do nepotismo). 
 
Determina a Lei 9.826/74, ainda, que, no caso de recair a escolha em servidor de entidade da Administração 
Indireta (o secretário de educação nomeou um servidor da FUNECE como seu assessor), ou em funcionário não 
subordinado à autoridade competente para nomear (o secretário de educação nomeou um agente penitenciário, 
subordinado a outra secretaria, como seu assessor), o ato de nomeação para o cargo comissionado será precedido 
da necessária requisição. É dizer, primeiro efetiva a requisição do servidor para depois nomeá-lo no cargo em 
comissão. 
 
Ainda sobre o provimento em comissão, prescreve a Lei que a posse em cargo em comissão determina o 
concomitante afastamento do funcionário do cargo efetivo de que for titular, ressalvados os casos de comprovada 
acumulação legal. Dessa forma, em regra, o servidor efetivo que for nomeado para cargo em comissão deverá ficar 
provisoriamente afastado de seu cargo efetivo para melhor se dedicar ao cargo comissionado para o qual foi 
nomeado, admitindo-se, contudo, acumulação quando permitido por Lei. 
 
 
4
 Art. 37, V, CF - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os 
cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos 
previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
5
 SÚMULA VINCULANTE 13, STF - A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por 
afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido 
em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, 
de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição 
Federal. 
jjhen
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jjhen
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6 
Por fim, a Lei elenca apresenta nove formas de provimento que serão desenvolvidas mais adiante. Importante notar 
que há uma décima forma de provimento prevista as formas de provimento, que serão analisadas mais adiante. São 
elas: 
 
NOMEAÇÃO PROMOÇÃO 
Trata-se de provimento originário por meio do qual o 
indivíduo faz nascer seu vínculo funcional com 
determinada carreira pública. É o “primeiro dos 
provimentos”, na medida em que todos os outros 
dependem de uma nomeação anterior (daí serem 
denominados de provimentos derivados, pois não 
existem sem que haja provimento anterior, qual seja a 
nomeação). A nomeação possui previsão nos arts. 17 e 
18 e será analisada mais adiante. 
Trata-se de provimento derivado vertical, isto é, por 
ascensão funcional (art. 47), viável para os ocupantes 
de cargos efetivos de classe inicial (cargos de carreira) 
por meio do qual ocorre a elevação do funcionário à 
classe imediatamente superior àquela em que se 
encontra dentro da mesma série de classes na categoria 
funcional a que pertencer (art. 48). Deve-se notar, 
ainda, que a promoção obedecerá sempre a critério 
seletivo, mediante provas que sejam capazes de 
verificar a qualificação e aptidão necessárias ao 
desempenho das atribuições do novo cargo, conforme 
se dispuser em regulamento (art. 51). 
ACESSO TRANSFERÊNCIA 
Trata-se de provimento derivado vertical, isto é, por 
ascensão funcional (art. 47), viável para os ocupantes 
de cargos efetivos de classe inicial (cargos de carreira) 
por meio do qual ocorre a ascensão do funcionário de 
classe final da série de classes de uma categoria 
funcional para a classe inicial da série de classes ou de 
outra categoria profissional afim (art. 49). Atualmente, 
é provimento não recepcionado pela Constituição 
Federal, por se tratar de provimento derivado para 
cargo efetivo não integrante da carreira para qual o 
servidor prestou concurso público (ocorria, por 
exemplo, quando um escrivão da polícia civil migrava 
da última classe de sua carreira para um cargo de classe 
inicial da carreira de delegado, sem aprovação em 
concurso público para o cargo de delegado). Trata-se de 
prática rechaçada, inclusive, em sede de enunciado de 
súmula vinculante editada pelo STF
6
. Dessa forma, para 
fins de provas de concurso, o acesso é provimento 
ainda previsto na Lei, embora não aplicado na prática 
por ferir o princípio do concurso público, previsto 
implicitamente na Constituição Federal
7
. 
Trata-se de provimento derivado vertical, isto é, por 
ascensão funcional (art. 47), viável para os ocupantes 
de cargos efetivos de classe inicial (cargos de carreira) 
por meio do qual ocorre a passagem do funcionário de 
uma para outra categoria funcional, dentro do mesmo 
quadro, ou não, e atenderá sempre aos aspectos da 
vocação profissional (art. 50). Atualmente, também 
pode ser considerado provimento não recepcionado 
pela Constituição Federal, por possibilitar que o 
funcionário migre, sem aprovação em concurso público, 
para outra categoria funcional fora do seu quadro, 
caracterizando, assim como no acesso, prática 
rechaçada pela já mencionada súmula vinculante 43 do 
STF e pela própria Constituição Federal. Da mesma 
forma, trata-se de provimento não aplicado na prática, 
mas que ainda possui previsão na Lei, devendo seu 
conceito ser memorizado para fins de provas, inclusive 
por já ter sido cobrado em prova de concurso público
8
. 
REINTEGRAÇÃO APROVEITAMENTO 
Trata-se de provimento derivado por reingresso no 
Sistema Administrativo (Capítulo XI da Lei), que ocorre 
quando o servidor tem sua demissão anulada e retorna 
ao cargo anteriormente ocupado do qual fora 
indevidamente demitido, conforme será analisado mais 
adiante (arts. 52 a 55). 
Trata-se de provimento derivado por reingresso no 
Sistema Administrativo (Capítulo XI da Lei), que ocorre 
quando o servidor em disponibilidaderetorna a cargo 
compatível com sua aptidão funcional, mantido o 
vencimento do cargo que ocupava e veio a ser extinto 
ou declarado desnecessário, conforme será analisado 
mais adiante (arts. 59 a 59). 
REVERSÃO RECONDUÇÃO 
 
6
 SÚMULA VINCULANTE 43, STF - É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor 
investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a 
carreira na qual anteriormente investido. 
7
 Art. 37, II, CF - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de 
provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista 
em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
8
 Em 2017, no concurso para provimento de cargos de agentes penitenciários do Estado do Ceará, o Instituto AOCP 
trouxe um item com a seguinte redação: “A promoção, que é uma das formas de ascensão profissional, é a 
passagem do funcionário de uma para outra categoria funcional, dentro do mesmo quadro, ou não, e atenderá 
sempre aos aspectos da vocação profissional”. O item estava errado, na medida em que o conceito reproduzido na 
prova se referia ao provimento de transferência (art. 51) e não de promoção (49). 
 
 
7 
Trata-se de provimento derivado por reingresso no 
Sistema Administrativo (Capítulo XI da Lei), que ocorre 
quando insubsistentes os motivos que ensejaram a 
aposentadoria por invalidez do servidor, conforme será 
analisado mais adiante (arts. 60 e 61). 
Trata-se de provimento que não possui previsão no art. 
9º, mas sim em outro dispositivo que determina que, 
uma vez reintegrado o funcionário indevidamente 
demitido, quem lhe houver ocupado o lugar será 
reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, sem 
direito a qualquer indenização, ou ficará como 
excedente da lotação, conforme será analisado mais 
adiante (art. 54). 
TRANSPOSIÇÃO TRANSFORMAÇÃO 
Trata-se de provimento que não possui definição na Lei 
9.826/74, mas sim em legislação específica (art. 11). 
Dessa forma, basta lembrar que, de acordo com a Lei, 
transposição também é forma de provimento de cargo 
público. 
Trata-se de provimento que não possui definição na Lei 
9.826/74, mas sim em legislação específica (art. 11). 
Dessa forma, basta lembrar que, de acordo com a Lei, 
transformação também é forma de provimento de 
cargo público. 
 
Por fim, a Lei determina que o ato de provimento (portaria de nomeação, por exemplo) deverá indicar a existência 
de vaga, com os elementos capazes de identificá-la (art. 10). Dessa forma, ao ser publicada uma portaria nomeando 
dez candidatos aprovados, deverá a mesma portaria indicar a existência de dez cargos vacantes. Tal formalidade, 
inclusive, será verificada pela autoridade de que der a posse, conforme determina o art. 24, II, analisado mais 
adiante. 
 
PREVISÃO NA LEI – ARTS. 6º A 11 
 
TÍTULO II 
Do Provimento dos Cargos 
 
CAPÍTULO I 
Das Disposições Preliminares 
 
Art. 6º - Os cargos públicos do Estado do Ceará são acessíveis a todos brasileiros, observadas as condições prescritas 
em lei e regulamento. 
 
Art. 7º - De acordo com a natureza dos cargos, o seu provimento pode ser em caráter efetivo ou em comissão. 
 
Art. 8º - Os cargos em comissão serão providos, por livre nomeação da autoridade competente, dentre pessoas que 
possuam aptidão profissional e reúnam as condições necessárias à sua investidura, conforme se dispuser em 
regulamento. 
*Ver Constituição Federal art. 37, inciso V, com a redação dada pela Emenda Constitucional Federal nº 19, de 
4.6.1998 – D. O. U. de 5.6.1998; 
 
§ 1º - A escolha dos ocupantes de cargos em comissão poderá recair, ou não, em funcionário do Estado, na forma do 
regulamento. 
*Ver Constituição Federal art. 37, inciso V com a redação dada pela Emenda Constitucional Federal nº 19, de 
4.6.1998 – D. O. U. de 5.6.1998 e art. 26 da Lei 
nº 11.966 de 17.6.1992 - D. O. 17.6.1992 – Apêndice. 
 
§ 2º - No caso de recair a escolha em servidor de entidade da Administração Indireta, ou em funcionário não 
subordinado à autoridade competente para nomear, o ato de nomeação será precedido da necessária requisição. 
 
§ 3º - A posse em cargo em comissão determina o concomitante afastamento do funcionário do cargo efetivo de que 
for titular, ressalvados os casos de comprovada acumulação legal. 
 
Art. 9º - Os cargos públicos são providos por: 
 
I - nomeação; 
 
II - promoção; 
 
III - acesso; 
*Ver Constituição Federal art. 37, inciso II e Constituição Estadual art. 154, inciso II. 
 
IV - transferência; 
 
 
8 
*Ver Constituição Federal art. 37, inciso II e Constituição Estadual art. 154, inciso II. 
 
V - reintegração; 
 
VI - aproveitamento; 
 
VII - reversão; 
 
VIII - transposição; 
 
IX - transformação. 
 
Art. 10 - O ato de provimento deverá indicar a existência de vaga, com os elementos capazes de identificá-la. 
 
Art. 11 - O disciplinamento normativo das formas de provimento dos cargos públicos referidos nos itens VIII e IX do 
art. 9º é objeto de legislação específica. 
 
QUESTÕES 
 
08. (ProfessorDosRock/2018) De acordo com o que determina a Lei 9.826/74, pode-se afirmar que: 
a) os cargos públicos do Estado do Ceará são acessíveis aos brasileiros natos, observadas as condições prescritas em 
lei e regulamento. 
b) de acordo com a natureza dos cargos, o seu provimento pode ser em caráter efetivo ou em comissão. 
c) os cargos em comissão serão providos por livre nomeação da autoridade competente, desde que a escolha recaia 
em funcionário do Estado. 
d) os cargos públicos são providos, por exemplo, por nomeação e por remoção. 
e) o ato de provimento não precisará indicar a existência de vaga com os elementos capazes de identificá-la. 
 
09. (ProfessorDosRock/2018) Com base no que dispõe a Lei 9.826/74, os cargos em comissão serão providos, por 
livre nomeação da autoridade competente, dentre pessoas que possuam aptidão profissional e reúnam as 
condições necessárias à sua investidura, conforme se dispuser em regulamento, entretanto, no caso de recair a 
escolha em servidor de entidade da Administração Indireta, ou em funcionário não subordinado à autoridade 
competente para nomear, o ato de nomeação será precedido da necessária: 
a) remoção. 
b) requisição. 
c) reversão. 
d) reintegração. 
 
10. (ProfessorDosRock/2018) Nos termos da Lei 9.826/74, os cargos públicos serão providos por: 
a) cessão. 
b) remoção. 
c) readaptação. 
d) transformação. 
 
11. (ProfessorDosRock/2018) Considere as situações a seguir. 
I – João, funcionário público civil do Ceará, será removido para uma nova sede. 
II – Pablo, funcionário público civil do Ceará que estava em disponibilidade, será aproveitado. 
III – Joana, funcionária pública civil do Ceará, está no término de licença à gestante. 
IV – Felipe foi aprovado dentro das vagas em concurso público para provimento cargo público no Estado do Ceará. 
Com base na Lei 9.826/74, é possível afirmar que haverá provimento de cargo público nas situações presentes nos 
itens: 
a) II e IV. 
b) II e III. 
c) I, III e IV. 
d) I, II e III. 
 
1.3. CONCURSO PÚBLICO 
 
A habilitação em concurso público aparece na Constituição Federal como requisito necessário à investidura em 
cargo ou emprego público, podendo ocorrer mediante aplicação de provas apenas ou mediante aplicação de 
provas e análise de títulos do candidato. Entretanto, a própria Constituição Federal, ressalva da referida exigência, o 
 
 
9 
cargo em comissão, que, como já analisado, é de livre nomeação e de livre exoneração
9
. Dessa forma, a habilitação 
em concurso público aparece como requisito de investidura em cargo efetivo, mas não em cargo comissionado, com 
respaldo, inclusive, no que disciplina o art. 20, VIII da Lei 9.826/74, analisado mais adiante
10
. 
 
ALei 9.826/74 disciplina nos arts. 12 a 16 algumas regras relativas aos concursos públicos realizados no âmbito do 
Estado do Ceará. Algumas delas, como a “idade máxima” do candidato aplicada genericamente, não estão 
recepcionadas por nossa atual Constituição Federal. Entretanto, assim como os provimentos de acesso e 
transferência, ainda possuem previsão na Lei, devendo o candidato, para fins de provas de concurso, memoriza-las. 
 
De acordo com Estatuto, compete a cada Poder e a cada Autarquia ou órgão auxiliar, autônomo, a iniciativa dos 
concursos para provimento dos cargos vagos. Determina ainda que, tratando-se de concursos para provimento dos 
cargos da Administração Direta do Poder Executivo (polícia civil, secretarias estaduais, etc) competirá ao Órgão 
Central do Sistema de Pessoal a realização. Nesse caso, a Lei admite que o órgão central delegue a realização dos 
concursos aos órgãos setoriais e seccionais de pessoal das diversas repartições e entidades, desde que estes 
apresentem condições técnicas para efetivação das atividades de recrutamento e seleção, permanecendo, 
entretanto, com o próprio órgão central (delegante) a responsabilidade pela perfeita execução da atividade 
delegada. 
 
No que diz respeito aos concursos para provimento dos cargos da lotação do Tribunal de Contas do Estado, do 
“Conselho de Contas dos Municípios” e das Autarquias, contudo, o órgão central prestará apenas orientação 
normativa e supervisão técnica na realização do concurso. 
 
Com dito, a Lei 9.826/74 fixa “idades máximas” para inscrições em concurso públicos realizados no Estado do Ceará. 
Deve-se lembrar, contudo, que a Lei fora redigida em momento anterior à nossa atual Constituição Federal – em 
1974. É dizer, antes da Constituição Federal de 1988, as idades máximas do art. 14 (50, 35 ou 25 anos de idade) 
tinham aplicação prática. Atualmente, porém, não estão recepcionadas por nossa ordem constitucional, que proíbe 
a utilização genérica da idade como critério de admissão do trabalhador em uma determinada empresa e estende 
ao candidato a cargo público, sendo admitida tal restrição, apenas excepcional e pontualmente (e não de forma 
genérica), quando justificada pelas atribuições do cargo e desde que de forma razoável, conforme prevê a 
Constituição Federal
11
, entendimento esse, inclusive, já chancelado pelo Supremo Tribunal Federal
12
. Dessa forma, 
tão somente para fins de prova de concurso público, deve-se ter em mente as “idades máximas” previstas na Lei, 
que são as seguintes: 
 
50 ANOS DE IDADE 35 ANOS DE IDADE 25 ANOS DE IDADE 
De acordo com a Lei 9.826/74, é 
fixada em cinquenta anos a idade 
máxima para inscrição em concurso 
público destinado a ingresso nas 
categorias funcionais instituídas de 
acordo com a Lei Estadual nº. 9.634, 
de 30 de outubro de 1972. Trata-se, 
de acordo com a Lei, da regra geral, 
que pode ser excepcionada nos 
casos ao lado. 
De acordo com a Lei 9.826/74, para 
a inscrição em concurso para o 
Grupo de Tributação e Arrecadação 
a idade limite é de trinta e cinco 
anos. De acordo com a referida Lei, 
ainda, também é de trinta e cinco 
anos o limite de idade para 
inscrição em concurso destinado ao 
ingresso nas categorias funcionais 
do Grupo Segurança Pública para as 
categorias que não importe em 
De acordo com a Lei 9.826/74, é de 
vinte e cinco anos o limite de idade 
para inscrição em concurso 
destinado ao ingresso nas 
categorias funcionais do Grupo 
Segurança Pública, quando se tratar 
de ingresso em categoria funcional 
que importe em exigência de curso 
de nível médio, desde que não seja 
o candidato já ocupante de cargo 
integrante da segurança pública. 
 
9
 Art. 37, II, CF - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de 
provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista 
em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
10
 Art. 20, VIII - Só poderá ser empossado em cargo público quem satisfizer os seguintes requisitos: (...) ter-se 
habilitado previamente em concurso, exceto nos casos de nomeação para cargo em comissão ou outra forma de 
provimento para a qual não se exija o concurso; 
11
 Art. 7º, XXX, CF - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social: (...) proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo 
de sexo, idade, cor ou estado civil; Art. 39, § 3º - Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no 
art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos 
diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
12
 SÚMULA 683, STF - O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, 
da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido. 
 
 
10 
exigência de nível médio e desde 
que não seja o candidato já 
ocupante de cargo integrante da 
segurança pública. 
 
 
Por fim, a Lei determina que das inscrições para o concurso constarão, obrigatoriamente: a) o limite de idade dos 
candidatos, que poderá variar de dezoito anos completos até cinquenta anos incompletos (lembrando que a idade 
máxima não mais possui respaldo constitucional); b) o grau de instrução exigível, mediante apresentação do 
respectivo certificado; c) a quantidade de vagas a serem preenchidas, distribuídas por especialização da disciplina, 
quando referentes a cargo do Magistério e de atividades de nível superior ou outros de denominação genérica; d) o 
prazo de validade do concurso, de dois anos, prorrogável a juízo da autoridade que o abriu ou o iniciou
13
; e) 
descrição sintética do cargo, incluindo exemplificação de tarefas típicas, horário, condições de trabalho e 
retribuição; f) tipos e Programa das Provas; g) exigências outras, de acordo com as especificações do cargo. Define, 
ainda, que encerradas as inscrições, legalmente processadas, para concurso destinado ao provimento de qualquer 
cargo, não se abrirão novas inscrições antes da realização do concurso (art. 15). 
 
PREVISÃO NA LEI – ARTS. 12 A 16 
 
CAPÍTULO II 
Do Concurso 
 
Art. 12 - Compete a cada Poder e a cada Autarquia ou órgão auxiliar, autônomo, a iniciativa dos concursos para 
provimento dos cargos vagos. 
 
Art. 13 - A realização dos concursos para provimento dos cargos da Administração Direta do Poder Executivo 
competirá ao Órgão Central do Sistema de Pessoal. 
 
§ 1º - A execução dos concursos para provimento dos cargos da lotação do Tribunal de Contas do Estado, do 
Conselho de Contas dos Municípios e das Autarquias receberá a orientação normativa e supervisão técnica do órgão 
central referido neste artigo. 
 
§ 2º - O Órgão Central do Sistema de Pessoal poderá delegar a realização dos concursos aos órgãos setoriais e 
seccionais de pessoal das diversas repartições e entidades, desde que estes apresentem condições técnicas para 
efetivação das atividades de recrutamento e seleção, permanecendo, sempre, o órgão delegante, com a 
responsabilidade pela perfeita execução da atividade delegada. 
 
Art. 14 - É fixada em cinquenta (50) anos a idade máxima para inscrição em concurso público destinado a ingresso 
nas categorias funcionais instituídas de acordo com a Lei Estadual nº. 9.634, de 30 de outubro de 1972, ressalvadas 
as exceções a seguir indicadas: 
*Redação dada pela Lei nº 10.340, de 22.11.1979 - D. O. 3.12.1979 - Apêndice. 
*A Constituição Federal de 1988 não prevê idade máxima para inscrição em Concurso Público. 
 
I - para a inscrição em concurso para o Grupo de Tributação e Arrecadação a idade limite é de trintae cinco (35) 
anos. 
 
II - e para inscrição em concurso destinado ao ingresso nas categorias funcionais do Grupo Segurança Pública, são 
fixados os seguintes limites máximos de idade: 
 
a) de vinte e cinco (25) anos, quando se tratar de ingresso em categoria funcional que importe em exigência de curso 
de nível médio; e 
 
b) de trinta e cinco (35) anos, quando se tratar de ingresso nas demais categorias; 
 
c) independerá dos limites previstos nas alíneas anteriores a inscrição do candidato que já ocupe cargo integrante 
do Grupo Segurança Pública. 
 
 
13
 Deve-se ficar atento, pois, de acordo com a Constituição Federal, na verdade, o prazo de validade de um 
concurso é de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período (art. 37, III, CF). Dessa forma, a Lei 9.826/74, na 
prática, deve ser interpretada conforme a Constituição Federal (norma hierarquicamente superior). Entretanto, 
para fins de provas de concurso, deve-se ficar atento se o enunciado da questão se refere à previsão da Lei ou da 
Constituição Federal. 
 
 
11 
§ 1º - Das inscrições para o concurso constarão, obrigatoriamente: 
 
I - o limite de idade dos candidatos, que poderá variar de dezoito (18) anos completos até cinquenta (50) anos 
incompletos, na forma estabelecida no caput deste artigo; 
 
II - o grau de instrução exigível, mediante apresentação do respectivo certificado; 
 
III - a quantidade de vagas a serem preenchidas, distribuídas por especialização da disciplina, quando referentes a 
cargo do Magistério e de atividades de nível superior ou outros de denominação genérica; 
 
IV - o prazo de validade do concurso, de dois (2) anos, prorrogável a juízo da autoridade que o abriu ou o iniciou; 
 
V - descrição sintética do cargo, incluindo exemplificação de tarefas típicas, horário, condições de trabalho e 
retribuição; 
 
VI - tipos e Programa das Provas; 
 
VII - exigências outras, de acordo com as especificações do cargo. 
 
§ 2º - Independerá de idade, a inscrição do candidato que seja servidor de Órgãos da Administração Estadual Direta 
ou Indireta. 
 
§ 3º - Na hipótese do parágrafo anterior, a habilitação no concurso somente produzirá efeito se, no momento da 
posse ou exercício no novo cargo ou emprego, o candidato ainda possuir a qualidade de servidor ativo, vedada a 
aposentadoria concomitante para elidir a acumulação do cargo. 
 
Art. 15 - Encerradas as inscrições, legalmente processadas, para concurso destinado ao provimento de qualquer 
cargo, não se abrirão novas inscrições antes da realização do concurso. 
 
Art. 16 - Ressalvado o caso de expressa condição básica para provimento de cargo prevista em regulamento, 
independerá de limite de idade a inscrição, em concurso, de ocupante em cargo público. 
 
QUESTÕES 
 
12. (ProfessorDosRock/2018) No que diz respeito às regras relativas aos concursos previstas na Lei 9.826/74, 
assinale a alternativa verdadeira. 
a) A realização dos concursos para provimento dos cargos da Administração Indireta não competirá ao Órgão 
Central do Sistema de Pessoal. 
b) Das inscrições para o concurso constarão, facultativamente, o grau de instrução exigível, mediante apresentação 
do respectivo certificado. 
c) Das inscrições para o concurso constarão, obrigatoriamente, a descrição pormenorizada do cargo. 
d) Encerradas as inscrições, ilegalmente processadas, para concurso destinado ao provimento de qualquer cargo, 
não se abrirão novas inscrições antes da realização do concurso. 
 
13. (ProfessorDosRock/2018) De acordo com a Lei 9.826/74, das inscrições para concursos públicos constarão 
obrigatoriamente: 
a) a descrição detalhada do cargo. 
b) os tipos e o programa das provas. 
c) a exigência de nível médio completo. 
d) a previsão de exame psicotécnico. 
 
14. (ProfessorDosRock/2018) Analise os itens a seguir. 
I. Compete a cada Poder e a cada Autarquia ou órgão auxiliar, autônomo, a iniciativa dos concursos para 
provimento dos cargos vagos. 
II. A realização dos concursos para provimento dos cargos da Administração Direta de qualquer dos Poderes 
competirá ao Órgão Central do Sistema de Pessoal. 
III. A execução dos concursos para provimento dos cargos da lotação do Tribunal de Contas do Estado, do Conselho 
de Contas dos Municípios e das Autarquias receberá a orientação normativa e supervisão técnica do Órgão Central 
do Sistema de Pessoal. 
IV. O Órgão Central do Sistema de Pessoal poderá delegar a realização dos concursos aos órgãos setoriais e 
seccionais de pessoal das diversas repartições e entidades, desde que estes apresentem condições técnicas para 
 
 
12 
efetivação das atividades de recrutamento e seleção, permanecendo, sempre, o órgão delegado, com a 
responsabilidade pela perfeita execução da atividade delegada. 
Com base na Lei 9.826/74, está correto apenas o que se afirma em: 
a) I e II. 
b) II e IV. 
c) I e III. 
d) III e IV. 
 
15. (ProfessorDosRock/2018) Com base na Lei 9.826/74, tem-se que o Órgão Central do Sistema de Pessoal: 
a) não poderá delegar a realização dos concursos aos órgãos setoriais e seccionais de pessoal das diversas 
repartições e entidades. 
b) poderá delegar a realização dos concursos aos órgãos setoriais e seccionais de pessoal das diversas repartições e 
entidades, ainda que estes não apresentem condições técnicas para efetivação das atividades de recrutamento e 
seleção, permanecendo, sempre, o órgão delegante, com a responsabilidade pela perfeita execução da atividade 
delegada. 
c) poderá delegar a realização dos concursos aos órgãos setoriais e seccionais de pessoal das diversas repartições e 
entidades, desde que estes apresentem condições técnicas para efetivação das atividades de recrutamento e 
seleção, permanecendo, sempre, o órgão delegado, com a responsabilidade pela perfeita execução da atividade 
delegada. 
d) poderá delegar a realização dos concursos aos órgãos setoriais e seccionais de pessoal das diversas repartições e 
entidades, desde que estes apresentem condições técnicas para efetivação das atividades de recrutamento e 
seleção, permanecendo, sempre, o órgão delegante, com a responsabilidade pela perfeita execução da atividade 
delegada. 
 
16. (ProfessorDosRock/2018) Com base no que dispõe a Lei 9.826/74, pode-se afirmar que: 
a) é fixada em trinta e cinco (35) anos a idade máxima para inscrição em concurso público destinado a ingresso nas 
categorias funcionais instituídas de acordo com a Lei Estadual nº. 9.634. 
b) para a inscrição em concurso para o Grupo de Tributação e Arrecadação a idade limite é de vinte e cinco (25) 
anos. 
c) para inscrição em concurso destinado ao ingresso nas categorias funcionais do Grupo Segurança Pública, é fixado 
o limite máximo de idade de trinta e cinco (35) anos, desde que não seja caso de categoria funcional que importe 
em exigência de curso de nível médio. 
d) para inscrição em concurso destinado ao ingresso nas categorias funcionais do Grupo Segurança Pública, é fixado 
o limite máximo de idade de trinta e cinco (35) anos, quando se tratar de ingresso em categoria funcional que 
importe em exigência de curso de nível médio. 
 
17. (ProfessorDosRock/2018) Considere as informações a seguir. 
I. Para a inscrição em concurso para o Grupo de Tributação e Arrecadação a idade limite é de vinte e cinco (25) 
anos. 
II - Para inscrição em concurso destinado ao ingresso nas categorias funcionais do Grupo Segurança Pública, o limite 
máximo de idade é de vinte e cinco (25) anos, quando se tratar de ingresso em categoria funcional que importe em 
exigência de curso de nível médio. 
III. Para inscrição em concurso destinado ao ingresso nas categorias funcionais do Grupo Segurança Pública, o limite 
máximo de idade é de trinta (30) anos, quando se tratar de ingresso nas demais categorias, que não sejam de nível 
médio. 
 
Pelo que consta na Lei 9.826/74, está correto o que conta: 
a) no item I, apenas. 
b) no item II, apenas. 
c) no item III, apenas. 
d) nos itens II e III, apenas.18. (ProfessorDosRock/2018) Analise as situações abaixo. 
I. Mário é ocupante do Grupo de Segurança Pública do Estado do Ceará e pretende se inscrever em concurso 
destinado ao ingresso de novo cargo nível médio também pertencente às categorias funcionais do referido grupo. 
II. Juliana não é ocupante de qualquer cargo público e pretende se inscrever em concurso para cargo nível médio 
pertencente ao Grupo de Tributação e Arrecadação. 
III. Marcos não ocupa qualquer cargo público e pretende se inscrever em concurso para cargo não pertencente aos 
grupos mencionados nos itens anteriores. 
De acordo com a Lei 9.826/74, a idade máxima para os três candidatos respectivamente é: 
a) 25, 35 e 50. 
b) inexistente, 35 e 50. 
 
 
13 
c) 35, 25, inexistente. 
d) 50, 35 e inexistente. 
 
19. (ProfessorDosRock/2018) Com base na Lei 9.826/74, das inscrições para o concurso constarão, 
obrigatoriamente: 
a) o limite de idade dos candidatos, que poderá variar de dezoito (18) anos incompletos até cinquenta (50) anos 
incompletos. 
b) o grau de instrução de nível médio, mediante apresentação do respectivo certificado. 
c) o prazo de validade do concurso, de dois (2) anos, prorrogável a juízo da autoridade que o abriu ou o iniciou. 
d) descrição sintética do cargo, vedada a inclusão de tarefas típicas, do horário, das condições de trabalho e da 
retribuição. 
 
20. (ProfessorDosRock/2018) Analise as assertivas a seguir. 
I. A realização dos concursos para provimento dos cargos da Administração Direta do Poder Executivo e das 
Autarquias competirá ao Órgão Central do Sistema de Pessoal. 
II. Das inscrições para o concurso constará, obrigatoriamente, descrição sintética do cargo, incluindo exemplificação 
de tarefas típicas, horário, condições de trabalho e retribuição. 
III. O Órgão Central do Sistema de Pessoal não poderá delegar a realização dos concursos. 
IV. Encerradas as inscrições, legalmente processadas, para concurso destinado ao provimento de qualquer cargo, 
não se abrirão novas inscrições antes da realização do concurso. 
Com base no que dispõe a Lei 9.826/74, está correto o que se afirma apenas nos itens: 
a) I e IV. 
b) II e IV. 
c) I e III. 
d) II e III. 
 
21. (ProfessorDosRock/2018) Com base no que dispõe a Lei 9.826/74, pode-se afirmar que: 
a) compete a cada Poder e a cada Autarquia ou órgão auxiliar, autônomo, a iniciativa dos concursos para 
provimento dos cargos vagos. 
b) a realização dos concursos para provimento dos cargos da Administração Direta do Poder Executivo e das 
Autarquias competirá ao Órgão Central do Sistema de Pessoal. 
c) para a inscrição em concurso para o Grupo de Tributação e Arrecadação a idade limite é de cinquenta (50) anos. 
d) das inscrições para o concurso constarão, facultativamente o prazo de validade do concurso, de dois (2) anos, 
prorrogável a juízo da autoridade que o abriu ou o iniciou. 
 
1.4. NOMEAÇÃO 
 
Como já analisado, a nomeação é forma de provimento originário de cargo público. De acordo com a Lei 9.826/74, 
poderá ocorrer em três situações distintas (art. 17). Veja no quadro abaixo. 
 
A NOMEAÇÃO SERÁ FEITA... 
EM CARÁTER VITALÍCIO EM CARÁTER EFETIVO EM COMISSÃO 
Nos casos expressamente previstos 
na Constituição. Trata-se 
basicamente de nomeação para 
cargos ligados à carreira da 
magistratura (juiz de direito, juiz 
federal, juiz do trabalho, 
desembargadores, ministros dos 
Tribunais Superiores, ministro do 
STF, etc), do Ministério Público 
(promotor de justiça, procurador da 
República, etc) e aos cargos de 
ministro e conselheiro do Tribunal 
de Contas da União e dos Tribunais 
Quando se tratar de nomeação para 
cargo da classe inicial ou singular de 
determinada categoria funcional. 
Quando não se tratar de cargo 
vitalício (os mencionados na coluna 
à esquerda) ou de cargo em 
comissão (os mencionados na 
coluna à direita) será nomeação em 
caráter efetivo. Note que cargo “de 
classe inicial” é o cargo efetivo de 
carreira, isto é, que admite 
promoções para outros cargos, Já o 
cargo efetivo singular é aquele que 
Quando se tratar de cargo que 
assim deve ser provido. De acordo 
com o que disciplina a Constituição 
Federal, são cargos que conferem 
ao titular atribuições de chefia, de 
assessoria ou de direção
14
. 
 
14 Art. 37, V, CF - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os 
cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos 
previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
 
 
14 
de Contas dos Estados ou dos 
Municípios, onde houver. 
não admite promoções para outros 
cargos. 
 
Além disso, a Lei determina que, em caso de impedimento temporário do titular do cargo em comissão, a 
autoridade competente nomeará o substituto, exonerando-o, findo o período da substituição (art. 17, parágrafo 
único). O instituto da substituição possui previsão nos arts. 39 a 42, que serão analisados mais adiante. 
 
Por fim, determina a Lei que será tornada sem efeito a nomeação quando, por ato ou omissão do nomeado, a 
posse não se verificar no prazo para esse fim estabelecido (art. 18). O referido prazo para que a posse ocorra é de 
30 dias contados da publicação do ato de provimento (nomeação, por exemplo) no órgão oficial, como será visto 
mais adiante. 
 
PREVISÃO NA LEI – ARTS. 17 E 18 
 
CAPÍTULO III 
Da Nomeação 
 
Art. 17 - A nomeação será feita: 
 
I - em caráter vitalício, nos casos expressamente previstos na Constituição; 
 
II - em caráter efetivo, quando se tratar de nomeação para cargo da classe inicial ou singular de determinada 
categoria funcional; 
 
III - em comissão, quando se tratar de cargo que assim deve ser provido. 
*Ver Emenda Constitucional Federal nº 19, de 4.6.1998 – D. O. de 4.6.1998; Constituição Federal art. 37, inciso V; 
 
Parágrafo único - Em caso de impedimento temporário do titular do cargo em comissão, a autoridade competente 
nomeará o substituto, exonerando-o, findo o período da substituição. 
 
Art. 18 - Será tornada sem efeito a nomeação quando, por ato ou omissão do nomeado, a posse não se verificar no 
prazo para esse fim estabelecido. 
 
QUESTÕES 
 
22. (UECE-CEV/SEDUC-CE/Professor/2018) Em se tratando de Administração Púbica, consideram-se providos os 
cargos efetivos com a(o) 
a) assinatura do termo de posse. 
b) início do exercício efetivo no cargo. 
c) publicação do ato de nomeação. 
d) realização de concurso público. 
 
23. (UECE-CEV/DETRAN-CE/Analista de Trânsito e Transporte–Administração/2018/Adaptada) A nomeação será 
feita em comissão, quando se tratar de nomeação para cargo da classe inicial ou singular de determinada categoria 
funcional. 
 
24. (CESPE/AL-CE/Analista Legislativo/2011) Após a aprovação em concurso público, quando o servidor for 
nomeado para cargo de classe inicial, essa nomeação será feita em caráter efetivo. 
 
25. (ProfessorDosRock/2018) Com base no que disciplina a Lei 9.826/74, a nomeação: 
a) será tornada sem efeito quando, por ato ou omissão do nomeado, o exercício funcional não se verificar no prazo 
para esse fim estabelecido. 
b) será feita em caráter vitalício, quando se tratar de nomeação para cargo da classe inicial ou singular de 
determinada categoria funcional. 
c) será feita em caráter efetivo apenas quando para cargo de classe inicial. 
d) é forma de provimento derivado de cargo público. 
e) ocorrerá em caso de impedimento temporário do titular do cargo em comissão. 
 
26. (ProfessorDosRock/2018) Gleidson se submeteu a concurso público para provimento de cargo efetivo de 
agente penitenciário do Estado do Ceará, vindo a ser aprovado dentro das vagas. Com base no caso apresentado e 
nas disposições presentes na Lei 9.826/74, é possível afirmar que a nomeação de Gleidson será feita em caráter 
 
 
15efetivo e ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias da publicação do ato de sua aprovação no órgão oficial, admitindo-se 
a prorrogação do referido prazo até o máximo de 60 (sessenta) dias contados de seu término. 
 
27. (ProfessorDosRock/2018) Com base na Lei 9.826/74, pode-se afirmar que a nomeação será feita em caráter 
efetivo: 
a) nos casos expressamente previstos na Constituição. 
b) em caso de impedimento temporário do titular do cargo em comissão. 
c) quando se tratar de nomeação para cargo da classe inicial ou singular de determinada categoria funcional. 
d) quando se tratar de cargo que assim deve ser provido. 
 
28. (ProfessorDosRock/2018) Pablo fora nomeado para um cargo comissionado de dirigente de um determinada 
autarquia do Estado do Ceará. Em virtude de uma grave doença, o servidor ficou impedido temporariamente de 
exercer o referido cargo. Com base no caso apresentado e no que dispõe a Lei 9.826/74, é possível afirmar que, 
enquanto Pablo estiver impedido: 
a) a repartição ficará temporariamente sem dirigente. 
b) a autoridade competente nomeará substituto, demitindo-o, findo o período da substituição. 
c) a autoridade competente nomeará substituto, que assumirá definitivamente o cargo. 
d) a autoridade competente nomeará substituto, exonerando-o, findo o período da substituição. 
 
29. (ProfessorDosRock/2018) De acordo com o que dispõe a Lei 9.826/74, será tornada sem efeito a nomeação 
quando, por ato ou omissão do nomeado: 
a) o exercício não se verificar no prazo para esse fim estabelecido. 
b) o servidor não for aprovado na avaliação especial de desempenho funcional. 
c) a posse não se verificar no prazo para esse fim estabelecido. 
d) o servidor praticar ilícito administrativo de natureza grave. 
 
30. (ProfessorDosRock/2018) Com base na Lei 9.826/74, a nomeação será feita: 
a) no prazo de 30 (trinta) dias da publicação do ato de provimento no órgão oficial. 
b) em caráter efetivo, nos casos expressamente previstos na Constituição. 
c) em caráter efetivo, quando se tratar de nomeação para cargo da classe inicial ou singular de determinada 
categoria funcional. 
d) em caráter temporário, quando se tratar de cargo que assim deve ser provido. 
 
31. (ProfessorDosRock/2018) Com base no que disciplina a Lei 9.826/74, assinale a alternativa que apresenta a 
medida a ser adotada quando, por ato ou omissão do nomeado, a posse não se verificar no prazo para esse fim 
estabelecido. 
a) Deverá o nomeado ser exonerado de ofício do cargo público. 
b) Deverá o nomeado ser demitido após instauração de inquérito administrativo. 
c) Deverá ser o nomeado reprovado em avaliação especial de desempenho realizada extraordinariamente. 
d) Deverá ser tornada sem efeito sua nomeação. 
 
32. (ProfessorDosRock/2018) Joana fora nomeada para o cargo de agente de trânsito do Estado do Ceará no dia 
06/11/2018. Entretanto, por omissão da nomeada, sua posse não veio a se verificar no prazo para esse fim 
estabelecido. Com base no caso apresentado e no que dispõe a Lei 9.826/74, pode-se afirmar que: 
a) a servidora será exonerada de ofício referido cargo. 
b) será tornada sem efeito a nomeação de Joana. 
c) a servidora será demitida do referido cargo. 
d) nada ocorrerá. 
 
1.5. POSSE 
 
De acordo com a Lei 9.826/74, a posse é o fato que completa a investidura em cargo público. Trata-se de 
informação de grande relevância, na medida em que o indivíduo só se torna servidor quando investido no cargo 
público. Como a investidura apenas se completa com a posse, pode-se concluir que o candidato já nomeado, mas 
ainda não empossado, é tão somente um “candidato convocado”, mas não um servidor ainda. É dizer, a pessoa 
apenas se torna servidora quando investida no cargo, logo apenas quando empossada. 
 
Importante, contudo, perceber que não haverá posse após qualquer provimento de cargo público. A Lei determina 
que não haverá posse nos casos de promoção, acesso e reintegração (art. 19, parágrafo único). Em sentido 
contrário, porém, pode-se concluir que haverá posse para os demais provimentos (nomeação, reversão, 
aproveitamento, etc). 
 
 
 
16 
Além disso, a Lei determina que apenas poderá ser empossado em cargo público pertencente ao Sistema 
Administrativo do Estado do Ceará quem satisfizer os seguintes requisitos: a) ser brasileiro
15
; b) ter completado 18 
anos de idade
16
; c) estar no gozo dos direitos políticos; d) estar quite com as obrigações militares e eleitorais; e) ter 
boa conduta; f) gozar saúde, comprovada em inspeção médica, na forma legal e regulamentar; g) possuir aptidão 
para o cargo; h) ter-se habilitado previamente em concurso, exceto nos casos de nomeação para cargo em comissão 
ou outra forma de provimento para a qual não se exija o concurso; i) ter atendido às condições especiais, prescritas 
em lei ou regulamento para determinados cargos ou categorias funcionais. Perceba, portanto, que não é um rol 
taxativo (fechado) de requisitos que podem ser exigidos para a posse, na medida em que o próprio Estatuto 
possibilita que a lei ou o regulamento fixa outras condições (possuir carteira nacional de habilitação, por exemplo, 
para aqueles que pretendem ingressar nos quatros da autarquias DETRAN). 
 
Vale destacar, ainda, que os requisitos elencados acima são requisitos a serem comprovados no ato da posse. Dessa 
forma, nada obsta que o candidato venha a ser nomeado sem preencher algum deles, desde que, no ato da posse, 
já esteja regular. Por essa razão, é possível que alguém seja nomeado com apenas 17 anos, desde que no ato da 
posse já tenha completado 18. Ou ainda, é uma pessoa com o nível superior incompleto se inscrever em concurso 
público para provimento de cargo em que se exija nível superior completo, desde que no ato da posse já possua o 
nível de escolaridade exigido. 
 
A Lei determina que nos casos de aproveitamento, reversão e transferência não há necessidade de se comprovar os 
requisitos da nacionalidade brasileira nem da idade mínima de 18 anos (art. 20, §1º). Aponta, ainda, que, além de 
levar a documentação necessária para comprovar os requisitos acima, o sujeito apresente duas declarações: a) 
declaração de possuir ou não outro cargo, emprego ou função pública (art. 20, §2º); b) declaração de bens e valores 
(art. 22). Veja o quadro abaixo: 
 
DECLARAÇÕES APRESENTADAS NO ATO DA POSSE 
CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO PÚBLICA BENS E VALORES 
Ninguém poderá ser empossado em cargo efetivo sem 
declarar, previamente, que (1) não ocupa outro cargo 
ou exerce função ou emprego público da União, dos 
Estados, dos Municípios, do Distrito Federal, dos 
Territórios, de Autarquias, empresas públicas e 
sociedades de economia mista, ou (2) apresentar 
comprovante de exoneração ou dispensa do outro cargo 
que ocupava, ou da função ou emprego que exerce, ou, 
ainda, (3) nos casos de acumulação legal, comprovante 
de ter sido a mesma julgada lícita pelo órgão 
competente. 
No ato da posse será apresentada declaração, pelo 
funcionário empossado, dos bens e valores que 
constituem o seu patrimônio, nos termos da 
regulamentação própria. 
 
Outro ponto que merece destaque é saber quem é a autoridade competente para dar posse. A Lei define no art. 
21, que, para uma melhor compreensão, esquematizamos no quadro abaixo. 
 
SÃO COMPETENTES PARA DAR POSSE 
GOVERNADOR DO ESTADO 
 
Às autoridades que lhe são diretamente subordinadas 
 
SECRETÁRIOS DE ESTADO 
 
Aos dirigentes de repartições que lhes são diretamente subordinadas 
 
 
Dirigentes das Secretarias 
Administrativas, ou unidades de 
administração geral equivalente, da 
Assembleia Legislativa, do Tribunal de 
Contas do Estado, e do Conselho de 
 
Aos seus funcionários, se de outra maneira não estabelecerem as 
respectivas leis orgânicas e regimentos internos 
 
 
15
 Tanto faz se nato (já nasceu brasileiro) ou naturalizado (não nasceu, mas se naturalizou brasileiro). Isso ocorre 
pelo fato de que a Constituição Federal proíbe que a leivenha a diferenciá-los. Veja: “Art. 12, §2º, CF - A lei não 
poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição”. 
16
 Apesar disso, a Constituição do Estado do Ceará possibilita a participação no concurso já aos maiores de 
dezesseis anos. Veja: “Art. 155. CE/CE - Fica assegurada a maiores de dezesseis anos a participação nos concursos 
públicos para ingresso nos serviços da administração direta e indireta”. 
 
 
17 
Contas dos Municípios 
 
DIRETOR-GERAL DO ÓRGÃO CENTRAL 
DO SISTEMA DE PESSOAL 
 
Aos demais funcionários da Administração Direta 
 
 
 
DIRIGENTES DAS AUTARQUIAS 
 
 
Aos funcionários dessas entidades 
 
 
A Lei determina, ainda, que, nos termos da tabela acima, a autoridade que der posse deverá verificar, sob pena de 
responsabilidade: a) se foram satisfeitas as condições legais para a posse (nacionalidade, idade mínima, saúde, etc); 
b) se do ato de provimento consta a existência de vaga, com os elementos capazes de identifica-la (conforme 
determinado pelo já trabalhado art. 10); c) em caso de acumulação, se pelo órgão competente foi declarada lícita. 
Vale lembrar que a Constituição Federal, em regra, proíbe a acumulação remunerada de cargo, emprego ou função 
pública, apenas admitindo quando houver (1) compatibilidade de horário, (2) respeito ao teto remuneratório e 
desde que nas hipóteses constitucionalmente permitidas
17
. 
 
Por fim, vale destacar poderá haver posse por procuração, quando se tratar de funcionário ausente do País ou do 
Estado, ou, ainda, em casos especiais, a juízo da autoridade competente e que a posse ocorrerá no prazo de 30 dias 
da publicação do ato de provimento no órgão oficial (nomeação, por exemplo). A Lei define, ainda que, a 
requerimento do funcionário ou de seu representante legal, poderá a autoridade competente para dar posse 
prorrogar o prazo dos trinta dias até o máximo de 60 dias contados do seu término. 
 
PREVISÃO NA LEI – ARTS. 19 A 25 
 
CAPÍTULO IV 
Da Posse 
 
Art. 19 - Posse é o fato que completa a investidura em cargo público. 
 
Parágrafo único - Não haverá posse nos casos de promoção, acesso e reintegração. 
 
Art. 20 - Só poderá ser empossado em cargo público quem satisfizer os seguintes requisitos: 
 
I - ser brasileiro; 
 
II - ter completado 18 anos de idade; 
*Ver Constituição Estadual - art. 155. 
 
III - estar no gozo dos direitos políticos; 
 
IV - estar quite com as obrigações militares e eleitorais; 
 
V - ter boa conduta; 
 
VI - gozar saúde, comprovada em inspeção médica, na forma legal e regulamentar; 
 
VII - possuir aptidão para o cargo; 
 
VIII - ter-se habilitado previamente em concurso, exceto nos casos de nomeação para cargo em comissão ou outra 
forma de provimento para a qual não se exija o concurso; 
 
 
17
 Art. 37, XVI, CF - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade 
de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois 
cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. Lembrar também que, 
havendo compatibilidade de horário e respeito ao teto remuneratório é possível acumular cargo efetivo com o 
cargo eletivo de vereador. Veja: “Art. 38, III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de 
horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, 
e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior”. 
 
 
18 
IX - ter atendido às condições especiais, prescritas em lei ou regulamento para determinados cargos ou categorias 
funcionais. 
 
§ 1º - A prova das condições a que se refere os itens I e II deste artigo não será exigida nos casos de transferência, 
aproveitamento e reversão. 
 
§ 2º - Ninguém poderá ser empossado em cargo efetivo sem declarar, previamente, que não ocupa outro cargo ou 
exerce função ou emprego público da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal, dos Territórios, de 
Autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista, ou apresentar comprovante de exoneração ou 
dispensa do outro cargo que ocupava, ou da função ou emprego que exerce, ou, ainda, nos casos de acumulação 
legal, comprovante de ter sido a mesma julgada lícita pelo órgão competente. 
 
Art. 21 - São competentes para dar posse: 
 
I - o Governador do Estado, às autoridades que lhe são diretamente subordinadas; 
 
II - os Secretários de Estado, aos dirigentes de repartições que lhes são diretamente subordinadas; 
 
III - os dirigentes das Secretarias Administrativas, ou unidades de administração geral equivalente, da Assembleia 
Legislativa, do Tribunal de Contas do Estado, e do Conselho de Contas dos Municípios, aos seus funcionários, se de 
outra maneira não estabelecerem as respectivas leis orgânicas e regimentos internos; 
 
IV - o Diretor-Geral do órgão central do sistema de pessoal, aos demais funcionários da Administração Direta; 
 
V - os dirigentes das Autarquias, aos funcionários dessas entidades. 
 
Art. 22 - No ato da posse será apresentada declaração, pelo funcionário empossado, dos bens e valores que 
constituem o seu patrimônio, nos termos da regulamentação própria. 
*Regulamentado pelo Decreto nº 11.471, de 29.9.1975 - D. O. 4.12.1975 - Apêndice. 
 
Art. 23 - Poderá haver posse por procuração, quando se tratar de funcionário ausente do País ou do Estado, ou, 
ainda, em casos especiais, a juízo da autoridade competente. 
 
Art. 24 - A autoridade de que der posse verificará, sob pena de responsabilidade: 
 
I - se foram satisfeitas as condições legais para a posse; 
 
II - se do ato de provimento consta a existência de vaga, com os elementos capazes de identificá-la; 
 
III - em caso de acumulação, se pelo órgão competente foi declarada lícita. 
 
Art. 25 - A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias da publicação do ato de provimento no órgão oficial. 
 
Parágrafo único - A requerimento do funcionário ou de seu representante legal, a autoridade competente para dar 
posse poderá prorrogar o prazo previsto neste artigo, até o máximo de 60 (sessenta) dias contados do seu término. 
 
QUESTÕES 
 
33. (UECE-CEV/FUNCEME/Analista de Suporte à Pesquisa Administração/2018) É correto afirmar que a investidura 
em cargo público de provimento efetivo ocorre quando o aprovado em concurso público 
a) é convocado. 
b) é nomeado. 
c) entra em exercício 
d) toma posse. 
 
34. (UECE-CEV/DETRAN-CE/Vistoriador/2018/Adaptada) A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias da 
publicação do ato de provimento no órgão oficial. 
 
35. (UECE-CEV/DETRAN-CE/Vistoriador/2018/Adaptada) Investidura é o fato que completa a posse em cargo 
público. 
 
 
 
19 
36. (UECE-CEV/DETRAN-CE/Vistoriador/2018/Adaptada) A requerimento do funcionário ou de seu representante 
legal, a autoridade competente para dar posse poderá prorrogar o prazo previsto, até o máximo de 30 (trinta) dias 
contados do seu término. 
 
37. (UECE-CEV/DETRAN-CE/Analista de Trânsito e Transporte–Administração/2018/Adaptada) Haverá posse nos 
casos de promoção, acesso e reintegração. 
 
38. (UECE-CEV/DETRAN-CE/Analista de Trânsito e Transporte–Administração/2018/Adaptada) No ato da posse 
será apresentada declaração, pelo funcionário empossado, dos bens e valores que constituem o seu patrimônio, 
nos termos da regulamentação própria. 
 
39. (UECE-CEV/DETRAN-CE/Analista de Trânsito e Transporte–Administração/2018/Adaptada) Não poderá haver 
posse por procuração. 
 
40. (ProfessorDosRock/2018) De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Ceará, o fato que 
completa a investidura em cargo público é a: 
a) nomeação. 
b) entrada em exercício. 
c) aprovação na avaliação especial de desempenho. 
d) posse. 
 
41. (ProfessorDosRock/2018)Analise as assertivas a seguir. 
I. Posse é o fato que completa a investidura em cargo público. 
II. Não haverá posse nos casos de promoção, aproveitamento e reversão. 
III. Só poderá ser nomeado em cargo público quem tiver completado 18 anos de idade. 
IV. O Governador do Estado é competente para dar posse às autoridades que lhes são diretamente subordinadas. 
V. No ato da posse será apresentada declaração pelo funcionário empossado dos bens e valores que constituem seu 
patrimônio. 
Com base nas disposições da Lei 9.826/74, está correto o que se afirma nos itens: 
a) I, III, IV e V, apenas. 
b) I, II, III, IV e V. 
c) I, IV e V, apenas. 
d) II, III e V, apenas. 
e) I, III e IV, apenas. 
 
42. (ProfessorDosRock/2018) Gleidson se submeteu a concurso público para provimento de cargo efetivo de 
agente penitenciário do Estado do Ceará, vindo a ser aprovado dentro das vagas. Com base no caso apresentado e 
nas disposições presentes na Lei 9.826/74, é possível afirmar que Gleidson apenas poderá ser nomeado para o 
referido cargo se estiver quite com suas obrigações militares e eleitorais. 
 
43. (ProfessorDosRock/2018) Gleidson se submeteu a concurso público para provimento de cargo efetivo de 
agente penitenciário do Estado do Ceará, vindo a ser aprovado dentro das vagas. Com base no caso apresentado e 
nas disposições presentes na Lei 9.826/74, é possível afirmar que, caso Gleidson esteja ausente do País ou do 
Estado, poderá entrar em exercício por procuração. 
 
44. (ProfessorDosRock/2018) Marcos fora aprovado dentro das vagas ofertadas em concurso público para 
provimento do cargo de agente de trânsito do DETRAN-CE, autarquia estadual. Após aguardar ansiosamente, sua 
nomeação finalmente ocorreu. Com base no caso apresentado e nas disposições presentes na Lei 9.826/74, assinale 
a afirmativa correta. 
a) A princípio, Marcos poderá ser empossado em cargo público mesmo que não esteja quite com suas obrigações 
tributárias. 
b) O Diretor-Geral do órgão central do sistema de pessoal é a autoridade competente para dar posse a Marcos. 
c) Caso a posse de Marcos não ocorra no prazo para esse fim estabelecido, será ele exonerado. 
d) A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias da publicação do resultado do concurso, prazo esse que poderá ser 
prorrogado até o máximo de 60 (sessenta) dias contados do seu término. 
 
45. (ProfessorDosRock/2018) Considere as assertivas a seguir. 
I. Se do ato de provimento consta a existência de vaga, com elementos capazes de identificá-la. 
II. Em caso de acumulação, se pelo órgão competente foi declarada lícita. 
III. Se o funcionário apresentou ao órgão de pessoal os elementos necessários à atualização de seu cadastro 
individual. 
IV. A adaptação do servidor ao trabalho. 
 
 
20 
V. O equilíbrio emocional e a capacidade de integração do servidor. 
Nos termos da Lei 9.826/74, a autoridade de que der posse verificará, sob pena de responsabilidade o que consta: 
a) Nos itens I e II apenas. 
b) Nos itens I, II e III apenas. 
c) Nos itens I, II, III e IV apenas. 
d) Em todos os itens. 
 
46. (ProfessorDosRock/2018) A autoridade de que der posse verificará, sob pena de responsabilidade, EXCETO: 
a) se do ato de provimento conta a existência de vaga, com os elementos capazes de identifica-la. 
b) se a eventual acumulação foi declarada lícita pelo órgão competente. 
c) se os elementos necessários à atualização do cadastro individual do funcionário foram por ele apresentados. 
d) se foram satisfeitas as condições legais para a posse. 
 
47. (ProfessorDosRock/2018) Adalberto fora aprovado em concurso público no Estado do Ceará no dia 06/11/2017, 
tendo sua nomeação sido publicada no dia 06/02/2018. No dia 06/03/2018 veio a tomar posse, entrando em 
exercício exatamente no dia 06/04/2018. Com base no que disciplina a Lei 9.826/74, pode-se afirmar que a 
investidura de Adalberto no cargo público se completou no dia: 
a) 06/11/2017. 
b) 06/02/2018. 
c) 06/03/2018. 
d) 06/04/2018. 
 
48. (ProfessorDosRock/2018) De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Ceará, o fato que 
completa a investidura em cargo público é a: 
a) nomeação. 
b) entrada em exercício. 
c) aprovação na avaliação especial de desempenho. 
d) posse. 
 
49. (ProfessorDosRock/2018) De acordo com a Lei 9.826/74, é possível afirmar que a nomeação: 
a) será feita em caráter efetivo, nos casos expressamente previstos na Constituição. 
b) será tornada sem efeito quando a posse se verificar no prazo para esse fim estabelecido. 
c) não completa a investidura em cargo público. 
d) será feita em comissão, quando se tratar de cargo que assim deve ser provido. 
 
50. (ProfessorDosRock/2018) Com fulcro na Lei 9.826/74, tem-se que a posse é o fato que completa a investidura 
em cargo público, não havendo, contudo, nos casos de: 
a) promoção, acesso e reversão. 
b) promoção, aproveitamento e reintegração. 
c) transferência, acesso e reversão. 
d) promoção, acesso e reintegração. 
 
51. (ProfessorDosRock/2018) Considere os casos a seguir. 
I. Após comprovar que sua demissão foi ilegal, Mário está sendo reintegrado ao cargo do qual foi indevidamente 
demitido. 
II. Após comprovar cura clínica, Pablo está sendo revertido para o cargo do qual veio a ser aposentado por invalidez. 
III. Após completar o estágio probatório, Veloso veio a ser promovido para um novo cargo em sua carreira. 
IV. Após algumas semanas em disponibilidade, Valéria veio a ser aproveitada em um cargo compatível com o seu 
que fora extinto. 
De acordo com a Lei 9.826/74, NÃO haverá posse nos casos de: 
a) Mário e Veloso. 
b) Veloso, Pablo e Valéria. 
c) Mário, Veloso e Valéria. 
d) Mário, Pablo, Veloso e Valéria. 
 
52. (ProfessorDosRock/2018) Considere os casos abaixo. 
I. Felipe foi nomeado para um determinada cargo. 
II. Paulo foi reintegrado de cargo que havia sido demitido ilicitamente. 
III. Maria foi promovida para um cargo melhor. 
IV. Flora teve acesso a um determinado cargo. 
De acordo com a Lei 9.826/74, haverá posse no caso de: 
a) Felipe, apenas. 
 
 
21 
b) Felipe e Flora, apenas. 
c) Paulo, Maria e Flora, apenas. 
d) Maria e Flora, apenas. 
 
53. (ProfessorDosRock/2018) De acordo com o que dispõe a Lei 9.826/74, assinale a alternativa correta. 
a) A nomeação será feita em caráter efetivo, nos casos expressamente previstos na Constituição. 
b) Será tornada sem efeito a nomeação quando, por ato do nomeado, a posse se verificar no prazo para esse fim 
estabelecido. 
c) Não haverá posse nos casos de promoção, acesso e reintegração. 
d) A nomeação é o fato que completa a investidura em cargo público. 
 
54. (ProfessorDosRock/2018) De acordo com a Lei 9.826/74, só poderá ser empossado em cargo público quem 
satisfizer o requisito de: 
a) ser brasileiro nato. 
b) gozar saúde, comprovada em inspeção médica, na forma legal e regulamentar. 
c) estiver quite com as obrigações militares, eleitorais e tributárias. 
d) ter-se habilitado previamente em concurso, nos casos de nomeação para cargo em comissão. 
 
55. (ProfessorDosRock/2018) Com base na Lei 9.826/74, NÃO é um requisito para ser empossado em cargo: 
a) ter-se habilitado previamente em concurso, nos casos de nomeação para cargo em comissão. 
b) estar quite com as obrigações militares e eleitoral. 
c) gozar saúde, comprovada em inspeção médica, na forma legal e regulamentar. 
d) ser brasileiro, nato ou naturalizado. 
 
56. (ProfessorDosRock/2018) Assinale a alternativa que, nos termos da Lei 9.826/74, NÃO 
corresponde a um requisito indispensável para se tomar posse em cargo público: 
a) ter-se habilitado previamente em concurso público 
b) ter completado 18 anos de idade 
c) ser brasileiro 
d) estar quite com as obrigações militares e eleitorais 
 
57. (ProfessorDosRock/2018) Considere as situações abaixo. 
I. Henry é um francês que se naturalizou brasileiro. 
II. Paula não tem habilitação em concurso. 
III. Fabrício está com seus direitos políticos suspensos. 
IV. Geórgia está quite com suas obrigações

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