Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Belém-PA, Janeiro 2022 CARTILHA EDUCATIVACARTILHA EDUCATIVA INFECÇÕES SEXUALMENTEINFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST'S)TRANSMISSÍVEIS (IST'S) IST's: Como prevenir e tratar ? ORGANIZAÇÃO COLABORADORES COORDENAÇÃO APOIO ABIGAIL YAWO ATSUPUI DUHO DANIELA PIMENTEL FRANCA DANTE DOS SANTOS RODRIGUES LETÍCIA BARBOSA DE SOUSA MARÍLIA GABRIELA OLIVEIRA DA SILVA RITA DE CÁSSIA SERRA FURTADO WENILSON DA SILVA SANTA BRIGIDA PROF. ME. GEYSE ALINE RODRIGUES DIAS PROFA. DRA. NÁDILE JULIANE COSTA DE CASTRO MONITORA: ALBA CAROLINA DE JESUS LISBOA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) FACULDADE DE ENFERMAGEM (FAENF) ORGANIZADORES CARTILHA INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST'S) Belém-PA, Janeiro 2022 ABIGAIL YAWO ATSUPUI DUHO DANIELA PIMENTEL FRANCA DANTE DOS SANTOS RODRIGUES LETÍCIA BARBOSA DE SOUSA MARÍLIA GABRIELA OLIVEIRA DA SILVA RITA DE CÁSSIA SERRA FURTADO WENILSON DA SILVA SANTA BRIGIDA IST's: COMO PREVENIR E Tratar? Sumário 3. O QUE CAUSA UMA IST...............................................3 4. MEIOS DE TRANSMISSÃO...........................................4 10.TRICOMONÍASE.............................................................16 APRESENTAÇÃO.............................................................1 1. 2. O QUE SÃO IST'S...........................................................2 5. HIV/AIDS.........................................................................5 6. HEPATITE B/C................................................................8 14. REFERÊNCIAS..............................................................27 8. SÍFILIS..............................................................................11 7. HPV...................................................................................10 9. GONORREIA....................................................................14 11. CANDIDÍASE/GARDNERELA......................................17 13. PREVENÇÃO.................................................................19 12. HERPES SIMPLES........................................................18 Após a epidemia da Aids, as IST's voltaram a ser tratadas como questão de saúde pública. Porém, existem alguns fatos negativos que são considerados como barreiras para o atual cenário de atenção às IST'S no Brasil, dentre estes destaca-se: os dados de identificação escassos; a discriminação das pessoas que contraem essas infecções nos sistemas de saúde; pouca acessibilidade aos serviços para os adolescentes, profissionais do sexo, homo e bissexuais, travestis, dentre outros; o atendimento inadequado, o que resulta em segregação, exposição e constrangimento; irregularidade na disponibilização dos medicamentos e são poucas as unidades de saúde que oferecem testes conclusivos na consulta. Nesse sentido, essas infecções quando não são identificadas logo no início, podem evoluir para complicações mais graves, como infertilidade, câncer e morte. Portanto, esta cartilha traz informações sobre as IST's, os sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção, com a finalidade de mostrar que o tratamento adequado pode melhorar a qualidade de vida do paciente e, assim interromper a cadeia de transmissão. Apresentação 1 AS IST'S SÃO TRANSMITIDAS, PRINCIPALMENTE, POR MEIO DO CONTATO SEXUAL SEM O USO DE PRESERVATIVO, COM UMA PESSOA QUE ESTEJA INFECTADA, E SE MANIFESTA, GERALMENTE, POR MEIO DE VERRUGAS, BOLHAS, CORRIMENTO OU FERIDAS. O QUE SÃO IST's? INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST'S) SÃO CAUSADAS POR VÍRUS, BACTÉRIAS OU OUTRO MICRORGANISMO. IMPORTANTE: A TERMINOLOGIA INFECÇÃO SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL (IST) PASSOU A SER ADOTADA PARA SUBSTITUIR A EXPRESSÃO DOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL (DST), PORQUE DESTACA A POSSIBILIDADE DE UMA PESSOA ESTAR INFECTADA E TRANSMITIR, MESMO SEM APRESENTAR SINAIS E SINTOMAS. Fonte: Ministério da Saúde, 2020 2 O que ca usa? As ist's são provocadas por micro-organismos, estes agentes infecciosos são encontrados em fluidos corporais, como secreções vaginais, sangue e esperma. Protozoários Fungos Vírus Bactéria Fatores de Risco Não utilização de preservativo Múltiplos Parceiros Falta de cuidados com a higiene Consulta tardia após sintomas Fonte: Ministério da Saúde, 2020 3 Meios de transmissãoMeios de transmissão RELAÇÕES SEXUAIS SEM PROTEÇÃO COMPARTILHAMENTO DE SERINGAS TRANSFUSÃO SANGUÍNEA INCORRETA COMPARTILHAMENTO DE OBJETOS DE USO PESSOAL CONTATO COM LESÕES NA PELE TRANSMISSÃ0 VERTICAL (MÃE PARA FILHO) Fonte: Ministério da Saúde, 2020 4 O HIV/AIDS PODE SER TRANSMITIDO ATRAVES DE O HIV/AIDS NÃO É TRANSMITIDO ATRAVÉS DE HIV/AIDSHIV/AIDS A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida/Aids) é causada pelo vírus da imunodefiência humana (HIV). Ele é mais comumente transmitido durante a relação sexual sem uso de preservativo e pela troca de fluidos corporais. Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Dezembro vermelho 5 Fonte: Ministério da saúde,2020 SintomasSintomas PARECIDOS COM SINTOMA DA GRIPE PRIMEIROS SINTOMAS Dor de garganta Dor de cabeça Tosse Fraqueza Febre GLÂNGLIOS INCHADOS POR TODO O CORPO E MANCHAS VERMELHAS PELA PELE Gânglios do pescoço Gânglios da axila Glanglios da virilha OBS: Algumas pessoas não apresentam nenhum sintoma por muitos anos, enquanto o vírus, vagarosamente, se replica. Fonte: Ministério da saúde,2020 Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens 6 A pessoa que vive com o vírus HIV tem seu sistema imunológico fraco, a ponto de não poder mais combater infecções oportunistas e doenças como a pneumonia, a meningite e alguns tipos de câncer. Uma das infecções mais comuns entre pessoas vivendo com o HIV é a tuberculose (TB) que, a cada ano, é a causa de um terço das mortes nessa população. DiagnósticoDiagnóstico TratamentoTratamento Os medicamentos antirretrovirais (ARV) servem para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, o uso regular dos antirretrovirais é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV. O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Fonte: Ministério da Saúde, 2009 Lei nº 14.289 de 3 de janeiro de 2022 Torna obrigatória a preservação do sigilo sobre a condição da pessoa que vive com infecção pelos virus da imunodeficiencia humana (HIV) e das hepatites cronicas (HBV e HVC) e de pessoas com hanseníase e tuberculose, nos casos que estabelece; essa nova lei altera a Lei nº 6.259, de outubro de 1975. Fonte: Diário Oficial da União,2022 Fonte: Google Imagens 7 Hepatite B/CHepatite B/C AS HEPATITES B E C SÃO INFLAMAÇÕES QUE ACONTECEM NO FÍGADO DEVIDO A UMA INFECÇÃO POR UM VÍRUS QUE ATACA ESTE ÓRGÃO. GERALMENTE, SÃO ASSINTOMÁTICAS E APENAS SÃO DETECTADAS NOS ESTÁGIOS MAIS EVOLUÍDOS, QUANDO OS SINTOMAS APARECEM. O vírus da hepatite B e o da C podem ser transmitidos via: SEXUAL PARENTERAL (SANGUE) OBJETOS CORTANTES GESTACIONAL Fonte: Ministério da Saúde, 2009 8 SintomasSintomas CANSAÇO DOR ABDOMINAL E VÔMITO FEBRE TONTURA HEPATITE B E HEPATITE C Fonte: Google Imagens 9 Tratamento Diagnóstico (HPV) VÍRUS PAPILOMA HUMANO A infecção pelo HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). O vírus infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), de homens e mulheres, além do aparecimento de verrugas, nas regiões genitais e ânus, este vírus pode provocar o câncer. SINTOMAS •Na maioria dos casos, os indivíduos não possuem sintomas; • Podem surgir entre 2 a 8 meses após a infecção; •São verrugas na vulva, vagina, colo do útero, pênis e ânus; O tratamento depende de uma avaliação médica, apenas são tratadas as verrugas nas genitais e as lesões no colo do útero, já é possível prevenir através da vacina. Realizado através de exames clínicos e laboratoriais; Dependedo tipo de lesão; Fonte: Ministério da Saúde, 2020 10 Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens SífilisSífilis 1 Tipos de sífilis Sífilis Primária É caracterizada pelo aparecimento de sintomas na região genital cerca de 3 semanas após o contato com a bactéria. 4 2Sífilis secundária Surge algumas semanas após odesaparecimento dos sintomas dasífilis primária, sendo indicativo dedesenvolvimento da bactéria. 3 Meios de transmissão Relações sexuais sem o uso de preservativos Durante a gravidez oupartoCompartilhamento de agulhas contato com secreções de lesões da região genital A sífilis é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum que, na maior parte dos casos, é transmitida através da relação sexual sem proteção. Sífilis terciária É a forma mais grave de sífilis, cujos os sintomas podem aparecer anos após o contato com a bactéria responsável pela doença. Sífilis congênita Neste caso, a bactéria é passada da mãe para o bebê durante a gestação ou no momento do parto, resultando em alterações no desenvolvimento do bebê. Fonte: Ministério da Saúde, 2020 11 SífilisSífilis Sinais e Sintomas Aparecimento do cancro duro que corresponde a uma pequena ferida ou caroço, mas não dói nem causa desconforto. Desaparece após cerca de 4 a 5 semanas, sem deixar cicatrizes. Ínguas Descamação de pele Dores (cabeça, garganta, musculares) Manchas avermelhadas Lesões (boca e genitais) Fonte: Google Imagens Fo nt e: G oo gl e Im ag en s Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Fonte: Ministério da Saúde, 2020 12 SífilisSífilis diagnóstico tratamento O diagnóstico é feito por meio da assistência médica ou por um exame chamado VDRL, que é o exame normalmente indicado para realizar o diagnóstico da sífilis, sendo, também, capaz de fornecer informações sobre a gravidade da doença de acordo com a quantidade de anticorpos contra as bactérias circulantes. O tratamento da sífilis deve ser feito de acordo com as recomendações médicas. Normalmente, são indicadas injeções de penicilina-benzatina, também chamada de benzetacil. O tempo de tratamento e o número de injeções pode variar de acordo com a fase da doença em que a pessoa se encontra e sintomas apresentados. Fonte: Ministério da Saúde, 2020 13 Dor ao urinar ou baixo ventre (pé da barriga), corrimento amarelado ou claro, fora da época da menstruação, e dor ou sangramento durante a relação sexual. A maioria das mulheres infectadas não apresentam sinais e sintomas. Ardor e queimação ao urinar, corrimento ou pus, e dor nos testículos. Em mulheres; Em homens Fonte: Ministério da Saúde, 2009/2019 Gonorreia Sintomas Gonorreia é uma Infecção Sexualmente Transmíssivel (IST) causada por Neisseria gonorrhoeae. Normalmente, ela infecta a uretra, a cérvice, o reto, a faringe ou conjuntiva e pode causar a infertilidade, quando não tratada. 14 Diagnóstico Tratamentos Gonorreia O diagnóstico da gonorreia é feito a partir de exames físicos e laboratoriais, principalmente os microbiológicos, onde é feita a análise da urina e secreção vaginal ou da uretra. O tratamento da gonorreia é feito da mesma maneira tanto para os homens, quanto para as mulheres. Geralmente, são utilizados antibióticos como Azitromicina em comprimidos ou Ceftriaxona em injecção. Fonte: Ministério da Saúde, 2009,/2019 15 DiagnósticoDiagnóstico Pode ser realizado através do relato dos sinais e sintomas para o profissional e por meio laboratorial, observando o parasita no microscópio. TratamentoTratamento TricomoníaseTricomoníase A Tricomoníase é uma IST causada por um protozoário, o Trichomonas vaginalis, encontrado com mais frequência na genitália feminina. A transmissão ocorre por via sexual sem proteção e o uso da camisinha masculina ou feminina é a melhor forma de prevenção. Corrimento amarelado, amarelo-esverdeado ou acinzentado com mau cheiro( lembrando peixe). Pode ocorrer coceira, sangramento ou dor após a relação sexual e dor ao urinar. SintomasSintomas Fonte: Ministério da Saúde, 2020 Fonte: Google Imagens 16 Através dos antibióticos receitados pelo médico, o parceiro, se houver, deve ser tratado, ainda que não apresente os sinais e sintomas. GardnerellaGardnerella CandidíaseCandidíase São infecções oportunistas causadas por fungosdo gênero candida albicans, o que pode resultar em candidíase oral ou vaginal. CANDIDÍASE ORAL CANDIDÍASE VAGINAL É uma infecção genital causada pela bactéria do gênero gardnerella vaginalis que pode ser encontrada habitualmente no corpo humano. Fonte: Ministério da Saúde, 2020 Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens 17 Esse fungo ja possuímos na pele e nas mucosas, contudo as infecções aparecem devido às condições de higiene bucal e vestuário inadequado, uso incorreto de contraceptivos e antibióticos. A infecção é causada pelo desequilíbrio entre as outras bactérias da flora vaginal que são responsáveis pelo equilíbrio do pH, levando a proliferação da bactéria. Outras IST'S https://www.tuasaude.com/gardnerella-vaginalis/ Herpes SimplesHerpes Simples O herpes é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns, é causada por dois vírus diferentes, mas intimamente relacionados, chamados Herpes Simplex Virus Tipo 1 e Herpes Simplex Virus Tipo 2. Herpes Tipo II quase sempre se espalha pelo contato sexual e pode causar herpes genital com lesões dolorosas ao redor da vulva, colo do útero, ânus e pênis. Fonte: Google Imagens Fonte: Ministério da Saúde, 2020 18 Herpes simplex Tipo 1 As infecções por herpes simplex tipo I podem causar herpes labial ou queimação nos lábios, feridas nos dentes e gengivas ou nenhum sintoma. Herpes simplex Tipo 2 Fonte: Google Imagens Como é a prevenção das IST?Como é a prevenção das IST? Entre todas as formas de prevenção, o uso da camisinha é a forma mais eficaz para evitar a transmissão das IST's, do HIV/Aids e das hepatites B e C. Além disso, ela também pode ser utilizada como método contraceptivo. A camisinha masculina e feminina pode ser retirada gratuitamente nas unidades de saúde. Não importa idade, estado civil, classe social, identidade de gênero, orientação sexual, credo ou religião, quem mantem relação sexual desprotegida pode contrair uma IST. "Sexo Seguro" Apesar de estar associado ao uso exclusivo de preservativo, esse termo possui limitações, logo outras medidas são necessárias como: Imunização para hepatite A (HAV), hepatite B (HBV) e HPV Conhecer e ter acesso à anticoncepção e concepção Realizar Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), quando indicado Realizar Profilaxia Pós-Exposição (PEP), quando indicado 19 Fonte: Ministério da Saúde, 2020 Profilaxia Pré- Exposição (PrEP) x Profilaxia Pós-Exposição (PrOP) Profilaxia Pré- ExposiçãoProfilaxia Pré- Exposição Profilaxia Pós-ExposiçãoProfilaxia Pós-Exposição Após a exposição ao vírus do HIV; Medicamentos Antirretrovirais; Contato direto com o vírus em situações como: violência sexual; relação sexual desprotegida, acidente ocupacional (com instrumentos perfuro cortantes ou em contato direto com material biológico); Medicação deve ser tomada logo após a exposição, em até 72 horas e durante 28 dias; A PEP é uma profilaxia de emergência. Usa-se antes da exposição ao vírus do HIV; É um medicamento preventivo; Reduzir as chances de se infectar com o vírus; Publico alvo são gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH); pessoas trans; trabalhadores/as do sexo e parceiras sorodiferentes (quando uma pessoa está infectada pelo HIV e a outra não). 20 Fonte: Ministério da Saúde, 2018 Tratamento de pessoas que vivem com HIV (PVHIV) 21 Formas de Prevenção A realização do teste para o HIV pode ser feita gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) Utilização do preservativo masculino e feminino A prevenção da transmissão vertical (quando o vírus é transmitido para o bebê durante a gravidez, parto ou durante a amamentação);Profilaxia pré-exposição (PrEP) e Profilaxia pós-exposição (PEP); O tratamento das infecções sexualmente transmissíveis e das hepatites virais; A imunização para HPV e as hepatites A e B; Fonte: Ministério da Saúde, 2018 22 Fonte: Ministério da Saúde, 2018 Prevenção da Transmissão Vertical Durante a amamentação é muito importante que a mulher continue fazendo exames, testes rápidos e acompanhamento médico, principalmente mulheres portadoras de IST´s, pois algumas infecções, como o HIV, podem ser transmitidas por meio do leite materno. Os testes rápidos de HIV, sífilis e hepatite B devem ser realizados no momento da admissão para o parto. É de extrema importância que a gestante e o seu parceiro(a) estejam atentos a realização do pré-natal desde o começo da gestação. Durante esse período, são efetuados exames e teste rápidos que ajudam no diagnóstico precoce de infecções, proporcionando uma gravidez mais segura tanto para mãe quanto para o bebê. Nos casos de infecção, a gestante deve dar início imediato ao tratamento correto e fazer o acompanhamento adequado com um profissional de saúde, realizando todos os procedimentos solicitados. A primeira dose da vacina para Hepatite B deve ser administrada no recém-nascido ainda na maternidade A utilização da prevenção combinada é recomendada para todos. A Prevenção Combinada associa diferentes métodos (ações) de prevenção que podem estar combinadas de acordo com as características individuais e o momento de vida de cada pessoa. É bom lembrar que uma pessoa com boa adesão ao tratamento atinge níveis de carga viral tão baixos que é praticamente nula a chance de transmitir o vírus para outras pessoas. Além disso, quem toma o medicamento corretamente não adoece e garante a sua qualidade de vida. Todos esses métodos podem ser utilizados pela pessoa isoladamente ou combinados. 23 Fonte: Google Imagens Fonte: Ministério da Saúde, 2018 Prevenção C O M B I N A D A 24 Fonte: Ministério da Saúde, 2018 Passo a passo de como usar C A M I S I N H A F E M I N I N A Uma vez terminada a relação sexual, a camisinha deve ser retirada apertando o anel externo. É preciso torcer a extremidade externa da bolsa para garantir a manutenção do esperma no interior da camisinha. Depois, basta puxar o preservativo para fora delicadamente e jogue no lixo. E a cada nova relação deve-se usar um novo preservativo. 25 Fonte: Ministério da Saúde, 2018 Passo a passo de como usar C A M I S I N H A M A S C U L I N A Uma vez terminada a relação sexual, a camisinha deve ser retirada cuidadosamente. Depois, basta puxar o preservativo para fora delicadamente, enrole a extremidade e de um nó e por fim jogue no lixo. E a cada nova relação deve-se usar um novo preservativo. N Ã O A B R A C O M O S D E N T E S O U T E S O U R A : D A M E S M A M A N E I R A Q U E O P R E S E R V A T I V O M A S C U L I N O , O F E M I N I N O T A M B É M P O D E S E D A N I F I C A R . U S E - A D E S D E O I N Í C I O D O C O N T A T O E N T R E O S G E N I T A I S : S A B E N D O D A L I B E R A Ç Ã O D O L Í Q U I D O S E M I N A L , S E O P T A R P E L A U S O D A C A M I S I N H A F E M I N I N A , U S E - A A N T E S D E T O D O O A T O S E X U A L C O M E Ç A R . S Ó U M P R E S E R V A T I V O D E V E S E R U S A D O : S E O S E U P A R C E I R O E S T I V E R U T I L I Z A N D O O P R E S E R V A T I V O M A S C U L I N O , N Ã O U S E A C A M I S I N H A F E M I N I N A . O A T R I T O E N T R E E L E S P O D E R A S G A R A M B O S O S P R E S E R V A T I V O S . U S E - A S O M E N T E U M A V E Z : A S S I M C O M O O P R E S E R V A T I V O M A S C U L I N O , A C A M I S I N H A F E M I N I N A É D E S C A R T Á V E L E D E V E S E R U S A D A U M A Ú N I C A V E Z . R E T I R E - A A N T E S D E S E L E V A N T A R : C O M I S S O , V O C Ê E V I T A Q U E O S Ê M E N E S C O R R A . O I D E A L É S E M P R E R E T I R Á - L A A I N D A D E I T A D A . C U I D A D O S I M P O R T A N T E S 26 C A M I S I N H A M A S C U L I N A C A M I S I N H A F E M I N I N A Sexo seguro é aquele que você se protege. U S E C A M I S I N H A Fonte: Ministério da Saúde, 2020 Referências HANVISA. AGÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Registrada vacina do HPV contra 9 subtipos divírus, 2020. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/registradavacina-do-hpv- contra-9-subtipos-do-virus/219201. Acesso em: 06 de janeiro de 2022. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. A B C D E do diagnóstico para as hepatites virais. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ABCDE_diagnostico_hepatites_virais.pdf. Acesso em: 06 janeiro 2022. BRASIL. Ministério da Saúde. Infecções sexualmente transmissíveis (ist): O que são, quais são e como prevenir. Disponível em: http://saude.gov.br/saude-de-a-z/infeccoes- sexualmentetransmissiveis-ist. Acesso em: 06 janeiro 2022. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Qual é a diferença entre a PrEP e PEP. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/faq/qual-e-diferenca-entre-prep-e-pep. Acesso em: 06 janeiro 2022. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) 1 ed. Brasília: Ministério da Saúde,2020. BRASIL. Ministério da Saúde. HPV: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. Ministério da Saúde, 2020. Disponível em: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/hpv. Acesso em: 06 janeiro 2022. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Guia de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, 2019. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br. Acesso em: 06 janeiro 2022 BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis: Tricomoníase. Ministério da Saúde, 2020. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o- que-sao-ist/tricomoniase. Acesso em: 06 janeiro 2022. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. Manual Técnico para Diagnóstico da Sífilis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2016. Acesso em: 06 janeiro 2022. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. Brasília: Ministério da Saúde. 2006. Acesso em: 06 janeiro 2022. BRASIL. Ministérios da Saúde, Infecções Sexualmente Transmissíveis: Sífilis. Ministério da saúde, 2020. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/sifilis 27 Grupo 2
Compartilhar