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Servidores Públicos

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Ana Luiza Bittencourt 
DIREITO ADMINISTRATIVO II 
Agentes públicos 
- Sentido amplo. Faz referência a todas as pessoas que desempenham função pública: todos aqueles que exercem 
função pública, ainda que em caráter temporário ou sem remuneração. 
- Agente público é gênero > nesse gênero, temos as classificações > a mais importante é a classificação dos servidores 
públicos. Por isso, diz-se que: todo servidor público é agente público, mas nem todo agente público é servidor público. 
Classificação: 
• AGENTES POLÍTICOS: funções políticas, exercer a política pública, com estratégias transitórias, com funções 
de direção/orientação. São aqueles responsáveis por elaborar as diretrizes fundamentais do Estado, podendo 
ser de âmbito federal, estadual ou municipal. 
- Investidura: eleição > vão exercer a função de forma transitória. Obs.: nem todo agente político tem a 
investidura por eleição, pois também são considerados como agentes políticos os Ministros de Estado e os 
Secretários (a investidura deles é por livre nomeação e exoneração. 
- Prerrogativas e responsabilidades: previstas na Constituição Federal. Ex.: compete ao Presidente da 
República... 
Obs.: magistrados, MP, TCU, TCE > uma doutrina inclui esses últimos como agentes políticos, com base na 
remuneração aplicada na CF, porém, não atuam em funções políticas, a forma de ingresso e duração são 
diferentes, não se enquadram em agentes públicos. 
• AGENTE PARTICULAR COLABORADOR: funções especiais, de relevância, mas sem remuneração. Munus 
público: dever/obrigação. 
- Funções essenciais: encargos (não é cargo) > não existe concurso para ocupar essa função. Enquanto ocupam 
essa função, têm poder de polícia. 
Ex.: mesário, jurados, comissário voluntário de menores (está em extinção, pois existe o conselho tutelar, mas 
são agentes particulares colaboradores, concessionário e cessionário. 
Servidores públicos 
- Variadas funções. 
- Relação permanente de trabalho > é relativa. Nas carreiras jurídicas a relação é permanente de trabalho. Para os 
demais é relativa > muitas formas de perder o cargo, como nas avaliações de desempenho, processo administrativo e 
outros > isso não atinge de pronto quem está nas carreiras jurídicas. 
- São considerados profissionais da função pública: art. 39, §2º CF > §2º A União, os Estados e o Distrito Federal 
manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a 
participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios 
ou contratos entre os entes federados > capacitação de servidor público. Envolve o princípio da eficiência. Em MG, é 
feito por meio da Fundação João Pinheiro. 
- Servidor público é encontrado somente no âmbito da ADMINISTRAÇÃO DIRETA (federal, estadual e municipal) > 
autarquias e fundações públicas de direito público. 
Classificação: 
Civil ou militar > cada Estado e Município tem sua autonomia para tratar dos servidores, desde que não interfira na 
CF. 
• Civis: art. 39, 41 CF 
• Militares dos Estados: art. 42, §§ CF 
• Forças armadas: art. 142, ª3º 
 
 
Comuns e especiais: 
• COMUNS: 
- Funções administrativas gerais 
- Estatutários (de cargo público) OU trabalhistas (de emprego público) 
- Estatutários: 
✓ Regime Geral: contempla diversas carreiras. 
✓ Regime Especial: é específico para determinada carreira. Ex.: bombeiro militar; fiscais tributários/MG. 
- Obs.: adquirem efetividade após estágio probatório de 3 anos, podendo perder o cargo pelas razões já ditas. 
• ESPECIAIS: 
- Função de relevância 
- Regime funcional diferenciado: só pode ser estatutário. Não se encontra servidor especial regido pela CLT. 
- Estatuto específico. 
- Obs.: adquirem vitaliciedade após estágio probatório de 2 anos, podendo perder o cargo unicamente por sentença 
transitada em julgado. 
Ex.: carreira jurídica. 
Regimes jurídicos funcionais 
REGIME ESTATUTÁRIO 
- Carreira regida por um Estatuto, onde estão contidas todas as regras. 
- Base: lei 
- O regime estatutário é regime comum de contratação pela Administração Direta e Indireta > regime tipicamente 
público. 
- Os estatutos precisam de regulamentação, logo, são utilizados de: decretos, portarias, circulares, resolução > 
organizacional. 
- Pluralidade normativa: vários estatutos > municípios, Estados, união. 
- Natureza: não contratual (investidura) > o estatutário não assina contrato de trabalho. 
- Lei: competência privativa > art. 61, §1º, II, c da CF 
- Litígios: justiça comum (estadual ou federal). Onde houver varas da Fazenda Pública, será peticionado nelas. Obs.: se 
for estatutário federal, a competência é da justiça federal; se for acidente de trabalho deve ser na justiça do trabalho; 
se for crime eleitoral, deve ser na justiça eleitoral. 
- Concurso público, para ocupar CARGOS PÚBLICOS. Exceções: comissionados. 
- Possui estágio probatório de 3 anos (para carreiras jurídicas esse tempo é de 2 anos). 
- É o regime mais vantajoso e protetivo > proteção contra influências partidárias e pressões políticas. 
- Principal vantagem: estabilidade adquirida após estágio probatório = impossibilidade de perda de cargo, a não ser 
nas hipóteses constitucionalmente previstas > sentença judicial transitada em julgado; processo administrativo 
disciplinar; avaliação periódica de desempenho; redução de despesas com pessoal. 
- No caso dos 3 cargos públicos vitalícios (magistrados, membros do MP e membros dos Tribunais de Contas), adquirida 
a vitaliciedade, a perda do cargo somente pode ocorrer por sentença judicial transitada em julgado. 
- Assim, é possível verificar DOIS REGIMES diferentes aplicáveis aos servidores estatutários: 
✓ CARGOS VITALÍCIOS: o estágio probatório é reduzido, sendo apenas de 2 anos > perda de cargo apenas com 
sentença judicial transitada em julgado. 
✓ CARGOS EFETIVOS: é a condição de todos os cargos públicos, com exceção dos 3 vitalícios acima indicados. 
Têm estágio probatório de 3 anos e perda de cargo por sentença judicial transitada em julgado; processo 
administrativo disciplinar; avaliação periódica de desempenho; redução de despesas com pessoal. 
 
REGIME TRABALHISTA/CELETISTA 
- Tem momentos que a Administração Pública contrata por meio do regime trabalhistas, com concurso público. 
- CLT e normas trabalhistas. 
- Unicidade normativa: a base é a CLT, não importa o município ou Estado. 
- Natureza: contratual > exige carteira de trabalho. 
- Litígios: justiça do trabalho 
- Possui período de experiência ao invés de probatório. 
Obs.: recolhimento de FGTS. 
REGIME DE EMPREGO PÚBLICO 
- Regime essencialmente privado dos empregados públicos. 
- Lei 9.962/00 > adota o regime trabalhista, porém com mudanças. 
- Sistema utilizado: na Administração federal direta (não é encontrado nos Estados e nem nos Municípios) + nas 
pessoas jurídicas de direito privado (empresa pública; sociedades de economia mista, fundações governamentais e 
consórcios privados) integrantes da Administração indireta. 
- Concurso público para ocupar EMPREGOS PÚBLICOS. 
- Natureza: contratual, regido pela CLT. 
- Não há estágio probatório, e sim período de experiência de 90 dias, previsto na CLT. 
- Rescisão contratual: vinculada > não têm a estabilidade típica do regime estatutário, mas não pode ser demitido 
livremente, como um empregado comum > a demissão deve ser motivada e após regular processo administrativo, 
com contraditório e ampla defesa. Não existe demissão sem justa causa > falta grave; acumulação ilegal de cargos; 
necessidade de redução do quadro nos casos de excesso de despesa; insuficiência de desempenho apurada em 
processo administrativo. 
Obs.: existem decisões judiciais que alegam que não é necessário que a demissão seja motivada. 
- Reintegração: demonstração na justiça de que o processo administrativo de demissão teve erros > você volta a 
trabalhar, com direito a tudo que poderia ter ganhado enquantonão estava trabalhando. 
- Litígios: justiça do trabalho. 
REGIME ESPECIAL 
- São os contratados. 
- Temporários: art. 37, IX da CF. 
- Autorização legal: lei específica 
- Natureza contratual (contrato administrativo de trabalho): prazo determinado 
- Excepcionalidade > só se for por motivo de interesse público. 
- Litígios: justiça comum. 
Organização funcional 
- Está presente em toda Administração Pública. 
QUADRO FUNCIONAL: ele que vai demonstrar quantitativo de cargos e funções (o que está ocupado e o que está vago) 
> toda a Administração Pública deve ter seu quadro funcional. Esse quadro é fundamental para a lei de 
responsabilidade fiscal. 
CONTEÚDO DO QUADRO FUNCIONAL: 
• Conjunto de cargos isolados: não são ideais para seguir carreira, são isolados, não faz parte de carreira. Ex.: não 
terá promoção. 
• Conjunto de carreiras: exemplo > todas as carreiras do Poder Executivo. O cargo ideal é o que tem carreira pela 
progressão funcional. 
• Conjunto de funções públicas: apresenta as funções/atribuições dos cargos. 
CARREIRAS: 
• Classes funcionais: servem para que o servidor possa alcançar a progressão funcional. 
• Classes: cargos com as mesmas atribuições. 
Obs.: dentro da própria classe ocorre a progressão e quando se troca de classe ocorre a promoção. Os editais 
apresentam a classe e o nível de início e em qual se pode chegar (estatutários). 
Obs.: a progressão não atinge os celetistas. 
CARGO PÚBLICO 
- Toda estrutura da Administração Direta, autarquias e fundações públicas de direito público. 
- Não existe cargo público nas sociedades de economia mista e empresas públicas, pois nesses locais é emprego 
público. 
- Funções públicas são criadas por lei. 
- Função pública: função específica. 
- Não existe cargo público com função genérica > as funções são definidas com a criação. 
- É inaceitável o desvio de função > é uma situação abusiva. Obs.: para reclamar do desvio de função é essencial já ter 
passado pelo estágio probatório, para não aceitar e garantir com mandado de segurança, pois se ainda estiver no 
estágio probatório existe a possibilidade de ser exonerado. 
- Função é tarefa/atribuição e todo cargo tem função. 
• Função gratificada: retribuições ao exercício de função de direção, chefia, assessoramento > o servidor pode 
aceitar ou não. Geralmente a gratificação é de 30% da remuneração. 
- Ocupada apenas por servidores efetivos estáveis. 
- De livre nomeação e exoneração. 
- Se for exonerado perde a função gratificada, mas não a função de origem. 
- Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência e, também, ao seguinte: V - As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores 
ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos 
casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia 
e assessoramento; 
• Função comissionada: ocupada preferencialmente por servidores efetivos. 
- Cargos comissionados podem ser de recrutamento amplo, limitado ou restrito. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS CARGOS: 
• VITALÍCIOS: 
- Maior garantia de permanência. 
- Ocupados por magistrados, servidores do MP e Ministros do TCU. 
- Garantem a vitaliciedade após 2 anos de estágio probatório, dependendo do cargo. Pode ser exonerado no 
estágio probatório por não ter aptidão, por exemplo. 
- Exoneração não é punição. 
- Após o estágio probatório somente perde o cargo por sentença judicial ou se pedir exoneração. 
• EFETIVOS: 
- Caráter de permanência. 
- Estão ocupando cargo público e são efetivos no cargo público, garantindo estabilidade após 3 anos. 
- Pode perder o cargo por: avaliação de desempenho; sentença judicial, processo administrativo. 
• EM COMISSÃO: 
- Ocupação temporária. 
- Livre nomeação e exoneração. 
CRIAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E EXTINÇÃO DE CARGOS: 
- Criação e extinção por lei. 
- Regra (art. 48 e 84 da CF): cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República dispor sobre a 
criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b: 
VI – Dispor, mediante decreto, sobre: 
a) Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem 
criação ou extinção de órgãos públicos; 
b) Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 
- Iniciativa das leis (art. 61): cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou 
do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao 
Procurador-Geral da República e aos cidadãos. 
• São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que disponham sobre criação de cargos, funções 
ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração. 
• Compete privativamente ao STF, aos Tribunais Superiores e aos TJ propor ao Poder Legislativo: a criação e a 
extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem 
como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver; 
• Art. 127, §2º: Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado 
o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, 
provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de 
carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. 
PROVIMENTO: “preenchimento do cargo” 
- O servidor estatutário não assina contrato > não tem vínculo contratual. Esse vínculo irá se concretizar por meio do 
provimento. Para ocupar cargo público, o ordenamento jurídico exige que ocorra o PROVIMENTO, isto é, seja praticado 
um ATO ADMINISTRATIVO CONSTITUTIVO hábil a promover o ingresso no cargo. 
- O servidor irá ser investido da função pública. 
- Fato administrativo: provimento, realizado através de um ato administrativo de caráter funcional. O provimento pode 
ser: 
Quanto à preexistência de vínculo: 
• ORIGINÁRIO: relação nova; mudança de estatuto. 
Ex.: nomeação em caráter efetivo. Ex.: policial nomeado ao cargo de defensor público. 
• DERIVADO: as relações jurídicas são mantidas, não se cria uma nova, deve ser o mesmo estatuto. 
- Ex.: promoção, progressão, remoção, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração e recondução. 
 
Quanto à durabilidade: 
• DE CARÁTER EFETIVO: quando relacionado a cargo público permanente, que garanta estabilidade ou 
vitaliciedade ao seu titular; 
• EM COMISSÃO: quando promova o ingresso em cargo público destituído de estabilidade, podendo o servidor 
ser exonerado ad nutum. 
Forma de provimento originário: 
• NOMEAÇÃO: 
- Vitalício e efetivo: aprovado em concurso público, em regra. Exceção: TCU e TCE são por indicação política. 
- Comissionados: livre nomeação e exoneração, sem concurso público. 
Formas de provimento derivado: 
• PROMOÇÃO: 
- Provimento vertical > ocupará uma classe de carreira acima > evolução na própria carreira. 
• READAPTAÇÃO: 
- Consiste na investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação 
que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica. 
- Ex.: motorista de caminhão da prefeitura que, após acidente causador de deficiência visual parcial, é 
readaptado para a função de auxiliar de garagem. 
- O reenquadramento do servidor readaptando será realizado em cargo de atribuições afins, respeitada a 
habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos. 
- Na hipótese de o readaptando ser julgado incapaz para o serviço públicoem razão da limitação ele será 
aposentado. 
• RECONDUÇÃO/REINGRESSO: 
- Retorno ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: inabilitação em estágio probatório relativo a outro 
cargo ou reintegração do anterior ocupante. 
- Se o cargo for extinto durante o estágio probatório do servidor inexiste direito à recondução. Tal hipótese é 
de exoneração. 
• REINTEGRAÇÃO: 
- Ocorre quando sentença judicial ou administrativa invalida a demissão do servidor. 
- Em caso de cargo extinto, o servidor ficará em disponibilidade, podendo haver seu aproveitamento em outro 
cargo. 
- Se o cargo estiver ocupado por outro servidor, o eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, 
sem direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou posto em disponibilidade. 
- Retorno com retroativos. 
• APROVEITAMENTO: 
- Retorno do servidor em disponibilidade, sendo obrigatório seu regresso em cargo de atribuições e 
vencimentos compatíveis com os do anteriormente ocupado. 
• REVERSÃO: 
- Invalidez / ato de aposentadoria 
- É o retorno à atividade do servidor aposentado. Pode ocorrer de ofício ou a pedido do servidor. 
- De ofício: ocorre quando a junta médica oficial declarar que os motivos da aposentadoria por invalidez 
deixaram de existir > é um ato vinculado, obrigatório para a administração e para o servidor. 
- A pedido: quando o aposentado voluntariamente solicita a reversão da aposentadoria. Deve haver cargo 
vago. 
- Para os dois casos a lei traz a impossibilidade de reversão do aposentado com idade superior a 70 anos. 
INVESTIDURA 
- É o ato que vai concretizar o provimento (o preenchimento do cargo). Depende tanto da administração como daquele 
que será investido no cargo. 
- Primeiro ato da investidura: NOMEAÇÃO (serve para efetivos e comissionados), que é um ato administrativo. Se não 
há a nomeação é impossível passar para as próximas etapas da investidura. Entre a nomeação e a posse, existem os 
documentos a serem entregues e os exames a serem feitos, com prazo de entrega. 
- Segundo ato da investidura: POSSE > é o ato de investidura que vai materializar a investidura. A partir da posse o 
servidor pode fazer gozo dos: direitos; deveres; prerrogativas e compromisso embutidos ao cargo. O prazo para a posse 
é de 30 dias contados da publicação do ato de provimento, podendo dar-se por procuração específica. Só poderá ser 
empossado aquele que for julgado, conforme prévia inspeção médica oficial, apto física e mentalmente. 
- Terceiro ato da investidura: EXERCÍCIO > após a realização do concurso público, a aprovação, o provimento e a posse, 
o servidor entra em exercício > início efetivo do desempenho do cargo. O servidor empossado tem o prazo de 15 dias 
para entrar em exercício, contados da data da posse, sob pena de ser exonerado do cargo ou tornar sem efeito sua 
designação para cargo de confiança. No exato momento que entra em exercício inicia-se o ESTÁGIO PROBATÓRIO: 
período de avaliação para demonstrar aptidão e capacidade para o exercício do cargo observando assiduidade; 
disciplina; capacidade de iniciativa; produtividade; responsabilidade. Duração: 3 anos para adquirir estabilidade. 
Exceção: cargos vitalícios em que com 2 anos de exercício se adquire vitaliciedade. 
Obs.: é NULA a DISPENSA DO SERVIDOR em estágio probatório SEM o devido PROCESSO ADMIISTRATIVO com garantia 
de CONTRADITÓRIO e AMPLA DEFESA. 
VACÂNCIA 
- É um fato jurídico > significa que determinado cargo está vago; livre. 
Obs.: cargo vago pode ser extinto por decreto > isso é feito quando não há intenção do provimento nesses cargos, por 
escolha livre da Administração Público. Se o cargo está com um titular e a Administração ainda quer extingui-lo, o 
servidor será posto em disponibilidade. 
- A vacância ocorre por diversas formas: exoneração; demissão; destituição; promoção; progressão; sentença judicial; 
aposentadoria e falecimento. 
- Quando há a intenção do preenchimento, haverá concurso público. 
CESSÃO DE SERVIDORES 
- Através de um convênio (cooperação) das diversas esferas administrativas (federal, estadual e municipal), é possível 
ocorrer a cessão de servidores públicos > a cessão não é direito do servidor, mas sim uma discricionariedade da 
Administração Pública, uma deliberação. 
- Possui caráter temporário. 
- Só pode ocorrer a cessão de servidores para aqueles que são ESTATUTÁRIOS, estando estável (completou o estágio 
probatório). 
- Cedente: local onde o servidor atua. 
- Cessionário: aquele que está recebendo os servidores. 
- A cessão pode ocorrer de duas formas (ditas pelo convênio): 
• Com ônus para o cedente 
• Sem ônus para o cedente 
- O convênio pode ser prorrogado por até 60 meses. 
- Com o fim do convênio, se não houver interesse das partes, a cessão será extinta e os servidores voltarão ao cedente 
(ao lugar que estavam). 
- Não há como demitir o servidor que está cedido > quem tem as competências para aplicar a demissão ou sanções é 
o cedente.

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